James Gunn Aponta “Sentimento Anti-Americano” como Obstáculo ao Sucesso Internacional de Superman

Filme abre em força nos EUA, mas tem recepção mais fraca lá fora — e o realizador tem algumas explicações polémicas

Superman pode ter voado alto nos Estados Unidos, com uns respeitáveis 125 milhões de dólares no fim-de-semana de estreia, mas o mesmo não se pode dizer do seu desempenho no resto do mundo. Com apenas 95 milhões de dólares arrecadados internacionalmente, o novo filme de James Gunn enfrenta uma barreira inesperada: o mundo está, aparentemente, menos receptivo ao “símbolo do sonho americano”.

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Em entrevista à Rolling Stone, James Gunn não se escusou a apontar o dedo a possíveis causas. “Superman não é uma figura tão conhecida em certos países, ao contrário de Batman, por exemplo. Isso afecta o interesse. E depois há o sentimento anti-americano que existe actualmente em muitas partes do mundo. Isso também não nos ajuda muito”, afirmou o realizador.

O Super-Herói Imigrante

Desde o início, Gunn não escondeu que esta nova versão de Superman teria uma dimensão política e emocional mais marcada. Em declarações anteriores ao The Sunday Times, descreveu o filme como “a história da América” — um imigrante que chega de outro lugar e que representa valores fundamentais como “a bondade humana básica, algo que perdemos”.

Este posicionamento valeu-lhe algumas críticas, especialmente de sectores mais conservadores que o acusaram de tornar Superman num filme “demasiado woke”. Gunn respondeu com ironia: “Já ouvi dizer que é woke. Também já ouvi dizer que não é. Estou curioso para saber o que, no filme, é considerado woke”, comentou em entrevista à Entertainment Weekly.

Recepção desigual… mas promissora?

Apesar do arranque modesto fora dos EUA, há sinais de esperança. Segundo Gunn, Superman abriu bem no Brasil e no Reino Unido, e o boca-a-boca está a impulsionar as bilheteiras noutros territórios. “Os números estão a subir com base na reacção positiva do público”, garantiu.

Mesmo assim, a discrepância entre o mercado doméstico e o internacional é notória — e levanta questões sobre a imagem que os super-heróis tradicionalmente americanos projectam globalmente, especialmente num contexto geopolítico tenso.

Um herói dividido entre símbolos e ideais

A verdade é que Superman sempre foi mais do que apenas um super-herói com capa vermelha. Criado por dois filhos de imigrantes judeus nos anos 30, Kal-El representa há muito tempo os ideais do “American Way” — mas James Gunn quer desafiar essa visão: “O filme fala da bondade, da empatia, da coragem moral. Isso não tem de ser exclusivo dos EUA”, sublinha.

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Entre elogios pela sua abordagem humanista e críticas por mexer na simbologia de um ícone nacional, James Gunn continua a defender a sua visão com convicção. E, com o tempo, pode ser que o mundo comece a ouvir — e a ver — este Superman com outros olhos.

Morreu Malcolm-Jamal Warner, o Inesquecível Theo de The Cosby Show

Ator norte-americano tinha 54 anos. Morreu por afogamento na Costa Rica. Deixa legado marcante na televisão, na música e na poesia

Malcolm-Jamal Warner, conhecido mundialmente pelo papel de Theo Huxtable em The Cosby Show, morreu aos 54 anos, vítima de um trágico afogamento na Costa Rica. O ator estava a nadar na Playa Cocles, na província de Limón, quando foi apanhado por uma corrente marítima que o arrastou para o fundo. Foi retirado da água por banhistas, mas já sem sinais vitais. A confirmação oficial chegou esta segunda-feira através do Departamento Judiciário de Investigação da Costa Rica.

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A sua morte encerra abruptamente a vida de um artista que marcou gerações, especialmente a Geração X, e que teve uma carreira multifacetada na televisão, no cinema, na música e na poesia.

Theo Huxtable: o filho que todos recordam

Warner conquistou o público com a sua interpretação de Theo Huxtable, o único filho homem da icónica família Huxtable, que durante oito temporadas entre 1984 e 1992 dominou os ecrãs da NBC. A personagem era um reflexo da adolescência americana, trazendo temas como identidade, responsabilidade e amadurecimento com uma mistura de humor e realismo.

Quem viu o episódio piloto dificilmente esquecerá o momento em que Theo discute com o pai, Cliff Huxtable (Bill Cosby), sobre dinheiro — um diálogo que se tornou instantaneamente clássico. Outro momento inesquecível: a célebre “camisa Gordon Gartrell”, mal costurada pela irmã Denise (Lisa Bonet), que se tornou um símbolo de comédia e estilo kitsch televisivo. A camisa chegou a ser homenageada anos mais tarde por Anthony Mackie no The Tonight Show e é ainda hoje a foto de perfil no Instagram de Warner.

Um legado maior que uma série

Apesar da popularidade do programa, Warner teve de lidar, tal como o resto do elenco, com o peso das acusações contra Bill Cosby, cuja condenação por agressão sexual foi mais tarde anulada. Em 2015, o actor confessava que “o legado do programa está manchado”, mas lamentava sobretudo o impacto que isso teria na representação da comunidade afro-americana na televisão: “O facto de não termos mais algo como The Cosby Show entristece-me profundamente.”

Warner defendeu ao longo da vida a importância de representações positivas e ricas de pessoas negras nos media — algo que ele próprio encarnou com firmeza, quer como actor, quer como músico e poeta.

Muito além do Theo

Depois de The Cosby Show, Warner manteve uma carreira activa e variada. Protagonizou Malcolm & Eddie (1996-2000) ao lado do comediante Eddie Griffin, e voltou à televisão com Read Between The Lines (2011), onde contracenava com Tracee Ellis Ross.

Participou ainda em American Crime Story, no papel de Al Cowlings, amigo de O.J. Simpson, e teve uma presença regular em The Resident, da FOX. No cinema, destacou-se na comédia romântica Fool’s Gold (2008), ao lado de Matthew McConaughey e Kate Hudson.

Além do ecrã, Warner era também um talentoso poeta e músico. Recebeu um Grammy pela melhor performance de R&B tradicional e foi nomeado para melhor álbum de poesia falada com Hiding in Plain View — um testemunho do seu talento multifacetado.

Vida privada discreta

Apesar de ser figura pública desde jovem, Malcolm-Jamal Warner manteve a sua vida pessoal longe dos holofotes. Era casado e tinha uma filha, mas escolheu não divulgar publicamente os nomes dos seus familiares.

Ficam as suas palavras, as suas interpretações e o impacto profundo que teve em milhões de espectadores. Despede-se um símbolo de uma geração e um artista que deu voz, humor e profundidade a uma personagem que ficará para sempre na história da televisão.

Capitão Planeta Está de Volta — E Leonardo DiCaprio Vai Ajudá-lo a Salvar o Mundo

Netflix prepara versão em imagem real da icónica série ecológica dos anos 90 com Tara Hernandez no argumento e Greg Berlanti na produção

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Preparem os anéis mágicos e a frase “Let our powers combine”, porque Capitão Planeta está de regresso — e desta vez em imagem real, com o selo da Netflix e o apoio ambientalista de Leonardo DiCaprio. Depois de anos de tentativas falhadas em Hollywood, o projecto baseado na série de animação que marcou os anos 90 vai finalmente avançar.

Segundo a imprensa norte-americana, foi a Netflix quem ganhou a corrida pelos direitos de adaptação, numa produção conjunta da Appian Way (a produtora de DiCaprio) e da Berlanti Productions, de Greg Berlanti, o homem por detrás do universo DC no canal CW (Arrow, The Flash, Supergirl).

Um clássico com mensagem (ainda) urgente

Capitão Planeta nasceu em 1990 pelas mãos de Ted Turner, o magnata dos media que queria levar às crianças uma mensagem de activismo ecológico e multiculturalismo. Durante seis temporadas, a série animada (titulada originalmente Captain Planet and the Planeteers) seguiu um grupo de jovens de diferentes partes do mundo que recebiam anéis mágicos com poderes sobre os elementos da natureza — Terra, Fogo, Vento, Água e Coração. Juntos, podiam invocar o Capitão Planeta, um super-herói verde-azulado pronto a enfrentar poluidores e vilões ambientais.

Em Portugal, a série foi transmitida nas manhãs de sábado da RTP com o título Capitão Planeta, e chegou mesmo a ter uma adaptação em banda desenhada com o curioso título Capitão América e os Planetários.

Tara Hernandez no leme e nova visão para o século XXI

O argumento da nova série ficará a cargo de Tara Hernandez, co-criadora da irreverente Mrs. Davis. A expectativa é que a série combine humor, acção e uma forte consciência ecológica, ajustada aos tempos que correm. Afinal, se os anos 90 falavam de lixo tóxico e desflorestação, o mundo de hoje vive sob a ameaça das alterações climáticas, das crises energéticas e de um colapso ambiental cada vez mais iminente.

A versão Netflix terá como base o espírito da série original, mas com uma abordagem mais madura e contemporânea — embora ainda não se saiba se o próprio Capitão Planeta manterá o seu visual peculiar (azul, verde, e com cabelo de super-herói dos anos 80) ou se ganhará uma repaginada moderna.

Um herói à espera de redenção

Esta não é a primeira tentativa de ressuscitar o Capitão. A Sony tentou desenvolver um filme durante vários anos, mas acabou por perder os direitos. Em 2016, a Paramount chegou a anunciar um projecto com Glen Powell como argumentista e potencial protagonista, mas também ficou pelo caminho.

Agora, com o impulso da Netflix e o envolvimento de nomes influentes como DiCaprio e Berlanti, o Capitão Planeta pode finalmente regressar ao combate — e desta vez com meios para chegar a uma nova geração de espectadores, mais informada e mais preocupada com o planeta.

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O poder é vosso!

Ainda não há data de estreia definida, nem elenco confirmado, mas uma coisa é certa: o mundo está a precisar urgentemente de um herói ambientalista. E, se tudo correr bem, Capitão Planeta poderá voltar para lembrar-nos que salvar o planeta é uma missão colectiva — e possível.

“Assassin’s Creed” Vai Mesmo Avançar na Netflix — E Desta Vez Promete Redenção

“Assassin’s Creed” Vai Mesmo Avançar na Netflix — E Desta Vez Promete Redenção Após o Fracasso no CinemaA série live-action está finalmente em marcha com novo showrunner, nova visão e a bênção da Ubisoft

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A saga Assassin’s Creed vai ganhar uma nova vida na Netflix. Após anos de silêncio e quase cinco anos depois do anúncio do acordo com a Ubisoft, a série em imagem real está oficialmente em desenvolvimento — e promete ser uma reinterpretação ambiciosa de um dos universos mais ricos e adorados da história dos videojogos.

O anúncio foi confirmado pela Netflix e divulgado pela The Hollywood Reporter. Os showrunners e produtores executivos serão Roberto Patino (Westworld, Sons of Anarchy) e David Wiener (Halo, The Killing), dois nomes bem experientes no campo da ficção científica e do drama televisivo.

Livre-arbítrio ou controlo total?

A nova série será, segundo a sinopse oficial, um “thriller eletrizante” centrado na guerra milenar entre duas fações obscuras: uma que luta para controlar e manipular o futuro da humanidade, e outra que procura proteger o livre-arbítrio. Tudo isto emoldurado por eventos históricos cruciais, tal como nos jogos — onde é possível viajar no tempo através da tecnologia do Animus e reviver as memórias genéticas dos antepassados.

Peter Friedlander, vice-presidente das séries originais da Netflix, sublinhou o peso deste projecto para a plataforma:

“Quando anunciámos a nossa parceria com a Ubisoft em 2020, partimos com o objectivo ambicioso de dar vida ao mundo rico e expansivo de Assassin’s Creed de formas novas e ousadas. Agora, após anos de colaboração dedicada, é inspirador ver o quão longe essa visão chegou.”

Depois da desilusão no cinema, nova esperança no streaming

Apesar da popularidade dos jogos — mais de 230 milhões de cópias vendidas desde o primeiro lançamento em 2007 — a adaptação para o grande ecrã, lançada em 2016 com Michael Fassbender, deixou os fãs decepcionados. O filme, que contava a história de Callum Lynch e do seu antepassado Aguilar na Espanha do século XV, falhou em captar a essência do jogo e ficou aquém das expectativas críticas e comerciais.

Agora, a Netflix quer dar a volta por cima. A série em imagem real será apenas o primeiro passo: o acordo de 2020 entre a plataforma de streaming e a Ubisoft inclui também planos para séries de animação e animé — uma abordagem que pode explorar ainda mais profundamente a mitologia dos Assassinos e Templários.

Um legado com potencial (quase) infinito

Com viagens temporais, confrontos ideológicos e uma estética visual sempre marcada por grandes cidades históricas e acrobacias de cortar a respiração, Assassin’s Creed tem todos os ingredientes para se tornar um sucesso no pequeno ecrã. E agora, com uma nova equipa criativa ao leme e anos de maturação do projecto, a série tem finalmente luz verde para provar o seu verdadeiro valor.

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Resta saber: conseguirão os Assassinos redimir-se da sua falhada incursão cinematográfica? A julgar pelo entusiasmo da Netflix e da Ubisoft… talvez a vingança esteja próxima.

O Novo James Bond Está Cada Vez Mais Próximo — E Barbara Broccoli Aplaude a Escolha de Denis Villeneuve

A Amazon assume o volante da saga 007 e promete uma reinvenção com sangue novo e um toque de “Dune”

O mundo de James Bond está prestes a entrar numa nova era — e, para surpresa de muitos, a sua antiga guardiã não podia estar mais entusiasmada. Barbara Broccoli, produtora histórica da saga 007 ao lado do irmão Michael G. Wilson, elogiou publicamente a escolha de Denis Villeneuve para realizar o próximo filme de James Bond, agora sob a alçada da Amazon MGM Studios.

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“Ele é um cineasta fantástico, estou entusiasmada por ele ir fazê-lo”, afirmou Broccoli no podcast Kermode on Film, citada pela Variety. E quando Barbara Broccoli — que controlou o destino do espião mais famoso do cinema durante mais de quatro décadas — dá a sua bênção, os fãs prestam atenção.

Amazon toma o controlo… com mão livre

Em fevereiro, a Amazon celebrou um acordo com os Broccoli para assumir o controlo criativo da saga. Embora a nova estrutura jurídica preserve uma “copropriedade” formal dos direitos, a verdade é que será a empresa de Jeff Bezos a decidir o futuro da personagem, incluindo a expansão para novas narrativas, formatos e… plataformas.

A comparação com a estratégia da Disney em Star Wars e no universo Marvel não é acidental. Tal como esses universos, o 007 pode estar prestes a ganhar novas vidas — não apenas no cinema, mas também no streaming.

Barbara Broccoli, por seu lado, deixa o volante com classe. “Fiz isto durante 44 anos e adorei cada minuto, mas levanto-me e há muitas coisas que quero fazer… como este bonito musical”, explicou, referindo-se à sua produção de Sing Street, actualmente em palco em Londres.

Quem será o novo Bond?

A resposta continua envolta em mistério, mas há três nomes que lideram a corrida, segundo a Variety: Jacob Elordi (Saltburn), Tom Holland (Homem-Aranha) e Harris Dickinson (Babygirl). Todos estão à volta dos 30 anos — idade ideal apontada pelos próprios Broccoli para dar nova vitalidade ao espião britânico.

Jacob Elordi, embora australiano, não representa um obstáculo — George Lazenby já foi Bond em 1969 com o mesmo passaporte. Holland beneficia da sua ligação profissional com a produtora Amy Pascal. E Dickinson, o menos conhecido do trio, prepara-se para um papel de grande exposição: interpretar John Lennon num ambicioso quarteto de filmes sobre os Beatles.

Ficam, assim, fora de jogo nomes como Aaron Taylor-Johnson (35), Henry Cavill (42) e o eterno favorito dos fãs, Idris Elba (52).

Um Bond para 2028 — com escala e paciência

Com Denis Villeneuve comprometido com o terceiro Dune até ao final de 2026, é natural que a rodagem de Bond 26 só arranque em 2027. A estreia, portanto, deverá acontecer em 2028 — sete anos após a despedida de Daniel Craig em 007: Sem Tempo Para Morrer (2021), o maior hiato da história da saga.

Segundo a Variety, a Amazon tem também uma “shortlist” de argumentistas para definir a nova direcção da saga. Um dos nomes mais falados é Jonathan Nolan, irmão de Christopher Nolan e criador da série Fallout. Embora tenha impressionado o estúdio com a sua visão como realizador, fontes indicam que não estará disponível para escrever o argumento.

O que esperar?

Tudo indica que o próximo capítulo de James Bond será uma reinvenção completa: novo rosto, nova abordagem, nova década (há rumores de que o filme decorra nos anos 60) e um realizador com uma assinatura visual inconfundível.

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E se até Barbara Broccoli está entusiasmada, talvez o público também deva estar.

Fadiga de Super-Heróis? Kevin Feige Usa o Novo Superman Para Rebater Críticas ao Género

Presidente da Marvel admite excesso de conteúdos e promete regressar ao essencial: qualidade antes da quantidade

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Numa reunião inédita com os principais meios da imprensa norte-americana — incluindo Variety, The Hollywood Reporter e Deadline — Kevin Feige abriu o jogo sobre o presente e o futuro do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Durante uma hora, no coração da sede dos Marvel Studios, falou sem rodeios sobre a tão debatida “fadiga de super-heróis”, os erros cometidos, os planos até 2032 e até o impacto do novo Superman de James Gunn.

Quantidade a mais, qualidade a menos

Feige reconheceu que a Marvel ultrapassou os seus próprios limites. Entre 2008 (Homem de Ferro) e 2019 (Vingadores: Endgame), o estúdio lançou cerca de 50 horas de conteúdo. Nos seis anos seguintes, esse número mais do que duplicou: 102 horas de filmes e séries em imagem real, mais 25 horas de animação. “Foi demasiado”, admitiu. “Pela primeira vez, a quantidade superou a qualidade.”

Como resposta, a nova estratégia passa por produzir apenas dois ou três filmes por ano (em alguns, apenas um), e limitar as séries em imagem real do Disney+ a uma por ano. Tudo isto planeado com sete anos de antecedência.

A fadiga é real? Feige aponta o dedo… com elegância

Contrariando a ideia de que o público está saturado de super-heróis, Feige usou o sucesso do novo Superman, realizado por James Gunn para a rival DC Studios, como argumento. O filme arrecadou 125 milhões de dólares no seu primeiro fim-de-semana na América do Norte.

“Olhem para o Superman. Claramente não é fadiga de super-heróis, certo?”, disse. “Gostei imenso. Adorei que se entra logo na história. Não sabem quem é o Mister Terrific? Azar, acabarão por perceber. Este é um mundo totalmente desenvolvido.”

E revelou que trocou mensagens com James Gunn: “Estava a dizer-lhe o quanto adorava o filme. E ele respondeu: ‘Não existiria sem vocês.’”

Cortes, ajustes e lições com O Criador

A Marvel tem revisto os seus orçamentos. Kevin Feige revelou que O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos terá um custo 30% inferior ao planeado, em linha com os cortes aplicados aos projectos desde Deadpool & Wolverine. Em busca de eficiência, reuniu-se até com os responsáveis de O Criador, de Gareth Edwards, para perceber como fizeram um épico de ficção científica com apenas 80 milhões de dólares.

Blade, com Mahershala Ali, continua em desenvolvimento após várias versões rejeitadas. “Não queríamos simplesmente colocar-lhe uma roupa de couro e fazê-lo matar vampiros. Tinha de ser único. E [o argumento] não era ‘incrivelmente bom’.” O novo guião decorre no presente e está a ser trabalhado com calma e exigência.

O efeito pós-Endgame: quando tudo parecia desconectado

Dos 22 primeiros filmes do MCU, apenas três ficaram abaixo dos 500 milhões de dólares nas bilheteiras globais. Mas após Endgame, e com a pandemia, sete dos 13 filmes seguintes não atingiram essa marca.

Feige reconheceu os problemas: Capitão América: Admirável Mundo Novo “não funcionou porque era o primeiro sem o Chris Evans”. E Thunderbolts? “Um bom filme, mas ninguém conhecia o título. Muitas das personagens vinham das séries. O público perguntava: ‘Tinha de ver aquilo tudo para perceber este?’”

Segundo Feige, esse não será o caso com O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, passado nos anos 60 e pensado como ponto de entrada para novos espectadores.

Kang e o futuro: sem Majors, com Downey Jr.

Sem mencionar directamente Jonathan Majors (demitido após condenação por violência doméstica), Feige indicou que o estúdio já se preparava para afastar-se de Kang como grande vilão. “Ele não era Thanos.”

Em contrapartida, o regresso de Robert Downey Jr. ao MCU como Doutor Destino foi discutido entre os dois ainda antes da estreia de Homem-Formiga 3. A confirmação oficial chegou no final de julho de 2024 — e promete incendiar o hype para os próximos anos.

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No fundo, Kevin Feige parece ter percebido a principal lição: fazer menos, mas melhor. E se até a rivalidade com Superman servir para afinar a bússola criativa, os fãs têm razões para manter a esperança.

James Cromwell Tornou-se Vegan no Segundo Dia de Rodagem de Babe

— e Nunca Mais Voltou AtrásActor recorda como um porquinho falante mudou a sua vida para sempre

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Há filmes que nos divertem. Outros que nos comovem. E depois há aqueles que mudam a nossa vida — e não apenas a dos espectadores. Foi o caso de Babe – O Porquinho, clássico de 1995 que, além de conquistar corações, teve um impacto profundo no seu protagonista, James Cromwell. Tanto, que o actor se tornou vegan… no segundo dia de filmagens.

Numa entrevista recente ao The Guardian, Cromwell contou que, depois de passar a manhã a filmar com os animais e, à hora de almoço, os ver transformados em comida no prato, não conseguiu continuar a ignorar o que via. “Tive um momento de consciência. E nunca mais comi carne desde então.”

Um papel que quase lhe fugia das mãos

Cromwell interpretou o icónico Farmer Hoggett, o agricultor de poucas palavras que vê algo especial no pequeno Babe. Mas o papel esteve por um fio. O estúdio pretendia manter um elenco totalmente australiano, e só graças à insistência da directora de casting é que Cromwell foi considerado — e, felizmente, escolhido.

Inicialmente, os produtores queriam que mantivesse o sotaque americano, mas o actor não se sentia confortável. Testou até um sotaque texano exagerado, mas acabou por filmar tudo com sotaque britânico, o que trouxe uma sobriedade inesperada à personagem.

A relação com o realizador George Miller (também conhecido por Mad Max e Happy Feet) não começou da melhor maneira: num teste de maquilhagem, Cromwell recusou tirar as patilhas, o que criou alguma tensão. Mas tudo se resolveu, e o que começou com atritos acabou por se transformar numa experiência que o actor descreve como “profundamente transformadora”.

Uma cena, um perdão, uma catarse

Um dos momentos mais marcantes para Cromwell aconteceu precisamente no final do filme. A cena em que os carneiros seguem Babe, após meses de treino frustrado, culmina com a frase icónica: “That’ll do, pig. That’ll do.” Ao pronunciá-la, Cromwell viu o reflexo do seu próprio pai na lente da câmara — e, naquele instante, perdoou-o. Foi o encerramento emocional de um capítulo importante da sua vida, conta ao jornal britânico.

O porquinho mais realista de sempre

Por detrás da ternura do filme, escondiam-se desafios técnicos gigantescos. Neal Scanlan, responsável pelos efeitos animatrónicos, recorda o esforço quase artesanal: pelos aplicados manualmente nas cabeças dos bonecos, olhos com pupilas ajustáveis e uma nova fórmula de silicone com textura realista de pele. O objectivo era simples mas exigente — Babe tinha de parecer real ao lado dos animais verdadeiros. E isso implicava trabalho exaustivo, muitas vezes sob calor intenso no interior da Austrália.

A dedicação foi tal que algumas das inovações desenvolvidas para Babe continuam hoje a ser utilizadas na indústria cinematográfica.

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Um impacto real — até nos mais pequenos

O filme não só tocou gerações como, segundo Cromwell, mudou vidas. O actor recorda o caso de uma mãe que se queixou porque a filha deixou de querer comer hambúrgueres depois de ver Babe. Para ele, essa reacção confirmou o impacto e a importância da obra — que continua, décadas depois, a deixar marca onde menos se espera.

Rian Johnson Revela os Bastidores da Trilogia Star Wars Que Nunca Aconteceu

Após o sucesso de Os Últimos Jedi, o realizador chegou a desenvolver ideias para uma nova saga — mas “Knives Out” trocou-lhe as voltas

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Durante anos, falou-se de uma nova trilogia Star Wars nas mãos de Rian Johnson. Agora, finalmente, o próprio veio levantar o véu sobre o projecto que nunca viu a luz do dia. Em entrevista à Rolling Stone, o realizador de Os Últimos Jedi (2017) explicou que, após o sucesso do filme, começou a trabalhar com Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, no esboço de uma nova narrativa galáctica — mas o tempo e os mistérios de Benoit Blanc acabaram por levá-lo noutra direcção.

Um projecto “muito conceptual”

Segundo Johnson, a trilogia nunca passou para o papel. “Era tudo muito conceptual. Não chegámos a desenvolver sinopses ou tratamentos formais”, explicou. Ainda assim, as conversas com Kennedy foram produtivas e cheias de entusiasmo: “Estávamos a divertir-nos imenso. Ela dizia ‘Vamos continuar’, e eu achava óptimo. Trocávamos ideias constantemente.”

No entanto, o surgimento de Knives Out – Todos São Suspeitos mudou o rumo da Força. O realizador embarcou no mistério policial que acabaria por se tornar um fenómeno, seguido de uma sequela (Glass Onion) e uma terceira parte já em andamento. “Fiquei completamente absorvido pelas minhas histórias de crimes.”

A porta continua entreaberta

Apesar do abandono do projecto, Rian Johnson mantém viva a paixão pelo universo criado por George Lucas. “Se, mais tarde, surgir a oportunidade de fazer esta trilogia ou outra coisa dentro de Star Wars, ficarei muito feliz”, admitiu. “Mas, neste momento, estou a fazer os meus próprios projectos — e estou bastante satisfeito com isso.”

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Enquanto isso, o universo Star Wars continua a expandir-se com novas séries e filmes planeados, mas a misteriosa trilogia de Johnson ficará, pelo menos por agora, na gaveta dos sonhos galácticos por concretizar.

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Apesar do prejuízo financeiro, o adeus de Harrison Ford ao icónico arqueólogo trouxe um feito histórico: o regresso do público adulto às salas de cinema

Indiana Jones e o Marcador do Destino não foi, de todo, o sucesso que a Disney desejava. A quinta e (muito provavelmente) última aventura de Harrison Ford no papel do arqueólogo mais famoso do cinema terminou a sua exibição com um sabor agridoce: fracassou nas bilheteiras… mas alcançou algo que nenhuma superprodução conseguiu desde a pandemia.

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Realizado por James Mangold e com um orçamento colossal estimado entre 295 e 330 milhões de dólares (sem contar com os custos de marketing), o filme acabou por arrecadar cerca de 384 milhões a nível global. Longe dos 600 a 800 milhões necessários para gerar lucro. No papel, foi um desastre económico.

Mas e se o sucesso não estiver apenas nos números?

O verdadeiro triunfo de O Marcador do Destino foi sociológico: conseguiu trazer os adultos de volta ao cinema. Desde a pandemia, o público com mais de 40 anos tem sido o mais relutante em regressar às salas, preferindo o conforto do streaming. Nem Avatar: O Sentido da Água, com todo o seu espectáculo visual, conseguiu convencê-los. Mas Indy, com o seu chapéu e chicote, conseguiu.

Em 2023, a CBS divulgou um estudo que mostrava que, antes da pandemia, os maiores de 40 anos compravam cerca de 41% dos bilhetes de cinema na América do Norte. Desde então, esta percentagem caiu drasticamente. Indiana Jones e o Marcador do Destino quebrou esse padrão.

Segundo dados partilhados pela Screen Daily, 21% dos espectadores tinham mais de 54 anos, 19% estavam entre os 45 e os 55 anos e outros 19% entre os 34 e os 44. Apenas 13% tinham entre 18 e 24 anos, sinal claro de que esta aventura não seduziu o público jovem — ao contrário, por exemplo, de Top Gun: Maverick, que conseguiu conquistar todas as faixas etárias.

Um adeus nostálgico para os que cresceram com Indy

A verdade é que O Marcador do Destino foi feito para os fãs de longa data. Para os que viram Os Salteadores da Arca Perdida no cinema. Para os que dançaram ao som da fanfarra de John Williams enquanto brincavam com chicotes de brincar no quintal. Estes voltaram — mesmo que em menor número e com menos pressa do que os estúdios gostariam.

E isso pode explicar parte do desfasamento nas receitas: os adultos não correm para as estreias, mas vão aparecendo aos poucos. Talvez o filme tenha tido uma longevidade de bilheteira que os grandes estúdios, cada vez mais obcecados com o primeiro fim-de-semana, deixaram de saber valorizar.

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Harrison Ford despede-se — e deixa um legado

Independentemente dos números, este foi o adeus oficial de Harrison Ford a Indiana Jones, personagem que interpretou durante mais de quatro décadas. E talvez esse seja o verdadeiro valor do filme: oferecer uma despedida emocional a uma geração que o acompanhou desde os anos 80 — e que, por uma última vez, voltou ao cinema para o ver em acção.

Adam Sandler Revela Como a Morte de Carl Weathers Mudou Radicalmente Happy Gilmore 2

Chubbs estava de volta. Tinha um filho. E ia visitar Happy em sonhos. Mas o guião teve de ser reescrito após a perda do lendário actor

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A sequela de Happy Gilmore, o clássico de comédia desportiva de 1996, sofreu uma reviravolta emocional nos bastidores. Adam Sandler, que volta a encarnar o temperamental jogador de golfe, revelou que teve de reescrever uma parte significativa do guião de Happy Gilmore 2 após a morte de Carl Weathers, o inesquecível Chubbs Peterson.

Em entrevista ao Collider, Sandler contou que Weathers estava entusiasmado com o regresso do seu personagem e tinha um papel “massivo” na nova história. “Foi uma mudança dolorosa. Eu falava com o Carl, estávamos os dois entusiasmados. Depois, ele morreu. Tivemos de reescrever grande parte do filme — até a própria história mudou”, confessou.

Um regresso com emoção… que ficou por acontecer

Na primeira versão do argumento, Chubbs surgia frequentemente nos sonhos de Happy e tinha até um filho com papel central na trama. “O filho dele estava revoltado com o Happy por ter causado a morte do pai”, explicou Sandler. Seria uma maneira de homenagear o legado de Chubbs e aprofundar emocionalmente a narrativa. Em vez disso, a nova versão do filme optou por prestar uma série de referências sentidas ao personagem, celebrando o seu impacto sem o trazer literalmente de volta ao ecrã.

Chubbs, recorde-se, era o ex-golfista que perdeu a mão num ataque de jacaré — e que se tornou mentor de Happy Gilmore, num dos papéis mais queridos da carreira de Carl Weathers. A sua morte em 2023, aos 76 anos, foi sentida em Hollywood e especialmente por Sandler, que lhe prestou homenagem nas redes sociais: “Um verdadeiro grande homem. Grande actor, grande atleta, grande pai. Leal, inteligente, hilariante. O que mais amava neste mundo eram os filhos. Que homem!”

Elenco de peso para o regresso ao green

Happy Gilmore 2, realizado por Kyle Newacheck, estreia na Netflix a 25 de julho e conta com o regresso de várias caras familiares: Christopher McDonald como o vilão Shooter McGavin, Julie Bowen como Virginia Venit, e Ben Stiller. A comédia contará ainda com novas adições improváveis e surpreendentes: Bad Bunny, Margaret Qualley, Benny Safdie, Travis Kelce e Kym Whitley juntam-se ao torneio mais imprevisível do golfe cinematográfico.

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Apesar do peso da ausência de Carl Weathers, Sandler promete um filme repleto de energia, nostalgia e reverência pelo legado de um dos personagens mais carismáticos da comédia dos anos 90.

O Criador: A Guerra do Futuro Chega à Televisão

Prepare-se para o Confronto Entre Humanos e Inteligência Artificial. Estreia dia 25 de julho, às 21h30, no TVCine Top

E se a arma mais perigosa alguma vez criada pela humanidade tivesse… rosto de criança? Essa é a premissa perturbadora e visualmente arrebatadora de O Criador, o épico de ficção científica de Gareth Edwards que estreia em exclusivo na televisão portuguesa no próximo dia 25 de julho, às 21h30, no TVCine Top.

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Inteligência Artificial vs. Humanidade

Num cenário pós-apocalíptico em que os humanos estão em guerra contra as forças da inteligência artificial, O Criador apresenta-nos Joshua (John David Washington), um ex-agente das forças especiais a quem a dor do passado ainda corrói o presente. Recrutado para uma missão aparentemente impossível — localizar e eliminar o misterioso Criador, responsável por desenvolver uma arma de IA que pode pôr fim à guerra — Joshua vê-se forçado a atravessar as linhas inimigas numa missão que desafia as fronteiras entre dever, moralidade e humanidade.

Só que a arma que deveria destruir é tudo menos o que esperava: trata-se de uma IA altamente avançada… com a forma de uma criança.

Um épico moderno sobre um dos maiores dilemas da actualidade

Realizado por Gareth Edwards, conhecido por Rogue One: Uma História de Star Wars e Godzilla, O Criador é um filme que combina acção intensa com uma reflexão profunda sobre o papel da tecnologia no futuro da humanidade. O elenco inclui nomes como Madeleine Yuna Voyles, Gemma Chan, Allison Janney e Ken Watanabe, numa produção nomeada para os Óscares de Melhor Som e Melhores Efeitos Visuais.

Visualmente impressionante, emocionalmente denso e tematicamente relevante, este é um filme que vai muito além dos tiros e explosões habituais do género. O Criador propõe-se a fazer-nos pensar — enquanto nos prende ao ecrã do primeiro ao último minuto.

A não perder: estreia em televisão

Se ainda não viu esta viagem cinematográfica entre o humano e o artificial, entre o lógico e o emocional, esta é a oportunidade ideal. O Criador estreia dia 25 de julho, sexta-feira, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

Tom Cruise Diz Adeus em Tom Menor: Mission: Impossible – The Final Reckoning Termina Carreira nos Cinemas Abaixo das Expectativas

Apesar de ultrapassar I Am Legend, a suposta despedida da saga termina aquém do esperado com uma recepção morna e números discretos

Depois de dois meses em exibição nos cinemas de todo o mundo, Mission: Impossible – The Final Reckoning fecha a sua corrida teatral com um sabor agridoce. Vendido como o capítulo final da saga protagonizada por Tom Cruise, o filme acabou por não conquistar nem o público nem a crítica, terminando com uma bilheteira global que não chega aos 600 milhões de dólares — um número bem abaixo do necessário para equilibrar contas.

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Uma missão… demasiado impossível?

Com um orçamento colossal de 400 milhões de dólares (inflacionado por atrasos devido à pandemia e às greves de 2023), The Final Reckoning precisava de ultrapassar o sucesso de Mission: Impossible – Fallout (2018), que arrecadou quase 800 milhões e foi aclamado com 98% no Rotten Tomatoes. Mas não foi isso que aconteceu. O filme terminou a sua exibição com 588 milhões de dólares em receitas globais — ligeiramente acima de Dead Reckoning e de títulos como Ready Player One e I Am Legend, mas longe do impacto das entradas anteriores da saga.

Sem concorrência… e sem impacto

Curiosamente, The Final Reckoning teve uma janela de estreia teoricamente ideal. Ao contrário de Dead Reckoning, que enfrentou o fenómeno Barbenheimer, este novo capítulo não teve concorrência directa nas primeiras semanas. E ainda assim, não conseguiu descolar.

O problema? Segundo vários analistas, o filme oferece acção em estilo “Rube Goldberg” — ou seja, cenas cada vez mais elaboradas, mas que por vezes sacrificam o desenvolvimento emocional e narrativo. A complexidade do enredo e a falta de alma parecem ter afastado parte do público, mesmo com Tom Cruise a dar o litro (e a arriscar o pescoço) como sempre.

Supera Will Smith, mas não deixa legado claro

Apesar dos resultados modestos, The Final Reckoning ainda conseguiu ultrapassar um clássico moderno: I Am Legend, protagonizado por Will Smith, lançado em 2007. Uma sequela deste último, com Michael B. Jordan e realização de Steven Caple Jr., está actualmente em pré-produção — e pode muito bem roubar o protagonismo deixado vago por Ethan Hunt.

A pergunta agora é: será mesmo este o último filme da saga? A publicidade vendeu The Final Reckoning como o capítulo final, mas nada foi oficialmente selado. Com números assim-assim e uma base de fãs ainda fiel, não será de estranhar que a missão continue… com outro formato, outra equipa, ou até outra cara.

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Tom Cruise poderá ter saltado de aviões em voo e escalado penhascos impossíveis, mas talvez esta última missão tenha sido mais perigosa do que parecia: conquistar corações num mercado saturado.

Millie Bobby Brown Vai Casar com um Desconhecido… Daqui a 10 Anos?

Conheça a Nova Comédia Romântica da Netflix“Just Picture It” junta a estrela de Stranger Things a Gabriel LaBelle numa história de amor com um toque de ficção e muita química futura

Millie Bobby Brown está de regresso à Netflix, mas desta vez deixa os Demogorgons em Hawkins para abraçar o amor — com uma boa dose de tecnologia disfuncional pelo meio. A actriz vai protagonizar Just Picture It, uma nova comédia romântica onde contracena com Gabriel LaBelle (The Fabelmans). A premissa? Dois universitários que ainda nem se conhecem… mas cujos telemóveis decidem mostrar-lhes fotos do futuro, onde aparecem casados e com filhos.

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Sim, é isso mesmo: um spoiler romântico em forma de galeria fotográfica.

Uma ideia digna de um bug… encantador

Com realização de Lee Toland Krieger (The Age of Adaline) e argumento de Jesse Lasky (antigo argumentista do Late Show With David Letterman), Just Picture It promete misturar romance, comédia e um toque de ficção científica leve — daqueles que servem apenas para acelerar o coração e o enredo.

Segundo a sinopse divulgada, os protagonistas são dois jovens universitários cujos telemóveis avariam de forma inexplicável, começando a mostrar imagens suas… dez anos no futuro, enquanto casal feliz e com uma família. O único detalhe desconcertante? Eles nunca se viram na vida. Está aberta a porta para encontros desastrosos, confusões encantadoras e, claro, uma dose generosa de destino digital.

De produtora precoce a rainha da Netflix

Brown, agora com 21 anos, não só protagoniza o filme como também é produtora do projecto. O seu marido, Jake Bongiovi, entra como produtor executivo — e o casal parece estar a construir o seu próprio pequeno império rom-com na plataforma de streaming que lançou Millie para o estrelato.

Desde Stranger Things até Enola Holmes e Damsel, a actriz tem mantido uma colaboração sólida com a Netflix, que continuará nos próximos tempos: Enola Holmes 3 já está em desenvolvimento, e também há planos para adaptar o seu romance de estreia, Nineteen Steps, para o grande ecrã.

Gabriel LaBelle: De Spielberg à ficção romântica

Gabriel LaBelle, de 22 anos, é outro nome em ascensão. Depois de encarnar o jovem Steven Spielberg em The Fabelmans e de dar vida a Lorne Michaels (criador de Saturday Night Live) em Saturday Night, o actor prepara-se para conquistar o público num registo bem diferente: o de romântico improvável, com um toque de humor gerado por falhas tecnológicas.

Amor com previsão automática

Just Picture It será produzido por Joe Roth e Jeff Kirschenbaum (RK Films) e Robert Brown (PCMA Productions), com Alyssa Altman, Isobel Roberts e David Kern como produtores executivos. A data de estreia ainda não foi revelada, mas o filme já está a gerar expectativa entre fãs de romances com twist e fãs de Millie Bobby Brown — ou seja, praticamente todo o catálogo Netflix.

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Se alguma vez quis saber como seria receber spoilers sentimentais no telemóvel, esta é a comédia romântica que tem de ver. Afinal, quem precisa de aplicações de encontros quando o próprio destino te envia fotos com dez anos de antecedência?

James Gunn Assume Culpa e Lamenta Saída de Henry Cavill: “Foi Terrível, Uma Situação Injusta

”Realizador de Superman revela os bastidores da polémica decisão e abre portas a futuro papel para Cavill no novo DCU

James Gunn, o homem por trás do novo rumo do universo DC, veio finalmente esclarecer — e assumir — o embaraçoso processo que levou à saída de Henry Cavill do papel de Superman. Numa entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o realizador revelou que a notícia do regresso de Cavill foi divulgada no mesmo dia em que ele assinou o contrato com a DC Studios… e tudo já estava decidido para seguir com um novo actor.

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“Estávamos a fechar o nosso acordo com a DC e, de repente, anunciam que o Henry estava de volta. E eu pensei: ‘Mas o que se passa aqui?’”, explicou Gunn. “O plano sempre foi fazer Superman com um novo actor. Portanto, foi uma situação realmente injusta para ele. E foi uma grande chatice.”

Cavill, cavalheiro até ao fim

Apesar do imbróglio, Gunn garantiu que Henry Cavill lidou com tudo de forma exemplar. “Peter [Safran] e eu achámos que o mais correcto era sentar-nos com ele e falar cara a cara. E ele foi um verdadeiro cavalheiro. Um óptimo tipo. Disse apenas: ‘A única coisa que peço é que possa ser eu a anunciar [a saída], e não vocês.’”

Este pedido foi respeitado — e recorde-se que Cavill partilhou nas redes sociais a notícia da sua despedida do papel com grande dignidade, apesar do descontentamento evidente dos fãs.

Foi má gestão ou sabotagem?

Gunn apontou o dedo a uma parte dos estúdios que, segundo ele, tentou “forçar a sua própria visão da DC”, alheia ao plano estabelecido com os novos gestores criativos. Essa “má comunicação” terá sido a raiz do problema, lançando falsas esperanças aos fãs de Cavill e deixando o actor numa posição ingrata.

Mas Gunn também quis deixar claro que o afastamento de Cavill não tem nada a ver com falta de apreço pelo actor. Pelo contrário: “Falei com ele nesse dia. Gostava muito de o incluir noutro papel no futuro. Não há qualquer problema em tê-lo noutro projecto do DCU. Absolutamente nenhum.”

O novo Superman já chegou aos cinemas

A nova era DC arrancou oficialmente com Superman (2025), estreado a 11 de Julho. David Corenswet veste agora o fato azul e vermelho, numa versão mais jovem e idealista do herói. Ao seu lado estão Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor, num elenco recheado de novos rostos do universo DC: Skyler Gisondo (Jimmy Olsen), Anthony Carrigan (Metamorpho), Edi Gathegi (Mister Terrific), Nathan Fillion (Guy Gardner) e Isabela Merced (Hawkgirl).

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Gunn parece determinado a construir o novo universo com transparência — mesmo que isso signifique admitir erros do passado. Mas para os fãs de Cavill, fica pelo menos uma réstia de esperança: a porta não está fechada.

As Feiticeiras Voltaram: Nicole Kidman e Sandra Bullock Já Estão a Filmar Practical Magic 2

A tão esperada sequela arranca com abraços, cemitérios… e uma promessa mágica: as irmãs Owens estão de regresso

É oficial: Practical Magic 2 já está em filmagens e as bruxas mais adoradas do final dos anos 90 estão de volta. Nicole Kidman publicou um vídeo no Instagram onde aparece com Sandra Bullock no primeiro dia de filmagens, e a legenda é clara como uma poção de verdade: “The witches are back.”

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No curto vídeo, vemos as duas actrizes num cemitério, junto a uma lápide — cenário perfeito para quem conhece o tom místico e trágico da saga das irmãs Owens. Com um abraço cúmplice, Kidman e Bullock dão o tom para o que aí vem: uma sequela carregada de nostalgia, mas com ingredientes novos no caldeirão.

O Regresso das Irmãs Owens

Bullock e Kidman voltam a dar vida a Sally e Gillian Owens, as duas irmãs com sangue de bruxa que conquistaram o público em 1998 com Practical Magic – Magia e Sedução, filme baseado no romance homónimo de Alice Hoffman. A história original girava em torno de uma maldição familiar: todos os homens que se apaixonam pelas mulheres Owens estão condenados a morrer. Entre rituais, amores e espíritos vingativos, o filme tornou-se um clássico de culto entre fãs de feitiçaria cinematográfica.

Embora os detalhes da nova história estejam guardados como um bom feitiço, sabe-se que será inspirada numa das obras mais recentes da série literária de Alice Hoffman — o que promete uma continuação fiel, mas com novos rumos emocionais e mágicos.

Um Elenco Feiticeiro

As queridas tias Jet e Fran Owens também estão de volta, novamente interpretadas por Dianne Wiest e Stockard Channing. Mas há novas caras a juntar-se ao clã: Lee Pace (Bodies Bodies Bodies), Joey King (The Act), Maisie Williams (Game of Thrones), Xolo Maridueña (Blue Beetle) e Solly McLeod (The Dead Don’t Hurt). Um elenco diverso e recheado de talento para trazer frescura à narrativa encantada.

A realização está a cargo de Susanne Bier (Bird Box), enquanto o argumento é assinado por Akiva Goldsman (co-autor do primeiro filme) e Georgia Pritchett (Succession). A combinação de vozes femininas fortes e criadores experientes é prometedora — e talvez seja o ingrediente secreto para fazer desta sequela um verdadeiro feitiço cinematográfico.

Um Feitiço Que Demorou, Mas Chegou

A vontade de fazer Practical Magic 2 não é nova. Nicole Kidman confessou à Variety que ela e Bullock pensaram logo numa continuação enquanto filmavam o original: “Estávamos a rodar e já dizíamos: e se…? Já lançámos o nosso feitiço há muito tempo. E agora está a funcionar.”

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Com estreia marcada para 18 de Setembro de 2026, Practical Magic 2 promete ser mais do que uma simples sequela — será uma reunião de irmandade, feitiçaria, e provavelmente, lágrimas e gargalhadas. Afinal, como diz o velho ditado: o que é mágico, nunca morre.

Jon Stewart Lança Alerta Sobre o Futuro de The Daily Show

“Podem Vender Aquilo Tudo às Peças”Com o cancelamento de Colbert e a fusão Paramount-Skydance no horizonte, o humor político americano enfrenta dias incertos”

Jon Stewart não tem papas na língua — e muito menos quando o assunto é o futuro de The Daily Show, o histórico programa de sátira política que o próprio ajudou a transformar num ícone televisivo. Na mais recente edição do seu podcast The Weekly Show With Jon Stewart, o comediante confessou, com a habitual ironia, que não faz ideia do que está para vir: “Honestamente, não sei. Podem vender aquilo tudo às peças.”

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Uma fusão bilionária com consequências imprevisíveis

A preocupação de Stewart surge em pleno turbilhão mediático: a Paramount, empresa-mãe da CBS e da Comedy Central, está prestes a ser comprada pela Skydance Media, num negócio avaliado em 8 mil milhões de dólares. A fusão ainda aguarda aprovação da FCC, mas já levanta receios entre figuras de peso da televisão americana — especialmente depois de The Late Show With Stephen Colbert ter sido abruptamente cancelado.

Stewart, que regressou este ano a The Daily Show como apresentador às segundas-feiras, não escondeu a frustração: “Ainda ninguém da Skydance me ligou a dizer ‘não te acomodes demasiado nesse escritório, Stewart’. Mas também já fui corrido de sítios bem piores.”

Comedy Central sem vida para lá de South Park?

Com o seu sarcasmo habitual, Stewart atirou que, sem The Daily Show, o canal Comedy Central “é basicamente música ambiente”. E não está longe da verdade — tirando South Park, poucos conteúdos originais do canal sobrevivem no actual panorama televisivo. “Gostava de pensar que damos valor à propriedade… mas se olharem para isto só como uma transacção imobiliária, podem bem querer desfazer-se de tudo”, comentou.

Trump, 16 milhões e um silêncio constrangedor

A tensão agrava-se com o pano de fundo político. Recentemente, a Paramount pagou 16 milhões de dólares a Donald Trump para resolver um processo relacionado com uma entrevista polémica feita a Kamala Harris no 60 Minutes. Stewart e Colbert manifestaram-se abertamente contra o acordo, o que poderá não cair bem junto do novo dono em potência — David Ellison, CEO da Skydance e simpatizante declarado de Trump.

“Temos todos as nossas suspeitas sobre quem vai realmente mandar nisto, e sobre a ideologia dessa pessoa. Mas se calhar a ideologia nem entra em jogo. Talvez seja mesmo só dinheiro”, lamentou Stewart.

“Caia o que cair, aterraremos de pé”

Apesar do tom crítico, Stewart tentou terminar com algum optimismo: “Vamos lidar com isso quando acontecer. Estou muito orgulhoso de toda a equipa.” E deixou ainda uma última farpa com classe: “Se quiserem acabar com o programa, força nisso. Mas não digam que não contribuímos para o valor da casa.”

ver também : Jamie Lee Curtis Reencontra Lindsay Lohan e Deixa Aviso: ‘Freakier Friday’ Vai Ser Uma Carta de Amor às Mães e FilhasActriz de ‘Halloween’ revela detalhes emocionantes do novo filme, fala sobre os Emmy, e reage ao cancelamento do talk-show de Stephen Colbert

Com o futuro de The Daily Show pendurado por um fio invisível, o humor político americano está à beira de perder uma das suas últimas trincheiras. Se Stewart cair, o que resta da sátira na televisão?

Jamie Lee Curtis Reencontra Lindsay Lohan e Deixa Aviso: ‘Freakier Friday’ Vai Ser Uma Carta de Amor às Mães e Filhas

Actriz de ‘Halloween’ revela detalhes emocionantes do novo filme, fala sobre os Emmy, e reage ao cancelamento do talk-show de Stephen Colbert

Jamie Lee Curtis está oficialmente de volta à comédia familiar que conquistou uma geração. A icónica actriz, conhecida tanto pelo terror de Halloween como pelo humor de Freaky Friday, confirmou que reencontrar Lindsay Lohan para a sequela Freakier Friday foi mais do que um regresso ao passado — foi um reencontro emocional, divertido e cheio de aprendizagens.
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Em declarações à Variety durante os Las Culturistas Culture Awards, Curtis revelou: “Ela ensinou-me tanto. Tem uma equipa incrível. Às vezes estávamos a filmar e havia duas pessoas a segurar grandes luzes só para nos favorecerem no plano. É o chamado ‘Lindsay lighting’ — isso dava uma óptima marca!”

A Mãe Agora é Avó, e a Filha é Mãe

Baseado no romance de Mary Rodgers de 1972, o primeiro Freaky Friday (2003) mostrou uma mãe e uma filha a trocarem de corpo, com muitas lições pelo caminho. Agora, Freakier Friday introduz um “twist multigeracional” com Anna (Lohan) já no papel de mãe, abrindo espaço para novas trocas, conflitos e… quem sabe, mais do que duas gerações envolvidas?

Curtis descreve o novo filme como “uma carta de amor a todas as mães, avós, irmãs, primas e filhas”. E acrescenta: “É um filme feliz, nostálgico, engraçado, doce, com coração. Um verdadeiro filme da Disney mesmo a fechar o Verão.”

Um Elenco Que Mistura Nostalgia e Juventude

Além de Curtis e Lohan, o filme traz de volta várias caras conhecidas: Chad Michael Murray, Mark Harmon, Christina Vidal Mitchell, Haley Hudson, Lucille Soong, Stephen Tobolowsky e Rosalind Chao. Mas há também sangue novo no elenco, com Manny Jacinto (The Acolyte), Maitreyi Ramakrishnan (Never Have I Ever), Julia Butters e Sophia Hammons a juntarem-se à aventura.

Com realização de Nisha Ganatra, argumento de Jordan Weiss (Dollface) e produção a cargo de Andrew Gunn e Kristin Burr, o projecto conta ainda com Curtis e Lohan como produtoras executivas — uma dupla que sabe o que está a fazer, dentro e fora do ecrã.

Dos Filmes aos Emmy… e um Adeus Amargo

Para além do novo filme, Jamie Lee Curtis também celebrou a sua segunda nomeação aos Emmy pela participação em The Bear, na pele de Donna. “É inacreditável. É uma série linda e estou muito feliz por fazer parte dela. Sou fã desde o início”, confessou.

Quanto à possibilidade de um spin-off da sua personagem? “Nunca, nunca”, garantiu.

E, num momento mais amargo, reagiu ao cancelamento do Late Show de Stephen Colbert: “É péssimo. Ia estar no programa daqui a duas semanas. Nunca lá fui. Gosto mesmo dele — é inteligente, engraçado, uma pessoa adorável. É terrível.”

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A Comédia Familiar Está de Volta

Freakier Friday estreia nos cinemas americanos a 8 de Agosto e promete recuperar o charme do original com uma roupagem moderna, cheia de nostalgia, emoção e risos para todas as idades. Se já era fã da troca de corpos de 2003, prepare-se: esta nova versão poderá ser ainda mais… freaky.

‘Fantastic Four: First Steps’ — A Primeira Reacção ao Filme Que Está a Fazer História no Universo Marvel

Pedro Pascal, Vanessa Kirby e um Galactus colossal conquistam os fãs nas primeiras críticas entusiásticas

As primeiras reacções ao muito aguardado Fantastic Four: First Steps chegaram… e o entusiasmo não podia ser maior. Depois de anos de expectativas e várias tentativas falhadas de adaptar a Primeira Família da Marvel ao grande ecrã, parece que a Marvel Studios acertou finalmente na fórmula. Segundo os primeiros críticos que viram o filme, estamos perante “uma das melhores coisas que a Marvel já fez”.

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Realizado por Matt Shakman (WandaVision) e com argumento de Josh Friedman (Avatar: The Way of Water), Eric Pearson (Black Widow) e Jeff Kaplan, o filme aposta num ambiente retro-futurista dos anos 60 — e segundo os primeiros testemunhos, a aposta compensa. A direcção artística é descrita como “deslumbrante”, os efeitos visuais comparados aos de Interstellar, e Galactus? “Imenso em IMAX” e “esmagador”.

Um Quarteto Fantástico verdadeiramente fantástico

Pedro Pascal assume o papel de Reed Richards, o icónico Mr. Fantastic, com uma interpretação que está a ser aclamada como a mais carismática e emocional até à data. Vanessa Kirby (Sue Storm) é descrita como “uma estrela cadente” — e não no mau sentido. Joseph Quinn (Johnny Storm) e Ebon Moss-Bachrach (Ben Grimm) completam o quarteto com interpretações igualmente elogiadas.

Segundo Andrew J. Salazar, o filme “é uma história sobre família acima de tudo, onde cada membro da equipa tem igual importância”. É uma afirmação que tem ecoado noutras reacções, com vários críticos a sublinharem que nenhum personagem foi “desaproveitado”.

Uma viagem cósmica com coração

Fantastic Four: First Steps não se limita ao espectáculo visual (que, segundo Brandon Davis, é “imaculado”), mas traz consigo uma narrativa com alma e emoção. Sharareh Drury elogia a combinação de “visuais estonteantes, história comovente, humor inteligente e acção épica”. Já o jornalista Chris Killian escreveu que o filme “parece finalmente trazer para o cinema a imaginação de Jack Kirby, como nunca antes”.

E, claro, não faltam promessas de surpresas para quem ficar até ao fim dos créditos.

Galactus, Surfista Prateado… e o que ficou de fora

Com Galactus como vilão principal e o Surfista Prateado a marcar presença com um visual “mesmo muito bom”, o filme entra de cabeça na mitologia cósmica da Marvel. No entanto, nem tudo o que foi filmado chegou à versão final. John Malkovich chegou a rodar cenas como o vilão Red Ghost, mas acabou por ser cortado. Uma decisão que, segundo o realizador, foi “dolorosa” mas necessária, devido à complexidade da narrativa e à construção do mundo retro-futurista.

Um novo marco para o cinema de super-heróis?

Com a estreia marcada para 24 de Julho, Fantastic Four: First Steps parece estar prestes a marcar um novo capítulo para a Marvel — e para o cinema de super-heróis em geral. A combinação de uma estética retro inspirada nos anos 60, personagens com profundidade emocional e vilões cósmicos de escala épica poderá finalmente dar aos Fantastic Four o lugar de destaque que sempre mereceram.

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Para já, as reacções não podiam ser mais positivas — e 2025 pode mesmo vir a ser recordado como o ano em que os filmes de super-heróis abraçaram de vez a sua estranheza maravilhosa. Como alguém escreveu: “É emocional e dá-te esperança. Dá-te um murro no estômago… e não para.”

Cancelamento de Colbert Abala o Mundo da Comédia: Jimmy Kimmel e Jimmy Fallon Defendem o Colega, Trump Celebra

🎭 O universo dos late-night shows norte-americanos sofreu um verdadeiro terramoto com o anúncio do fim do programa The Late Show with Stephen Colbert. A decisão da CBS apanhou de surpresa fãs, colegas e até o próprio apresentador, e o ambiente entre bastidores está longe de ser pacífico. O apoio entre humoristas não se fez esperar — com Jimmy Kimmel e Jimmy Fallon a saírem em defesa do colega — mas, claro, Donald Trump festejou o cancelamento com sarcasmo venenoso.

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Kimmel sem papas na língua: “Que se f**** vocês da CBS”

Foi nas stories do Instagram que Jimmy Kimmel, anfitrião do Jimmy Kimmel Live! da ABC, reagiu com uma mistura de emoção e fúria à notícia.

“Amo-te, Stephen. Que se f**** vocês da CBS”, escreveu, num apoio claro ao amigo e numa crítica directa à estação que, segundo se sabe agora, não avisou Colbert da decisão até à véspera do anúncio oficial.

Fallon também não ficou calado

Jimmy Fallon, do The Tonight Show, também recorreu às redes sociais para mostrar o seu espanto e tristeza:

“Stephen é um dos apresentadores mais espertos e engraçados que já fizeram isto. Pensei que continuaria por muitos anos. Estou triste porque a minha família e amigos vão precisar de um programa novo às 23h30. Mas tenho a certeza de que tudo o que fizer a seguir será brilhante.”

Uma decisão “financeira”… ou algo mais?

O cancelamento de The Late Show, com data marcada para maio de 2026, foi oficialmente justificado pela CBS com “motivos financeiros”. No entanto, a proximidade com uma polémica recente levanta suspeitas: dias antes, Stephen Colbert criticou em directo o pagamento de 16 milhões de dólares feito pela Paramount (dona da CBS) a Donald Trump, no âmbito de um processo judicial durante a campanha presidencial de 2024.

Coincidência ou retaliação encapotada? Muitos apontam o dedo à gestão da cadeia televisiva e questionam se esta decisão não será uma tentativa de evitar mais atritos com figuras políticas poderosas.

Trump rejubila com a saída de cena de Colbert

Na sua plataforma Truth Social, o ex-presidente norte-americano Donald Trump não perdeu tempo a celebrar a notícia com um dos seus habituais insultos personalizados:

“Adoro que o Colbert tenha sido despedido. O seu talento era ainda menor do que as suas audiências.”
E ainda deixou uma ameaça no ar:
“Ouvi dizer que o Jimmy Kimmel é o próximo. Tem ainda menos talento do que o Colbert!”

A animosidade entre Trump e os late-night hosts já vem de longe. Colbert, Kimmel e outros têm sido críticos frequentes do ex-presidente, com monólogos incisivos e sátiras constantes. Trump, por sua vez, não se cansa de os acusar de “falhar nas audiências” e de “não terem graça nenhuma”.

Humor em risco?

O cancelamento do programa de Colbert levanta questões sobre a liberdade criativa na televisão norte-americana. Poderá a pressão política ou económica estar a sufocar a sátira televisiva? E estará o modelo clássico dos late-night shows a viver os seus últimos dias perante as novas dinâmicas das redes sociais e plataformas de streaming?

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Uma coisa é certa: Stephen Colbert não ficará calado. E os seus colegas de palco também não. Kimmel, Fallon e outros humoristas estão agora mais unidos que nunca — até porque sabem que, num mundo cada vez mais sensível ao sarcasmo, o próximo alvo pode ser qualquer um deles.

Denise Richards Acusa Ex-Marido de Violência Doméstica — Mas Ele Diz Que Foi Uma Queda Com Álcool à Mistura

🥀 A polémica instalou-se em torno da actriz norte-americana Denise Richards, conhecida do grande público por filmes como Wild Things e 007 – O Mundo Não Chega, e pelas suas participações nos reality shows The Real Housewives of Beverly Hills e OnlyFans. A actriz, de 54 anos, acaba de obter uma ordem de restrição temporária contra o ex-marido, mas a história está longe de ser consensual — e há acusações de parte a parte.

Violência doméstica ou queda acidental?

A denúncia é grave: Denise Richards afirma que o ex-marido, Aaron Phypers, a agrediu fisicamente num episódio ocorrido no inverno de 2022. A actriz relata que ele “usou a palma da mão para a atingir no olho” enquanto a insultava violentamente. A fotografia do olho negro foi anexada como prova na queixa apresentada recentemente ao tribunal.

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Richards afirma ainda que este não foi um caso isolado. Segundo os documentos legais, Phypers terá, ao longo do relacionamento, a estrangulado, esbofeteado, empurrado contra toalheiros e ameaçado de morte — um padrão de alegado comportamento abusivo que teria durado anos. A actriz afirma que um familiar chegou mesmo a testemunhar o episódio de agressão e correu a buscar alimentos congelados para reduzir o inchaço do olho.

A resposta de Phypers: “Tudo mentira”

Contudo, uma fonte próxima de Phypers — pouco conhecido do público português mas que esteve casado com Richards durante quase sete anos — apresenta uma versão radicalmente diferente. Em declarações ao Daily Mail, a mesma fonte afirma que Denise Richards caiu sozinha, alcoolizada, ao subir os degraus de uma clínica onde o ex trabalhava.

“Ela caiu e bateu com o canto do olho nos degraus. Foi tudo tratado ali na hora com gelo. Havia várias pessoas no local que viram o que se passou”, assegura a fonte, acrescentando que Denise “tem um problema com o álcool” e que está a tentar encobri-lo com estas alegações.

O próprio Phypers já negou publicamente todas as acusações, num comunicado em que afirma categoricamente:

“Nunca abusei física ou emocionalmente da Denise — ou de qualquer outra pessoa. Estas acusações são completamente falsas e profundamente dolorosas.”

Phypers pediu aos media e ao público para não “espalharem rumores infundados e prejudiciais” e reiterou que, apesar de o casal ter tido os seus “desafios”, qualquer sugestão de violência é “categoricamente falsa”.

Divórcio, apoio financeiro… e polémicas antigas

Curiosamente (ou talvez não), esta batalha legal surge poucos dias depois de Phypers ter pedido o divórcio e solicitado pensão de alimentos à ex-mulher, alegando estar desempregado e que Richards ganha mais de 250 mil dólares por mês — boa parte desse valor proveniente de conteúdos para a plataforma OnlyFans.

E como se não bastasse, os fãs mais atentos já desenterraram uma cena de The Real Housewives of Beverly Hills, da 10.ª temporada, em que Phypers aparece a ameaçar esmagar a mão da actriz durante uma discussão — um momento que, revisto à luz das novas acusações, está a gerar ainda mais indignação nas redes sociais.

A verdade ainda está por apurar

Num país onde a cultura das celebridades se mistura com reality shows, redes sociais e escândalos mediáticos, este caso está a ganhar contornos de telenovela sombria. Por agora, Denise Richards tem a seu favor uma ordem judicial de protecção. Mas Phypers jura inocência. E o que era uma relação digna de capas de revista transformou-se num campo de batalha legal com feridas expostas — físicas e emocionais.

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Enquanto isso, o tribunal decidirá o que é verdade e o que é encenação. Até lá, o público assiste, dividido, a mais um episódio da vida real… em modo drama de Hollywood.