💸 Tony Gilroy quebrou um dos maiores tabus de Hollywood ao dizer quanto custou a série — e parece que não houve limites (nem nas cenas de bordel).

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O universo Star Wars já nos habituou a aventuras épicas, batalhas espaciais, sabres de luz e… segredos orçamentais bem guardados. Mas Tony Gilroy, criador da aclamada série Andor, resolveu fazer aquilo que poucos em Hollywood ousam: dizer publicamente quanto a Disney pagou pelas duas temporadas da série. E não, não é um erro de digitação — são 650 milhões de dólares.

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A rebelião não é barata

Durante uma conversa no ATX Television Festival, Gilroy revelou que os 24 episódios de Andor custaram aos cofres da Disney a módica quantia de 650 milhões de dólares (ou cerca de 569 milhões de euros à cotação actual). Este número impressionante confirma o que já havia sido avançado pela Forbes e Variety, colocando Andor ao lado de produções como House of the Dragon e Severance nos orçamentos mais robustos da televisão moderna.

Cada episódio terá custado perto de 20 milhões de dólares, um valor que, por si só, daria para produzir vários filmes independentes. Mas Gilroy garante que, apesar dos números colossais, nunca foi impedido de contar a história que queria.


“O Império que se f…!”

Segundo o argumentista e realizador, que também escreveu Rogue One e os filmes da saga Jason Bourne, o estúdio deu-lhe uma liberdade criativa invulgar — mesmo quando ele forçou (deliberadamente) os limites.

“Durante 24 episódios, nunca recebi uma nota [reparo]. Dissemos ‘O Império que se f***’ na primeira temporada, e a reação deles foi: ‘Por favor, podem não fazer isso?’.”

Gilroy não esconde que quis testar os limites logo à partida, ao abrir a série com uma cena num bordel — algo que, noutras eras da Disney, causaria um colapso de relações públicas. Mas não. Segundo ele, houve uma aceitação quase tranquila:

“Sim, não podemos ter pele, mas conscientemente comecei a primeira cena num bordel só para ver o que aconteceria… e acabou por ser um nada do início ao fim.”

Uma estrutura diferente, uma narrativa mais densa

A segunda temporada de Andor, lançada entre abril e maio deste ano, foi dividida em quatro arcos de três episódios, lançados semanalmente até 13 de maio. Uma estrutura pensada para permitir uma imersão mais profunda nos vários capítulos da história, mantendo a tensão narrativa ao longo de seis semanas.

Com Cassian Andor (Diego Luna) no centro da trama, a série explora o nascimento da rebelião contra o Império — muito antes de Luke, Leia e Han Solo entrarem em cena. É uma série que não se preocupa com batalhas espaciais a cada episódio, mas sim com personagens complexas, dilemas morais e uma atmosfera de thriller político que foi amplamente elogiada por críticos e fãs da saga.

A liberdade criativa… com responsabilidades

Gilroy reconhece que esta liberdade não veio sem desafios — especialmente numa altura em que o streaming enfrenta cortes orçamentais generalizados.

“Na segunda temporada, disseram: ‘O streaming está morto, não temos o dinheiro que tínhamos antes’, portanto lutámos bastante sobre o dinheiro, mas nunca nos impediram de fazer nada.”

Em tempos de incerteza para as plataformas de streaming, é reconfortante (e surpreendente) ver que ainda existem projetos onde o conteúdo, e não apenas os números, comanda as decisões.

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Andor pode não ter as explosões de The Mandalorian ou os cameos de Ahsoka, mas tornou-se um dos pilares criativos do universo Star Wars. E agora sabemos: essa qualidade teve um preço — mas, aparentemente, valeu cada crédito galáctico.

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