Depois de anos a tentar fazer um filme, a rainha da pop vira-se para o formato longo — e Julia Garner continua a ser a favorita para a interpretar

Madonna pode não ter conseguido levar a sua vida para o cinema… mas não desiste facilmente. Agora, é a Netflix que acolhe o projeto autobiográfico da artista — não como filme, mas como série. E quem o confirma é a Deadline: o novo plano é transformar o percurso épico de Madonna numa minissérie, ainda em fase inicial de desenvolvimento.

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A própria diva já o tinha dito sem papas na língua:

“Ninguém vai contar a minha história — só eu.”

E agora, com o apoio da Netflix, vai mesmo fazê-lo, mas em capítulos.

Um filme (quase) impossível

O filme biográfico foi anunciado com pompa em 2020, com Madonna não só a escrever o argumento, mas também a assumir a realização. Chegou a ter título provisório — Who’s That Girl, numa piscadela ao clássico de 1987 — e atriz principal escolhida: Julia Garner, estrela de Ozark e Inventing Anna.

O processo de audições foi descrito como “extenuante”, com dezenas de candidatas a enfrentarem testes de canto e dança, entre elas Florence PughAlexa DemieOdessa Young, e até cantoras como Bebe Rexha e Sky Ferreira. Mas foi Garner quem conquistou o papel.

Ainda assim, o projeto acabou por ser cancelado em janeiro de 2023. Os rascunhos dos argumentos eram extensos — mais de 180 páginas — e ninguém sabia ao certo como condensar mais de 40 anos de carreira, escândalos, reinvenções e sucessos num só filme.

Agora, com Netflix e Shawn Levy ao leme

A solução surgiu em 2024: transformar a história numa série, com produção da Netflix e envolvimento de Shawn Levy, produtor de Stranger Things e realizador de À Noite no MuseuFree Guy e do próximo Deadpool & Wolverine. A aposta no formato longo promete finalmente dar espaço ao épico que é a vida de Madonna.

Julia Garner mantém-se como a escolha mais provável para o papel principal, sobretudo porque já tem uma relação consolidada com a Netflix. As duas foram fotografadas juntas numa festa pós-Óscares em março, reacendendo os rumores.

Uma vida que exige algo mais do que um filme

A própria Madonna explicou, em declarações antigas, a razão pela qual nunca aceitaria ceder o controlo criativo:

“Tive uma vida extraordinária. Devo fazer um filme extraordinário. Foi um ataque preventivo, porque muitos homens misóginos estavam a tentar contar a minha história.”

Para Madonna, o essencial é transmitir a sua jornada como artista, como mulher e como sobrevivente.

“A música faz-me continuar. A arte mantém-me viva. Existem tantas histórias inspiradoras por contar — e quem melhor para contá-las do que eu mesma?”

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Agora, finalmente, a rainha do pop vai ter palco para tudo isso. Capítulo por capítulo. E com controlo total.

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