
June Squibb brilha aos 95 anos num filme sobre amizade, perda e reinvenção
Scarlett Johansson apresentou a sua estreia como realizadora no Festival de Cannes com Eleanor the Great, um drama que explora temas de identidade, luto e perdão. O filme, exibido na secção Un Certain Regard, foi calorosamente recebido, culminando numa ovação de seis minutos para a protagonista June Squibb, de 95 anos.
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Uma história de reconexão e empatia
Eleanor the Great segue Eleanor Morgenstein, uma viúva judia de 94 anos que, após a morte da sua melhor amiga, muda-se para Nova Iorque para se reaproximar da família. Lá, por engano, junta-se a um grupo de apoio para sobreviventes do Holocausto e, numa tentativa de se integrar, assume a identidade da amiga falecida. Este ato leva-a a formar uma ligação inesperada com Nina, uma estudante de jornalismo de 19 anos, interpretada por Erin Kellyman.
June Squibb: uma performance memorável
A atuação de June Squibb foi amplamente elogiada pela crítica, destacando-se pela complexidade e profundidade emocional. A sua interpretação de Eleanor equilibra humor e vulnerabilidade, tornando-a uma personagem cativante e autêntica. A performance de Squibb é considerada um dos pontos altos do filme, consolidando ainda mais a sua carreira notável.
Johansson: uma estreia promissora na realização
Scarlett Johansson, conhecida pelos seus papéis em filmes como Marriage Story e Jojo Rabbit, revelou que a decisão de dirigir surgiu do desejo de contar histórias significativas. Em Eleanor the Great, ela procurou explorar a importância da empatia e do perdão, temas que considera especialmente relevantes na sociedade atual. Apesar de algumas críticas apontarem inconsistências tonais no filme, a estreia de Johansson na realização foi considerada um passo promissor na sua carreira.
Receção crítica e expectativas futuras
Embora Eleanor the Great tenha recebido críticas mistas, com alguns apontamentos sobre a abordagem de temas sensíveis, o filme foi amplamente apreciado pelo público em Cannes. A ovação calorosa e a performance de Squibb aumentam as expectativas para possíveis reconhecimentos em futuras premiações. A estreia de Johansson como realizadora também abre portas para novos projetos e colaborações no mundo do cinema.
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