A aventura futurista com capa de arco-íris conquista o Prémio Cristal no maior festival de cinema de animação do mundo

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O cinema de animação acaba de ganhar mais uma pequena grande joia. Arco, uma longa-metragem francesa produzida por Natalie Portman e realizada por Ugo Bienvenu, foi distinguida com o Prémio Cristal — a mais alta distinção do Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy. E não foi só o júri que se rendeu à história: o público também ficou encantado com esta viagem colorida e poética.

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Com um estilo visual arrebatador e uma paleta cromática inspirada nas cores do arco-íris, Arco conta a história de um rapaz de 10 anos com uma capa mágica, capaz de voar. Mas o voo inaugural corre mal — Arco perde o controlo e acaba por cair… no futuro próximo. A sua companheira, Iris, também com 10 anos, parte então numa missão tocante e determinada para trazê-lo de volta ao seu tempo. O resultado? Uma aventura utópica de ficção científica com 82 minutos que misturam o imaginário infantil com questões profundas sobre amizade, identidade e o tempo.

Uma produção com selo de estrela

Embora o realizador seja francês, o nome que saltou para muitos radares foi o da actriz e produtora norte-americana Natalie Portman, envolvida no projecto enquanto produtora. Conhecida pela sua exigência e bom gosto nas escolhas criativas, Portman aposta aqui numa história de animação com ambições artísticas e filosóficas — e, pelos vistos, acertou em cheio.

Annecy: onde a animação é levada muito a sério (mas com fantasia)

O Festival de Annecy, realizado anualmente na região da Sabóia, é o mais prestigiado festival dedicado à animação em todo o mundo. Na sua 49.ª edição, contou com 18.200 participantes de 118 países e recebeu visitas ilustres, incluindo os criadores de Os Simpsons e nomes de peso da Disney.

Além de Arco, foram também premiados:

  • “Les Bottes de la nuit”, curta francesa de Pierre-Luc Granjon, que arrecadou o Cristal da sua categoria e o Prémio do Público, com a história de uma criança que encontra criaturas misteriosas entre a vegetação noturna;
  • “Chao”, uma delicada longa-metragem romântica japonesa;
  • “Les Bêtes”, curta-metragem norte-americana;
  • A série televisiva “Christo le Barbare Civilisé, Partie de chasse”, dirigida pelo norte-americano Shaddy Safadi;
  • E dois talentos emergentes da animação francesa: Lola Lefèvre, com um minifilme inspirado na Star Feminine Band, e Léna Martinez, com a sua obra de fim de curso Zootrope.

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Annecy volta assim a confirmar-se como o ponto de encontro global para os apaixonados pela arte da animação, e Arcocomo o novo nome a não perder de vista nos próximos meses.

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