A atriz portuguesa Daniela Melchior foi confirmada como parte do elenco do reboot do filme “Anaconda”, ao lado dos renomados atores Paul Rudd e Jack Black. O filme original, lançado em 1997, tornou-se um sucesso de bilheteira e um ícone no género de terror-aventura, com a sua história sobre uma equipa de documentaristas que enfrenta uma gigante e mortífera cobra anaconda na selva amazónica.
No entanto, esta nova versão terá uma abordagem diferente, mais virada para a comédia, centrando-se num grupo de amigos de meia-idade que tentam recriar as aventuras do seu filme favorito da juventude, apenas para se verem envolvidos numa série de desastres, incluindo o confronto com cobras gigantes e criminosos perigosos. O argumento está a cargo de Tom Gormican e Kevin Etten, a dupla por detrás do sucesso de “O Peso Insuportável de Um Enorme Talento” (2022), protagonizado por Nicolas Cage e Pedro Pascal.
Embora o papel de Daniela Melchior na trama ainda não tenha sido revelado, a sua participação num projeto com um elenco tão forte consolida a sua crescente presença no cinema internacional. Depois de se destacar em “Suicide Squad”(2021) e na nova versão de “Road House” (2023), Melchior continua a trilhar um caminho de sucesso em Hollywood.
O filme promete combinar ação, humor e aventura, mantendo a ameaça constante da anaconda, ao mesmo tempo que reinventa a narrativa para um público mais moderno. Os fãs do original aguardam ansiosamente por esta nova abordagem, que mistura nostalgia com uma dose de comédia e adrenalina.
Kirsten Dunst e Channing Tatum vão protagonizar o thriller “Roofman”, uma história real que promete trazer adrenalina e emoção ao grande ecrã. O filme será realizado por Derek Cianfrance, conhecido pelo seu trabalho em “Blue Valentine – Só Tu e Eu” (2010), e baseia-se nos assaltos notórios de Jeffrey Manchester, um ladrão que invadiu mais de 60 restaurantes McDonald’s nos anos 90 e início dos anos 2000.
O apelido Roofman foi dado a Manchester devido ao método incomum que utilizava nos assaltos: entrava nos restaurantes pelos telhados durante a noite e, de manhã, obrigava os funcionários a esvaziar as caixas registadoras. O seu comportamento gentil e o facto de raramente recorrer à violência tornaram-no numa figura quase carismática no mundo do crime. No entanto, a sua história tomou um rumo mais sombrio quando conseguiu escapar da prisão e se escondeu numa loja Toys ‘R’ Us, onde viveu durante meses.
No filme, Channing Tatum interpretará Jeffrey Manchester, enquanto Kirsten Dunst será uma funcionária da Toys ‘R’ Us que, sem saber, acaba por se envolver romanticamente com o ladrão. À medida que a relação evolui, a personagem de Dunst descobre a verdade sobre o seu amante, mas nem isso a impede de se preocupar com ele. O filme vai explorar as complexidades emocionais desta relação improvável, ao mesmo tempo que retrata o comportamento excêntrico e quase surreal de Manchester.
A produção está a gerar bastante expectativa, especialmente devido à combinação do talento de Derek Cianfrance e ao elenco de peso, com Tatum e Dunst a trazerem profundidade e nuance aos seus papéis. A estreia de “Roofman” está prevista para 2024, e será um dos thrillers mais aguardados do ano.
A 22ª edição do Festival DocLisboa, que decorre de 17 a 27 de outubro de 2024, vai prestar uma homenagem especial ao crítico cultural e programador Augusto M. Seabra, falecido no início de setembro deste ano. Seabra, que colaborou com o festival ao longo dos anos, será lembrado pela sua contribuição para o mundo do cinema, especialmente pela forma como utilizava a programação cinematográfica para refletir sobre a crítica social e política.
Este ano, o festival conta com a exibição de 183 filmes, dos quais 30 são de produção portuguesa, numa seleção que promete refletir sobre os temas mais prementes da atualidade, através de uma lente documental. A realizadora Paula Astorga, que sucedeu a Miguel Ribeiro na direção do evento, apresentou uma programação diversificada que inclui estreias nacionais e internacionais.
Entre os filmes em destaque está “Por ti Portugal eu juro”, um documentário de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso que investiga a história dos soldados africanos que lutaram ao lado das Forças Armadas Portuguesas durante a Guerra Colonial. Este filme promete trazer uma perspetiva pouco abordada sobre a participação de soldados africanos na guerra e as suas experiências, muitas vezes ignoradas pela narrativa histórica dominante.
O festival também apresentará estreias de renome internacional, como o documentário “Lula”, do realizador Oliver Stone, que traça um retrato do atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, Pierre Creton será o realizador convidado desta edição, e haverá uma retrospetiva dedicada ao cineasta mexicano Paul Leduc.
A homenagem a Augusto M. Seabra destaca a sua influência na curadoria de filmes e na crítica cinematográfica. Como afirmou a direção do festival, Seabra via a programação de cinema como uma extensão da crítica, utilizando-a para “convocar o mundo para se pensar cinematograficamente”. O DocLisboa continuará a ser uma plataforma essencial para a reflexão sobre o cinema e a sociedade, celebrando tanto novos talentos como figuras consagradas do meio.
A vida de James Dean, ícone de Hollywood, vai ganhar uma nova perspetiva com a adaptação cinematográfica do livro “Surviving James Dean”, que explora o alegado romance homossexual do ator. O filme, que se encontra em fase de pré-produção, irá retratar a relação íntima entre Dean e o seu amigo e colega de quarto, William Bast, com quem partilhou uma ligação pessoal e profissional durante os seus primeiros anos em Hollywood.
William Bast, o autor do livro e um dos primeiros argumentistas a colaborar com Dean, afirma que o seu relacionamento com o ator era muito mais do que uma amizade. Bast recorda os tempos que passaram juntos no programa de teatro da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), e como, com o tempo, a amizade evoluiu para uma relação amorosa. Bast alega que Dean manteve o relacionamento em segredo para proteger a sua carreira de possíveis escândalos, numa época em que a homossexualidade era um grande tabu em Hollywood.
O projeto cinematográfico será realizado por Guy Guido, conhecido pelo documentário “Madonna and the Breakfast Club” (2019). Guido, um autodeclarado fã de James Dean, pretende trazer à luz uma história mais íntima e emocional sobre o ator, explorando as suas lutas internas e os desafios que enfrentou enquanto tentava conciliar a sua vida pessoal com o crescente sucesso como ator. Dean, que morreu tragicamente aos 24 anos num acidente de carro em 1955, deixou um legado que continua a fascinar gerações de fãs.
Apesar de ainda não haver elenco confirmado, Guido já está em conversações com vários produtores e atores para dar vida a esta narrativa singular. O filme promete mergulhar nas complexidades emocionais de Dean, um dos maiores ícones de Hollywood, abordando uma faceta da sua vida que até hoje foi amplamente ignorada ou tratada como mera especulação.
O novo thriller erótico “Babygirl”, realizado por Halina Reijn, tem gerado grande impacto desde a sua exibição no Festival de Veneza, onde a estrela Nicole Kidman conquistou o prémio de Melhor Atriz. Este filme, que é uma produção da prestigiada distribuidora A24, destaca-se por cenas de sexo explícito e pela intensa performance de Kidman, o que já lhe valeu uma posição de destaque nas listas de apostas para os Óscares de 2025.
Apesar das piadas sobre a quantidade de minisséries em que Kidman tem participado para as plataformas de streaming, a atriz continua a alternar esses projetos com papéis desafiantes no cinema. Com “Babygirl”, Kidman regressa a um tema que já havia explorado em “De Olhos Bem Fechados” (1999), desta vez interpretando uma empresária que se envolve num relacionamento sadomasoquista com um jovem estagiário, interpretado por Harris Dickinson, estrela revelação do filme vencedor da Palma de Ouro “Triângulo da Tristeza” (2022).
Na trama de “Babygirl”, a personagem de Nicole Kidman é casada com um diretor de teatro (interpretado por Antonio Banderas), mas sente-se insatisfeita tanto no casamento como na sua vida sexual. É então que começa um intenso caso com um estagiário, arriscando não só a sua carreira, como a sua família, num jogo de poder e desejo. O filme explora as dinâmicas de controle e submissão, à medida que o relacionamento entre as duas personagens principais vai evoluindo para uma relação cada vez mais obscura.
A Receção Crítica e Estreia em Portugal
O filme não se limita ao desempenho impressionante de Nicole Kidman. A realização da holandesa Halina Reijn, que já tinha sido aclamada pelo filme “Instinct”, foi amplamente elogiada pela crítica, especialmente pela forma como o thriller erótico desafia as convenções do género, explorando temas de desejo, poder e moralidade de forma inovadora. O filme chega a Portugal no dia 26 de dezembro e é aguardado com grande expectativa, tanto pelos fãs de Kidman como pelos amantes de cinema ousado e provocador.
A premiada atriz Meryl Streep está de volta ao pequeno ecrã com um novo projeto promissor. Desta vez, a icónica atriz comprometeu-se com a adaptação do aclamado romance “Correções”, do autor Jonathan Franzen, que será transformado numa minissérie produzida pela CBS Studios. A obra, publicada em 2001 e premiada com o National Book Award e o James Tait Black Memorial Prize, explora as complexas dinâmicas familiares de uma família norte-americana ao longo de várias décadas.
Correções é uma crónica sobre a família Lambert, composta por Alfred e Enid, um casal idoso que enfrenta as dificuldades do envelhecimento, e os seus três filhos adultos. Alfred, um engenheiro reformado, está a sofrer de Parkinson, enquanto Enid, a sua mulher, tenta desesperadamente reunir a família para uma última ceia de Natal. Os três filhos, Chip, Denise e Gary, lidam com os seus próprios desafios pessoais e familiares, desde problemas laborais a questões emocionais.
A narrativa, que se estende desde meados do século XX até ao início do novo milénio, oferece uma perspetiva profunda e emocional sobre os conflitos, os laços e as tensões que atravessam as gerações de uma família americana comum.
Uma Segunda Tentativa de Adaptação
Esta será a segunda vez que Correções tenta ser adaptado para o ecrã. Em 2011, a HBO desenvolveu um episódio-piloto com um elenco de luxo, que incluía Chris Cooper, Dianne Wiest e Ewan McGregor, mas o projeto acabou por não avançar. Agora, a CBS Studios está a tomar as rédeas da nova adaptação, embora ainda não tenha revelado em qual plataforma ou canal a minissérie será exibida.
Meryl Streep, que atualmente tem 75 anos, é uma das atrizes mais premiadas da história do cinema, com três Óscares e três Emmys no seu currículo. Depois de se destacar em papéis memoráveis no grande ecrã, como Tia March em As Mulherzinhas (2019) e em filmes lançados por plataformas de streaming como Let Them All Talk (2020), The Prom(2020) e Não Olhem Para Cima (2021), Streep regressa à televisão com esta adaptação de Franzen. Desde 2023, a atriz também tem recebido elogios pela sua participação na série Homicídios ao Domicílio.
Com a riqueza emocional e a profundidade dos temas de Correções, este novo projeto promete ser uma adição de grande destaque ao já vasto e prestigiado portefólio de Meryl Streep.
A Netflix enfrenta agora um processo judicial depois de um tribunal ter decidido que a série “Baby Reindeer” foi apresentada erroneamente como baseada em factos reais. Fiona Harvey, a mulher cuja história inspirou a personagem Martha na série, acusou a plataforma de streaming de difamação, processando a Netflix em 170 milhões de dólares (cerca de 156 milhões de euros). A decisão foi proferida na passada sexta-feira pelo juiz distrital Gary Klausner, que rejeitou a moção da Netflix para encerrar o processo.
O tribunal concluiu que a série, apesar de afirmar que se baseia numa história real, incluiu distorções significativas dos eventos, piorando os factos da vida real. O juiz apontou que a Netflix não fez qualquer esforço para confirmar a veracidade dos factos ou disfarçar a identidade da personagem Martha, algo que acabou por incitar os espectadores a identificar Fiona Harvey nas redes sociais. Esta situação levou a que Harvey fosse alvo de ameaças de morte, facto reconhecido pelo tribunal.
A série “Baby Reindeer” acompanha a história de Richard Gadd, que interpreta uma versão fictícia de si mesmo, onde a sua personagem (Donny Dunn) é assediada por Martha, uma mulher que lhe enviou milhares de e-mails ameaçadores. Embora a série apresente eventos dramáticos e violentos, o tribunal considerou que muitas das ações atribuídas a Martha são “piores” do que as ocorridas na realidade. O juiz Gary Klausner sublinhou que existe uma grande diferença entre perseguição e agressão física grave, como é retratado na série, afirmando que os factos da vida real foram exagerados e deturpados de maneira a influenciar negativamente a perceção do público sobre a verdadeira Fiona Harvey.
A Identidade de Harvey nas Redes Sociais
Apesar de o nome de Fiona Harvey nunca ser mencionado na série, o público rapidamente conseguiu identificar a mulher na vida real. Isto resultou numa onda de assédio nas redes sociais, que incluiu ameaças à sua segurança. O tribunal responsabilizou a Netflix por não ter tomado as devidas precauções para evitar que a identidade de Harvey fosse descoberta pelos espectadores. O juiz afirmou que a plataforma deveria ter sido consciente do impacto potencial das “falsas declarações” e da “representação da queixosa” através da personagem Martha.
Processo de 170 Milhões de Dólares
Fiona Harvey decidiu processar a Netflix por difamação, exigindo uma indemnização de 170 milhões de dólares. A sua queixa alega que a série prejudicou gravemente a sua reputação e lhe causou danos psicológicos e emocionais. O tribunal aceitou que Harvey pode prosseguir com o processo, dado o impacto negativo que a série teve na sua vida e a falta de esforço por parte da Netflix para investigar a veracidade dos factos ou proteger a sua identidade.
Desde o lançamento de “Baby Reindeer” na Netflix, o criador da série, Richard Gadd, apelou ao público para que deixasse de tentar identificar as pessoas da vida real que inspiraram a série. Gadd afirmou que, se quisesse que as pessoas reais fossem expostas, teria optado por fazer um documentário em vez de uma série ficcional.
Ser escolhido para interpretar James Bond é um marco na carreira de qualquer ator, mas a realidade por trás desse papel icónico é mais complicada do que parece. Embora o papel de 007 seja visto como um privilégio, muitos dos atores que assumiram o manto de Bond acabaram por expressar frustrações, principalmente devido aos compromissos a longo prazo e às restrições contratuais.
Uma das principais razões pelas quais os atores acabam por não gostar do papel de James Bond está relacionada com o tempo exigido por cada filme. Cada produção pode levar até um ano, incluindo seis meses de treino intenso, seguidos de filmagens e uma extensa campanha de promoção em várias partes do mundo, o que, por vezes, dura mais seis meses. Este ciclo pode tornar-se cansativo e repetitivo.
Além disso, há várias restrições contratuais que limitam a liberdade dos atores. Um exemplo curioso aconteceu com Pierce Brosnan, que, durante a sua participação no filme The Thomas Crown Affair (1999), foi impedido de usar um smoking completo, uma vez que estava sob contrato para interpretar Bond. Como solução, teve de usar uma camisa desabotoada e uma gravata borboleta por atar, para evitar tecnicamente a violação do contrato, que proibia o uso de um tuxedo fora da franquia de Bond. Este tipo de detalhes mostra como ser Bond pode ser uma experiência tediosa, apesar do prestígio que acompanha o papel.
Sean Connery: O Primeiro Bond e as Suas Saídas
O primeiro ator a dar vida ao famoso espião, Sean Connery, rapidamente se cansou da personagem. Depois de interpretar Bond em You Only Live Twice (1967), Connery afastou-se da franquia, sentindo-se saturado com o papel. No entanto, foi persuadido a regressar por um pagamento recorde de 1,25 milhões de dólares para o filme Diamonds Are Forever (1971), apenas para sair novamente logo depois. Curiosamente, voltou mais uma vez para um filme de Bond não oficial, Never Say Never Again (1983), o que reflete a relação complexa que os atores desenvolvem com o personagem.
Outro caso curioso é o de George Lazenby, que interpretou Bond apenas uma vez, em On Her Majesty’s Secret Service(1969). Lazenby foi aconselhado a desistir do papel, sendo-lhe dito que Bond estava ultrapassado, o que se provou ser um dos piores conselhos de carreira de todos os tempos. Ele abandonou a franquia após um único filme, mas é sabido que ele teria continuado se as circunstâncias fossem diferentes.
Roger Moore e a Longevidade de Bond
Roger Moore assumiu o papel durante sete filmes, entre 1973 e 1985. Apesar de ter permanecido no papel por mais tempo do que a maioria dos seus antecessores, Moore também acabou por se cansar da personagem, deixando o papel aos 58 anos. Curiosamente, entre o seu quarto e quinto filme, Moore interpretou um personagem numa comédia, Cannonball Run (1981), onde satirizava o próprio James Bond, o que também contribuiu para a criação da “cláusula do smoking”, que limitava o uso do vestuário formal por parte dos atores que interpretavam Bond fora da franquia.
Timothy Dalton e a Saída Antecipada
Timothy Dalton interpretou Bond em dois filmes e estava preparado para continuar no papel em 1990, mas uma disputa legal entre a Eon Productions e a MGM impediu o início das filmagens. Quando o problema foi resolvido, Dalton recusou regressar, uma vez que não estava disposto a comprometer-se para mais de um filme, após um intervalo de cinco anos. Esta hesitação acabou por abrir caminho para Pierce Brosnan.
Pierce Brosnan e o Final Abrupto
Pierce Brosnan interpretou Bond em quatro filmes, com o último sendo Die Another Day (2002). Apesar de o filme ter sido um sucesso de bilheteira, a crítica não foi tão favorável, e Brosnan acreditava que regressaria para um quinto filme. No entanto, foi informado que as negociações não avançariam e que o estúdio não tinha planos concretos para continuar com ele no papel. Brosnan foi surpreendido e desiludido com a forma como a situação foi tratada, mas aceitou o fim abrupto da sua passagem como Bond.
Daniel Craig e o Encerramento nos seus próprios termos
Por fim, Daniel Craig, que interpretou Bond em cinco filmes, teve uma relação complexa com a personagem. Inicialmente relutante em continuar no papel, Craig assumiu o controlo criativo nas suas últimas produções, tornando-se também produtor. O ator conseguiu, assim, concluir a sua jornada como Bond em No Time to Die (2021) nos seus próprios termos, encerrando a história do seu Bond de forma definitiva. Craig, apesar de algumas críticas iniciais, tornou-se um dos atores mais emblemáticos a interpretar o espião, recebendo elogios tanto do público como da crítica.
Conclusão
Ser James Bond é tanto um privilégio quanto um fardo. Embora os atores que o interpretam reconheçam a honra de assumir o papel de um ícone cinematográfico, o longo compromisso e as restrições contratuais podem tornar o papel uma prisão criativa. Contudo, como mostrado ao longo dos anos, mesmo com as dificuldades, Bond continua a ser um dos papéis mais cobiçados da história do cinema.
Uma das grandes apostas da SkyShowtime para o final de 2024 é a nova série “The Day of the Jackal”, uma reinvenção moderna do clássico filme de 1973, que por sua vez foi baseado no aclamado livro de Frederick Forsyth. Esta nova produção contará com 10 episódios e será protagonizada por um elenco de peso, incluindo o oscarizado Eddie Redmayne, a talentosa Lashana Lynch, e a estrela espanhola Úrsula Corberó, conhecida pelo seu papel como Tóquioem La Casa de Papel. A série estreia a 6 de dezembro e estará disponível na plataforma de streaming SkyShowtime.
A Reinvenção de um Clássico
A versão original de The Day of the Jackal foi realizada por Fred Zinnemann e lançada em 1973, tornando-se um marco no cinema de suspense e espionagem. A história, inspirada no livro de Forsyth, centra-se num assassino profissional contratado para matar o presidente francês Charles de Gaulle. Agora, esta nova versão da série traz uma abordagem moderna à narrativa, adaptando o enredo para um contexto mais contemporâneo e dinâmico.
Eddie Redmayne interpreta o enigmático Jackal, o assassino implacável cuja identidade verdadeira permanece um mistério. Após o seu último crime, Jackal é perseguido por uma determinada agente dos serviços secretos do Reino Unido, interpretada por Lashana Lynch. Lynch, que tem vindo a ganhar destaque nos últimos anos com papéis em Capitão Marvel e 007: Sem Tempo para Morrer, promete trazer uma performance intensa e cheia de nuances.
Elenco Estrela
Para além de Redmayne e Lynch, a série conta também com a participação de grandes nomes como Charles Dance (A Guerra dos Tronos), Lia Williams (The Crown), Eleanor Matsuura (The Walking Dead), Nick Blood (Slow Horses) e Richard Dormer (A Guerra dos Tronos). A combinação de um elenco diversificado e talentoso com uma narrativa cheia de intriga e suspense faz desta uma das séries mais aguardadas de 2024.
O Que Podemos Esperar?
Com uma produção de alta qualidade e um elenco repleto de estrelas, “The Day of the Jackal” promete conquistar os fãs de espionagem e suspense. A série mantém a essência do livro e do filme original, mas ao mesmo tempo adapta a trama para refletir as realidades políticas e tecnológicas dos dias de hoje. Este projeto é uma excelente oportunidade para revisitar um clássico, oferecendo novas camadas de complexidade e ação.
Para os fãs de thrillers e narrativas de conspiração, esta série será um dos grandes eventos televisivos do final do ano. A estreia a 6 de dezembro marca o início de uma nova era para esta história clássica, que promete manter os espectadores colados ao ecrã do início ao fim.
Em 2016, Hollywood procurou relançar a clássica franquia “Caça-Fantasmas” com uma nova versão protagonizada por mulheres. A nova equipa incluiu grandes estrelas como Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate McKinnon, e Leslie Jones, ao lado de Chris Hemsworth e participações especiais de alguns dos atores originais do filme de 1984. No entanto, desde que foi anunciada em 2015, a produção tornou-se alvo de ataques violentos nas redes sociais, com críticas sexistas e racistas dirigidas principalmente às mulheres do elenco, em especial a Leslie Jones, a única atriz negra no grupo.
O realizador Paul Feig, numa entrevista recente ao The Guardian, afirmou que parte da culpa pelos ataques ao filme se deve à retórica utilizada por Donald Trump, na altura candidato à presidência dos Estados Unidos. Segundo Feig, o clima político de 2016 era especialmente hostil, com Hillary Clinton a concorrer contra Trump, e muitos homens a procurarem confronto nas redes sociais.
Paul Feig recorda ainda que Trump criticou publicamente a ideia de refazer filmes icónicos, incluindo Indiana Jones e Caça-Fantasmas, afirmando que mudar o elenco original era inaceitável. Trump, que tinha uma base de apoiantes vocal e ativa nas redes sociais, acabou por contribuir para a polarização da opinião pública sobre o filme.
Apesar do esforço para revitalizar a franquia, o filme foi um fracasso de bilheteira e enfrentou duras críticas, tanto de espectadores quanto de críticos. Além disso, a atriz Leslie Jones foi alvo de ataques racistas e misóginos nas redes sociais, o que levou a várias discussões sobre racismo e sexismo em Hollywood.
Feig lamentou o impacto que a retórica de Trump teve na perceção do público sobre o filme, afirmando que os ataques transformaram o projeto numa “declaração política” sobre igualdade de género. O diretor sublinha que a intenção nunca foi dividir o público, mas sim oferecer uma nova perspetiva sobre uma história clássica.
A popular série Yellowstone, que acompanha a história da família Dutton, dona do maior rancho do Montana, está prestes a voltar com a segunda parte da sua quinta temporada, mas sem o seu protagonista principal, Kevin Costner, que interpretava John Dutton. A saída de Costner foi uma surpresa para muitos, incluindo o próprio elenco, que só descobriu o destino da sua personagem durante as gravações dos novos episódios.
Kevin Costner revelou recentemente que a razão para deixar Yellowstone se deve à sua dedicação ao seu projeto pessoal, o filme “Horizon: An American Saga”, um épico western que o ator está a realizar. A sua incapacidade de conciliar as filmagens de Yellowstone com o novo filme gerou tensões entre ele e o criador da série, Taylor Sheridan, resultando na decisão de Costner de não regressar à série.
Apesar de o futuro de John Dutton na série ainda ser um mistério, a ausência de Costner será notória, especialmente porque a série tem centrado grande parte da sua narrativa no personagem do patriarca da família Dutton. Até ao momento, pouco se sabe sobre como Taylor Sheridan planeia justificar a saída repentina de Dutton da história.
A segunda parte da quinta temporada de Yellowstone, composta por seis episódios, estreia a 12 de novembro na plataforma SkyShowtime Portugal, e os fãs aguardam com expectativa para ver como a história da família Dutton vai prosseguir sem a figura central de John Dutton.
Depois de alguns lançamentos controversos, a Netflix volta a liderar as tabelas de visualizações com um novo filme turco, “Um Verdadeiro Cavalheiro” (A True Gentleman), que se tornou rapidamente o filme mais visto da plataforma a nível global. Embora o filme esteja a conquistar os assinantes, as críticas não têm sido muito positivas, com muitos a considerarem a narrativa desconfortável e aborrecida.
Realizado por Onur Bilgetay e protagonizado por Çağatay Ulusoy, o filme acompanha a história de Saygın, um homem charmoso e reservado que oferece às mulheres ricas a realização emocional que elas tanto desejam. No entanto, apesar da sua aparência polida, Saygın esconde uma realidade perturbadora e começa a questionar a sua própria felicidade quando conhece Nehir, uma jovem inocente que altera a sua visão da vida.
O filme tem sido descrito como uma exploração desconfortável das relações transacionais e dos traumas pessoais, sem conseguir cativar o público de forma significativa. O site Ready Steady Cut, por exemplo, atribuiu ao filme apenas 2,5 em 5 estrelas, criticando o enredo como aborrecido e previsível.
Em Portugal, “Um Verdadeiro Cavalheiro” ocupa o terceiro lugar nas tabelas de visualizações, mas, dado o seu sucesso internacional, não seria surpreendente vê-lo subir até ao primeiro lugar nos próximos dias. No entanto, o filme continua a ser uma opção polarizadora para os subscritores da Netflix, que parecem estar divididos entre a curiosidade e a decepção.
A DC Comics está a expandir o seu universo cinematográfico com novos projetos focados em dois dos seus vilões mais icónicos: Bane e Deathstroke. A notícia foi recebida com entusiasmo pelos fãs, já que ambos os personagens ganharam popularidade tanto nos quadradinhos como em adaptações anteriores. O projeto está atualmente em desenvolvimento, com o argumento a cargo de Matthew Orton, conhecido pelo seu trabalho no filme Capitão América: Admirável Mundo Novo.
Bane é um dos vilões mais marcantes do universo do Batman, conhecido pela sua força sobre-humana, que adquire através de um esteroide chamado Veneno. Criado nos anos 90 por Chuck Dixon e Graham Nolan, Bane ganhou notoriedade ao protagonizar a história “A Queda do Morcego”, onde consegue literalmente quebrar a coluna do Batman, num dos momentos mais dramáticos da história da banda desenhada.
No cinema, Bane foi interpretado por Tom Hardy no filme O Cavaleiro das Trevas Renasce (2012), de Christopher Nolan, numa performance que ficou gravada na memória dos fãs pela complexidade e brutalidade do personagem.
Exterminador: Um Vilão Multifacetado
Por outro lado, o Deathstroke (Slade Wilson) é um mercenário com habilidades extraordinárias e uma mente estratégica brilhante. Introduzido nos quadradinhos em 1980 por Marv Wolfman e George Perez, o personagem tornou-se rapidamente num dos vilões mais temidos da DC, tendo enfrentado não só os Jovens Titãs como também o Batman e a Liga da Justiça.
O Exterminador já foi retratado em várias adaptações, incluindo séries animadas, videojogos e em live-action por Joe Manganiello no filme Liga da Justiça de Zack Snyder. Recentemente, também fez uma aparição na série Titans, onde foi interpretado por Esai Morales.
Aposta em Vilões: Uma Tendência da DC
A DC tem investido cada vez mais em explorar as histórias dos seus vilões, como já ficou claro com o sucesso de Joker(2019), que arrecadou mais de 1 mil milhões de dólares nas bilheteiras e foi aclamado pela crítica, incluindo duas vitórias no Óscares. O próximo grande lançamento de vilão será a série Pinguim, estrelada por Colin Farrell, que já está a gerar expectativas muito positivas.
A aposta em personagens como Bane e Exterminador mostra que a DC continua a explorar o lado sombrio do seu universo, oferecendo aos fãs narrativas complexas e personagens com profundidade psicológica.
O Futuro da DC no Cinema
Com a expansão do Universo Cinematográfico da DC (DCU), o estúdio parece focado em construir histórias que vão além dos heróis tradicionais, com um novo foco nos antagonistas e nas suas histórias pessoais. A equipa criativa por trás deste projeto, incluindo Matthew Orton, é uma aposta promissora, dado o seu historial de sucesso com filmes de ação e super-heróis.
Com estes projetos em andamento, fica claro que a DC está a construir uma narrativa mais densa e diversificada, onde heróis e vilões têm o mesmo espaço para brilhar.
O ator Samuel L. Jackson, famoso pelo seu papel como Nick Fury no universo cinematográfico da Marvel (MCU), revelou recentemente à GQ que ficou surpreendido com a extensão do seu contrato com a Marvel Studios. Quando o presidente da Marvel, Kevin Feige, lhe ofereceu um contrato de nove filmes, Jackson não fazia ideia de quanto tempo teria que se manter no papel.
Jackson brincou sobre a situação, dizendo: “Quando Kevin disse que íamos fazer um acordo de nove filmes, pensei, ‘Quanto tempo é que eu tenho que ficar vivo para fazer nove filmes?’”. O ator também mencionou que, enquanto assinava o contrato, não fazia ideia de que a Marvel ia produzir tantos filmes num período relativamente curto de tempo. A verdade é que os nove filmes foram filmados ao longo de 11 anos, com a primeira aparição de Jackson como Nick Fury em Iron Man, em 2008, e a nona em Spider-Man: Far From Home, em 2019.
Apesar do longo contrato, Jackson continua a ter um papel ativo no MCU, tendo já participado em 10 filmes, incluindo o mais recente The Marvels, e três séries televisivas: Agents of S.H.I.E.L.D., What If…? e Secret Invasion. Além disso, Jackson expressou o desejo de ver a sua personagem em Wakanda, ao lado de outras estrelas negras do universo Marvel como Don Cheadle e Anthony Mackie.
A longevidade de Jackson como Nick Fury e o seu contínuo envolvimento no MCU destacam a importância e a popularidade do seu papel na franquia. Além do seu trabalho com a Marvel, Samuel L. Jackson também teve um ano bastante preenchido, com participações em quatro filmes não relacionados com a Marvel, incluindo o seu papel de voz em The Garfield Movie.
A realizadora portuguesa Laura Carreira foi distinguida com a Concha de Prata de Melhor Realização no Festival de Cinema de San Sebastián pela sua primeira longa-metragem, “On Falling”. Este filme, que retrata a vida de Aurora, uma jovem portuguesa emigrada na Escócia, aborda temas como a precariedade laboral, a solidão e as dificuldades emocionais de viver num país estrangeiro.
On Falling teve a sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto, antes de competir em San Sebastián, onde a crítica o elogiou pela sua sensibilidade e profundidade emocional. O filme foi produzido pela BRO Cinema em coprodução com o Reino Unido e recebeu ainda uma menção honrosa no Prémio Otra Mirada, atribuído pela televisão pública espanhola RTVE.
Laura Carreira, natural do Porto, começou a sua carreira com as curtas-metragens Red Hill e The Shift, que também exploravam temas relacionados com o trabalho e a subsistência. Agora, com On Falling, a cineasta reafirma o seu compromisso em abordar questões sociais através da ficção, trazendo à tona temas muitas vezes negligenciados no cinema contemporâneo.
Este prémio, recebido ex-aequo com o realizador espanhol Pedro Martín-Calero por El Llanto, marca o início de uma promissora carreira internacional para Laura Carreira, posicionando-a como uma das novas vozes do cinema europeu a ter em conta.
John Ashton, o ator veterano de Hollywood conhecido pelo seu papel como detetive sargento John Taggart na saga de filmes O Caça Polícias (Beverly Hills Cop), morreu aos 76 anos. Ashton faleceu em Fort Collins, Colorado, após uma breve luta contra o cancro, de acordo com fontes próximas da sua carreira, que confirmaram a notícia à The Hollywood Reporter.
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Ashton tornou-se famoso em 1984 quando interpretou o parceiro de Judge Reinhold, formando uma dupla icónica ao lado de Eddie Murphy no filme que lançou Murphy para o estrelato internacional. O papel de John Taggart transformou Ashton num rosto familiar para o público, regressando também para a sequela, O Caça Polícias II, em 1987. No entanto, devido a conflitos de agenda, Ashton não pôde participar na terceira parte da saga em 1994. Ainda assim, para alegria dos fãs, o trio voltou a reunir-se no mais recente filme da franquia, O Caça Polícias: Axel Foley, lançado este verão na Netflix, com a personagem de Ashton promovida a chefe de polícia.
Nascido a 22 de fevereiro de 1948, em Springfield, Massachusetts, John Ashton começou a sua carreira na década de 1970, com várias participações em séries de televisão. O seu grande papel no cinema, além da saga O Caça Polícias, foi em Fuga à Meia-Noite (Midnight Run), um filme de 1988 realizado por Martin Brest, onde Ashton interpretou um caçador de recompensas rival de Robert De Niro.
Durante a sua longa carreira, Ashton também participou em vários outros projetos, incluindo o filme Vista pela Última Vez… (Gone Baby Gone) de Ben Affleck, lançado em 2007. Ao longo dos anos, manteve-se ativo no mundo do entretenimento, tanto na televisão como no cinema, conquistando o respeito e a admiração de colegas e fãs.
A morte de John Ashton marca o fim de uma era para muitos fãs de cinema dos anos 80, e o seu contributo para a indústria será sempre recordado. Fica o legado de um ator versátil, que soube dar vida a personagens memoráveis, em particular o icónico John Taggart, que ficará para sempre na memória dos amantes de comédia e ação.
Outubro é um mês repleto de estreias no cinema português, com novos filmes que exploram desde o drama até à ficção científica. Um dos grandes destaques deste mês é a coletânea “Que Mulheres Serão Estas?”, um conjunto de três curtas-metragens que colocam a mulher no centro da narrativa. As curtas, intituladas “Um Caroço de Abacate” de Ary Zara, “As Sacrificadas” de Aurélie Oliveira Pernet e “By Flávio” de Pedro Cabeleira, exploram temas como a identidade, a libertação e as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na sociedade atual. Cada uma destas obras já passou por festivais internacionais, e agora chegam às salas portuguesas.
Outro destaque é o novo filme de Margarida Gil, “Mãos no Fogo”, que estreia no dia 3 de outubro. A realizadora, inspirada na obra literária “A Volta no Parafuso” de Henry James, traz-nos uma história de mistério passada numa antiga casa do Douro, onde segredos de família obscuros vêm à tona. O filme promete intrigar e cativar o público com a sua narrativa envolvente e cinematografia deslumbrante.
Além disso, no dia 10 de outubro, o cineasta Pedro Costa apresenta uma nova cópia digitalizada do seu filme clássico “Ossos”, originalmente lançado em 1997. Esta exibição especial é acompanhada pela curta-metragem “As Filhas do Fogo”, que foi exibida no Festival de Cannes em 2023 e que explora questões relacionadas com o isolamento e a família.
Finalmente, a realizadora Rita Nunes estreia o seu filme “O Melhor dos Mundos” a 10 de outubro, uma obra que reflete sobre a possibilidade de um grande sismo voltar a abalar Lisboa, inspirado na catástrofe de 1755. O filme, baseado numa investigação científica sobre sismologia, combina drama e questões éticas, explorando as consequências de um desastre natural.
Outubro traz a 22ª edição do festival DocLisboa, um evento que celebra o melhor do cinema documental com uma programação rica e diversificada. Este ano, o festival decorre entre os dias 17 e 27 de outubro e promete oferecer uma vasta gama de filmes que exploram desde a música até à ecologia, passando por figuras icónicas da cultura mundial.
Entre os principais destaques está o documentário “Diário de Estrada: Bruce Springsteen e The E Street Band”, realizado por Thom Zimny. O filme segue a vida do lendário cantor Bruce Springsteen durante a sua digressão, oferecendo um olhar íntimo sobre a vida na estrada com a sua banda. Outro destaque é o documentário “Spirit of Nature”, de Léo Favier, que explora o trabalho do mestre da animação japonesa Hayao Miyazaki, realçando a sua profunda ligação ao ambiente e às questões ecológicas. O filme foi exibido em Veneza e agora chega ao público português através do DocLisboa.
O festival também não esquece a cultura portuguesa, com filmes como “O Voo do Crocodilo – O Timor de Ruy Cinatti”, de Fernando Vendrell, que explora a relação do poeta e antropólogo português com Timor-Leste, utilizando imagens de arquivo e depoimentos. Além disso, serão exibidos documentários sobre o entrudo de Lazarim, incluindo “O Diabo do Entrudo”, realizado por Diogo Varela Silva, que celebra a antiga tradição dos caretos no carnaval desta vila portuguesa.
Com uma programação que abrange várias temáticas, o DocLisboa deste ano promete ser uma experiência enriquecedora tanto para os fãs de cinema como para aqueles interessados em explorar questões sociais e culturais através da lente do documentário.
O ator Drake Hogestyn, famoso pelo seu papel como John Black na novela Days of Our Lives, morreu no sábado, 28 de setembro de 2024, aos 70 anos. Hogestyn, que enfrentava uma batalha contra o cancro no pâncreas, deu vida a John Black durante 38 anos, tornando-se uma das figuras mais reconhecidas e acarinhadas da televisão americana.
A sua morte foi anunciada pela família através de um comunicado partilhado nas redes sociais da série, destacando a sua força e determinação ao enfrentar a doença. “A sua vida mudou quando foi diagnosticado com cancro no pâncreas, mas ele enfrentou o desafio com uma força e determinação incríveis”, lê-se na publicação.
Drake Hogestyn estreou-se em Days of Our Lives em 1986 e rapidamente conquistou o público com o seu carisma e talento. Ao longo das décadas, o seu personagem, John Black, passou por diversas transformações e enredos dramáticos que o tornaram um pilar da série. Para muitos fãs, a sua morte marca o fim de uma era na televisão diurna americana.
Além do seu trabalho em Days of Our Lives, Hogestyn participou em várias outras produções televisivas, mas foi o seu papel icónico como John Black que lhe garantiu um lugar especial no coração dos espectadores. A sua partida deixa um vazio tanto na série como na memória dos seus muitos admiradores.
Uma década após a sua estreia nos cinemas, Eva Green regressa aos ecrãs portugueses com a sua icónica personagem em “Sin City: Mulher Fatal”. Este filme, que é a sequela do aclamado Sin City de Frank Miller, estreia no canal AMC Portugal no dia 2 de outubro. Para quem perder a primeira exibição, haverá uma reposição a 24 de outubro.
A trama desta sequela leva-nos de volta a Sin City, a cidade perigosa e corrupta retratada nas páginas da banda desenhada de Frank Miller. Eva Green interpreta Ava Lord, a femme fatale que manipula e seduz o seu antigo amante, Dwight McCarthy (interpretado por Josh Brolin), numa trama de vingança e traição.
Apesar de o primeiro filme ter sido um sucesso mundial, com uma receção positiva por parte dos críticos e do público, Sin City: Mulher Fatal teve uma receção mais mista, alcançando apenas 43% de aprovação dos críticos. Contudo, a performance de Eva Green e o estilo visual único de Robert Rodriguez garantem que o filme se mantém como uma experiência cinematográfica marcante.
Sin City: Mulher Fatal também conta com o regresso de estrelas como Mickey Rourke, Jessica Alba, Rosario Dawsone Bruce Willis, acompanhados por novos nomes como Joseph Gordon-Levitt e Christopher Meloni. A combinação de um elenco talentoso com o visual de banda desenhada que se tornou marca registada desta série de filmes faz desta uma estreia imperdível para os fãs do género.
Onde ver? O filme estreia a 2 de outubro às 12h20 no AMC Portugal, com reposição a 24 de outubro às 09h45. Para além disso, está disponível na Prime Video e para aluguer através do serviço MEO GO.