⚖️ Harvey Weinstein Enfrenta Novo Julgamento por Crimes Sexuais em Nova Iorque

Sete anos depois de ter sido o epicentro do movimento #MeToo, Harvey Weinstein, o outrora todo-poderoso produtor de Hollywood, volta ao banco dos réus em Nova Iorque. O novo julgamento teve início a 15 de abril de 2025, com a seleção do júri a decorrer esta semana num tribunal de Manhattan. Trata-se do terceiro processo criminal que enfrenta num espaço de pouco mais de cinco anos.

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Aos 73 anos, com problemas de saúde e visivelmente debilitado (tem estado detido em Rikers Island com múltiplas estadias hospitalares), Weinstein continua a afirmar-se inocente. Mas os factos que se acumulam ao longo da última década contam uma história bem diferente — a de um padrão de abuso de poder e violência sexual, segundo dezenas de mulheres.

O que motivou este novo julgamento?

Este novo processo surge após a anulação da condenação de 2020 em Nova Iorque, quando um tribunal de recurso considerou que o juiz do julgamento original permitiu testemunhos indevidos de mulheres cujas alegações não faziam parte da acusação formal. A decisão levou à revogação da sentença de 23 anos de prisão a que Weinstein tinha sido condenado.

A procuradoria liderada por Alvin Bragg, no entanto, não perdeu tempo: anunciou a intenção de repetir o julgamento e acrescentou uma nova acusação baseada numa denúncia distinta, até então não incluída nos processos anteriores.

Quem são as vítimas neste julgamento?

Três mulheres irão testemunhar neste processo:

  • Jessica Mann, ex-actriz, que já havia prestado depoimento no julgamento de 2020;
  • Miriam “Mimi” Haley, produtora de televisão, também testemunha anterior;
  • Uma terceira mulher, cuja identidade não foi divulgada publicamente, que alega ter sido forçada a praticar sexo oral em Weinstein num hotel, em 2006.

Os depoimentos deverão decorrer ainda este mês, após a seleção do júri, que está a ser cuidadosamente conduzida pelo juiz Curtis Farber, preocupado com o histórico mediático do caso e os preconceitos que os jurados possam trazer consigo.

O homem por trás dos filmes — e por trás das manchetes

Durante décadas, Harvey Weinstein foi um dos homens mais influentes da indústria do cinema. Com uma carreira ligada a sucessos como Pulp FictionShakespeare in LoveO Paciente Inglês e Génio Indomável, o produtor era sinónimo de prestígio nos Óscares… até 2017.

Foi nesse ano que duas investigações bombásticas, uma do The New York Times e outra da The New Yorker, trouxeram a público décadas de alegações de abuso sexual por parte de Weinstein. O impacto foi sísmico: o produtor foi demitido da sua própria empresa, The Weinstein Company, que viria a declarar falência, e o escândalo ajudou a dar origem ao movimento #MeToo.

Desde então, mais de 80 mulheres vieram a público com relatos de comportamentos abusivos e coercivos. Algumas delas, como Ashley JuddRose McGowan e Asia Argento, tornaram-se vozes centrais de uma nova era de denúncia e responsabilização em Hollywood.

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🎬 A história de Harvey Weinstein é agora menos sobre cinema e mais sobre justiça. O novo julgamento pode não só restabelecer a condenação anterior, como adicionar novas camadas ao processo de reparação — judicial, social e simbólica — que se seguiu a um dos maiores escândalos da história do entretenimento.

✝️ Conclave: Intriga, Fé e Segredos no Coração do Vaticano

Prepare-se para mergulhar nos bastidores de uma das instituições mais antigas e secretas do mundo. Conclave, o mais recente thriller político-religioso realizado por Edward Berger (A Oeste Nada de Novo), estreia-se esta sexta-feira, 18 de abril, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e também disponível no TVCine+. Nomeado para oito Óscares, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Atriz Secundária, este é um dos títulos incontornáveis desta temporada cinematográfica.

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A cerimónia da entrega dos Óscares acabou por consagrar Conclave com a estatueta de Melhor Argumento Adaptado, assinado por Peter Straughan, a partir do best-seller homónimo de Robert Harris.

Uma eleição papal com sabor a thriller

A ação decorre no seio do Vaticano, onde um grupo de cardeais é reunido num conclave secreto para eleger o novo Papa, após a morte súbita e inesperada do pontífice em funções. No centro da narrativa está o Cardeal Lawrence, interpretado por um brilhante Ralph Fiennes, que é encarregado de liderar o processo de sucessão.

Mas o que parece um ritual espiritual e protocolar rapidamente se transforma num campo minado de alianças políticas, rivalidades antigas e segredos inconfessáveis. O próprio Lawrence vê-se envolvido numa conspiração e descobre uma revelação capaz de abalar os alicerces da Igreja Católica.

Um elenco de eleição

Para além da presença imponente de Fiennes, Conclave conta com interpretações de luxo por parte de Isabella RosselliniStanley TucciJohn Lithgow e Lucian Msamati — todos com papéis cruciais no equilíbrio de poder que define o filme. A encenação de Berger, marcada por uma tensão contida e uma fotografia austera, transforma os salões renascentistas e os corredores labirínticos do Vaticano em cenários dignos de um thriller psicológico.

Fé, poder e humanidade

Conclave é muito mais do que um filme sobre a sucessão de um Papa. É uma reflexão profunda sobre fé, poder, culpa e ambição, num universo onde o silêncio diz tanto como a palavra, e onde os pecados do passado têm um peso inesperado no presente.

A complexidade moral das personagens, a subtileza dos diálogos e a carga simbólica de cada gesto tornam este filme num dos mais ricos e envolventes da temporada. Tal como em A Oeste Nada de Novo, Edward Berger demonstra aqui um olhar clínico sobre instituições em crise e homens à beira da dúvida — desta vez, sob as vestes da religião.


🎬 Se é fã de cinema de prestígio, com interpretações intensas, guião inteligente e atmosfera carregada de tensão, não perca a estreia televisiva de Conclave esta sexta-feira, 18 de abril, às 21h30 no TVCine Top. Uma proposta imperdível para quem procura mais do que entretenimento — procura cinema com alma.

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🎭 Cate Blanchett Anuncia que Vai Abandonar a Representação: “Sou Profundamente Aborrecida”

É o tipo de frase que se espera de alguém em plena crise existencial ou de um artista a ensaiar um monólogo existencial num palco em Viena. Mas foi Cate Blanchett — a atriz de TárBlue Jasmine e O Aviador, duas vezes vencedora do Óscar — quem a disse, e sem ironia:

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“Estou a desistir. Quero fazer outras coisas com a minha vida.”

A revelação foi feita em entrevista à Radio Times, no contexto da estreia da sua primeira grande peça radiofónica na BBC Radio 4, uma adaptação de The Fever, de Wallace Shawn. A atriz interpreta uma mulher que atravessa um despertar político e espiritual. Não podia haver melhor metáfora.

Uma decisão (aparentemente) séria

Apesar de continuar envolvida em vários projetos — no cinema, no teatro, na rádio — Blanchett afirma que a sua decisão é para levar a sério. “A minha família revira os olhos sempre que digo isto, mas falo a sério”, acrescentou.

É verdade que Blanchett já tinha deixado escapar esta ideia em outras ocasiões, mas desta vez o contexto e o tom mudaram. Não se trata de uma pausa. Trata-se de uma vontade real de deixar de representar.

O que a espera do outro lado? A atriz não foi clara, mas referiu que há “muitas outras coisas” que quer fazer com a sua vida.

No auge, mas com desconforto

Curiosamente, Blanchett continua no auge da sua carreira artística. Recentemente terminou uma temporada de cinco semanas no Barbican Theatre em Londres, onde interpretou Arkadina em A Gaivota, de Tchékhov. Em março, estreou-se no cinema ao lado de Michael Fassbender no thriller Black Bag, realizado por Steven Soderbergh.

Está também envolvida em Father, Mother, Sister, Brother, de Jim Jarmusch, com estreia marcada para 2025, embora o filme tenha ficado de fora da seleção oficial do Festival de Cannes — um detalhe que causou alguma surpresa.

Além disso, está atualmente a filmar Alpha Gang, uma comédia de ficção científica dos irmãos David e Nathan Zellner, onde atua e produz. E prepara ainda The Champions, realizado por Ben Stiller, igualmente como atriz e produtora, através da sua empresa Dirty Films.

Uma estrela que não gosta do brilho

Cate Blanchett, que já conquistou todos os prémios possíveis — de dois Óscares a troféus em Veneza, Cannes e BAFTA — diz sentir-se deslocada na pele de estrela de cinema.

“Nunca me senti no centro de nada. Entro em cada ambiente com curiosidade, sem esperar ser aceite. Passei a vida a habituar-me a sentir-me desconfortável.”

E, talvez mais surpreendente ainda:

“Ninguém me aborrece mais do que eu própria. Acho-me profundamente aborrecida. Os outros são sempre mais interessantes.”

É uma afirmação desconcertante, vinda de alguém que interpretou personagens com camadas psicológicas tão densas e arrebatadoras. Mas talvez seja esse o segredo da sua arte: a capacidade de se apagar para dar lugar a algo maior. O problema é que, agora, ela quer mesmo apagar-se de vez do ecrã.

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🎬 Se esta for mesmo a despedida de Cate Blanchett do cinema, então é uma das saídas mais discretas e, paradoxalmente, mais profundas da história recente de Hollywood. E como qualquer grande artista, mesmo a sua saída é uma performance inesquecível.

🚀 Memes em Órbita: Olivia Wilde, Katy Perry e a Viagem Espacial Que Gerou Mais Reacções na Terra do que no Espaço

Subiram às estrelas… mas foi na internet que explodiram. A mais recente missão da Blue Origin, a empresa aeroespacial de Jeff Bezos, levou um grupo de mulheres famosas — incluindo Katy PerryGayle King e Lauren Sánchez — até à beira do espaço. Mas a verdadeira turbulência aconteceu cá em baixo, nas redes sociais, com reacções que oscilam entre a admiração e o sarcasmo. E quem liderou a investida irónica? Nada mais nada menos do que Olivia Wilde.

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Um meme, uma crítica e um bilhete de mil milhões

A actriz e realizadora partilhou um meme nas suas stories do Instagram, no qual se viam duas fotografias de Katy Perry a sair da cápsula da Blue Origin: numa, segura uma margarida (tributo à filha, Daisy); noutra, beija o chão como se tivesse acabado de sobreviver a um voo Ryanair em hora de tempestade.

A acompanhar as imagens, lia-se o texto:

“A sair de um voo comercial em 2025. #BlueOrigin”

Wilde legendou o post com um comentário certeiro:

“Mil milhões de dólares compraram uns memes porreiros, suponho.”

É claro que a internet entrou em combustão. Perry, com um vestido espacial branco e sorriso triunfante, tornou-se meme em tempo recorde. E se a viagem pretendia ser inspiradora, acabou por dar origem a uma onda de críticas — principalmente pelo seu valor simbólico vs. valor monetário.

Críticas entre estrelas e cientistas

A própria Olivia Munn, em co-apresentação no programa Today, questionou a utilidade da missão:

“Sei que isto provavelmente não é ‘fixe’ dizer, mas há tantas outras coisas mais importantes no mundo agora.”

A modelo e actriz Emily Ratajkowski foi ainda mais directa num TikTok:

“Isto é coisa de fim do mundo. Está para além da paródia.”

Do lado dos protagonistas da missão, no entanto, a resposta foi unânime: isto representa algo maior.

A jornalista Gayle King, uma das passageiras, defendeu a importância simbólica da iniciativa:

“Quem critica não percebe o que isto representa para as mulheres e raparigas que nos contactam diariamente.”

Lauren Sánchez, companheira de Jeff Bezos e também participante, reforçou:

“Convido essas pessoas a visitarem a Blue Origin. Conheçam os engenheiros, os técnicos, os apaixonados que constroem estas naves. Isto é um marco para todos nós.”

Uma missão entre o símbolo e o espetáculo

A missão da passada segunda-feira foi a 11.ª com tripulação da New Shepard e contou com seis mulheres a bordo: Katy Perry, Gayle King, Lauren Sánchez, a ex-cientista da NASA Aisha Bowe, a investigadora em bioastronáutica Amanda Nguyen, e a produtora de cinema Kerianne Flynn.

Mas a pergunta persiste: foi um feito inspirador ou uma exibição de privilégio galáctico?

Para alguns, foi um passo para a representação feminina na exploração espacial. Para outros, um exemplo luxuoso de relações públicas.

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🎬 No fim de contas, seja no espaço ou na timeline, as viagens continuam a ser julgadas pelo impacto que deixam. E se não deixarem pegadas lunares, ao menos que deixem memes com estilo.

🖥️ Black Mirror Temporada 7: A Realidade Continua a Ser o Maior Pesadelo

A 7.ª temporada de Black Mirror chegou à Netflix a 10 de abril de 2025, trazendo seis novos episódios que exploram os limites da tecnologia e da condição humana. Charlie Brooker, o criador da série, continua a desafiar as nossas percepções com histórias que variam entre o perturbador e o emocional. 

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🔍 Episódios em Destaque

  • “Common People”: Uma crítica ao sistema de saúde privatizado, onde uma mulher depende de uma assinatura digital para manter as suas funções cerebrais.  
  • “Plaything”: Um episódio que retoma personagens de Bandersnatch, explorando as consequências de um jogo de IA nos anos 90.  
  • “USS Callister: Into Infinity”: A primeira sequela direta na série, continuando a história do episódio da 4.ª temporada, com o regresso de Jesse Plemons e Cristin Milioti.  
  • “Eulogy”: Uma exploração emocional sobre memória e arrependimento, com uma performance marcante de Paul Giamatti.  
  • “Hotel Reverie”: Uma narrativa romântica ambientada numa recriação virtual de Hollywood dos anos 40, protagonizada por Issa Rae e Awkwafina.  
  • “Bête Noire”: Uma história sobre manipulação de memórias e vingança social, destacando-se pelo seu enredo surpreendente.  

🎭 Elenco Estelar

A temporada conta com um elenco de peso, incluindo Paul Giamatti, Issa Rae, Awkwafina, Peter Capaldi, Emma Corrin, Rashida Jones, e muitos outros, que dão vida a estas histórias provocadoras.  


Black Mirror continua a ser uma série que nos obriga a refletir sobre o impacto da tecnologia nas nossas vidas. Esta temporada não é exceção, oferecendo episódios que vão desde a crítica social até à exploração emocional profunda.

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🎭 Saturday Night Live Vai Ter Versão Britânica — E Está Mais Próximo do que Nunca

Preparem os sketches, os sotaques e os improvisos: o lendário Saturday Night Live vai ganhar uma versão 100% britânica. A icónica instituição do humor televisivo norte-americano, responsável por lançar nomes como Eddie MurphyBill MurrayKristen WiigWill Ferrell e Tina Fey, prepara-se agora para dar palco a uma nova geração de comediantes… no Reino Unido.

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Sim, é oficial: o Saturday Night Live UK está a caminho e terá estreia marcada para 2026 na Sky Max e no serviço de streaming NOW, com emissões ao vivo directamente de Londres, aos sábados à noite, como manda a tradição.

SNL: de Nova Iorque para o mundo

Criado por Lorne Michaels em 1975, o Saturday Night Live é mais do que um programa de sketches — é um verdadeiro barómetro cultural e político da América. Ao longo de 50 anos (assinalados em fevereiro de 2025), o programa foi palco para comediantes, músicos, presidentes, estrelas de cinema… e até Elon MuskBarack Obama e Donald Trump já fizeram os seus brilharetes em palco (com níveis variados de graça, diga-se).

Agora, com a chancela do próprio Lorne Michaels e da sua produtora Broadway Video (responsável também por 30 Rock e The Tonight Show com Jimmy Fallon), a aposta britânica será produzida em parceria com a Universal Television Alternative Studio e a Sky Studios.

Uma herança pesada… mas cheia de potencial

Não será a primeira tentativa de internacionalizar o formato: em 2017, uma versão francesa chamada Le Saturday Night Live durou apenas uma temporada. Mas tudo indica que a versão britânica terá uma abordagem mais sólida, com maior investimento e — crucialmente — uma cena humorística local fortíssima a dar cartas.

A responsável da Sky Studios, Cecile Frot-Coutaz, sublinhou o entusiasmo:

“Durante mais de 50 anos, o Saturday Night Live ocupou um lugar único na televisão e na cultura colectiva. Descobriu e alimentou talentos inigualáveis, e estamos entusiasmados por trazer uma versão totalmente britânica para o público.”

Quem vai brilhar nos palcos londrinos?

Ainda não foram revelados nomes para o elenco regular, os apresentadores convidados ou os actos musicais, mas espera-se uma seleção cuidada de nomes do stand-up britânico e novas vozes emergentes. Será que vamos ver nomes como James AcasterDiane MorganNish Kumar ou até algum ex-Fleabag a dominar o palco?

Com o humor britânico conhecido pela sua acidez, autoconsciência e talento para o absurdo, a adaptação promete ser… very SNL, mas com uma chávena de Earl Grey na mão e sotaque cockney a pontuar os punchlines.


🎬 O Saturday Night Live UK vai estrear em 2026. E se há programa que merece ser visto em directo (ou quase), é este. Porque o que começa com uma piada num sábado à noite, pode tornar-se no meme de domingo de manhã — e na carreira de uma vida.

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🎭 Mickey Rourke Expulso (Com Elegância) do Celebrity Big Brother UK — E Não, Não Foi um Papel

Sim, leu bem. Mickey Rourke, o eterno rebelde de The Wrestler e Sin City, decidiu abandonar — ou melhor, foi “convidado a sair” — da casa do Celebrity Big Brother UK. A decisão foi confirmada após “uso continuado de linguagem imprópria” e um comportamento que a produção considerou “inaceitável”.

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Numa altura em que reality shows vivem do choque e da polémica, Rourke conseguiu mesmo assim ultrapassar os limites do aceitável para o programa da ITV. Se por um lado surpreende, por outro… é o Mickey Rourke.

Discussões, palavrões e desculpas à sua maneira

O actor de 71 anos teve vários momentos tensos na casa, mas tudo escalou após uma discussão durante uma tarefa com o colega Chris. Embora não tenha havido violência física, Rourke usou linguagem que foi classificada como “ameaçadora e agressiva”.

Ainda mais grave foi o episódio com JoJo Siwa, também concorrente no programa. Rourke, ao falar sobre a intenção de voto, terá dito: “Vou votar na lésbica já a seguir”, comentário que Siwa ouviu de imediato e respondeu com firmeza: “Isso é homofóbico, se essa for a tua razão.”

E não ficou por aí. Numa outra ocasião, Rourke terá dito “Preciso de um c***”, referindo-se à área de fumadores, mas logo apontou para Siwa, dizendo “Não estou a falar de ti”. No mínimo… desnecessário.

A última chamada no confessionário

Após estes episódios, o actor foi chamado ao confessionário e avisado de que, se os comportamentos continuassem, seria removido. Rourke apresentou um pedido de desculpas em tom descontraído (demasiado descontraído?):

“Peço desculpa. Não tive más intenções. Estava apenas a falar à parva. Não estava a levar isto muito a sério. Se ofendi alguém, lamento.”

Apesar do mea culpa, a produção decidiu que a sua presença era insustentável. Um porta-voz do programa confirmou à Variety:

“O Mickey Rourke aceitou sair da casa do Celebrity Big Brother esta noite, após uma conversa com o Big Brother sobre o uso continuado de linguagem imprópria e instâncias de comportamento inaceitável.”

A ITV defende os valores da casa

Em comunicado, a ITV reforçou que todos os concorrentes passam por formação em respeito e inclusão, com um briefing claro sobre o comportamento esperado. “Os concorrentes são monitorizados 24 horas por dia e todos os comportamentos impróprios são tratados com a devida diligência”, sublinharam.


🎬 Rourke, que nos habituou a personagens intensas e pouco convencionais, parece ter levado a autenticidade demasiado longe neste reality show britânico. Se procurava redenção mediática ou reinvenção pública, este certamente não foi o palco ideal.

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Mas numa coisa podemos estar de acordo: ninguém esperava um Mickey Rourke “normal” numa casa cheia de câmaras. E, sejamos honestos, os reality shows também vivem destes momentos de caos calculado. Só que desta vez, o caos passou a linha — e a porta da rua foi o limite.

🤡 Clown in a Cornfield: O Slasher com Palhaços, Milho… e Crítica Social à América Profunda

À primeira vista, o título Clown in a Cornfield parece feito à medida para quem adora filmes de terror com premissas ridículas e muitas vísceras — há um palhaço, há um campo de milho, e sim, há muita correria e gritos. Mas o novo filme de Eli Craig é bem mais do que isso. Inspirado no popular romance young adult de Adam Cesare, esta sátira de terror esconde por trás da maquilhagem sinistra uma das críticas mais afiadas aos Estados Unidos pós-industrial desde Cabin in the Woods.

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De  Pennywise a Children of the Corn — mas com alma própria

A história acompanha Quinn (interpretada por Katie Douglas), uma adolescente melancólica que se muda com o pai deprimido (Aaron Abrams) para uma cidade decadente do Midwest, onde a principal fonte de emprego — uma fábrica de xarope de milho — ardeu até às cinzas. Quando o antigo mascote da fábrica, o palhaço Frendo, reaparece em modo homicida, os adolescentes locais passam a ser alvo de uma matança encapuzada que, à primeira vista, parece saída de um slasher convencional.

Mas a meio do filme, tudo muda. Eli Craig e Adam Cesare pegam nas regras do género e fazem-lhes um “flip”: subvertem expectativas, criam tensão com inteligência, e desafiam o espectador a repensar o que achava que sabia sobre filmes com palhaços assassinos.

A dualidade americana numa cara pintada

Para o realizador Eli Craig — o mesmo de Tucker & Dale vs Evil e Little Evil —, a chave está em usar o terror como pano de fundo para contar histórias humanas com substância. “O filme é sobre classismo, decadência e raiva geracional nos EUA”, explica. “O palhaço representa a América: por fora, um sorriso; por dentro, uma bomba-relógio emocional.”

Craig inspirou-se em figuras como Lon Chaney, palhaços dos anos 30 e nas contradições da iconografia americana: o milho como símbolo da terra, os palhaços como rosto da festa — e do medo.

O resultado é um filme que, segundo Craig, fala sobre “o vínculo entre uma filha e um pai”, mas também sobre “uma sociedade em colapso, que tenta colar os cacos com tinta de maquilhagem e bonés de palhaço”.

Recepção calorosa e promessas de mais Frendo no futuro

Clown in a Cornfield teve estreia mundial no festival South by Southwest em março de 2025, e pouco depois passou pelo Overlook Film Festival, um evento dedicado ao terror em Nova Orleães, onde o público reagiu com entusiasmo. Craig descreveu a sessão como “uma explosão”, sublinhando o espírito anti-corporativo e próximo dos fãs que caracteriza o festival.

Com a boa recepção e a crescente base de fãs, a conversa sobre sequelas já começou. Adam Cesare está neste momento a trabalhar no quarto livro da saga, e os dois primeiros volumes já estão prontos para adaptação. “Vamos rezar para que isto se torne um sucesso”, diz Craig. “Seria um prazer voltar a brincar com o Frendo.”

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🎬 Clown in a Cornfield é mais do que palhaços e sustos baratos. É um filme que desafia convenções, lança olhares incómodos sobre o presente americano e ainda consegue entreter com criatividade e sangue suficiente para agradar aos fãs do género. E sim, há cenas no milharal que te vão fazer pensar duas vezes antes de entrares num labirinto rural.

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A crítica já decidiu: ‘Sinners’, de Ryan Coogler, é o filme a bater em 2025. Com uma pontuação perfeita no Rotten Tomatoes, o filme protagonizado por Michael B. Jordan é apontado por muitos como o melhor do ano até agora.

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Uma história de vampiros, racismo e redenção

Situado no Mississippi de 1932, Sinners segue os gémeos Elijah e Elias Stack (ambos interpretados por Michael B. Jordan), que regressam à sua cidade natal para abrir um juke joint. Mas o regresso à terra natal depressa se transforma num confronto com forças sobrenaturais — vampiros brancos, símbolo da opressão racial, ameaçam a comunidade.

O filme combina terror gótico, drama histórico e musicalidade sulista num retrato intenso das cicatrizes do racismo. Ao elenco juntam-se nomes como Hailee Steinfeld, Jack O’Connell, Wunmi Mosaku e o estreante Miles Caton como jovem talento do blues.

Onde ver Sinners?

  • 🟢 Portugal: Ainda exclusivo nos cinemas.
  • 🟢 Brasil: Também em exibição exclusiva nas salas de cinema.

Após a janela de estreia, espera-se que fique disponível em plataformas como Apple TV, Google Play Filmes e eventualmente nos catálogos de HBO Max ou Prime Video, ainda sem data confirmada.

❝’The Breakfast Club’ junta elenco 40 anos depois e emociona fãs. Onde ver o clássico hoje?❞

Quatro décadas depois da estreia de ‘The Breakfast Club’ (O Clube), o elenco original do icónico filme reuniu-se publicamente pela primeira vez, durante a C2E2 – Chicago Comic and Entertainment Expo. O momento contou com a presença de Molly Ringwald, Emilio Estevez, Judd Nelson, Ally Sheedy e Anthony Michael Hall, e foi marcado por emoção, nostalgia… e reflexão.

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“Sinto-me realmente emocionada. Estarmos todos juntos, ao fim de tanto tempo, significa muito”, partilhou Molly Ringwald, sublinhando que esta foi a primeira vez que Emilio Estevez se juntou aos colegas num reencontro oficial.

Durante o painel, os atores recordaram histórias de bastidores e partilharam a visão única do falecido realizador John Hughes, apontando que o filme dificilmente seria feito nos moldes atuais.

“Hoje, estúdios querem ação, efeitos, monstros. Um filme com cinco miúdos sentados numa biblioteca a conversar… não passaria da sala de reuniões”, comentou Estevez.

Também houve espaço para olhar criticamente para o legado da obra:

“É um filme muito branco, sem diversidade ou referências de género. Gostava de ver algo inspirado nele, mas que representasse melhor o mundo de hoje”, acrescentou Ringwald.


📺 Onde ver 

The Breakfast Club

 em Portugal e no Brasil?

Portugal

O filme não está disponível em streaming por subscrição (como Netflix ou HBO Max), mas pode ser:

Brasil

Situação idêntica: não disponível em catálogo de streaming, mas acessível para aluguer ou compra nas mesmas plataformas:

🎬 Box Office: Filme de Minecraft domina com $80,6M e já superou os $550M a nível mundial

O sucesso de A Minecraft Movie continua a surpreender a indústria. O filme da Warner Bros., adaptado do popular videojogo, somou 80,6 milhões de dólares no segundo fim de semana nas salas norte-americanas e já ultrapassou os 550 milhões de dólares de receita global em menos de duas semanas. Com este ritmo, deverá ser o primeiro título de 2025 a atingir a marca do milhar de milhão de dólares.

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Com 281 milhões nos EUA e 296,6 milhões no mercado internacional — incluindo 20,5M só na China — o filme mostra-se imparável, apesar de uma quebra acentuada no segundo fim de semana, em parte explicada pelas novas restrições chinesas a filmes de Hollywood.


📽️ Outros destaques do fim de semana:

🥈The King of Kings– $19M

O filme animado de inspiração bíblica da Angel Studios estreou com força, conquistando o segundo lugar com 19 milhões de dólares. A história — baseada num conto de Charles Dickens — recebeu um raro A+ dos espectadores, e marcou a melhor estreia de sempre para um filme bíblico animado. O elenco vocal conta com nomes como Kenneth Branagh, Uma Thurman, Ben Kingsley e Oscar Isaac (como Jesus).

🥉The Amateur  – $15M

O thriller de espionagem protagonizado por Rami Malek estreou em terceiro lugar com 15 milhões de dólares. Apesar de críticas divididas, o filme agradou ao público (B+ CinemaScore). O elenco inclui ainda Rachel Brosnahan e Laurence Fishburne.

🎖️Warfare  – $8,3M

O drama de guerra iraquiano da A24, realizado por Ray Mendoza (ex-Navy SEAL) e Alex Garland, abriu com 8,3 milhões e excelentes críticas. Com um elenco liderado por Will Poulter e Joseph Quinn, recebeu um A- CinemaScore e tem 94% no Rotten Tomatoes.

😱 Drop – $7,5M

Este thriller de encontros amorosos com Meghann Fahy (White Lotus) e Brandon Sklenar estreou em quinto lugar com 7,5 milhões. Realizado por Christopher Landon, o filme é bem recebido tanto por críticos como pelo público.

✝️ 

The Chosen: The Last Supper (Parte 3) – $5,8M

A produção baseada na série sobre a vida de Jesus continua forte, somando 5,8 milhões nesta nova parte e 34 milhões de dólares no total da 5.ª temporada.


🧾 Resumo do Top 6 da Bilheteira EUA (fim de semana 11-13 abril 2025)

  1. A Minecraft Movie – $80,6M
  2. The King of Kings – $19M
  3. The Amateur – $15M
  4. Warfare – $8,3M
  5. Drop – $7,5M
  6. The Chosen: The Last Supper (Part 3) – $5,8M

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🎮 De Leiria para Hollywood: Tecnologia Portuguesa Dá Som a Um Filme Minecraft

Num mundo onde Hollywood raramente olha para Portugal como fornecedor de inovação tecnológica, há uma empresa que está a virar o jogo — com som tridimensional. Chama-se Sound Particles, é sediada em Leiria e a sua mais recente conquista chama-se Um Filme Minecraft, a aguardada adaptação cinematográfica do fenómeno global dos videojogos.

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O filme, que estreou nos cinemas portugueses entre 3 e 6 de abril de 2025, foi o mais visto no fim de semana de estreia, com 104.164 espectadores, segundo dados do ICA. E há ali um bocadinho de Portugal em cada explosão de TNT e cada passo pixelado no universo cúbico da Minecraftlandia.

Sons que nos envolvem — literalmente

Sound Particles desenvolveu um software de som 3D inovador que tem vindo a conquistar os bastidores de Hollywood. Ao aplicar conceitos de computação gráfica ao áudio, a tecnologia permite criar sons tridimensionais complexos e realistas, proporcionando uma experiência auditiva imersiva e dinâmica — ideal para mundos onde a física desafia a lógica, como acontece em Minecraft.

Para o filme realizado por Jared Hess (conhecido por Napoleon Dynamite) e protagonizado por Jack Black e Jason Momoa, esta tecnologia portuguesa foi a escolha natural. A complexidade visual e rítmica do universo Minecraft exigia uma banda sonora rica em texturas e movimentos sonoros — algo que a Sound Particles oferece como ninguém.

Não é caso único: já estiveram em Dune Frozen II e Oppenheimer

Apesar de ainda pouco conhecida fora dos círculos profissionais, a Sound Particles tem currículo de luxo: as suas ferramentas já foram usadas em produções como Oppenheimer (2023), Dune – Duna (2021), Frozen II (2019), Stranger ThingsHouse of the Dragon e A Guerra dos Tronos.

Criada em 2016 por Nuno Fonseca, engenheiro e compositor com ligação ao Instituto Politécnico de Leiria, a empresa conta hoje com mais de 30 colaboradores e um portefólio tecnológico em constante expansão.

Já foi nomeada para os Cinema Audio Society Awards e finalista dos Prémios Científicos da Academia de Hollywoodem 2018. Um feito notável para uma empresa portuguesa com raízes académicas e ambição global.

O que esperar de Um Filme Minecraft ?

Para os fãs do videojogo, o filme promete uma adaptação irreverente e cheia de energia. Com Jack Black no registo cómico que tão bem domina e Jason Momoa a liderar um grupo de heróis improvisados, Minecraft quer ser mais do que um mero filme infantil. E se o som for um dos seus trunfos — já sabemos quem agradecer.


🎬 O cinema é feito de imagem, mas nunca subestimemos o som. E quando esse som é feito em Leiria e escutado nas maiores salas de cinema do mundo, há motivo para orgulho nacional. A Sound Particles continua a provar que Portugal não é só talento criativo — também é músculo tecnológico de primeira linha.

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Wolfgang: Quando o Silêncio Diz Tudo — A Emoção Chega em Forma de Cinema Catalão

Numa altura em que o cinema de empatia, escuta e reflexão anda muitas vezes esquecido por entre explosões e universos partilhados, surge uma pequena pérola catalã que está a conquistar quem se atreve a parar para ouvir: Wolfgang. Realizado por Javier Ruiz Caldera, baseado no livro homónimo de Laia Aguilar, e protagonizado por Miki Esparbé, o filme é um verdadeiro acto de resistência cinematográfica: lento, sensível e profundamente humano.

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A história de um reencontro… e de muitas primeiras vezes

Wolfgang conta a história de um menino de 10 anos, pianista prodígio e no espectro do autismo, que acaba de perder a mãe. Forçado a viver com um pai que nunca conheceu — interpretado por Miki Esparbé —, Wolfgang entra num mundo novo, onde a ausência de palavras é tão ensurdecedora quanto as emoções contidas.

Para o actor, esta foi uma experiência transformadora. “É uma personagem perdida, emocionalmente desastrada. Não tem ferramentas para comunicar com uma criança, muito menos com uma como o Wolfgang”, diz Esparbé. E é aí que reside a beleza do arco narrativo: na descoberta mútua, na escuta, na tentativa e erro, no desconforto que se transforma, pouco a pouco, em relação.

Uma história de três gerações e o que fazemos com a dor

O filme é, também, uma reflexão sobre como diferentes gerações lidam com o luto e com as emoções: a avó (interpretada por Àngels Gonyalons) representa o silêncio dos tempos antigos, em que os problemas não existiam se não fossem ditos; o pai, uma geração em transição; e o filho, o espelho de uma geração que já nasceu a falar de tudo — e que, mesmo no silêncio, comunica com clareza desarmante.

Wolfgang, como personagem, ensina. Ensina ao pai, à avó, aos espectadores. E não só com palavras — também com música, com silêncio, com presença.

Um filme feito com cuidado, sensibilidade e muito talento

No papel de Wolfgang, o jovem Jordi Catalán faz uma estreia absolutamente desarmante. O cuidado nos bastidores foi exemplar: Claudia Costas, também actriz, acompanhou o jovem durante as filmagens, garantindo o conforto e a naturalidade das cenas. O resultado é visível no ecrã: uma actuação cheia de autenticidade e nuance.

Para além disso, Wolfgang tem também um tom meta-cinematográfico interessante: o pai é actor, e essa escolha narrativa permite momentos de humor e homenagem à profissão. O próprio filme inclui vários cameos do meio artístico catalão: J.A. BayonaCarlos CuevasDafnis BalduzJordi Oriol, entre outros.

Em catalão — como tem de ser

Para Miki Esparbé, fazer o filme em catalão não foi uma escolha — foi uma exigência natural. “É a língua do livro, da personagem, da emoção”, afirmou. E, mesmo com uma versão dobrada em castelhano (pelos próprios actores), a versão original é a que mais respira verdade.

A aposta em cinema feito na língua própria do território é, aliás, reflexo de um renascimento do cinema catalão. Depois de anos de cortes orçamentais, as ajudas voltaram e os filmes voltaram a ter fôlego. “Estamos de volta ao orçamento pré-pandemia”, diz o actor — e isso nota-se.

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🎬 Wolfgang não é apenas um filme comovente sobre a relação entre pai e filho. É uma ode à escuta, à lentidão, à empatia, e ao poder da arte (e da música) para nos reconectar com aquilo que mais importa. Um daqueles filmes que fica connosco — mesmo depois do silêncio.

🌍 Orbe: Sobre os Movimentos da Terra  — O Anime de 2024 que Abala Crenças e Conquista a Netflix

Num ano repleto de estreias marcantes, um anime destacou-se pela sua ousadia temática e qualidade narrativa: Orbe: Sobre os Movimentos da Terra. Lançado em 2024, este anime já é considerado uma obra-prima e está disponível na Netflix, pronto para conquistar os espectadores portugueses. 

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Uma Jornada Histórica e Filosófica

Ambientado na Polónia do século XV, Orbe segue a história de Rafal, um jovem prodígio que desafia as crenças geocêntricas da época, defendendo que a Terra se move em torno do Sol. A série mergulha nas tensões entre ciência e religião, explorando as consequências de questionar dogmas estabelecidos. Com uma animação meticulosa e uma narrativa envolvente, o anime convida à reflexão sobre a busca pelo conhecimento e a coragem de enfrentar o status quo. 

Reconhecimento Internacional

Desde a sua estreia, Orbe tem sido aclamado pela crítica e pelo público, sendo comparado a clássicos como A Viagem de Chihiro e Monster. A sua abordagem única e provocadora tem gerado discussões acaloradas, especialmente entre os defensores de teorias alternativas sobre a forma da Terra . 

Disponível na Netflix Portugal

Para os fãs de anime em Portugal, Orbe: Sobre os Movimentos da Terra está disponível na Netflix, com legendas em português. Com 25 episódios, a série oferece uma experiência imersiva que combina história, filosofia e drama humano. É uma oportunidade imperdível para quem aprecia narrativas profundas e visualmente impressionantes. 


🎬 Orbe não é apenas um anime; é uma reflexão poderosa sobre a coragem de questionar e a busca incessante pela verdade. Uma verdadeira obra-prima que merece ser descoberta e debatida.

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🩸 Carrie, a Estranha Regressa — Agora com Mike Flanagan ao Leme

Está aberta a temporada de sangue e prom nights. O realizador Mike Flanagan, conhecido pelas suas atmosferas sombrias e adaptações inteligentes de Stephen King, prepara-se para mergulhar novamente no universo do mestre do terror — desta vez com uma nova série baseada em Carrie, a Estranha. A produção será desenvolvida para a Amazon Prime Video e promete uma abordagem contemporânea ao clássico literário de 1974, com um olhar moderno sobre temas como bullying, fanatismo religioso e trauma adolescente.

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De King para Flanagan: Um regresso anunciado

Flanagan já provou ser um dos poucos realizadores capazes de adaptar Stephen King com sensibilidade e frescura: fê-lo em Doctor Sleep e Gerald’s Game, e agora volta a pegar numa das obras mais icónicas do autor. Carrie, a Estranha já teve múltiplas adaptações — desde o clássico de Brian De Palma (1976) até remakes mais esquecíveis —, mas Flanagan promete algo diferente: uma série em oito episódios com profundidade emocional, tensão crescente e o peso de um retrato social actualizado.

A produção será feita em parceria com a sua habitual produtora, a Intrepid Pictures, e Trevor Macy volta a ser o braço direito de Flanagan nesta empreitada.

Elenco ainda por confirmar… mas há rumores

Embora ainda não haja confirmação oficial do elenco, circulam rumores de que Summer H. Howell poderá interpretar Carrie White, enquanto Siena Agudong estará em negociações para o papel de Sue Snell, a colega que oscila entre o arrependimento e a redenção. Espera-se uma escolha de elenco jovem, diverso e alinhado com a actual sensibilidade cultural — mas, claro, o verdadeiro foco será sempre Carrie: a adolescente reprimida, aterrorizada pela mãe e incompreendida pelos colegas… até ao dia em que tudo muda no baile da escola.

Carrie em tempos de Prime Video

Este será um dos principais projectos de Mike Flanagan no âmbito do acordo exclusivo que assinou com a Amazon Studios, após a sua bem-sucedida parceria com a Netflix, onde criou obras marcantes como The Haunting of Hill HouseMidnight Mass e The Fall of the House of Usher.

Para além de Carrie, Flanagan está também envolvido na pré-produção da sua tão aguardada adaptação de The Dark Tower, outro universo de Stephen King que promete dar muito que falar. E, como se não bastasse, está ligado a um novo filme da franquia The Exorcist, previsto para 2026.

Quando estreia?

A série de Carrie ainda não tem data oficial de estreia, mas tendo em conta o calendário de produção e outros compromissos do realizador, estima-se que possa chegar ao Prime Video em 2026. Até lá, os fãs do género vão continuar a especular… e a revisitar os baldes de sangue que marcaram gerações.


🎬 Mike Flanagan pega numa das personagens mais trágicas e assustadoras da literatura e do cinema para a reimaginar num novo contexto — e, conhecendo o seu currículo, há razões para esperar um verdadeiro festim de terror psicológico. Se Carrie já era assustadora em 1976… imagina agora.

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Eddington: Ari Aster, Joaquin Phoenix e Pedro Pascal Juntos num Western Pós-Pandemia

Sim, leu bem. O mestre do terror psicológico Ari Aster — o génio por trás de HereditaryMidsommar e Beau Tem Medo— vai mudar de ares (e de género) no seu próximo filme. A sua nova obra chama-se Eddington, é um western moderno com comédia negra, passa-se no Novo México… e conta com um elenco simplesmente demolidor: Joaquin PhoenixPedro PascalEmma Stone e Austin Butler, entre outros pesos pesados.

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A estreia está apontada para o Festival de Cannes 2025, e sim, já estamos oficialmente em contagem decrescente.

Um western moderno com tensões políticas e pandemias à mistura

O enredo de Eddington decorre numa cidade fictícia do Novo México durante a pandemia de COVID-19. Joaquin Phoenix interpreta o xerife Joe Cross, um homem aparentemente pacato, mas com uma aura de inquietação à la Travis Bickle. Do outro lado do conflito temos Ted Garcia, presidente da câmara da cidade, interpretado por Pedro Pascal, numa performance que promete transitar entre o carismático e o ambíguo.

O filme explora o choque de personalidades e ideologias entre estas duas figuras numa comunidade marcada pela desconfiança, pela crise sanitária e por memórias enterradas no deserto. É Ari Aster a brincar ao faroeste… mas com o seu habitual olhar desconfortável sobre o comportamento humano.

Elenco de luxo, estética A24

Se a presença de Phoenix e Pascal já seria suficiente para atrair atenções, Eddington leva o conceito de “dream cast” ainda mais longe: Emma StoneAustin ButlerLuke GrimesDeirdre O’ConnellClifton Collins Jr. e Micheal Wardcompõem o restante elenco. Uma combinação improvável de estrelas que parece ter sido feita à medida para o tom desconcertante de Aster.

A produção está a cargo da A24, em colaboração com a Square Peg, e a banda sonora será assinada por Bobby Krlic(The Haxan Cloak), já conhecido pelas colaborações anteriores com Aster. Espera-se, por isso, um ambiente sonoro denso, inquietante e emocionalmente devastador.

Filmagens, estreia e o que esperar

As filmagens de Eddington decorreram entre março e maio de 2024 em localizações como Albuquerque e Truth or Consequences, no Novo México — o que promete dar ao filme aquele toque poeirento e autenticamente norte-americano.

Com estreia marcada para o Festival de Cannes de 2025, tudo indica que Aster pretende repetir o feito de Beau Tem Medo e voltar a lançar um filme que divida, provoque e, muito possivelmente, hipnotize a crítica e o público.


🎬 Eddington é o tipo de filme que nos faz querer comprar bilhete sem ver o trailer. Ari Aster muda de género, mas mantém a densidade emocional, a tensão latente e os actores que fazem o coração bater mais depressa — de ansiedade ou de entusiasmo. E com Phoenix e Pascal frente a frente? Que comecem os duelos…

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🎖️ Joseph Quinn Estreia-se no Cinema de Guerra com “Tempo de Guerra”

O ator britânico Joseph Quinn, conhecido pelo seu papel como Eddie Munson em Stranger Things, dá um novo rumo à sua carreira com o filme Tempo de Guerra (Warfare), uma produção intensa que retrata os horrores da Guerra do Iraque. 

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Uma Experiência Transformadora

Durante as filmagens, Quinn revelou que disparou uma arma automática pela primeira vez, uma experiência que descreveu como “bem louca”. O elenco passou por um treino militar intensivo de três semanas para se preparar para os papéis, o que proporcionou uma imersão profunda no ambiente militar.  

Baseado em Eventos Reais

Dirigido por Alex Garland (Ex MachinaGuerra Civil) e pelo ex-fuzileiro naval Ray Mendoza, que também coescreveu o roteiro, Tempo de Guerra é baseado em uma missão real das forças especiais da Marinha dos EUA que resultou em uma emboscada em Ramadi, no Iraque. O filme busca retratar os eventos com autenticidade, sem dramatizações ou elementos ficcionais.  

Estreia e Disponibilidade

Tempo de Guerra estreou nos cinemas dos EUA em 11 de abril de 2025 e tem lançamento previsto no Brasil para 17 de abril de 2025. Ainda não há confirmação sobre a data de estreia em Portugal. 

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🎬 Para os fãs de cinema de guerra e performances intensas, Tempo de Guerra promete ser uma adição marcante ao género. Fique atento às datas de estreia nos cinemas portugueses.

Reacher Vai Voltar! A 4.ª Temporada Já Está em Produção e Traz Mais Cabeças Partidas ao Estilo Alan Ritchson

É oficial: o ex-militar mais temido da televisão vai voltar ao ativo. A Amazon Prime Video confirmou que Reacher foi renovada para uma quarta temporada, e embora as filmagens ainda estejam no arranque, os fãs podem ficar descansados — há mais justiça pelas próprias mãos a caminho.

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Protagonizada por Alan Ritchson, a série tornou-se um verdadeiro fenómeno de popularidade desde a sua estreia, combinando brutalidade coreografada, humor seco e uma boa dose de “toma lá, dá cá” ao estilo Jack Reacher.

Renovação antecipada, mas com pausa estratégica

A quarta temporada foi anunciada ainda antes da estreia da terceira, o que mostra a confiança da Amazon no sucesso da série. Contudo, a produção sofreu ligeiros atrasos devido ao desenvolvimento de um spin-off centrado numa das personagens favoritas dos fãs: Frances Neagley, interpretada por Maria Sten.

Este spin-off, intitulado simplesmente Neagley, começou a ser filmado em fevereiro de 2025 e deverá estrear em 2026. Ritchson fará uma aparição especial na nova série, enquanto o grosso da equipa se concentra agora no início das gravações de Reacher 4, previstas para o verão de 2025.

Qual será o próximo livro adaptado?

A dúvida no ar é: qual dos livros de Lee Child será a base para a nova temporada? A série tem seguido vagamente a cronologia literária (ou saltado conforme dá mais jeito), e as apostas para esta temporada recaem sobre dois títulos: Die Trying ou The Midnight Line.

Curiosamente, Ritchson já confessou que Die Trying é o seu favorito pessoal da saga, o que poderá ser um forte indicador do caminho escolhido. Se for esse o caso, esperam-se sequestros, milícias extremistas e — claro — Reacher a distribuir pancada com a frieza de sempre.

Reacher + Neagley = Universo em Expansão?

É evidente que a Amazon quer criar um verdadeiro universo Reacheriano, e isso pode ser excelente notícia para os fãs. O spin-off Neagley permitirá explorar novas dinâmicas e dar mais protagonismo a uma personagem que sempre funcionou como bússola moral e estratégica do protagonista.

Ao mesmo tempo, oferece uma pausa refrescante à série principal, permitindo que Reacher regresse com energia renovada e talvez uma estrutura narrativa ainda mais ambiciosa.

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🎬 Para já, as três primeiras temporadas continuam disponíveis no Amazon Prime Video Portugal, e valem (re)ver. A quarta temporada tem estreia prevista para 2026, e com tudo o que sabemos até agora, o mínimo que podemos esperar é mais uma dose explosiva de acção e justiça à moda antiga.

“Múmia” vai ter um novo Reboot

O reboot de A Múmia está oficialmente em andamento, com a Blumhouse e a Universal Pictures a liderarem o projeto. A nova versão promete revitalizar a franquia com uma abordagem moderna e efeitos especiais de última geração.

Elenco Confirmado

O elenco principal já foi quase todo confirmado. Jack Reynor (Midsommar: O Mal Não Espera a Noite) será o protagonista, assumindo o papel de um explorador que compartilha o protagonismo com Laia Costa (Victoria), que interpretará a sua esposa. O casal terá uma filha e, durante uma expedição, cruzarão o caminho da múmia que dá título ao filme. Outros nomes confirmados incluem Veronica Falcón, May Calamawy e May Elgherty, cujos papéis ainda não foram revelados.  

Direção e Estilo

O filme será dirigido e escrito por Lee Cronin, conhecido por A Morte do Demônio: A Ascensão (2023). Cronin afirmou que o filme “será diferente de qualquer filme da Múmia que você já viu antes”, prometendo uma abordagem mais sombria e aterrorizante.  

Estreia

A Múmia tem estreia marcada para 16 de abril de 2026. Embora ainda não haja confirmação sobre a distribuição em Portugal, é provável que o filme chegue aos cinemas portugueses na mesma data ou pouco depois. 

Este reboot surge após o fracasso do filme de 2017, protagonizado por Tom Cruise, que pretendia lançar o universo compartilhado “Dark Universe” da Universal. Com a nova abordagem da Blumhouse, espera-se que A Múmia recupere o prestígio da franquia e conquiste uma nova geração de fãs. 

Alan Ritchson: O Novo Filme deAção que Levou o Ator à Terapia

Alan Ritchson, conhecido pelo seu papel como Jack Reacher na série homónima da Prime Video, está a protagonizar um novo filme de ação intitulado Motor City. Este projeto revelou-se tão intenso que o ator necessitou de terapia após as filmagens. 

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Em Motor City, Ritchson interpreta John Miller, um homem comum que, após ser traído por um gangster local, perde a namorada e acaba na prisão. Ao ser libertado, John está determinado a vingar-se de todos os que o prejudicaram. O filme, que se passa em Detroit, combina sequências de ação estilizadas com uma banda sonora de rock cru, prometendo uma experiência cinematográfica única. 

Durante as filmagens da terceira temporada de Reacher, Ritchson já havia enfrentado desafios físicos significativos. Numa cena de luta, o ator foi lançado com tanta força contra uma mesa que ficou inconsciente por mais de 24 horas. Apesar dos avisos da equipa técnica sobre os perigos da cena, Ritchson insistiu em realizar a sequência sem duplê, demonstrando o seu compromisso com a autenticidade das cenas de ação.  

A intensidade das filmagens de Motor City levou Ritchson a procurar apoio terapêutico, destacando os desafios emocionais e físicos que os atores enfrentam em produções de ação de alta intensidade.

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Motor City está previsto para estrear em 2025 e promete ser uma adição marcante ao género de ação, tanto pela sua narrativa envolvente como pelas performances intensas do elenco.