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10 Autores que Detestaram as (Más) Adaptações dos Próprios Livros — e Disseram-No Sem Rodeios 🎬📚

Quando o cinema pega num livro… e o autor quer pedir o livro de volta

Transformar uma obra literária em filme é sempre um jogo de alto risco: simplificam-se personagens, perdem-se temas, ganha-se espetáculo — e, às vezes, perde-se a alma. Reunimos 10 casos memoráveis de escritores que ficaram de cabelos em pé ao ver o que Hollywood fez às suas histórias. E para não parecer lista copiada, baralhámos a ordem.

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1) Clive Cussler vs. Sahara (2005)

O criador de Dirk Pitt levou a guerra para os tribunais. Cussler sentiu-se enganado quanto ao controlo criativo e disse que o filme “arrancou o coração” do seu livro. Entre recursos e contra-recursos, recuperou milhões em custas — mas a reputação da adaptação ficou no deserto.

2) E. B. White vs. Charlotte’s Web (1973)

O clássico infantil virou musical animado… para horror do autor. White chamou-lhe “uma perversão” (palavras dele) e detestou as canções à Disney e o tom fofinho que, no seu entender, diluía a comoção brutal do livro.

3) Rick Riordan vs. Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief (2010)

Se havia saga juvenil com tudo para resultar era Percy Jackson — mas, segundo o próprio Riordan, o argumento fraco e as mudanças gratuitas afastaram os fãs. O autor publicou e-mails antigos a alertar a produção… em vão.

4) Ursula K. Le Guin vs. Tales from Earthsea (2006)

Studio Ghibli, sim; mas Earthsea por Gorō Miyazaki não convenceu Le Guin. A autora criticou a existência de um vilão “confortável” e a ênfase na violência, o oposto da ética contemplativa e moralmente ambígua dos seus livros.

5) Alan Moore vs. The League of Extraordinary Gentlemen (2003)

Se há escritor que não suporta ver as suas BD adaptadas é Moore. Entre From HellWatchmen e esta League, a experiência foi amarga. O filme com Sean Connery ainda arrastou polémicas legais — e Moore reforçou a aversão a Tinseltown.

6) Stephen King vs. The Dark Tower (2017)

Condenada a nascer apressada: condensar um épico em 95 minutos e limá-lo a PG-13 tirou personalidade e ambição. King apontou precisamente esses dois pecados — e a torre cambaleou logo à estreia.

7) Susan Cooper vs. The Seeker: The Dark Is Rising (2007)

O livro era distintamente britânico; o filme quis ser primo de Harry Potter. Cooper chamou “eufemismo” dizer que não gostou: perdeu-se a identidade da obra e não ganhou fãs novos. Resultado: flop de bilheteira e literário.

8) Lois Duncan vs. I Know What You Did Last Summer (1997)

O romance de suspense psicológico virou slasher pós-Scream, focado em sustos e mortes criativas. Duncan ficou de coração partido: a atmosfera e o mistério deram lugar a um gancho sanguinolento… e a sua história ficou irreconhecível.

9) Hudson Talbott vs. We’re Back! A Dinosaur’s Story (1993)

Do livro ilustrado peculiar à animação “amigável para brinquedos”. Talbott contou que até Spielberg pedia à equipa para regressar às raízes — sem sucesso. O autor avisou amigos antes da sessão privada: “o filme não é meu”.

10) Stephen King (de novo) vs. Graveyard Shift (1990)

Para o escritor, um dos piores filmes baseados na sua obra: “exploração rápida” sem profundidade. A crítica não discordou (0% no Rotten Tomatoes). Onde os melhores King encontram subtexto, este ficou só com ratos e ruído.

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Moral da história?

Quando a adaptação respeita o espírito (não necessariamente a letra), pode nascer um grande filme. Quando tenta domesticar o que torna o livro único, nem todos os feitiços de Hollywood salvam o resultado — e os autores não engolem em seco.

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