Atriz clarifica posição depois de onda de reacções negativas
A atriz Amanda Seyfried, conhecida por filmes como Mean Girls e Mamma Mia!, voltou às redes sociais para esclarecer os seus comentários sobre Charlie Kirk, ativista político norte-americano recentemente assassinado durante um evento em Utah.
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Depois de ter chamado Kirk de “odioso” num comentário no Instagram, Seyfried enfrentou uma onda de críticas, acusações de insensibilidade e até ameaças de boicote ao seu novo filme, The Housemaid, que estreia esta sexta-feira.\
“Esquecemo-nos da nuance da humanidade”
Num texto publicado no Instagram, Seyfried, de 39 anos, escreveu:
“Podemos estar zangados com a misoginia e com discursos racistas e, AO MESMO TEMPO, concordar que o assassinato de Charlie Kirk foi absolutamente perturbador e deplorável em todos os sentidos.”
A atriz acrescentou ainda que não estava a tentar “alimentar o fogo”, mas sim oferecer “clareza a algo que foi irresponsavelmente (ainda que compreensivelmente) tirado do contexto”.
A polémica inicial
A controvérsia começou quando Seyfried comentou um post com frases controversas atribuídas a Kirk, conhecido pelas suas posições radicais contra o aborto, a imigração e a comunidade negra. Além disso, partilhou nos stories uma publicação que muitos interpretaram como insinuando que Kirk teria, de certa forma, incitado a própria morte:
“Não se pode convidar a violência para a mesa de jantar e depois ficar chocado quando ela começa a comer.”
Reacções do público
As redes sociais rapidamente se dividiram:
- Alguns acusaram Seyfried de “apoiar a violência” e de atacar a fé cristã de Kirk;
- Outros defenderam a atriz, sublinhando que condenar discursos de ódio não equivale a justificar um homicídio.
Houve também quem pedisse o boicote ao novo filme da atriz, que protagoniza ao lado de Sydney Sweeney.
O caso Charlie Kirk
Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiro a 10 de Setembro, durante o evento “American Comeback Tour” na Utah Valley University. O alegado atirador, Tyler Robinson, de 22 anos, foi detido e enfrenta acusações de homicídio, obstrução da justiça, disparo de arma de fogo causando ferimentos graves, intimidação de testemunhas e prática de crime violento na presença de uma criança.
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Entre política, Hollywood e liberdade de expressão
O episódio reacende o debate sobre a relação entre figuras públicas, política e liberdade de expressão. Amanda Seyfried termina o seu esclarecimento com uma pergunta que ecoa esse dilema:
“Discurso animado — não é isso que deveríamos estar a ter?”



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