
A atriz de Lorraine McFly recorda o clássico que marcou gerações e explica porque é que o primeiro filme continua a ser mágico
🎉 Em 2025, Regresso ao Futuro celebra 40 anos (sim, QUARENTA). E numa conversa nostálgica com a revista People, Lea Thompson, a eterna Lorraine Baines McFly, abriu o coração sobre a trilogia que a catapultou para o imaginário de milhões. Entre viagens no tempo, carros voadores e linhas temporais destrambelhadas, a atriz confessou qual dos três filmes guarda com mais carinho — e a resposta não é propriamente uma surpresa.
“Para mim, é o Regresso ao Futuro 1, porque é simplesmente um argumento perfeito. E como realizadora, consigo apreciar a concisão da história”, disse a atriz de 64 anos. “O 2 e o 3 eram supostos ser um só filme, que depois se dividiu. Não foram construídos da mesma forma.”
Thompson destaca ainda um detalhe que muitos esquecem: quando filmaram o primeiro, nem sequer havia planos para uma sequela. Nada de contratos, nada de trilogias épicas — só um filme que acabou por se tornar numa das obras mais amadas da cultura pop.
“O terceiro? Não tinha grande papel. Mas o Christopher Lloyd adora!”
Apesar da admiração pelo segundo filme, Lea deixa claro que o terceiro capítulo da saga ficou para trás na sua lista… por motivos bem práticos.
“Não tinha um papel assim tão bom no terceiro, por isso naturalmente fica de fora para mim”, admitiu. “Mas sei que o Christopher Lloyd gosta mais desse.”
E segundo ela, há uma razão divertida para essa preferência do ator que deu vida ao excêntrico Doc Brown:
“O Chris diz que foi, acho eu, a única vez que beijou uma rapariga num filme.”
(Lorraine e Doc partilharem o pódio de favoritos, afinal, faz todo o sentido.)
Beijos, traumas infantis e… Caroline in the City
Se para o público o beijo incestuoso entre Lorraine e Marty é um momento icónico (e desconfortável), para as filhas de Lea Thompson foi motivo de lágrimas.
“As minhas filhas ficaram traumatizadas por me ver a beijar homens”, contou, entre risos. “Quando eram pequenas, eu fazia o Caroline in the City e beijava um tipo novo todas as semanas. Começavam a chorar! Não me lembro sequer de ter mostrado os filmes a elas.”
Mesmo assim, as filhas cresceram a saber de cor algumas falas — prova de que certos filmes vivem para além da cassete, do DVD ou da Netflix. “É realmente uma alegria olhar para o público nestes encontros e ver que metade das pessoas nem sequer tinha nascido quando o filme saiu. Isso é mesmo muito fixe.”
O tempo passa, mas o DeLorean continua a voar

Ao fim de quatro décadas, Regresso ao Futuro mantém-se intemporal, mágico e cheio de coração. E Lea Thompson, com a sua doçura, humor e honestidade, continua a ser uma das grandes responsáveis por essa longevidade.
A verdade está aí: há filmes que simplesmente não envelhecem — apenas viajam no tempo.
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