Alan Ritchson vai interpretar herói Navy SEAL Mike Thornton em novo filme da Amazon MGM

Reacher reencontra Patrick Hughes

No auge da sua carreira, Alan Ritchson (ReacherMotor City) prepara-se para encarnar uma das figuras mais lendárias da marinha norte-americana. O ator vai protagonizar o novo projeto da Amazon MGM Studios, realizado por Patrick Hughes (The Hitman’s BodyguardWar Machine), sobre a vida do Navy SEAL Mike Thornton, condecorado com a Medalha de Honra do Congresso.

O filme assinala a segunda colaboração entre Ritchson e Hughes, depois da aventura de ficção científica War Machine, para a Netflix.

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A história de um feito impossível

A narrativa transporta o público para os dias finais da Guerra do Vietname. Thornton lidera uma operação desesperada para resgatar cinco homens presos atrás das linhas inimigas no Norte do Vietname. Com apenas meia dúzia de soldados, enfrentam 150 inimigos em combate cerrado.

No clímax da missão, Thornton nada durante horas pelo Mar da China Meridional, arrastando consigo um tenente gravemente ferido e outro camarada, até alcançar a segurança. Este ato de bravura valeu-lhe a mais alta distinção militar dos Estados Unidos.

Produção de peso em Hollywood

O filme conta com Sylvester Stallone e a sua produtora Balboa Productions entre os produtores, juntamente com Todd Lieberman e Alex Young (Hidden Pictures), a própria empresa de Ritchson, AllyCat Entertainment, e Alan Rautbort.

O argumento foi escrito por Mark SemosAlan Ritchson e Jason Hall, nome associado a títulos como American SniperThank You For Your Service.

O momento imparável de Ritchson

Além deste projeto, Ritchson está em plena rodagem da quarta temporada de Reacher, que se mantém como um dos maiores sucessos da Prime Video. A terceira temporada foi a mais vista de sempre na plataforma, com 54,6 milhões de espectadores globais nos primeiros 19 dias.

O ator soma ainda várias produções recentes: Motor City (estreado em Veneza e agora em Toronto, com Shailene Woodley e Ben Foster), The Runner (com Owen Wilson), Playdate (com Kevin James) e a comédia natalícia The Man With The Bag, ao lado de Arnold Schwarzenegger. E, claro, regressará também na 11.ª entrada da saga Velocidade Furiosa.

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Uma carreira em ascensão meteórica

De estrela televisiva a protagonista requisitado em Hollywood, Ritchson parece determinado a consolidar o seu lugar na linha da frente do cinema de ação. O papel de Mike Thornton poderá ser o próximo grande marco da sua carreira — uma história real de heroísmo levada ao grande ecrã com selo de autenticidade.

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Uma homenagem justa a “Johnny Toronto”

Festival Internacional de Cinema de Toronto abriu este ano com um tributo profundamente canadiano: a estreia de John Candy: I Like Me, documentário realizado por Colin Hanks e produzido por Ryan Reynolds, que celebra a vida e a carreira do ator e comediante John Candy.

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Conhecido por papéis inesquecíveis em Planes, Trains and AutomobilesUncle Buck e The Great Outdoors, Candy foi muito mais do que uma estrela de comédia. Era, como disse Mel Brooks no filme, “um ator total porque era uma pessoa total”.

Ryan Reynolds e Colin Hanks numa réplica do carro de Antes Só, que Mal Acompanhado no original Planes, Trains and Automobiles

O filme e o legado

O documentário, que estreia no Prime Video a 10 de outubro, é o primeiro grande retrato cinematográfico de Candy desde a sua morte precoce, em 1994, aos 43 anos, vítima de falha cardíaca. O título — I Like Me — recupera uma das frases mais marcantes de Planes, Trains and Automobiles, transformada aqui em mote para a vida e obra de um homem que, no ecrã e fora dele, transmitia autenticidade, humor e calor humano.

Reynolds sublinha esse legado com emoção:

“Ele morreu do coração e, ironicamente, o que deixou foi o coração. É isso que permanece.”

Entre família e cinema

O filme conta com testemunhos íntimos dos filhos de Candy, Jennifer e Chris, que recordam como as cassetes de Radio Kandy e a coleção de DVDs dos filmes do pai os ajudaram a lidar com a perda. “Era uma forma de voltar a ouvir a sua voz”, confessa Jennifer.

Para Chris, rever os filmes foi um reencontro tardio mas revelador: “Fiquei espantado com o talento dele.” Ambos descrevem o documentário como uma cápsula do tempo que perpetua a presença do pai.

A visão de Colin Hanks

Hanks, que já tinha assinado o documentário All Things Must Pass sobre a Tower Records, procura aqui ir além da simples homenagem. Para ele, a questão central era descobrir o que fazia de Candy um verdadeiro “everyman”, alguém que parecia ser o tio de todos. O realizador recorda mesmo a sua própria infância, quando o conheceu nos bastidores de Splash, filme em que Candy contracenava com o seu pai, Tom Hanks.

“Ele fazia qualquer pessoa sentir-se importante, até uma criança como eu”, recorda.

O peso da influência

Reynolds, que cresceu a ver Candy em SCTV, admite que o comediante canadiano marcou a sua carreira. Nos filmes de Deadpool, espalhou “ovos de Páscoa” em homenagem a Candy: desde canecas com a frase “I like me” a carros idênticos aos usados em Planes, Trains.

“Gosto de o ter por perto”, afirma Reynolds. “Sinto-me mais seguro, mais honesto.”

Um arranque à altura

A escolha do documentário para abrir o festival foi vista como natural: Candy, apelidado de “Johnny Toronto”, é ainda hoje um dos rostos mais queridos da cultura canadiana. O público da noite de estreia aplaudiu de pé a celebração de um homem que, como resume Bill Murray logo no início do filme, simplesmente não tinha defeitos à altura das suas virtudes.

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Ainda não temos uma versão legendada do trailer, mas o trailer original está aqui

Sydney Sweeney ignora polémica da American Eagle e centra atenções em Christy no TIFF

“Estou lá para falar do meu filme, não de jeans”

Às vésperas da estreia do seu novo filme no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF)Sydney Sweeneyfez questão de separar águas. Questionada sobre a polémica em torno da sua campanha publicitária para a marca American Eagle, a atriz respondeu de forma categórica à Vanity Fair:

“Estou lá para apoiar o meu filme e as pessoas envolvidas na sua realização, não estou lá para falar de jeans. O filme é sobre a Christy, e é disso que estarei lá para falar.”

A declaração chega depois da sua campanha de ganga — considerada por muitos uma homenagem (ou provocação) ao célebre anúncio da Calvin Klein com Brooke Shields em 1980 — ter gerado críticas, elogios e até um inesperado comentário de Donald Trump, que elogiou a atriz.

Christy: a luta dentro e fora do ringue

Dirigido por David Michôd, o filme conta a história real da pugilista Christy Martin, que passou de uma vida modesta na Virgínia Ocidental para se tornar um fenómeno do boxe.

Com Ben Foster no papel do treinador e marido, Christy acompanha não apenas a ascensão da atleta, movida por determinação inabalável, mas também os dramas fora do ringue: as tensões familiares, a identidade e um casamento que se transforma num campo de batalha perigoso.

Baseado em factos verídicos, o filme é descrito como uma celebração da resiliência e coragem de uma mulher que lutou por muito mais do que títulos.

Sweeney em ascensão

Este é o segundo projeto de Sweeney com a Black Bear, após o sucesso de terror Immaculate (lançado pela NEON). Christy estreia sexta-feira no TIFF e surge como mais uma aposta na versatilidade da atriz, duas vezes nomeada aos Emmy, que continua a cimentar-se como uma das figuras mais requisitadas de Hollywood.

Da polémica à consagração?

Enquanto a campanha da American Eagle continua a gerar debate — com a marca a responder que o anúncio “sempre foi apenas sobre os jeans” — Sweeney procura recentrar a narrativa no cinema.

Seja pela polémica ou pela performance em Christy, uma coisa é certa: todos os olhos estarão postos nela em Toronto.

O Monte dos Vendavais : Margot Robbie e Jacob Elordi inflamam o primeiro trailer do clássico de Emily Brontë por Emerald Fennell

Mais Bridgerton do que Downton Abbey

Chegou o primeiro trailer de Wuthering Heights, a nova adaptação de Emerald Fennell (Promising Young WomanSaltburn) do romance de Emily Brontë. O tom? Sensual, febril e conscientemente provocador — “mais Bridgerton do que Downton Abbey”, como diria a própria apresentação. A dupla Margot Robbie e Jacob Elordi promete combustão romântica em dose dupla, num filme que aterra nos cinemas a 13 de fevereiro de 2026 (perfeito para o Dia dos Namorados).

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O trailer: pão, peles e pulsação

O vídeo abre nos páramos ventosos de West Yorkshire, corta para o rosto de Robbie e, de súbito, mergulha numa gramática táctil e carnal: mãos femininas a amassar pão, costas suadas, Elordi em tronco nu a trabalhar fardos de palha, dedos a passarem por gemas de ovofios de espartilho a apertar (e a romper)dedos em bocas (inclusive… a de um peixe), arreios de cavalo sobre um rosto, e os amantes cara a cara à beira do beijo proibido. Fennell filma o desejo como um ritual, alternando etiqueta de salão e impulsos de celeiro.

Catherine & Heathcliff: o amor que fere

Robbie interpreta Catherine Earnshaw; Elordi é Heathcliff, o forasteiro que desestabiliza as famílias Earnshaw e Linton. O romance de 1847 é um ícone da literatura pela forma como tece amor, classe, violência doméstica e obsessão. Fennell assina argumento, realização e produção, com Robbie também na produção via LuckyChap — é a terceira colaboração entre ambas, depois de Promising Young Woman (Óscar de Argumento Original) e Saltburn.

A polémica do casting e o olhar de Fennell

A cineasta já enfrentou críticas por ter escolhido um ator branco para Heathcliff, descrito no texto de Brontë como “de pele escura” e associado a termos hoje lidos no contexto racial e colonial. A obra original sublinha não apenas a condição social duvidosa do rapaz sem família conhecida, mas também a forma como a diferença (de aparência, origem, classe) alimenta abusos e rejeições. Fica a expectativa sobre como Fennell vai lidar com essa camada — e se a sua estética declaradamente sensual vai conviver com a violência emocional que define o livro.

“É um épico romântico”

Em declarações recentes, Jacob Elordi não poupou elogios: “As interpretações são de cortar a respiração… É um verdadeiro épico. Visualmente deslumbrante, com guarda-roupa e um argumento belíssimos.”

Quem está por trás e quando estreia

O filme é financiado pela MRC, com distribuição da Warner Bros. após disputa acesa pelos direitos. Estreia marcada para 13 de fevereiro de 2026, apontando de forma cirúrgica ao fim-de-semana mais romântico do calendário — ainda que Brontë nos tenha lembrado, há 177 anos, que apaixonar-se em Cimeira dos Ventos raramente é indolor.

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Sophie Turner é a nova Lara Croft no reboot de Tomb Raider da Amazon

De Winterfell às ruínas perdidas

A icónica arqueóloga e aventureira dos videojogos tem uma nova intérprete. Sophie Turner, conhecida mundialmente como Sansa Stark em Game of Thrones, foi escolhida para dar vida a Lara Croft no reboot em imagem real de Tomb Raider, produzido pela Amazon MGM Studios.

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A produção arranca em janeiro de 2026 e conta com Phoebe Waller-Bridge (Fleabag) como produtora executiva e argumentista, num contrato milionário com a Amazon.

“Estou muito entusiasmada por anunciar a formidável Sophie Turner como a nossa Lara”, disse Waller-Bridge em comunicado à Variety. “Todos na equipa são apaixonados pela personagem. Preparem-se: Croft está de volta.”

Um papel icónico, herança pesada

Turner celebrou o anúncio, afirmando estar “entusiasmada além de qualquer medida” por assumir o papel:

“Lara Croft é uma personagem icónica, que significa tanto para tantas pessoas. Vou dar tudo o que tenho. São sapatos enormes para calçar, depois das interpretações poderosas da Angelina [Jolie] e da Alicia [Vikander]. Mas com a Phoebe ao leme, estamos em boas mãos.”

Lara Croft foi imortalizada por Angelina Jolie nas adaptações dos anos 2000 e regressou em 2018 com Alicia Vikander, num filme que arrecadou 275 milhões de dólares em bilheteira, mas cujo planeado segundo capítulo acabou cancelado após a MGM perder os direitos da saga.

Quem está por trás do projeto

Além de Waller-Bridge, a série terá Chad Hodge como produtor executivo e co-showrunner, e Jonathan van Tullekencomo realizador e produtor executivo. A produção envolve ainda a Story Kitchen e a Crystal Dynamics, estúdio responsável pelos jogos mais recentes da franquia.

Segundo a Amazon, o objetivo é expandir o universo Tomb Raider em televisão e cinema, criando novas histórias que respeitem o legado da saga, mas tragam também frescura e novas aventuras.

“Estamos muito entusiasmados por ter a Sophie Turner como Lara Croft”, afirmou Vernon Sanders, responsável pela programação global da Prime Video. “Com Phoebe Waller-Bridge a liderar, esta série vai honrar o legado de Tomb Raidere oferecer aventuras inesquecíveis aos fãs em todo o mundo.”

O futuro da heroína digital no ecrã

A escolha de Turner insere-se na nova estratégia da Amazon, que já prepara outras adaptações de grandes franquias de videojogos. Para os fãs, a expectativa é dupla: ver a atriz a assumir um papel de ação e acompanhar o rumo de uma das personagens mais icónicas da cultura pop.

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Uma coisa é certa: Lara Croft está pronta para explorar novos territórios — e Sophie Turner traz na bagagem tanto a realeza de Winterfell como a determinação necessária para reviver a heroína.

In the Hand of Dante: Oscar Isaac e um elenco de luxo brilham em Veneza no ousado filme de Julian Schnabel

Uma adaptação ambiciosa com duas épocas em colisão

O Festival de Veneza recebeu de braços abertos In the Hand of Dante, a mais recente ousadia de Julian Schnabel(BasquiatAt Eternity’s Gate). O filme adapta o romance homónimo de Nick Tosches (2002) e coloca Oscar Isaac no centro da narrativa, interpretando duas personagens: o poeta medieval Dante Alighieri e o escritor contemporâneo Nick Tosches.

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Na trama, um manuscrito original da Divina Comédia reaparece através do Vaticano e acaba nas mãos de um chefe da máfia nova-iorquina. Tosches é então arrastado para um perigoso submundo ao tentar autenticar o documento, numa jornada onde se cruzam figuras interpretadas por Jason Momoa, Gerard Butler, Gal Gadot e outros.

O filme também reserva surpresas de peso: Martin Scorsese surge num papel substancial como mentor de Dante, enquanto Al Pacino e John Malkovich reforçam o elenco estelar.

De Johnny Depp a Oscar Isaac: uma longa gestação

O caminho até à tela foi demorado. Os direitos da obra foram adquiridos em 2008 pela produtora de Johnny Depp, que inicialmente planeava protagonizar o filme. Schnabel entrou em 2011, mas só em 2023 o projeto avançou, com Oscar Isaac a substituir Depp no papel principal.

Em conferência de imprensa em Veneza, Isaac admitiu que foi precisamente o caráter “impossível” do projeto que o atraiu:

“Ler o guião e não fazer ideia de como seria possível filmá-lo — foi isso que o tornou tão excitante.”

Entre aplausos e críticas divididas

A receção ao filme foi calorosa, mas não unânime. O Hollywood Reporter descreveu-o como “uma extravagância ambiciosa, cativante e por vezes falhada” e “uma viagem louca que não chega totalmente lá”. Ainda assim, poucos negaram a ousadia da proposta, marcada pela grandiosidade visual e pela carga simbólica.

O momento foi ainda mais especial para Schnabel, que recebeu o Cartier Glory to the Filmmaker Award, distinção entregue a personalidades com contributos originais e relevantes para o cinema contemporâneo — honra já recebida por nomes como Ridley Scott, Wes Anderson e Claude Lelouch.

Schnabel, um “herói local” em Veneza

Apesar de nova-iorquino, Schnabel tem uma ligação profunda a Veneza. Expôs cinco vezes na Bienal de Arte e estreou aqui a sua primeira longa, Basquiat (1996). Com Before Night Falls (2000), venceu o Grande Prémio do Júri e, em At Eternity’s Gate (2018), Willem Dafoe conquistou o prémio de Melhor Ator do festival.

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Com In the Hand of Dante, Schnabel regressa à cidade que tantas vezes marcou a sua carreira, desta vez com um projeto que junta literatura, história, crime e fé num mosaico arriscado — e que já se tornou uma das conversas mais vibrantes da edição de 2025 da Mostra

Marvel Zombies: trailer revela um MCU em modo gore com Spider-Man, Blade e heróis contra Vingadores mortos-vivos

Quando a Casa das Ideias vira casa dos horrores

A Marvel lançou o primeiro trailer de Marvel Zombies e, a julgar pelas imagens, o estúdio entrou em território nunca antes explorado no MCU. A série animada, que chega ao Disney+ a 24 de setembro, promete uma abordagem adulta, sangrenta e cheia de surpresas, continuando o arco introduzido na primeira temporada de What If…?.

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Com quatro episódios, esta minissérie aposta no formato R-rated: há decapitações, membros decepados, sangue a jorrar e até palavrões. É o MCU a entrar de cabeça no horror zombie.

O enredo: sobreviver ao apocalipse

Segundo a sinopse oficial, após os Vingadores serem dominados por uma praga zombie, um grupo de sobreviventes embarca numa missão desesperada para encontrar a chave que pode pôr fim à ameaça. A história promete ligar-se diretamente ao cliffhanger de What If…?, quando um Thanos em decomposição procurava as Joias do Infinito.

Spider-Man, Blade e muito mais

O trailer mostra Spider-Man a dizimar hordas de zombies com as suas teias, uma versão variante de Blade (aqui chamado Blade Knight) a desmembrar inimigos e até um Namor em versão morta-viva.

Mas as surpresas não ficam por aí: o elenco de personagens inclui Wanda Maximoff, Ant-Man, Yelena Belova, Red Guardian, Valkyrie, Shang-Chi, Kate Bishop, John Walker, Jimmy Woo, Ms. Marvel e Ironheart.

A melhor parte? Quase todos serão dobrados pelos próprios atores do MCU, incluindo Elizabeth Olsen, Paul Rudd, Florence Pugh, David Harbour, Tessa Thompson, Simu Liu, Awkwafina, Hailee Steinfeld, Wyatt Russell, Randall Park, Iman Vellani e Dominique Thorne.

A exceção é Blade, aqui inspirado visualmente em Mahershala Ali, mas com voz de Todd Williams.

Aposta ousada da Marvel

Depois de um ano marcado pela estreia de Red Hulk (Harrison Ford) em Captain America: Brave New World, o regresso de Charlie Cox em Daredevil: Born Again e a chegada do Quarteto FantásticoMarvel Zombies surge como a produção mais ousada do estúdio.

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É, literalmente, a Marvel a deixar cair as amarras e a brincar com o horror. E para os fãs que sempre sonharam ver os super-heróis em situações extremas, este é o aperitivo perfeito para a temporada do Halloween.

007: First Light — Primeiras imagens revelam um James Bond com estilo… e muito de Hitman

A estreia do novo Bond no mundo dos videojogos

IO Interactive, criadora da saga Hitman, mostrou finalmente as primeiras imagens extensas de 007: First Lightdurante a mais recente transmissão State of Play da Sony. O resultado? Um jogo que mistura o charme e a grandiosidade de James Bond com a jogabilidade estratégica e criativa que tornou o Agente 47 um ícone.

Com lançamento previsto para 27 de março de 2026First Light promete ser o blockbuster digital que coloca os jogadores na pele de 007, mas com uma abordagem que oscila entre a infiltração silenciosa e as sequências de ação explosivas.

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Espionagem em estilo Hitman

Um dos trechos apresentados mostrou Bond infiltrado num torneio de xadrez exclusivo, na Eslováquia. O espião começa disfarçado de motorista num parque de estacionamento, mas rapidamente se envolve em situações de infiltração clássica: criar distrações ambientais para confundir seguranças, roubar identidades e manipular o ambiente a seu favor.

Segue-se uma sequência variada: social stealth no bar, perseguições de carro ao estilo arcade, tiroteios num aeródromo e até um hack de emergência para sabotar o controlo de um avião em fuga. Tudo temperado com gadgets dignos de Q — lasers que derrubam candelabros, granadas de fumo e, claro, a possibilidade de usar a famosa “Licença para Matar”.

Bond em Londres

Outro excerto revelou uma missão num gala em Kensington, Londres, que fez muitos fãs recordarem as melhores fases da trilogia World of Assassination de Hitman. Bond mistura-se na multidão, ouve conversas em busca de pistas, rouba discretamente e manipula situações com a calma calculista de um espião experiente.

O jogo introduz também um sistema de Instinct, que permite gastar pontos acumulados para enganar inimigos, criar emboscadas e até abrandar o tempo para tiros certeiros.

Entre Connery e Craig

Curiosamente, a versão de James Bond apresentada pela IO Interactive parece inspirar-se mais nos atores pré-Daniel Craig: um espião elegante, seguro de si e com humor sarcástico. Um contraste com o Bond mais frio e realista das últimas décadas no cinema.

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O que esperar

À primeira vista, 007: First Light é um cruzamento fascinante: um jogo de Bond que aprendeu muito com Hitman, ou um Hitman que veste smoking e pede martinis “shaken, not stirred”. Seja como for, a combinação promete agradar tanto aos fãs de videojogos de espionagem como aos admiradores do agente secreto mais famoso do cinema.

The Voice of Hind Rajab: o filme sobre Gaza que comoveu Veneza com 23 minutos de aplausos

O retrato de uma tragédia real

O 82.º Festival de Veneza viveu um dos momentos mais intensos da sua edição com a antestreia de The Voice of Hind Rajab, da realizadora franco-tunisina Kaouther Ben Hania. O filme recria as últimas horas da vida de Hind Rajab, menina palestiniana de cinco anos morta a 29 de janeiro de 2024 por forças israelitas enquanto tentava escapar da Cidade de Gaza com a família.

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Com o consentimento da mãe, a produção incorpora as gravações reais da chamada em que a criança pediu socorro a um centro de emergência em Ramallah: “Fique comigo, não me abandone”, ouve-se Hind, entre tiros e explosões.

A sessão terminou com uma ovação de 23 minutos, considerada a mais longa do festival, durante a qual vários espectadores ergueram bandeiras palestinianas e gritaram palavras de ordem em solidariedade.

Entre lágrimas e protestos

No final da projeção, a equipa palestiniana do filme não conteve as lágrimas. Mais cedo, vestidos de preto e segurando uma fotografia de Hind Rajab, atores e realizadora desfilaram pela passadeira vermelha acompanhados por Rooney Mara e Joaquin Phoenix, produtores executivos do projeto e raramente vistos juntos em eventos públicos.

O filme conta ainda com o apoio de Brad Pitt, Alfonso Cuarón e Jonathan Glazer, também como produtores executivos.

Apresentado em competição oficialThe Voice of Hind Rajab é um dos 21 filmes que disputam o Leão de Ouro, que será entregue no sábado por um júri presidido por Alexander Payne e que inclui nomes como Fernanda TorresZhao TaoStéphane BrizéMaura DelperoCristian Mungiu e Mohammad Rasoulof.

Cinema como resistência

Em conferência de imprensa, Kaouther Ben Hania destacou o papel do cinema como resposta ao silenciamento:

“Estamos a ver que, em todo o mundo, a imprensa apresenta os mortos em Gaza como danos colaterais. Parece-me muito desumanizante. O cinema, a arte e todas as formas de expressão são fundamentais para dar uma voz e um rosto a essas pessoas.”

Um festival marcado pela guerra

Desde a sua abertura, a 27 de agosto, o Festival de Veneza tem sido atravessado por manifestações contra a ofensiva israelita na Faixa de Gaza. O coletivo Venice4Palestine reuniu duas mil assinaturas numa carta aberta contra a guerra, e vários cineastas aproveitaram a passadeira vermelha para protestar.

A marroquina Maryam Touzani e o cineasta Nabil Ayouche exibiram um cartaz a exigir “Stop the genocide in Gaza”, enquanto a argentina Lucrecia Martel denunciou a devastação diária do território palestiniano.

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O diretor artístico Alberto Barbera sublinhou que Veneza é “um lugar de abertura e debate”, confirmando que a Mostra deste ano ficará marcada não só pelo cinema, mas também pelo peso da atualidade política e humanitária.

“Rainha da Cetamina” declara-se culpada pela morte de Matthew Perry

Jasveen Sangha enfrenta mais de 60 anos de prisão

O caso da morte de Matthew Perry, eterno Chandler Bing da série Friends, ganhou um novo capítulo. Jasveen Sangha, conhecida em Hollywood como a “Rainha da Cetamina”, declarou-se culpada de fornecer as drogas que provocaram a morte do ator, ao comparecer num tribunal da Califórnia esta quarta-feira.

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Sangha, de 42 anos, admitiu várias acusações, incluindo distribuição de cetamina resultando em morte ou lesões corporais graves. Detida desde agosto de 2024, poderá enfrentar uma pena superior a 60 anos de prisão. A sentença será conhecida a 10 de dezembro.

Uma rede de responsabilidade em torno da morte de Perry

Com esta confissão, Sangha tornou-se a quinta pessoa a admitir envolvimento no caso. Entre os já condenados estão os médicos Salvador Plasencia e Mark Chavez, que assumiram ter fornecido cetamina ao ator nas semanas que antecederam a sua morte.

Perry, de 54 anos, foi encontrado morto no jacuzzi da sua casa em Los Angeles a 28 de outubro de 2023. A autópsia concluiu que o óbito resultou dos “efeitos agudos da cetamina”, substância que o ator utilizava em contexto de terapia supervisionada, mas que acabou por ser também obtida de forma ilícita.

Sangha declarou-se ainda culpada de manutenção de um local associado ao consumo de drogas e de ter vendido frascos de cetamina a outro homem, Cody McLaury, que morreu por overdose em 2019.

A luta de Perry contra a dependência

A morte de Matthew Perry abalou Hollywood e os milhões de fãs de Friends. O ator nunca escondeu as suas batalhas contra o vício em álcool e analgésicos, chegando a escrever sobre o tema na sua autobiografia Friends, Lovers, and the Big Terrible Thing.

O seu testemunho público transformou-o num símbolo de luta contra a dependência, tornando ainda mais trágica a forma como a sua vida terminou.

O que se segue

De acordo com as autoridades norte-americanas, outros envolvidos no fornecimento de drogas a Perry deverão comparecer em tribunal nos próximos meses.

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Enquanto isso, o processo contra Jasveen Sangha poderá tornar-se um dos mais emblemáticos da relação entre a indústria do entretenimento, a dependência química e a responsabilidade criminal de quem lucra com ela.

Tom Holland elogia Christopher Nolan: “O argumento é o melhor que já li”

Um verão de 2026 dominado por Holland

Tom Holland prepara-se para viver um dos anos mais intensos da sua carreira. Em julho de 2026, o ator estreia-se em A Odisseia, a nova produção épica de Christopher Nolan, e, apenas duas semanas depois, regressa ao papel que o consagrou no MCU, em Spider-Man: Brand New Day.

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O argumento é o melhor que já li”, confessou Holland à AFP, referindo-se ao filme de Nolan, rodado em cenários naturais em redor do Mediterrâneo. O ator interpreta Telémaco, filho de Ulisses (Odisseu), numa das sagas fundadoras da mitologia grega.

Nolan e Holland: dois britânicos no centro do espetáculo

Depois do triunfo de Oppenheimer (2023), vencedor de sete Óscares, Nolan regressa com mais um projeto ambicioso, reunindo um elenco de luxo que inclui Matt Damon, Anne Hathaway, Robert Pattinson, Charlize Theron e Zendaya— noiva de Holland e parceira também fora do ecrã.

“O Chris [Nolan] é um verdadeiro colaborador. Sabe o que quer, mas cria espaço para que possamos explorar as personagens e trazer ideias”, afirmou o ator. Apesar de nunca terem trabalhado juntos, Holland e Nolan partilham algo em comum: ambos estão ligados a algumas das sagas mais populares da história do cinema, com O Cavaleiro das Trevas e Homem-Aranha a marcarem gerações.

Spider-Man continua a ser como a primeira vez

Poucos dias antes, surgiram imagens de Holland a filmar em Glasgow, com a cidade a servir de cenário para Nova Iorque. O ator descreveu a experiência de forma entusiasta:

“Ontem estava em cima de um tanque a conduzir pela rua principal de Glasgow, perante milhares de fãs, e foi incrível. Ainda parece a primeira vez.”

Com este novo capítulo, Holland completará sete filmes como Peter Parker, consolidando a sua versão energética e juvenil do herói, distinta das encarnações anteriores.

Entre LEGO e crítica às redes sociais

Além do cinema, Holland é também o rosto da campanha global da LEGONever Stop Playing, que defende a importância de preservar o espírito lúdico da infância.

“O problema hoje é a tecnologia tóxica: telemóveis, Instagram, iPads… As crianças são pressionadas para crescer depressa demais. Foi bom participar em algo tangível como o LEGO”, disse.

O ator de 29 anos sublinhou que a sua geração ainda cresceu antes da omnipresença das redes sociais, mas alerta para os riscos que estas representam para os jovens: “Acho que a Internet leva muitos a não serem eles próprios, mas sim versões daquilo que os outros esperam que sejam.”

Zendaya e futuro pessoal

Noivado com Zendaya, Holland mantém uma postura reservada quanto à vida privada, embora admita refletir sobre o impacto da exposição mediática. “Ainda não embarquei na fase dos filhos, mas sei que vou comprar LEGO antes de comprar um telemóvel”, brincou.

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Mais maduro, o ator admite estar “um pouco mais introvertido” e a valorizar a vida privada, mas insiste que a sua essência continuará a ser a mesma: “A criança dentro de mim vai estar sempre lá.”

O esquema Ponzi que abalou Hollywood: a ascensão e a queda de William Santor

O “rei” das Caimão que prometia luz verde a filmes

Hoje foi destaque no Hollywood Reporter, a investigação sobre um esquema de Ponzi que abalou toda a Indústria de Hollywood.

Durante anos, William Santor foi o financiador-milagre do cinema independente. Afável, pouco interventivo na criação e, sobretudo, com cheque em branco, tornou-se presença constante em rodagens nos Caribe e anfitrião de jantares de luxo. Através da sua empresa Productivity Media Inc. (PMI), atraiu nomes como Ron Perlman e transformou as Ilhas Caimão num improvável hub de filmagens. Parecia imbatível — até o castelo ruir.

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Como funcionava a máquina

A PMI especializou-se no financiamento-ponte, alavancando créditos fiscais reembolsáveis no Canadá (que devolvem dinheiro mesmo sem passivo fiscal), presales e direitos de distribuição. Na teoria, um modelo que dilui risco num setor volátil; na prática, segundo os processos em insolvência em Ontário, um esquema com “corporações impostoras”e-mails e sites falsos e desvios de fundos.

Os números avançados variam conforme as peças processuais e auditorias: pelo menos 31,7 milhões de dólares em valores alegadamente apropriados indevidamente, chegando a mais de 44 milhões em estimativas forenses posteriores.

O laboratório das Caimão

O ponto de viragem deu-se na pandemia. De férias nas Caimão quando o arquipélago fechou, Santor viu ali um “estúdio natural”: em dois anos, apoiou meia dúzia de longas (orçamentos entre 5 e 10 milhões), levando equipas canadianas em jatos fretados e contando com portas abertas do lado governamental. Dali saíram títulos como The Baker (com Ron Perlman), The Retirement Plan (com Nicolas Cage) e Unit 234 (com Don Johnson). Paralelamente, a PMI já somava créditos em indies de culto como The Little Hours (2017) e Black Bear (2020).

Sinais de alarme e queda em espiral

No fim de 2023, começaram as bandeiras vermelhas: pedidos de confirmação de empréstimos “que não existiam”, cheques não depositados e contas que não batiam certo entre projetos. Em 2024, a PMI foi para tribunal de insolvência, um receiver travou a alienação de bens nas Caimão (imóveis, contas, joias, vinhos, relógios e até um Bentley Bentayga) e multiplicaram-se as denúncias internas sobre bibliotecas sobrevalorizadas e desvio de receitas de distribuição para contas pessoais.

A morte e o choque da indústria

William Santor morreu a 28 de dezembro de 2024, aos 50 anos, após ter sido encontrado inanimado na sua casa nas Ilhas Caimão e transportado para o hospital local, onde foi declarado óbito. As autoridades falaram em investigação em curso. A notícia ganhou ampla repercussão no início de 2025, ao mesmo tempo que se acumulavam relatos judiciais sobre a dimensão das perdas.

Entre os lesados contam-se reformados canadianos de classe trabalhadora (canalizadores, eletricistas, serralheiros, telhadores), profissionais locais das Caimão e criativos de Hollywood. Santor deixou esposa e duas filhas. Tinha créditos como produtor em títulos por estrear, como Littlemouth (Dennis Quaid) e It Feeds (Ashley Greene), rodados antes do colapso.

Porque é que Hollywood caiu nisto (outra vez)?

A história de Santor junta-se a uma longa linhagem de financiamentos opacos no indie: quando o “greenlight”tradicional se afasta, o dinheiro rápido e sem “amarras criativas” torna-se isco perfeito. A corrida global aos incentivos fiscais criou uma geografia financeira complexa; sem due diligence independente, o brilho de um benfeitor pode encandear até os mais experientes.

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O que fica por apurar

Os tribunais continuam a desmontar a teia de empresas-fantasma e pagamentos em cadeia típicos de um padrão Ponzi. As responsabilidades individuais de antigos gestores e parceiros ainda são matéria de litígio. O certo é que a “terra prometida” de Santor nas Caimão deixou um rasto de milhões perdidos e projetos suspensos — e uma lição cara sobre governançaauditorias de terceiros e verificação de fluxos de caixa antes do “ação!”.

Sábado à Noite: Jason Reitman recria os bastidores da estreia do Saturday Night Live

O nascimento de um ícone da comédia

Na noite de 11 de outubro de 1975, às 23h30, um grupo de jovens comediantes e argumentistas mudou para sempre a televisão norte-americana. Foi a primeira emissão de Saturday Night Live, programa que viria a tornar-se um dos maiores ícones da cultura popular. É este momento histórico que o filme Sábado à Noite recria, com estreia marcada para 7 de setembro, às 21h40, no TVCine Top e no TVCine+.

Tensão, risco e adrenalina

A longa-metragem acompanha Lorne Michaels, o visionário criador do programa, e a sua equipa de talentos emergentes — entre eles Dan Aykroyd, Gilda Radner, John Belushi e Chevy Chase. Entre falhas técnicas, inseguranças de última hora e egos em choque, o filme retrata a tensão e a ousadia de criar algo novo em direto, num ambiente em que tudo podia falhar a qualquer instante.

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Mais do que uma dramatização de bastidores, Sábado à Noite mostra o nascimento de uma nova forma de fazer televisão: irreverente, ousada e em sintonia com o espírito da época.

Elenco e receção internacional

Realizado por Jason Reitman (JunoGhostbusters: Afterlife), o filme conta com Gabriel LaBelle como Lorne Michaels — interpretação que lhe valeu uma nomeação para o Globo de Ouro —, Dylan O’Brien como Dan Aykroyd e Cory Michael Smith como Chevy Chase.

Com estreia mundial no Festival de Telluride, nos EUA, o filme foi amplamente aclamado pela crítica, elogiado pela forma como equilibra humor e emoção, captando o espírito criativo e arriscado que marcou o início do SNL.

Uma homenagem ao poder da comédia

Mais do que uma celebração de um programa lendário, Sábado à Noite é uma homenagem ao poder transformador da comédia e à coragem de ousar criar algo diferente.

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Para os fãs de televisão e cinema, é uma oportunidade única de revisitar o momento em que a irreverência invadiu os estúdios da NBC e começou uma revolução cultural que dura há quase 50 anos.

Tom Holland quer abrir escola gratuita em Londres para rivalizar com as privadas

O Homem-Aranha com um projeto além do cinema

Conhecido mundialmente como Spider-Man no Universo Cinematográfico da Marvel, Tom Holland surpreendeu ao revelar um plano radical fora da sua carreira de ator: criar uma escola em Londres, 100% gratuita, mas com as melhores condições possíveis, capaz de rivalizar com qualquer colégio privado do país.

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Numa entrevista recente, Holland explicou que este é o seu “objetivo de vida”, algo que pretende desenvolver através da fundação da sua família, a The Brother’s Trust.

Uma escola de excelência… mas gratuita

“Gostava de construir uma escola com as melhores instalações que qualquer escola em Londres pode oferecer, mas totalmente gratuita e ao nível das melhores privadas do país”, revelou o ator.

A ideia é proporcionar oportunidades a crianças e jovens que, de outra forma, não teriam acesso a esse nível de ensino. Holland destacou que este sempre foi um sonho a longo prazo e que pretende usar a visibilidade e os recursos conquistados no cinema para concretizá-lo.

O lado solidário da família Holland

A iniciativa faz parte do trabalho desenvolvido pela The Brother’s Trust, criada pelos pais do ator, Nikki e Dominic, e atualmente gerida pela família inteira, incluindo Tom e os irmãos Sam, Harry e Paddy.

O objetivo da organização é apoiar instituições de caridade que, muitas vezes, passam despercebidas no competitivo setor solidário, através de eventos e angariações de fundos.

Entre Spider-Man, Nolan e LEGO

Enquanto alimenta este projeto social, Holland não abranda no cinema. Já começou a rodagem de Spider-Man: Brand New Day, o quarto filme a solo do herói da Marvel, e vai ainda trabalhar com Christopher Nolan no aguardado The Odyssey.

Paralelamente, protagoniza a nova campanha global da LEGO, intitulada Never Stop Playing, ao lado dos irmãos, numa curta que incentiva os adultos a não perderem o espírito lúdico da infância.

“É inspirador ver a LEGO apostar na ideia de que brincar é uma forma de conexão. Vivemos numa época em que até as crianças passam demasiado tempo no telemóvel à mesa”, comentou Holland.

Mais do que um super-herói de cinema

Para muitos fãs, Tom Holland já é um exemplo além das telas, e esta ambição de fundar uma escola gratuita apenas reforça essa imagem. Entre filmes de super-heróis, colaborações com realizadores de prestígio e campanhas globais, o ator parece determinado a deixar também um legado social duradouro.

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Alden Ehrenreich admite regressar a Han Solo — mas só na “versão certa”


O jovem contrabandista que pode voltar

em entrevista ao Collider, o ator admitiu que não fecha a porta a regressar à galáxia muito, muito distante — mas impõe uma condição clara: teria de ser “a versão certa” do personagem.

“Teriam mesmo de ser a versão certa de Han Solo”, explicou o ator de 35 anos, atualmente em destaque na série Ironheart.

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O filme que dividiu fãs e estúdios

Solo procurava explorar a juventude do contrabandista mais famoso da saga, revelando como conheceu Chewbacca e Lando Calrissian. Apesar da receção positiva à interpretação de Ehrenreich, o spin-off foi um fracasso comercial, arrecadando 393 milhões de dólares em bilheteira — muito aquém das expectativas da Disney e da Lucasfilm.

A produção atribulada, marcada pela saída dos realizadores Phil Lord e Christopher Miller a meio das filmagens, também contribuiu para a perceção de instabilidade em torno do projeto. Ainda assim, Ehrenreich encara a experiência com equilíbrio:

“Fazer um filme é sempre stressante. O importante é que seja um ambiente onde as pessoas se sintam seguras. Apesar de tudo, houve momentos realmente bons.”

Um trampolim para novos papéis

Apesar do insucesso nas bilheteiras, o ator considera que Solo lhe abriu portas. “Foi uma grande plataforma e ajudou-me a conquistar os projetos que tenho hoje”, afirmou.

Ehrenreich não descarta um regresso, mas deixa claro que só faria sentido se fosse numa visão que respeitasse a essência de Han Solo. Uma personagem icónica, imortalizada por Harrison Ford, que exige não apenas carisma e ironia, mas também a dimensão trágica de um homem em constante fuga.

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Um futuro incerto na galáxia

Com a Lucasfilm a expandir o universo Star Wars através de séries e novos filmes, a possibilidade de revisitar a juventude de Han Solo não está fora de questão. A questão é: haverá espaço — e vontade — para dar a Ehrenreich uma nova oportunidade de voar na Millennium Falcon?

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Do campo de batalha virtual para o grande ecrã

Depois de anos de rumores, a adaptação cinematográfica de Call of Duty é finalmente oficial. A Paramount assinou um acordo com a Activision, estúdio detentor da franquia, para desenvolver, produzir e distribuir um filme em imagem real baseado no icónico videojogo de tiro em primeira pessoa.

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A notícia foi avançada pela Variety e abre a porta não apenas a um filme isolado, mas potencialmente a um universo partilhado que poderá expandir-se para cinema e televisão, caso o projeto tenha sucesso.

O peso da história… e das tentativas falhadas

Não é a primeira vez que Hollywood tenta adaptar Call of Duty. No passado, nomes como Stefano Sollima (Sicario 2) chegaram a ser associados à realização, com Tom Hardy e Chris Pine na lista de potenciais protagonistas. Mas os projetos acabaram por não sair do papel.

Agora, com os exemplos bem-sucedidos de adaptações como The Last of Us (HBO), Fallout (Prime Video), A Minecraft Movie e The Super Mario Bros. Movie, o terreno parece finalmente preparado para que Call of Duty conquiste também o grande ecrã.

Um videojogo já com pedigree cinematográfico

Parte do segredo pode estar no facto de a própria saga sempre ter explorado um lado muito próximo do cinema. Ao longo de mais de 30 títulos, Call of Duty percorreu desde a Primeira Guerra Mundial à Guerra Fria, passando pela Guerra ao Terror, sempre com um olhar de espetáculo e intensidade visual.

Além disso, os jogos já contaram com vozes e interpretações de luxo: Gary Oldman deu vida a Viktor Reznov em World at WarIdris Elba surgiu em Modern Warfare 3, e até nomes como John Malkovich, Helena Bonham Carter, Bill Paxton, Jon Bernthal, Katee Sackhoff e Malcolm McDowell emprestaram a sua presença à popular vertente Zombies.

O que esperar do filme?

Ainda não há realizador, elenco ou enredo confirmados. Com tantas opções narrativas disponíveis — mais de 30 jogos — a Paramount poderá inspirar-se em episódios históricos ou apostar numa história original dentro do universo bélico da franquia.

O desafio será manter a imersão e intensidade que fizeram do jogo um fenómeno global, ao mesmo tempo que constrói uma narrativa capaz de atrair tanto os fãs de longa data como o público que nunca pegou num comando.

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Seja qual for a direção escolhida, o projeto promete ser uma das apostas mais ambiciosas da Paramount no género da ação e poderá redefinir o futuro das adaptações de videojogos no cinema.

28 Years Later: The Bone Temple — O regresso sombrio do universo pós-apocalíptico já tem trailer

Ralph Fiennes lidera o elenco na sequela de Nia DaCosta

A Sony Pictures revelou o primeiro trailer de 28 Years Later: The Bone Temple, a aguardada sequela realizada por Nia DaCosta. O filme dá continuidade aos acontecimentos de 28 Years Later, expandindo ainda mais o universo criado por Danny Boyle e Alex Garland.

Nesta nova etapa, acompanhamos Spike (Alfie Williams), que se cruza com o misterioso Sir Jimmy Crystal (Jack O’Connell) e o seu gangue de assassinos acrobatas numa Inglaterra devastada pelo apocalipse. Mas a verdadeira surpresa chega com Dr. Kelson (Ralph Fiennes), que se vê preso numa relação inesperada cujas consequências podem alterar para sempre o destino da humanidade.

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Segundo a sinopse oficial, “no mundo de The Bone Temple, os infetados já não são a maior ameaça — a crueldade dos sobreviventes revela-se ainda mais assustadora.”

O regresso de Cillian Murphy (mesmo que breve)

Embora a sua participação seja curta, Cillian Murphy volta a encarnar Jim, a personagem central de 28 Days Later(2002). Para os fãs, é uma ligação direta à génese desta saga de culto.

O produtor executivo Danny Boyle, que realizou o filme original, confirmou à Variety que Murphy terá um papel de enorme relevância na terceira parte da trilogia, atualmente em desenvolvimento.

Um elenco de peso para um mundo em ruínas

Além de Fiennes, O’Connell e Murphy, o filme conta ainda com Emma Laird, Maura Bird, Erin Kellyman e Chi Lewis-Parry, compondo um leque de protagonistas que promete intensificar o drama e a violência do cenário pós-apocalíptico.

O futuro da trilogia

Escrito e produzido por Alex GarlandThe Bone Temple aprofunda o enredo deixado em aberto no primeiro filme e prepara terreno para a terceira entrada na saga. Boyle reforçou que a sequela dará maior destaque às linhas narrativas do “continente”, que até agora tinham sido apenas sugeridas.

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Com produção da Columbia Pictures, DNA Films e Decibel Films, e distribuição da Sony, o filme tem estreia marcada para 16 de janeiro de 2026.

Preparem-se: se os infetados eram aterradores, o verdadeiro horror pode estar no coração dos sobreviventes.

Espias: a nova série da RTP que transforma Lisboa no palco da Segunda Guerra Mundial

Sete mulheres no centro da História

A RTP prepara-se para lançar uma das suas produções mais ambiciosas dos últimos anos. Espias estreia a 8 de setembro e promete transportar os espectadores para a Lisboa de 1942, quando a cidade era o epicentro da espionagem europeia.

No centro da narrativa estão sete mulheres aventureiras, destemidas, inteligentes e sedutoras, recrutadas pelo MI6 para uma missão decisiva: descobrir o posicionamento dos submarinos alemães na Batalha do Atlântico e, ao mesmo tempo, iludir os Nazis sobre os planos futuros dos Aliados.

Um elenco de luxo

O elenco reúne algumas das mais reconhecidas atrizes portuguesas da atualidade: Madalena Almeida, Maria João Bastos, Ana Vilela da Costa, Lúcia Moniz, Gabriela Barros, Kelly Bailey e Daniela Ruah.

A elas juntam-se Adriano Carvalho, José Pimentão, André Leitão, Luís Filipe Eusébio, Adriano Luz, Eduardo Breda, João Pedro Mamede e Diogo Morgado, num leque de nomes que reforça a dimensão da aposta da RTP.

Espionagem, suspense e História

Com realização de João Maia e Laura Seixas e argumento assinado por Pandora Cunha Telles, Mário Cunha e Cláudia Clemente, a série constrói uma narrativa carregada de suspense, segredos e jogos de poder.

Entre casinos, hotéis de luxo e festas secretas, as protagonistas navegam um mundo de raptos, chantagens e traições, enquanto o regime de Salazar acumula riqueza e Portugal tenta manter a sua neutralidade.

Segundo a RTP, Espias é mais do que uma série histórica: é um retrato de coragem feminina num contexto dominado por homens e marcado pela sombra da guerra.

Quando ver

Espias estreia na RTP1 a 8 de setembro, ocupando as noites de segunda-feira às 21h00. Para quem prefere o digital, os episódios estarão disponíveis mais cedo, às 12h00, na RTP Play.

A produção junta-se assim ao conjunto de séries portuguesas que têm explorado períodos marcantes da nossa História recente, mas fá-lo com a promessa de espetáculo, ritmo e um olhar contemporâneo sobre o papel da espionagem em Portugal.

Existencialismo e ameaça nuclear: Ozon e Bigelow dominaram a terça-feira em Veneza

O Estrangeiro ganha nova vida pelas mãos de François Ozon

O Festival de Veneza continua a ser palco de estreias de peso. Esta terça-feira, o realizador francês François Ozonapresentou a sua versão de O Estrangeiro, clássico literário de Albert Camus, filmado a preto e branco e protagonizado por Benjamin Voisin e Rebecca Marder.

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A história segue Mersault, um funcionário na Argélia colonial cuja vida sofre uma viragem radical após a morte da mãe. Voisin surpreende ao encarnar um homem apático e recluso, distante das personagens expansivas a que habituou o público.

“Teríamos adorado filmar em Argel, mas as relações entre França e Argélia complicaram essa possibilidade”, admitiu Ozon, que acabou por rodar em Tânger, Marrocos. O cineasta sublinhou que quis oferecer “uma visão atual” desta obra ainda marcada por feridas históricas.

Kathryn Bigelow e a “casa de dinamite”

Do existencialismo ao suspense político, a segunda grande estreia do dia foi assinada por Kathryn Bigelow, realizadora de Estado de Guerra. Em A House of Dynamite, produzido para a Netflix, a cineasta de 73 anos leva o público até à Casa Branca em plena crise nuclear, com um míssil lançado por um agressor desconhecido contra os EUA.

O filme conta com Idris Elba e Rebecca Ferguson nos papéis principais. “Estamos realmente a viver numa casa de dinamite”, alertou Bigelow na conferência de imprensa, sublinhando a urgência de discutir a ameaça das armas nucleares.

Outras propostas do dia: Van Sant e novos talentos

Também na terça-feira, Gus Van Sant apresentou Dead Man’s Wire, um drama baseado na história verídica de Tony Kiritsis, que em desespero tomou como refém o seu credor. Fora de competição, o filme marca o regresso do realizador norte-americano, igualmente com 73 anos, a temas de forte carga social.

Na secção Horizontes, a surpresa veio de Stillz, realizador americano-colombiano conhecido pelos videoclipes de Bad Bunny e Rosalía. A sua primeira longa-metragem, Barrio Triste, transporta o público para a Medellín dos anos 1980, entre violência, fragilidade e a procura de inocência.

Já nas Jornadas dos Autores, o espanhol Gabriel Azorín estreou Anoche conquisté Tebas, sobre um grupo de amigos portugueses que visita termas romanas e acaba por se cruzar com os soldados que as ergueram há séculos.

Uma competição de alto nível

Tanto O Estrangeiro como A House of Dynamite integram a seleção oficial de 21 filmes que disputam o Leão de Ouro, entregue a 6 de setembro. O júri é presidido por Alexander Payne e conta ainda com Fernanda TorresZhao TaoStéphane BrizéMaura DelperoCristian Mungiu e Mohammad Rasoulof.

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Com propostas que vão do existencialismo literário à tensão política contemporânea, Veneza reafirma-se como o festival onde o cinema procura constantemente dialogar com o mundo.

Filho de Alain Delon contesta testamento e abre nova frente na disputa familiar

Alain-Fabien Delon pede anulação do testamento do pai

A herança de Alain Delon, falecido em agosto de 2024, continua a gerar polémica. O filho mais novo do ator francês, Alain-Fabien Delon, recorreu agora à Justiça para tentar anular o testamento deixado pelo pai, que considera favorecer em excesso a sua irmã Anouchka Delon.

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Segundo o advogado Christophe Ayela, um dos testamenteiros, Alain-Fabien alega que o pai “já não tinha o discernimento necessário” para tomar decisões após o derrame cerebral que sofreu em 2019. Uma primeira audiência foi marcada para 9 de março de 2026, em tribunal francês.

O centro do litígio: direitos de filmes e de imagem

O processo centra-se num testamento de 2022, no qual Alain Delon deixou exclusivamente a Anouchka os direitos de um dos filmes mais emblemáticos da sua carreira, O Leopardo (1963), realizado por Luchino Visconti e no qual contracenou com Claudia Cardinale.

Além disso, Alain-Fabien contesta ainda uma decisão de fevereiro de 2023, que concedeu à irmã 51% da empresa responsável pela gestão da marca e dos direitos de imagem do ator. Essa decisão deu a Anouchka uma posição de controlo sobre a exploração do nome e da figura do pai, algo que o irmão mais novo considera injusto.

Uma batalha familiar que antecedeu a morte

A disputa entre os três filhos — Anthony, Anouchka e Alain-Fabien — já tinha vindo a público antes mesmo da morte do ator. Durante os últimos anos de vida de Delon, marcado por forte degradação da saúde, a família esteve envolvida em batalhas judiciais e mediáticas sobre a forma como deveria ser administrada a sua vida pessoal e património.

Com o agravamento do seu estado, Alain Delon acabou por ser colocado sob proteção judicial durante cinco anos, decisão que refletiu as preocupações quanto à sua capacidade de gerir os próprios assuntos.

O legado de uma lenda do cinema francês

Reconhecido como um dos maiores ícones da história do cinema europeu, Alain Delon construiu uma carreira que atravessou décadas e deixou obras-primas como O Samurai (1967), Rocco e os Seus Irmãos (1960) e O Eclipse (1962). O litígio atual em torno da sua herança vem somar uma nova camada de drama à história de uma figura que sempre dividiu atenções dentro e fora do ecrã.

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Por enquanto, nem Anthony Delon nem Anouchka comentaram oficialmente as novas movimentações em tribunal. Mas uma coisa é certa: a herança de Alain Delon promete continuar a ser debatida muito depois do último aplauso.