Stephen King já viu Weapons — e garante: “Muito assustador, adorei”

Quando Stephen King dá a sua bênção, o mundo do terror presta atenção. O mestre por trás de clássicos como CarrieItou The Shining usou a rede social X para deixar o seu veredito sobre Weapons, o novo filme de Zach Cregger, realizador de Barbarian.

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Foram apenas oito palavras, mas suficientes para incendiar o entusiasmo dos fãs:

“WEAPONS: Confidently told, and very scary. I loved it.”

Ou seja: “Weapons: contado com confiança e muito assustador. Adorei.”

A nova aposta do terror

A premissa de Weapons é perturbadora e original: uma turma inteira de crianças desaparece na mesma noite, à mesma hora, aparentemente de livre vontade. O desaparecimento deixa uma pequena comunidade em choque e abre caminho a uma investigação que vai muito além do mistério inicial, mergulhando em tensões sociais, segredos e medos colectivos.

Depois do sucesso-surpresa de Barbarian (2022), Cregger regressa com um filme que já está a ser descrito como inesperado, inquietante e ousado.

Críticos em sintonia com King

Não foi apenas King a cair de amores pelo filme. A crítica especializada também tem reagido de forma entusiasta. A jornalista Belen Edwards, da Mashable, resumiu assim a experiência:

“Não estão preparados para Weapons.”

Segundo a crítica, a força do filme não está apenas nos sustos, mas na sua capacidade de surpreender o público constantemente: “Seja o que for que acham que vão ver, não é nada comparado com o que Cregger realmente vos atira.”

O impacto da “bênção” de King

As palavras de Stephen King têm um peso especial. Sempre que o autor elogia uma obra de terror, ela tende a ganhar uma aura de obrigatoriedade entre fãs do género. Foi assim com Talk to MeBarbarian e até com Hereditary. Agora, é Weapons a beneficiar desse selo de aprovação.

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Com elogios da crítica, um público cada vez mais curioso e a marca de confiança de King, Weapons já se posiciona como um dos filmes de terror mais falados de 2025.

“Good Boy”: O Filme de Terror Que Nos Mostra uma Casa Assombrada Pelos Olhos de um Cão

E se o próximo grande filme de terror fosse contado… a partir da perspetiva de um cão? Essa é a proposta ousada de Good Boy, a estreia na realização de Ben Leonberg, que promete transformar um leal amigo de quatro patas no improvável herói de uma história de casas assombradas.

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O filme, que teve a sua antestreia no prestigiado SXSW Film Festival em março, chega às salas de cinema norte-americanas a 3 de outubro e ao Reino Unido a 10 de outubro. Até ao fecho desta notícia, ainda não existe data de estreia confirmada para Portugal.

Terror com coração canino

O protagonista de Good Boy é Indy, um cão que se muda com o dono Todd (Shane Jensen) para uma antiga casa de família no campo. Mas o que deveria ser um novo começo rapidamente se transforma num pesadelo: o lugar está repleto de presenças sombrias e fenómenos paranormais.

O trailer começa de forma calorosa, recordando a ligação entre “o melhor amigo do homem” e o seu dono, para depois mergulhar no terror. Batidas misteriosas, portas violentamente sacudidas e figuras grotescas preenchem o ecrã, sempre do ponto de vista atento — e vulnerável — do cão.

Larry Fessenden surge como o avô de Todd, numa interpretação inquietante que culmina num grito arrepiante. O trailer deixa claro que Indy não é apenas um espectador, mas também o guardião que fará de tudo para proteger o dono.

O elenco e a ousadia da estreia

Além de Shane Jensen e do próprio Indy (que é, na vida real, o cão do realizador), o elenco inclui Arielle Friedman, Anya Krawcheck e Stuart Rudin. A escolha de Leonberg de colocar o seu animal de estimação no centro da narrativa confere autenticidade ao vínculo emocional que sustenta o filme.

Com esta estreia, o realizador arrisca uma perspetiva pouco convencional para o género, explorando a fragilidade e a coragem de um cão perante o inexplicável.

Entre o afeto e o medo

Mais do que um simples filme de terror, Good Boy parece querer explorar a relação indestrutível entre humanos e cães. É essa ligação, construída em imagens de ternura, que torna ainda mais inquietante a transição para o horror.

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Ao mesmo tempo, o filme sugere uma experiência sensorial única: ver o terror através dos olhos de quem nunca fala, mas que sente e reage com instinto puro.

Ben Stiller Larga a Realização de Severance na 3.ª Temporada para Filmar Thriller da II Guerra Mundial

Pela primeira vez desde a estreia da aclamada série Severance, Ben Stiller não vai realizar um único episódio da nova temporada. O actor e realizador decidiu dar prioridade a um projeto cinematográfico que lhe está particularmente próximo: um thriller de sobrevivência ambientado na Segunda Guerra Mundial.

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O adeus temporário aos corredores de Lumon

Stiller, que até aqui tinha sido a força criativa por trás da atmosfera opressiva e visualmente distinta de Severance, confirmou que a sua agenda não lhe permite estar em todo o lado ao mesmo tempo. Aos 59 anos, o realizador confessou ao Los Angeles Times que sente “o relógio a correr”:

“60 soa a velho. É difícil contornar isso. Ainda tenho muitas coisas que quero fazer na vida.”

Entre essas coisas está o tal thriller de guerra, que acompanhará um aviador americano abatido em França e arrastado para a resistência francesa. Um registo bem diferente da ficção científica corporativa de Severance, mas que mostra a vontade de Stiller em explorar novos territórios narrativos.

Novos projetos na manga

Além do filme de guerra, Stiller tem outros planos já a mexer:

  • O documentário Stiller & Meara: Nothing Is Lost, sobre os seus pais, que terá estreia mundial no Festival de Cinema de Nova Iorque.
  • Uma nova entrada na saga Meet The Parents, que prepara o regresso da família mais disfuncional do cinema moderno.

Nada disto significa, no entanto, que Stiller esteja a cortar os laços com Severance. O realizador trabalhou intensamente com Dan Erickson, criador da série, e com a sala de argumentistas para deixar a temporada 3 devidamente estruturada antes de se ausentar.

O rumor que deixou os fãs em êxtase

Se os espectadores já se mostravam curiosos quanto ao futuro de Mark Scout e companhia, Stiller ainda alimentou a especulação ao admitir que o nome de Al Pacino foi mencionado numa possível participação especial. O veterano não só poderia surgir como novo funcionário da Lumon, mas até encabeçar um “novo departamento” dentro do misterioso edifício.

O futuro de Severance

Apesar da ausência de Stiller na realização, os fãs podem esperar que o ADN da série se mantenha intacto. Resta saber se a equipa criativa conseguirá preservar a atmosfera inquietante e os cliffhangers enervantes que transformaram a série da Apple TV+ numa das mais faladas dos últimos anos.

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O certo é que Ben Stiller continua a provar que não está disposto a ficar preso num único papel — seja como actor, realizador de séries televisivas ou agora como cineasta de guerra. Se o resultado será tão memorável quanto Severance, resta-nos esperar para ver.

Spike Lee Entre o Sucesso de Highest 2 Lowest e o Cancelamento do Documentário Sobre Colin Kaepernick

Spike Lee voltou a estar no centro das atenções este fim de semana, e por duas razões muito distintas. De um lado, a aclamação crítica pelo seu novo filme Highest 2 Lowest, protagonizado por Denzel Washington; do outro, a notícia menos feliz de que a ESPN cancelou a sua aguardada série documental sobre Colin Kaepernick, devido a “diferenças criativas”.

Um reencontro aguardado com Denzel Washington

Highest 2 Lowest marca a 24.ª longa-metragem de Spike Lee e assinala o reencontro com Denzel Washington, quase 20 anos depois de Inside Man (2006). O filme é uma reinterpretação de High and Low (Tengoku to Jigoku, 1963), obra-prima de Akira Kurosawa, baseada no romance King’s Ransom de Ed McBain.

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O clássico de Kurosawa não era apenas um thriller policial, mas também um retrato incisivo da desigualdade social no Japão do pós-guerra, em que um magnata é confrontado com uma escolha moral devastadora quando o filho do motorista é raptado por engano. Ao transpor a história para o presente, Lee transforma o protagonista num executivo musical, mostrando como as tensões sociais, a ganância e a culpa continuam a atravessar gerações.

Lee descreveu o seu filme como uma “reinterpretação jazzística” de Kurosawa, explicando à Vanity Fair:

“Sabia que se fosse fazer isto, tinha de ser uma reimaginação. Foi como uma grande bola de beisebol lançada ao centro — e senti que a enviei direto para fora do campo.”

Receção crítica e impacto inicial

Apesar de estrear apenas em circuito limitado, o filme já está a colher aplausos entusiásticos da crítica internacional. O New York Times chamou-lhe “uma celebração exultante de um lugar e de um povo”, enquanto o Chicago Readerdestacou-o como “irresistivelmente cativante”.

No Rotten TomatoesHighest 2 Lowest atingiu uns impressionantes 90% no Tomatometer, posicionando-se acima de títulos de Lee como Malcolm X ou 25th Hour, e logo atrás de clássicos como Do the Right Thing e BlacKkKlansman.

A outra face: o cancelamento de Kaepernick

Enquanto o novo filme recebia elogios, a ESPN confirmava o fim da colaboração com Spike Lee e Colin Kaepernick numa série documental sobre a vida do ex-quarterback da NFL. A produção, desenvolvida ao longo de vários anos, enfrentava divergências quanto à direção criativa e acabou por ser cancelada “de comum acordo”.

Lee, impedido de dar detalhes devido a um acordo de confidencialidade, limitou-se a dizer: “Não vai sair. É tudo o que posso dizer.”

Kaepernick, que conduziu os San Francisco 49ers até ao Super Bowl de 2013, foi afastado da liga após os protestos de 2016 em que ajoelhava durante o hino nacional contra a injustiça racial. Desde então, tornou-se um símbolo da luta pelos direitos civis, mas também uma figura controversa no mundo do desporto.

Entre o triunfo e a frustração

O contraste não podia ser mais evidente: de um lado, Spike Lee concretiza um projeto que gigantes como Martin Scorsese e Mike Nichols tentaram adaptar sem sucesso; do outro, vê cair por terra uma série que poderia ter oferecido uma nova perspetiva sobre um dos capítulos mais polémicos do desporto norte-americano.

Mais do que uma adaptação, Highest 2 Lowest funciona como um diálogo cultural entre o cinema japonês clássico e a visão contemporânea de Spike Lee — um encontro improvável entre Kurosawa e Brooklyn. E é exatamente por essa ousadia que o filme já começa a ser encarado como uma das obras incontornáveis de 2025.

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Para já, Highest 2 Lowest segue para uma estreia mais ampla na Apple TV+ em setembro, prometendo ser mais uma “Spike Lee Joint” destinada a marcar a cinefilia contemporânea.

Caso Matthew Perry: “Ketamine Queen” assume culpa e arrisca décadas de prisão

A investigação em torno da morte de Matthew Perry, estrela de Friends, chega finalmente ao desfecho. Jasveen Sangha, conhecida como a “Ketamine Queen”, admitiu esta semana a sua culpa no processo judicial, assumindo envolvimento direto no fornecimento da dose fatal de ketamina que tirou a vida ao actor a 28 de outubro de 2023, em Los Angeles.

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O desfecho do caso

Sangha, que estava detida desde agosto de 2024, era a última suspeita a resistir a um acordo judicial. Agora, antes do julgamento marcado para o outono, aceitou declarar-se culpada de três acusações de distribuição da substância e de fornecimento da dose que levou à morte de Perry.

De acordo com o Departamento de Justiça norte-americano, Sangha e Erik Fleming venderam ao actor 51 frascos de ketamina, entregues ao seu assistente pessoal, Kenneth Iwamasa. Após a morte de Perry, a “Ketamine Queen” terá tentado encobrir as provas, pedindo a Fleming que apagasse mensagens trocadas entre ambos.

Com a confissão, Sangha enfrenta agora uma pena que pode chegar aos 20 anos de prisão pelo crime relacionado com a “premissa de droga”, até 10 anos por cada acusação de distribuição e até 15 anos pelo crime de distribuição com resultado em morte.

A rede desmantelada

Além de Sangha, outros quatro envolvidos já tinham admitido a culpa: Fleming, Iwamasa e dois médicos, Salvador Plasencia e Mark Chavez, acusados de prescrever ilegalmente a substância. Todos aguardam sentença, prevista para os próximos três meses.

O caso, investigado pela DEA, LAPD e pelo procurador federal da Califórnia, revelou um circuito de fornecimento de ketamina que expôs vulnerabilidades na forma como a droga circula entre clínicas, médicos e pacientes, sobretudo em contextos de abuso.

A tragédia de um ícone televisivo

O corpo de Matthew Perry foi encontrado no jacuzzi da sua casa, em Pacific Palisades, poucos dias antes do Halloween de 2023. O relatório da autópsia concluiu que o actor morreu devido aos “efeitos agudos da ketamina”, apontando também contributos de doença cardíaca e de buprenorfina, fármaco usado no tratamento da dependência de opiáceos.

Tinha 54 anos.

Conhecido mundialmente como Chandler Bing, Perry foi um dos rostos centrais de Friends, série que se tornou fenómeno global a partir de 1994. O actor construiu ainda uma carreira sólida na televisão, com papéis em The West WingAlly McBealThe Good Wife e no telefilme The Kennedys: After Camelot, onde interpretou o senador Ted Kennedy.

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A morte prematura de Perry deixou marcas profundas não só nos fãs, mas também nos colegas e na indústria televisiva, que o reconheciam como um talento singular e uma figura que lutou corajosamente contra os demónios do vício ao longo de décadas.

Ian McKellen Revela: Gandalf e Frodo Estão de Volta em The Hunt for Gollum

O universo da Terra Média continua a expandir-se e, ao que tudo indica, vai contar novamente com dois dos nomes mais icónicos da saga. Sir Ian McKellen, eterno Gandalf, deixou escapar durante o evento For Love of Fantasy, em Londres, que o próximo filme The Lord of the Rings: The Hunt for Gollum terá espaço para Gandalf e Frodo.

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“Ouvi dizer que vai haver outro filme passado na Terra Média, realizado pelo próprio Gollum e centrado na sua história”, comentou McKellen perante uma plateia de fãs, referindo-se a Andy Serkis, que volta a interpretar a criatura obcecada pelo Anel e que agora assume também a realização. E, com um sorriso cúmplice, lançou a bomba:

“Vou contar-vos dois segredos sobre o elenco: há uma personagem chamada Frodo e outra chamada Gandalf. Para além disso, os meus lábios estão selados.”

Regresso das lendas de Tolkien

Embora McKellen não tenha confirmado se voltará a vestir o chapéu pontiagudo, a sua presença no painel ao lado de Elijah Wood (o Frodo original) fez aumentar a especulação de que ambos os atores regressarão aos papéis que marcaram gerações. Também estiveram presentes outras figuras centrais da trilogia de Peter Jackson, como Sean Astin, Dominic Monaghan, Billy Boyd e John Rhys-Davies, num encontro que mais pareceu uma reunião familiar da Irmandade do Anel.

Peter Jackson na produção

The Hunt for Gollum será produzido pelo trio que deu vida à trilogia original: Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens. A estreia estava prevista para 2026, mas foi adiada para dezembro de 2027. Serkis, agora atrás das câmaras, terá a difícil tarefa de equilibrar a mística de Tolkien com uma narrativa focada numa das personagens mais complexas do universo: Gollum.

O que esperar da história?

Ainda não foram revelados detalhes sobre o enredo, mas, como o título indica, o filme deverá acompanhar a perseguição a Gollum — uma figura trágica, entre a vítima e o vilão. A possível presença de Gandalf e Frodo abre espaço para novas pontes narrativas que poderão ligar este capítulo aos eventos já conhecidos de The Lord of the Rings.

Um regresso muito esperado

O anúncio foi recebido com entusiasmo pelos fãs, que há muito pedem o regresso de McKellen ao papel do feiticeiro cinzento. Afinal, como o próprio nos ensinou: “Um mago nunca se atrasa, nem chega cedo demais. Chega precisamente quando pretende chegar.”

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E, se tudo correr como prometido, Gandalf chegará novamente ao grande ecrã em 2027, para guiar os espectadores de volta à Terra Média.

Os Tesouros de Downton Abbey Vão a Leilão: Do Vestido de Lady Mary ao Carro dos Grantham

O universo aristocrático de Downton Abbey vai abrir as portas, não em Highclere Castle, mas na casa de leilões Bonhams, em Londres. Uma seleção de adereços, figurinos e peças icónicas da série britânica — e até um automóvel histórico — está em exibição gratuita até 16 de setembro, antes de ser vendida ao melhor licitante.

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Entre os destaques está o vestido de noiva de Lady Mary Crawley, usado por Michelle Dockery no casamento com Matthew (Dan Stevens). A peça em chiffon pêssego, com bordados de renda e cinto drapeado, é acompanhada de sapatos em cetim, tiara e véu em tule. O conjunto poderá render entre 3.000 e 5.000 libras, revertendo o valor para a instituição de solidariedade Together for Short Lives, que apoia crianças com doenças graves.

Diversos figurinos podem ser licitados e as receitas irão reverter a favor da instituição de solidariedade Together for Short Lives

O glamour de Lady Edith e a elegância da família Grantham

Outro figurino que promete dar que falar é o famoso vestido de pavão de Lady Edith (Laura Carmichael), exibido no primeiro episódio da quarta temporada, quando conhece Michael Gregson. Bordado com missangas em tons de turquesa, dourado e pérolas falsas, tem uma estimativa de venda entre 2.000 e 3.000 libras.

O vestido de Lady Mary

E se os vestidos são fascinantes, há uma peça que poderá acelerar corações de colecionadores: o carro da família Grantham, um Sunbeam Saloon de 1925, avaliado entre 25.000 e 35.000 libras.

O Carro da família Grantham está com um valor estimado entre as 25.000 £ e as 35.000 £

Relíquias de bastidores

O leilão inclui ainda objetos que os fãs da série reconhecerão de imediato, como a icónica parede dos sinos da sala dos criados e até um guião do primeiro episódio, assinado por parte do elenco, incluindo nomes como Maggie SmithHugh Bonneville e Samantha Bond. Este último poderá atingir um valor entre 600 e 800 libras.

Além dos vestidos e do carro também estão a leilão alguns objectos da produção

Um legado que continua

Downton Abbey estreou em 2010, prolongou-se por seis temporadas (não cinco, como alguns resumos referem), e deu origem a dois filmes de sucesso. O terceiro, intitulado Downton Abbey: The Grand Finale, estreia nos cinemas britânicos a 12 de setembro, prometendo encerrar em grande estilo a saga que conquistou fãs em todo o mundo.

Para Gareth Neame, produtor executivo da série, este leilão é mais do que uma venda:

“Estes itens icónicos fazem parte da história de Downton Abbey e agora vão contribuir para o trabalho vital de uma causa nobre.”

Os objetos podem ser vistos até 16 de setembro em Londres e já se encontram disponíveis para licitação online.

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Guillermo del Toro Reinventa o Clássico: Frankenstein Chega aos Cinemas em Outubro Antes da Estreia na Netflix

Guillermo del Toro concretiza finalmente um sonho antigo: levar a sua visão pessoal de Frankenstein para o grande ecrã. A Netflix confirmou que o filme terá estreia nos cinemas a 17 de outubro, em lançamento limitado, antes de chegar à plataforma de streaming a 7 de novembro.

Esta notícia surge como um alívio para os fãs do realizador mexicano, que temiam que o projeto fosse confinado apenas ao streaming. A aposta em dar-lhe uma passagem pelas salas mostra que estamos perante uma obra pensada também para a experiência coletiva do cinema.

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Um elenco de luxo para um clássico imortal

A adaptação reúne um elenco de peso: Jacob Elordi interpreta a Criatura, enquanto Oscar Isaac dá vida ao cientista Victor Frankenstein. Mia Goth surge como Elizabeth Lavenza e Christoph Waltz assume o papel de Dr. Pretorius, uma das figuras mais sombrias do mito.

A estes juntam-se ainda Felix Kammerer (A Oeste Nada de Novo), Lars Mikkelsen (Ahsoka), David Bradley (Harry Potter), Christian Convery (Sweet Tooth), Ralph Ineson (The WitchNosferatu) e Charles Dance (Game of Thrones).

O projeto de uma vida

Del Toro já tinha revelado, em 2023, no evento TUDUM da Netflix, que Frankenstein era o filme que sempre quis realizar:

“Queria fazer este filme antes mesmo de ter uma câmara”, confessou o cineasta, sublinhando o seu fascínio pela obra-prima de Mary Shelley, publicada em 1818.

A sua abordagem promete ser mais do que uma simples adaptação: será uma reflexão sobre a obsessão científica, o poder e a solidão da criatura que nunca pediu para existir.

Frankenstein no cinema: um mito em constante reinvenção

A história de Mary Shelley tem sido adaptada inúmeras vezes ao longo da história do cinema, e cada versão refletiu a sua época:

  • James Whale (1931) – Foi esta adaptação da Universal que imortalizou a imagem do monstro com a maquilhagem icónica de Boris Karloff, transformando Frankenstein num símbolo do cinema de terror clássico.
  • O Filho de Frankenstein (1939) e os sucessivos filmes da Universal expandiram o mito, mas também cristalizaram o monstro como figura da cultura pop.
  • Mary Shelley’s Frankenstein (1994) – Realizado e protagonizado por Kenneth Branagh, trouxe uma versão mais fiel ao romance, ainda que marcada por um tom melodramático.
  • Entre estas, surgiram leituras mais livres, desde o humor de Abbott and Costello Meet Frankenstein (1948) até versões modernas como Victor Frankenstein (2015).

Guillermo del Toro promete algo diferente: uma versão adulta, gótica e carregada de melancolia, que resgata a essência filosófica e trágica do livro de Shelley. Se Karloff definiu a imagem e Branagh tentou a fidelidade literária, Del Toro parece querer fundir o terror com poesia visual.

Terror gótico com assinatura de autor

Descrito como uma versão “classificada para maiores de 18 anos”, o filme promete não suavizar o lado mais sombrio da história. Sangue, tragédia e reflexão filosófica deverão marcar esta nova leitura, fiel ao espírito do romance original, mas com o toque visual exuberante e gótico que caracteriza o cinema de Del Toro.

Com Frankenstein, o realizador regressa ao território onde sempre brilhou: o cruzamento entre fantasia sombria, horror clássico e uma inesperada ternura pelas suas criaturas marginalizadas. Depois de A Forma da Água — que lhe valeu o Óscar de Melhor Filme —, a expectativa é que este novo projeto seja outro marco da sua carreira.

Uma estreia aguardada

Frankenstein estreia-se nos cinemas a 17 de outubro de 2025, com lançamento mundial na Netflix a partir de 7 de novembro. Para já, a Netflix divulgou também novos posters oficiais, reforçando o tom gótico e melancólico da obra.

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Preparem-se: este não será apenas mais um filme de monstros, mas sim a versão definitiva de um dos maiores mitos da literatura e do cinema e veja os Posters:

“Pátio da Saudade” conquista o público: mais de 15 mil espectadores no fim de semana de estreia

O cinema português voltou a marcar presença forte nas bilheteiras. Pátio da Saudade, a nova comédia de Leonel Vieira, estreou a 14 de agosto e já foi vista por mais de 15 mil espectadores no fim de semana de abertura. O resultado ultrapassa os 100 mil euros de receita de bilheteira, coroando o filme como o mais visto do ano entre as produções nacionais.

Depois do êxito de O Pátio das Cantigas — ainda hoje o filme português mais visto de sempre nas salas de cinema —, Leonel Vieira regressa ao grande ecrã com uma história que mistura humor, emoção e um tributo à identidade cultural portuguesa.

Uma história de luta e paixão pelo teatro

No centro da narrativa está Vanessa, interpretada por Sara Matos, uma atriz de televisão que herda um antigo teatro em ruínas no Porto. Contra os conselhos do seu agente Tozé Leal (José Pedro Vasconcelos), que a incentiva a vender o edifício, Vanessa decide recuperar o espaço e devolver-lhe a glória perdida.

Para isso, reúne os amigos Joana (Ana Guiomar) e Ribeiro (Manuel Marques) e embarca no sonho de montar um espetáculo que reviva os tempos dourados da Revista à Portuguesa. Mas o caminho está longe de ser fácil: Armando (José Raposo), dono de um teatro rival, fará de tudo para travar o projeto.

Um elenco de luxo

Além de Sara Matos, o filme reúne alguns dos rostos mais queridos do público português, incluindo Ana Guiomar, Manuel Marques, José Pedro Vasconcelos, José Raposo, Gilmário Vemba, José Martins, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes, Aldo Lima e Carlos Cunha.

Este verdadeiro “elenco de luxo” dá vida a uma comédia que mistura emoção, nostalgia e crítica social, num registo que promete conquistar diferentes gerações de espectadores.

A tradição que volta a encher salas

Com esta estreia, Leonel Vieira prova mais uma vez a sua capacidade de unir plateias em torno de histórias com sabor a tradição portuguesa. Tal como acontecera com O Pátio das Cantigas, também aqui se celebra a memória cultural, mas com uma abordagem contemporânea que reflete os desafios de preservar a identidade no mundo moderno.

Em apenas quatro dias, Pátio da Saudade confirmou que o público português está disponível para apoiar produções nacionais — e que ainda há espaço para o riso, a emoção e a memória partilhada no grande ecrã.

O filme está em exibição exclusivamente nos cinemas.

Terence Stamp: o ícone dos anos 60 que fez da intensidade o seu maior papel

O cinema britânico – e mundial – despediu-se de uma das suas figuras mais magnéticas. Terence Stamp, o actor de olhar penetrante e presença enigmática, morreu a 17 de agosto, aos 87 anos, deixando para trás uma carreira que atravessou seis décadas, da explosão do Swinging London às reinvenções inesperadas em Hollywood e no cinema independente.

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Nascido em Stepney, no leste de Londres, em 1938, Stamp cresceu num ambiente modesto, filho de um maquinista naval ausente e de uma mãe que o levou, ainda em criança, ao cinema para ver Gary Cooper em Beau Geste – experiência que despertou a vocação que o acompanharia para sempre.

A estrela relutante dos anos 60

Depois de estudar na Webber Douglas Academy of Dramatic Art, e de partilhar palco e casa com Michael Caine no circuito de repertório britânico, Stamp teve uma estreia fulgurante no cinema. Em Billy Budd (1962), adaptação de Herman Melville, interpretou o jovem marinheiro ingênuo condenado à forca, papel que lhe valeu uma nomeação ao Óscar e um Globo de Ouro.

A partir daí, tornou-se símbolo da década: belo, sofisticado e misterioso, tanto ao lado de Julie Christie como de Jean Shrimpton. Encarnou vilões atormentados, como o sequestrador de The Collector (1965), e o sedutor Sargento Troy em Longe da Multidão (1967), onde a célebre cena de esgrima filmada com Julie Christie ficou como um dos momentos mais icónicos do cinema britânico.

Estava em todas as festas, frequentava os nomes da moda e era, como escreveu The Guardian, “o mestre do silêncio sombrio”. Mas recusou papéis que poderiam ter mudado o rumo da sua carreira, como Alfie, que acabou por consagrar Michael Caine.

Entre o declínio e a reinvenção

O final dos anos 60 trouxe desilusões. Filmes que não corresponderam às expectativas e propostas que não vingaram – chegou a ser considerado para substituir Sean Connery como James Bond, mas as suas ideias radicais para reinventar 007 assustaram os produtores.

Desiludido, abandonou Londres e viajou pelo mundo, passando por Itália, onde trabalhou com Pasolini e Fellini, até encontrar refúgio espiritual na Índia. Foi já afastado dos holofotes que lhe chegou um papel inesperado: General Zod em Superman (1978) e Superman II (1980). Stamp abraçou a vilania com gosto, regressando ao grande ecrã em papéis que lhe permitiam aliar presença física a uma aura ameaçadora.

O choque de Priscilla e a consagração tardia

Se havia dúvidas sobre a sua versatilidade, Priscilla – A Rainha do Deserto (1994) dissipou-as. No papel de Bernadette, uma mulher transgénero que atravessa o deserto australiano com duas drag queens, Stamp surpreendeu público e crítica, recebendo uma nomeação para os Globos de Ouro e conquistando uma nova geração de cinéfilos.

Nos anos seguintes, participou em filmes tão diversos como Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma (1999), onde interpretou o político Valorum, ou The Limey (1999), de Steven Soderbergh, onde brilhou como um criminoso em busca da filha desaparecida.

Também no cinema independente britânico voltou a ser celebrado, como em Song for Marion (2012), onde deu vida a um marido rabugento a lidar com a doença terminal da esposa, desempenho que lhe valeu nova nomeação aos BAFTA.

Um actor que nunca deixou de surpreender

Casou apenas uma vez, já aos 64 anos, com a australiana Elizabeth O’Rourke, 35 anos mais nova, numa união que durou seis anos. Continuou a trabalhar até tarde, mesmo em papéis pequenos, como em Last Night in Soho (2021), de Edgar Wright.

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Terence Stamp será lembrado como o cometa dos anos 60 que incendiou a tela com intensidade e beleza, mas também como o actor capaz de se reinventar e de desafiar as expectativas. De marinheiro inocente a super-vilão, de símbolo sexual a mulher trans no cinema, deixou um legado rico, imprevisível e marcante.

“Não tenho ambições”, disse um dia. “Estou sempre surpreendido quando aparece mais um trabalho.” E, no entanto, cada papel que deixou prova que era um actor impossível de ignorar.

Catherine Zeta-Jones revela o segredo para sobreviver 25 anos casada com Michael Douglas

Catherine Zeta-Jones abriu o coração sobre como tem conseguido manter uma relação estável e duradoura com Michael Douglas, apesar de viverem há 25 anos sob os holofotes. O casal, que partilha dois filhos — Dylan (2000) e Carys (2003) —, continua a ser um dos mais icónicos de Hollywood, mas soube encontrar refúgios longe da exposição mediática.

Em entrevista ao The Sunday Times Style, a atriz galesa, de 55 anos, contou que depois de viverem em Nova Iorque, decidiram mudar-se para as Bermudas para criar os filhos. “A cidade no verão é demasiado quente, então o Michael levou-me para os Hamptons e eu pensei: ‘as mesmas pessoas, mas de calções’. O calendário social era esgotante. Depois levou-me às Bermudas, porque a mãe dele era de lá, e apaixonei-me. Comprámos uma casa e ficámos 10 anos.”

Hoje em dia, preferem passar grande parte do tempo em Espanha, embora também tenham casas no Canadá e em Nova Iorque.

Como lidam com a pressão da fama

Sobre a atenção constante da imprensa, Zeta-Jones foi clara: “Dois famosos juntos fazem 10. É assim mesmo. Há duas versões da história e há duas fantasias. Nós não damos ouvidos ao que escrevem sobre nós. Respeitamos o nosso espaço, somos espíritos independentes. Somos muito parecidos, nascemos no mesmo dia, com 25 anos de diferença. Não temos medo de nos expressar. Eu uso o coração na manga, e ele também — o que é bom.”

Douglas e a ideia de reforma

Michael Douglas, hoje com 80 anos, filho do lendário Kirk Douglas, afirmou recentemente que não tem grandes intenções de voltar a trabalhar intensamente: “prefiro ver a minha mulher trabalhar”. A reação de Catherine foi pragmática: “Ele ganhou o direito de abrandar. Mas nunca digo nunca. É filho do pai e adora trabalhar — digamos que ‘reforma’ é um conceito flexível.”

Douglas foi um dos nomes mais marcantes do cinema dos anos 80, com títulos como A Jóia do NiloAtração Fatal e Wall Street — este último valeu-lhe um Óscar de Melhor Ator. Também venceu um Óscar como produtor de Voando Sobre um Ninho de Cucos e, mais recentemente, conquistou novas gerações ao interpretar Hank Pym nos filmes da Marvel, incluindo Homem-Formiga e Vingadores: Endgame.

Com humor, cumplicidade e um sentido de independência partilhado, Catherine Zeta-Jones e Michael Douglas continuam a provar que, mesmo em Hollywood, é possível manter um casamento sólido — desde que se saiba desligar do ruído exterior.

Ronja: A Filha do Ladrão regressa com mais magia, perigos e alianças improváveis

Depois do sucesso da primeira temporada, a floresta encantada volta a abrir caminho para novas aventuras: Ronja: A Filha do Ladrão estreia a sua segunda temporada no próximo 20 de agosto, às 22h10, no TVCine Edition e TVCine+.

Inspirada no clássico de Astrid Lindgren — a mesma autora de Pipi das Meias Altas — a série sueca conquistou famílias inteiras com a sua mistura de fantasia, inocência e dilemas muito humanos. Agora, a história de Ronja e do seu mundo mágico entra numa fase mais intensa e madura.

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Amizade proibida, escolhas difíceis

Na nova temporada, a amizade entre Ronja (Kerstin Linden) e Birk, filho do líder de um clã rival, cresce apesar das rivalidades que os separam. Quando a relação é descoberta, o choque entre famílias explode em fúria e consequências: Ronja é expulsa da fortaleza pelo próprio pai, Mattis, e parte para a floresta com Birk.

Entre criaturas míticas, caçadores implacáveis e soldados à espreita, os dois aprendem a sobreviver por conta própria, enfrentando não só os perigos da natureza como as lealdades familiares que os perseguem. No meio da tensão, surge a hipótese de algo impensável: uma aliança entre clãs rivais para resistirem a ameaças maiores.

Magia, drama e imagens de cortar a respiração

Visualmente deslumbrante, a série mantém as paisagens verdejantes e a atmosfera de conto de fadas que encantaram o público, mas dá agora um passo além: o enredo mergulha em temas de perda, coragem e reconciliação, com destaque para a relação de Ronja com a mãe, Lovis, que ganha maior profundidade dramática.

O elenco, para além de Kerstin Linden, conta ainda com Christopher Wagelin, Krista Kosonen, Johan Ulveson e Sverrir Gudnason, numa produção que promete conquistar tanto os mais novos como os adultos.

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Onde ver

Ronja: A Filha do Ladrão T2 estreia dia 20 de agosto, e os episódios seguintes chegam todas as quartas-feiras às 22h10, em exclusivo no TVCine Edition e TVCine+.

James Bond em Tribunal: a batalha pelos direitos de 007 envolve alfaiates reais, chapéus históricos e fatos de ski “espião-pronto”

A vida de James Bond nunca foi fácil no grande ecrã, mas agora o famoso espião enfrenta uma missão digna de um thriller jurídico: salvar o seu próprio nome. A Danjaq — a empresa norte-americana que, em conjunto com a britânica Eon Productions, controla os direitos de merchandising da marca 007 — está a travar uma disputa legal para manter o domínio da identidade do agente secreto mais famoso do cinema.

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O inimigo: um magnata austríaco no Dubai

A ameaça vem de Josef Kleindienst, um promotor imobiliário austríaco que está a erguer o luxuoso resort Heart of Europeem ilhas artificiais no Dubai. Kleindienst argumenta que várias marcas registadas associadas a Bond — incluindo o nome, o código “007” e a frase icónica “Bond, James Bond” — têm sido subaproveitadas comercialmente e, por isso, deveriam ser consideradas caducas.

Se conseguir provar a “não utilização” durante cinco anos, poderá reclamar a posse destas marcas na União Europeia.

A defesa de 007: alfaiates reais, chapéus lendários e ski de ação

Para responder, os advogados da Danjaq reuniram um dossier de 227 páginas, que parece saído de um guião de espionagem. Entre as provas estão algumas das mais prestigiadas casas de moda e acessórios britânicas e internacionais que continuam a explorar o universo Bond:

  • Turnbull & Asser, alfaiate de Jermyn Street, fornecedor oficial de camisas para Sean Connery em Dr. No (1962) e, mais tarde, para Pierce Brosnan e Daniel Craig. Também é o camiseiro pessoal do rei Carlos III, que usou uma das suas peças na coroação em 2023.
  • Lock & Co. Hatters, a chapelaria mais antiga do mundo, fundada em 1676. Foi responsável pelo chapéu que surge na cena de abertura de Dr. No e pelo inseparável chapéu mortal de Odd Job em Goldfinger (1964). Hoje vende edições especiais como o trilby Dr. No (£537) ou o Vesper (£662).
  • Bogner, marca desportiva de luxo, que filmou as primeiras cenas de ski de ação em On Her Majesty’s Secret Service (1969) e criou momentos épicos em The Spy Who Loved Me e For Your Eyes Only. Em 2023 lançou a coleção “Bogner X 007”, com preços entre 290 e 2.300 dólares.
  • N.Peal, referência em caxemira desde 1936, que desenhou peças icónicas usadas em No Time to Die (2021), como as calças de combate vendidas a £245.

Este arsenal de marcas pretende provar que Bond continua a ser um nome vivo e altamente explorado no mercado.

Amazon ao leme da franquia

A batalha legal surge numa fase de transição delicada para a saga. Desde 2021, a Amazon detém a MGM e, recentemente, adquiriu também o controlo criativo da franquia, antes nas mãos de Barbara Broccoli e Michael G. Wilson.

O próximo filme terá realização de Denis Villeneuve (Dune) e argumento de Steven Knight, criador de Peaky Blinders. A produção está a cargo de Amy Pascal (SkyfallSpider-Man) e David Heyman (Harry PotterBarbie). A escolha do novo James Bond, no entanto, ainda não foi anunciada — prolongando a maior pausa entre filmes desde a fundação da saga.

O veredicto em suspense

Enquanto Kleindienst insiste que a sua luta pretende “garantir que Bond não morre” e continua relevante, a Danjaq fala num “ataque sem precedentes” à identidade multibilionária da franquia.

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Uma coisa é certa: entre tribunais, alfaiates reais e chapéus mortais, James Bond continua a ser tão cobiçado fora do ecrã quanto dentro dele.

Chris Columbus arrasa ideia de reboot de Sozinho em Casa: ‘Não tentem repetir a magia’”

Poucos filmes natalícios conquistaram tanto o imaginário coletivo como Sozinho em Casa (Home Alone, 1990). Realizado por Chris Columbus e escrito por John Hughes, o clássico protagonizado por um jovem Macaulay Culkin tornou-se tradição de época para várias gerações. Mas, para quem sonha com um reboot oficial, o próprio Columbus acaba de deixar claro: “Seria um erro.”

“Um momento muito especial” que não se repete

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Em entrevista à Entertainment Tonight, o realizador foi categórico:

“Acho que Home Alone existiu como um momento muito especial, e não é possível recapturá-lo. Seria um erro tentar voltar atrás e repetir algo que fizemos há 35 anos.”

Para Columbus, a magia dos dois primeiros filmes – Sozinho em Casa (1990) e Sozinho em Casa 2: Perdido em Nova Iorque (1992) – reside precisamente no contexto e no espírito da época, impossíveis de replicar hoje com a mesma inocência e frescura.

Macaulay Culkin aberto ao regresso… pelo preço certo

Já Macaulay Culkin, que eternizou Kevin McCallister, admitiu no final de 2024, durante uma sessão especial com fãs, que até poderia regressar à saga — mas apenas se a proposta financeira fosse suficientemente tentadora. O ator revelou ainda que chegou a ser convidado para participar num dos capítulos mais recentes da franquia, embora tenha recusado.

Hoje, aos 44 anos e pai de dois filhos, Culkin confessou ter “ideias” para o regresso, mas pouco tempo para escrever ou desenvolver um projeto nessa direção.

Uma franquia com altos e baixos

Depois dos dois filmes de Columbus, a saga conheceu várias continuações sem Culkin no elenco: Sozinho em Casa 3(1997), Sozinho em Casa 4 (2002), Sozinho em Casa: O Assalto do Feriado (2012) e Home Sweet Home Alone (2021). Nenhum deles, contudo, conseguiu replicar o fenómeno dos originais.

Em 2018, chegou a ser anunciado um projeto produzido por Ryan Reynolds, intitulado Stoned Alone, uma versão para adultos com classificação R. Mas a ideia acabou por se perder num “inferno de produção” sem nunca sair do papel.

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A casa fica… sozinha

Com Chris Columbus a fechar a porta a um reboot e Macaulay Culkin apenas disposto a regressar mediante condições muito específicas, o futuro de Sozinho em Casa permanece incerto. Para já, parece que a icónica casa nos arredores de Chicago continuará apenas habitada pela memória dos fãs — e pelas armadilhas inventivas de um miúdo que, há 35 anos, transformou a solidão natalícia num fenómeno global.

Pierce Brosnan e Helen Mirren concordam: James Bond “tem de ser um homem”

O debate sobre quem deverá assumir o icónico papel de James Bond ganhou novo fôlego depois de duas figuras incontornáveis do cinema britânico — Pierce Brosnan e Helen Mirren — terem defendido que o espião criado por Ian Fleming deve continuar a ser interpretado por um homem.

Pierce Brosnan, que vestiu o fato de 007 em quatro filmes entre 1995 e 2002 (GoldenEyeTomorrow Never DiesThe World Is Not Enough e Die Another Day), surpreendeu ao recuar em declarações que fizera em 2019, quando afirmara que seria “excitante” ver uma mulher no papel. Agora, aos 72 anos, o ator irlandês sublinha outra perspetiva:

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“Oh, acho que tem de ser um homem. Estou tão entusiasmado por ver o próximo homem a subir ao palco e a trazer nova vida a esta personagem”, disse em entrevista à revista Saga.

Brosnan, que chegou a acusar a saga de sexismo no passado, acrescentou que, apesar de se considerar feminista, Bond tem de manter-se fiel à sua essência: “Não se pode ter uma mulher. Simplesmente não resulta. James Bond tem de ser James Bond, caso contrário transforma-se noutra coisa.”

O apoio de Helen Mirren

A seu lado nesta opinião esteve Dame Helen Mirren, que contracena com Brosnan na adaptação cinematográfica de The Thursday Murder Club. A atriz de 80 anos, também entrevistada pela mesma publicação, reforçou o ponto de vista:

“Sou uma grande feminista, mas James Bond tem de ser um homem. Não funciona de outra forma. O conceito nasceu de um mundo profundamente sexista, sim, mas é precisamente isso que define a personagem. É divertido assim.”

Mirren reconheceu, no entanto, que muitas mulheres desempenharam papéis importantes no universo do espionagem real e ficcional, mas que Bond é, por natureza, uma figura masculina.

O futuro da saga nas mãos da Amazon

A franquia, que esteve mais de 60 anos sob o controlo da família Broccoli, passou recentemente para a alçada da Amazon-MGM Studios, num negócio avaliado em cerca de mil milhões de dólares. A nova etapa promete uma abordagem “fresca”, mas sem abdicar do “legado” de 007.

O próximo filme, o 26.º da saga oficial, terá argumento de Steven Knight, criador de Peaky Blinders, e realização de Denis Villeneuve (Dune), numa aposta clara em revitalizar o agente secreto para as novas gerações.

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Enquanto isso, a especulação sobre o sucessor de Daniel Craig continua intensa. Os nomes de Aaron Taylor-Johnson (Bullet Train) e Callum Turner (Masters of the Air) surgem como favoritos, embora James Norton também seja apontado como forte candidato.

🎬 Conclusão

Mais de seis décadas depois da estreia de Dr. No, a questão mantém-se: quem será o próximo James Bond? Uma coisa parece certa para Pierce Brosnan e Helen Mirren — 007 tem de continuar a ser um homem. O público, por sua vez, aguarda impaciente pelo anúncio oficial que definirá o futuro de uma das sagas mais lendárias da história do cinema

Nobody 2: a inesperada saga à la John Wick que conquista a crítica e mantém a “streak” no Rotten Tomatoes

Bob Odenkirk regressa ao papel mais improvável da sua carreira em Nobody 2 — e fá-lo com estrondo. A sequela do filme de 2021, produzido pela 87North (a mesma equipa responsável por John Wick e Bullet Train), acaba de conquistar a cobiçada certificação Certified Fresh no Rotten Tomatoes, estabelecendo uma raridade no género: duas entradas consecutivas de uma nova saga de acção aplaudidas pela crítica e pelo público.

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Da vida banal ao caos explosivo

O primeiro Nobody apresentou Hutch Mansell (Odenkirk), um homem aparentemente vulgar, mas com um passado de assassino treinado, que decide recuperar as suas competências letais depois de um assalto doméstico. A premissa parecia simples, mas o resultado foi um filme que misturava o espírito de John Wick com humor negro e violência estilizada, conquistando tanto a crítica (84% no Tomatometer) como o público (94% no Popcornmeter).

Agora, em Nobody 2, a acção transporta Hutch para umas férias em família que, como seria de esperar, rapidamente se transformam num campo de batalha contra um chefe do crime local. O filme é realizado por Timo Tjahjanto e conta com o regresso de Connie Nielsen, RZA, Christopher Lloyd e Gage Munroe, além de reforços de peso como Sharon Stone, John Ortiz e Colin Hanks.

A nova façanha no Rotten Tomatoes

Com 126 críticas contabilizadas, Nobody 2 regista 78% no Tomatometer, garantindo o selo Certified Fresh. E não fica por aqui: o público também aprovou em massa, com uma impressionante taxa de 92% no Popcornmeter, aproximando-se da chancela “Verified Hot”.

Este feito é particularmente significativo por se tratar da primeira sequela fora do universo John Wick produzida pela 87North a receber tamanha aprovação. Se a tendência se mantiver, poderemos estar perante o nascimento de uma saga paralela tão valiosa para o estúdio quanto a do icónico Baba Yaga interpretado por Keanu Reeves.

O futuro: entre Hutch e o Pai Natal assassino

Para além de Nobody 2, a 87North já tem em preparação outros projectos que prometem seguir a mesma linha: destaque para Violent Night 2, a continuação da comédia natalícia sangrenta com David Harbour, e para novas histórias originais que procuram replicar a fórmula de acção estilizada e ironia que fez de John Wick um fenómeno cultural.

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No caso de Nobody, a crítica tem falado numa sequela que não se limita a repetir a fórmula, mas que expande o universo de Hutch Mansell, conferindo-lhe mais profundidade e um novo conjunto de desafios pessoais. E, pelos vistos, o público está disposto a seguir essa viagem.

🎬 Conclusão:

Com dois filmes consecutivamente aplaudidos pela crítica e pelos fãs, Nobody pode já ser considerado mais do que um “filho bastardo” de John Wick. É uma franquia em crescimento, com identidade própria, e que pode muito bem tornar-se um dos pilares da 87North para os próximos anos.

Box Office: A Hora do Desaparecimento  continua imparável, Nobody 2 estreia em terceiro e Americana com Sydney Sweeney é um desastre total

O fim de semana de bilheteiras nos Estados Unidos trouxe surpresas e confirmações: o terror Weapons mantém-se firme no primeiro lugar, Nobody 2 não passou de um arranque modesto e Americana, com Sydney Sweeney, revelou-se um autêntico naufrágio comercial.

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Weapons mantém o trono do terror 👑🔪

A produção da New Line e Warner Bros., realizada por Zach Cregger, mostrou que não é apenas mais um filme de terror a passar pelos cinemas. Com 25 milhões de dólares arrecadados no seu segundo fim de semana — uma descida de apenas 42% — Weapons cimenta-se como fenómeno cultural e título obrigatório nas conversas de corredor. Para um género habitualmente marcado por quedas abruptas após a estreia, este desempenho é notável.

Nobody 2: discreto mas com futuro

Bob Odenkirk regressa como o homem aparentemente banal que esconde uma vida dupla de operações secretas. Ainda que o filme tenha arrancado com apenas 9,4 milhões de dólares, posicionando-se em terceiro lugar, o desempenho não alarma a Universal. Afinal, a produção custou 26 milhões, valor relativamente modesto, e o estúdio já domina a estratégia de recuperar investimento rapidamente através de premium VOD.

O primeiro Nobody, lançado em plena pandemia, abriu com 6,8 milhões e acabou por acumular 68 milhões só no mercado doméstico. Por isso, ainda há espaço para que a sequela encontre o seu público.

O regresso de Freakier Friday diverte o público

A comédia familiar da Disney, que volta a reunir Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan, sorri no segundo fim de semana com 14 a 15 milhões de dólares, uma descida na ordem dos 50%. Nada mal para um filme que aposta na nostalgia e no público feminino como grandes trunfos.

Spike Lee e Denzel Washington: estreia tímida

O aguardado reencontro entre Spike Lee e Denzel Washington, em Highest 2 Lowest, ficou aquém das expectativas no arranque. Com estreia limitada em cerca de 220 salas, o filme soma perto de 894 mil dólares, média por sala considerada pouco entusiasmante para um projeto de prestígio da Apple Original Films e A24. Em breve, o título chegará à Apple TV+, onde deverá encontrar maior visibilidade.

Americana: o desastre de Sydney Sweeney

O grande fiasco do fim de semana foi mesmo Americana, thriller de assalto com Sydney Sweeney, Paul Walter Hauser e Halsey. Após dois anos de espera desde a estreia em SXSW 2023, o filme chegou a 1.100 salas mas não conseguiu atrair público: apenas 840 mil dólares, com uma média miserável de 460 dólares por sala, colocando-o em 16.º lugar.

Críticos elogiaram o filme, mas a receção comercial mostrou-se um desastre absoluto, um contraste gritante com o estatuto mediático de Sweeney, que parecia garantir maior atenção.

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Conclusão

Este fim de semana reforça duas ideias claras: o terror vive dias de glória nas bilheteiras, enquanto projetos de prestígio e até estrelas em ascensão não estão imunes a falhanços. Para já, Weapons continua a dominar, enquanto Nobody 2 espera recuperar terreno fora do circuito tradicional e Americana ficará lembrado como um dos maiores desastres de 2025.

Gal Gadot recua nas declarações sobre o fracasso de Snow White: “Falei de um lugar emocional”

Depois da polémica em torno das suas declarações iniciais, Gal Gadot veio esclarecer a sua posição sobre o insucesso comercial de Snow White, uma das grandes apostas recentes da Disney que acabou por ter uma receção bem abaixo do esperado nas bilheteiras.

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Numa entrevista anterior, a atriz tinha atribuído parte da responsabilidade ao clima de pressão internacional sobre celebridades para se pronunciarem contra Israel, associando esse contexto ao desempenho do filme. As palavras não tardaram a gerar controvérsia, sobretudo pela leitura de que Gadot estaria a reduzir as razões do insucesso a um único fator político.

“Falei de um lugar emocional”

No domingo, através da sua conta de Instagram, a estrela israelita de Mulher-Maravilha procurou contextualizar melhor o que queria dizer.

“Quando o filme foi lançado, senti que os opositores de Israel estavam a julgar-me pessoalmente, quase de forma instintiva. Viram-me primeiro como israelita, não como atriz. Foi dessa perspetiva que falei na altura”, escreveu.

Ainda assim, Gadot reconheceu que as suas declarações iniciais foram feitas de forma demasiado emocional e simplista. Sublinhou que o desempenho de um filme no box office resulta de múltiplos fatores, desde decisões criativas até estratégias de marketing, e que seria incorreto apontar apenas pressões externas como explicação.

Snow White e os desafios da Disney

Snow White, nova versão em imagem real do clássico de 1937, tinha tudo para ser um sucesso de bilheteira: grande orçamento, forte campanha de marketing e um elenco de peso, com Gal Gadot no papel da Rainha Má e Rachel Zegler como Branca de Neve. No entanto, acabou por se tornar num dos maiores tropeções recentes da Disney.

As críticas dividiram-se, com especial incidência no tom da adaptação, nas escolhas de casting e nas opções narrativas. Para muitos analistas, mais do que pressões externas, foi o próprio desgaste da fórmula de remakes da Disney que pesou contra o filme.

Uma atriz entre dois mundos

Gal Gadot tem sido, nos últimos anos, uma das figuras mais reconhecidas e também mais polarizadoras de Hollywood. O sucesso estrondoso com Mulher-Maravilha colocou-a no topo da indústria, mas a sua condição de figura pública israelita torna inevitável que a sua carreira seja, muitas vezes, atravessada por leituras políticas.

Com esta clarificação, a atriz parece querer recentrar a discussão no essencial: Snow White falhou por várias razões, mas a sua carreira continua. E, como já provou, Gadot não foge às controvérsias — encara-as de frente.

“Duas Estações, Dois Estranhos”: Sho Miyake conquista o Leopardo de Ouro em Locarno

O Festival Internacional de Cinema de Locarno voltou a coroar o talento japonês. A 78.ª edição, que terminou este sábado na Suíça, atribuiu o Leopardo de Ouro a Duas Estações, Dois Estranhos, novo filme do realizador Sho Miyake. O drama, baseado na obra Mr. Ben and His Iglu, A View of the Seaside de Yoshiharu Tsuge, acompanha o encontro de duas personagens à beira-mar, num registo contemplativo e profundamente humano.

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Miyake torna-se, assim, o quarto cineasta japonês a conquistar o prémio máximo de Locarno, um festival que se tem afirmado como um dos mais importantes palcos para o cinema de autor.


Os outros premiados da edição

Além da vitória de Miyake, o júri distinguiu White Snail, de Elsa Kremser e Levin Peter, com o Prémio Especial do Júri, enquanto o Leopardo de Melhor Realização foi entregue a Abbas Fahdel por Tales of the Wounded Land.

Na interpretação, os prémios foram partilhados entre Manuela Martelli e Ana Marija Veselčić, protagonistas de Bog neće pomoći (Deus Não Ajudará), de Hana Jušić, e a dupla Marya Imbro e Mikhail Senkov, que brilham em White Snail.

Leopardo de Ouro do Concurso de Cineastas Revelação foi atribuído a Cabelo, Papel, Água…, obra conjunta de Nicolas Graux e Trương Minh Quý, confirmando a aposta do festival em novas vozes do cinema contemporâneo.


Portugal em destaque

O cinema português também marcou presença com As Estações, realizado por Maureen Fazendeiro — cineasta francesa a viver em Lisboa. Filmada no Alentejo, a longa-metragem esteve não só em competição pelo prémio principal, como também pelo Leopardo Verde, destinado a produções que destacam questões ambientais e ecossistemas.

Um festival de grandes encontros

Para além das competições, Locarno voltou a ser um ponto de encontro privilegiado para estrelas e criadores de várias latitudes. A edição de 2025 contou com a presença de nomes como Emma ThompsonJackie ChanWillem DafoeGolshifteh FarahaniAlexander Payne, a lendária figurinista Milena Canonero e a atriz Lucy Liu.

Foram exibidos 224 filmes em mais de 300 sessões, incluindo 101 estreias mundiais, transformando a cidade suíça numa autêntica montra da diversidade e vitalidade do cinema internacional.

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Com o Leopardo de Ouro entregue a Duas Estações, Dois Estranhos, Sho Miyake confirma-se como uma das vozes mais relevantes do cinema japonês contemporâneo. Já a organização prepara-se para a próxima edição: a 79.ª, marcada entre 5 e 15 de agosto de 2026.

“A Rapariga que Desapareceu”: o thriller finlandês que vai prender Portugal ao ecrã

Filmin prepara-se para trazer mais um título de peso ao catálogo português. A 19 de agosto estreia-se em exclusivo A Rapariga que Desapareceu, uma minissérie finlandesa de quatro episódios que promete agarrar o público até ao último minuto.

Do romance ao suspense televisivo

Criada pelo romancista e cineasta Simo Halinen, a série adapta o seu próprio livro Nainen joka katosi (ainda inédito em Portugal), distinguido com o prémio da Associação Finlandesa de Histórias Policiais para melhor romance de estreia. A adaptação marca também a primeira vez que Halinen leva para o ecrã uma das suas obras literárias.

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Segundo o próprio, o processo foi desafiante mas libertador:

“Foi interessante ver como a obra se foi distanciando do material original do livro e se tornou algo novo e independente.”

Uma relação perfeita… até deixar de o ser

A narrativa acompanha Aaro (Johannes Holopainen), um jovem carismático que conhece Maura (Saga Sarkola). O romance entre ambos começa como um conto de fadas moderno, mas depressa se transforma em pesadelo: Maura desaparece subitamente, sem deixar rasto.

Na tentativa de descobrir o que aconteceu, Aaro percebe que a mulher que julgava conhecer escondeu a sua verdadeira identidade. As respostas levam-no a um crime do passado, cujas repercussões se revelam muito mais vastas do que podia imaginar.

Produção com selo de qualidade nórdica

A Rapariga que Desapareceu foi filmada na região de Turku, no sudoeste da Finlândia, e é produzida pela ReelMediapara a C More e a MTV. O produtor Jani Hartikainen descreve a obra como uma “série de suspense de grande qualidade e muito estilo,que mantém o espectador em suspenso até ao seu desfecho surpreendente”.

Com apenas quatro episódios, o formato promete intensidade, ritmo e uma atmosfera carregada, características que têm feito do Nordic Noir um fenómeno global.

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A 19 de agosto, os subscritores portugueses da Filmin terão a oportunidade de mergulhar neste mistério finlandês que mistura romance, identidade e crime num cocktail de tensão.