James Bond em Tribunal: a batalha pelos direitos de 007 envolve alfaiates reais, chapéus históricos e fatos de ski “espião-pronto”

A vida de James Bond nunca foi fácil no grande ecrã, mas agora o famoso espião enfrenta uma missão digna de um thriller jurídico: salvar o seu próprio nome. A Danjaq — a empresa norte-americana que, em conjunto com a britânica Eon Productions, controla os direitos de merchandising da marca 007 — está a travar uma disputa legal para manter o domínio da identidade do agente secreto mais famoso do cinema.

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O inimigo: um magnata austríaco no Dubai

A ameaça vem de Josef Kleindienst, um promotor imobiliário austríaco que está a erguer o luxuoso resort Heart of Europeem ilhas artificiais no Dubai. Kleindienst argumenta que várias marcas registadas associadas a Bond — incluindo o nome, o código “007” e a frase icónica “Bond, James Bond” — têm sido subaproveitadas comercialmente e, por isso, deveriam ser consideradas caducas.

Se conseguir provar a “não utilização” durante cinco anos, poderá reclamar a posse destas marcas na União Europeia.

A defesa de 007: alfaiates reais, chapéus lendários e ski de ação

Para responder, os advogados da Danjaq reuniram um dossier de 227 páginas, que parece saído de um guião de espionagem. Entre as provas estão algumas das mais prestigiadas casas de moda e acessórios britânicas e internacionais que continuam a explorar o universo Bond:

  • Turnbull & Asser, alfaiate de Jermyn Street, fornecedor oficial de camisas para Sean Connery em Dr. No (1962) e, mais tarde, para Pierce Brosnan e Daniel Craig. Também é o camiseiro pessoal do rei Carlos III, que usou uma das suas peças na coroação em 2023.
  • Lock & Co. Hatters, a chapelaria mais antiga do mundo, fundada em 1676. Foi responsável pelo chapéu que surge na cena de abertura de Dr. No e pelo inseparável chapéu mortal de Odd Job em Goldfinger (1964). Hoje vende edições especiais como o trilby Dr. No (£537) ou o Vesper (£662).
  • Bogner, marca desportiva de luxo, que filmou as primeiras cenas de ski de ação em On Her Majesty’s Secret Service (1969) e criou momentos épicos em The Spy Who Loved Me e For Your Eyes Only. Em 2023 lançou a coleção “Bogner X 007”, com preços entre 290 e 2.300 dólares.
  • N.Peal, referência em caxemira desde 1936, que desenhou peças icónicas usadas em No Time to Die (2021), como as calças de combate vendidas a £245.

Este arsenal de marcas pretende provar que Bond continua a ser um nome vivo e altamente explorado no mercado.

Amazon ao leme da franquia

A batalha legal surge numa fase de transição delicada para a saga. Desde 2021, a Amazon detém a MGM e, recentemente, adquiriu também o controlo criativo da franquia, antes nas mãos de Barbara Broccoli e Michael G. Wilson.

O próximo filme terá realização de Denis Villeneuve (Dune) e argumento de Steven Knight, criador de Peaky Blinders. A produção está a cargo de Amy Pascal (SkyfallSpider-Man) e David Heyman (Harry PotterBarbie). A escolha do novo James Bond, no entanto, ainda não foi anunciada — prolongando a maior pausa entre filmes desde a fundação da saga.

O veredicto em suspense

Enquanto Kleindienst insiste que a sua luta pretende “garantir que Bond não morre” e continua relevante, a Danjaq fala num “ataque sem precedentes” à identidade multibilionária da franquia.

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Uma coisa é certa: entre tribunais, alfaiates reais e chapéus mortais, James Bond continua a ser tão cobiçado fora do ecrã quanto dentro dele.

Chris Columbus arrasa ideia de reboot de Sozinho em Casa: ‘Não tentem repetir a magia’”

Poucos filmes natalícios conquistaram tanto o imaginário coletivo como Sozinho em Casa (Home Alone, 1990). Realizado por Chris Columbus e escrito por John Hughes, o clássico protagonizado por um jovem Macaulay Culkin tornou-se tradição de época para várias gerações. Mas, para quem sonha com um reboot oficial, o próprio Columbus acaba de deixar claro: “Seria um erro.”

“Um momento muito especial” que não se repete

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Em entrevista à Entertainment Tonight, o realizador foi categórico:

“Acho que Home Alone existiu como um momento muito especial, e não é possível recapturá-lo. Seria um erro tentar voltar atrás e repetir algo que fizemos há 35 anos.”

Para Columbus, a magia dos dois primeiros filmes – Sozinho em Casa (1990) e Sozinho em Casa 2: Perdido em Nova Iorque (1992) – reside precisamente no contexto e no espírito da época, impossíveis de replicar hoje com a mesma inocência e frescura.

Macaulay Culkin aberto ao regresso… pelo preço certo

Já Macaulay Culkin, que eternizou Kevin McCallister, admitiu no final de 2024, durante uma sessão especial com fãs, que até poderia regressar à saga — mas apenas se a proposta financeira fosse suficientemente tentadora. O ator revelou ainda que chegou a ser convidado para participar num dos capítulos mais recentes da franquia, embora tenha recusado.

Hoje, aos 44 anos e pai de dois filhos, Culkin confessou ter “ideias” para o regresso, mas pouco tempo para escrever ou desenvolver um projeto nessa direção.

Uma franquia com altos e baixos

Depois dos dois filmes de Columbus, a saga conheceu várias continuações sem Culkin no elenco: Sozinho em Casa 3(1997), Sozinho em Casa 4 (2002), Sozinho em Casa: O Assalto do Feriado (2012) e Home Sweet Home Alone (2021). Nenhum deles, contudo, conseguiu replicar o fenómeno dos originais.

Em 2018, chegou a ser anunciado um projeto produzido por Ryan Reynolds, intitulado Stoned Alone, uma versão para adultos com classificação R. Mas a ideia acabou por se perder num “inferno de produção” sem nunca sair do papel.

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A casa fica… sozinha

Com Chris Columbus a fechar a porta a um reboot e Macaulay Culkin apenas disposto a regressar mediante condições muito específicas, o futuro de Sozinho em Casa permanece incerto. Para já, parece que a icónica casa nos arredores de Chicago continuará apenas habitada pela memória dos fãs — e pelas armadilhas inventivas de um miúdo que, há 35 anos, transformou a solidão natalícia num fenómeno global.

Pierce Brosnan e Helen Mirren concordam: James Bond “tem de ser um homem”

O debate sobre quem deverá assumir o icónico papel de James Bond ganhou novo fôlego depois de duas figuras incontornáveis do cinema britânico — Pierce Brosnan e Helen Mirren — terem defendido que o espião criado por Ian Fleming deve continuar a ser interpretado por um homem.

Pierce Brosnan, que vestiu o fato de 007 em quatro filmes entre 1995 e 2002 (GoldenEyeTomorrow Never DiesThe World Is Not Enough e Die Another Day), surpreendeu ao recuar em declarações que fizera em 2019, quando afirmara que seria “excitante” ver uma mulher no papel. Agora, aos 72 anos, o ator irlandês sublinha outra perspetiva:

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“Oh, acho que tem de ser um homem. Estou tão entusiasmado por ver o próximo homem a subir ao palco e a trazer nova vida a esta personagem”, disse em entrevista à revista Saga.

Brosnan, que chegou a acusar a saga de sexismo no passado, acrescentou que, apesar de se considerar feminista, Bond tem de manter-se fiel à sua essência: “Não se pode ter uma mulher. Simplesmente não resulta. James Bond tem de ser James Bond, caso contrário transforma-se noutra coisa.”

O apoio de Helen Mirren

A seu lado nesta opinião esteve Dame Helen Mirren, que contracena com Brosnan na adaptação cinematográfica de The Thursday Murder Club. A atriz de 80 anos, também entrevistada pela mesma publicação, reforçou o ponto de vista:

“Sou uma grande feminista, mas James Bond tem de ser um homem. Não funciona de outra forma. O conceito nasceu de um mundo profundamente sexista, sim, mas é precisamente isso que define a personagem. É divertido assim.”

Mirren reconheceu, no entanto, que muitas mulheres desempenharam papéis importantes no universo do espionagem real e ficcional, mas que Bond é, por natureza, uma figura masculina.

O futuro da saga nas mãos da Amazon

A franquia, que esteve mais de 60 anos sob o controlo da família Broccoli, passou recentemente para a alçada da Amazon-MGM Studios, num negócio avaliado em cerca de mil milhões de dólares. A nova etapa promete uma abordagem “fresca”, mas sem abdicar do “legado” de 007.

O próximo filme, o 26.º da saga oficial, terá argumento de Steven Knight, criador de Peaky Blinders, e realização de Denis Villeneuve (Dune), numa aposta clara em revitalizar o agente secreto para as novas gerações.

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Enquanto isso, a especulação sobre o sucessor de Daniel Craig continua intensa. Os nomes de Aaron Taylor-Johnson (Bullet Train) e Callum Turner (Masters of the Air) surgem como favoritos, embora James Norton também seja apontado como forte candidato.

🎬 Conclusão

Mais de seis décadas depois da estreia de Dr. No, a questão mantém-se: quem será o próximo James Bond? Uma coisa parece certa para Pierce Brosnan e Helen Mirren — 007 tem de continuar a ser um homem. O público, por sua vez, aguarda impaciente pelo anúncio oficial que definirá o futuro de uma das sagas mais lendárias da história do cinema

Nobody 2: a inesperada saga à la John Wick que conquista a crítica e mantém a “streak” no Rotten Tomatoes

Bob Odenkirk regressa ao papel mais improvável da sua carreira em Nobody 2 — e fá-lo com estrondo. A sequela do filme de 2021, produzido pela 87North (a mesma equipa responsável por John Wick e Bullet Train), acaba de conquistar a cobiçada certificação Certified Fresh no Rotten Tomatoes, estabelecendo uma raridade no género: duas entradas consecutivas de uma nova saga de acção aplaudidas pela crítica e pelo público.

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Da vida banal ao caos explosivo

O primeiro Nobody apresentou Hutch Mansell (Odenkirk), um homem aparentemente vulgar, mas com um passado de assassino treinado, que decide recuperar as suas competências letais depois de um assalto doméstico. A premissa parecia simples, mas o resultado foi um filme que misturava o espírito de John Wick com humor negro e violência estilizada, conquistando tanto a crítica (84% no Tomatometer) como o público (94% no Popcornmeter).

Agora, em Nobody 2, a acção transporta Hutch para umas férias em família que, como seria de esperar, rapidamente se transformam num campo de batalha contra um chefe do crime local. O filme é realizado por Timo Tjahjanto e conta com o regresso de Connie Nielsen, RZA, Christopher Lloyd e Gage Munroe, além de reforços de peso como Sharon Stone, John Ortiz e Colin Hanks.

A nova façanha no Rotten Tomatoes

Com 126 críticas contabilizadas, Nobody 2 regista 78% no Tomatometer, garantindo o selo Certified Fresh. E não fica por aqui: o público também aprovou em massa, com uma impressionante taxa de 92% no Popcornmeter, aproximando-se da chancela “Verified Hot”.

Este feito é particularmente significativo por se tratar da primeira sequela fora do universo John Wick produzida pela 87North a receber tamanha aprovação. Se a tendência se mantiver, poderemos estar perante o nascimento de uma saga paralela tão valiosa para o estúdio quanto a do icónico Baba Yaga interpretado por Keanu Reeves.

O futuro: entre Hutch e o Pai Natal assassino

Para além de Nobody 2, a 87North já tem em preparação outros projectos que prometem seguir a mesma linha: destaque para Violent Night 2, a continuação da comédia natalícia sangrenta com David Harbour, e para novas histórias originais que procuram replicar a fórmula de acção estilizada e ironia que fez de John Wick um fenómeno cultural.

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No caso de Nobody, a crítica tem falado numa sequela que não se limita a repetir a fórmula, mas que expande o universo de Hutch Mansell, conferindo-lhe mais profundidade e um novo conjunto de desafios pessoais. E, pelos vistos, o público está disposto a seguir essa viagem.

🎬 Conclusão:

Com dois filmes consecutivamente aplaudidos pela crítica e pelos fãs, Nobody pode já ser considerado mais do que um “filho bastardo” de John Wick. É uma franquia em crescimento, com identidade própria, e que pode muito bem tornar-se um dos pilares da 87North para os próximos anos.

Box Office: A Hora do Desaparecimento  continua imparável, Nobody 2 estreia em terceiro e Americana com Sydney Sweeney é um desastre total

O fim de semana de bilheteiras nos Estados Unidos trouxe surpresas e confirmações: o terror Weapons mantém-se firme no primeiro lugar, Nobody 2 não passou de um arranque modesto e Americana, com Sydney Sweeney, revelou-se um autêntico naufrágio comercial.

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Weapons mantém o trono do terror 👑🔪

A produção da New Line e Warner Bros., realizada por Zach Cregger, mostrou que não é apenas mais um filme de terror a passar pelos cinemas. Com 25 milhões de dólares arrecadados no seu segundo fim de semana — uma descida de apenas 42% — Weapons cimenta-se como fenómeno cultural e título obrigatório nas conversas de corredor. Para um género habitualmente marcado por quedas abruptas após a estreia, este desempenho é notável.

Nobody 2: discreto mas com futuro

Bob Odenkirk regressa como o homem aparentemente banal que esconde uma vida dupla de operações secretas. Ainda que o filme tenha arrancado com apenas 9,4 milhões de dólares, posicionando-se em terceiro lugar, o desempenho não alarma a Universal. Afinal, a produção custou 26 milhões, valor relativamente modesto, e o estúdio já domina a estratégia de recuperar investimento rapidamente através de premium VOD.

O primeiro Nobody, lançado em plena pandemia, abriu com 6,8 milhões e acabou por acumular 68 milhões só no mercado doméstico. Por isso, ainda há espaço para que a sequela encontre o seu público.

O regresso de Freakier Friday diverte o público

A comédia familiar da Disney, que volta a reunir Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan, sorri no segundo fim de semana com 14 a 15 milhões de dólares, uma descida na ordem dos 50%. Nada mal para um filme que aposta na nostalgia e no público feminino como grandes trunfos.

Spike Lee e Denzel Washington: estreia tímida

O aguardado reencontro entre Spike Lee e Denzel Washington, em Highest 2 Lowest, ficou aquém das expectativas no arranque. Com estreia limitada em cerca de 220 salas, o filme soma perto de 894 mil dólares, média por sala considerada pouco entusiasmante para um projeto de prestígio da Apple Original Films e A24. Em breve, o título chegará à Apple TV+, onde deverá encontrar maior visibilidade.

Americana: o desastre de Sydney Sweeney

O grande fiasco do fim de semana foi mesmo Americana, thriller de assalto com Sydney Sweeney, Paul Walter Hauser e Halsey. Após dois anos de espera desde a estreia em SXSW 2023, o filme chegou a 1.100 salas mas não conseguiu atrair público: apenas 840 mil dólares, com uma média miserável de 460 dólares por sala, colocando-o em 16.º lugar.

Críticos elogiaram o filme, mas a receção comercial mostrou-se um desastre absoluto, um contraste gritante com o estatuto mediático de Sweeney, que parecia garantir maior atenção.

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Conclusão

Este fim de semana reforça duas ideias claras: o terror vive dias de glória nas bilheteiras, enquanto projetos de prestígio e até estrelas em ascensão não estão imunes a falhanços. Para já, Weapons continua a dominar, enquanto Nobody 2 espera recuperar terreno fora do circuito tradicional e Americana ficará lembrado como um dos maiores desastres de 2025.

Gal Gadot recua nas declarações sobre o fracasso de Snow White: “Falei de um lugar emocional”

Depois da polémica em torno das suas declarações iniciais, Gal Gadot veio esclarecer a sua posição sobre o insucesso comercial de Snow White, uma das grandes apostas recentes da Disney que acabou por ter uma receção bem abaixo do esperado nas bilheteiras.

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Numa entrevista anterior, a atriz tinha atribuído parte da responsabilidade ao clima de pressão internacional sobre celebridades para se pronunciarem contra Israel, associando esse contexto ao desempenho do filme. As palavras não tardaram a gerar controvérsia, sobretudo pela leitura de que Gadot estaria a reduzir as razões do insucesso a um único fator político.

“Falei de um lugar emocional”

No domingo, através da sua conta de Instagram, a estrela israelita de Mulher-Maravilha procurou contextualizar melhor o que queria dizer.

“Quando o filme foi lançado, senti que os opositores de Israel estavam a julgar-me pessoalmente, quase de forma instintiva. Viram-me primeiro como israelita, não como atriz. Foi dessa perspetiva que falei na altura”, escreveu.

Ainda assim, Gadot reconheceu que as suas declarações iniciais foram feitas de forma demasiado emocional e simplista. Sublinhou que o desempenho de um filme no box office resulta de múltiplos fatores, desde decisões criativas até estratégias de marketing, e que seria incorreto apontar apenas pressões externas como explicação.

Snow White e os desafios da Disney

Snow White, nova versão em imagem real do clássico de 1937, tinha tudo para ser um sucesso de bilheteira: grande orçamento, forte campanha de marketing e um elenco de peso, com Gal Gadot no papel da Rainha Má e Rachel Zegler como Branca de Neve. No entanto, acabou por se tornar num dos maiores tropeções recentes da Disney.

As críticas dividiram-se, com especial incidência no tom da adaptação, nas escolhas de casting e nas opções narrativas. Para muitos analistas, mais do que pressões externas, foi o próprio desgaste da fórmula de remakes da Disney que pesou contra o filme.

Uma atriz entre dois mundos

Gal Gadot tem sido, nos últimos anos, uma das figuras mais reconhecidas e também mais polarizadoras de Hollywood. O sucesso estrondoso com Mulher-Maravilha colocou-a no topo da indústria, mas a sua condição de figura pública israelita torna inevitável que a sua carreira seja, muitas vezes, atravessada por leituras políticas.

Com esta clarificação, a atriz parece querer recentrar a discussão no essencial: Snow White falhou por várias razões, mas a sua carreira continua. E, como já provou, Gadot não foge às controvérsias — encara-as de frente.

“Duas Estações, Dois Estranhos”: Sho Miyake conquista o Leopardo de Ouro em Locarno

O Festival Internacional de Cinema de Locarno voltou a coroar o talento japonês. A 78.ª edição, que terminou este sábado na Suíça, atribuiu o Leopardo de Ouro a Duas Estações, Dois Estranhos, novo filme do realizador Sho Miyake. O drama, baseado na obra Mr. Ben and His Iglu, A View of the Seaside de Yoshiharu Tsuge, acompanha o encontro de duas personagens à beira-mar, num registo contemplativo e profundamente humano.

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Miyake torna-se, assim, o quarto cineasta japonês a conquistar o prémio máximo de Locarno, um festival que se tem afirmado como um dos mais importantes palcos para o cinema de autor.


Os outros premiados da edição

Além da vitória de Miyake, o júri distinguiu White Snail, de Elsa Kremser e Levin Peter, com o Prémio Especial do Júri, enquanto o Leopardo de Melhor Realização foi entregue a Abbas Fahdel por Tales of the Wounded Land.

Na interpretação, os prémios foram partilhados entre Manuela Martelli e Ana Marija Veselčić, protagonistas de Bog neće pomoći (Deus Não Ajudará), de Hana Jušić, e a dupla Marya Imbro e Mikhail Senkov, que brilham em White Snail.

Leopardo de Ouro do Concurso de Cineastas Revelação foi atribuído a Cabelo, Papel, Água…, obra conjunta de Nicolas Graux e Trương Minh Quý, confirmando a aposta do festival em novas vozes do cinema contemporâneo.


Portugal em destaque

O cinema português também marcou presença com As Estações, realizado por Maureen Fazendeiro — cineasta francesa a viver em Lisboa. Filmada no Alentejo, a longa-metragem esteve não só em competição pelo prémio principal, como também pelo Leopardo Verde, destinado a produções que destacam questões ambientais e ecossistemas.

Um festival de grandes encontros

Para além das competições, Locarno voltou a ser um ponto de encontro privilegiado para estrelas e criadores de várias latitudes. A edição de 2025 contou com a presença de nomes como Emma ThompsonJackie ChanWillem DafoeGolshifteh FarahaniAlexander Payne, a lendária figurinista Milena Canonero e a atriz Lucy Liu.

Foram exibidos 224 filmes em mais de 300 sessões, incluindo 101 estreias mundiais, transformando a cidade suíça numa autêntica montra da diversidade e vitalidade do cinema internacional.

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Com o Leopardo de Ouro entregue a Duas Estações, Dois Estranhos, Sho Miyake confirma-se como uma das vozes mais relevantes do cinema japonês contemporâneo. Já a organização prepara-se para a próxima edição: a 79.ª, marcada entre 5 e 15 de agosto de 2026.

“A Rapariga que Desapareceu”: o thriller finlandês que vai prender Portugal ao ecrã

Filmin prepara-se para trazer mais um título de peso ao catálogo português. A 19 de agosto estreia-se em exclusivo A Rapariga que Desapareceu, uma minissérie finlandesa de quatro episódios que promete agarrar o público até ao último minuto.

Do romance ao suspense televisivo

Criada pelo romancista e cineasta Simo Halinen, a série adapta o seu próprio livro Nainen joka katosi (ainda inédito em Portugal), distinguido com o prémio da Associação Finlandesa de Histórias Policiais para melhor romance de estreia. A adaptação marca também a primeira vez que Halinen leva para o ecrã uma das suas obras literárias.

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Segundo o próprio, o processo foi desafiante mas libertador:

“Foi interessante ver como a obra se foi distanciando do material original do livro e se tornou algo novo e independente.”

Uma relação perfeita… até deixar de o ser

A narrativa acompanha Aaro (Johannes Holopainen), um jovem carismático que conhece Maura (Saga Sarkola). O romance entre ambos começa como um conto de fadas moderno, mas depressa se transforma em pesadelo: Maura desaparece subitamente, sem deixar rasto.

Na tentativa de descobrir o que aconteceu, Aaro percebe que a mulher que julgava conhecer escondeu a sua verdadeira identidade. As respostas levam-no a um crime do passado, cujas repercussões se revelam muito mais vastas do que podia imaginar.

Produção com selo de qualidade nórdica

A Rapariga que Desapareceu foi filmada na região de Turku, no sudoeste da Finlândia, e é produzida pela ReelMediapara a C More e a MTV. O produtor Jani Hartikainen descreve a obra como uma “série de suspense de grande qualidade e muito estilo,que mantém o espectador em suspenso até ao seu desfecho surpreendente”.

Com apenas quatro episódios, o formato promete intensidade, ritmo e uma atmosfera carregada, características que têm feito do Nordic Noir um fenómeno global.

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A 19 de agosto, os subscritores portugueses da Filmin terão a oportunidade de mergulhar neste mistério finlandês que mistura romance, identidade e crime num cocktail de tensão.

Do Ringue ao Arranha-céus: Dolph Lundgren Regressa como Vilão em Straight Shot

Sim, meus amigos cinéfilos, Ivan Drago está de volta… mas desta vez trocou as luvas de boxe por um fato elegante e um caixão tecnológico. O actor sueco Dolph Lundgren, eternizado como o adversário mais temível de Rocky Balboa em Rocky IV e ícone da saga The Expendables, está a rodar na cidade de Columbia, Carolina do Sul, o seu mais recente filme de acção: Straight Shot.

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Nesta nova aventura, realizada e escrita por Gabriel Sabloff, acompanhamos Frank Keller (interpretado por David A.R. White, da série God’s Not Dead), um guarda-costas que precisa de enfrentar mercenários através de um arranha-céus de 50 andares para salvar a ex-noiva. O problema? Ela está presa num sofisticado caixão de alta tecnologia, cortesia do vilão interpretado por Lundgren.

Um regresso com memórias

Para Lundgren, filmar na Carolina do Sul é quase um regresso a casa. O actor estudou Engenharia Química na Universidade de Clemson e, esta semana, partilhou uma fotografia junto à famosa estátua “Cocky” na Universidade da Carolina do Sul, provando que a ligação à região é mais do que profissional.

Com um orçamento de cerca de 750 mil dólaresStraight Shot conta ainda com Rachel Leigh Cook (She’s All That) e Tyrese Gibson (Velocidade Furiosa). As filmagens já passaram por Hopkins — palco de perseguições de carro e mota, bem como cenas de luta — e até pelo aeroporto Jim Hamilton – LB Owens, onde Lundgren protagonizou uma entrada triunfal a bordo de um jacto da Eagle Aviation.

Columbia no centro da acção

O antigo edifício de um banco, no coração de Columbia, serve de cenário ao escritório do vilão, situado no fictício 50.º andar. Depois, a produção muda-se para o edifício da Truist, onde será filmada uma sequência intensa em que Keller arrasta o caixão escada abaixo numa tentativa desesperada de salvar a ex-noiva.

White, que não fazia um filme de acção há mais de dez anos, quer devolver ao género um toque mais “clássico”: poucas asneiras, ausência de excessos sexuais e violência no ponto certo.

Cinema que mexe com a economia

O produtor Brenton Earley escolheu Columbia pelo seu “visual específico” e para fugir das zonas saturadas por turismo e grandes produções. A decisão está a beneficiar a economia local: só em estadias de hotel, a produção deverá gastar cerca de 100 mil dólares, sem contar com refeições, aluguer de carros e guarda-roupa comprado em lojas da cidade.

A aposta no talento local também é clara. A figurinista Heather Gonzalez, formada pela Universidade da Carolina do Sul, estreia-se num longa-metragem. A equipa de duplos, liderada por Juan Bofill e com veteranos da Marvel e de John Wick, integra ainda dois ex-lutadores de MMA de Greenville.

Para Earley, a experiência em Columbia tem sido marcada pelo espírito de comunidade. “As pessoas aqui querem ver-nos prosperar. É algo bonito”, disse, sublinhando como particulares e empresas ajudaram sem esperar nada em troca.

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Ainda sem data de estreia, Straight Shot promete ser um regresso às origens do cinema de acção — com Lundgren a provar que, quer seja no ringue ou num arranha-céus, continua a ser um vilão à altura

Weapons e Sinners: O Terror Original Está a Vencer no Box Office

O novo filme de Zach Cregger chega aos 100 milhões de dólares em apenas uma semana e junta-se ao restrito clube de sucessos do género — onde Sinners também brilha.

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Não é todos os dias que um filme de terror original — ou seja, que não pertence a nenhuma saga pré-existente — consegue ultrapassar a barreira dos 100 milhões de dólares nas bilheteiras. Mas Weapons, de Zach Cregger, não só o fez… como o conseguiu em apenas uma semana.

Com um orçamento de produção estimado em 38 milhões de dólares, o filme já é altamente lucrativo e prova que o público ainda tem apetite por histórias frescas e inesperadas no grande ecrã.

O clube restrito dos 100 milhões

Este ano, apenas quatro filmes de terror atingiram os 100 milhões: 28 Years LaterFinal Destination: BloodlinesSinnerse agora Weapons.

E é aqui que a lista fica realmente curta: quando falamos apenas de filmes originais — sem ser sequelas, “reboots” ou adaptações — o grupo reduz-se a dois nomes: Sinners e Weapons.

Ambos chegam com propostas distintas, mas igualmente eficazes: enquanto Sinners conquistou o público com um enredo perturbador e atmosfera sufocante que se tornou tema de conversa nas redes sociais, Weapons aposta numa estrutura narrativa pouco convencional e numa mistura de mistério e horror visceral que muitos já comparam a Magnólia, de Paul Thomas Anderson… mas numa versão muito mais retorcida.

O que torna Weapons especial

A premissa é simples e inquietante: “Quando todas as crianças de uma turma, exceto uma, desaparecem misteriosamente na mesma noite e à mesma hora, a comunidade começa a questionar quem — ou o quê — está por detrás do desaparecimento.”

A crítica especializada também se rendeu. A Bloody Disgusting descreve-o como “um filme que confia na inteligência do público, com violência feita com efeitos práticos, sustos meticulosamente construídos e um humor mordaz que faz rir e contorcer-se ao mesmo tempo”.

Terror: o género “à prova de morte”

O sucesso de Weapons e Sinners reforça uma ideia que Hollywood parece esquecer de tempos a tempos: não são apenas as grandes franquias que enchem salas. O terror, mesmo quando original, continua a ser o género mais resistente e previsível na hora de gerar lucro, enquanto outras áreas — como a comédia — enfrentam maiores dificuldades nas bilheteiras.

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Zach Cregger já tem o próximo desafio em vista: uma nova abordagem à franquia Resident Evil, com estreia marcada para setembro de 2026. Mas por agora, o feito de Weapons merece ser celebrado — especialmente por ter conquistado um lugar ao lado de Sinners como prova viva de que o medo original vende.

Leonardo DiCaprio Faz 50 Mas Sente-se com 32 — E Revela o Maior Arrependimento da Carreira

O actor reflete sobre a idade, o tempo e o papel que lamenta não ter interpretado.

Para muitos, Leonardo DiCaprio será sempre o jovem de Titanic ou o ambicioso corretor de O Lobo de Wall Street. Mas o actor completou 50 anos em novembro e garante que, no seu íntimo, sente-se como se tivesse apenas 32.

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Em entrevista à revista Esquire UK, conduzida pelo realizador Paul Thomas Anderson, DiCaprio respondeu de forma imediata à pergunta: “Se não soubesse quantos anos tem, quantos diria que tinha?” — “Trinta e dois”, respondeu sem hesitar.

A urgência de não desperdiçar tempo

Ao refletir sobre a nova década, o actor admitiu que a idade trouxe-lhe uma prioridade clara: ser mais honesto e não perder tempo. “A partir de certo ponto, mais da tua vida está para trás do que à frente. É quase uma responsabilidade ser mais direto, mesmo que isso implique desentendimentos ou seguir caminhos separados — seja na vida pessoal ou profissional.”

Inspirando-se na mãe, DiCaprio disse admirar a forma como ela “diz exatamente o que pensa” e já não gasta energia a “fingir”.

O segredo para evitar o “pós-filme”

O actor revelou também como evita a sensação de vazio após terminar uma rodagem: tira longos períodos de descanso entre projectos. “A vida fica em pausa quando estás a filmar. Tudo o resto fica para segundo plano. Se passasse de filme em filme, teria medo de não ter nada a que voltar.”

Desde a estreia no cinema, em 1991, DiCaprio colecionou inúmeros prémios, incluindo o Óscar e o Bafta de Melhor Actor por The Revenant (2015).

O maior arrependimento: não ter feito Boogie Nights

Apesar da carreira recheada de sucessos, o actor confessou que há um papel que gostaria de ter interpretado: Boogie Nights (1997), de Paul Thomas Anderson.

Dos seus próprios filmes, o que mais reviu foi O Aviador (2004), a biografia de Howard Hughes realizada por Martin Scorsese. “Tinha andado com um livro sobre Hughes durante dez anos. Quase o fiz com Michael Mann, mas houve conflitos de agenda. Acabei por levá-lo ao Marty e foi a primeira vez que senti que fazia parte da produção como verdadeiro colaborador.”

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Para DiCaprio, esse papel foi um marco no crescimento enquanto actor e parceiro criativo, dando-lhe uma nova perspetiva sobre a sua própria carreira.

Próximo James Bond Pode Ser Ruivo – E Já Pode Ter Feito Audição

Rumor aponta Scott Rose-Marsh como potencial 007 no filme de Denis Villeneuve.

Oh meus amigozz, bem sei que quase todas as semanas tentamos avançar notícias do espião mais famoso do mundo… mas desta vez temos algo com mais cor. Literalmente. O próximo James Bond pode mesmo ser… ruivo.

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Segundo o The Hollywood Reporter, o actor britânico Scott Rose-Marsh, de 37 anos, poderá ter feito testes para vestir o smoking mais famoso do cinema. E não, não foi para imitar Sean Connery, Daniel Craig ou Pierce Brosnan — até porque o único conselho que recebeu antes de a câmara começar a rodar foi: “Não imites nenhum Bond anterior”.

A alegada audição aconteceu no final de junho e incluiu a leitura de cenas de GoldenEye (1995) e, possivelmente, páginas fresquinhas do novo guião que Steven Knight (Peaky Blinders) está a escrever para o filme, já sob a batuta de Denis Villeneuve.

Adeus teoria do Bond “vinte e poucos”

Se este rumor for verdade, cai por terra a ideia de que a Amazon MGM Studios queria um Bond na casa dos 20 anos para conquistar o público mais jovem. Rose-Marsh tem currículo sólido — Code of Silence (2021), Wolves of War (2022) e participações em séries como The OutlawsChloe e Yr Amgueddfa — mas está longe de ser um novato à procura do baile de finalistas do MI6.

Nem o actor nem o estúdio quiseram comentar. Ou seja, por agora, é rumor com um toque de shaken, not stirred.

Villeneuve no comando (e que comando…)

Depois de acabar a saga DuneDenis Villeneuve vai mergulhar no mundo de Bond. E não é qualquer mundo: estamos a falar de uma franquia que a Amazon comprou por cerca de mil milhões de dólares (quase dá para comprar um Aston Martin novinho por cada fã no Twitter). Ao lado de Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, o realizador prepara-se para dar início a uma nova era do agente secreto mais famoso do cinema.

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007 ruivo: mito ou revolução?

Será este o momento em que veremos o primeiro Bond ruivo da história? E se sim, será que vem com sarcasmo extra, sotaque afiado e um Martini ainda mais ousado? Fica a dúvida, mas uma coisa é certa: se este rumor se confirmar, a internet vai precisar de um Dry Martini duplo para aguentar o choque.

O Filme de Terror Mais Estranho do Ano… É Também uma História de Amor

Em Together, Alison Brie e Dave Franco levam a relação ao limite — até ao ponto de os seus corpos se fundirem.

No cinema de terror, já vimos monstros, fantasmas e criaturas de pesadelo. Mas em Together, o novo filme realizado por Michael Shanks, o horror surge como metáfora para a vida a dois: Alison Brie e Dave Franco interpretam um casal cujo corpo — literalmente — se transforma numa só entidade. O resultado é uma mistura inquietante de body horror à la Cronenberg (A Mosca) com ecos grotescos de The Thing, de John Carpenter.

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Amor, co-dependência e… horror físico

Na trama, Millie (Brie), professora, e Tim (Franco), músico desempregado e orgulhosamente citadino, mudam-se para uma zona remota devido ao novo trabalho dela. Um dia, explorando a área, encontram uma gruta com marcas misteriosas e um lago aparentemente puro. Tim bebe dessa água — e pouco depois, os seus corpos começam a fundir-se.

O argumento, escrito por Shanks, equilibra momentos de terror gráfico com uma leitura mais simbólica: a relação de Millie e Tim está longe de perfeita, marcada por frustrações, dependência mútua e rotinas difíceis de quebrar. Franco admite que a escolha do filme teve tudo a ver com o realismo que poderiam trazer: “A nossa relação de 13 anos ajudou a dar peso a estes personagens.”

Brie acrescenta: “O body horror é uma metáfora directa para os medos em torno da monogamia e da co-dependência tóxica.”

Colados… no trabalho e no ecrã

Este é o quinto projecto em conjunto do casal, depois de The Rental (2020) e Somebody I Used To Know (2023). Gravado em apenas 21 dias, Together exigiu que Brie e Franco passassem até 10 horas fisicamente colados para certas cenas. E, sim, há um momento — já muito comentado — que envolve um pormenor anatómico de Tim… em versão prostética.

Entre os momentos mais insólitos está uma cena em que Franco grita “MUSCLE RELAXANTS!” com intensidade digna de Nicolas Cage — algo que, segundo ele, deveria ser material obrigatório para se tornar meme.

Terror, humor e leitura pessoal

Para lá do grotesco, Together funciona como um espelho para o público: casais, solteiros, cépticos ou românticos, cada um verá o filme de forma diferente. Franco conta que um casal em crise disse ter feito as pazes depois de o ver; já alguns solteiros saíram da sala a dizer que foi “o melhor argumento para continuar solteiro”.

O elenco conta ainda com Jay Lycurgo, como Shy, um jovem problemático, e a dupla Tracey Ullman e Emily Watson.

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Estreia e recepção esperada

Together chega hoje (14 de Agosto) aos cinemas em Portugal, com distribuição da NOS Audiovisuais) e promete não só provocar desconforto e risos nervosos, mas também debates acesos sobre relações, intimidade e os limites do “até que a morte nos separe”.

Cillian Murphy Troca Oppenheimer por Professor em Colapso no Novo Drama da Netflix Steve

O actor irlandês interpreta um director escolar em crise num filme intenso que chega em setembro ao cinema e em outubro à Netflix.

Depois de conquistar o Óscar pela sua interpretação magistral em Oppenheimer, de Christopher NolanCillian Murphycontinua a surpreender com as suas escolhas. Após o intimista Small Things Like These, sobre os horrores das lavanderias de Magdalene, Murphy volta a trabalhar com o realizador Tim Mielants num drama intenso e claustrofóbico: Steve.

Baseado no livro Shy, de Max Porter, o filme transporta-nos para meados dos anos 90, onde Murphy interpreta Steve, director de um colégio interno de reabilitação em dificuldades. A história decorre ao longo de um único e decisivo dia para a escola, num ambiente carregado de tensão e confrontos verbais nada dignos de O Clube dos Poetas Mortos.

Um professor à beira do limite

Na sinopse oficial, Steve acompanha “um dia crucial na vida do director Steve (Murphy) e dos seus alunos, numa escola de última oportunidade num mundo que já os abandonou. Enquanto luta para preservar a integridade da instituição e impedir o seu encerramento, Steve confronta-se com os seus próprios problemas de saúde mental.”

Paralelamente, conhecemos Shy (interpretado por Jay Lycurgo), um adolescente problemático preso entre um passado marcado por dor e um futuro incerto, tentando reconciliar a sua fragilidade interior com impulsos de autodestruição e violência.

Reencontro criativo

O filme marca a segunda colaboração entre Murphy e Tim Mielants, depois de Small Things Like These. Ao contrário da abordagem centrada no estudante presente no livro original, a adaptação muda a perspetiva para o professor, abrindo espaço para uma análise profunda de um homem que tenta desesperadamente chegar a jovens que nunca foram realmente ouvidos — mas que sempre fizeram demasiado barulho para escutar os outros.

O elenco conta ainda com Tracey Ullman e Emily Watson, acrescentando peso dramático a esta narrativa já carregada de intensidade.

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Estreia em sala antes de chegar à Netflix

Steve terá estreia limitada nos cinemas a 19 de setembro, antes de chegar à Netflix a 3 de outubro, para distribuição global.

Jardim das Artes e Letras: Viseu Recebe Nove Dias de Livros, Música e Cinema no Coração da Mata do Serrado

De 29 de agosto a 6 de setembro, a cidade transforma-se num palco cultural com mais de uma centena de atividades para todas as idades.

A cidade de Viseu vai receber a primeira edição do Jardim das Artes e Letras (JAL), um novo projeto cultural que promete levar livros, cinema, música e muito mais ao cenário único da Mata do Serrado. Durante nove dias, entre 29 de agosto e 6 de setembro, o espaço natural no centro da cidade será palco de 13 atividades diárias e quase 100 eventos pontuais, todos pensados para se harmonizarem com o ambiente da mata.

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Um projeto para ficar

Apresentado pela fundadora Sandra Oliveira, o JAL é um investimento de 81 mil euros, financiado em 80% pela Direção-Geral das Artes e em 20% pela Câmara Municipal de Viseu. A vereadora da Cultura, Leonor Barata, sublinha que a iniciativa se insere no compromisso de preservação e devolução da Mata do Serrado à comunidade desde que o município assumiu a sua gestão em 2023.

Inspirada nos livros Grapefruit de Yoko Ono e Tisanas de Ana Hatherly, a programação foi pensada para todas as idades, com especial atenção às famílias, pela associação Pausa Possível e pelos programadores Lucas F. Oliveira e Maria Inês Demétrio.

Livros acessíveis e cinema para toda a família

feira do livro contará com dez estantes e um conceito diferenciado: editoras que vendem livros em segunda mão, permitindo preços mais acessíveis e incentivando o acesso à leitura, especialmente entre os mais jovens.

As sessões de cinema resultam de uma parceria com o Cine Clube de Viseu e a Tata Gallery, com destaque para curtas-metragens voltadas para o público infantil, mas que, segundo a organização, “são boas para toda a família”.

Música, oficinas e nomes de peso

A abertura do evento ficará a cargo de Rafael Toral, enquanto o encerramento será marcado pela atuação de Ece Canli. Pelo caminho, o programa inclui “cordas sem amarras”, concertos de Tó TripsNorberto LoboLula Pena e Filho da Mãe.

Entre as figuras confirmadas estão Cláudia CesárioPatrícia PortelaHugo van der DingSara BrighentiPaulo BarracosaInês LeitãoMarina PalácioLiliana BernardoJoana Mendonça, entre muitos outros, que irão dinamizar oficinas, conversas e instalações artísticas.

Toda a programação estará disponível no site oficial do evento, adaptado a qualquer dispositivo e com funcionalidades interativas que permitem partilhar ou enviar convites por email.

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Com esta primeira edição, o Jardim das Artes e Letras pretende afirmar-se como um encontro anual de artes no coração de Viseu, celebrando a cultura em harmonia com a natureza.

O Motivo Surpreendente Que Levou o “Billy” de Stranger Things a Desaparecer de Hollywood

Dacre Montgomery revela por que decidiu afastar-se da fama e como as redes sociais mudaram para sempre o mundo das estrelas de cinema.

Dacre Montgomery tornou-se um dos rostos mais marcantes de Stranger Things quando interpretou Billy Hargrove nas segunda e terceira temporadas da popular série da Netflix. Com a sua presença intensa e carisma magnético em cena, o actor australiano de 30 anos parecia destinado a seguir o caminho de muitas estrelas que saltam de produções de sucesso para uma carreira meteórica em Hollywood. No entanto, optou por fazer exatamente o contrário: afastou-se dos holofotes.

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“As redes sociais destruíram o mistério”

Em entrevista ao jornal The Australian, Montgomery explicou o motivo do seu afastamento nos últimos cinco anos. “Acho que as coisas mudaram”, afirmou. “As estrelas tradicionais de Hollywood existiam porque havia mistério… As redes sociais destruíram isso. É em grande parte por isso que desapareci do mapa.”

O actor afirma não estar interessado em competir no ritmo frenético da indústria. “Não estou a tentar competir com ninguém. Estou a viver a minha verdade e espero conseguir pagar a renda enquanto faço isso”, declarou, revelando uma abordagem mais intimista e menos orientada pelo estrelato.

Privacidade e identidade artística

Montgomery confessou que a necessidade de recuperar a sua identidade como actor foi determinante para esta pausa. “Dediquei um pouco de mim a cada papel que interpretei e é em grande parte por isso que tirei um tempo”, explicou. “Ultimamente, tenho reflectido bastante sobre o que quero para a minha carreira. Estou a tentar ter um pouco mais de controlo sobre onde e no que estou a trabalhar.”

De Hawkins a Elvis Presley

O actor entrou em Stranger Things na segunda temporada, mas foi na terceira que o seu personagem ganhou maior destaque, acabando por ter um destino trágico no final. Para além da série, Montgomery também participou em projectos de relevo, como Steve Binder no filme Elvis (2022), protagonizado por Austin Butler, e como Ranger Vermelho no filme Power Rangers (2017).

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Apesar de não estar tão presente nos ecrãs nos últimos anos, o seu regresso ao grande ecrã ou a novas produções televisivas não está descartado — apenas será, segundo o próprio, feito de forma mais selectiva e ao seu próprio ritmo.

Dois Filmes Portugueses Surpreendem ao Entrar na Seleção Especial do Festival de San Sebastián

Produções luso-espanholas conquistam lugar na prestigiada secção Made in Spain da 73.ª edição do evento.

O cinema português volta a brilhar além-fronteiras, desta vez no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, que decorre de 19 a 27 de setembro na cidade basca. Duas coproduções luso-espanholas integram a secção Made in Spain, uma montra não competitiva dedicada ao que de melhor se fez no cinema espanhol — e que, este ano, conta com forte presença nacional.

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O drama intimista de “Uma Quinta Portuguesa”

A primeira produção é Uma Quinta Portuguesa, de Avelina Prat, atualmente em exibição nos cinemas nacionais. Protagonizado por Manolo SoloMaria de Medeiros e Branka Katić, o filme conta ainda com Rita CabaçoRui Morrison e Luísa Cruz no elenco.

A história segue Fernando, um professor de geografia devastado pelo desaparecimento da mulher. Sem rumo, assume a identidade de jardineiro numa quinta portuguesa, criando amizade com a proprietária e abraçando uma nova vida — que não lhe pertence. Filmado na Quinta da Aldeia, em Ponte de Lima, o drama teve estreia no Festival de Málaga 2025.

“San Simón”: a beleza cruel de uma ilha-prisão

A segunda coprodução é San Simón, estreia na ficção do artista visual Miguel Ángel Delgado. No elenco, nomes como Flako EstévezAlexandro BouzóGuillermo Queiro e o português Nuno Preto dão vida a um episódio sombrio da história espanhola.

O filme recria o passado da ilha de San Simón, transformada pelo regime franquista, em 1936, de lazareto a campo de concentração, onde a repressão convivia com uma paisagem de beleza esmagadora.

Uma seleção que respira prestígio

A secção Made in Spain também recupera títulos de renome como Sirāt, de Oliver Laxe, vencedor do Prémio do Júri ex-aequo em Cannes, Romería, de Carla Simón, e o multipremiado Sorda, de Eva Libertad. Entre outros destaques estão Los tortuga, de Belén Funes, documentários aclamados como The Sleeper. El Caravaggio perdido e Almudena, e o êxito de bilheteira La infiltrada, vencedor de dois Prémios Goya.

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Com duas produções na lista, Portugal marca presença num dos palcos mais respeitados do cinema internacional — e promete não passar despercebido.

Na Lama: A Nova Série Argentina da Netflix Que Mergulha na Sobrevivência e Solidariedade Atrás das Grades

O drama realista acompanha três mulheres condenadas a prisão perpétua e a luta diária por um lugar num universo hostil.

A Netflix volta a apostar no drama de alta intensidade com Na Lama, a nova série argentina que estreou no passado dia 14 de agosto e que promete não deixar ninguém indiferente. Ao longo de oito episódios, o espectador é conduzido a um mundo fechado e claustrofóbico, onde a liberdade é uma memória distante e a sobrevivência se constrói passo a passo.

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Um trio de protagonistas em circunstâncias extremas

A história acompanha La Borges (Gladys Guerra), La Gallega e La Zurda, interpretadas respectivamente por Carolina RamírezValentina Zenere e Ana Rujas. As três mulheres, condenadas a prisão perpétua, encontram-se num momento decisivo das suas vidas: a caminho da prisão de La Quebrada, um incidente inesperado marca o destino do grupo e cria um laço indestrutível entre elas e outras reclusas sem historial de detenções.

Esse elo inicial será fundamental para o que se segue: a adaptação a uma realidade onde o dia a dia é regido por regras não escritas e por “tribos” que dominam cada recanto do estabelecimento prisional.

Sobreviver, resistir e encontrar um lugar

Mais do que um simples drama carcerário, Na Lama explora as estratégias de sobrevivência física e emocional num ambiente que desafia constantemente os limites das protagonistas. Ao longo da temporada, vemos como a experiência pessoal de cada uma — com as suas forças e fragilidades — se transforma numa arma para enfrentar o regime e conquistar algum espaço de autonomia.

O confinamento e a ausência total de liberdade não são apenas o pano de fundo, mas o motor narrativo que obriga estas mulheres a reinventar-se. O confronto com outras “tribos”, a luta por direitos e regalias e o peso da rotina opressiva moldam cada decisão e alimentam tensões permanentes.

Laços que resistem às grades

Se no interior as batalhas são diárias, no exterior existe uma guerra silenciosa para manter vivas as ligações com quem ficou de fora. A série dá especial atenção a esses fios de esperança: telefonemas, visitas e lembranças que se tornam âncoras emocionais. É este contacto com a família e com as pessoas amadas que sustenta a resistência e mantém acesa a possibilidade — ainda que remota — de recuperar a liberdade.

“Las embarradas” e o significado de uma nova identidade

Mesmo sem procurarem destaque, La Borges, La Gallega e La Zurda acabam por ganhar uma alcunha: “Las embarradas”. Um nome que, mais do que rótulo, simboliza a transformação inevitável provocada pela prisão. As antigas motivações e planos de vida dão lugar a um instinto primário de adaptação e resiliência, onde a sobrevivência e a união do grupo se tornam prioridades absolutas.

Uma aposta forte da Netflix no drama social

Ao apostar num enredo carregado de realismo, Na Lama distancia-se de produções glamorizadas e aproxima-se de uma representação crua da vida atrás das grades. É um retrato duro e sem filtros de como o sistema prisional molda — e por vezes destrói — a identidade de quem nele vive.

Com interpretações intensas e uma narrativa que não foge à dureza do tema, esta série argentina insere-se na linha de produções que usam o drama como ferramenta de reflexão social.

Simon Pegg revela que o ‘Star Trek’ de Quentin Tarantino era “completamente louco” 🚀🖖

O actor Simon Pegg, eterno Scotty da mais recente trilogia Star Trek, deixou no ar o retrato de um filme que poderia ter sido um dos cruzamentos mais improváveis (e fascinantes) de Hollywood: um Star Trek escrito e realizado por Quentin Tarantino.

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Durante um painel na Fan Expo Boston, Pegg contou que recebeu um resumo da história através de J.J. Abrams e da produtora Lindsey Weber — e a sua reacção não deixou margem para dúvidas:

“Era aquilo a que no nosso meio chamamos ‘completamente louco’. Tudo o que se poderia esperar de um Star Trek de Quentin Tarantino.”

O que poderia ter sido

Pegg admite que adoraria ter visto o universo de Star Trek pelo olhar do realizador de Pulp Fiction, mas também reconhece que os fãs mais puristas poderiam não ter ficado convencidos.

“Não sei como teria sido recebido pelos fãs, mas teria sido, no mínimo, interessante”, disse o actor.

O projecto foi anunciado em 2017, quando a Paramount e Abrams aprovaram a proposta de Tarantino, com argumento de Mark L. Smith (The Revenant). No entanto, o filme nunca avançou.

O obstáculo de Tarantino

Segundo Smith, um dos motivos decisivos para o abandono foi a preocupação do cineasta com o facto de Star Trek poder ser o seu último filme — Tarantino há muito que repete que se retirará após realizar 10 longas-metragens.

“Ele perguntava: ‘Quero mesmo terminar a minha carreira com Star Trek? É assim que quero acabar?’”, recordou Smith.


Gangsters e naves estelares

O enredo decorreria maioritariamente num planeta semelhante à Terra, com uma estética de gangsters dos anos 1930, inspirado no episódio A Piece of the Action da série original, emitido em 1968. Nesse episódio, a tripulação da Enterpriseaterra num mundo que vive numa cultura de gangsters dos anos 1920.

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Infelizmente, o argumento continua fechado numa gaveta… e os fãs de cinema vão ter de se contentar em imaginar como seria ver Kirk, Spock e McCoy sob o filtro inconfundível de Tarantino.

Shrek 5 Sofre Novo Atraso e Só Chega aos Cinemas no Verão de 2027 🐸🧅

As datas de estreia são como cebolas… têm camadas e, por vezes, fazem-nos chorar. A Universal e a DreamWorks Animation confirmaram que o muito aguardado Shrek 5 vai demorar mais um pouco a sair do pântano: a nova data de estreia está marcada para 30 de junho de 2027.

Um adiamento de seis meses

Originalmente previsto para julho de 2026, o regresso do ogre verde já tinha sido empurrado para 23 de dezembro de 2026, mas agora sofre mais um atraso de seis meses. O motivo? A Universal e a DreamWorks não revelaram, mas aproveitaram para reorganizar o calendário: um filme da Illumination ainda sem título ocupará agora a data de abril de 2027.

15 anos à espera de Shrek, Fiona e Burro

O anúncio de Shrek 5 surgiu no ano passado, prometendo o primeiro filme principal da saga desde Shrek Para Sempre(2010). Apesar de não terem revelado detalhes da história, já sabemos que o filme contará com o regresso de Mike MyersEddie Murphy e Cameron Diaz, além da entrada de Zendaya, que dará voz à filha de Shrek e Fiona.

Em março, foi divulgado um teaser de 30 segundos, que revelou um novo estilo visual e a primeira espreitadela à personagem de Zendaya.

O impacto cultural… e a espera interminável

Desde a estreia de Shrek em 2001, a saga tornou-se um fenómeno cultural, misturando conto de fadas, humor ácido e referências que atravessam gerações. Fora os spin-offs de O Gato das Botas, já lá vão 15 anos sem que vejamos a família de Shrek no grande ecrã.

O novo filme promete agitar o universo irreverente criado pela DreamWorks, mas os fãs vão precisar de mais paciência: só em junho de 2027 voltaremos a ouvir o famoso “Get out of my swamp!”.