Julia Roberts Comemora os 21 Anos dos Gémeos Hazel e Phinnaeus: “Foram de 1 para 21 Num Piscar de Olhos”

julia roberts na netflix


A actriz partilhou uma fotografia ternurenta dos filhos em bebés e deixou uma mensagem emotiva para assinalar o aniversário — um momento que fez vibrar fãs e colegas de Hollywood.

Julia Roberts assinalou esta sexta-feira um marco especial na sua vida familiar: os 21 anos dos seus gémeos, Hazel e Phinnaeus Moder. A actriz, vencedora de um Óscar e uma das figuras mais queridas de Hollywood, recorreu ao Instagram para celebrar a data com uma fotografia daquelas que só as mães guardam no lugar mais protegido do telemóvel — um retrato irresistível dos dois quando ainda eram bebés, lado a lado em cadeiras altas.

Na legenda, Roberts escreveu uma mensagem simples mas carregada de ternura e incredulidade perante a passagem do tempo: “Estes transformadores de vida, ampliadores de ❤️, antes eram 1 e agora são 21! Isso foi rápido 😭 Feliz Aniversário, meus queridos 🎉💥⚡🎁”. O registo não demorou a conquistar fãs e amigos, muitos deles também surpreendidos por perceber que os bebés que julgavam ter visto “ontem” já são oficialmente adultos.

Hazel e Phinnaeus, nascidos em 2004, são fruto do casamento de Roberts com o director de fotografia Danny Moder, com quem mantém uma das relações mais sólidas de Hollywood desde 2002. O casal tem ainda um terceiro filho, Henry, actualmente com 18 anos. Apesar de ser uma das maiores estrelas do cinema, a actriz sempre protegeu ferozmente a privacidade da família, o que torna estas raras partilhas especialmente apreciadas pelo público.

Recentemente, Julia Roberts voltou a pisar a passadeira vermelha com o elenco de After the Hunt, onde contracena com Ayo Edebiri e Andrew Garfield. O filme foi apresentado no BFI London Film Festival e marcou mais um capítulo no regresso sólido da actriz a papéis dramáticos de peso, aqueles que cimentaram o seu estatuto desde Erin Brockovich.

Mas, pelo menos por um dia, a carreira fica em segundo plano. A protagonista de Pretty Woman não estava a falar de cinema — estava a celebrar os “game changers” da sua vida. E, para muitos seguidores, não há prémio nem estreia que supere a honestidade e o carinho desse momento.

Hilary Duff Revela Que Jennifer Coolidge Foi “Má” Para Ela em A Cinderella Story — Mas Só Porque Era Uma Excelente Madrasta Malvada

Vinte anos depois do clássico adolescente, Duff lembra como a frieza de Coolidge a assustou aos 15 anos — e como isso só tornou o desempenho da actriz ainda mais impressionante.

A memória colectiva guarda A Cinderella Story como uma comédia romântica leve, açucarada e típica dos anos 2000. Mas, nos bastidores, a jovem Hilary Duff viveu momentos um pouco menos encantados ao contracenar com Jennifer Coolidge — embora, justiça seja feita, tudo fosse “teatro”. Literalmente.

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Em nova entrevista à Variety, Duff, hoje com 36 anos, recordou que, durante as filmagens, Coolidge manteve uma postura fria e distante para construir a dinâmica tóxica entre a madrasta egoísta e a enteada eternamente explorada. O problema? Duff tinha apenas 15 anos na altura.

“Ela era mesmo má para mim, e era um bocadinho assustador”, confessou. “Eu tinha de me lembrar constantemente: ‘Estás a filmar um filme, isto é só um filme.’”

Segundo Duff, Coolidge não tratava mal ninguém fora do contexto das cenas — estava apenas profundamente imersa na personagem. Mas, para uma adolescente que ainda estava a descobrir o ritmo de um set de filmagens grande, lidar com uma actriz adulta a interpretar crueldade pura era um desafio emocional inesperado.

De madrasta cruel a estrela consagrada

Hoje, Duff não tem senão admiração pela antiga colega de elenco.

“Tem sido tão divertido assistir à evolução da sua carreira”, disse. “Ela entrega tudo, de maneira tão desinibida, que era realmente impressionante — e um pouco intimidante — para mim, que era tão nova.”

Jennifer Coolidge, claro, acabou por se tornar uma das figuras mais queridas (e mais imitadas) de Hollywood, especialmente após o sucesso de The White Lotus, que lhe rendeu dois Emmys e reavivou completamente a sua presença na cultura pop. Apesar de ainda ser eternamente associada à mítica “Stifler’s Mom” de American Pie, Coolidge abraçou com talento e humor papéis em Promising Young WomanFor Your Consideration2 Broke Girls e The Watcher.

Os representantes da actriz não comentaram as declarações de Duff — e, honestamente, não há escândalo nenhum para comentar. A maldade era apenas profissional.

Relembrar A Cinderella Story, o conto de fadas adolescente definitivo de 2004

O filme é hoje um clássico nostálgico do cinema teen. Duff interpretava Sam, uma rapariga órfã tratada como empregada doméstica pela madrasta obcecada por dinheiro (Coolidge) e pelas duas enteadas (Madeline Zima e Andrea Avery).

O resto é história:

  • uma amiga que funciona como “fada madrinha” moderna (Regina King),
  • um baile de máscaras,
  • um vestido que marcou a adolescência de meio mundo,
  • e um quarterback popular (Chad Michael Murray) que afinal era o misterioso pen pal de Sam.

Tudo culmina na revelação que vira o poder da história do avesso: Sam herda tudo do pai, liberta-se da tirania doméstica e finalmente segue para Princeton… acompanhada pelo rapaz de sonho, claro. A família malvada? Condenada a trabalhar para ela — o tipo de karma suave que só as comédias românticas conseguem entregar sem remorsos.

Duff e Coolidge: dois caminhos muito diferentes, mas igualmente férteis

Desde então, Hilary Duff continuou a multiplicar projectos: protagonizou filmes como Raise Your Voice e The Haunting of Sharon Tate, foi estrela da série Younger, entrou em Gossip Girl e regressou aos holofotes com How I Met Your Father. Agora prepara-se para lançar o novo álbum Luck… or Something, acompanhado de uma digressão.

Coolidge, por sua vez, vive o auge tardio da carreira — uma fase de ouro que provou ao mundo aquilo que muitos já sabiam: que a sua excentricidade controlada é um superpoder raro.

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E pensar que tudo isto começou com uma madrasta, um castelo suburbano, um telemóvel azul brilhante… e uma actriz de 15 anos que precisava de se repetir mentalmente: “É só cinema. É só cinema.”

A Sombra de “Midas Man”: Produtor Kevin Proctor Condenado por Perseguição e Actriz Nicola Holt Vive Agora em “Paranoia Constante”

A actriz britânica rompe o silêncio sobre o período em que foi seguida, vigiada e alvo de um dispositivo de localização — um caso que expõe, mais uma vez, os perigos do “nice guy trap” dentro da indústria audiovisual.

A indústria do entretenimento continua a produzir histórias perturbadoras fora das câmaras — algumas tão tensas quanto os thrillers que chegam ao ecrã. A mais recente envolve Kevin Proctor, produtor britânico ligado ao atribulado biopic Midas Man e com créditos em Star Wars: The Last Jedi, que foi condenado por perseguir a actriz e modelo Nicola Holt.

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Proctor, de 47 anos, admitiu em tribunal o crime de stalking e recebeu uma ordem de restrição de 12 meses e uma multa de 505 libras. Não é o tipo de manchete que se espera associar a alguém com carreira consolidada no audiovisual britânico — mas é exactamente essa posição de poder que Holt diz ter sido usada de forma manipuladora e perigosa.

Um relacionamento profissional que se tornou pessoal… e depois ameaçador

Nicola Holt, conhecida por participações em HollyoaksViewpoint e Emmerdale, revelou ao Deadline que tudo começou de forma aparentemente inocente: mensagens trocadas durante a pandemia, depois algum trabalho pontual para Proctor — nomeadamente no documentário The Never Ending Murder, coproduzido pelo estúdio do produtor, e mais tarde no seu filme Lapushka!.

A relação evoluiu para algo romântico, mas terminou abruptamente quando Holt descobriu que Proctor tinha namorada. Mesmo depois disso, os dois continuaram a falar sobre projectos, até que, segundo a actriz, o comportamento dele mudou de forma preocupante após ela iniciar outro relacionamento em 2024.

O que se seguiu parecia saído de um argumento de suspense psicológico. Aos poucos, Holt começou a reparar que o carro de Proctor surgia vezes demais nos sítios errados: primeiro, perto da sua casa, depois noutros locais onde ela passava, inclusive num empreendimento ainda em construção onde não havia qualquer motivo para ele estar. A coincidência tornou-se inquietação, e a inquietação transformou-se em medo real. Poucos dias depois, um pneu do veículo que a actriz usava foi cortado — nunca ficou provado que tivesse ligação ao caso, mas o episódio ajudou a alimentar a sensação de que algo se estava a mover nas sombras.

O ponto de ruptura chegou a 28 de Junho de 2024, quando Holt encontrou um dispositivo de rastreamento escondido atrás da chapa de matrícula do carro do companheiro — o carro que ela própria conduzia porque o seu tinha avariado. O impacto foi imediato: o coração disparou, as mãos começaram a tremer, e as lágrimas surgiram sem controlo. “Arranquei o rastreador e fui para o carro. Chorei o caminho todo até à esquadra”, contou.

O rastreador: instruções dadas, execução delegada

Em tribunal, a defesa de Proctor admitiu que o produtor contratou um investigador privado para colocar o rastreador no carro. Não o fez com as próprias mãos — mas fê-lo acontecer. E isso, para Holt, muda tudo.

O caso foi considerado suficientemente grave para justificar a ordem de restrição. Para Proctor, a defesa alegou que o episódio foi “isolado” e “fora do carácter”, relacionando as suas decisões erráticas com o seu diagnóstico de autismo. Além disso, argumentou que o produtor viu a sua reputação ruir e que actualmente trabalha numa fábrica de congelados, vivendo com os pais.

Mas para Holt, as consequências continuam bem presentes: “A minha paranóia está mesmo elevada”, confessou. “Ver um carro estranho à porta já me deixa em alvoroço.” No seu depoimento, afirmou não se sentir segura na própria casa — “uma violação total”, disse.

A actriz foi clara sobre o que pretende ao falar publicamente: impedir que outras mulheres caiam no “nice guy trap”. “Quero que outras mulheres saibam do que ele é capaz. Não quero vê-lo de novo numa posição de poder dentro da indústria.”

O impacto na carreira de Proctor e o historial de projectos

Kevin Proctor esteve envolvido em fases iniciais da produção de Midas Man, filme que enfrentou um percurso atribulado até chegar ao grande ecrã — e onde o seu nome acabou por não constar nos créditos finais. A sua carreira inclui ainda trabalhos em CordeliaFunny Cow e funções de coordenação de produção em Star Wars: The Last Jedi.

Mas a gravidade deste caso e a admissão de culpa parecem ter fechado várias portas no sector — algo que a defesa sublinhou. Ainda assim, Holt lembra que, no fim das contas, as consequências que ele vive agora não apagam o medo e a insegurança que ela continua a sentir diariamente.

Num momento em que a indústria audiovisual tenta reparar desequilíbrios e proteger trabalhadores vulneráveis, este caso adiciona mais um alerta vermelho. Um lembrete de que o perigo, muitas vezes, não vem de figuras temíveis ou agressivas — mas de quem se apresenta como “amigo”, “mentor” ou “boa pessoa”.

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E é, infelizmente, esse disfarce que torna estas histórias tão inquietantes.

Johnny Depp Recorda os Anos com Vanessa Paradis e Reaparece em Tóquio com Nova Exposição — e Dois Filmes Marcados para 2026

O actor norte-americano fala de “felicidade pura” ao lembrar a vida com Vanessa Paradis, inaugura uma exposição no Japão e prepara o regresso ao grande ecrã com dois novos projectos.

Johnny Depp voltou a ser notícia no Japão, não por polémicas nem por tribunais, mas pela arte e pelas memórias de uma época que descreve como “o verdadeiro paraíso”. Em entrevista à AFP, concedida em Tóquio, o actor de 62 anos recordou com evidente ternura os anos vividos ao lado de Vanessa Paradis — relação que marcou profundamente a sua vida pessoal e da qual nasceram Lily-Rose (1999) e Jack (2002).

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Depp falou sem hesitações: aqueles anos foram “o bonheur”, como refere o título do álbum Bliss, lançado por Paradis em 2000. Durante as digressões da cantora francesa, o actor teve tempo para viver algo que, segundo confessou, sempre desejara: ser apenas pai. “Vanessa fazia os seus concertos… e eu pude ser simplesmente pai durante todo esse período. Tenho apenas memórias incríveis dessa fase da minha vida”, declarou, visivelmente nostálgico.

Em Tóquio, um novo capítulo: a exposição “A Bunch of Stuff”

A visita do actor ao Japão deve-se à inauguração da exposição “A Bunch of Stuff”, que reúne cerca de 60 trabalhos de três décadas: desenhos, pintura, fotografia e outras formas de expressão que, para Depp, funcionam quase como uma necessidade vital.

“Não pretendo ser nada mais do que uma pessoa que pinta — nem sequer sou verdadeiramente pintor”, disse numa das sessões de imprensa. Mas, segundo o próprio, o que o move é o impulso criativo, a surpresa, aquilo que o faz sentir uma “descarga eléctrica”.

A criação artística, seja através da música, da interpretação ou da pintura, é para Depp uma urgência absoluta: “É o meu único verdadeiro impulso constante. Caso contrário, o meu cérebro explode.”

A exposição chega a Tóquio depois de ter passado por Nova Iorque, e segue o sucesso da sua colecção britânica Friends and Heroes (2022), cujos exemplares se esgotaram em poucas horas e renderam três milhões de libras esterlinas.

Depois de “Modi”, dois filmes para 2026

Após a realização de Modi (2024), o biopic sobre Amedeo Modigliani, Johnny Depp prepara agora o regresso mais sólido à representação. Estão previstos dois filmes para 2026:

  • “Day Drinker”, realizado por Marc Webb, onde interpreta um barman. A primeira imagem divulgada pela Lionsgate revelou um Depp de cabelo grisalho, ao lado da amiga Penélope Cruz.
  • “Ebenezer”, uma reinvenção moderna do clássico A Christmas Carol, em que Depp terá novamente um dos papéis de destaque.

Estes projectos surgem depois de vários anos marcados por processos judiciais relacionados com alegações de violência doméstica — um capítulo que originou dois julgamentos mediáticos, um perdido no Reino Unido e outro vencido nos Estados Unidos contra Amber Heard. O impacto destes processos conduziu ao seu afastamento da saga Os Animais Fantásticos, embora tenha regressado ao cinema com Jeanne du Barry, filme de abertura do Festival de Cannes em 2023.

A imagem pública continua dividida — mas o interesse permanece

Apesar de se ter afastado durante algum tempo das grandes produções de Hollywood, Johnny Depp mantém uma presença internacional sólida — especialmente na Europa e no Japão, onde continua a ser recebido com entusiasmo. Ainda assim, nos Estados Unidos, a figura do actor permanece controversa, muito por causa do contexto #MeToo que envolveu os seus processos judiciais.

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Entre memórias felizes, uma nova exposição e uma anunciada fase de regresso às câmaras, Depp parece determinado a recentrar a sua carreira na arte e nos projectos pessoais. E, para já, Tóquio dá-lhe palco para isso mesmo.

“Pequenos Clarões”: Pilar Palomero estreia em Portugal o seu novo drama sobre luto, memória e perdão

A realizadora espanhola Pilar Palomero, uma das vozes mais marcantes da nova geração de cineastas do país vizinho, traz a Portugal a sua nova longa-metragem, “Pequenos Clarões”, um drama intimista que mergulha nas dores invisíveis do luto e nos caminhos difíceis do perdão. Inspirado no conto “Un corazón demasiado grande”, da escritora Eider Rodríguez, o filme chega carregado de emoção e história pessoal.

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Embora não seja uma obra autobiográfica, Palomero confessa que o impulso criativo nasceu num momento profundamente íntimo: a morte do pai. O luto atravessou-a de forma silenciosa mas determinante, e isso sente-se na sensibilidade com que as personagens procuram reconstruir-se entre memórias, fragilidades e pequenas revelações — os “clarões” que iluminam a dor. Uma das cenas mais significativas inclui a leitura de um excerto de “Platero e Eu”, de Juan Ramón Jiménez, uma homenagem directa ao pai da realizadora e um dos pilares emocionais do filme.

As filmagens decorreram na Horta de Sant Joan, perto de Tarragona, terra ligada às raízes familiares de Palomero. O cenário rural, marcado por uma luminosidade austera e uma atmosfera de introspecção, torna-se parte essencial da narrativa, como se a paisagem dialogasse com o estado emocional das personagens.

Pilar Palomero não é desconhecida do grande público: conquistou reconhecimento imediato com a sua primeira longa-metragem, “Las Niñas”, que venceu quatro Prémios Goya, incluindo Melhor Filme, Melhor Realizadora Revelação e Melhor Argumento Original. A sua assinatura cinematográfica é marcada por uma atenção muito particular às emoções contidas, às relações familiares e à forma como crescemos — e mudamos — perante aquilo que perdemos.

“Pequenos Clarões” foi apresentado no LEFFEST, reforçando o prestígio do festival enquanto plataforma de exibição para novos autores do cinema europeu. A obra estabelece-se como uma carta aberta à família, à memória e à vida, numa combinação de delicadeza e verdade que tem definido o percurso da realizadora.

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O filme chega agora a Portugal com a promessa de tocar quem já viveu os silêncios do luto, quem procura reconciliação com o passado ou simplesmente quem aprecia cinema que ilumina a condição humana com autenticidade e profundidade.

“Santo António, o Casamenteiro de Lisboa”: termina a rodagem da comédia portuguesa que vai unir tradições, gargalhadas e… Disney+

Está fechado o último take: Santo António, o Casamenteiro de Lisboa, a nova comédia realizada por Ruben Alves, concluiu oficialmente a rodagem esta segunda-feira, em Lisboa. A notícia foi revelada pela agência Lusa e pelo diário espanhol La Razón, confirmando que o sucessor de A Gaiola Dourada já entrou na fase de pós-produção e promete ser um dos títulos nacionais mais comentados dos próximos anos — e não apenas pelo elenco de luxo.

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A produção, uma coprodução luso-espanhola da Bla Bla Media, mergulha numa questão que tem marcado várias cidades europeias: a luta entre a preservação das tradições e a ameaça de homogeneização causada pelas grandes multinacionais. Segundo Ruben Alves, a história usa o imaginário de Santo António — padroeiro dos apaixonados e símbolo inconfundível de Lisboa — para falar da identidade das cidades e do risco de se tornarem versões indistintas umas das outras.

Estufa Fria: o cenário da despedida

O último dia de filmagens decorreu na Estufa Fria, onde quase todo o elenco se reuniu para gravar duas cenas finais e protagonizar uma despedida carregada de emoção. Foi o encerramento simbólico de semanas de trabalho que passaram por vários pontos da capital, explorando o seu ambiente humano e as suas tradições populares.

Um elenco que junta Portugal e Espanha

A comédia conta com alguns dos nomes mais queridos do público português:

  • Rita Blanco,
  • Joaquim Monchique,
  • Maria Rueff,
  • Ana Bola,
  • Inês Aires Pereira,
  • Albano Jerónimo.

A este grupo junta-se ainda o actor espanhol Paco León, que interpreta um “betinho” madrileno que chega a Lisboa e enfrenta dificuldades de adaptação, até acabar integrado numa família portuguesa. A sua presença representa não apenas o tom humorístico do filme, mas também a ponte cultural entre os dois países ibéricos. Os responsáveis pela produção sublinham que projectos deste tipo podem abrir portas para novas colaborações transfronteiriças.

O argumento é assinado pelo espanhol Fernando Pérez, reforçando o carácter internacional da narrativa, que pretende celebrar aquilo que aproxima Portugal e Espanha sem perder de vista as particularidades culturais de cada lado.

A caminho das salas — e depois, Disney+

Santo António, o Casamenteiro de Lisboa tem estreia marcada para o verão de 2026 em Portugal, Espanha e França. Depois da passagem pelos cinemas, o filme fará história ao tornar-se a primeira longa-metragem portuguesa a chegar exclusivamente à plataforma Disney+, um marco significativo para o cinema nacional e um sinal de que as grandes plataformas começam a olhar com mais atenção para a produção portuguesa.

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A combinação entre tradição lisboeta, humor afiado e uma reflexão sobre o futuro das cidades europeias faz deste filme uma aposta que promete conquistar tanto o público nacional como internacional. E, com Ruben Alves ao leme, a expectativa só cresce: afinal, poucos realizadores conhecem tão bem o coração sentimental e multicultural de Lisboa.

Chloé Zhao Quer Eternals 2 — Mas Admite Que o Futuro dos Heróis Está Cada Vez Mais Incerto

Chloé Zhao continua a defender Eternals com a mesma convicção com que o realizou. Apesar da receção crítica pouco simpática e do desempenho comercial aquém das expectativas, a cineasta afirma que adoraria regressar para uma sequela. No entanto, reconhece que o futuro dos heróis está envolto em incerteza — especialmente agora que a Marvel Studios procura focar-se em apostas seguras, depois de vários projectos recentes terem falhado em conquistar o público.

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Em entrevista ao ScreenRant, Zhao reafirmou que acredita profundamente na visão que criou e na forma como os Eternals reinterpretam mitos antigos através da lente do cinema de super-heróis. “Este tipo de mito existe por uma razão, e estes filmes são uma versão moderna disso para mim. Por isso, adoraria trazê-los de volta e continuar a discutir o mundo em que vivemos. Tenho muito orgulho do filme.”

A realizadora revelou ainda qual seria o foco principal de um eventual Eternals 2: o Julgamento da Humanidade, prometido pelo Celestial Arishem no final do primeiro filme. Nas suas palavras, a sequela exploraria um “panteão de deuses a discutir a natureza da humanidade e, em última análise, o seu julgamento”. Zhao descreve o conceito como uma reflexão filosófica sobre empatia, bondade e o lugar da humanidade no cosmos — uma abordagem que a realizadora acredita que vale a pena aprofundar.

O peso do fracasso crítico

Apesar da ambição temática, Eternals ficou marcado por um dado pouco invejável: foi o primeiro filme da Marvel a receber classificação “Rotten” no Rotten Tomatoes, estatuto que agora partilha com Ant-Man and the Wasp: Quantumania e Captain America: Brave New World. O impacto deste fracasso fez-se sentir não apenas no estúdio, mas também no elenco.

Kumail Nanjiani, que interpretou Kingo, revelou recentemente que procurou apoio psicológico após a receção extremamente negativa, depois de lhe terem sido prometidos “seis filmes, um videojogo e até uma atração de parque temático”. A realidade foi bem diferente — e é improvável que a Marvel regresse tão cedo a esse núcleo de personagens.

Kevin Feige já confirmou que “não há planos imediatos para Eternals 2”, e a estratégia actual da Marvel passa por títulos com maior probabilidade de mobilizar o público, como Spider-Man e os futuros filmes dos Avengers.

Pontas soltas que dificilmente serão resolvidas

O filme de Zhao deixou várias perguntas em aberto dentro do MCU: o desaparecimento de Sersi, a ascensão de Arishem, o destino dos Eternals dispersos e, claro, o que significaria realmente o Julgamento. Para já, tudo indica que estas narrativas ficarão suspensas — ou talvez sejam absorvidas mais tarde, em projectos de maior escala.

E quanto ao eterno elefante na sala? Harry Styles, cuja participação como Eros no final do filme levantou expectativas sobre o regresso da personagem? Nada indica que o veremos num futuro próximo — e Zhao evitou comprometer-se, reconhecendo apenas que “adoraria voltar a trabalhar com toda a equipa”.

Zhao segue em frente — mesmo sem a Marvel

Enquanto o futuro dos Eternals fica no congelador, Chloé Zhao não abranda o ritmo. Esta semana estreia Hamnet, o seu novo filme com Paul Mescal e Jessie Buckley. Para o próximo ano, prepara-se ainda para a estreia do reboot de Buffy the Vampire Slayer, um projecto que promete atrair atenção por motivos muito diferentes.

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Se Eternals 2 nunca acontecer, Zhao deixa claro que não será por falta de vontade — mas sim por um MCU que, neste momento, olha mais para bilheteiras garantidas do que para riscos filosóficos e narrativos.

“Wuthering Heights”: O Filme-Sensação de 2026 Que Está a Incendiar a Internet Antes Mesmo de Chegar aos Cinemas

Poucas adaptações literárias geram tanta antecipação (e discórdia) antes de chegarem aos cinemas, mas Wuthering Heights — a nova leitura cinematográfica de O Monte dos Vendavais — conseguiu exactamente isso. Com Margot Robbie e Jacob Elordi a darem vida a Catherine Earnshaw e Heathcliff numa abordagem ferozmente moderna do clássico de Emily Brontë, a realizadora Emerald Fennell prepara-se para dividir opiniões e deixar marca em 2026.

A estreia está marcada para 11 de Fevereiro de 2026, e, a julgar pelas primeiras imagens, Fennell não pretende seguir o caminho tradicional. Depois de Promising Young Woman e do fenómeno visual e polémico Saltburn, a realizadora regressa com uma visão visceral — mais psicológica, mais sensual, mais pop — do romance gótico que há quase dois séculos atormenta e fascina leitores..

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Uma dupla que promete inflamar o ecrã

Margot Robbie e Jacob Elordi são já o epicentro de toda a discussão online. Na prévia divulgada, os dois surgem envolvidos numa tensão quase eléctrica, acompanhados por “Chains of Love”, de Charli XCX — uma escolha inesperada que injeta pulsação contemporânea num drama originalmente enraizado na ruralidade agreste inglesa.

A reacção do público foi instantânea:

— uns elogiam a ousadia de Fennell,

— outros torcem o nariz ao afastamento do tom clássico.

Mas indiferentes? Praticamente ninguém.

Fennell recusa fazer museu: quer reinvenção

A realizadora deixa claro que não quer recriar fielmente o século XIX, mas reinterpretá-lo. Abandona o romantismo nebuloso e aposta num retrato cru das emoções violentas que definem a relação entre Catherine e Heathcliff: obsessão, dependência, desejo, destruição.

A escolha de Elordi para Heathcliff também acendeu debates entre leitores mais puristas, mas a produção sublinha que este filme é uma nova leitura — não uma reconstituição histórica, e muito menos uma tentativa de agradar à crítica tradicional.

Estética de luxo e ambição autoral

Com fotografia de Linus Sandgren, figurinos de Jacqueline Durran e Margot Robbie também na produção, o filme apresenta-se como uma reinterpretação visualmente poderosa de um dos romances mais selvagens da literatura inglesa.

Fennell parece ter um objectivo claro: pegar na energia devastadora de “O Monte dos Vendavais” e fazê-la vibrar para uma geração que vive, sente e consome histórias com urgência — mas sem paciência para adaptações tímidas.

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Um clássico a ferver — outra vez

O que se antevê é uma adaptação que não quer apenas contar a história de Catherine e Heathcliff. Quer reativar o furacão emocional que sempre definiu o livro — e fazê-lo explodir no ecrã, nas redes sociais e, se depender de Fennell, na experiência íntima de quem o vê.

Se este é apenas o efeito do trailer, Fevereiro de 2026 pode muito bem tornar-se uma data marcante no calendário cinematográfico.

Coragem em Primeiro Plano: TVCine Edition Dedica o Dia 29 de Novembro a Quatro Mulheres Que Mudaram o Mundo — No Ecrã e Fora Dele

O TVCine Edition prepara-se para transformar o próximo sábado, 29 de Novembro, numa celebração absoluta da força feminina. A partir das 16h50, o canal apresenta o Especial Coragem Feminina, um conjunto de quatro filmes que fazem muito mais do que contar histórias: iluminam trajectos de ousadia, resistência e mudança, protagonizados por mulheres que recusaram aceitar o mundo tal como ele estava e decidiram, em vez disso, reinventá-lo.

São narrativas vindas de diferentes épocas, culturas e continentes, mas unidas pela mesma energia: a das que desafiam estruturas, enfrentam preconceitos, rompem silêncios e criam novos caminhos — para si, e para todas.

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“Freeheld – Amor e Justiça” (2015) – 16h50

O pontapé de saída do especial dá-se com um dos dramas mais marcantes desta década: a história real de Laurel Hester(Julianne Moore), agente policial de Nova Jérsia que trava uma batalha contra o preconceito institucional para garantir que a sua parceira, Stacie Andree (Elliot Page), recebe a pensão após a sua morte.

O filme, premiado no Festival de San Sebastián, lembra que a coragem também se mede na persistência — sobretudo quando o sistema insiste em desumanizar. Entre burocracias, julgamentos públicos e manobras políticas, Laurel e Stacie revelam um amor que se torna símbolo de luta pelos direitos LGBTQ+.

“Maria Montessori” (2023) – 18h30

De Nova Jérsia viajamos para o início do século XX, onde duas mulheres improváveis se cruzam em Roma: Maria Montessori, médica e pedagoga visionária, e Lili d’Alengy, uma cortesã parisiense que foge de um segredo que a assombra. Ambas carregam culpas que não lhes pertencem e enfrentam uma sociedade onde as mulheres são silenciadas por princípio.

O filme revela não só o nascimento do método revolucionário que transformou a educação mundial, mas também a amizade entre duas mães que aprendem a perdoar-se a si próprias enquanto mudam a vida de crianças que ninguém queria ensinar.

“Ler Lolita em Teerão” (2024) – 20h10

Num dos retratos mais impactantes do especial, seguimos Azar Nafisi, professora iraniana que, sob um regime repressivo, reúne clandestinamente um grupo de alunas para ler literatura proibida. Nabokov, Fitzgerald, Jane Austen e Henry James tornam-se janelas secretas para um mundo onde a liberdade é mais do que uma metáfora.

Entre véus que caem e histórias que emergem, estas mulheres descobrem a coragem de dizer aquilo que sempre calaram. O filme conquistou o Prémio do Público e o Prémio Especial do Júri no Rome Film Festival de 2024 — e percebe-se porquê: é um tributo feroz ao poder libertador da palavra.

“As Aventuras de uma Francesa na Coreia do Sul” (2025) – 22h00

Para encerrar a noite, chega uma comédia sensível e espirituosa com Isabelle Huppert em modo completamente inesperado. A actriz interpreta uma francesa que viaja para a Coreia do Sul e se reinventa através de encontros improváveis, aulas de francês que nunca parecem aulas, copos de makgeolli e uma curiosa vocação para desmontar as emoções dos outros.

O filme, vencedor do Grande Prémio do Júri no Festival de Berlim de 2024, é um tributo à coragem do recomeço — aquela que não se faz de batalhas épicas, mas de pequenos gestos que mudam tudo.

Um Sábado Inteiro Dedicado às Mulheres Que Não Aceitam Limites

O que une estas quatro histórias não é apenas a presença de protagonistas femininas, mas a persistência com que cada uma delas enfrenta a adversidade — seja um sistema legal injusto, uma sociedade hostil, um regime opressivo ou a própria vida em mutação.

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Especial Coragem Feminina é, acima de tudo, um lembrete de que, em qualquer lugar do mundo, a mudança começa sempre com alguém que se recusa a ficar calado. E o TVCine Edition dedica-lhes o palco, no dia 29 de Novembro, a partir das 16h50.

Um Clássico de Diane Keaton Regressa — e a Razão Torna Tudo Ainda Mais Emotiva

A máquina de Hollywood não abranda e, desta vez, decidiu olhar para trás — mas com um toque agridoce. Baby Boom, a comédia clássica de 1987 protagonizada por Diane Keaton, vai ganhar uma nova vida. A notícia chega poucas semanas após a morte inesperada da actriz, deixando no ar um misto de nostalgia, homenagem e inevitável saudade.

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Uma Reimaginação Moderna de um Clássico

O novo projecto será realizado por Michael Showalter, nome bem conhecido pelas suas comédias com personalidade (The Big SickThe Eyes of Tammy Faye). A Amazon MGM Studios descreve esta nova versão como uma “reimaginação moderna” — expressão que tanto pode significar uma actualização do enredo para os dilemas profissionais e familiares de 2025, como uma reinvenção completa da história. Para já, ainda não há elenco, nem argumentista anunciado, algo que deixa espaço para especulação… e para algum nervoso miudinho dos fãs mais conservadores.

Baby Boom é, afinal, um símbolo da época: Diane Keaton interpretava J.C. Wiatt, uma executiva imparável que vê a vida virada do avesso quando herda o bebé da prima. Humor, caos doméstico e críticas (deliciosamente subtis) ao culto da carreira fizeram do filme um sucesso moderado mas duradouro — e um marco no catálogo da actriz.

O Peso da Perda de Diane Keaton

Diane Keaton morreu há apenas seis semanas, vítima de pneumonia, aos 79 anos. O anúncio abalou Hollywood e, sobretudo, os muitos colegas que a admiravam não só como estrela, mas como presença humana generosa.

Nancy Meyers, argumentista de Baby Boom e amiga de Keaton durante quase quatro décadas, prestou uma das homenagens mais sentidas. Falou de cumplicidade, de gargalhadas, de uma ligação artística rara. “Ela era destemida, como ninguém, nasceu para ser estrela. Trabalhar com ela mudou a minha vida”, escreveu.

Meyers e o então marido, Charles Shyer, reencontraram Keaton várias vezes ao longo da carreira — incluindo nas queridas comédias O Pai da Noiva e Something’s Gotta Give, que cimentaram para sempre a imagem da actriz como rainha da comédia romântica inteligente.

Um Legado que Continua a Inspirar

O novo Baby Boom não é o único projecto ressuscitado após a morte da actriz. Também The Family Stone (2005) terá direito a continuação, com o realizador Thomas Bezucha a preparar o regresso daquela família tão disfuncional quanto adorável.

É uma espécie de constatação: Diane Keaton deixou um rasto tão luminoso que Hollywood continua a segui-lo.

E embora remakes gerem sempre discussão — “era preciso?”, “vão estragar?”, “quem poderá substituir Keaton?” — este parece surgir, acima de tudo, como um tributo. Uma forma de manter viva a energia inconfundível de uma actriz que marcou gerações com humor, elegância e um estilo absolutamente único.

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O desafio agora será honrar esse legado. Mostrar que, mesmo com novos rostos e uma nova era, ainda há espaço para histórias sobre o equilíbrio impossível entre carreira e afectos, contadas com charme, ironia e um piscar de olho muito ao estilo Keaton.

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Contagem de palavras: 612

Nicole Kidman Quebra o Silêncio Após Separação de Keith Urban — e Faz Revelações ao Lado de Ariana Grande

Nicole Kidman voltou a pronunciar-se, de forma rara e cautelosa, sobre como tem vivido a separação de Keith Urban, após quase duas décadas de casamento. A actriz, actualmente com 58 anos, abriu uma pequena janela para o seu estado emocional durante uma conversa com Ariana Grande para a Interview Magazine. Quando a cantora lhe perguntou como estava, Kidman respondeu com honestidade desarmante: “Estou a aguentar-me.”

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A entrevista foi publicada a 24 de Novembro, mas decorreu a 19 de Outubro — poucas semanas depois de Kidman ter dado entrada no pedido oficial de divórcio, apresentado a 30 de Setembro. Foi o ponto final num casamento que começou em 2006 e que, até à ruptura confirmada, parecia ser um dos mais sólidos de Hollywood.

Apesar da reserva, Kidman permitiu-se algum entusiasmo ao falar sobre Practical Magic 2, a sequela filmada este verão em Londres, na qual partilha o protagonismo com Sandra Bullock, Maisie Williams e Joey King. “Tenho uma relação muito forte com todas aquelas mulheres, por isso senti-me protegida e amada. Foi tudo muito seguro.” Foi uma das raras passagens em que a actriz deixou transparecer conforto e pertença — duas sensações que, admitiu, nem sempre acompanharam o início da sua carreira.

Tanto Kidman como Grande conversaram também sobre o impacto de se tornarem figuras públicas em idades muito jovens. Ariana recordou o período turbulento em que a sua carreira pop explodiu: um momento de conquista, sim, mas também de desorientação. Kidman compreendeu perfeitamente. Ao recordar a fama repentina trazida por Days of Thunder, o filme de 1990 onde contracenou com Tom Cruise, a actriz confessou que a exposição extrema pode ser sufocante. “De repente, tudo é dissecado. Começas a pensar demais, ficas assustada, depois magoada, e subitamente não queres sair, não queres enfrentar o mundo.” Uma observação feita com serenidade, mas que transmite uma vulnerabilidade que ainda hoje parece acompanhar-a.

No capítulo pessoal, a separação de Keith Urban continua a ser tema sensível. O antigo casal partilha duas filhas, Sunday (17) e Faith (14). Kidman pediu para ser nomeada “progenitora residencial principal” e sugeriu um plano em que as adolescentes passariam a maior parte do ano consigo. Urban, por seu lado, tem mantido discrição, embora fontes próximas do casal garantam que a separação não foi uma surpresa para nenhum dos dois. Segundo um desses relatos, foi um processo longo, silencioso e gradual, mais próximo de uma aceitação inevitável do que de um choque repentino.

O que se percebe agora, nas palavras medidas de Nicole Kidman, é que a actriz está a atravessar uma fase de reajuste — delicada, sim, mas não devastadora. Há uma força tranquila na forma como admite que está “a aguentar-se”, combinada com a alegria genuína que sente no trabalho e no reencontro com colegas que lhe oferecem segurança e afeto.

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E talvez seja esse o retrato mais honesto da Nicole Kidman de 2025: uma mulher que fecha um capítulo, abre outro e segue em frente, com a mesma graça com que sempre caminhou no centro — e às vezes nas margens — da fama.


A Ascensão, a Ruína e o Presente de Kevin Spacey: Quanto Vale Agora o Actor e Onde Vive Realmente

Depois de dominar Hollywood durante décadas, Kevin Spacey enfrenta hoje uma realidade financeira drasticamente diferente — e esclarece os rumores sobre estar “sem-abrigo”.

Kevin Spacey foi, durante quase quarenta anos, uma das figuras mais influentes do cinema e da televisão norte-americana. Venceu dois Óscares, acumulou Globos de Ouro e deixou interpretações marcantes em filmes como American BeautySe7en e L.A. Confidential. Mais tarde, transformou House of Cards num fenómeno global e num dos pilares da era dourada do streaming. O seu nome definia prestígio, prémios e confiança artística.

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Mas a partir de 2017, tudo mudou. As acusações de abuso sexual — que o actor continua a negar — interromperam carreiras, anularam contratos e desencadearam uma avalanche de processos judiciais. De estrela incontornável, Spacey tornou-se persona non grata em Hollywood. E a repercussão financeira não tardou.

Movido por anos de despesas legais, projectos cancelados e ausência de grandes trabalhos, o actor viu o seu património encolher de forma dramática. Em 2025, uma entrevista sugeriu que Spacey estaria sem-abrigo, o que lançou um rastilho mediático imediato. Dias depois, o actor publicou um vídeo a clarificar que não vive nas ruas, embora admita não ter residência fixa.

Onde está Kevin Spacey agora?

A vida do actor tornou-se itinerante. Em 2025, passou vários meses em Telavive, onde apresentou Songs & Stories, um espectáculo a solo que mistura música, leituras e memórias teatrais. Tem circulado entre a Europa e os Estados Unidos, aceitando oportunidades mais pequenas em palco — frequentemente fora do circuito tradicional — enquanto tenta reconstruir parte da carreira.

Hoje, Spacey vive entre hotéis, apartamentos temporários e plataformas de arrendamento de curta duração. Não tem casa própria, mas insiste que não deve ser considerado “sem-abrigo no sentido comum da palavra”. A ausência de uma morada fixa resulta de circunstâncias financeiras e profissionais, e não de situações de rua. “Vou para onde há trabalho”, sublinhou. “Mas não vivo na rua.”

A verdade sobre a fortuna actual de Kevin Spacey

O património do actor é uma das partes mais afectadas desta nova fase da sua vida. No auge, Spacey acumulava grandes salários de cinema, acordos de produção, receitas de House of Cards e projectos no teatro. Hoje, a estimativa é radicalmente diferente.

Segundo o site Celebrity Net Worth, em 2025 a fortuna de Kevin Spacey é avaliada em 100 mil dólares — um valor quase simbólico para alguém que foi, durante décadas, uma presença permanente nos círculos de elite de Hollywood. Antes desta actualização, o mesmo site chegou a listá-lo com um património negativo de dois milhões de dólares, reflectindo o peso das despesas judiciais, indemnizações, perdas de contratos e anos de inactividade forçada.

O actor, que sempre negou as acusações que motivaram o colapso da sua carreira, enfrenta ainda várias limitações profissionais. O seu nome tornou-se tóxico para estúdios, plataformas e financiadores, reduzindo drasticamente a sua capacidade de gerar novos rendimentos.

De onde veio a riqueza que perdeu?

A fortuna de Kevin Spacey foi construída ao longo de décadas através de papéis icónicos em cinema, televisão e teatro. Recebeu salários milionários por American BeautySe7enL.A. Confidential e vários projectos de prestígio. Em House of Cards, onde além de protagonista foi também produtor, tornou-se um dos actores mais bem pagos da televisão. Adicionalmente, realizou, produziu e participou em campanhas publicitárias e negócios próprios.

Mas a abrupta interrupção da carreira, somada aos custos legais acumulados em processos prolongados, apagou quase por completo esse capítulo financeiro.

O presente e o futuro incerto de Kevin Spacey

Apesar do cenário adverso, Spacey tenta manter uma presença artística através de espectáculos ao vivo e pequenos projectos internacionais. A itinerância constante reflecte tanto a falta de estabilidade financeira como a ausência de uma estrutura tradicional de trabalho. Embora longe do estrelato que moldou, o actor procura reinventar-se, ainda que o caminho de regresso a Hollywood pareça improvável.

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Entre a recuperação da reputação, os desafios legais e a reinvenção artística, Kevin Spacey vive hoje numa espécie de limbo — visível o suficiente para continuar a ser notícia, mas distante do poder e da influência que outrora exerceu.

Escola Religiosa em Inglaterra Proíbe Músicas do Filme Guerreiras do K-Pop

Direção invoca referências a demónios e “incompatibilidade com a ética cristã” para impedir que crianças cantem canções do sucesso de animação.

O fenómeno Guerreiras do K-Pop continua imparável nas plataformas de streaming e já tem continuação confirmada. O filme, lançado em 2025, mistura acção, comédia musical e fantasia, acompanhando um grupo de cantoras de K-pop que alternam entre palcos iluminados e batalhas contra demónios. Mas, enquanto conquista audiências em todo o mundo, também começa a gerar polémica — sobretudo em ambientes conservadores.

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O caso mais recente ocorreu numa escola religiosa em Dorset, no sul de Inglaterra. A Lilliput Church of England Infant School, instituição ligada à Igreja Anglicana e com alunos entre os quatro e os sete anos, enviou uma carta aos pais a informar que as músicas do filme estão proibidas no interior da escola.

Referências a demónios motivam desconforto da comunidade

Screenshot

Segundo a BBC, a decisão partiu de queixas de membros da comunidade local que se sentiram “profundamente desconfortáveis” com as letras das canções do filme, onde as protagonistas enfrentam demónios e entidades sobrenaturais. A direcção escolar decidiu, por isso, pedir aos pais que desmotivem as crianças de cantar temas do filme no recreio ou dentro das salas.

A carta explica a posição oficial da instituição:

“Demónios são associados a forças espirituais opostas a Deus e à bondade, o que contraria a ética cristã da escola.”

Para alguns cristãos, argumenta a direcção, até o uso fictício ou lúdico desse tipo de linguagem pode colidir com a fé que os orienta.

O director, Lloyd Allington, desenvolve esta ideia na comunicação enviada às famílias:

“Para alguns cristãos, até o uso ficcional desta linguagem pode criar conflito com uma fé que enfatiza rejeitar o maléfico, em vez de o integrar no entretenimento.”

Escola esclarece que não está a censurar o gosto das crianças

Apesar da proibição, a direcção fez questão de acalmar receios e sublinhar que não está a demonizar — ironicamente — o filme ou a experiência das crianças que o apreciam.

Allington clarifica:

“Não estamos a pedir que digam aos filhos que é errado gostar do filme ou das suas músicas, se tal estiver alinhado com as vossas próprias crenças. Não será essa a mensagem que transmitiremos na escola.”

O objectivo, explica, não é excluir ou punir gostos individuais, mas promover respeito entre alunos cujas famílias mantêm crenças diferentes:

“O nosso papel será ajudar as crianças a perceber que alguns colegas podem ter opiniões distintas e a explorar formas de respeitar e apoiar esses colegas na preservação da sua fé.”

O sucesso global que está no centro da polémica

Guerreiras do K-Pop tornou-se rapidamente um dos maiores êxitos de animação do ano: uma fusão energética de música pop coreana, estética colorida e acção sobrenatural. A mistura irreverente cativou um público jovem — mas, como acontece frequentemente com obras que lidam com fantasia demoníaca, levantou alertas em comunidades religiosas mais conservadoras.

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A continuação já anunciada deverá manter o espírito irreverente do original, o que significa que discussões semelhantes poderão repetir-se no futuro.

Sydney Sweeney Fala Sobre “Ter de Aguentar Tudo” — e o Que a Nova Biopic Christy Revela Sobre as Pressões Sobre as Mulheres

A actriz interpreta a lendária pugilista Christy Martin e reflecte sobre a dificuldade de pedir ajuda, o machismo na indústria e a história brutal mas inspiradora da atleta.

Sydney Sweeney está de volta ao grande ecrã com “Christy”, o novo filme biográfico realizado por David Michôd, que se centra na vida complexa e muitas vezes trágica de Christy Martin, uma das primeiras mulheres a conquistar fama mundial no boxe profissional. Mas, para Sweeney, a experiência trouxe mais do que um papel desafiante: trouxe também um espelho das próprias pressões que sente enquanto mulher na indústria.

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Em entrevista à Sky News, a actriz admite que tem enorme dificuldade em pedir ajuda — algo que reconheceu imediatamente na personagem.

“Tenho muita dificuldade em pedir ajuda. As minhas amigas dizem-me constantemente: ‘Sydney, podes pedir. Não há mal nenhum.’ Mas custa-me mesmo.”

Sweeney explica que esta resistência é alimentada por expectativas profundamente enraizadas:

“Especialmente sendo mulher, há tantas expectativas para termos tudo sob controlo. Se pedimos ajuda, é visto como fraqueza. Quando um homem pede ajuda, ninguém questiona. Mas se uma realizadora pedir ajuda, dizem logo que não está preparada.”

Uma luta real dentro e fora do ringue

O realizador David Michôd, que escreveu o argumento juntamente com a esposa Mirrah Foulkes, confirma que essa pressão é algo que a própria Foulkes sentiu repetidamente na indústria:

“Para muitas mulheres, assim que admitem que não sabem algo, surge imediatamente o julgamento: ‘não está preparada’, ‘não consegue’, ‘está fora de profundidade’. Eu digo que não sei o que estou a fazer vinte vezes por dia.”

É neste contexto que nasce “Christy”, filme que retrata não só a carreira lendária de Christy Martin, mas também a violência doméstica, o controlo coercivo e o sofrimento silencioso que marcaram a sua vida privada.

A ascensão de uma pioneira — e o inferno que viveu em segredo

Christy Martin tornou-se, em 1993, a primeira mulher contratada por Don King, um dos mais poderosos promotores de boxe do mundo. Conhecida como “The Coal Miner’s Daughter”, conquistou o título mundial WBC de super-meio-médio em 2009 e foi mais tarde incluída no International Boxing Hall of Fame.

Mas a sua vida pessoal era dominada por James “Jim” Martin, marido e treinador, 25 anos mais velho. Conheceram-se no final dos anos 80, casaram um ano depois e, durante décadas, Christy sofreu abuso físico e psicológico, enquanto tentava manter a carreira e ocultar a sua orientação sexual.

Em 2010, o caso tornou-se público da forma mais violenta possível: Jim esfaqueou-a e baleou-a no quarto da própria casa. Pensando que ela morreria, foi tomar banho, dando-lhe tempo para escapar e pedir ajuda. Sobreviveu. Ele foi condenado a 25 anos de prisão e morreu sob custódia em 2024.

“Incrível, inspiradora” — a verdadeira Christy Martin

Michôd encontrou-se com a atleta semanas antes do início das filmagens e ficou marcado pela sua humanidade:

“É incrivelmente doce, apesar de tudo o que viveu. E no mundo do boxe, é uma autêntica estrela.”

Um filme de impacto, não de números

Nos EUA, Christy estreou com 1,3 milhões de dólares, uma das piores aberturas para um filme lançado em mais de 2.000 salas. Mas Sydney Sweeney defende que o valor artístico e emocional do projecto não deve ser medido apenas pela bilheteira:

“Nem sempre fazemos arte para números. Fazemo-la pelo impacto.”

E impacto é precisamente o que Christy procura — ao expor a violência escondida por trás de uma atleta lendária e ao questionar as expectativas sufocantes que continuam a recair sobre as mulheres, tanto no desporto como no quotidiano.

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Christy: A Força de Uma Campeã estreou nas salas portuguesas a 13 de Novembro de 2025.

Daniel Radcliffe Revela a Carta que Enviou ao Novo Harry Potter — e É Muito Mais do que uma Passagem de Testemunho

O antigo protagonista partilha palavras de encorajamento com Dominic McLaughlin, o jovem actor que herda agora o papel mais emblemático da sua geração.

Daniel Radcliffe tem-se mantido elegantemente afastado do centro da nova adaptação televisiva de Harry Potter, mas isso não significa que esteja indiferente ao futuro do rapaz que viveu na pele durante uma década. Agora com 36 anos, o actor revelou ter escrito uma carta pessoal a Dominic McLaughlin, o jovem britânico de 11 anos que protagoniza a nova série da HBO — precisamente a mesma idade com que Radcliffe iniciou as filmagens de A Pedra Filosofal, há longos 25 anos.

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Em entrevista ao Good Morning America, Radcliffe explicou que conhecia várias pessoas envolvidas na produção e não quis deixar passar a oportunidade de enviar um gesto de apoio.

“Escrevi ao Dominic, mandei-lhe uma carta, e ele respondeu-me com uma mensagem muito simpática.”

Radcliffe sublinha, contudo, que não pretende ser uma sombra incómoda na vida do novo elenco:

“Não quero, de maneira nenhuma, ser um fantasma na vida destas crianças. Mas quis dizer-lhe: ‘Espero que te divirtas ao máximo — ainda mais do que eu me diverti. Eu adorei fazer parte disto, mas espero que a tua experiência seja ainda melhor.’”

Segundo Radcliffe, a sensação de ver as primeiras fotografias de McLaughlin e dos restantes jovens actores é simultaneamente enternecedora e surreal:

“Parecem tão novos. É louco pensar que eu tinha aquela idade quando tudo começou. Mas também é incrivelmente bonito. Espero mesmo que estejam a viver um sonho.”

Tom Felton regressa ao universo Harry Potter — e recebe elogios de Radcliffe

Durante a mesma entrevista, Radcliffe fez questão de elogiar Tom Felton, o eterno Draco Malfoy, que regressou recentemente ao papel na produção da Broadway de Harry Potter and the Cursed Child. Para Radcliffe, foi um reencontro simbólico:

“Estou muito feliz por ele. É óptimo vê-lo em palco — e ainda melhor por estar de volta a este universo.”

Sophie Turner também deixou conselhos aos novos protagonistas

A estreia de novos actores tão jovens levou outras figuras mediáticas a oferecer palavras de apoio. A actriz Sophie Turner, que interpretou Sansa Stark em Game of Thrones desde os 13 anos, admitiu que “crescer sob os holofotes quase a destruiu” e aconselhou McLaughlin (Harry), Alastair Stout (Ron) e Arabella Stanton (Hermione) a manterem-se protegidos, acompanhados e emocionalmente ancorados.

Um elenco que mistura veteranos de prestígio e novos talentos

A nova série reúne nomes impressionantes:

  • John Lithgow como Albus Dumbledore
  • Paapa Essiedu como Severus Snape
  • Katherine Parkinson como Molly Weasley
  • Louise Brealey como Madam Hooch
  • Anton Lesser como Garrick Ollivander
  • Warwick Davis de regresso como Professor Flitwick

As filmagens estão em pleno andamento e já surgiram online imagens captadas por fãs que mostram sequências inéditas — cenas que não constam nem dos livros, nem dos filmes originais, sinal de que esta adaptação está disposta a expandir o material conhecido.

Estreia marcada para 2027 — e expectativas ao rubro

Com uma primeira temporada de oito episódios, a série Harry Potter deverá estrear no início de 2027 na HBO. A aposta da plataforma representa uma das maiores produções televisivas do ano, e o entusiasmo — tanto por parte do público como dos antigos membros do elenco — continua a crescer.

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Num gesto simples mas simbólico, Radcliffe mostrou que ainda sente um carinho profundo pelo papel que transformou a sua vida. E, ao passar a tocha a Dominic McLaughlin, fê-lo com a generosidade de quem sabe exactamente o que significa carregar um nome que marcou gerações.

Apple TV+ Prepara um Início de 2026 de Peso: Três Séries Muito Queridas Estão de Volta — E Com Grandes Novidades

Do humor emocional de Shrinking ao thriller frenético de Hijack, passando pela sofisticação de Drops of God, a plataforma arranca o ano com força total

A Apple TV+ decidiu não perder tempo e já começou a montar o que promete ser um dos inícios de ano mais fortes desde o lançamento da plataforma. Três das suas séries mais populares — ShrinkingHijack e Drops of God — estão de regresso em Janeiro de 2026, e há motivos de sobra para os fãs ficarem atentos (e talvez até reorganizarem a agenda de maratonas).

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Com novos episódios, elencos reforçados e temporadas que prometem expandir mundos e personagens, o serviço prepara uma ofensiva ambiciosa para manter o lugar que tem conquistado no panorama do streaming: o de uma plataforma menos abundante em volume, mas cada vez mais confiável em qualidade.

Shrinking — Temporada 3

Estreia: 28 de Janeiro de 2026

Uma das séries mais acarinhadas do catálogo, Shrinking regressa para a sua terceira temporada, liderada pelo duo irresistível Jason Segel e Harrison Ford, num dos elencos mais sólidos da televisão actual. Criada por Bill Lawrence, um dos nomes por trás do fenómeno Ted Lasso, a série mantêm o seu tom emocional, cómico e profundamente humano.

Nesta nova temporada, o tema central será “seguir em frente”. Depois de a primeira temporada se debruçar sobre o luto e a segunda sobre o perdão, a narrativa avança para um novo capítulo de reconstrução interior — sempre entre humor, caos e sessões de terapia improvavelmente reveladoras.

Além do elenco habitual, há reforços de luxo: Jeff Daniels e Michael J. Fox juntam-se às novas histórias da temporada.

Tal como nas anteriores, os episódios serão lançados semanalmente até 8 de Abril, garantindo companhia fiel durante o início do ano.

Hijack — Temporada 2

Estreia: 14 de Janeiro de 2026

O thriller em tempo real regressa com Idris Elba novamente no centro da acção — e, desta vez, a perigosidade desce literalmente para o subsolo.

Após a primeira temporada ter decorrido a bordo de um avião sequestrado, a segunda muda de cenário para o metro de Berlim, onde um comboio e centenas de passageiros se tornam peças de um novo jogo mortal. A narrativa mantém o formato 24, com a história a desenrolar-se ao mesmo ritmo da vida real, minuto a minuto.

Sam Nelson volta a ser a ponte entre o caos e a esperança, com cada decisão a poder custar vidas. Os dois primeiros episódios chegam no dia da estreia, seguidos de lançamentos semanais até 25 de Fevereiro.

Drops of God — Temporada 2

Estreia: 21 de Janeiro de 2026

Menos mediática, mas unanimemente aclamada, Drops of God é uma das joias discretas da Apple TV+. Baseada num famoso manga, a série mistura drama familiar, duelo intelectual e o delicado universo dos vinhos de alta gastronomia.

Falada em inglês, francês e japonês, a história segue Camille, filha distante do lendário Alexandre Léger, cuja colecção de vinhos só poderá herdar se superar o prodígio Issei num conjunto de provas sensoriais.

A segunda temporada promete aprofundar rivalidades, explorar ainda mais o mundo da enologia e manter a carga emocional que tornou a primeira temporada numa das séries mais elogiadas da plataforma. Os novos episódios serão lançados semanalmente até 11 de Março.

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Apple TV+ quer dominar o início de 2026 — e está bem posicionada para isso

Com três apostas fortes que vão do humor terapêutico à acção claustrofóbica e ao drama sensorial de alto nível, a Apple TV+ prepara um trimestre inicial robusto, capaz de agradar a públicos muito distintos. E, melhor ainda: há tempo mais do que suficiente para quem quiser começar (ou rever) as temporadas anteriores.

Spencer Lofranco: A Ascensão Interrompida de um Jovem Talento Que Hollywood Ainda Estava a Descobrir

Um adeus prematuro a um actor em plena promessa

Hollywood voltou a receber uma notícia trágica esta semana: Spencer Lofranco, actor que muitos recordam pelo papel de John Gotti Jr. ao lado de John Travolta em Gotti – Um Verdadeiro Padrinho Americano (2018), morreu aos 33 anos. A confirmação foi feita pelo irmão, Santino, através de uma publicação emocionada no Instagram, onde descreveu Spencer como alguém que viveu “uma vida que poucos sonhariam” e cujo impacto se estendeu muito para lá da carreira cinematográfica.

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Segundo Santino, o actor faleceu a 18 de Novembro, exactamente um mês após completar 33 anos. A mensagem, intensa e profundamente pessoal, transformou-se rapidamente numa onda de homenagens de amigos e colegas, que viam em Lofranco não apenas um talento em ascensão, mas também uma figura carismática e generosa no dia-a-dia.

Uma carreira breve, mas marcada por papéis de peso

Spencer Lofranco formou-se na prestigiada New York Film Academy, e rapidamente começou a dar nas vistas em projectos independentes e, mais tarde, em produções de maior visibilidade. O seu primeiro papel de destaque surgiu em Jamesy Boy (2014), onde interpretou o protagonista — um jovem envolvido no mundo do crime que tenta reconstruir a vida. A interpretação valeu-lhe atenção crítica e abriu caminho para novos desafios.

Participou também em Um Novo Amor (2013), no drama de guerra Invencível (2014), realizado por Angelina Jolie, e no polémico King Cobra (2016), onde contracenou com Garrett Clayton e James Franco. No entanto, seria com Gotti que chegaria ao grande público, dando corpo a John Gotti Jr., herdeiro do famoso chefe da máfia interpretado por Travolta.

Apesar de a carreira não ter seguido um percurso meteórico, Lofranco deixou claro, nos projectos em que participou, que tinha presença, intensidade e uma energia que muitos acreditavam poder traduzir-se num futuro sólido em Hollywood.

Causa da morte permanece por esclarecer

De acordo com o TMZ, as autoridades abriram uma investigação para determinar a causa da morte. Até ao momento, não foram revelados mais detalhes. Esta incerteza tem alimentado especulação, mas a família e os amigos pediram privacidade e respeito neste momento de luto.

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A morte de Spencer Lofranco é, acima de tudo, um corte abrupto numa carreira que ainda tinha muito para dar. Com apenas 33 anos, encontrava-se numa fase da vida em que muitos actores começam finalmente a consolidar o seu lugar na indústria. O seu desaparecimento deixa uma sensação de vazio — tanto para quem o conheceu pessoalmente como para quem acompanhava o seu trabalho no grande ecrã.

As Fotografias Que Estão a Agitar a Internet: Tom Hardy Surge em Cuecas no Set de “Mobland”

Um momento inesperado que virou manchete — e pôs Londres a olhar duas vezes

Tom Hardy já nos habituou a personagens intensos, à preparação física quase sobre-humana e àquela presença enigmática que parece carregá-lo sempre a meio caminho entre o herói torturado e o vilão irresistível. Mas esta semana, o actor de 48 anos conseguiu surpreender até os fãs mais devotos — e sem precisar de dizer uma única palavra. Bastou aparecer… em cuecas.

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O episódio ocorreu na segunda-feira, 17 de Novembro, em Londres, onde decorrem as filmagens da nova temporada de Mobland, a série da Paramount+ renovada no verão após uma estreia de enorme sucesso. As câmaras exteriores captaram Hardy a deslocar-se calmamente pelo set vestindo apenas boxer briefs e uma camisola, num visual que muitos descreveram como “Tom Hardy em modo polarizador: pronto para gravar uma cena séria… ou para ir buscar o correio”. Ao seu lado seguia um assistente de produção, que caminhava com a serenidade de quem já viu tudo neste negócio.

O regresso de “Mobland” e o peso do elenco de luxo

Apesar do momento viral, a grande expectativa continua a ser a nova temporada de Mobland, ainda sem data anunciada. A série acompanha o conflito entre duas famílias do submundo, um choque de poderes que ameaça destruir tudo à sua volta. O elenco é de luxo: Helen Mirren, Pierce Brosnan, Paddy Considine e Joanne Froggatt juntam-se a Hardy num drama criminal que mistura teatralidade, violência e intrigas familiares ao estilo clássico do género.

O sucesso da primeira temporada tornou inevitável o anúncio de renovação, e as filmagens em Londres sugerem que a produção está a avançar a bom ritmo. Ainda assim, os detalhes sobre a história permanecem totalmente guardados — o que significa que o episódio das cuecas poderá ter sido apenas uma mudança rápida de figurino… ou uma cena mais ousada do que esperamos.

Um actor confortável com o insólito — e uma internet faminta por momentos destes

Tom Hardy sempre foi uma figura fascinante para o público: reservado na vida pessoal, devoto ao trabalho e disposto a transformar-se por completo para cada interpretação. Se há alguém capaz de seguir entre dezenas de profissionais num set de filmagens em roupa interior e continuar a parecer absolutamente profissional, esse alguém é ele.

As imagens rapidamente circularam online, alimentando comentários divertidos, teorias absurdas e uma avalanche de fãs agradecidos pela inesperada “segunda-feira cultural”. Mas, brincadeiras à parte, o momento apenas reforça algo evidente: Hardy continua a ser uma força imparável, mesmo quando aparece sem calças.

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Enquanto aguardamos a estreia dos novos episódios — e possivelmente mais momentos imprevisíveis vindos do set — uma coisa é certa: Mobland voltou a entrar nas conversas, e Tom Hardy continua a dominar a internet sem grande esforço.

Richard Dreyfuss Afastado de Três Filhos Há Quase Uma Década — Filho Mais Velho Revela a Razão

Ben Dreyfuss revela que a ruptura familiar começou em 2017, durante o movimento #MeToo, e que a relação nunca mais recuperou.

Richard Dreyfuss, um dos actores mais marcantes da geração de Jaws, está afastado dos três filhos — Emily, Ben e Harry — há quase dez anos. A revelação foi feita pelo próprio filho mais velho, Ben, que decidiu falar publicamente sobre a situação, depois de anos a evitar a exposição mediática do conflito.

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A distância entre pai e filhos começou em 2017, numa altura em que o movimento #MeToo estava no auge e o debate sobre comportamentos impróprios no meio artístico estava especialmente intenso. Naquele ano, Harry, o filho mais novo, acusou Kevin Spacey de o ter assediado em 2008. Ben, que então geria a conta oficial de Twitter do pai, publicou uma mensagem de apoio ao irmão — gesto que, segundo afirma, desencadeou a ruptura dentro da própria família. Ao tornarem público o relato de Harry, abriram inadvertidamente espaço para que terceiros fizessem acusações dirigidas ao próprio Richard Dreyfuss. Foi esse momento, diz Ben, que deixou o actor profundamente ressentido e marcou o início de anos de tensão.

Desde aí, a relação deteriorou-se de forma contínua. Ben explica que existe uma perceção comum de que os filhos beneficiam financeiramente do trabalho do pai, algo que rejeita de forma categórica. Segundo ele, Richard Dreyfuss não tem fortuna para distribuir e, mesmo que tivesse, o afastamento prolongado tornaria esse cenário impossível. Ainda assim, insiste que nunca procurou compaixão pública. Apagou os tweets originais não por vergonha, mas pela forma como as reacções o fizeram sentir — uma mistura de desconforto e receio de estar a alimentar uma narrativa de vitimização que, garante, não corresponde ao seu estado de espírito.

O filho mais velho decidiu depois partilhar a última troca de e-mails que teve com o pai, descrevendo-a como amarga e marcada por mal-entendidos. Afirma ter enviado várias mensagens nos últimos anos, mas só uma recebeu resposta — e tornou-se, até hoje, a última comunicação directa entre ambos. Nessa resposta, redigida em maiúsculas, Richard Dreyfuss questiona as motivações do filho, acusa-o de alimentar distorções sobre a família e termina dizendo que não voltará a escrever-lhe enquanto Ben não assumir responsabilidades por aquilo que o actor considera terem sido falsas interpretações de um jantar em família ocorrido anos antes.

Ainda assim, Ben não esconde o afecto que mantém pelo pai. Diz que sempre o admirou, que sempre o amou, e que acredita que o actor é melhor do que aquela mensagem dura e definitiva. Mas também reconhece que, após anos a tentar restabelecer o diálogo, a sensação é de que a distância se tornou estrutural e não um simples desentendimento passageiro. Não há, por enquanto, qualquer indício de reconciliação.

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Richard Dreyfuss não comentou publicamente as afirmações do filho. O silêncio do actor prolonga um afastamento que parece ter nascido de um conjunto de equívocos, mágoas e reacções intempestivas que nunca chegaram verdadeiramente a ser abordados de frente — e que hoje se traduzem numa distância quase irreversível dentro da família.

Claire Danes Fala Sobre a Surpresa da Terceira Gravidez aos 44 Anos

A actriz explica emoções inesperadas, um toque de embaraço e a alegria de receber uma menina na família.

Claire Danes está a viver uma nova fase familiar — uma fase que, segundo a própria, nunca imaginou que ainda fosse possível. A actriz, actualmente em destaque no thriller da Netflix The Beast In Me, falou de forma descontraída e honesta sobre a sua terceira gravidez aos 44 anos, um momento que descreve como “inesperado” e até acompanhado de um embaraço curioso.

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Danes participou no podcast SmartLess, de Jason Bateman, Sean Hayes e Will Arnett, onde contou que ela e o marido, o actor Hugh Dancy, tinham acabado de se instalar numa nova casa quando descobriram que vinham aí… três filhos, afinal. O casal já partilhava dois rapazes, nascidos em 2012 e 2018, e não estava à espera de aumentar novamente a família.

“Foi uma surpresa total. Eu tinha 44 anos e não pensei que fosse possível”, admitiu a actriz.

A estrela de Homeland explicou que, apesar da felicidade, sentiu inicialmente uma sensação difícil de definir — não vergonha propriamente dita, mas uma espécie de “embaraço cómico”, como descreveu, por estar a engravidar numa idade em que muitos já não contam com essa possibilidade.

“Foi estranho. Senti-me quase como se estivesse a quebrar uma regra invisível, algo que nunca me tinha passado pela cabeça.”

Uma menina muito desejada (mesmo sem o confessar)

Claire Danes revelou ainda que o casal deu as boas-vindas a uma menina, algo que a deixou radiante — até porque já era mãe de dois rapazes.

Jason Bateman brincou com a situação, sugerindo que a actriz deve ter ficado aliviada por finalmente ter uma filha. Danes riu-se e admitiu que, apesar de estar preparada para ambos os cenários, ficou “ainda mais feliz” com esta novidade.

“Teria ficado encantada com outro rapaz, claro. Mas estou muito, muito feliz por ter uma menina. Ela é fantástica… e adora tutus.”

Uma história de amor discreta e duradoura

Claire Danes e Hugh Dancy conheceram-se em 2006 durante as filmagens de Evening. O noivado chegou em 2009 e o casamento também nesse ano, numa cerimónia reservada em França. Desde então, têm mantido uma vida familiar discreta, longe das manchetes — até agora.

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Com o sucesso de The Beast In Me, Danes está novamente em destaque, não só pela carreira, mas também pela franqueza com que aborda temas pessoais. A gravidez inesperada aos 44 tornou-se parte da sua narrativa — inesperada, sim, mas recebida com amor e sentido de humor.