
A icónica franquia de ficção científica invade o Disney+ com cyborgs, corporações distópicas e… híbridos com consciência humana
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Preparem-se: os Xenomorfos estão de volta. Mas desta vez, o terror espacial desce à Terra numa versão completamente nova da saga Alien, agora em formato de série. Intitulada “Alien: Planeta Terra”, a produção chega ao Disney+ a 13 de Agosto, prometendo um regresso explosivo a um universo que marcou a ficção científica desde 1979 — desta vez com cyborgs, megacorporações e novos horrores biotecnológicos.
O primeiro trailer oficial já está disponível e, para os fãs da franquia, a expectativa está em ponto de ebulição. Com Timothy Olyphant (conhecido de Justified) no elenco principal e uma estética que mistura distopia digital com pavor orgânico, esta poderá ser a expansão que muitos esperavam — ou o reinício que ninguém viu chegar.
Terra, ano 2120: um futuro dominado por empresas… e terrores escondidos
Segundo a sinopse oficial, a série situa-se no ano 2120, numa Terra controlada por cinco megacorporações: Prodigy, Weyland-Yutani (sim, a mítica da saga), Lynch, Dynamic e Threshold. Nesta nova “Era Corporativa”, humanos, cyborgs e sintéticos coexistem num equilíbrio instável, até que surge uma nova ameaça: os híbridos — robôs com consciência humana, desenvolvidos pela Prodigy Corporation.
O protótipo, Wendy, representa o auge da tecnologia e da ambição — o passo seguinte na corrida pela imortalidade artificial. Mas tudo muda quando uma nave da Weyland-Yutani colide com Prodigy City, libertando formas de vida tão antigas quanto mortais. Spoiler? Não precisamos de dizer o nome, pois os fãs já adivinharam: os Xenomorfos estão cá.
O ADN da saga está lá… mas com roupagem nova
A série não pretende ser apenas um prolongamento nostálgico. Alien: Planeta Terra mergulha em temas actuais como a identidade artificial, a ética da tecnologia, a privatização da vida humana e, claro, o eterno embate entre ciência e sobrevivência. A ameaça biológica é o fio condutor, mas o subtexto distópico marca presença desde o primeiro frame.
Se os filmes anteriores exploraram o terror do desconhecido no espaço profundo, a série traz o pesadelo para o nosso quintal. E, ao que tudo indica, com uma narrativa dividida em oito episódios, sendo os dois primeiros lançados a 13 de Agosto e os restantes semanalmente às quartas-feiras.
Timothy Olyphant e um elenco internacional

Ainda sem grandes detalhes sobre as personagens, sabemos que Timothy Olyphant será um dos pilares da narrativa, acompanhado por um elenco global que promete dar profundidade às várias camadas sociais e tecnológicas do mundo de 2120. Os efeitos visuais, pelo que o trailer mostra, estão a par das melhores produções da plataforma, e os ambientes — entre cidades ultratecnológicas e zonas devastadas — mantêm o estilo visual característico da franquia.
Xenomorfos com filosofia?
Pode parecer impossível, mas a série parece caminhar entre terror corporal e existencialismo tecnológico. A introdução dos híbridos — robôs com consciência humana — pode bem ser o elemento de reflexão que distingue esta adaptação das anteriores. Até onde estamos dispostos a ir para não morrer? E o que significa estar vivo quando o corpo já não é nosso?
Se a execução corresponder à ambição, Alien: Planeta Terra pode vir a ser a reinvenção mais ousada da saga desde o original de Ridley Scott.
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“Alien: Planeta Terra” estreia a 13 de Agosto no Disney+ com dois episódios. Os restantes serão lançados semanalmente às quartas-feiras.
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