DiCaprio Brilha em Cannes — Mas Foi Vittoria Ceretti que Rouba Todas as Objectivas ✨🎥

O actor continua a evitar os flashes, mas a sua companheira, a modelo italiana Vittoria Ceretti, deslumbrou no tapete vermelho com um look transparente que está a incendiar a internet.

Leonardo DiCaprio já nos habituou à sua postura discreta nos eventos públicos — raramente pousa para fotos com companheiras, evita declarações e prefere deixar o protagonismo para os filmes. Mas, em Cannes 2025, quem acabou por monopolizar as atenções foi mesmo Vittoria Ceretti, a modelo italiana de 25 anos com quem o actor mantém uma relação desde 2023.

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Durante uma das noites mais glamorosas do festival, Ceretti aparece no tapete vermelho com um vestido preto de tule transparente e cortes estratégicos, misturando elegância com ousadia. Resultado? Olhares captados, câmaras apontadas — e o nome nos trending topics mundiais.

A musa que não precisa de apresentações

Vittoria Ceretti é já um nome firmemente estabelecido no mundo da moda. Desfilou para marcas como Chanel, Dior, Versace e Valentino, e é considerada uma das modelos italianas mais influentes da sua geração. A sua presença em Cannes marca não só o seu estatuto na moda, como também a sua entrada oficial no circuito mais mediático do cinema.

Apesar de DiCaprio ter evitado o tapete vermelho ao seu lado, os dois foram vistos juntos em momentos mais reservados do festival, confirmando que continuam juntos — e mais discretos do que nunca.


Cannes continua a ser palco de estrelas… e de estilo

O look de Ceretti foi desenhado por uma casa de moda ainda por confirmar (mas tudo aponta para Saint Laurent ou Schiaparelli), e segue a tendência actual de transparências sofisticadas, tecidos fluídos e cortes assimétricos. Um equilíbrio entre provocação e refinamento — fórmula que parece ter encantado críticos e fãs.

Enquanto isso, DiCaprio, sem filme em competição este ano, tem mantido um perfil discreto, aparecendo apenas em festas privadas e jantares de bastidores. Mas com Ceretti ao lado, a sua presença continua a ser notícia.


Amor, cinema e moda sob as luzes da Croisette

O casal tem gerado interesse mediático desde os primeiros rumores, mas recusa dar espaço ao voyeurismo gratuito. E com aparições como esta, Vittoria Ceretti não precisa de ser “namorada de” para brilhar com luz própria. Em Cannes, tudo se vê — e tudo se amplifica. Mas, neste caso, a transparência foi tanto no tecido como na confiança.

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The Materialists: A A24 Volta a Reinventar a Comédia Romântica — Agora com Luxo, Ironia e Um Triângulo Amoroso 💎💘

Depois do sucesso intimista de Past Lives, Celine Song está de regresso com uma comédia romântica elegante e provocadora — e o primeiro trailer promete estilo e sarcasmo de sobra.

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A realizadora de Past LivesCeline Song, está de volta. Mas se o filme anterior era um drama delicado sobre amor e destino, a sua nova longa-metragem, The Materialists, aposta numa comédia romântica contemporânea com muito estilo, glamour e ironia social. O primeiro trailer já foi revelado — e não esconde a assinatura da A24: diálogos afiados, estética cuidada e personagens com dilemas existenciais disfarçados de escolhas românticas.


Um triângulo amoroso em Nova Iorque… mas com twist

A história gira em torno de Lucy, uma assistente de galeria de arte em Manhattan (interpretada por Dakota Johnson), que navega entre dois amores improváveis: um actor ambicioso e um milionário discreto. Mas ao contrário da típica comédia romântica, The Materialists promete explorar as dinâmicas de poder, dinheiro e desejo com um toque pós-moderno e provocador.

Ao que tudo indica, as escolhas da protagonista estão menos ligadas ao coração e mais ao pragmatismo da vida urbana contemporânea. E a própria Celine Song já descreveu o filme como “uma comédia romântica para quem já sabe que o amor não paga a renda.”


Elenco de luxo com sotaques diversos

Além de Dakota Johnson, o filme conta com Pedro PascalChris Evans e Zoë Chao em papéis secundários — todos eles com destaque no trailer, que mistura referências visuais à Nova Iorque de Woody Allen, à moda de Sex and the City e a toques subtis de sátira à classe artística privilegiada.

É, ao mesmo tempo, um retrato do amor nos tempos do capitalismo emocional e uma homenagem aos clássicos do género — com consciência crítica e sentido de humor.


A24 + Celine Song: novo casamento de prestígio

Depois do sucesso crítico e emocional de Past Lives, que foi nomeado ao Óscar de Melhor Filme, Celine Song reafirma-se aqui como uma autora com voz própria — agora com vontade de rir (e fazer rir), sem abdicar da complexidade emocional que define o seu cinema.

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Com estreia mundial prevista para o final de 2025The Materialists posiciona-se como uma das grandes apostas da A24 no género da comédia romântica — que tem vindo a recuperar fôlego, especialmente entre o público adulto que procura histórias com mais subtileza e ironia.

Tarantino Volta a Cannes — Desta Vez, Para Puxar da Pistola e Falar de Westerns 🤠📽️

A edição deste ano de Cannes Classics está recheada de pérolas restauradas, homenagens e grandes nomes a celebrar o passado. E Tarantino regressa à Croisette para mostrar que o western ainda dispara em cheio.


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Festival de Cannes 2025 já está a ferver, e a secção Cannes Classics, dedicada à preservação e celebração da história do cinema, chega com um alinhamento que promete emocionar cinéfilos de todo o mundo. Entre restauros de grandes obras, documentários sobre figuras lendárias e sessões especiais, destaca-se um nome incontornável: Quentin Tarantino, que regressa a Cannes para falar… de westerns.


Tarantino, um cowboy cinéfilo com lições para dar

O realizador de Pulp Fiction e Django Unchained estará presente no festival para conduzir uma masterclass especial intitulada “Cinéphilie Forever!”, onde irá dissecar a forma como o western clássico americano morreu nos anos 50 e renasceu nos anos 60. O evento, que decorrerá no dia 24 de maio, promete ser uma verdadeira carta de amor ao género que tanto influenciou a sua obra — e, claro, à própria sala de cinema.

“Quero mostrar como o western se transformou de mitologia americana em comentário político. Vai ser uma viagem com pistolas, suor e celuloide”, antecipou Tarantino.


Uma selecção de clássicos que é tudo menos museológica

Mas Cannes Classics não vive só da nostalgia ou do charme de Tarantino. Este ano, a secção exibe uma selecção impressionante de obras restauradas que merecem nova vida no grande ecrã:

  • Ran (1985), de Akira Kurosawa, restaurado em 4K — a obra-prima épica do mestre japonês volta com toda a sua fúria visual.
  • 8½ (1963), de Federico Fellini, numa nova versão restaurada pelo laboratório da Cinecittà.
  • La Reine Margot (1994), de Patrice Chéreau, apresentada em versão integral inédita.
  • Out of the Past (1947), de Jacques Tourneur, noir puro com Robert Mitchum em modo lendário.
  • E ainda documentários sobre Ida LupinoÉric Rohmer e Ennio Morricone.

A memória como acto de resistência

A selecção deste ano reforça a ideia de que preservar o cinema é também preservar formas de ver o mundo. E se Tarantino usa o western para falar de ideologias e rupturas culturais, os outros títulos da secção mostram-nos como os mestres do passado continuam a dialogar com o presente.

A própria organização do festival destacou que Cannes Classics é mais do que um espaço de restauro — é um palco para redescobrir a beleza e a subversão que habitam o cinema de outras épocas.


Quando a memória se senta ao nosso lado na sala

Com Ran e Out of the Past lado a lado com a paixão cinéfila quase infantil de Quentin Tarantino, a edição de 2025 de Cannes Classics é um verdadeiro banquete para os amantes do cinema de todos os tempos.

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E no fim, como diria o próprio Tarantino: “A única coisa mais sexy do que uma história bem contada… é uma história bem contada em película restaurada.”

Jumbo: O Elefante Voador da Indonésia Que Está a Deixar a Disney a Ver Navios 🐘✈️

Uma produção independente, uma história com alma e uma bilheteira a rebentar — Jumbo tornou-se o maior sucesso de animação da história da Indonésia e está pronto para voar mais alto.

Em tempos em que os grandes estúdios de animação parecem ter perdido o encanto, surge da Indonésia uma surpresa calorosa e inesperada: Jumbo, um filme sobre um jovem elefante que quer voar — e que está, literalmente, a voar nas bilheteiras. Lançado discretamente, o filme tornou-se a maior estreia de sempre para um filme de animação no país, ultrapassando até os gigantes da Disney e da Pixar.

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Com mais de 2 milhões de espectadores e cerca de 10 milhões de euros arrecadadosJumbo tornou-se um fenómeno local e um caso sério de sucesso internacional emergente.


Uma história de superação com sabor local

A narrativa é simples mas eficaz: Jumbo é um pequeno elefante que nasce diferente e é alvo de zombarias por parte dos outros animais. Mas com o apoio de uma amiga improvável e muita força interior, descobre que pode voar — e que o que o torna diferente, afinal, é a sua maior força.

Apesar das comparações inevitáveis com DumboJumbo tem identidade própria. A estética, os sons, a atmosfera tropical e os ritmos narrativos respeitam a tradição cultural do sudeste asiático, e isso faz toda a diferença.


Animação “made in Indonésia” com qualidade internacional

Produzido pelo estúdio indonésio Skylar PicturesJumbo é uma prova de que a animação de qualidade já não é exclusiva de Hollywood ou do Japão. A direcção artística, a fluidez da animação e a banda sonora original foram amplamente elogiadas — e já há quem aposte que poderá entrar no circuito internacional de festivais.

Segundo fontes próximas da produção, negociações estão em curso para levar o filme a outros países, incluindo Portugal e Brasil, através de serviços de streaming ou distribuidoras independentes.


Uma bilheteira que abana o mercado global

O mais surpreendente é que Jumbo não foi apoiado por uma mega campanha promocional. O sucesso foi, literalmente, boca-a-boca. Famílias, escolas e comunidades locais abraçaram o filme — e a autenticidade da história parece ter tocado todos.

Para um mercado como o indonésio, onde as produções locais raramente ultrapassam blockbusters americanos, Jumborepresenta uma mudança de paradigma — e uma nova confiança na produção nacional.

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Jumbo está a ganhar asas — e o mundo começa a reparar

Ainda sem data de estreia internacional confirmada, Jumbo já entrou no radar de festivais e distribuidoras que procuram histórias originais, emotivas e universais. E se há justiça no mundo da animação, este pequeno elefante vai voar bem mais alto do que o previsto.

José Condessa Junta-se à Netflix em El Problema Final  — Um Thriller com Sotaque Espanhol e Alma Lusa 🔍🎬

O actor português dá mais um passo na internacionalização da carreira com um papel de destaque na nova minissérie espanhola da Netflix. Mistério, conspiração e drama estão garantidos.

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José Condessa continua a conquistar terreno fora de Portugal e prepara-se para brilhar na nova minissérie espanhola da Netflix, intitulada El Problema Final. A série, actualmente em fase de rodagem, conta com seis episódios e combina thriller psicológico, investigação criminal e elementos de drama histórico, num formato que tem feito sucesso na plataforma.

É mais um marco para o jovem actor português, que se junta assim a um projecto internacional com potencial para chegar a audiências globais — e que confirma o crescente interesse das produções espanholas por talentos lusos.


Uma série com assinatura ibérica

Produzida por Corte y Confección de Películas, a mesma equipa responsável por séries como Santo e El InocenteEl Problema Final promete mergulhar os espectadores num enredo denso, onde o passado e o presente colidem através de uma investigação com ramificações pessoais e políticas.

José Condessa interpreta um dos protagonistas masculinos — ainda sem muitos detalhes revelados, mas tudo indica que será uma personagem com peso emocional e ligação directa ao mistério central da trama.


Um elenco ibérico de luxo

Além de Condessa, o elenco inclui Marta Etura (Celda 211), Luis Zahera (As Bestas, vencedor do Goya), Aitor Luna e Bárbara Goenaga, todos nomes sólidos do cinema e televisão espanhola. A realização está a cargo de David Ulloa e David Orea, conhecidos por manterem um tom visual intenso e uma direcção de actores focada na tensão psicológica.

A minissérie vai alternar entre flashbacks históricos e uma investigação contemporânea, num tom que faz lembrar produções como La Casa de Papel ou O Corpo em Chamas, mas com uma identidade mais sóbria e atmosférica.


Portugal com cada vez mais presença no ecrã global

A presença de José Condessa neste projecto reforça a crescente visibilidade internacional dos actores portugueses, cada vez mais chamados a integrar produções ibéricas e internacionais. Depois de passagens por telenovelas, cinema nacional e participações em coproduções, o actor afirma-se agora como um nome a seguir na nova geração de intérpretes europeus.


Estreia prevista para 2025

El Problema Final deverá chegar à Netflix em 2025, com estreia simultânea em vários países. A expectativa é grande, especialmente entre os fãs de thrillers intensos e narrativas em camadas — e, claro, entre os portugueses atentos à carreira dos seus talentos além-fronteiras.

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Happy Face: A Série Inspirada na Filha de um Assassino em Série que Está a Chocar o Público 🧠🔪

Ele era um assassino em série. Ela era a filha dele. E só descobriu a verdade anos depois.
Happy Face  é a nova série de true crime inspirada numa história real — e é arrepiante.

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Parece ficção, mas é tudo verdade: Happy Face, a nova série de crime psicológico que está a chegar ao streaming, baseia-se na história verídica de Melissa Moore, filha de um dos mais notórios assassinos em série dos EUA, conhecido como Happy Face Killer. A série promete misturar drama íntimo com o horror da realidade — e já está a ser descrita como um dos projectos mais perturbadores do ano.


Uma história de terror… dentro de casa

Melissa Moore cresceu a achar que o seu pai era um homem normal. Até ao dia em que descobriu que ele era, afinal, Keith Jesperson — o “Happy Face Killer”, responsável por pelo menos oito homicídios nos anos 90. O apelido veio dos sorrisos desenhados que ele deixava como assinatura nos seus confissões.

A série, produzida pela Paramount+, acompanha Melissa (interpretada por Annaleigh Ashford) enquanto tenta reconciliar-se com a verdade, reconstruir a sua identidade e proteger a sua própria filha dos fantasmas que herdou.


“Não é sobre o assassino. É sobre quem sobreviveu a ele.”

Ao contrário de outras séries do género, Happy Face não coloca o foco no criminoso, mas na dor silenciosa da família que ficou para trás — neste caso, a filha, que viveu anos a lidar com o peso de um nome manchado de sangue. A história é contada com base no testemunho real de Melissa Moore, que também é produtora da série.

“Não é só uma série sobre crime — é sobre o trauma intergeracional, o peso da herança e a luta para nos libertarmos do passado,” afirmou Moore numa entrevista.


A série estreou ontem no SkyShowtime!


Mais do que true crime — é um drama humano

Happy Face junta-se a uma nova vaga de séries baseadas em histórias reais onde as vítimas e sobreviventes são protagonistas. A sensibilidade com que a narrativa é construída (sem glorificar o assassino) e a performance intensa de Annaleigh Ashford tornam este projecto um destaque dentro do género.

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Uma série desconfortável, mas necessária — que nos faz pensar em como o mal pode estar mesmo ao nosso lado. Ou dentro de casa.

5 Filmes Essenciais de James Foley — Do Teatro Filmado à Sedução Mainstream 🎥🖤

Muito antes de filmar as famosas (e polémicas) Cinquenta Sombras, James Foley já tinha assinado alguns dos dramas mais intensos e subvalorizados das últimas décadas. Aqui ficam cinco filmes que ajudam a perceber o verdadeiro calibre do realizador.

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1. Glengarry Glen Ross (1992)

O seu filme mais respeitado. Adaptado da peça de David Mamet, é um clássico do cinema verbal, tenso, claustrofóbico e carregado de interpretações inesquecíveis — de Al Pacino, Jack Lemmon, Ed Harris, Alec Baldwin e Kevin Spacey. Uma aula de direcção de actores e ritmo narrativo. Uma obra-prima sem acção, onde as palavras são as balas.

“Coffee’s for closers only.” — uma das falas mais citadas do cinema dos anos 90 nasceu aqui.

2. At Close Range / Perigo Perto (1986)

Um thriller criminal sombrio e denso, com Sean Penn e Christopher Walken em estado de graça. Baseado num caso verídico, o filme explora relações familiares tóxicas, traições e heranças perigosas. Visualmente contido mas emocionalmente brutal, é um dos primeiros grandes momentos da carreira de Foley.

Um daqueles filmes que merecia mais atenção e que hoje é visto como um cult classic.

3. Fear / Medo (1996)

Antes de Gone Girl e dos thrillers teen dos anos 2000, Foley já andava a explorar a obsessão adolescente e o perigo por trás do romance aparente. Com Mark Wahlberg e Reese Witherspoon, este é um thriller psicológico com vibração de série B, mas que ficou na memória de muita gente por… bem, pela cena da montanha-russa.

Um exemplo de como Foley sabia criar tensão mesmo em tramas aparentemente banais.

4. Reckless (1984)

A estreia na longa-metragem foi com este romance rebelde entre um jovem marginalizado e uma rapariga da alta sociedade. Com Aidan Quinn e Daryl Hannah, o filme capta bem o espírito inquieto dos anos 80 — e já revela o gosto de Foley pela tensão entre classes, ambientes fechados e emoção contida.

Um ponto de partida sólido e esquecida pérola do início da década.

5. Fifty Shades Darker & Fifty Shades Freed (2017–2018)

Sim, não têm o peso artístico dos títulos anteriores — mas marcaram um regresso mediático para Foley e mostram a sua capacidade de se adaptar ao universo do cinema comercial, com orçamentos milionários e expectativas altíssimas. Apesar das críticas, os filmes foram sucessos de bilheteira globais.

Foley trouxe uma realização mais clássica e “limpa” ao universo Cinquenta Sombras — algo que, no meio de tanto exagero, foi até refrescante.

Lisa Lu Recebe Estrela no Passeio da Fama aos 98 Anos — Uma Lenda Viva do Cinema Asiático e de Hollywood 🌟🎬

O estilo Foley: tensão contida, olhar teatral, actores em primeiro plano

James Foley nunca foi um realizador de pirotecnia visual. O seu foco estava quase sempre no actor, no texto e na tensão entre personagens. Foi um director que sabia ouvir e observar — e isso tornou-o respeitado entre os seus pares e actores, mesmo quando não era uma estrela do circuito mediático.

Morreu James Foley, Realizador de Cinquenta Sombras de Grey e de Clássicos Muito Mais Sombrios 🎬🖤

Aos 70 anos, morreu o cineasta norte-americano James Foley, autor de filmes tão distintos como  Glengarry Glen Ross ou Fear, mas recordado por muitos pelo fenómeno pop-erótico 

Cinquenta Sombras

O realizador James Foley morreu esta semana aos 70 anos. Embora seja mais recentemente conhecido por ter dirigido as adaptações cinematográficas de Cinquenta Sombras Mais Negras e Cinquenta Sombras Livre, a sua carreira vai muito além da sensualidade comercial da saga baseada nos romances de E. L. James.

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Foley deixa um legado de cinema de género variado, entre o thriller psicológico, o drama duro e até a realização televisiva, com passagens marcantes por séries como House of Cards e filmes como Glengarry Glen Ross, onde dirigiu um elenco de luxo com Al Pacino, Jack Lemmon e Alec Baldwin.


Um realizador da palavra e da tensão

Formado em cinema na USC, James Foley começou por se destacar nos anos 80, com obras como Reckless (1984) e o subvalorizado At Close Range (1986), com Sean Penn e Christopher Walken num drama criminal tenso e brutal. Mas foi com Glengarry Glen Ross (1992), adaptado da peça de David Mamet, que se cimentou como um mestre da direcção de actores e da mise-en-scène verbal.

A intensidade dos diálogos, a pressão emocional das personagens e o ambiente fechado foram usados por Foley quase como armas dramáticas, num filme que hoje é visto como uma obra-prima do cinema norte-americano dos anos 90.


Cinquenta Sombras: o inesperado regresso ao mainstream

Depois de anos de projectos mais discretos e trabalho em televisão, James Foley foi chamado para realizar as duas últimas partes da trilogia Fifty Shades, sucedendo a Sam Taylor-Johnson. A decisão surpreendeu muitos, mas Foley abraçou o desafio e entregou duas sequelas que, embora mal recebidas pela crítica, foram êxitos comerciais brutais.

Entre 2017 e 2018, Foley voltou a ser um nome falado nos grandes estúdios, embora a sua abordagem se tenha mantido mais sóbria do que o material sugeria, algo que o próprio reconheceu em entrevistas.


Um percurso discreto mas influente

Apesar de nunca ter sido uma estrela mediática de Hollywood, James Foley era respeitado no meio como um realizador de actores, de precisão narrativa e de sensibilidade dramática. Ao longo dos anos, colaborou com nomes como Madonna (realizou o videoclip de “Live to Tell”), Mark Wahlberg (Fear), e foi responsável por episódios marcantes de House of Cards na era pós-David Fincher.


Fica o cinema. Fica o nome.

A sua morte representa a perda de um cineasta que, sem grandes alardes, soube transitar entre o cinema independente e o mainstream, entre o prestígio e o fenómeno de massas — e que deixou, em cada um dos seus filmes, um vestígio de tensão, de densidade, de humanidade frágil.

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#MeToo Regressa às Origens: Modelo Polaca Testemunha Pela Primeira Vez Contra Harvey Weinstein ⚖️💔

Kaja Sokola, uma das primeiras mulheres a acusar o ex-produtor de abuso sexual, depôs finalmente em tribunal. O movimento #MeToo volta a ganhar força — e memória.

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Quase sete anos depois de a primeira reportagem sobre Harvey Weinstein ter lançado o movimento #MeToo, uma das vozes mais importantes do início desta história finalmente falou em tribunal. A modelo e psicóloga Kaja Sokola, de origem polaca, prestou depoimento na passada terça-feira, 7 de maio, num processo civil em Nova Iorque contra o ex-produtor, atualmente preso por múltiplos crimes sexuais.

Sokola foi uma das primeiras mulheres a denunciar publicamente Weinstein, mas o seu caso — de 2002, quando tinha apenas 16 anos — nunca tinha sido ouvido judicialmente em pormenor. Agora, com coragem e voz firme, deu o seu testemunho perante um júri, relembrando um episódio que, segundo ela, marcou profundamente o resto da sua vida.


“Este é um momento de libertação”

Sokola descreveu em tribunal a forma como Weinstein a abordou, manipulou e violentou quando era ainda adolescente e sonhava com uma carreira na representação. O relato, segundo fontes presentes na audiência, foi chocante mas sereno, com a modelo a afirmar que “só agora me sinto realmente livre para falar, sabendo que ele já não tem o poder de me silenciar”.

“Não estou aqui apenas por mim. Estou aqui por todas as que ainda têm medo de falar,” afirmou Sokola perante o juiz.


Um julgamento simbólico num pós-Weinstein que ainda está por definir

Embora Weinstein já tenha sido condenado em Nova Iorque e em Los Angeles — acumulando mais de 30 anos de prisão —, este processo civil traz de volta um caso que precede todas as condenações anteriores. É, de certa forma, um regresso às origens do #MeToo, movimento que começou precisamente com denúncias contra o outrora todo-poderoso produtor de Hollywood.

Este julgamento também permite revisitar as falhas do sistema que, durante décadas, protegeu homens em posições de poder à custa do silêncio das vítimas.


Harvey Weinstein nega todas as acusações

A equipa legal de Weinstein voltou a negar os factos relatados por Kaja Sokola, argumentando que “as recordações são imprecisas” e que “não existe prova documental” do encontro nos moldes descritos. No entanto, o impacto emocional do testemunho e a visibilidade mediática do caso voltaram a colocar o nome de Weinstein — e o do próprio movimento #MeToo — no centro do debate sobre justiça, trauma e responsabilização.

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O #MeToo está vivo — e ainda há histórias por contar

O depoimento de Kaja Sokola mostra que o #MeToo não foi um momento, mas um processo contínuo, com camadas de verdade e dor que continuam a emergir. Numa indústria que ainda tenta reconstruir-se e restaurar a confiança, cada testemunho como este é um lembrete de que o silêncio não é sinónimo de esquecimento — e que a justiça pode demorar, mas continua a ser necessária.

Anthony Mackie Partilha Vídeo do Set de Avengers: Doomsday — e os Fãs da Marvel Juram que É o Doutor Destino na Sombra 😱🧤🌩️

O novo filme dos Vingadores está em rodagem e, com um simples vídeo de bastidores, Anthony Mackie pode ter acendido o rastilho de uma das teorias mais explosivas do MCU.

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Anthony Mackie, o novo Capitão América do MCU, partilhou um breve vídeo do set de Avengers: Doomsday e, como seria de esperar, a Internet entrou em combustão imediata. Embora o clipe não revele muito, fãs atentos juram ter visto uma figura encapuzada ao fundo da cena, o que está a alimentar a teoria de que o tão aguardado Doutor Destino (Doctor Doom) pode estar prestes a fazer a sua estreia no universo cinematográfico da Marvel.


Um vídeo de bastidores… e uma sombra suspeita

O vídeo, partilhado nas redes sociais de Mackie, mostra uma panorâmica rápida do cenário — aparentemente destruído, cheio de poeira, cabos e estruturas metálicas — com o actor a fazer uma piada sobre “o dia difícil no escritório”.

Mas o que realmente chamou a atenção foi uma figura encapuçada a atravessar o fundo da imagem. Não há qualquer confirmação oficial, mas isso não impediu os fãs de apontar o dedo: é o visual clássico de Victor Von Doom, o arqui-inimigo dos Fantastic Four.


Teoria ou jogada de marketing?

A Marvel, como é habitual, não comentou. Mas o silêncio alimenta ainda mais a especulação. Desde que Avengers: Doomsday foi anunciado, o rumor de que o Doutor Destino poderá surgir como novo “big bad” do MCU tem vindo a crescer, sobretudo após a recepção mista a Kang.

“E se a Marvel estiver a preparar uma transição de vilões, tal como fez de Thanos para Kang — e agora de Kang para Doom?” questionam fãs no Reddit.


Um título apocalíptico e um vilão à altura?

Avengers: Doomsday está a ser descrito como um capítulo de viragem no MCU, e o título por si só já sugere consequências catastróficas. A introdução do Doutor Destino — um dos vilões mais icónicos da Marvel nos comics — faria todo o sentido numa narrativa que se quer mais sombria, política e implacável.

Doom não é apenas um vilão com armadura: é um líder, um cientista, um estratega e uma ameaça de múltiplas frentes — algo que o MCU, depois de Thanos, parece querer recuperar.


Por enquanto, é só uma sombra. Mas que sombra…

O mais provável? O tal encapuçado no fundo do vídeo pode ser um figurante, um técnico com capuz, ou pura coincidência visual. Mas com Avengers: Doomsday ainda longe da estreia e com os segredos do enredo bem guardados, cada frame solto é analisado como se fosse um trailer completo.

A Nova Versão de The Naked Gun Já Tem Imagens — E Pamela Anderson Está de Volta em Grande Estilo 🕶️💋💥

Seja quem for na sombra, o hype está lançado — e o nome “Doom” está de novo nos trending topics.

Lisa Lu Recebe Estrela no Passeio da Fama aos 98 Anos — Uma Lenda Viva do Cinema Asiático e de Hollywood 🌟🎬

Com uma carreira que atravessa sete décadas, Lisa Lu é homenageada em Hollywood — e Ming-Na Wen faz questão de estar presente para celebrar o legado de uma verdadeira pioneira.

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Lisa Lu, actriz sino-americana com uma carreira notável em Hollywood e no cinema chinês, recebeu esta semana a sua estrela no Passeio da Fama de Hollywood — aos 98 anos. A cerimónia, carregada de emoção e simbolismo, contou com a presença de Ming-Na Wen, que fez questão de aplaudir a “rainha” que abriu caminho para tantas actrizes asiático-americanas.

“Estou aqui porque Lisa Lu veio antes de nós. Ela foi — e continua a ser — uma inspiração,” disse Ming-Na Wen emocionada.


Um legado discreto mas poderoso

Embora nem todos conheçam o nome de imediato, Lisa Lu tem um currículo impressionante: trabalhou com realizadores icónicos, participou em produções televisivas e cinematográficas nos EUA e na China, e tornou-se um elo cultural entre dois mundos cinematográficos.

Entre os seus papéis mais conhecidos estão os filmes O Último Imperador e Crazy Rich Asians, onde interpretou a matriarca Ah Ma. Mas a sua carreira remonta aos anos 50, quando era das pouquíssimas actrizes de ascendência chinesa a conseguir papéis em Hollywood, sem cair nos estereótipos da época.

Uma honra tardia, mas justa

A estrela no Passeio da Fama é um reconhecimento mais do que merecido — e, como destacou Ming-Na Wen, chega num momento em que a indústria está (finalmente) a olhar para trás com olhos mais justos.

“Ver uma actriz asiática de quase 100 anos a ser celebrada em pleno coração de Hollywood é algo que há décadas seria impensável. Hoje, é essencial,” sublinhou Wen, conhecida pelos seus papéis em MulanAgents of S.H.I.E.L.D. e The Mandalorian.

Uma ponte entre culturas

Lisa Lu é também reconhecida pelo seu papel na promoção do intercâmbio cultural entre os EUA e a China. Ao longo da sua vida, foi não só actriz mas também embaixadora cultural, participando em festivais, promovendo o cinema asiático no Ocidente e servindo de mentora a várias gerações de artistas.

Uma estrela que já brilhava — agora também no chão de Hollywood

Com 98 anos e um sorriso sereno, Lisa Lu aceitou a homenagem com humildade, agradecendo à família, colegas e público que acompanharam o seu percurso. Entre palmas e lágrimas, ficou a sensação de que esta estrela no chão é apenas um reflexo de uma luz que já iluminava o ecrã há muito tempo.

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A Nova Versão de The Naked Gun Já Tem Imagens — E Pamela Anderson Está de Volta em Grande Estilo 🕶️💋💥

A comédia absurda dos anos 80 está de regresso com Liam Neeson no papel principal e Pamela Anderson como a mulher fatal. O primeiro olhar promete tiros, tropeções e gargalhadas garantidas.

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Sim, é mesmo verdade: The Naked Gun está de volta. E o primeiro olhar oficial ao reboot da icónica comédia policial dos anos 80 já circula online, com Liam Neeson de pistola na mão e cara séria (como sempre), e Pamela Anderson a dar o toque glamouroso e perigoso à mistura.

O filme, com estreia marcada para 18 de julho de 2025, é realizado por Akiva Schaffer (Popstar: Never Stop Never Stopping) e pretende trazer de volta o humor físico, o absurdo narrativo e o caos visual que tornaram o original num clássico instantâneo.


Liam Neeson como… o filho de Frank Drebin

Liam Neeson interpreta o filho do lendário tenente Frank Drebin, personagem que foi eternizado por Leslie Nielsen em três filmes originais entre 1988 e 1994. Segundo os produtores, a ideia foi honrar o espírito do original sem tentar copiar o impossível — e para isso, nada melhor do que Neeson: um actor conhecido pelo seu ar sério, que aqui é usado como arma cómica.

Sim, Neeson continua a ter aquela postura de “salvador de última hora” — só que agora os obstáculos incluem… bananas no chão e portas que se abrem para o lado errado.


Pamela Anderson: o regresso da loira fatal

Pamela Anderson junta-se ao elenco como a nova protagonista feminina — uma personagem que mistura sedução, sarcasmo e uma boa dose de auto-paródia, em linha com os clássicos papéis de femme fatale dos anos 80 e 90.

Segundo Akiva Schaffer, “Pamela tem uma presença icónica, mas também um excelente timing cómico, algo que muitas pessoas esquecem. Ela está absolutamente hilariante no filme.”


Humor à moda antiga… e com actualizações

The Naked Gun (1988), realizado por David Zucker, foi um marco do humor “nonsense”, herdeiro directo de Airplane! e cheio de piadas visuais, trocadilhos e sequências que ridicularizavam todos os clichés policiais.

A nova versão vai manter esse ADN, mas com uma roupagem mais contemporânea. A equipa de produção inclui nomes ligados à Saturday Night Live e à comédia moderna americana, o que indica uma combinação entre nostalgia e renovação.


Expectativas altas (e tropeções planeados)

A grande questão é: o público de 2025 vai rir-se com o mesmo tipo de humor que fazia sucesso há 30 anos? Tudo indica que sim — sobretudo se o filme for inteligente na forma como recupera os códigos do passado para brincar com os absurdos do presente.

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Se o teaser servir de barómetro, preparem-se para perseguições ridículas, tiroteios coreografados ao contrário e frases que ninguém devia dizer em voz alta… mas ainda bem que o fazem.

Lilo & Stitch Pode Ser o Próximo Sucesso da Disney — Mas Há Motivos para Cautela 🐾🌺

O live-action da Disney estreia a 24 de maio e as vendas antecipadas de bilhetes indicam uma forte abertura. Ainda assim, os especialistas estão a medir bem as expectativas.

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A Disney prepara-se para mais um teste ao seu modelo de adaptações em imagem real. Desta vez, o foco está em Lilo & Stitch, a nova versão do clássico de animação de 2002, que estreia nos cinemas a 24 de maio. Segundo dados avançados pela Deadline, as vendas antecipadas de bilhetes estão a correr surpreendentemente bem, com valores que colocam o filme acima de produções recentes do estúdio como Peter Pan & Wendy ou Pinocchio.

Ainda assim, o entusiasmo é moderado — até porque, nos últimos tempos, os remakes da Disney têm oscilado entre êxitos estrondosos (O Rei LeãoAladino) e fracassos discretos (A Pequena SereiaMulan em plena pandemia).


Vendas antecipadas com cheiro a verão

Os primeiros dados revelam que Lilo & Stitch está a registar uma procura sólida, principalmente entre famílias e fãs nostálgicos da animação original. A personagem Stitch, meio cão, meio extraterrestre caótico, continua a ser um dos ícones de merchandising mais lucrativos da Disney — e isso pode ajudar a converter curiosidade em bilhetes vendidos.

A previsão actual aponta para uma estreia entre os 35 e os 45 milhões de dólares no primeiro fim de semana, um número considerado bastante saudável para um filme que não se insere no espectro dos “grandes eventos” tipo Frozen ou Encanto.


Um desafio de tom e de público

Lilo & Stitch é, curiosamente, um dos filmes mais invulgares do catálogo da Disney. Com humor destrambelhado, toques de melancolia e uma abordagem centrada na família não convencional, o abandono e o trauma emocional, é uma história muito mais densa do que parece à primeira vista.

A grande questão é: será que o live-action consegue capturar essa magia sem cair no sentimentalismo fácil ou nos clichés visuais?


O factor Stitch… e os riscos do CGI

Uma das maiores apostas do filme é o design de Stitch em CGI, que tem gerado reacções mistas desde a divulgação das primeiras imagens. Para os fãs mais acérrimos, o personagem parece “menos adorável e mais bicho do mato”; para outros, a recriação funciona bem e mantém o carisma da criatura original.

O sucesso do filme poderá depender, em grande parte, de como o público reage a esta versão de Stitch, agora mais realista, mas ainda profundamente caótica — como manda a tradição.


A Disney precisa de um sucesso

Depois de um 2024 instável, com receitas abaixo do esperado em várias frentes, a Disney procura recuperar a sua posição no verão de 2025, e Lilo & Stitch pode ser uma peça-chave nessa estratégia.

Se o filme se mantiver estável após a estreia e conseguir manter um bom word-of-mouth, poderá ultrapassar os 150 milhões de dólares na bilheteira doméstica — e isso seria suficiente para o estúdio cantar “ohana means family” com mais alívio.

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Conjuring 4 Está a Chegar — e a Warner Quer Reunir Todos os Vilões num “Avengers do Terror” 👻🔮

Os Warrens estão de volta para mais uma batalha sobrenatural — e os produtores já pensam num  crossover com todas as entidades demoníacas do universo 

The Conjuring. Preparem os crucifixos.

Os fãs do universo The Conjuring podem começar a rezar: o quarto filme da saga principal já está em desenvolvimento, e promete ser o último capítulo da história de Ed e Lorraine Warren, os demonologistas mais famosos do cinema contemporâneo. Mas a grande novidade é que, para lá do encerramento desta linha narrativa, os produtores querem ir ainda mais longe — e juntar todos os vilões num único filme ao estilo Avengers.

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Sim, leu bem: Annabelle, Valak, A Noiva, o Homem Torto e outras entidades demoníacas podem vir a partilhar o mesmo ecrã… e não é numa convenção de terror.


The Conjuring 4: o fim de um ciclo

O filme, ainda sem título oficial, tem argumento de David Leslie Johnson-McGoldrick (o mesmo de The Conjuring: The Devil Made Me Do It) e volta a contar com Patrick Wilson e Vera Farmiga como os Warren. Segundo os produtores, esta será “a conclusão épica da história” do casal, com base em mais um dos casos reais do seu extenso arquivo sobrenatural.

A realização está a cargo de Michael Chaves, que já dirigiu The Conjuring 3 e A Freira 2, tornando-se assim um dos nomes centrais do chamado Conjuring Universe, iniciado em 2013 por James Wan.


O “Conjuringverse”: um fenómeno de bilheteira

Com mais de 2 mil milhões de dólares em receitas globais, o universo The Conjuring é hoje uma das sagas de terror mais lucrativas de sempre, incluindo filmes como AnnabelleThe NunThe Curse of La Llorona e The Crooked Man. Cada um introduziu personagens que ganharam vida própria (e, em alguns casos, spin-offs dedicados).

Segundo os produtores Peter Safran e James Wan, Conjuring 4 será “mais emocional, mais assustador e mais pessoal do que nunca”. Mas isso não é tudo.


Todos os demónios juntos? “Não está fora de questão”

Em entrevista recente, Peter Safran, agora co-chefe da DC Studios, deixou no ar a ideia de um futuro ambicioso:

“Já pensámos várias vezes em fazer algo ao estilo Avengers dentro do nosso universo. Juntar todas as entidades num único filme. Se fizer sentido narrativamente — e temos ideias nesse sentido —, quem sabe?”

James Wan, por sua vez, reforçou que, mesmo com o fim da saga dos Warrens, o universo está longe de terminar:

“Criámos um ecossistema de personagens sobrenaturais com potencial para mais histórias. Estamos a explorar possibilidades… algumas bem ousadas.”


O que esperar do futuro do terror partilhado?

Embora ainda não exista confirmação oficial, os fãs já especulam sobre uma espécie de The Conjuring: Endgame, onde os demónios mais icónicos se enfrentem ou sejam combatidos por uma nova geração de protagonistas espirituais. Uma espécie de “clash infernal” com direito a sustos, cruzes e talvez… Annabelle com protagonismo absoluto?

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Enquanto isso, The Conjuring 4 deverá estrear em 2025, e promete um adeus digno a dois dos personagens mais marcantes do terror moderno.

Cinema Latino-Americano em Alerta com Ameaças Tarifárias de Trump 🎬🌎💰

Proposta de tarifas sobre filmes estrangeiros levanta preocupações reais entre realizadores e produtores da América Latina. Será o fim da ponte cultural com os EUA?

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A proposta de Donald Trump de impor tarifas de 100% sobre filmes estrangeiros nos Estados Unidos está a provocar um efeito dominó muito para além de Hollywood — e o cinema latino-americano é um dos mais ameaçados.

De acordo com o artigo da MAGG, produtores e realizadores da América Latina manifestaram preocupação com o impacto económico e cultural que esta política pode ter, caso avance. Os Estados Unidos não são apenas um dos maiores mercados para o cinema latino — são também uma das principais plataformas de distribuição e coprodução para países como México, Brasil, Argentina, Colômbia e Chile.


Um elo frágil com peso simbólico e financeiro

O cinema latino-americano tem conseguido, nos últimos anos, ganhar espaço em festivais internacionais, serviços de streaming e salas norte-americanas, muitas vezes com obras independentes, de baixo orçamento e forte carga social.

Filmes premiados como Roma, Argentina, 1985, La Llorona ou Ema encontraram público nos EUA e contribuíram para uma imagem renovada da produção latina como rica, plural e politicamente relevante.

Mas com tarifas de 100% sobre filmes produzidos fora dos EUA, essa relação pode ficar profundamente comprometida, tanto em termos económicos como simbólicos.


“É uma ameaça real”, dizem os produtores

Vários profissionais do sector expressaram-se contra esta proposta. O impacto seria devastador para o circuito de festivais, as vendas internacionais e a distribuição nos EUA, que é frequentemente o maior comprador de cinema latino fora da região.

“Trata-se de um retrocesso. Não é só um ataque económico, é também um bloqueio à diversidade cultural”, afirmou um produtor argentino à MAGG.


Do proteccionismo cultural à censura económica?

A medida surge dias depois da reunião de Trump com Jon Voight — que, apesar de ter apresentado um plano moderado, viu as suas sugestões ultrapassadas pelo anúncio populista do ex-presidente. A proposta de Trump inclui tarifas sobre qualquer filme “produzido em terras estrangeiras”, o que abrangeria virtualmente todo o cinema latino, mesmo aquele feito em coprodução com entidades norte-americanas.

Para muitos, esta política assemelha-se a uma forma velada de censura, sob a capa do nacionalismo económico.

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Mais do que números: é a voz de um continente que está em risco

Ao impedir ou dificultar a entrada de filmes latinos no mercado norte-americano, perde-se não só receita, mas representatividade. As vozes das comunidades migrantes, os olhares sobre temas como a violência, a desigualdade, a identidade e a espiritualidade — tudo isso corre o risco de ser silenciado num momento em que o mundo precisa de escutar outras perspectivas.

Nicole Kidman e Sandra Bullock Vão Voltar em Sequela de Magia e Sedução  — Sim, Está Mesmo a Acontecer 🧙‍♀️✨

Passaram mais de 25 anos desde que as duas atrizes encantaram o mundo como bruxas carismáticas e imperfeitas. Agora, a Warner Bros. prepara o feitiço da sequela — com o elenco original.

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Sim, é verdade: Nicole Kidman e Sandra Bullock estão de volta ao mundo encantado de Magia e Sedução (Practical Magic, 1998). A Warner Bros. confirmou que está a desenvolver uma sequela do filme de culto, e as duas estrelas dos anos 90 (e ainda hoje) estão oficialmente envolvidas no projeto, tanto como protagonistas como produtoras.

A novidade foi revelada durante uma campanha promocional inesperada no TikTok da Warner Bros., onde excertos do filme original foram partilhados com a promessa: “Está a chegar…”

Um feitiço que resistiu ao tempo

Magia e Sedução pode não ter sido um sucesso imediato de bilheteira, mas com o tempo ganhou estatuto de filme de culto, especialmente entre fãs de cinema feminino, histórias sobrenaturais e heranças familiares amaldiçoadas com uma pitada de romance gótico.

O filme original, realizado por Griffin Dunne e baseado no livro de Alice Hoffman, contava a história das irmãs Sally (Bullock) e Gillian Owens (Kidman), descendentes de uma linhagem de bruxas marcada por uma maldição: qualquer homem que se apaixonasse por uma mulher da família Owens estava condenado a morrer.

Entre poções, feitiços e margaritas à meia-noite, o filme misturava comédia, drama e fantasia com um charme que conquistou gerações

O que sabemos (e não sabemos) da sequela

Ainda não há sinopse oficial, nem realizador confirmado, mas sabe-se que Akiva Goldsman (argumentista de Uma Mente Brilhante e produtor prolífico em Hollywood) está a cargo do guião da sequela. A expectativa é que a narrativa avance no tempo e possivelmente siga a nova geração da família Owens — quem sabe, filhas ou sobrinhas com dons mágicos e dilemas modernos.

Bullock e Kidman, ambas com papéis activos na produção, deverão ter influência direta no tom e direção criativa do filme — o que faz antever uma abordagem cuidadosa, nostálgica mas actualizada.

O regresso da magia (em boa hora)

Este regresso surge num momento em que Hollywood tem apostado forte no renascimento de clássicos dos anos 90 e 2000, com um público adulto sedento por reconectar com ícones da sua juventude. E se há fórmula que parece imune ao desgaste, é a de irmãs bruxas com bom coração, feridas antigas e uma biblioteca de feitiços por abrir.

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A pergunta agora é: trarão de volta também as margaritas?

Se Magia e Sedução 2 repetir o carisma do original, misturado com um olhar contemporâneo sobre o feminino, a hereditariedade e o amor, é bem possível que venha aí mais um feitiço para as bilheteiras.

Trump Quer Taxar Filmes Estrangeiros — e os Produtores Canadianos Estão em Alerta Vermelho 🎬🇨🇦💸

As tarifas propostas por Donald Trump sobre filmes produzidos fora dos EUA estão a causar alarme na indústria canadiana. E não é só o Canadá que está preocupado.

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As tarifas alfandegárias de 100% sobre filmes estrangeiros, recentemente anunciadas por Donald Trump, continuam a fazer ondas — e esta semana, o alerta soou alto e claro a norte da fronteira. Produtores canadenses vieram a público alertar que estas medidas podem ter um impacto devastador para a indústria audiovisual do país, especialmente tendo em conta o histórico de cooperação intensa com estúdios norte-americanos.

A proposta de Trump, anunciada no contexto da sua campanha presidencial, visa taxar qualquer filme “produzido em terras estrangeiras” que entre no mercado dos EUA — uma medida descrita como protecionista e unilateral, e que apanhou o sector global do entretenimento de surpresa.


O Canadá como “Hollywood do Norte” — em risco?

Durante décadas, o Canadá tem sido um dos destinos preferidos para filmagens de produções norte-americanas, graças aos incentivos fiscais, à qualidade técnica das equipas locais e à proximidade geográfica com os EUA. Cidades como Vancouver, Toronto e Montreal acolhem regularmente filmagens de grandes séries e blockbusters.

Com a imposição destas tarifas, muitos projectos filmados em solo canadiano — mesmo que com financiamento americano — podem ser classificados como “estrangeiros” e sofrer penalizações pesadas para serem exibidos no mercado dos EUA.


Um golpe para a colaboração cultural

A associação Canadian Media Producers Association (CMPA) já se pronunciou oficialmente, sublinhando que esta política ameaça romper décadas de cooperação frutífera entre os dois países. Além de afectar directamente a economia canadiana, estas tarifas colocam em causa coproduções internacionais e a circulação normal de conteúdos entre vizinhos que, até agora, funcionavam quase como um só mercado.

“Estas tarifas vão prejudicar os trabalhadores do sector, limitar a criatividade transfronteiriça e tornar os conteúdos mais caros para os consumidores,” afirmou um porta-voz da CMPA.


Mais um episódio na batalha cultural de Trump

Este é apenas o mais recente capítulo da campanha cultural de Donald Trump, que já provocou polémica com a proposta de tarifas generalizadas sobre cinema estrangeiro e com declarações contra determinadas produções que considera “antiamericanas”. A proposta surgiu apenas um dia depois de se reunir com o actor Jon Voight, que tinha sugerido um plano bem mais moderado e específico.

A reacção da Casa Branca tem sido ambígua: apesar do anúncio bombástico, foi entretanto dito que “nenhuma decisão final foi tomada”.


Um cenário com impacto global

Embora o foco esteja no Canadá, esta medida poderá afectar gravemente toda a indústria cinematográfica internacional — incluindo Portugal, que participa em várias coproduções com parceiros americanos e europeus.

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Num mundo onde a produção audiovisual é cada vez mais descentralizada e colaborativa, fechar fronteiras criativas pode ser um erro tão político quanto económico.

The Studio Vai Ter Segunda Temporada — e Hollywood Continua a Rir-se de Si Própria 🎬😅

A comédia criada por Seth Rogen, Evan Goldberg e Peter Huyck conquistou a crítica e o público e já tem luz verde para mais uma temporada de caos, ego e risos nos bastidores de um estúdio

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The Studio, a série que mergulha nos bastidores absurdos de Hollywood com uma boa dose de sátira e uma pitada de caos criativo, foi renovada para uma segunda temporada pela Lionsgate TV e a Point Grey Pictures, produtora de Seth Rogen e Evan Goldberg. A notícia foi confirmada esta semana e vem reforçar o sucesso da comédia junto do público e da crítica.


Rir da indústria… dentro da indústria

Criada por Rogen, Goldberg e Peter Huyck (Veep), The Studio centra-se no dia-a-dia frenético (e profundamente ridículo) de um estúdio de cinema fictício, onde os egos são maiores do que os orçamentos, e onde cada decisão criativa parece ser feita com base em caprichos, modas ou, claro, PowerPoint.

Com um tom reminiscente de séries como 30 Rock ou Extras, mas com o olhar cáustico de quem conhece bem os bastidores, The Studio é, acima de tudo, uma carta de amor torta ao negócio do entretenimento.


Uma primeira temporada bem recebida

A série estreou em 2024 com uma recepção entusiástica: elogios à escrita ágil, ao elenco afiado e à forma como mistura sátira com situações surpreendentemente humanas. Embora ainda não tenha data confirmada para estreia em Portugal, The Studio já se tornou um pequeno fenómeno entre quem vive (ou viveu) a realidade dos bastidores criativos — e entre os que gostam de rir de quem se leva demasiado a sério.

A crítica destacou a capacidade da série de “rir com” Hollywood, e não apenas de “rir de” Hollywood, o que lhe dá um tom mais maduro e irónico, sem nunca perder o lado nonsense.


Segunda temporada a caminho

Com a renovação, espera-se que a segunda temporada mantenha o tom irreverente e acrescente ainda mais camadas de loucura ao microcosmo de decisões absurdas, crises de identidade artística e tentativas desesperadas de criar “o próximo sucesso viral”.

Seth Rogen continua também a liderar os bastidores, tanto na produção como possivelmente com aparições surpresa no ecrã — como é habitual nas suas criações.

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Hollywood é um estúdio… com muito drama e ainda mais piada

The Studio mostra-nos um lado da indústria onde o drama é real, mas as reacções são, muitas vezes, dignas de sitcom. Se há algo que Seth Rogen sabe fazer, é transformar a disfuncionalidade em comédia — e fazer-nos sentir que, afinal, todos os escritórios são um bocadinho assim.

Friendship, com Paul Rudd, Chega aos Cinemas — Mas a Crítica Está Dividida 🤝🍿

A nova comédia dramática com o eterno “bom rapaz” de Hollywood já tem pontuação no Rotten Tomatoes — e não está a ser o sucesso que se esperava.

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Paul Rudd está de volta ao grande ecrã com Friendship, um filme que prometia ser uma comédia sensível sobre afecto, crescimento e desilusões entre amigos de longa data. Mas apesar do charme habitual do actor e do elenco promissor, as primeiras reacções da crítica estão longe de ser entusiásticas.

No Rotten Tomatoes, a pontuação ronda os 54%, colocando o filme abaixo da média para as comédias dramáticas que habitualmente tentam conquistar o coração (e as lágrimas) do público.


Paul Rudd: carismático como sempre, mas…

Rudd, como sempre, entrega uma performance calorosa e simpática, no papel de um homem em crise emocional que reencontra um velho amigo, interpretado por Tim Robinson (I Think You Should Leave), numa tentativa de reconectar com o passado e com ele próprio. O problema, segundo a crítica, é que o guião não acompanha o talento dos protagonistas.

“Paul Rudd consegue iluminar qualquer cena, mas Friendship não sabe o que fazer com ele,” escreve o Collider.


Drama? Comédia? Nenhum dos dois em pleno

Parte da crítica aponta a indecisão tonal como o maior problema do filme: não é suficientemente engraçado para ser uma comédia sólida, nem emocionalmente profundo para ser um drama memorável. O resultado, dizem, é um filme morno, com boas intenções mas sem grande impacto.

Apesar disso, há quem defenda que a simplicidade do argumento é precisamente o que o torna honesto — e que os momentos mais discretos entre Rudd e Robinson têm autenticidade.


Público poderá ser mais generoso?

Com a estreia ainda fresca e as sessões limitadas a mercados seleccionados, resta ver como o público vai reagir ao filme. Em produções mais intimistas como esta, a diferença entre crítica e audiência pode ser significativa, e há sempre espaço para uma redescoberta futura — quem sabe, até no streaming.

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Uma lição sobre expectativas

Friendship não é um desastre, mas também não é a comédia emocional que poderia ter sido. Com um título tão directo e um protagonista tão carismático, a expectativa era de algo mais memorável.

Resta saber se a amizade entre o público e Paul Rudd continuará intacta — mesmo com um tropeço pelo caminho.

Juliette Binoche Assume a Presidência do Júri em Cannes — A Musa Europeia que Conquistou o Mundo 🎬🇫🇷✨

Ícone do cinema francês e estrela global, Juliette Binoche preside ao júri da 77.ª edição do Festival de Cannes. Uma escolha que une talento, elegância e compromisso artístico.

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Há escolhas que parecem inevitáveis — mas que ainda assim nos arrancam um sorriso. Juliette Binoche, uma das actrizes mais prestigiadas e versáteis do cinema europeu, foi escolhida para presidir ao júri do Festival de Cannes 2025, sucedendo a nomes como Ruben Östlund, Cate Blanchett ou Spike Lee.

Aos 60 anos, a actriz francesa assume assim um dos papéis mais simbólicos do cinema mundial, numa edição que promete celebrar tanto a arte como o olhar feminino sobre o mundo.


Uma carreira entre a França e o mundo

De O Paciente Inglês (que lhe valeu o Óscar) a Chocolat, passando por obras fundamentais de Kieslowski (A Liberdade é Azul) ou de Abbas Kiarostami (Cópia Certificada), Juliette Binoche construiu uma carreira marcada por escolhas ousadas e colaborações com os maiores autores internacionais.

Ao contrário de outras estrelas que sacrificam identidade por fama, Binoche sempre soube conciliar o cinema de autor com o cinema global, sem nunca perder a sua integridade artística. Uma verdadeira musa trilingue — francesa, europeia, universal.


Uma voz activa e envolvida

Muito além da actriz, Juliette Binoche tem-se destacado pela sua postura pública: defensora do cinema como forma de expressão livre e da importância do papel das mulheres na indústria, tem participado em campanhas ambientais, sociais e artísticas com o mesmo empenho com que escolhe os seus papéis.

“Ser presidente do júri de Cannes é mais do que ver filmes — é escutar o mundo através dos olhos dos cineastas,” declarou.


Cannes 2025: um festival com a sua marca?

O 77.º Festival de Cannes, que decorre entre 13 e 24 de maio, contará certamente com a sensibilidade de Binoche na avaliação de uma selecção que se espera global, diversa e provocadora. Com ela na liderança, Cannes ganha um rosto que representa tanto tradição como renovação, alguém que conhece profundamente os bastidores da criação cinematográfica.

Será que vamos ver escolhas mais arrojadas na Palma de Ouro? Uma atenção especial ao cinema feminino? A julgar pelo percurso da actriz, espera-se um júri atento à emoção, à verdade e à ousadia.


Binoche: mais que uma presidente — um símbolo

Com esta nomeação, Juliette Binoche junta-se ao panteão dos grandes nomes que ajudaram a moldar o prestígio de Cannes. Uma artista que passou com naturalidade do cinema francês para o internacional, do drama à comédia, do romance à experimentação.

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Elegante mas ferozmente independente, é talvez a presidente ideal para um festival que ainda procura, ano após ano, manter-se como epicentro do cinema que conta, que provoca, que transforma.