A Comédia Francesa Mais Explosiva do Verão: Christian Clavier Torna-se o Sogro dos Pesadelos em Terapia de Família

Preparem-se para rir, suspirar… e talvez repensar a vossa relação com os sogros. A partir de 7 de agosto, chega às salas de cinema portuguesas a comédia francesa Terapia de Família, um filme onde a psicanálise, o amor e o caos familiar colidem com consequências hilariantes. O grande destaque vai para Christian Clavier, uma lenda viva da comédia francesa, que encarna aqui um terapeuta com uma missão clara: impedir o casamento da própria filha, sabotando o genro… que em tempos foi seu paciente!

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Realizado por Arnaud Lemort, Terapia de Família junta dois pesos pesados da comédia francesa actual: Clavier, eterno “Godefroy” de Os Visitantes, e Baptiste Lecaplain, um dos rostos mais populares do novo humor gaulês. Ao seu lado, um elenco sólido que inclui Claire Chust, Cristiana Reali e Rayane Bensetti, garantindo que o humor, o embaraço e as tensões familiares não faltam neste filme ambientado num cenário idílico — os Alpes franceses, com o Lago Léman como pano de fundo.

Uma Terapia que Correu Muito Mal

Damien (Lecaplain) é um jovem cronicamente ansioso que passou cinco anos em sessões de psicoterapia com o Dr. Beranger (Clavier), sem grandes progressos. No momento de frustração, o terapeuta lança-lhe um desafio peculiar: encontrar o amor da sua vida. Contra todas as expectativas, Damien consegue. Mas o que parecia ser uma vitória emocional transforma-se rapidamente num pesadelo psicológico quando descobre que o pai da sua noiva é… o próprio Dr. Beranger!

O reencontro entre os dois decorre num fim-de-semana familiar aparentemente inocente, mas rapidamente se transforma num campo de batalha emocional. Determinado a afastar Damien da filha, Beranger recorre a sabotagens, manipulações e uma série de estratégias tão duvidosas quanto hilariantes. O resultado? Uma sucessão de mal-entendidos, desabafos reprimidos e verdades inconvenientes que prometem arrancar gargalhadas ao público.

Comédia de Situação com Sotaque Francês

Arnaud Lemort — também responsável por títulos como L’Amour c’est mieux que la vie — volta a mostrar talento na arte da comédia relacional, onde o humor nasce do embaraço, das pequenas vinganças familiares e do eterno confronto entre gerações. Ao colocar um ex-terapeuta no papel de sogro vingativo, Lemort cria uma situação de comédia perfeita: é impossível fugir ao passado… mesmo quando ele está sentado à mesa do jantar a cortar o assado.

O filme aposta no ritmo rápido, nos diálogos certeiros e numa realização luminosa, aproveitando a paisagem alpina para contrastar com a tensão crescente dentro de casa. O Lago Léman, símbolo de paz e serenidade, serve assim de pano de fundo para uma história onde tudo menos paz se encontra à mesa.

Christian Clavier em Forma Vintage

O grande trunfo de Terapia de Família está no regresso de Christian Clavier ao tipo de papel que o tornou uma estrela: o homem obstinado, ligeiramente arrogante e absolutamente determinado a ter razão, mesmo que para isso tenha de destruir a vida de todos à sua volta. A sua química com Baptiste Lecaplain é palpável, e a dinâmica entre os dois proporciona alguns dos momentos mais memoráveis do filme.

Para os fãs de Clavier, esta é uma oportunidade imperdível de o ver em plena forma, num papel que mistura sarcasmo, ternura (muito escondida) e aquele humor tipicamente francês onde os limites são sempre testados.

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Terapia de Família estreia a 7 de agosto, com distribuição da NOS Audiovisuais. Se procura uma comédia de verão com charme europeu, elenco de luxo e gargalhadas garantidas, marque já na agenda. Afinal, todos temos alguém na família que podia muito bem ser este terapeuta…

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Uma história de vingança, sangue… e muita caça

Atenção, fãs da Marvel: ele não é herói, nem tenta ser. Kraven – O Caçador, o novo filme do universo do Homem-Aranha da Sony, estreia em exclusivo nos Canais TVCine esta sexta-feira, 11 de julho, às 21h30. E sim, é tão brutal quanto promete.

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Interpretado por Aaron Taylor-Johnson, Kraven – O Caçador mergulha a fundo nas origens de um dos vilões mais temidos da banda desenhada. Neste sexto capítulo do universo partilhado da Sony, vemos como Sergei Kravinoff se transforma num caçador implacável, movido por uma relação doentia com o pai e por uma sede de vingança sem limites.

Nem todos nascem monstros… mas alguns são criados assim

Com realização de J.C. Chandor (O Dia Antes do FimUm Ano Muito Violento), o filme assume desde o início um tom sombrio e visceral. Aqui não há lugar para piadas ou leveza: há ferocidade, conflitos familiares e decisões que traçam o destino de um homem à beira da loucura.

Aaron Taylor-Johnson entrega-se de corpo e alma (literalmente) à personagem, numa performance física e emocionalmente intensa. Ao seu lado, temos Russell Crowe como Nikolai Kravinoff, o pai cruel cuja presença paira como uma sombra, Ariana DeBose, Fred Hechinger e Alessandro Nivola a completarem o elenco.

Marvel à moda antiga: violência sem filtros

Kraven – O Caçador marca um desvio do tom habitual dos filmes Marvel mais leves e humorísticos. É um filme mais adulto, mais violento e mais trágico, que procura compreender o que transforma um homem num monstro – e se há volta possível quando se cruza essa linha.

A estreia exclusiva nos Canais TVCine (e também no serviço TVCine+) promete aquecer a noite de sexta-feira com muita ação, sangue e… garras afiadas.

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Por isso, prepara-te: este não é um conto de super-heróis. É uma história de sobrevivência, obsessão e destruição. E Kraven não veio para brincar.

📺 Estreia: sexta-feira, 11 de julho, às 21h30 no TVCine Top e TVCine+

Peter Jackson Quer Ressuscitar o Moa — e Sim, Estamos a Falar Mesmo de um Pássaro Extinto

O realizador de O Senhor dos Anéis entra no mundo da engenharia genética com um plano (quase) tão ambicioso como a destruição do Anel

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Enquanto o mundo ainda tenta digerir o impacto de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, Peter Jackson decidiu que não chega apenas criar mundos épicos no cinema — agora quer também recriar espécies extintas. Literalmente.

O cineasta neozelandês é o novo rosto por detrás de um projecto insólito: devolver à vida o moa, uma ave gigante, não voadora, extinta há mais de 600 anos. Com a ajuda da empresa de biotecnologia Colossal Biosciences e do centro de investigação Ngāi Tahu, da Universidade de Canterbury, Jackson e a sua parceira Fran Walsh investiram 15 milhões de dólares nesta missão cientificamente ousada e eticamente… debatível.

“Os filmes são o meu trabalho do dia. O moa é aquilo que faço por diversão”, confessou Jackson, como se estar à frente de sagas com centenas de milhões em jogo não fosse o suficiente para manter alguém ocupado.

Um Pássaro com 3,6 Metros de Altura

Para quem não está familiarizado com o moa: pensem num cruzamento entre um avestruz e um dinossauro mal-humorado. A espécie em causa, o South Island Giant Moa, podia chegar aos 3,6 metros de altura — e sim, tinha umas garras que fariam um velociraptor corar de vergonha. Caçados até à extinção pelos primeiros habitantes da Nova Zelândia, os moa desapareceram por volta do século XV.

Mas Jackson não esqueceu. Durante anos, o realizador coleccionou entre 300 e 400 ossos de moa, todos legalmente adquiridos (a venda é permitida apenas para achados em terrenos privados). Agora, esses restos mortais podem tornar-se a chave para uma reconstituição genética.

De Jurassic Park à Realidade?

Com a ajuda da Colossal Biosciences — conhecida pelos seus projectos de “ressurreição” de espécies como o lobo gigante e o mamute lanoso — o plano passa por extrair DNA dos ossos mais bem preservados, compará-lo com genomas de aves vivas (como o emu e o tinamou) e, através de técnicas de edição genética como o CRISPR, criar uma criatura moderna… que se pareça o mais possível com um moa.

Mas como explicou Beth Shapiro, cientista-chefe da Colossal, fazer engenharia genética em aves é um quebra-cabeças. Ao contrário dos mamíferos, os embriões desenvolvem-se em ovos, tornando impossível a tradicional fertilização in vitro. Estamos ainda nos primeiros passos — literalmente.

Um Animal Perigoso ou Uma Ave da Esperança?

A ideia de trazer de volta uma criatura extinta gera inevitáveis perguntas éticas e ambientais. Stuart Pimm, ecólogo da Universidade de Duke, atira o balde de água fria:

“Será que se pode realmente devolver uma espécie à natureza depois de ter sido exterminada? É altamente improvável.”

E avisa: “Este seria um animal extremamente perigoso.”

Por outro lado, o projecto tem apoio e supervisão de investigadores Māori, com o arqueólogo Kyle Davis a sublinhar que o trabalho “reacendeu o interesse nas tradições e mitologias do nosso povo”. Em locais como Pyramid Valley, onde foram descobertos fósseis e arte rupestre que representa o moa, a ligação entre o passado e a ciência moderna ganha nova vida.

Peter Jackson, o Moa e a Nova Trilogia Científica?

Paul Scofield, curador do Museu de História Natural de Canterbury, não esconde o espanto:

“O Peter não tem só alguns ossos de moa — ele tem uma colecção verdadeiramente abrangente.”

Depois de reinventar a Terra Média e encantar o mundo com dragões, elfos e hobbits, Peter Jackson pode agora estar a escrever uma nova trilogia — desta vez com ADN, biotecnologia e aves extintas. Pode não ser tão cinematográfica como O Retorno do Rei, mas ninguém pode acusá-lo de falta de ambição.

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Para quem não tem dificuldades com Inglês, sugerimos a leitura e o video da Associated Press aqui

Slow Horses Vai Longe: Apple TV+ Renova Série Para 7.ª Temporada Antes Mesmo da Estreia da 5.ª

Gary Oldman continua a reinar no trono do sarcasmo e da espionagem trapalhona

🐎💥 O espião mais desleixado (mas eficaz) da televisão está de volta… vezes sete! Antes sequer de vermos o que Jackson Lamb tem preparado para a quinta temporada de Slow Horses, a Apple TV+ já confirmou que vem aí uma sétima temporada. E com Gary Oldman de volta ao papel que muitos consideram um dos mais icónicos da sua carreira.

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Num raro gesto de confiança cega — ou será clarividência? — a Apple decidiu anunciar mais uma ronda de episódios da sua aclamada série de espionagem britânica antes sequer da estreia da próxima temporada, que chega a 24 de Setembrocom os dois primeiros episódios, seguindo-se um por semana até 22 de Outubro.

Uma equipa de perdedores adoráveis (e perigosos)

Baseada nos romances de Mick Herron, Slow Horses acompanha um grupo de agentes do MI5 caídos em desgraça — os tais “cavalos lentos” — relegados para um departamento quase invisível chamado Slough House. É aqui que encontramos Jackson Lamb, interpretado por um Gary Oldman de cabelo desalinhado, hálito possivelmente letal, mas mente afiada como um bisturi de cirurgião.

Lamb lidera esta equipa disfuncional com uma mistura única de desprezo paternal, sarcasmo venenoso e instinto infalível. Ao lado dele, nomes como Jack Lowden, Kristin Scott Thomas e Jonathan Pryce formam um elenco de luxo que eleva cada episódio a um novo patamar de tensão e humor britânico auto-depreciativo.

A crítica tem sido unânime: mais de 95% no Rotten Tomatoes em todas as temporadas. Para muitos, Slow Horses é uma das melhores séries de espionagem da década — e um dos maiores trunfos da Apple TV+.

Do amor de Roddy às toupeiras do governo

A quinta temporada, inspirada no livro London Rules, promete ser mais pessoal (e estranha): o geek da equipa, Roddy Ho, arranja uma namorada glamorosa… e todos desconfiam. Paralelamente, incidentes bizarros espalham-se por Londres, e só os Slow Horses conseguem ver o padrão. Como resume Jackson Lamb: “As regras de Londres aplicam-se sempre”.

Já a sétima temporada, baseada em Bad Actors, mergulha nos meandros da política britânica, com os Slow Horses a tentarem desmascarar uma toupeira infiltrada nos corredores do poder. E se Lamb está envolvido, há garantias de que o caos será tão hilariante quanto eficaz.

O segredo do sucesso? Gary Oldman, claro.

Jay Hunt, responsável criativo da Apple TV+ na Europa, sublinhou isso mesmo no anúncio oficial:

“‘Slow Horses’ conquistou fãs em todo o mundo com a sua mistura única de humor britânico autodepreciativo e ação eletrizante. Estou muito feliz que os espectadores terão mais uma temporada para apreciar a magnífica atuação de Gary como Jackson Lamb.”

E nós também.

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Abbott Elementary Está a Chegar ao Fim? Criadora Deixa Aviso Claro aos Fãs

Quinta Brunson confessa que já pensa na despedida e quer abrir alas para novos projectos

📚✏️ Há um sinal de campainha a soar nos corredores da Abbott Elementary… e não é para a entrada nas aulas. Quinta Brunson, criadora, argumentista e protagonista da multipremiada comédia norte-americana, revelou que a série poderá estar a aproximar-se do fim. E a justificação é tão humana quanto compreensível: o elenco — e ela própria — quer fazer outras coisas.

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Transmitida em Portugal através do Disney+, Abbott Elementary conquistou rapidamente a crítica e o público com a sua abordagem cómica e ternurenta ao quotidiano de um grupo de professores numa escola pública de Filadélfia. Com vários Emmys e Globos de Ouro no currículo, a série tornou-se uma das sitcoms mais acarinhadas da última década.

Mas, como tudo na vida, até as melhores aulas têm uma hora para terminar.

A pressão de manter uma série em canal aberto

Em declarações à Bustle, Quinta Brunson não escondeu a exaustão criativa e física de liderar uma série tão exigente:

“Somos sortudos e abençoados por estar numa série de televisão em canal aberto há cinco temporadas, e por ainda termos fãs. Dito isto, há membros do elenco que adorariam dedicar-se a outros projetos, e a nossa série consome muito tempo. Filmamos cerca de sete meses por ano.”

Brunson, que interpreta a entusiasta (e muitas vezes ingénua) professora Janine Teagues, confessa que está “ansiosa por se afastar” da personagem e à procura do próximo desafio criativo:

“Neste momento, estou a receber guiões e à espera daquele momento em que sinto: ‘É isto, era mesmo isto que eu procurava.’”

Um adeus em condições — ou apenas uma pausa?

Ainda não existe confirmação oficial sobre o fim da série, nem por parte da ABC (o canal original nos EUA), nem da própria Apple TV+. No entanto, as palavras de Brunson deixam claro que o futuro de Abbott Elementary pode estar a ser desenhado com uma possível conclusão à vista. O desejo de usar o sucesso da série como trampolim para ajudar a concretizar os sonhos de outros criadores também deixa pistas sobre uma viragem no foco da argumentista:

“A Abbott Elementary foi um sucesso enorme, e quero usar esse sucesso para ajudar a concretizar os projetos de outras pessoas.”

Uma comédia que fez história

Lançada em 2021, a série conquistou prémios importantes e foi um fenómeno de boca-a-boca nas redes sociais. A mistura de humor sarcástico, realismo social e personagens adoráveis — como o rígido Gregory (Tyler James Williams) ou a carismática Barbara (Sheryl Lee Ralph) — contribuiu para o seu sucesso duradouro.

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Se a quinta temporada for mesmo a última, Brunson promete que não será uma saída pela porta dos fundos. Espera-se que o final esteja à altura da série que reinventou a comédia de escola pública com coração, graça e consciência.

Abbot Elementary pode ser visto na plataforma Disney +

Johnny Depp Quebra o Silêncio: “Fui Cancelado. Mas Não Me Derrubam Assim Tão Facilmente”

Ator revela como foi afastado dos filmes Fantastic Beasts e deixa resposta à altura

Johnny Depp está de volta às manchetes — não por um novo papel, mas por falar abertamente sobre o momento em que foi “shunned, dumped, booted, deep-sixed, cancelled” (ou seja, chutado para canto de todas as formas possíveis) no auge da batalha legal com Amber Heard. E há um episódio que ainda o incomoda particularmente: a sua saída forçada da saga Fantastic Beasts, onde interpretava o vilão Gellert Grindelwald.

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“Literalmente parou num milésimo de segundo”, contou Depp ao The Telegraph. “Estava a meio do filme. Disseram-me: ‘Queremos que te demitas’. Mas o que eu ouvi foi: ‘Queremos que te reformes.’”

A resposta do ator não deixou margem para dúvidas:

“F***-se. Há demasiados de mim para matarem. Se acham que me conseguem magoar mais do que já me magoaram, estão redondamente enganados.”

Um passado com cicatrizes (e muitas polémicas)

O caso Depp vs. Heard tornou-se um verdadeiro folhetim mediático. Primeiro no Reino Unido, onde perdeu um processo de difamação contra o The Sun, que o rotulou de “espancador de mulheres”. Depois nos Estados Unidos, onde venceu uma acção contra Amber Heard após o artigo da actriz no Washington Post, em que esta dizia ter sido vítima de violência sexual.

Apesar da vitória nos tribunais norte-americanos, Depp sente que a reputação nunca mais foi a mesma. E que Hollywood o tratou como descartável.

No caso concreto de Fantastic Beasts, Depp participou nos dois primeiros filmes da prequela de Harry Potter, mas foi substituído por Mads Mikkelsen no terceiro, The Secrets of Dumbledore (2022), após pedido (ou exigência) da Warner Bros.

A produção, diga-se, já vinha envolta em polémicas: além da saída de Depp, Ezra Miller (outra das estrelas da saga) acumulava acusações graves, e J.K. Rowling era alvo de críticas pelas suas declarações anti-trans.

Depp não quer saber das críticas — e está pronto para seguir em frente

Apesar de tudo, Johnny Depp não tem mágoas. Pelo menos, diz que não.

“Ouvi de tudo sobre mim. Mas isso não me incomoda. Não estou a concorrer a eleições.”

A ligação emocional com o papel de Grindelwald — um dos seus últimos grandes papéis em franquias de estúdio — ainda é sentida, mas Depp parece agora mais preocupado em deixar claro que ainda não se deu por vencido.

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Num momento em que Hollywood reavalia constantemente quem merece uma “segunda oportunidade”, Depp surge como figura complexa e polarizadora, mas determinada a não desaparecer em silêncio. E, para muitos fãs, continua a ser uma das presenças mais magnéticas do grande ecrã — quer venha em modo pirata, feiticeiro, ou apenas como Johnny Depp.

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Depois do sucesso de bilheteira, Alcon Entertainment anuncia nova aventura felina com data por confirmar

Pelos vistos, as lasanhas não chegaram para uma só aventura. Garfield está de volta ao grande ecrã! Chris Pratt vai regressar como a voz do famoso gato laranja na sequela do filme de animação The Garfield Movie, que em 2024 arrecadou mais de 260 milhões de dólares em receitas mundiais. A confirmação foi feita pela Alcon Entertainment, com distribuição novamente a cargo da Sony Pictures (excepto na China).

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O filme original, realizado por Mark Dindal, contou com um elenco vocal recheado de estrelas como Samuel L. Jackson, Hannah Waddingham, Ving Rhames, Nicholas Hoult, Cecily Strong, Harvey Guillén e até Snoop Dogg. Para já, ainda não há confirmação de quem regressa ao lado de Pratt, mas os produtores prometem novidades em breve — estão neste momento em negociações com realizadores e argumentistas.

A sequela será novamente produzida por John Cohen (Despicable Me), Steven P. Wegner, e pelos fundadores da Alcon, Andrew Kosove e Broderick Johnson. Pratt, para além de dar voz ao protagonista, também assume agora o papel de produtor.

O regresso do gato que detesta segundas-feiras (mas adora sequências)

Criado por Jim Davis em 1978, Garfield tornou-se um fenómeno cultural, conhecido pelo seu humor sarcástico, pela preguiça épica e, claro, pelo ódio visceral a segundas-feiras. O autor da tira cómica regressa também como produtor executivo nesta nova incursão cinematográfica, acompanhado por Bridget McMeel da Amuse.

A sequela volta a contar com a DNEG Animation como parceira de animação, depois do trabalho aclamado no primeiro filme, e será co-produzida pela Prime Focus Studios de Namit Malhotra.

Ainda sem título ou data de estreia, o novo filme deverá dar continuidade à dinâmica entre Garfield, o seu dono Jon Arbuckle, e o inseparável (e muito menos cínico) cão Odie. Mas espera-se que traga também novos personagens e aventuras — ou desventuras, já se sabe que Garfield prefere o sofá à acção.

Chris Pratt: A nova voz das personagens animadas?

Com esta confirmação, Chris Pratt continua a reforçar o seu domínio na animação. Depois de dar voz a Mario em The Super Mario Bros. Movie e de voltar a ser Star-Lord em Guardians of the Galaxy Vol. 3, o actor tornou-se presença habitual em grandes produções animadas. No futuro, será ainda protagonista em Mercy (Amazon MGM) e Way of the Warrior Kid (Apple/Skydance).

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Para já, os fãs de Garfield só têm uma certeza: há mais uma ronda de preguiça, sarcasmo e lasanha a caminho dos cinemas.

Brendan Fraser Enfia o Sarcófago à Versão de Tom Cruise de The Mummy 

O actor explica por que motivo o remake de 2017… morreu e ficou enterrado

“Se se esquecerem de se divertir, o público não volta” — foi esta, em suma, a mensagem de Brendan Fraser ao recordar o desastre que foi o remake de The Mummy protagonizado por Tom Cruise. Durante a Fan Expo Denver, onde se reuniu com os colegas de elenco da icónica versão de 1999, Fraser não poupou nas palavras ao comparar os dois filmes — e as razões por que um deles continua a ser adorado e o outro foi, literalmente, mumificado.

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A versão original, realizada por Stephen Sommers, tornou-se um fenómeno inesperado no final dos anos 90, misturando aventura ao estilo Indiana Jones com sustos de sarcófago e muita auto-ironia. E foi precisamente esse tom “divertido e empolgante” que, segundo Fraser, faltou à versão mais sombria e ambiciosa de Cruise.

“A resposta é simples: é preciso dar às pessoas o que elas realmente querem. Se nos desviamos desse caminho… já era”, disse o actor, sublinhando que os seus filmes (com excepção de O Túmulo do Imperador Dragão) funcionaram porque eram acima de tudo um “passeio cheio de adrenalina”.

Uma maldição chamada Dark Universe

The Mummy de 2017 era suposto ser o pontapé de saída do Dark Universe, uma tentativa da Universal de ressuscitar os seus monstros clássicos com produções modernas e interligadas. Mas o projecto afundou-se ao primeiro passo, com críticas negativas, más receitas de bilheteira e a clara ausência de alma — ou diversão. O tom ultra-sério, quase clínico, afastou os fãs e fez com que a múmia de Cruise ficasse esquecida.

“Sabemos todos como é difícil fazer este tipo de filme”, reconheceu Fraser. “Mas tem de haver prazer. A versão de 1999 resultou porque as pessoas queriam repetir a experiência.”

Uma quarta aventura? Fraser não diz não

Apesar da recepção morna ao terceiro filme (Tomb of the Dragon Emperor), e da sua longa ausência de Hollywood, Brendan Fraser nunca fechou a porta a regressar ao papel de Rick O’Connell. Aliás, em 2023, durante a promoção do seu regresso triunfal com The Whale, o actor confessou:

“Soa a divertido. Estou sempre à procura de trabalho. E nunca fui tão famoso… nem tão mal pago como agora.”

Com ele e Michelle Yeoh a somarem Óscares desde a última vez que se cruzaram na saga, é difícil imaginar The Mummy 4 a avançar num futuro próximo. Ainda assim, o relançamento em sala da versão original, que arrecadou mais de 1 milhão de dólares, provou que o amor do público pela múmia ainda não apodreceu.

Entretanto, a Universal já contratou Lee Cronin (Evil Dead Rise) para realizar uma nova versão de The Mummy, desta vez com um registo mais de terror puro. O que poderá significar que o legado de Fraser fica em repouso. Por enquanto. Porque, como sabemos, no cinema… os mortos nunca estão completamente mortos.

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A Versão de 1999 pode ser vista no Prime Video e a versão de 2017 pode ser vista no Netflix e Prime Video.

Os restantes filmes do primeiro franchising podem ser alugados ou comprados na Prime Video, Apple TV e Google.

Dune: Part Three Já Tem Título Oficial — e Denis Villeneuve Vai Levar Paul Atreides ao Fim da Linha

Realizador vai filmar cenas em IMAX e prepara-se também para… James Bond?!

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Preparem os stillsuits e ajustem os olhos à luz de Arrakis: Dune: Part Three está oficialmente a caminho — com título confirmado, revelações intrigantes e, claro, promessas de mais épico visual. Após o estrondoso sucesso de Dune: Part Two, que arrecadou mais de 700 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, Denis Villeneuve regressa para adaptar Dune Messiah, o terceiro livro da saga escrita por Frank Herbert. E sim, ao contrário do que muitos esperavam, o filme não se chamará Dune: Messiah — o realizador canadiano decidiu manter a coerência e optou por um simples, mas eficaz, Dune: Part Three.

Villeneuve, que conquistou o estatuto de autor sci-fi da década, está a preparar mais um colosso visual, e algumas cenas serão filmadas com câmaras IMAX. Embora ainda não esteja no patamar técnico de Christopher Nolan (que vai filmar The Odyssey inteiramente neste formato), Villeneuve continua a investir na grande escala para garantir que Dune seja uma experiência tão sensorial quanto narrativa.

Paul Atreides: Messias, Imperador… e Vítima da Sua Própria Profecia

Para quem conhece os livros de Frank Herbert, o caminho de Paul Atreides em Messiah está longe de ser triunfal. Agora imperador do universo conhecido e adorado como figura messiânica pelos Fremen, Paul vê-se cercado por conspirações políticas, traições internas e um império que começa a desmoronar — tudo enquanto a maior ameaça de todas cresce no ventre de Chani.

E se em Dune: Part Two já tínhamos sentido o peso que esta personagem de Zendaya começa a ganhar, Villeneuve promete que Part Three dará ainda mais tempo de antena (e profundidade) a Chani. Uma escolha interessante e coerente, sobretudo tendo em conta o desfecho ambíguo da segunda parte.

De Arrakis para Londres: Villeneuve Vai Realizar o Próximo 007

Se Paul Atreides enfrenta conspirações em casa, Villeneuve está prestes a entrar no mundo de espiões mais famoso do cinema: o realizador foi confirmado como o novo responsável pelo reboot de James Bond. Para muitos, esta é uma escolha ousada, mas entusiasmante — afinal, poucos têm o rigor visual, o controlo tonal e o sentido de espectáculo que Villeneuve demonstrou em filmes como ArrivalBlade Runner 2049 e, claro, Dune.

“Sou fã de Bond desde criança. O 007 tem um lugar especial na minha memória cinéfila. É uma honra e uma enorme responsabilidade”, disse o realizador num comunicado oficial, prometendo manter a tradição, mas também abrir caminho para “novas missões”.

Com Dune: Part Three confirmado e James Bond no horizonte, Denis Villeneuve está a consolidar-se como um dos grandes nomes do cinema mainstream autoral. Um realizador que não tem medo de arriscar — e que, felizmente, parece cada vez mais autorizado a fazer exactamente aquilo que quer.

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Vingadores em Rota de Colisão: As Fotos de “Avengers: Doomsday” Que Estão a Fazer Explodir a Internet

Um crossover gigantesco está a caminho — e os bastidores já estão a revelar algumas surpresas (e heróis inesperados 👀)

O multiverso está oficialmente fora de controlo — e Avengers: Doomsday promete juntar as peças todas numa colisão épica. As novas imagens do set do filme mais aguardado da Fase 6 do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) já estão a circular online… e são tudo menos discretas.

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As fotos mostram um cenário futurista — uma nave espacial ou base intergaláctica? — onde três figuras chamaram imediatamente a atenção dos fãs mais atentos: Danny Ramirez (o novo Falcão), Wyatt Russell (John Walker/U.S. Agent) e Ebon Moss-Bachrach em modo motion capture como The Thing, dos Fantastic Four.

E como se isso não bastasse, Letitia Wright, a nova Black Panther, também foi vista nos bastidores, aparentemente prestes a entrar em acção. Sim, o MCU está mesmo a preparar o seu maior “team-up” de sempre — e os fãs mal conseguem conter o entusiasmo.

Um Elenco Que Dá a Volta ao Universo Marvel

Com estreia marcada para 18 de Dezembro de 2026, Avengers: Doomsday está a montar um dos elencos mais ambiciosos da história do cinema de super-heróis. Preparem-se para ver nomes de todas as eras e cantos do MCU:

  • Chris Hemsworth como Thor
  • Pedro Pascal como Reed Richards
  • Vanessa Kirby como Sue Storm
  • Anthony Mackie como o novo Capitão América
  • Sebastian Stan como Bucky/Winter Soldier
  • Letitia Wright como Shuri/Black Panther
  • Paul Rudd como Ant-Man
  • Simu Liu como Shang-Chi
  • Florence Pugh como Yelena Belova
  • Kelsey Grammer como Beast
  • Lewis Pullman como Sentry
  • Joseph Quinn como Johnny Storm
  • David Harbour como Red Guardian
  • Tenoch Huerta como Namor
  • Hannah John-Kamen como Ghost
  • Winston Duke como M’Baku
  • Tom Hiddleston como Loki

E como se o lineup dos Vingadores já não fosse épico o suficiente, Doomsday ainda traz de volta uma verdadeira tempestade de mutantes — com rostos bem familiares dos X-Men:

  • Patrick Stewart como Professor X
  • Ian McKellen como Magneto
  • Alan Cumming como Nightcrawler
  • Rebecca Romijn como Mystique
  • James Marsden como Cyclops
  • Channing Tatum como Gambit (finalmente!)

O Que Esperar de “Doomsday”?

A Marvel mantém-se em silêncio quanto ao enredo exacto, mas o título sugere um confronto cataclísmico — talvez o verdadeiro “fim de tudo” no multiverso. Será o equivalente marveliano de Endgame, mas com ainda mais peças no tabuleiro?

Sabemos que Reed Richards, Sue Storm e o resto dos Fantastic Four terão um papel central. E com figuras como Loki, Namor, Sentry e até Magneto em jogo, é difícil imaginar um vilão que consiga unir todos estes heróis… ou talvez seja precisamente isso que Doomsday nos reserva.

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Os rumores sugerem que o filme servirá de ponte directa para Secret Wars e encerrará algumas das linhas narrativas abertas desde WandaVisionLoki e Multiverse of Madness. Ou seja: preparem-se para um épico onde literalmente tudo pode acontecer.

O Mad Max Preferido de Mel Gibson Não É Aquele Que Estás a Pensar

À boleia de explosões reais e sem efeitos especiais, o actor revelou qual dos três filmes originais guarda mais no coração

🔥👀 Numa época em que Furiosa ainda faz barulho nas salas de cinema e Mad Max: Fury Road já é considerado um clássico moderno, não nos podemos esquecer de quem deu o rosto (e o olhar perdido) ao primeiro Max: Mel Gibson. E numa rara aparição pública na MegaCon de Orlando, em Fevereiro de 2025, o actor não teve problemas em escolher o seu preferido da trilogia original. Spoiler: não é aquele onde contracena com Tina Turner.

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Mel Gibson apontou sem hesitação:

Acho que o segundo episódio era o melhor. Era puro. Era só uma perseguição. Do ponto de vista do público, acho que foi o mais hábil. Tinha grandes emoções. Nada de efeitos especiais, eles atiravam coisas de cima de um camião.

Estamos, claro, a falar de Mad Max 2: O Guerreiro da Estrada (The Road Warrior, 1981), um verdadeiro fenómeno da acção pós-apocalíptica que levou ao extremo a fórmula do primeiro filme e elevou George Miller a novo guru da realização física — antes de “green screens” e efeitos gerados por IA.

A trilogia original: do punk à poeira

O primeiro Mad Max (1979) foi feito com trocos (literalmente: Mel Gibson foi pago com valores irrisórios) e abriu portas a um universo onde o colapso da sociedade era retratado com couro, ferros retorcidos e gasolina a escorrer da tela. Mas foi o segundo filme que consolidou a personagem e o estilo — menos diálogo, mais acção, mais poeira.

Em Mad Max: Além da Cúpula do Trovão (1985), Gibson contracenou com Tina Turner e o tom tornou-se mais operático, com direito a crianças perdidas e regras de luta dignas de um jogo de tabuleiro. Embora seja um filme de culto por direito próprio, O Guerreiro da Estrada continua a ser o favorito dos puristas… e de Gibson.

George Miller: o génio do caos

O que faz de Mad Max uma das franquias mais respeitadas do cinema de acção é a sua capacidade camaleónica. George Miller reinventou a saga várias vezes: começou com filmes crus e quase experimentais, passou para produções mais ambiciosas nos anos 80, e voltou em força com Fury Road (2015) e Furiosa (2024), dois épicos visuais aclamados pela crítica — filmados com efeitos práticos e coreografias insanas que nos fazem suar só de ver.

Mel Gibson: o homem, o mito, o Max original

Apesar de todos os Max que vieram depois (Tom Hardy, e agora Anya Taylor-Joy a expandir o universo), Mel Gibson continua a ser o rosto associado à personagem. E mesmo que a sua carreira tenha tomado rumos variados — de Braveheart a O Patriota, passando por comédias românticas improváveis — o papel que o catapultou para o estrelato mantém-se intacto na memória colectiva.

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Na dúvida sobre por onde começar esta saga furiosa? O próprio Mel recomenda: volta ao segundo filme, sobe para o Interceptor e acelera rumo ao deserto.

Depois de Barbie, vem aí Hot Wheels: Mattel aposta em Jon M. Chu para acelerar rumo ao próximo grande sucesso

Realizador de Wicked e Crazy Rich Asians prepara filme de acção sobre os carrinhos mais famosos do planeta

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🚗💥 A Mattel não quer abrandar. Depois do fenómeno global que foi Barbie, a empresa de brinquedos norte-americana está pronta para meter o pé no acelerador com Hot Wheels, a adaptação cinematográfica da sua icónica linha de carrinhos. E para comandar esta nova corrida rumo ao sucesso, o escolhido foi Jon M. Chu, o realizador por detrás de filmes como Crazy Rich AsiansNow You See Me 2 e, mais recentemente, a versão cinematográfica de Wicked.

Com a estreia da segunda parte de Wicked prevista para Novembro, Jon M. Chu já tem o próximo desafio no horizonte: transformar um brinquedo de quatro rodas numa aventura digna das grandes bilheteiras. A aposta é clara — repetir a fórmula de sucesso de Barbie, que rendeu dois Óscares e dominou 2023 como a maior bilheteira do ano.

O que esperar do filme de Hot Wheels?

Ainda sem muitos detalhes sobre o enredo, sabe-se apenas que o argumento será escrito por Juel Taylor e Tony Rettenmaier, a dupla que colaborou em Creed II e They Cloned Tyrone. Segundo a descrição avançada pela Deadline, o filme será “uma obra de acção inspirada na linha de brinquedos mais vendida da Mattel, que apresentará alguns dos veículos mais importantes e velozes do mundo”.

Jon M. Chu já expressou o seu entusiasmo:

Hot Wheels sempre foi mais do que velocidade — é sobre imaginação, ligação e a emoção de brincar. Levar esse espírito para o grande ecrã é uma oportunidade incrível.”

Uma parceria poderosa: Mattel + Warner Bros + Bad Robot

Tal como em Barbie, a Mattel volta a unir esforços com a Warner Bros. Pictures e a Bad Robot, produtora de J. J. Abrams, para garantir que Hot Wheels seja um blockbuster à altura da sua herança cultural. E não é pouca coisa — com mais de 8 mil milhões de unidades vendidas desde o seu lançamento em 1968, os Hot Wheels são um símbolo da infância de várias gerações e uma presença constante na cultura pop.

Este é mais um dos muitos projectos cinematográficos em preparação nos bastidores da Mattel Studios. Depois de Barbie, a empresa já confirmou o desenvolvimento de filmes inspirados em franquias como Masters of the UniversePolly PocketMonster HighRock ‘Em Sock ‘Em Robots, a mítica Bola 8 Mágica e até o jogo de cartas UNO. É oficial: o armário dos brinquedos está aberto, e Hollywood não tem mãos a medir.

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Brinquedos são o novo petróleo?

Num mundo em que propriedades intelectuais são cada vez mais valiosas, os brinquedos estão a tornar-se minas de ouro para os estúdios. O sucesso de Barbie provou que, com uma boa equipa criativa e uma abordagem fresca, até os brinquedos mais inesperados podem dar origem a filmes relevantes, emocionantes e até premiados. Será Hot Wheels o próximo grande fenómeno? A corrida já começou.

“Lilo & Stitch” dá asas ao cinema: Junho foi o melhor mês em espectadores desde 2019

Cinemas portugueses celebram números históricos, com destaque para o fenómeno “Lilo & Stitch”

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Depois de anos de incerteza, bilheteiras vazias e salas às moscas, os cinemas portugueses parecem ter reencontrado o seu público. Junho de 2025 foi, oficialmente, o melhor mês em espectadores desde 2019, com quase um milhão de entradasnas salas do país. E quem liderou este movimento de regresso ao grande ecrã? Nada mais, nada menos do que um certo extraterrestre azul com queda para o caos — Lilo & Stitch.

Segundo os dados revelados esta semana pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), os cinemas registaram 994 mil espectadores em junho, o que representa um crescimento de 34,6% em relação ao mesmo mês de 2024. Já no que toca às receitas, os números são ainda mais impressionantes: 6,5 milhões de euros — o melhor mês de junho de que há registo (pelo menos desde 2004). E sim, parte desse recorde pode dever-se à subida dos preços dos bilhetes… mas não só.

Stitch, o rei das bilheteiras

Com apenas pouco mais de um mês em exibição, o novo Lilo & Stitch já conquistou 560 mil espectadores e 3,5 milhões de euros em bilheteira, tornando-se o filme mais visto do ano em Portugal. A reinvenção live-action do clássico animado da Disney provou ser um verdadeiro fenómeno, tanto entre nostálgicos como entre novas gerações — e parece ter dado ao mercado português o impulso que há muito se esperava.

Mas não é só de alienígenas fofinhos que se fazem os bons resultados: o público nacional está, aos poucos, a regressar às salas e a diversificar os seus interesses. No acumulado do primeiro semestre de 2025, registaram-se 5,5 milhões de espectadores e 35,1 milhões de euros em receita, uma subida de 16,6% e 20,6%, respetivamente, face ao mesmo período de 2024.

E o cinema português?

Apesar dos bons números gerais, o cinema nacional continua a ter um percurso mais discreto. A produção portuguesa mais vista até agora em 2025 é On Falling, da realizadora Laura Carreira, com 13 mil espectadores e 75 mil euros de receita desde a sua estreia em março. Um valor modesto, mas importante num panorama que ainda procura visibilidade e apoio continuado por parte das audiências.

Depois da tempestade… a bilheteira?

Os dados do ICA confirmam aquilo que muitos no sector já vinham a sentir: há vontade de ir ao cinema, há espaço para o crescimento e — com os filmes certos — há público. A quebra pandémica e as greves em Hollywood abrandaram o ritmo, mas os números de junho mostram que o cinema em sala não só está vivo, como tem fôlego para mais.

E com estreias de peso a caminho, como Superman de James Gunn, Moana 2 e Freakier Friday, tudo indica que o segundo semestre poderá ser ainda mais auspicioso. Agora, resta saber se o público continuará a dizer “aloha” às bilheteiras — ou se Stitch já gastou toda a magia.

“Grantchester” Está de Volta: Mistérios, Segredos e Chá Quente na Nova Temporada da Série Britânica

A 10.ª temporada estreia agora em Portugal, com episódios disponíveis na Filmin e no Prime Video

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Preparem as chávenas de chá e os sentidos dedutivos: Grantchester está de regresso — e os fãs portugueses já podem acompanhar a nova temporada, com estreia simultânea na Filmin e no Prime Video. A popular série policial britânica, ambientada nos anos 50, chega à sua 10.ª temporada com mais mistérios, dramas familiares e aquele charme irresistivelmente campestre que conquistou o público ao longo da última década.

Se nos Estados Unidos a estreia aconteceu a 15 de Junho, em Portugal os episódios já começaram a chegar às plataformas de streaming — uma excelente notícia para quem não quer esperar pelas emissões televisivas ou andava a adiar o reencontro com o detetive mais educado de Inglaterra.

Geordie e Alphy: uma dupla improvável com muito para resolver

A nova temporada traz de volta Robson Green, no papel do incansável DI Geordie Keating, e Rishi Nair como o carismático Reverendo Alphy Kottaram, sucessor espiritual (e não só) das figuras religiosas que desde o início da série têm ajudado a resolver os homicídios que teimam em surgir na idílica vila de Cambridgeshire.

Segundo a sinopse oficial, a dupla vai continuar a enfrentar os seus demónios pessoais enquanto tenta manter a ordem em Grantchester. Alphy, agora mais integrado na comunidade, é obrigado a confrontar segredos do passado que têm estado cuidadosamente escondidos. Será que conseguirá abrir o coração — ou vai ter de enfrentar a verdade sobre si próprio?

O que esperar desta temporada?

Para lá dos crimes, a série continua a explorar temas como a fé, a sexualidade, os traumas de guerra e as tensões sociais do pós-guerra. A nova temporada promete “ainda mais mistério, desventura e romance”, nas palavras do próprio canal ITV, que renovou a série com entusiasmo.

A criadora e argumentista Daisy Coulam mostrou-se orgulhosa pelo regresso da equipa: “Este programa é um testemunho do nosso elenco e equipa maravilhosos. Estou muito grata e orgulhosa por podermos voltar para uma 10.ª temporada e mais um verão glorioso em Grantchester.”

No elenco regressam também Al Weaver como Leonard Finch, Tessa Peake-Jones como Mrs C, Kacey Ainsworthcomo Cathy Keating, Oliver DimsdaleNick BrimbleBradley Hall e Melissa Johns.

A longevidade de um clássico moderno

Estreada originalmente em 2014 e baseada nas personagens criadas por James Runcie, Grantchester conseguiu manter-se relevante ao longo de dez temporadas, reinventando-se com novas personagens sem perder o seu ADN. A troca de protagonistas — com Alphy a suceder ao carismático Sidney Chambers (James Norton) e depois a Will Davenport (Tom Brittney) — provou ser um sucesso junto dos fãs, mantendo os índices de audiência elevados tanto no Reino Unido como nos EUA.

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Se ainda não se rendeu aos encantos de Grantchester, talvez esteja na altura. E se já é fã, então sabe que o verdadeiro prazer da série não está apenas nos crimes — está nos olhares trocados ao som do sino da igreja, nas conversas à sombra de uma macieira e nas tensões que fervilham sob a superfície de uma comunidade aparentemente pacífica.

“Superwoke”? James Gunn Responde à Polémica: Superman é uma História de Bondade — e de Imigração

Director enfrenta críticas de comentadores conservadores nos EUA por dizer que Superman “é um imigrante” — e não recua

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James Gunn voltou a dar nas vistas. Mas desta vez, o realizador de Superman não está a ser falado pelos efeitos especiais nem pelas escolhas de elenco. Está a ser alvo de críticas por… lembrar algo que qualquer fã dos comics sabe desde sempre: Superman é, literalmente, um imigrante de Krypton.

No entanto, após uma entrevista ao The Times of London, onde Gunn descreveu Superman como “a história de um imigrante que veio de outro lugar”, o realizador viu-se no meio de uma tempestade mediática vinda da ala conservadora dos Estados Unidos. Canais como a Fox News apressaram-se a acusar o filme de ser “Superwoke”, com comentários inflamados que compararam o herói a membros de gangues ou criticaram o suposto “tom moralista”.

Gunn mantém-se firme: “Este é um filme sobre bondade”

Na passadeira vermelha da estreia mundial de Superman, em Los Angeles, James Gunn recusou alimentar a polémica. “Não tenho nada a dizer a quem espalha ódio”, afirmou. “Este é um filme sobre bondade, e acho que isso é algo com que toda a gente se pode identificar.”

Para Gunn, o filme reflecte não apenas os ideais do herói, mas também uma visão sobre a América enquanto país formado por imigrantes. “Superman é a história da América”, disse. “Para mim, é sobretudo uma história que diz que a bondade humana é um valor — e é algo que temos vindo a perder.”

Elenco defende visão do realizador

A defesa do filme não veio só de James Gunn. Nathan Fillion, que interpreta o Lanterna Verde Guy Gardner, respondeu com sarcasmo à indignação nas redes sociais: “Alguém precisa de um abraço. É só um filme, pessoal.”

Já Sean Gunn, irmão do realizador e intérprete de Maxwell Lord, foi mais direto: “O filme é exactamente sobre isto. Amamos os nossos imigrantes. Se não gostas disso, então não és americano. Dizer não aos imigrantes é ir contra o ideal americano.”

A declaração provocou ainda mais reacções — o que, ironicamente, apenas reforça o ponto de vista do próprio filme: vivemos tempos em que a bondade, o acolhimento e a empatia se tornaram ideologias polémicas.

Um super-herói para todos

Com estreia marcada para 11 de Julho, Superman é o primeiro grande capítulo do novo DCU de James Gunn e Peter Safran, na fase intitulada Gods and Monsters. O elenco inclui David Corenswet como Clark Kent, Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nicholas Hoult como Lex Luthor, e nomes como María Gabriela de Faría, Skyler Gisondo, Sara Sampaio, Sean Gunn, Edi Gathegi, Isabel Merced e Nathan Fillion.

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A visão de Gunn pode não agradar a todos, mas uma coisa é certa: o seu Superman veio com uma missão clara — não apenas salvar o mundo, mas lembrar-nos que a bondade e o acolhimento são, também eles, superpoderes.

James Gunn Confirma: Argumento de The Batman Part II Está Pronto — e É “Óptimo”

A sombra do Cavaleiro das Trevas volta a crescer enquanto o novo DCU se ergue nos céus com o Superman de James Gunn

Enquanto Superman prepara a sua aterragem triunfal nas salas de cinema a 11 de Julho, James Gunn aproveitou a passadeira vermelha da estreia mundial para lançar uma bomba no universo paralelo de Gotham: o argumento de The Batman Part II já está terminado — e, nas palavras do próprio, “é óptimo”.

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O anúncio foi curto e directo, mas mais do que suficiente para incendiar o entusiasmo dos fãs da visão noir de Matt Reeves. Recorde-se que o realizador de The Batman (2022) partilhou no mês passado a fotografia da capa do argumento terminado, com o icónico símbolo do morcego em destaque — um gesto silencioso que deixou os seguidores atentos a adivinhar novidades.

Duas visões, dois mundos, um universo em expansão

Gunn, agora à frente dos destinos da DC Studios ao lado de Peter Safran, tem sido claro quanto à separação entre o seu novo DCU — que arranca oficialmente com Superman, na fase intitulada Gods and Monsters — e o universo de Matt Reeves, a que chamam internamente Batman Epic Crime Saga.

Este “Bat-verso” paralelo inclui não só o aclamado filme de 2022, protagonizado por Robert Pattinson, como também a série The Penguin, centrada na personagem interpretada por Colin Farrell e lançada em 2024 na Max.

Um regresso esperado… mas adiado

O regresso do morcego ao grande ecrã sofreu um adiamento considerável: The Batman Part II tem agora estreia marcada para 1 de Outubro de 2027. Apesar da frustração de alguns fãs, Gunn já apelou publicamente para que deixem Matt Reeves trabalhar em paz — literalmente pedindo para que “saiam de cima do homem” (com uma linguagem ligeiramente mais colorida).

Matt Reeves, por sua vez, garantiu em declarações anteriores que a história vai dar continuidade aos acontecimentos do primeiro filme, mas espera surpreender os espectadores: “Estamos a fazer algo que continua a narrativa, mas que espero que surpreenda as pessoas.”

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Com o argumento fechado e as filmagens previstas ainda para este ano, o caminho está traçado. Resta agora esperar pacientemente que o detective mais sombrio da DC volte a Gotham — e ao grande ecrã.

James Gunn Promete um Superman Mais Colorido e Optimista: “Quero Trazer de Volta a Alegria”

O novo DCU arranca com David Corenswet como Clark Kent e uma abordagem que deixa a escuridão de lado (sem esquecer o peso emocional)

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É o início de uma nova era para os super-heróis da DC e James Gunn quer que comece com cor, alegria e… menos trauma familiar. O realizador e novo chefe da DC Studios, ao lado de Peter Safran, explicou que o seu Superman — com estreia marcada para 11 de Julho — vai fugir à abordagem sombria de Zack Snyder e recuperar o espírito vibrante das histórias em quadradinhos que o apaixonaram na infância.

“Em certo sentido, o filme é mais leve. Mas há também muito peso emocional nele”, afirmou Gunn durante a estreia mundial do filme. E embora reconheça que não há maneira de contar uma boa história sem conflitos, o novo Supermannão parte do mesmo lugar escuro que o vimos nos tempos de Man of Steel ou Batman v Superman.

Um Superman com pais presentes (finalmente!)

Uma das maiores mudanças está na origem emocional de Clark Kent. “Ele vem de uma família não disfuncional, com pais que o amam e o apoiam emocionalmente. Cresceu num lar cheio de amor e isso molda quem ele é”, explicou o realizador. “É um tipo bastante bem resolvido… apesar de não ser perfeito.”

Gunn quer com isso recuperar o lado inspirador da personagem: alguém que é bom, não porque sofreu, mas porque foi bem amado. E isso, na visão do cineasta, é raro — e precioso.

A nova cara do Homem de Aço

David Corenswet veste agora o icónico fato azul e capa vermelha, assumindo o manto deixado por Henry Cavill. Rachel Brosnahan interpreta Lois Lane, Nicholas Hoult é o novo Lex Luthor e María Gabriela de Faría surge como The Engineer. O elenco inclui ainda Skyler Gisondo, Sara Sampaio, Sean Gunn, Edi Gathegi, Anthony Carrigan, Isabela Merced e Nathan Fillion, dando corpo a várias caras familiares do universo DC.

O filme inaugura a nova fase da DC — Gods and Monsters — e pretende ser o primeiro tijolo sólido do que James Gunn espera que seja um novo império cinematográfico com mais coerência e criatividade do que as tentativas anteriores.

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E sim, segundo o próprio Gunn, há espaço para alegria, cores vivas e até algum humor — características que os fãs mais saudosos da banda desenhada original agradecerão.

O Mundo Continua Louco, 40 Anos Depois: Brazil, de Terry Gilliam, Ainda Nos Persegue

O clássico distópico celebra quatro décadas enquanto o seu criador tenta, mais uma vez, concretizar o impossível

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Foi há precisamente 40 anos que Terry Gilliam nos atirou de cabeça para um pesadelo burocrático tão delirante quanto profético. Brazil, lançado em 1985, continua a ser um dos filmes mais visionários de sempre — uma mistura explosiva de Kafka, Orwell e Monty Python — e, segundo o próprio realizador, continua dolorosamente actual. A propósito do aniversário do filme, Gilliam foi ao Umbria Film Festival em Itália, e o que devia ser apenas uma celebração nostálgica acabou por ser também um desabafo sobre os desafios do cinema actual… e do futuro (ou falta dele).

A luta contra o sistema… dentro e fora do ecrã

Na entrevista ao Deadline, Gilliam confessou que ainda hoje se lembra vividamente da guerra que travou com a Universal para que Brazil fosse lançado tal como o concebeu — sem finais felizes impostos nem cortes “amistosos”. O que parecia uma loucura tornou-se lenda: Gilliam desafiou os estúdios, venceu, e abriu uma brecha de liberdade criativa que durou… algumas semanas. “Depois voltou tudo ao mesmo”, admite, entre risos e resignação.

Mas talvez a maior ironia de todas é que o mundo retratado em Brazil, feito com metáforas carregadas e humor negro, parece ter envelhecido como um vinho amargo — cada vez mais real, cada vez mais próximo. “As pessoas perguntam como é que eu sabia que o mundo ia ser assim”, diz Gilliam. “Mas era só olhar à volta. Já era assim.”

A burocracia mudou de forma, mas o pesadelo mantém-se

Se nos anos 80 Gilliam lutava contra formulários em duplicado e departamentos de informação omnipresentes, hoje enfrenta um inimigo mais subtil mas igualmente castrador: a falta de coragem dos estúdios. O cineasta de 83 anos está a tentar tirar do papel Carnival at the End of Days, uma comédia apocalíptica em que Deus decide destruir a humanidade por ter arruinado o planeta. O elenco é de luxo — Johnny Depp, Adam Driver, Jeff Bridges, Jason Momoa, Tom Waits, Asa Butterfield — mas, ainda assim, ninguém quer pagar a conta.

“O problema é que os produtores estão todos com medo”, explica. “Ninguém quer arriscar com ideias fortes ou provocadoras.” Gilliam lamenta que o cinema de hoje seja tecnicamente perfeito, mas sem alma. “Vejo filmes bem feitos, mas que não me fazem pensar. Não me chocam. Não me mudam.”

Satirizar o mundo já não chega — o mundo ultrapassou a sátira

Um dos maiores obstáculos? Donald Trump. Literalmente. O argumento de Carnival at the End of Days foi escrito em 2020, mas Gilliam confessa que o regresso do ex-presidente baralhou-lhe os planos. “Trump tornou-se o próprio carnaval. É difícil satirizar o mundo quando ele próprio se tornou uma sátira.”

Mesmo assim, não desiste. “Tenho saudades de filmar”, admite. “Até pensaria em trabalhar com a Netflix… mas continuo a sonhar com ecrãs gigantes, som a rebentar e aquela experiência quase religiosa de entrar numa sala escura para ver cinema.”

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E o legado de Brazil?

Para Gilliam, o filme continua a viver não dentro dele, mas nas reacções do público. “Não vejo os meus filmes depois de os acabar”, diz. “Mas há dois anos vi As Aventuras do Barão Munchausen em 4K e pensei: ‘Isto é mesmo bom! Gostava de ter feito isto.’” E talvez essa seja a verdadeira magia dos filmes de Terry Gilliam: mesmo que ele já não se reconheça neles, nós reconhecemo-nos. E precisamos deles mais do que nunca.

Lilo & Stitch Passam por Cima do Minecraft e Apontam ao Primeiro Milhão do Ano 🏄‍♀️🌺

O remake live-action da Disney torna-se o maior sucesso de bilheteira de 2025… até agora

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Sim, é verdade: Lilo e o seu adorável monstro azul estão a fazer história no cinema… outra vez. O remake em imagem real de Lilo & Stitch tornou-se o filme da Motion Picture Association (MPA) com maior receita global de 2025, ultrapassando o rival pixelado da Warner Bros, A Minecraft Movie. O número mágico? Uns impressionantes 957,6 milhões de dólares a nível mundial, dos quais 553,9 milhões vêm de fora dos Estados Unidos.

E ainda nem chegaram ao fim da corrida. O filme, realizado por Dean Fleischer Camp, continua forte na sua sexta semana em cartaz e, ao que tudo indica, vai mesmo tornar-se o primeiro filme de Hollywood a bater a marca do bilião de dólares em 2025. A Disney já pode respirar fundo… e preparar o champanhe.

A batalha dos titãs: Havai vs. blocos de construção

Apesar de Lilo e Stitch estarem a liderar a nível global, A Minecraft Movie ainda se mantém como o filme mais lucrativo nos EUA, com 423,9 milhões de dólares, à frente dos 403,7M do remake havaiano. Ambas as produções são, de resto, os únicos dois títulos a ultrapassar os 900 milhões de dólares este ano — e os únicos a passar a “barreira dos 400” na bilheteira americana.

Mas atenção: o que Lilo & Stitch está a fazer internacionalmente é digno de aplauso. Só no México arrecadou 66,1 milhões, seguido do Reino Unido (47,1M), França (39,8M), Brasil (36M), Alemanha (30,2M), e Espanha (25,9M). É já o filme mais rentável de 2025 em países como França, Itália, Espanha, Brasil e toda a América Latina.

Nostalgia feminina a liderar bilheteiras

Um dado curioso (e promissor): o público de Lilo & Stitch é composto em 62% por mulheres. Juntando este fenómeno ao sucesso de outros títulos recentes como How to Train Your Dragon e Moana 2, ambos com forte audiência feminina, a mensagem para os estúdios é clara: investir em propriedades nostálgicas com mulheres à cabeça compensa. E muito.

Com Freaky Friday 2 (com Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan) previsto para estrear a 8 de Agosto, a Disney pode muito bem estar a preparar o seu próximo jackpot emocional e comercial.

Do Disney+ para o mundo

Este sucesso não surgiu do nada. A saga Lilo & Stitch tem vindo a ganhar força nos últimos anos, com mais de 579 milhões de horas de visualização no Disney+ globalmente — 306 milhões só do filme original. E se estás à espera de merchandising… a Disney tem boas razões para sorrir: as vendas de produtos com o Stitch passaram de 200 milhões de dólares em 2019 para 2,6 mil milhões em 2024. Sim, leste bem.

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Agora que o sucesso está mais que confirmado, a máquina da casa do rato Mickey já anunciou: vem aí uma sequela em imagem real. E tendo em conta o que aconteceu com este primeiro filme… podemos esperar mais bilheteiras esgotadas, corações derretidos e, claro, muito Ohana.

Charlize Theron Atira-se a Hollywood: “Os Estúdios Têm Medo de Mulheres em Filmes de Acção”

A estrela de Mad Max: Fury Road denuncia os preconceitos da indústria e defende mais oportunidades para protagonistas femininas

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Charlize Theron não tem papas na língua — e ainda bem. Numa entrevista recente ao The New York Times, a actriz sul-africana decidiu apontar o dedo à indústria que tantas vezes a elogia… mas que hesita quando é hora de investir em mulheres como protagonistas de acção. E a crítica foi clara: Hollywood tem medo de arriscar em filmes de acção com mulheres à frente do combate.

“É mais difícil. Toda a gente sabe disso”, disse Charlize. “Filmes de acção com protagonistas femininas não são aprovados com a mesma frequência que os que têm homens no papel principal. E o que mais me frustra é que os homens têm carta branca.”

Homens podem falhar. Mulheres, nem por isso.

A vencedora de um Óscar foi ainda mais longe, ao realçar o duplo padrão absurdo que reina em Hollywood.

“Quando os homens falham, continuam a receber oportunidades. Quando uma mulher faz um filme que não corre tão bem, muitas vezes não volta a ter hipótese. Os olhos estão sempre postos em nós.”

Theron, que ao longo da sua carreira mostrou ser uma força imparável em títulos como Mad Max: Fury RoadAtomic BlondeThe Old GuardThe Italian Job ou Fast & Furious 8, sabe bem do que fala. Não são suposições — é experiência no terreno.

E mais: mesmo com provas dadas, a resistência continua.

“Não é um risco que os estúdios queiram correr, mas arriscam vezes sem conta no mesmo actor masculino, mesmo que ele tenha feito vários filmes de acção que não funcionaram.”

Corpo em movimento, corpo em risco

Apesar da crítica à indústria, Charlize não esconde o seu amor pelo género.

“Adoro dançar, mas nunca poderia voltar a ser bailarina, certo? Os filmes de acção deram-me essa oportunidade de voltar a ser física, de contar histórias com o corpo.”

E sim, esse amor tem custos. A actriz confessou que já passou por múltiplas cirurgias e “várias fracturas” ao longo dos anos, fruto das exigentes cenas de acção que assume com entrega total.

“Sou propensa a acidentes”, brincou, com um sorriso que esconde cicatrizes reais.

A Guerra Continua

Theron regressou recentemente ao papel de Andy em The Old Guard 2, a sequela do filme de 2020 que se tornou um dos maiores êxitos da Netflix. Mas apesar do sucesso e da aclamação crítica, a batalha para que filmes de acção com protagonistas femininas sejam encarados com a mesma seriedade — e potencial de bilheteira — continua.

Enquanto isso, Hollywood continua a investir milhões em sagas lideradas por homens… mesmo quando os resultados não justificam o entusiasmo.

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Theron não está a pedir favores. Está apenas a exigir equidade. E é difícil não concordar com ela. Afinal, se há alguém que provou que uma mulher pode liderar um blockbuster de acção com garra, estilo e impacto global… é Charlize.