Bruce Willis: Entre a Luta Contra a Demência e a Memória de uma Carreira Imortal no Cinema

Bruce Willis, um dos grandes nomes de Hollywood, continua a travar uma dura batalha contra a demência frontotemporal. A sua esposa, Emma Heming Willis, falou abertamente sobre o estado de saúde do ator num especial da ABC, descrevendo a dor, mas também a gratidão de ainda poder partilhar momentos com o marido.

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“Bruce está em muito boa forma física. É só o cérebro que lhe está a falhar”, confessou Emma. A progressão da doença tem-lhe retirado a capacidade de comunicar, mas, por vezes, regressa aquele brilho inconfundível no olhar ou a gargalhada calorosa que marcou toda uma vida. “Não são dias, mas são momentos”, partilhou emocionada.

Um ícone que deixou tudo no ecrã

O anúncio da doença, em 2022, marcou a despedida oficial de Willis da representação, depois de décadas a construir um legado incontornável. Desde o carismático John McClane em Die Hard até aos papéis em Pulp FictionO Sexto Sentidoou Armageddon, Bruce Willis foi sempre mais do que uma estrela de ação: foi um ator capaz de surpreender pela versatilidade, presença magnética e humanidade que transmitia.

A força de uma família unida

Emma e Bruce estão casados desde 2009 e partilham duas filhas pequenas, Mabel e Evelyn. O ator é também pai de Rumer, Scout e Tallulah, fruto da relação com Demi Moore. A família tem sido um pilar, celebrando cada momento, mesmo nos dias mais difíceis. “O que Bruce ensina às nossas filhas vai muito além das palavras: resiliência, amor incondicional e a força silenciosa de simplesmente estar presente”, escreveu Emma no Dia do Pai.

A memória que não desaparece

A doença pode estar a apagar, pouco a pouco, a comunicação direta com o público, mas o cinema garante que Bruce Willis continuará vivo na memória coletiva. O riso, os one-liners inesquecíveis e as personagens icónicas asseguram-lhe um lugar eterno na galeria dos grandes do cinema.

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Neste momento duro, os fãs encontram-se lado a lado com a família, recordando não apenas o ator que redefiniu o cinema de ação, mas o homem que, com simplicidade e intensidade, tocou gerações.

Jennifer Lawrence Recebe Prémio de Carreira em San Sebastián: Uma Estrela que Já é Lenda aos 35 Anos

Jennifer Lawrence vai ser homenageada no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián com o prestigiado prémio Donostia, distinção atribuída a figuras que deixaram uma marca indelével na sétima arte. A entrega acontecerá a 26 de setembro, durante a 73.ª edição do festival, no emblemático Kursaal, em plena cidade basca.

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Uma carreira meteórica

Aos 35 anos, Lawrence já se afirmou como uma das grandes atrizes da sua geração. O seu percurso reúne tanto sucessos de bilheteira como aclamação crítica: venceu o Óscar de Melhor Atriz com Guia para um Final Feliz (2012), conquistou o público jovem com a saga Os Jogos da Fome e mostrou versatilidade em títulos como Golpada AmericanaJoy e Não Olhem para Cima.

San Sebastián descreve-a como “uma das atrizes mais influentes do nosso tempo”, uma definição difícil de contestar para alguém que conseguiu transitar entre o cinema independente, os grandes estúdios e a produção de histórias mais ousadas.

Aposta na produção

Com a sua empresa Excellent Cadaver, Lawrence tem assumido cada vez mais o papel de produtora, apostando em narrativas desafiantes que vão além do cinema de consumo rápido. Obras como Causeway e a comédia Tudo na Boa! são exemplo desse compromisso em trazer ao público histórias originais e provocadoras.

O festival irá ainda exibir o seu mais recente projeto, Die My Love, realizado por Lynne Ramsay (Precisamos de Falar Sobre o Kevin), protagonizado e produzido pela própria Lawrence.

Uma homenagem partilhada

A edição deste ano atribuirá também o prémio Donostia à espanhola Esther García, colaboradora de longa data de Pedro Almodóvar e figura fundamental no cinema ibérico.

Uma estrela que já é património do cinema

Ainda com muito para dar ao grande ecrã, Jennifer Lawrence chega a San Sebastián não apenas como uma atriz premiada, mas como uma força criativa em constante reinvenção. Aos 35 anos, o prémio de carreira pode parecer precoce, mas talvez seja apenas o reconhecimento de que Lawrence já conquistou um lugar cativo na história do cinema — e que o melhor ainda pode estar para vir.

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A Música que Salvou Winona Ryder Durante as Filmagens em Portugal

Winona Ryder tem muitas histórias para contar da sua carreira, mas poucas serão tão curiosas e pessoais como a que partilhou recentemente à edição britânica da Elle: a de como a música a ajudou a atravessar um período difícil… em Portugal.

A atriz norte-americana recordou os dias de 1993 em que esteve no nosso país a rodar A Casa dos Espíritos, adaptação do romance de Isabel Allende realizada por Bille August, com Jeremy Irons e Meryl Streep nos papéis principais. O filme filmou-se em vários locais emblemáticos, entre eles a Igreja de São Roque em Lisboa, o Palácio de Queluz e o Cabo Espichel.

“Havia uma banda incrível, que eu adorava: os Saint Etienne. Um álbum deles salvou-me quando estava a passar por um mau bocado, quando rodava um filme em Portugal, aos 20 anos”, revelou Winona.

Lisboa, discos na rua e a salvação no indie-pop

Numa memória que quase soa a postal nostálgico dos anos 90, Ryder recorda como costumava passear pelas ruas de Lisboa e encontrar bancas onde se vendiam discos. Foi aí que comprou o álbum que descreve como “salvação”. Muito provavelmente tratava-se de Foxbase Alpha (1991), o disco de estreia dos Saint Etienne, já que o sucessor, So Tough, só sairia meses antes da estreia comercial do filme.

“Comprei-o e ajudou-me a ultrapassar esse período. Pergunto-me se eles ainda existem”, disse a atriz.

A resposta dos Saint Etienne

A resposta não tardou. A banda londrina formada por Bob Stanley, Pete Wiggs e Sarah Cracknell não só ainda existe, como prepara o lançamento do seu 12.º e último álbum, International. Nas redes sociais, reagiram com humor e carinho às palavras de Winona:

“Coisas estranhas acontecem. Ainda bem que estivemos lá para ti.”

Portugal no grande ecrã

A Casa dos Espíritos continua a ser um exemplo de como Portugal serviu (e continua a servir) como cenário internacional para grandes produções. Para Winona Ryder, a passagem pelo país deixou não só memórias profissionais, mas também um capítulo íntimo em que a música britânica se tornou o seu refúgio.

Quase três décadas depois, é curioso pensar que entre os claustros do Palácio de Queluz e as arribas do Cabo Espichel, uma jovem Winona encontrava nos Saint Etienne a força para continuar.

James Wan fala sobre Saw XI: “É um desafio e uma excitação voltar ao início”

A saga Saw pode estar longe de terminar. James Wan, o realizador que em 2004 lançou o primeiro capítulo desta que se tornou numa das franquias de terror mais populares (e sangrentas) do século XXI, quebrou o silêncio sobre o enigmático Saw XI.

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Em entrevista ao Screen Rant, o cineasta australiano, hoje mais conhecido por comandar blockbusters como Aquaman ou por ter fundado universos de terror como The Conjuring e Insidious, deixou claro que regressar ao mundo que lhe deu a carreira “é algo que não encara de forma leviana”.

“É um pouco cedo para falar sobre isso, mas posso dizer que estou muito entusiasmado. É desafiante e emocionante, porque é voltar ao filme que iniciou a minha carreira – a minha e a de Leigh Whannell”, afirmou.

Entre nostalgia e reinvenção

Wan sublinhou que o grande desafio passa por equilibrar dois mundos: respeitar o que os fãs mais fiéis adoram em Saw, mas também encontrar uma nova abordagem que conquiste outra geração de espectadores. “É fundamental manter-nos fiéis ao universo que criámos, mas também precisamos de lhe dar um novo fôlego”, disse.

A verdade é que, apesar do entusiasmo do realizador, o caminho de Saw XI não tem sido simples. O filme foi confirmado após o sucesso de Saw X, mas divergências internas entre a Lionsgate e os produtores levaram a que o projeto fosse retirado do calendário de estreias em março deste ano. Até ao momento, não há nova data oficial nem confirmação de que as filmagens estejam prestes a começar.

O peso de um legado

Com mais de 20 anos de existência, Saw tornou-se sinónimo de armadilhas macabras, dilemas morais e litros de sangue. Mas também serviu como porta de entrada para o talento de James Wan e Leigh Whannell, que redefiniram o terror no início dos anos 2000.

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Agora, Wan parece disposto a voltar às origens, com a promessa de um capítulo que seja simultaneamente nostálgico e renovador. Resta saber quando — e como — Saw XI conseguirá finalmente arrancar.

Ferris Bueller regressa: Matthew Broderick e Alan Ruck juntam-se em momento nostálgico — e já têm novo filme

Quase quatro décadas depois de terem feito história no cinema com Ferris Bueller’s Day Off (O Rei dos Gazeteiros), Matthew Broderick e Alan Ruck continuam a mostrar porque é que a sua química marcou gerações.

No passado dia 24 de agosto, os dois atores surgiram juntos em Vancouver, no estádio Nat Bailey, durante o jogo entre os Vancouver Canadians e os AquaSox. E se os fãs já estavam entusiasmados com a sua presença, o delírio instalou-se quando ambos lideraram a multidão num entoado “Take Me Out to the Ball Game”, recriando parte da magia que viveram em 1986 no filme de John Hughes.

Um regresso ao passado

No clássico da comédia adolescente, Broderick interpretava o irreverente Ferris Bueller, enquanto Ruck dava vida a Cameron, o melhor amigo pessimista que acabava arrastado para um dia de loucuras em Chicago. Entre as muitas cenas icónicas, há uma passada precisamente num jogo de basebol, em que Ferris e Cameron tentam escapar ao diretor da escola enquanto se divertem nas bancadas de Wrigley Field. Ver os dois juntos, quase 40 anos depois, foi como um portal direto para esse momento.

De volta ao grande ecrã

E para quem ficou com saudades, a boa notícia é que o reencontro não se ficou por aqui. Broderick e Ruck vão voltar a partilhar o ecrã em “The Best Is Yet to Come”, remake de um sucesso francês, atualmente em filmagens no Canadá. O enredo segue dois amigos que, devido a um mal-entendido que cria uma contagem decrescente para o futuro, partem numa viagem de carro para reencontrar o filho afastado de um deles e, ao mesmo tempo, cumprir uma lista de desejos adiados.

O filme, que promete ser uma mistura de comédia e reflexão sobre amizade e envelhecimento, surge como um reencontro simbólico para os atores, quase quatro décadas depois de Ferris Bueller’s Day Off lhes ter aberto portas em Hollywood.

O legado de John Hughes

Numa entrevista em 2023, Broderick recordou que trabalhar com John Hughes não era sempre fácil: “Houve momentos de tensão, mas também uma enorme aprendizagem. Ele sabia muito bem o que queria.” Hughes faleceu em 2009, mas o impacto da sua obra continua a ecoar no cinema e na memória de quem cresceu com os seus filmes.

Com o regresso de Broderick e Ruck tanto ao convívio dos fãs como ao grande ecrã, parece que o espírito de Ferris Bueller continua bem vivo — e, como dizia o próprio, “a vida passa muito depressa. Se não parares para a viver, podes perdê-la.”

Woody Allen em Moscovo: entre o cinema, a política e a polémica

Woody Allen voltou a estar no centro das atenções — e não apenas pelo cinema. O realizador norte-americano, de 88 anos, participou este domingo, por videoconferência, no Moscow International Film Week, numa conversa conduzida por Fyodor Bondarchuk, cineasta russo próximo de Vladimir Putin e conhecido por filmes patrióticos como Stalingrado(2013).

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A presença de Allen no evento não passou despercebida ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, que classificou a sua participação como “uma desgraça” e “um ato de branqueamento” das atrocidades cometidas pela Rússia no conflito que já dura há mais de uma década.

A resposta de Woody Allen

Face à polémica, Allen fez chegar um comunicado ao jornal The Guardian. Nele, afirmou sem rodeios:

“Quando se trata do conflito na Ucrânia, acredito firmemente que Vladimir Putin está totalmente errado. A guerra que causou é horrível. Mas, independentemente do que os políticos tenham feito, não sinto que cortar conversas artísticas seja alguma vez uma boa forma de ajudar.”

Ou seja, para o cineasta, a cultura deve manter-se como um espaço de diálogo, ainda que reconheça a gravidade da invasão russa.

Ucrânia condena “cultura como propaganda”

Do lado ucraniano, a reação foi dura. Num comunicado, a diplomacia de Kiev sublinhou:

“A participação de Woody Allen na semana internacional de cinema de Moscovo é uma desgraça e um insulto ao sacrifício de atores e cineastas ucranianos mortos ou feridos por criminosos de guerra russos. (…) A cultura nunca deve ser usada para branquear crimes ou servir como ferramenta de propaganda.”

As críticas centram-se não apenas na figura de Allen, mas no impacto simbólico da sua presença num festival que, segundo os ucranianos, dá palco a apoiantes de Putin.

O olhar de Allen sobre a Rússia e o futuro

Embora tenha elogiado a tradição cinematográfica russa — destacando a monumental tetralogia Guerra e Paz de Sergei Bondarchuk, vencedora do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1969 —, Allen afastou a hipótese de filmar no país. Disse não ter planos para rodar em Moscovo ou São Petersburgo, apesar de manter “bons sentimentos” pelas cidades.

Nos últimos anos, o realizador tem encontrado financiamento sobretudo na Europa. Depois de Rifkin’s Festival (2020), rodado em Espanha, e Coup de Chance (2023), em França, Woody Allen chegou a admitir, em 2024, a possibilidade de se reformar, embora continue a surgir em conversas e eventos ligados ao cinema.

Entre a arte e a política

O episódio volta a levantar a questão sobre os limites da separação entre cultura e política em tempos de guerra. Pode a presença de um cineasta num festival ser lida apenas como um gesto artístico, ou inevitavelmente assume uma dimensão política? Allen defende o diálogo artístico; Kiev vê propaganda.

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Seja como for, o caso mostra que Woody Allen, mesmo a um passo da reforma, continua a ser uma figura capaz de acender debates globais — e não apenas sobre cinema.

Nicolas Cage em “O Surfista”: o regresso intenso que vai abalar os cinemas portugueses

Nicolas Cage não para de surpreender. Depois de incursões no fantástico, no drama e até no terror indie, o ator norte-americano regressa agora às salas portuguesas com O Surfista, um thriller psicológico inquietante que promete deixar os espectadores desconfortáveis na cadeira. O filme, realizado por Lorcan Finnegan (Vivarium), estreia em Portugal a 11 de setembro, com distribuição da NOS Audiovisuais.

De Cannes a Lisboa: um filme que não deixa ninguém indiferente

Apresentado em estreia mundial no Festival de Cannes de 2024 e integrado na seleção oficial do MOTELX no mesmo ano, O Surfista conquistou destaque internacional pela forma como transforma uma história aparentemente simples num estudo sobre pertença, orgulho e alienação.

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A premissa é direta: um homem regressa à praia idílica da sua infância com o filho, pronto para voltar a surfar. Mas rapidamente se vê expulso pelos surfistas locais, que seguem a regra rígida — “não vives aqui, não surfas aqui”. A partir desse momento, o que poderia ser um reencontro nostálgico com o passado transforma-se num espiral de conflito e humilhação, onde a raiva e o calor sufocante do verão empurram o protagonista para o limite.

Nicolas Cage em registo visceral

Conhecido por mergulhar de corpo inteiro em personagens intensas, Cage encontra aqui mais um papel feito à medida da sua entrega visceral. Sem espaço para heróis fáceis ou vilões óbvios, O Surfista propõe uma jornada densa e perturbadora, onde as fronteiras entre vítima e agressor se desmoronam.

O filme destaca-se por evitar explicações simplistas: em vez disso, obriga o espectador a lidar com o desconforto da exclusão, da hostilidade e da perda do lugar que um dia se chamou “casa”.

O peso da crítica social em ritmo de thriller

Para além da tensão psicológica, O Surfista funciona como metáfora poderosa sobre pertença, identidade e o choque entre tradição e forasteiro. É cinema que provoca, que recusa respostas fáceis e que deixa a audiência a refletir muito depois do genérico final.

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Com estreia marcada para 11 de setembro nas salas portuguesas, esta nova aposta de Nicolas Cage promete ser um dos títulos mais falados do outono. Prepare-se para um mergulho em águas agitadas — e nada convidativas.

Paddington na Amazónia: O Urso Mais Querido do Cinema Troca Londres pela Selva Tropical 🌴🐻

Preparem os frascos de marmelade e cházinho Earl Grey: Paddington está de volta! O urso mais britânico, simpático e trapalhão do cinema embarca agora numa das suas aventuras mais inesperadas — e desta vez leva-nos diretamente para o coração da Amazónia.

Depois de conquistar multidões em Londres, Paddington parte com a família Brown numa missão que mistura emoção, humor e o calor humano que sempre caracterizou as suas histórias. O ponto de partida é uma carta vinda do Peru, com notícias preocupantes: a tia Lucy desapareceu do Lar para Ursos Reformados. Determinado a encontrá-la, Paddington segue um misterioso mapa que poderá levá-lo não só ao paradeiro da tia, mas também a um lendário tesouro escondido na floresta tropical.

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Entre animais exóticos, vilões imprevistos e encontros que só um urso de chapéu vermelho poderia provocar, a aventura transforma-se numa viagem inesquecível. Como sempre, o segredo de Paddington para enfrentar todos os desafios está na sua coragem, no seu otimismo e, claro, na inseparável marmelada.

Realizado por Dougal Wilson, o filme conta, na versão original, com um elenco de luxo: Ben Whishaw dá voz a Paddington, acompanhado por Hugh Bonneville, Emily Mortimer, Olivia Colman e Antonio Banderas. Já a versão portuguesa conta com as vozes de Luís Franco-Bastos, Ana Cloe, Paulo Oom e Cláudia Cadima.

A estreia está marcada para 29 de agosto às 21h30 (versão original) e 30 de agosto às 8h45 (versão dobrada), em exclusivo no TVCine Top e TVCine+.

Com esta nova aventura, Paddington na Amazónia reforça aquilo que o torna tão especial desde a sua primeira aparição: é um filme para todas as idades, que celebra o poder da gentileza, da amizade e da família — mesmo quando os caminhos parecem levar-nos para bem longe de casa.

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✨ Uma estreia imperdível para miúdos e graúdos!

Choque em Miami: Dexter: Original Sin Cancelada Poucos Meses Após Renovação

Os fãs de Dexter estão a viver uma verdadeira montanha-russa emocional. Apenas quatro meses depois de a Paramount ter anunciado com pompa e circunstância a renovação da prequela Dexter: Original Sin para uma segunda temporada, a decisão foi revertida: a série foi oficialmente cancelada.

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Uma promessa que ficou pelo caminho

Estreada em janeiro de 2025 na SkyShowtime, Dexter: Original Sin transportava os espectadores para Miami em 1991, mostrando a juventude de Dexter Morgan, interpretado por Patrick Gibson, e o início da sua sombria transição de estudante para assassino em série vingativo.

A trama explorava os primeiros impulsos homicidas de Dexter e a criação do famoso “código” do pai, Harry, que orientava o jovem a canalizar a sua sede de sangue apenas contra quem realmente “merecia”. A série prometia aprofundar a origem de um dos personagens mais icónicos da televisão moderna, numa altura em que o protagonista dava os primeiros passos no estágio forense no Departamento de Polícia de Miami.

Fusão e mudança de planos

Segundo a revista Variety, a decisão de cancelamento está ligada à fusão entre a Paramount e a Skydance, que resultou numa alteração profunda de estratégia. Em vez de investir em Original Sin, a nova liderança optou por concentrar recursos em Dexter: Ressurreição, série que marca o regresso de Michael C. Hall ao papel que o tornou mundialmente famoso.

A escolha apanhou todos de surpresa, sobretudo porque a renovação já tinha sido comunicada oficialmente em abril de 2025, deixando no ar a sensação de que a prequela foi vítima mais da política empresarial do que da receção do público.

O legado de Dexter continua

Apesar do cancelamento, a franquia mantém-se viva. Desde a série original (2006-2013), que redefiniu o género policial ao misturar drama familiar com a frieza de um serial killer, até à minissérie Dexter: New Blood (2021), o universo criado por Jeff Lindsay continua a despertar enorme fascínio.

A prequela podia ter oferecido um olhar mais íntimo sobre os primeiros passos de Dexter, mas os fãs terão de se contentar com o regresso da versão adulta e perturbadoramente carismática de Michael C. Hall em Dexter: Ressurreição.

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👉 Resta agora saber se o cancelamento de Original Sin será definitivo ou se, como tantas vezes acontece no mundo das séries, algum outro estúdio ou plataforma poderá resgatar o projeto.

“Half Man”: Richard Gadd regressa após Baby Reindeer com drama explosivo para a HBO e BBC

Depois do fenómeno global que foi Baby Reindeer, Richard Gadd está de volta com uma nova aposta televisiva: Half Man. A HBO e a BBC revelaram esta semana as primeiras imagens da série, que terá seis episódios e estreia em 2026 no streaming.

Dos traumas de Baby Reindeer à violência de Half Man

Se em Baby Reindeer Gadd explorou a obsessão e o trauma pessoal, aqui o foco recai na complexa relação entre dois “irmãos” marcados por violência, rivalidade e uma ligação impossível de quebrar.

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Na trama, Niall (Jamie Bell) vê a sua vida virada do avesso quando Ruben (Richard Gadd), o irmão de quem se afastou, reaparece inesperadamente no dia do seu casamento. O reencontro desencadeia um confronto brutal que nos transporta para quatro décadas de história em comum — dos anos 80 até ao presente.

Crescer lado a lado, cair lado a lado

Ao longo dos episódios, veremos Ruben e Niall desde a adolescência turbulenta até às batalhas da vida adulta, passando por momentos de cumplicidade, humor, raiva e destruição. Mitchell Robertson e Stuart Campbell interpretam as versões jovens das personagens, completando o retrato de uma relação fraterna tão íntima quanto tóxica.

Segundo a HBO Max, Half Man pretende “captar a energia selvagem de uma cidade em transformação – um mundo em transformação – e sondar as profundezas do que significa ser um homem”.

Um elenco de peso

Além de Gadd e Jamie Bell, a série conta ainda com Neve McIntosh, Marianne McIvor, Charlie De Melo, Bilal Hasna, Amy Manson, Philippine Velge, Stuart McQuarrie, entre outros nomes. A realização fica a cargo de Alexandra Brodski e Eshref Reybrouck.

Expectativas elevadas

A fasquia está alta: Baby Reindeer foi um dos maiores fenómenos televisivos da Netflix, conquistando público e crítica pela intensidade e pela honestidade com que Gadd se expôs. Agora, em Half Man, o criador britânico parece apontar para um drama de maior escala, mas igualmente visceral, prometendo explorar masculinidades, traumas e afetos com a sua marca autoral.

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👉 A estreia está marcada para 2026, mas as primeiras imagens já aqueceram o hype. Podes vê-las aqui.

Bilheteira Mundial: Superman e F1 ultrapassam os 600 milhões, Demon Slayer arrasa na Ásia

O fim de semana trouxe marcos históricos para a bilheteira global: dois gigantes chegaram à fasquia dos 600 milhões de dólares, enquanto a animação japonesa Demon Slayer: Infinity Castle está a reescrever recordes no Oriente.

Superman bate recordes domésticos

O filme de James Gunn com David Corenswet consolidou-se como o maior sucesso da personagem nos EUA: já soma 604,5 milhões de dólares no total, sendo 347 milhões apenas no mercado doméstico. Internacionalmente arrecadou 257,5 milhões (42,6% do total). É um peso-pesado nos EUA, mas fora de portas fica ainda atrás de outros colossos.

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F1, o maior filme da carreira de Brad Pitt

O drama de corridas realizado por Joseph Kosinski já amealhou 603,4 milhões de dólares, com a grande maioria a vir do estrangeiro (417,5 milhões). Só na China, o filme fez 59,2 milhões — a melhor marca de sempre para Pitt naquele mercado. É também a sua maior bilheteira global de sempre.

Demon Slayer: Infinity Castle domina a Ásia

O mais recente capítulo da saga anime já superou os 200 milhões mundiais, com resultados impressionantes:

  • Estreia na Coreia com 13 milhões (melhor abertura do ano).
  • Nas Filipinas tornou-se o maior anime da história logo no arranque, com 4,2 milhões.
  • Em Hong Kong, Indonésia, Tailândia e Malásia já é o anime mais lucrativo de sempre.Em Imax, soma 28,5 milhões e, no Japão, tornou-se o título mais rentável de sempre do formato.

Por cá deve estrear no dia 11 de Setembro

Outros destaques internacionais

  • Final Destination: Bloodlines estreou-se na China com 8,2 milhões e já soma 295,5 milhões globais.
  • Weapons mantém força com 199,4 milhões mundiais em apenas três semanas.
  • The Bad Guys 2 segue estável com 149 milhões.
  • Jurassic World Rebirth ultrapassou os 844 milhões globais, sendo já o terceiro título de estúdio a cruzar os 500 milhões apenas no mercado internacional.
  • Freakier Friday, com Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, soma 113,3 milhões globais, com forte presença na América Latina.
  • The Fantastic Four: First Steps aproxima-se dos 500 milhões, sendo já o maior sucesso de super-heróis do ano em Itália, Espanha, México e Brasil.

Verão forte, mas aquém dos 4 mil milhões

Apesar de sucessos isolados, o mercado de verão não deverá atingir os 4 mil milhões de dólares globais — patamar comum antes da pandemia. Ainda assim, 2025 mantém a bilheteira anual cerca de 5% acima de 2024.

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✨ No fundo, a força da animação japonesa, a resistência de títulos de terror e a renovada energia de franquias como Superman e Jurassic World mostram que o cinema continua vivo e capaz de surpreender plateias em todo o mundo.

Dwayne Johnson arrisca tudo em The Smashing Machine: “Estava demasiado assustado para explorar este lado”

Conhecido por ser o herói musculado que salva o mundo em superproduções como Jumanji ou Red Notice, Dwayne “The Rock” Johnson está prestes a mostrar uma faceta completamente diferente em The Smashing Machine. O biopic realizado por Benny Safdie (um dos irmãos por trás de Uncut Gems) leva o ator para um território mais cru, vulnerável e, segundo o próprio, assustador.

Da ação familiar ao retrato cru de um campeão problemático

Em entrevista à Vanity Fair, Johnson admitiu que talvez papéis mais “gritty” nunca lhe tenham surgido porque ele próprio tinha medo de os enfrentar.

“Era muito real. Estava mesmo assustado e pensei: não sei se consigo fazer isto. Talvez estas oportunidades não viessem ter comigo porque eu estava demasiado assustado para explorar este lado.”

No filme, Johnson interpreta Mark Kerr, lendário lutador de MMA e duas vezes campeão do UFC, mas também uma figura marcada por problemas pessoais, dependências e fragilidades emocionais — tudo muito distante do habitual carisma inquebrável do ator.

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13 próteses para se transformar em Mark Kerr

Para o papel, The Rock submeteu-se a um processo de caracterização intenso, com cerca de 13 a 14 próteses diferentesque alteraram subtilmente a sua aparência.

“Passei três ou quatro horas em frente ao espelho a ver tudo mudar. Quando cheguei ao set, já era Mark Kerr. Sentia-o na forma como andava, como falava e até como olhava para a vida.”

Uma parceria poderosa com Emily Blunt

Ao lado de Johnson estará Emily Blunt, numa colaboração que promete acrescentar camadas emocionais ao drama. A dupla, já testada em Jungle Cruise, regressa agora em registos muito diferentes, longe do escapismo da Disney e muito mais próximos da dor e intensidade do cinema independente.

Estreia nos festivais e nos cinemas

The Smashing Machine terá a sua estreia norte-americana no Festival de Toronto a 8 de setembro, antes de chegar às salas de cinema no dia 3 de outubro. O filme, produzido pela A24, insere-se na tradição do estúdio de reinventar atores populares em registos inesperados — e poderá até abrir caminho para que Johnson entre, pela primeira vez, na corrida aos prémios.

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✨ Ao que tudo indica, The Rock decidiu deixar cair a persona de herói invencível para mostrar a fragilidade de um homem em pedaços. E isso pode ser o maior combate da sua carreira.

Kumail Nanjiani Revela a Desilusão com Eternals: “Achei que ia trabalhar com a Marvel durante dez anos”

Quando a Marvel lançou Eternals em 2021, a expectativa era enorme: um elenco de luxo, a realização de Chloé Zhao(que vinha fresca de um Óscar por Nomadland) e uma promessa de expandir o universo cinematográfico para novas mitologias e heróis. Mas o filme acabou por ser um dos maiores tropeções do MCU, tanto na crítica como na bilheteira — e agora, Kumail Nanjiani, que interpretou o carismático Kingo, confessou o impacto profundo que esse fracasso teve na sua vida pessoal e profissional.

Em baixo temos um video promocional aquando da estreia em Portugal em que Kingo supostamente faz a apresentação da história do filme:

O choque após o lançamento

Quatro anos passados, Nanjiani contou agora no podcast Working It Out que acreditava estar a entrar numa nova era da sua carreira:

“Assinei contrato para seis filmes. Assinei para um videojogo. Assinei para uma atração de parque temático. Achei: ‘Este vai ser o meu trabalho nos próximos dez anos.’”

O ator, nomeado para um Óscar com The Big Sick (2017), chegou a transformar completamente o corpo para o papel de super-herói, um esforço que se tornou viral nas redes sociais. No entanto, a receção negativa — Eternals tem apenas 47% no Rotten Tomatoes — abalou-o profundamente:

“Saiu, teve críticas muito más e não correu bem. Isso destruiu-me por dentro. Foi aí que percebi que precisava de terapia, para aprender a não depender tanto da reação dos outros àquilo que faço.”

Orgulho no filme, mas incerteza no futuro

Apesar de tudo, Nanjiani mantém-se orgulhoso da obra:

“Adorei o filme. Tenho muito orgulho dele. Mas talvez houvesse demasiados personagens, se acreditarmos nas críticas.”

De facto, o elenco reunia nomes como Angelina Jolie, Salma Hayek, Kit Harington, Richard Madden, Gemma Chan, Barry Keoghan e Brian Tyree Henry. Uma constelação que, segundo muitos críticos, terá dificultado a construção de uma narrativa mais coesa.

E o futuro de Kingo?

Com uma bilheteira global de 402 milhões de dólaresEternals ficou muito aquém dos padrões da Marvel. Desde então, o estúdio não confirmou se haverá uma sequela. O próprio Nanjiani admitiu em 2022:

“Não faço ideia se vai haver uma continuação. Adorava voltar a interpretar o Kingo. Era tão divertido: fazias piu-piu com os dedos e estavas sempre de bom humor. Quem não gostaria disso?”

O futuro do ator no MCU é incerto — e a sua experiência mostra como até dentro do universo mais lucrativo de Hollywood, o sucesso nunca é garantido.

Os Eternos podem ser vistos em Portugal e no Brasil na Disney +

Festival de Veneza 2025: Entre Estrelas de Hollywood e o Fantasma de Gaza 🌍🎬

Festival Internacional de Cinema de Veneza regressa esta quarta-feira para a sua 82.ª edição, transformando o Lido num palco onde glamour, política e cinema se cruzam inevitavelmente. O evento, que tantas vezes serviu de plataforma de lançamento para os Óscares (NomadlandJokerA Favorita), volta a reunir alguns dos maiores nomes da indústria — mas este ano a passadeira vermelha também se vê envolta nas sombras da guerra.

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Julia Roberts e George Clooney na ribalta ✨

A chegada das estrelas promete agitar o festival: Julia Roberts estreia-se em Veneza com After the Hunt, de *Luca Guadagnino, um drama sobre agressão sexual numa universidade de elite, exibido fora de competição. Já George Clooney regressa após o entusiasmo do ano passado, agora com Jay Kelly, filme da Netflix realizado por Noah Baumbach, onde interpreta um ator venerado em plena crise existencial. Ao seu lado estará Adam Sandler, como empresário.

Concorrência de luxo na corrida ao Leão de Ouro 🦁

Entre os 21 filmes a concurso destacam-se:

  • Bugonia, de Yorgos Lanthimos, que volta a juntar-se a Emma Stone num sci-fi sobre alienígenas e poder corporativo;
  • Frankenstein, a muito aguardada reinvenção de Guillermo del Toro, com Oscar Isaac;
  • A House of Dynamite, o regresso explosivo de Kathryn Bigelow, com Idris Elba;
  • Father, Mother, Sister, Brother, de Jim Jarmusch, com um elenco de luxo que inclui Cate BlanchettAdam Driver e Tom Waits;
  • La Grazia, novo trabalho de Paolo Sorrentino, novamente com Toni Servillo;
  • The Wizard of the Kremlin, de Olivier Assayas, com Jude Law no papel de Vladimir Putin.

O júri é presidido por Alexander Payne, duas vezes vencedor do Óscar, que decidirá quem leva para casa o Leão de Ouro a 6 de setembro.

O peso da política 🎭

Se o glamour é inevitável, a política também não ficará à porta. O coletivo Venice4Palestine apelou a que o festival assumisse posição sobre a guerra de Gaza, pedindo inclusive a retirada dos convites a Gerard Butler e Gal Gadot, acusados de apoiarem Israel. A direção do festival respondeu lembrando que Veneza sempre foi “um espaço de debate aberto” e destacou a inclusão de The Voice of Hind Rajab, de Kaouther Ben Hania, que recria a história real de uma menina palestiniana morta em 2024, com recurso à gravação do seu último pedido de socorro.

A guerra na Ucrânia também marcará presença com The Wizard of the Kremlin, de Assayas, enquanto Gianfranco Rosiapresenta Sotto le Nuvole, um documentário a preto e branco sobre Nápoles.

Documentários e estreias paralelas 📽️

Fora de competição, surgem obras de grandes nomes:

  • Sofia Coppola dedica-se a um perfil de Marc Jacobs;
  • Laura Poitras regressa com um retrato do jornalista Seymour Hersh;
  • Jane Pollard e Iain Forsyth assinam um documentário sobre a falecida cantora Marianne Faithfull.

O Festival de Veneza 2025 promete assim ser um espelho das tensões contemporâneas, mas também um palco de criatividade, onde os monstros de Del Toro, os alienígenas de Lanthimos e as reflexões políticas de Bigelow e Assayasvão disputar espaço nos holofotes.

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Box Office: Kpop Demon Hunters Derruba Weapons e Lidera com Estreia Surpresa 🎶👹

Num dos fins de semana mais calmos do verão, o box office norte-americano teve uma reviravolta inesperada: a animação musical Kpop Demon Hunters, distribuída pela Netflix, conquistou o primeiro lugar com uma estreia estimada entre 18 e 20 milhões de dólares, superando o thriller de terror Weapons, que arrecadou 15,6 milhões no seu terceiro fim de semana.

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A arma secreta da Netflix: K-pop no grande ecrã

Embora disponível na plataforma há dois meses, Kpop Demon Hunters tornou-se um fenómeno tão grande que acabou por chegar às salas de cinema — algo raro para produções da Netflix. Em apenas 48 horas, o filme contou com mais de 1.150 sessões esgotadas, com plateias a cantar, dançar e até a vestir-se como as protagonistas.

Produzido pela Sony Pictures Animation e realizado por Maggie Kang e Chris Appelhans, o filme acompanha um grupo de raparigas K-pop que luta contra demónios através da música. Três canções originais do filme — GoldenYour Idol e Soda Pop — estão atualmente no top 10 da Billboard Hot 100, reforçando o fenómeno cultural que sustenta o sucesso.

Weapons: um sleeper hit de terror

Mesmo perdendo o primeiro lugar, Weapons, de Zach Cregger (Barbarian), já se pode considerar um dos sucessos de terror do ano. Com um orçamento de apenas 38 milhões, o filme soma agora 115,9 milhões nos EUA e 199 milhões a nível global.

Outros destaques do fim de semana

  • 🎬 Freakier Friday: a sequela da comédia de 2003, com Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, continua sólida no top 3 com 9,1 milhões e já soma 113 milhões a nível mundial.
  • 🦸 Fantastic Four: First Steps: mantém o quarto lugar com 5,9 milhões, acumulando 490 milhões globais, superando outras apostas recentes da Marvel, embora sem regressar ao domínio de outrora.
  • 🐺 The Bad Guys 2: a animação da DreamWorks arrecadou 5,1 milhões, para um total global de 149 milhões.

Em estreia limitada, Eden, de Ron Howard, com Ana de Armas e Sydney Sweeney, teve uma receção discreta: 1,04 milhões em 664 salas.

Já o épico animado chinês Ne Zha II, com vozes em inglês de Michelle Yeoh, fracassou no mercado americano com apenas 1,5 milhões, embora já tenha ultrapassado os 2,1 mil milhões de dólares no resto do mundo.

Um verão abaixo das expectativas

Apesar destes destaques, o panorama geral preocupa Hollywood: as receitas do verão estão em 3,5 mil milhões de dólares, bem abaixo da meta simbólica dos 4 mil milhões que costumava ser a norma antes da pandemia.

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O Instituto: Série Baseada em Stephen King Renovada Para 2.ª Temporada na MGM+ 👁️📺

Os fãs de Stephen King podem respirar de alívio (ou de suspense): a série The Institute, baseada no romance homónimo publicado em 2019, vai regressar para uma segunda temporada de oito episódios. A confirmação veio acompanhada de um vídeo do próprio King, que não escondeu o entusiasmo:

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“Libertos, mas caçados — novos perigos aguardam os fugitivos do Instituto e mal posso esperar.”

O maior sucesso de estreia da MGM+

Com produção executiva de Stephen KingJack Bender (LostMr. MercedesGame of Thrones) e Benjamin Cavell(JustifiedThe Stand), a série tornou-se a melhor estreia de sempre da MGM+, conquistando tanto fãs do autor como novos espectadores atraídos pelo seu tom sombrio e intrigante.

O que esperar da nova temporada

A primeira temporada seguiu um grupo de crianças com capacidades especiais raptadas para uma instalação secreta, onde eram submetidas a experiências brutais. No final, alguns conseguiram escapar — mas a luta pela sobrevivência está longe de terminar.

Bender e Cavell sublinharam que a história estava sempre pensada para continuar:

“Desde o início sentimos que havia muito mais para explorar à medida que estas personagens tentam encontrar o seu caminho num mundo cheio de perigos.”

Elenco e novidades

A temporada inicial contou com Ben Barnes (Shadow and Bone), Mary-Louise Parker (Weeds), Joe Freeman, além de jovens talentos como Simone MillerFionn LairdJason Diaz e Jane Luk. O elenco da nova temporada será anunciado em breve.

Expansão internacional

Os novos episódios estrearão em exclusivo na MGM+ nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Brasil, México, Chile e Colômbia. Nos restantes territórios, a distribuição ficará a cargo da Amazon MGM Studios Distribution.

Segundo Michael Wright, presidente da MGM+:

“The Institute arrebatou audiências com uma narrativa distinta e atuações excecionais que transportam a voz singular de Stephen King para o ecrã. É um privilégio expandir esta viagem arrepiante e mergulhar ainda mais fundo nos segredos do Instituto.”

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A primeira temporada de o Instituto estreou na Max a 14 de julho em Portugal

O Mapa que me Leva a Ti: Romance da Prime Video Passa por Portugal e Conquista o Topo do Streaming 💘🇵🇹

A Amazon Prime Video tem um novo sucesso global — e com sabor bem português. O Mapa que me Leva a Ti, baseado no romance homónimo de J. P. Monninger, estreou-se a 20 de agosto e rapidamente chegou ao top da plataforma em vários países, incluindo Portugal.

Amor em Lisboa e no Porto

Realizado por Lasse Hallström (As Regras da CasaChocolate), o filme foi rodado em várias cidades europeias, mas são os cenários portugueses que saltam à vista: o Terreiro do Paço, a Estação de São Bento e a icónica Livraria Lello, no Porto, servem de pano de fundo para alguns dos momentos mais românticos da história.

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É mais uma prova de que Portugal continua a ser um destino cada vez mais procurado por produções internacionais, mostrando-se ao mundo através de narrativas de grande alcance.

A história de Heather e Jack

A protagonista é Heather (Madelyn Cline, de Outer Banks), uma jovem que decide viajar pela Europa com as amigas antes de se fixar na vida estável que planeou. Pelo caminho, cruza-se com Jack (KJ Apa, de Riverdale), um misterioso viajante que vai mudar completamente os seus planos.

A faísca entre os dois dá origem a uma ligação intensa, que será testada por segredos e escolhas de vida difíceis — um romance de verão transformado em jornada emocional que deixa marcas para sempre.

Do livro para o ecrã

Publicado em 2017, o livro de J. P. Monninger já era considerado um romance moderno de culto, com fãs espalhados pelo mundo. Agora, ganha nova vida no streaming, com uma adaptação que privilegia o charme europeu, o espírito de aventura e a inevitável força do acaso.

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A aposta da Prime Video

Com O Mapa que me Leva a Ti, a Prime Video reforça a sua aposta em dramas românticos com apelo internacional, seguindo a tradição de histórias que misturam amor, viagem e autodescoberta — ingredientes que, ao que tudo indica, continuam a conquistar audiências.

Bridgerton é “woke”? Shonda Rhimes responde às críticas e fala sobre o futuro

A criadora de Bridgerton e Queen CharlotteShonda Rhimes, reagiu de forma direta às críticas de que a sua série seria um exemplo de “cultura woke” por causa do elenco diversificado. A produtora norte-americana, também responsável por sucessos como Grey’s Anatomy e Scandal, classificou essas acusações como “bizarro” e deixou claro que a representação não é uma moda — é uma escolha natural.

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“Porque haveria de escrever algo que não me inclui?”

Em entrevista à Sky News, Rhimes, afro-americana, foi assertiva:

“A ideia de que, escrevendo eu o que escrevo e tendo o aspeto que tenho, não me ocorreria incluir mais pessoas que se pareçam comigo… isso é evidente. Porque haveria de criar algo em que eu não estou representada de forma alguma?”

A diversidade de Bridgerton, produzida em colaboração com a Netflix, tem sido tanto elogiada como criticada, sobretudo por desafiar a representação tradicional da aristocracia britânica do século XIX. Para Rhimes, a crítica ignora um princípio básico: criar histórias que representem a sociedade de forma mais ampla e inclusiva.

Uma experiência britânica “acolhedora”

A produtora revelou ainda que considera mudar-se para o Reino Unido, depois de ter gravado Bridgerton e Queen Charlotte em Inglaterra, destacando a experiência como “muito acolhedora”. Chegou mesmo a admitir que pondera colocar os filhos numa escola britânica.

Esta semana, recebeu o prémio inaugural de mérito do Festival de Televisão de Edimburgo, em reconhecimento pelo impacto global da sua obra, que redefiniu a ficção televisiva norte-americana e agora também britânica.

O perigo da IA e o fascínio por Doctor Who

Rhimes aproveitou a ocasião para comentar outro tema quente: a inteligência artificial. Apesar de reconhecer os avanços, deixou o alerta:

“Há o perigo de a IA aprender com os meus episódios. Talvez aprenda a ser melhor no que faz. Mas não acho que haja substituto para a semente de criatividade que vem da imaginação humana.”

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E para os fãs de sci-fi, uma surpresa: a criadora confessou ser admiradora de longa data de Doctor Who e não exclui colaborar com a icónica série britânica no futuro.

Morreu Luís Lucas, Um dos Fundadores da Comuna e Figura Maior do Teatro e Cinema Português

A cultura portuguesa perdeu uma das suas vozes mais distintas. Luís Lucas, ator e um dos fundadores da Comuna – Teatro de Pesquisa, faleceu aos 73 anos, deixando para trás mais de quatro décadas de dedicação ao teatro, cinema e televisão.

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Um percurso marcado pela versatilidade

Nascido em Lisboa a 16 de junho de 1952, Luís Lucas formou-se no Conservatório Nacional antes de ajudar a fundar a Comuna, companhia que se tornaria um espaço de referência no teatro de pesquisa em Portugal. Ao longo da sua carreira, passou também por companhias como a Cornucópia, os Cómicos e o Teatro da Graça, sempre com a mesma entrega e rigor artístico.

Academia Portuguesa de Cinema, ao anunciar a sua morte, recordou-o como um ator de “generosidade, humor, seriedade profissional e capacidade de transitar, com igual excelência, entre o drama mais denso e a comédia mais leve”.

Do palco ao grande ecrã

No cinema, Luís Lucas construiu um percurso eclético, com destaque para filmes como:

  • Alexandre e Rosa (1978)
  • Le Soulier de Satin (1985)
  • Aqui na Terra (1993)
  • Dot.com (2007)
  • Sombras Brancas (2023)
  • O Vento Assobiando nas Gruas (2023)

Interpretou também Francisco Sá Carneiro em Camarate (2001), uma das suas performances mais marcantes no grande ecrã.

Uma presença assídua na televisão

O público televisivo conheceu-o em produções como Médico de FamíliaLiberdade 21Equador ou Coração d’Ouro. Foi ainda narrador da série Conta-me Como Foi, emprestando a sua voz inconfundível a um dos maiores sucessos da RTP.

Dobragens e voz inconfundível

Além da interpretação em palco e ecrã, Luís Lucas deixou também marca na dobragem de filmes de animação, séries e publicidade. A sua voz tornou-se familiar para várias gerações, demonstrando a amplitude do seu talento.

Um legado duradouro

Com a sua morte, desaparece um dos grandes intérpretes da cena artística portuguesa. Mas, como sublinha a Academia Portuguesa de Cinema, “permanece a memória de um trabalho ímpar que continuará a inspirar atores, realizadores e espetadores”.

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Luís Lucas foi um artista completo, de rigor e paixão, que ficará para sempre inscrito na história do teatro e do cinema em Portugal.

Refém: O Thriller Político Que Está a Explodir no Top da Netflix 🎬🔥

A Netflix tem um novo fenómeno internacional: Refém (Hostage no título original), série britânica que estreou a 21 de agosto e rapidamente conquistou o primeiro lugar do top diário em mais de 50 países, incluindo Portugal.

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Uma trama de poder, chantagem e sobrevivência

A história começa com uma visita diplomática de alto nível: a presidente francesa viaja ao Reino Unido para encontros com a primeira-ministra britânica. Mas o que deveria ser um momento de cooperação transforma-se num pesadelo quando o marido da líder britânica é raptado e a presidente francesa se vê envolvida num esquema de chantagem e conspiração.

De repente, duas das mulheres mais poderosas da Europa enfrentam uma escolha impossível: proteger as suas famílias, salvar as suas carreiras ou impedir uma ameaça terrorista de proporções devastadoras.

Um duelo de atrizes de luxo

O grande trunfo da série é o confronto — e eventual aliança — entre duas atrizes de peso:

  • Suranne Jones, estrela de Gentleman Jack e Doctor Foster, que aqui acumula também o papel de produtora.
  • Julie Delpy, cineasta e atriz nomeada ao Óscar, que dá vida à presidente francesa.

A química e rivalidade entre ambas sustentam o coração da narrativa, que se desenrola ao longo de cinco episódios.

Conspirações à britânica

Escrita por Matt Charman (nomeado ao Óscar por Bridge of Spies), Refém mistura ingredientes clássicos de thriller político — sequestros, chantagens, ataques terroristas — com a elegância britânica e uma realização que privilegia o suspense sobre a ação explosiva.

O elenco de apoio inclui ainda nomes como Corey Mylchreest (Queen Charlotte), Lucian MsamatiAshley ThomasJames CosmoMartin McCann e Jehnny Beth, reforçando a ambição internacional do projeto.

Uma minissérie para devorar

Com apenas cinco episódiosRefém encaixa na tendência das minisséries intensas e rápidas que prendem o espectador do início ao fim. É política, é drama, é ação e sobretudo é um jogo de poder que parece feito para maratonar numa só noite.

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