Em 1999, uma comédia sobre um grupo de adolescentes a tentar perder a virgindade antes do final do secundário transformou-se num fenómeno cultural. American Pie, realizado por Paul Weitz e escrito por Adam Herz, não só catapultou jovens atores como Seann William Scott, Jason Biggs, Alyson Hannigan ou Tara Reid para a fama, como também redefiniu o que significava uma “teen comedy” em Hollywood.
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Uma receita simples, mas eficaz
A história era básica: quatro amigos desesperados fazem um pacto para perder a virgindade antes do baile de finalistas. O que ninguém esperava era que o filme, recheado de humor grosseiro mas também de uma surpreendente dose de ternura, conquistasse o mundo e rendesse mais de 235 milhões de dólares em bilheteira com apenas 11 milhões de orçamento.
O nascimento de um ícone: Stifler
Entre os personagens, nenhum brilhou mais do que Steve Stifler, interpretado por Seann William Scott. O “party boy” sem filtros tornou-se rapidamente num ícone cultural — amado e odiado em igual medida — e acabou por ser o fio condutor de várias das sequelas. O ator confessou recentemente que recebeu apenas 8 mil dólares pelo primeiro filme, mas o sucesso valeu-lhe a entrada direta no imaginário popular.
Sequelas, spin-offs e nostalgia
O sucesso do original deu origem a três sequências oficiais — American Pie 2 (2001), American Wedding (2003) e American Reunion (2012) —, além de cinco spin-offs lançados diretamente em vídeo. Ainda que com resultados irregulares, o universo de American Pie ajudou a cimentar a fórmula: sexo, escatologia, amizade e, no meio disso tudo, alguma emoção genuína.
Uma nova era para as teen comedies

O impacto foi imediato: filmes como Road Trip, Eurotrip ou Not Another Teen Movie (que até parodiou a saga) seguiram o mesmo caminho. American Pie abriu portas para um tipo de comédia mais ousada e despudorada, mas também mostrou que havia espaço para falar sobre inseguranças, identidade e amizade.
Ainda faz sentido hoje?
Seann William Scott já disse que só voltaria se houvesse “uma ideia perfeita”, pois reconhece que o humor mudou e o que funcionava nos anos 2000 talvez não resultasse em pleno hoje. Mas a nostalgia continua forte, e para muitos fãs, rever American Pie é revisitar uma era em que as comédias adolescentes eram rainhas de bilheteira.
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