007 à Procura de Realizador: Villeneuve, Nolan, Edgar Wright e Outros em Conversações Para o Próximo James Bond 🍸🎬

A nova era de James Bond está a ganhar forma — ainda sem protagonista definido, mas com um círculo cada vez mais fascinante de candidatos a realizador. Com os direitos criativos da franquia agora nas mãos da Amazon MGM Studios, o próximo capítulo da saga do espião mais famoso do cinema está oficialmente em fase de pré-produção… e promete ser explosivo.

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Segundo o mais recente relatório da Puck News, a corrida para escolher quem vai comandar a nova missão de 007 já começou. E os nomes envolvidos fazem tremer qualquer fã de cinema: Denis VilleneuveJonathan NolanEdgar WrightPaul King e Edward Berger estão entre os cineastas que foram convidados a apresentar as suas visões para o futuro de Bond — muitos deles reunidos discretamente na casa de David Heyman, em Londres, o produtor que lidera esta nova fase, ao lado de Amy Pascal.

A lista inicial chegou a incluir Alfonso Cuarón, realizador de Gravidade e Roma, mas o próprio retirou-se da equação no mês passado. Já Edward Berger, responsável pelo poderoso Conclave, terá sido o primeiro a apresentar um esboço concreto para o novo rumo da saga.

Os outros — Villeneuve, que triunfou com Dune; Jonathan Nolan, criador de Fallout; Edgar Wright, o irreverente autor de Baby Driver; e Paul King, responsável pelos encantadores Paddington — vão apresentar propostas ao longo deste verão. Só depois será escolhido o realizador, para então se avançar com o argumento… e, claro, com o novo Bond.

Quem será o novo James Bond?

A pergunta que todos fazem continua em aberto. Os produtores estão ainda longe de anunciar o sucessor de Daniel Craig, mas circulam rumores que apontam Aaron Pierre como um dos nomes em cima da mesa. Conhecido por Rebel Ridge e por dar voz a Mufasa na nova adaptação da Disney, Pierre também fará parte do universo DC como o Lanterna Verde John Stewart. Será ele o novo rosto de Bond? Por agora, é apenas especulação.

Uma nova era Bond… em modo silencioso

Apesar do entusiasmo, o novo filme não tem ainda qualquer data de estreia. A Amazon e os produtores querem garantir que esta nova etapa seja não apenas rentável, mas relevante. E isso implica tempo — e escolhas arrojadas.

Será que Denis Villeneuve trará um Bond mais introspectivo e visualmente ambicioso? Ou Jonathan Nolan poderá mergulhá-lo num labirinto de tecnologia e geopolítica? Talvez Edgar Wright o devolva ao charme excêntrico com ação estilizada. E se for Paul King a humanizá-lo com um toque de humor britânico?

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O que é certo é que esta não é apenas mais uma aventura de James Bond. É o primeiro passo de uma nova visão para uma das maiores instituições do cinema.

E nós cá estaremos para acompanhar cada passo da missão.


A Família Mais Embaraçosa do Cinema Está de Volta:Meet the Parents 4  Chega em 2026 — Com Owen Wilson e Ariana Grande

O Natal de 2026 promete reencontros… e constrangimento em grande escala. É oficial: Meet the Parents vai ter uma quarta entrada, e Owen Wilson está de regresso como o espiritual e eternamente entusiasmado Kevin Rawley. A grande surpresa? Ariana Grande junta-se ao elenco desta comédia familiar caótica, cuja estreia está marcada para 25 de novembro de 2026, nos cinemas.

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Robert De Niro volta a vestir a pele do lendário Jack Byrnes, o sogro mais intimidante de Hollywood, e Ben Stiller regressa como Greg Focker, o genro que continua a tropeçar em tudo o que é protocolo familiar. Também Teri Polo está de volta como Pam, agora mais mediadora de paz do que nunca, e com os filhos já crescidos.

Ainda não se sabe quase nada sobre o enredo, mas segundo a produtora Jane Rosenthal, a nova história parte de um ponto curioso: Ben Stiller tem agora a idade que De Niro tinha no primeiro filme, o que abre caminho a uma inversão geracional. Os filhos dos Fockers estão crescidos… e é a vez deles de apresentar os namorados e namoradas aos pais. E, como é tradição nesta casa, nada vai correr bem.

O argumento e a realização ficam a cargo de John Hamburg, que conhece esta saga como ninguém — escreveu os três filmes anteriores e dirigiu os dois últimos. A produção junta pesos pesados como Rosenthal e De Niro (Tribeca), Jay Roach (realizador do original), Ben Stiller (pela Red Hour Films), e o próprio Hamburg.

O primeiro Meet the Parents, lançado em 2000, foi um sucesso esmagador, com mais de 330 milhões de dólares em bilheteira. As sequelas Meet the Fockers e Little Fockers mantiveram o público fiel, tornando a série numa das comédias mais lucrativas de sempre, com um total superior a 1,13 mil milhões de dólares a nível mundial.

Agora, quase duas décadas depois, o objetivo é claro: reanimar o espírito da saga com uma nova geração — e, ao que parece, com mais música. A inclusão de Ariana Grande promete trazer um novo sabor ao enredo, embora ainda não se saiba que papel terá. Será filha? Neta? Ninguém sabe — mas o risco de alguém estragar um jantar de família é, como sempre, altíssimo.

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O reencontro promete gargalhadas, embaraços, e talvez um ou dois detectores de mentiras. Uma coisa é certa: quando a família Focker se junta, o caos está garantido.

Box Office Explosivo: ‘28 Years Later’ Morde Forte, mas Dragões Continuam no Topo 🐉🧟

O verão cinematográfico de 2025 está ao rubro, com três gigantes a disputarem o pódio nas bilheteiras norte-americanas. E apesar da chegada de dois pesos pesados — 28 Years Later, de Danny Boyle, e Elio, a nova aposta da Pixar — quem continua a reinar é… How to Train Your Dragon. Sim, o remake em live-action da animação de 2010 segue imparável rumo aos 125 milhões de dólares em receitas domésticas.

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28 Years Later: Os mortos-vivos regressam… com estilo

25 anos depois do icónico 28 Days Later, Danny Boyle está de volta com um novo capítulo da saga apocalíptica: 28 Years Later. A crítica rendeu-se (92% no Rotten Tomatoes), mas o público está mais dividido (69%).

Mesmo assim, o filme estreou com uns respeitáveis 5,8 milhões de dólares em sessões de pré-estreia, garantindo o segundo lugar no feriado de Juneteenth. A Sony prevê uma estreia total entre os 28 e os 30 milhões de dólares, mas as expectativas estão a subir — o tracking aponta para valores ainda mais generosos.

O elenco ajuda à curiosidade: Jodie Comer, Aaron Taylor-Johnson, Jack O’Connell e Ralph Fiennes enfrentam um mundo em ruínas quase três décadas após o colapso civilizacional. A tensão está no máximo e este é apenas o primeiro filme de uma nova trilogia.

👽 Elio: A Pixar sonha com as estrelas, mas arranca com os pés na terra

Do lado da Pixar, a estreia de Elio — a história de um rapaz que viaja para o espaço e tenta comunicar com extraterrestres — teve um começo mais modesto. As pré-estreias renderam 3 milhões de dólares, e as estimativas para o fim de semana caíram para 20 a 23 milhões, abaixo do que se previa (30M).

Se estes números se confirmarem, Elio pode tornar-se a pior estreia de sempre da Pixar em três dias, batendo (negativamente) os 29,6M de Elemental (2023) e os 29,1M de Toy Story (1995).

Mas atenção: tal como Elemental, que começou fraco e acabou com quase 500 milhões globais, a Pixar acredita que Elioterá longa vida durante o verão, especialmente com as férias escolares a começar.

A crítica tem sido favorável, e espera-se que o passa-palavra ajude à recuperação. No entanto, paira uma sombra no ar: a decisão de Bob Chapek (então CEO da Disney) de lançar SoulLuca e Turning Red diretamente no Disney+ habituou as famílias a esperar pelos filmes em casa.

🐲 Dragões voam alto

No meio deste duelo de gigantes, quem continua a voar bem alto é How to Train Your Dragon. Com 9,7 milhõesarrecadados apenas na quinta-feira (Juneteenth), o filme da Universal/DreamWorks prepara-se para dominar mais um fim de semana. Com sessões IMAX e entusiasmo familiar, o remake em imagem real já soma quase 125 milhões e deverá arrecadar mais 35 milhões só este fim de semana.

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Com How to Train Your Dragon a dominar pela segunda semana, 28 Years Later a criar entusiasmo (e divisão) e Elio a tentar contrariar o arranque lento, o verão cinematográfico de 2025 está longe de estar decidido. Enquanto a Pixar aposta na longevidade e Danny Boyle regressa em grande estilo, os estúdios testam o apetite do público por reboots, sequelas e histórias originais. O espetáculo continua — dentro e fora da arena de bilheteiras.

Peter Dinklage É o Herói Mais Improvável do Ano em The Toxic Avenger 🧼🩸

Preparem-se para o caos mais grotesco e sangrento do verão: Peter Dinklage está irreconhecível (e imparável) como o anti-herói mutante Toxie, no aguardado reboot de The Toxic Avenger. O trailer oficial acaba de ser revelado e traz tudo aquilo que os fãs da Troma esperam: violência estilizada, humor negro… e muito líquido corporal não identificado.

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De zelador a monstro (mais ou menos) justiceiro

Neste novo capítulo da franquia cult, Dinklage interpreta Winston, um simples zelador que perde a esposa e vê-se a cuidar sozinho do enteado. Um homem comum, frágil, até covarde, que não quer saber dos problemas dos outros. Mas isso muda — e de forma radical — quando um incidente químico o transforma numa aberração superpoderosa.

O resultado? Um herói deformado, conhecido agora como Toxie, que decide enfrentar o mal com as próprias mãos… ou melhor, com tudo o que tiver à mão. O trailer mostra um Toxie relutante, mas brutalmente eficiente, que deixa atrás de si um rasto de corpos e membros espalhados. Há motivações emocionais, sim — mas não esperem sentimentalismo.

Elenco de luxo num banho de sangue

Além de Peter Dinklage no papel principal, o filme conta com um elenco de luxo e deliciosamente improvável:

  • Kevin Bacon como o vilão de serviço
  • Elijah Wood, de novo com um visual que promete pesadelos
  • Jacob Tremblay, como o enteado de Winston
  • Taylour PaigeSarah Niles, e Julia Davis, entre outros

Este não é o típico filme de super-heróis: é uma carta de amor (ácido) ao cinema B, à violência camp, e ao politicamente incorreto que a produtora Troma sempre celebrou.

Uma nova era para um clássico (muito) underground

O original The Toxic Avenger (1984) tornou-se um clássico de culto, com múltiplas sequelas e até uma série animada (!). Esta nova versão, realizada por Macon Blair, mantém o espírito anárquico do original mas com um orçamento visivelmente mais generoso e um elenco de fazer inveja a qualquer blockbuster da Marvel.

Importa ainda referir: o filme será “unrated”, ou seja, sem classificação etária nos EUA — o que normalmente equivale a liberdade total para o gore e a insanidade visual.

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Estreia Internacional nos cinemas: 25 de agosto

Se achas que já viste todos os tipos de super-heróis possíveis… pensa outra vez. The Toxic Avenger promete ser o filme mais insano, divertido e grotescamente catártico do verão. E com Peter Dinklage à frente, é bom que os vilões (e o bom gosto) se preparem para levar uma valente esfregadela.

Homem-Aranha vs. O Justiceiro? Nova Aventura Cinematográfica Ganha Reforço de Peso

🎬 Spider-Man: Brand New Day chega aos cinemas a 31 de julho de 2026 e promete reviravoltas inesperadas. E a mais recente é explosiva: Jon Bernthal regressa ao papel de Frank Castle, o temido Punisher (Justiceiro), desta vez num confronto ou aliança – ainda é mistério – com o nosso amigo da vizinhança.

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Quando a Aranha encontra a Bala

A notícia foi avançada pelo The Hollywood Reporter: o filme realizado por Destin Daniel Cretton (conhecido por Shang-Chi) vai começar a rodar já neste verão, em Inglaterra, e promete ser um novo capítulo ousado no universo cinematográfico da Marvel.

Embora pouco se saiba da trama, o título Brand New Day (referência direta à famosa série de banda desenhada que reconfigurou o universo do Homem-Aranha após eventos traumáticos) sugere uma nova fase na vida de Peter Parker, interpretado por Tom Holland. Uma vida onde, depois do feitiço de No Way Home, ninguém sabe quem ele é.

A pergunta que todos fazem: porquê o Justiceiro?

A inclusão de Frank Castle, uma das figuras mais violentas e implacáveis da Marvel, levanta questões. Estará Spidey a enfrentar ameaças demasiado sombrias para lidar sozinho? Ou o Justiceiro será antagonista?

Recorde-se que Jon Bernthal interpretou o Justiceiro na segunda temporada de Daredevil (Netflix) e mais tarde na série solo The Punisher, ganhando aplausos pela sua intensidade e complexidade emocional. O regresso do personagem em Daredevil: Born Again, já sob o guarda-chuva da Disney+, confirmou que Frank Castle está de volta — e mais perigoso do que nunca.

Um reencontro… com obstáculos

Zendaya (MJ) e Jacob Batalon (Ned) também estão confirmados no elenco. No entanto, com a memória de todos apagada em No Way Home, o reencontro com Peter promete ser agridoce… ou até impossível. Será que o filme vai reconquistar o coração da MJ? Irá Ned lembrar-se do seu melhor amigo?

E mais importante: com o universo em constante expansão e os rumores sobre novas ameaças (será que veremos Kingpin ou Kraven?), o que motivará o Justiceiro a cruzar o caminho de Peter Parker?

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O que podemos esperar?

Spider-Man: Brand New Day promete uma narrativa mais “terra-a-terra” segundo fontes próximas da produção. Menos multiverso, mais conflito de rua, mais peso emocional. E com a adição de Frank Castle, uma coisa é certa: Peter Parker não vai poder confiar apenas no seu sentido de aranha — vai precisar de nervos de aço.

Glenn Close e Billy Porter Juntam-se à Nova Fogueira de Panem em “Amanhecer na Ceifa” 🔥🎬

A arena volta a encher-se — não só de sangue, mas de estrelas. O elenco do aguardado “Amanhecer na Ceifa”, o novo capítulo cinematográfico da saga Hunger Games, acaba de ficar ainda mais impressionante com a confirmação de dois pesos pesados: Glenn Close e Billy Porter. A estreia está marcada para 20 de novembro de 2026, e promete incendiar as bilheteiras.

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Novos nomes, velhos jogos

Com o regresso de Francis Lawrence à realização, “Amanhecer na Ceifa” traz-nos um novo olhar sobre os lendários Jogos da Fome, desta vez na 50.ª edição dos jogos — o temido Segundo Massacre Quaternário, onde 48 tributos (o dobro do habitual) são lançados na arena.

É nesta carnificina institucionalizada que entram Glenn Close e Billy Porter:

  • Glenn Close será Drusilla Sickle, uma acompanhante dos tributos do Distrito 12 conhecida pela sua crueldade — uma espécie de Effie Trinket sem verniz de boas maneiras. Uma figura enigmática que, ao que tudo indica, terá um papel mais sombrio e ativo na manipulação psicológica dos jovens tributos.
  • Billy Porter interpreta Magno Stift, ex-marido de Drusilla e um estilista de tributos em crise criativa, que promete adicionar à trama um toque de sarcasmo, drama e, quem sabe, redenção. A personagem deverá servir de contraste ao tom pesado da história — mas com a acidez que só Porter sabe entregar.

Um elenco de fazer inveja ao Capitólio

Para além de Close e Porter, o elenco reúne alguns dos nomes mais empolgantes da atualidade: Joseph Zada, Whitney Peak, Mckenna Grace, Jesse Plemons, Kelvin Harrison Jr., Maya Hawke, Lili Taylor, Ben Wang, Ralph Fiennes, Elle Fanning e o recém-premiado com Óscar Kieran Culkin.

Com este leque, “Amanhecer na Ceifa” posiciona-se como um dos filmes mais aguardados de 2026 — não só por continuar a saga, mas por oferecer um novo ângulo e novas camadas a um universo distópico que ainda tem muito para dizer.

Haymitch, antes do vício e do sarcasmo

O enredo vai centrar-se em Haymitch Abernathy, o tributo do Distrito 12 que vence esta edição — com apenas 16 anos. Este é o mesmo Haymitch que seria depois mentor de Katniss Everdeen (interpretada por Jennifer Lawrence) e Peeta Mellark, nos filmes anteriores, e que ficou imortalizado pela interpretação de Woody Harrelson.

“Amanhecer na Ceifa” irá mostrar a origem traumática e brutal desse Haymitch cínico e alcoólico, oferecendo uma perspetiva mais crua sobre os efeitos reais da violência ritualizada imposta por Panem.

Um mundo em expansão… e reflexão

A saga Hunger Games, criada por Suzanne Collins, começou como trilogia literária (2008-2010), mas ganhou nova vida com as prequelas. Depois de A Balada dos Pássaros e das Serpentes (adaptada ao cinema em 2023), Collins voltou em 2024 com “Amanhecer na Ceifa”, uma prequela que aprofunda ainda mais os horrores do sistema político de Panem.

E se há coisa que esta saga nos ensinou é que, por detrás das flechas e das explosões, há sempre uma crítica feroz à desigualdade, à espetacularização da dor e ao controlo do poder através do medo.

Contagem decrescente para o regresso à arena

Com estreia marcada para 20 de novembro de 2026, “Amanhecer na Ceifa” será o sexto filme da saga “Hunger Games”, e um novo capítulo onde a esperança terá, mais uma vez, de lutar pela sobrevivência.

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Prepara-te: a ceifa recomeça. E desta vez, com Glenn Close e Billy Porter no jogo, ninguém vai querer sair da sala de cinema vivo.

“O Teorema de Marguerite”: Quando a Matemática Colide com a Emoção, Só no TVCine 📐❤️

Estreia já este domingo, 22 de junho, às 22h, em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+, um dos filmes franceses mais sensíveis e inesperados do último ano: “O Teorema de Marguerite”, protagonizado por uma magnética Ella Rumpf, vencedora do Prémio César de Revelação.

Mas desengane-se quem espera um drama académico cinzento ou uma aula de cálculo com lágrimas à mistura. Este filme é muito mais do que isso: é uma viagem emocional de autodescoberta, uma metáfora poderosa sobre fracasso, reinvenção e as infinitas equações da identidade.

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A fórmula desfeita

Marguerite é uma jovem brilhante, a única mulher no competitivo curso de Matemática da prestigiada École Normale Supérieure. Durante anos, dedicou-se obsessivamente à sua tese, perseguindo o rigor da lógica e da perfeição. Mas no dia da defesa, a tragédia académica acontece: descobre um erro fatal no seu trabalho.

O que fazer quando a equação da tua vida se desfaz diante dos teus olhos?

Num gesto impulsivo, abandona tudo — a escola, os estudos, o passado — e mergulha no mundo real, longe das provas matemáticas, mas mais próxima de si mesma. É nesse mundo de incertezas que encontra a jovem Léa, novas experiências, novos desejos e a liberdade de explorar o desconhecido.


Matemática e emoções: um teorema invulgar

Realizado por Anna Novion (Rendez-vous à Kiruna), o filme surpreende pela delicadeza com que trata temas como o fracasso, a solidão feminina em ambientes dominados por homens, o despertar da sexualidade e a importância de redefinir o sucesso. A realizadora trabalhou lado a lado com a matemática francesa Ariane Mézard para garantir o rigor da componente científica, mas é no lado humano que o filme realmente brilha.

Não é comum ver um filme que consegue unir a lógica da matemática com o caos das emoções — e ainda menos comum é fazê-lo com tanta elegância e empatia.

Um elenco com brilho próprio

Ella Rumpf, já conhecida pelo seu desempenho intenso em Raw, entrega aqui uma performance contida, sensível e fascinante. Marguerite é tanto uma mente genial como uma alma em construção — e Rumpf capta essa dualidade com precisão comovente. O elenco inclui ainda Jean-Pierre DarroussinClotilde CourauJulien Frison e Sonia Bonny, num conjunto harmonioso que sustenta a complexidade emocional da história.

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📺 Canal: Exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+

Se és fã de cinema europeu com coração e cérebro, “O Teorema de Marguerite” é obrigatório. Uma história sobre crescer, falhar, amar e… reencontrar a equação certa para viver.

“Bruno Reidal”: Um Retrato Sombrio da Mente de um Assassino Chega ao Filmin 🧠🩸

Estreou agora no Filmin aquele que é um dos filmes mais perturbadores e intelectualmente exigentes do cinema francês recente. “Bruno Reidal – Confissão de um assassino”, primeira longa-metragem de Vincent Le Port, baseia-se num caso real que chocou França no início do século XX e promete deixar os espectadores com o estômago às voltas e a mente em ebulição.

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Aclamado em festivais internacionais e elogiado pela crítica pelo rigor psicológico e estilístico, este filme não é uma simples obra criminal. É uma imersão profunda no abismo da psicopatia, um estudo de personagem rigoroso e inquietante, e, acima de tudo, uma reflexão sobre a origem do mal.

Baseado em factos reais: o caso de Bruno Reidal

Corria o ano de 1905 quando Bruno Reidal, um jovem seminarista de 17 anos, cometeu um crime brutal: assassinou e decapitou um rapaz de 12 anos numa floresta do sul de França. Após se entregar à polícia, o jovem escreveu, por sugestão dos psiquiatras que o avaliaram, uma longa e meticulosa confissão autobiográfica, onde tentava explicar — ou pelo menos entender — os motivos do seu gesto.

É precisamente esse documento real que serve de base ao argumento do filme. A narrativa acompanha, em forma de flashbacks clínicos, a infância, a adolescência e os conflitos interiores de Bruno, guiando-nos pelos labirintos da sua sexualidade reprimida, da sua obsessão com a morte e da sua angústia existencial.

Um exercício cinematográfico frio… e fascinante

“Bruno Reidal” não é um filme fácil, nem pretende ser. Com uma estética austera, montagem precisa e fotografia que quase parece querer esconder as emoções, o realizador Vincent Le Port convida o espectador a olhar, quase como um médico-legista da alma, para o processo de desumanização que levou Bruno ao homicídio.

O jovem ator Dimitri Doré entrega uma performance absolutamente magnética e assustadora — uma mistura de fragilidade e intensidade que transforma cada cena num campo minado de inquietação. O seu Bruno é simultaneamente vítima e monstro, produto do meio e aberração individual, despertando no espectador mais questões do que certezas.

Uma experiência cinematográfica para espíritos fortes

A exibição de “Bruno Reidal” no Filmin representa uma excelente oportunidade para quem procura cinema que vá além do entretenimento. Aqui não há soluções fáceis, nem catarse moral: há apenas a inquietante possibilidade de olhar de frente para aquilo que a sociedade prefere esquecer — a violência fria, o desejo inconfessável, o peso do silêncio familiar e religioso.

É uma obra que convida ao debate, seja em torno da psiquiatria forense, da repressão sexual em contextos religiosos, ou da própria natureza do mal.

Já disponível no Filmin

“Bruno Reidal – Confissão de um assassino” já está disponível na plataforma Filmin, com legendas em português. É um daqueles filmes que nos deixam sem fôlego — não por excesso de ação, mas pela intensidade psicológica e ética do que se está a ver.

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Para quem gosta de cinema que desafia, que incomoda e que nos obriga a pensar para além dos créditos finais, este é, sem dúvida, um visionamento obrigatório. Prepare-se. E veja com tempo.

“The Bear” está de volta: Temporada 4 chega ao Disney+ com mais drama, caos e perfeição culinária 🍽️🔥

O restaurante voltou a abrir portas… e promete servir tensão em cada prato. A aclamada série “The Bear” regressa com a sua quarta temporada no Disney+ a 26 de junho de 2025, pronta para nos levar de novo aos bastidores mais frenéticos da restauração, onde o caos, o trauma e o talento convivem num equilíbrio tão instável quanto irresistível.

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Se nas temporadas anteriores já tínhamos ficado colados ao ecrã com os gritos na cozinha, as queimaduras emocionais e o ritmo alucinante da narrativa, a nova temporada eleva a fasquia — tanto em termos de enredo como de ambição.

Carmy, Sydney e o sonho (quase) impossível

A quarta temporada continua a seguir o percurso de Carmen “Carmy” Berzatto (Jeremy Allen White), um chef premiado que deixou a alta cozinha para salvar o restaurante de família, The Original Beef, em Chicago. Mas o projeto de transformar a velha casa de sandes num restaurante de excelência — “The Bear” — é mais do que um desafio profissional: é uma catarse emocional.

Ao lado de Sydney (Ayo Edebiri), a sua braço-direito e co-chef, e de uma equipa tão disfuncional quanto apaixonada, Carmy tenta encontrar ordem no caos, sentido na dor e, talvez, redenção no meio da farinha, da faca e do fogo.

Mas o caminho até à estrela Michelin continua repleto de obstáculos: tensão entre sócios, egos feridos, dívidas que apertam e fantasmas do passado que teimam em aparecer. E tudo isto… em plena hora de jantar.

Uma série sobre muito mais do que comida

“The Bear” é, tecnicamente, uma série sobre um restaurante. Mas na verdade é um drama humano intenso, que fala sobre luto, legado, ansiedade, esperança, e a procura obsessiva pela perfeição — mesmo quando o mundo (e a cozinha) parecem desmoronar a cada segundo.

A realização mantém a assinatura nervosa, com planos apertados, cortes bruscos e uma banda sonora que pulsa com a intensidade de cada serviço. Mas é no elenco — brilhante, autêntico, vulnerável — que reside o verdadeiro trunfo da série.

Críticas, prémios e culto

Desde a estreia, “The Bear” conquistou crítica e público, vencendo vários prémios (incluindo Emmy e Critics Choice), e criou uma base de fãs devota. A terceira temporada, que estreou em 2024, terminou com um cliffhanger emocional, e a quarta promete retomar precisamente esse fio, aprofundando ainda mais as relações entre personagens.

Jeremy Allen White continua a mostrar porque é um dos atores mais requisitados da atualidade, enquanto Ayo Edebiri se afirma como uma das grandes revelações da nova geração. O restante elenco — Ebon Moss-Bachrach, Lionel Boyce, Liza Colón-Zayas e Abby Elliott — completa este prato cheio de talento.

Uma estreia a não perder

A temporada 4 de “The Bear” estreia a 26 de junho de 2025 no Disney+, e promete mais uma ronda de episódios intensos, emocionais e com sabor a verdade. Se ainda não viste as temporadas anteriores, aproveita para fazer binge — mas prepara-te: esta série não é para ver enquanto se janta. A tensão é tanta que nem a sobremesa desce bem.

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“Ironheart”: A Nova Série da Marvel Que Vai Derreter o Aço do Disney+ 🦾🔥

A partir de 25 de junho de 2025, o universo Marvel ganha nova protagonista no Disney+ com a estreia de “Coração de Ferro” (Ironheart) — uma série que promete trazer de volta a vibração tecnológica de Iron Man, mas com uma alma nova, jovem e desafiadora. E não, isto não é só mais uma série da Marvel. É uma afirmação. Um grito de independência revestido de ferro… e coração.

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Quem é Ironheart?

Para os mais distraídos, Riri Williams é uma jovem prodígio da engenharia, apresentada pela primeira vez nos comics em 2016. Com apenas 15 anos, frequentava o MIT e, claro, construiu a sua própria armadura à imagem de Tony Stark. Mas Riri não é apenas “a sucessora de Iron Man” — é uma protagonista com força própria, num mundo que, por vezes, teima em não a levar a sério.

O público conheceu-a no grande ecrã em Black Panther: Wakanda Para Sempre (2022), onde roubou boa parte das cenas com carisma e inteligência — e agora chega à sua série a solo, pronta para conquistar o ecrã e levantar questões sérias sobre poder, responsabilidade e identidade.

O que esperar da série?

“Ironheart” começa com Riri de regresso a Chicago depois dos acontecimentos em Wakanda. Está mais madura, mais confiante… mas também mais exposta. Entre lidar com as expectativas do mundo e os demónios que não se vencem com uma armadura, Riri vai enfrentar um novo e inquietante vilão: O Capuz (The Hood).

Interpretado por Anthony Ramos, O Capuz não é apenas um vilão clássico. Ele representa a colisão entre tecnologia e misticismo — um tema que promete ser o coração temático da série. Numa Marvel que tantas vezes se baseia em ciência e super-soldados, Ironheart traz a dicotomia entre o racional e o inexplicável. O que acontece quando a lógica da engenharia colide com o sobrenatural?

Diversidade e poder: um novo olhar para a Marvel

A Marvel tem apostado cada vez mais em expandir o seu universo para novas vozes e perspetivas. Depois do impacto cultural de Ms. Marvel ou Moon Knight“Ironheart” posiciona-se como uma das séries mais socialmente relevantes da nova fase do MCU. Não apenas pela representatividade — com uma jovem protagonista negra e superdotada — mas pela forma como confronta temas como desigualdade, racismo estrutural e o acesso à tecnologia.

A série é produzida pela Marvel Television e mantém o padrão de qualidade elevado a que os fãs do estúdio já estão habituados. Mas é no coração da narrativa, e não no CGI, que reside a sua maior força.

Iron Man ficaria orgulhoso

Ao mesmo tempo que presta homenagem a Tony Stark — o mentor ausente — “Ironheart” não se limita a seguir os seus passos. Riri traça o seu próprio caminho, com falhas, dúvidas, humor e muita humanidade. Há ação, claro. Mas também há pensamento, crescimento e — tal como o nome indica — muito coração.

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“Ironheart” estreia a 25 de junho no Disney+, com episódios semanais que prometem fazer barulho. Porque o ferro pode ser frio, mas quando moldado com alma… transforma-se em algo imparável.

Daniela Ruah e Joaquim de Almeida São os Novos Rostos do Tribeca Festival Lisboa 2025 🎬🇵🇹

Tribeca Festival Lisboa está de regresso à capital com uma nova energia — e com dois embaixadores que dispensam apresentações. Daniela Ruah e Joaquim de Almeida vão dar cara e voz à edição de 2025 do festival internacional que, de 30 de outubro a 1 de novembro, promete transformar Lisboa no epicentro do cinema, da criatividade e do storytelling global.

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O anúncio foi feito esta semana no TUMO Lisboa, num evento que revelou não só os novos embaixadores, mas também uma estratégia renovada de bilheteira, novos curadores e uma clara ambição: tornar o Tribeca numa plataforma mais acessível, mais diversa e mais próxima do público.

“É disto que precisamos em Portugal”

Foi com entusiasmo que Daniela Ruah aceitou o convite para representar o festival. “É disto que precisamos em Portugal: de plataformas que liguem criadores, ideias e novas perspetivas ao resto do mundo”, afirmou a atriz de NCIS: Los Angeles, sublinhando a importância de criar pontes entre o talento nacional e as grandes narrativas globais.

Já Joaquim de Almeida, uma referência incontornável do cinema português e internacional, destacou o poder do festival como catalisador de mudança: “É um privilégio fazer parte de um festival que acredita no poder transformador do storytelling e que quer desafiar a indústria a olhar mais longe e de forma mais profunda.”

Curadoria com selo nacional

A nova equipa curatorial do Tribeca Festival Lisboa conta com nomes sólidos da cultura portuguesa: Patrícia Vasconcelos (fundadora do Passaporte Lisboa), o crítico de cinema Rui Pedro Tendinha e Joana Beleza, subdiretora de Áudio e Multimédia do Grupo Impresa. Caberá a este trio desenhar a programação nas áreas de cinema, conversas e podcasts.

A conferência de apresentação decorreu sob o mote provocador “Pode o storytelling mudar o mundo?”, e contou com a moderação de Júlia Palha numa conversa que cruzou criatividade, inclusão e a missão do festival enquanto farol para vozes emergentes.

Bilhetes para todas as carteiras — e todos os interesses

Uma das grandes novidades para 2025 é a estratégia de bilheteira, mais flexível e inclusiva. Os preços variam entre os 15€ e os 255€, com cinco modelos à escolha, pensados para públicos diferentes:

  • 🎟️ Tribeca Full Pass (255€) – Acesso total ao festival e à noite de abertura
  • 🎧 Talks & Podcasts Daily Pass (45€) – Acesso diário às conversas e gravações ao vivo
  • 🎬 Cinema Pack I (65€) – Seis sessões de cinema (até 3 por dia)
  • 🎬 Cinema Pack II (35€) – Três sessões de cinema
  • 🎟️ Cinema Session (15€) – Bilhete individual por sessão

A primeira fase de vendas do Full Pass arranca já a 24 de junho.

TUMO Lisboa ganha protagonismo

Este ano, o TUMO Lisboa assume-se como palco oficial do festival, sob o nome The Auditorium, reforçando a aposta no público jovem e nas novas linguagens criativas. Uma decisão que sublinha o espírito do Tribeca: olhar para o futuro sem esquecer o presente.

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Com presenças internacionais já confirmadas — entre elas Kim Cattrall, Meg Ryan e Giancarlo Esposito —, Lisboa prepara-se para receber uma edição que quer ser mais do que um festival. Quer ser um encontro. Um manifesto. Uma celebração da arte de contar histórias.

Clássicos de Kung Fu com Rosto Novo? China Lança Projeto Ambicioso de Remakes com Inteligência Artificial 🤖🥋

O futuro chegou com murros e pontapés voadores. E vem com um selo oficial. No Festival Internacional de Cinema de Xangai, foi revelado um dos projetos mais arrojados — e polémicos — da indústria cinematográfica atual: a China vai dar nova vida a 100 clássicos do cinema de artes marciais com recurso a inteligência artificial.

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Bruce Lee, Jackie Chan, Jet Li, Chow Yun-fat e outros ícones da ação oriental serão digitalmente rejuvenescidos, reanimados e — em certos casos — reinventados, naquele que está a ser promovido como o “Kung Fu Movie Heritage Project: 100 Classics AI Revitalization Project”.

De “Fist of Fury” a “Cyber Frontier”: Clássicos no ringue da tecnologia

Entre os títulos escolhidos para esta revitalização tecnológica estão:

• Fist of Fury (1972), de Bruce Lee

• Drunken Master (1978), com Jackie Chan

• Once Upon a Time in China (1991), de Tsui Hark com Jet Li

• A Better Tomorrow (1986), de John Woo — agora transformado numa animação cyberpunk completa com IA

Este último já teve até direito a trailer, onde o anti-herói outrora interpretado por Chow Yun-fat surge numa versão digital estilo Blade Runner, com armas futuristas e um ambiente visual de videojogo distópico. O estúdio Quantum Animation já o apelida de “o primeiro filme de animação produzido inteiramente por IA do mundo”.

“Preservar e transformar” — eis a missão

Segundo Zhang Pimin, presidente da China Film Foundation, a intenção do projeto é “preservar o património estético e cultural” destas obras, mas ao mesmo tempo atualizá-las para um público que “consome cinema de forma diferente”. Ou seja: um Bruce Lee com mais definição, som remasterizado, mas sem perder o golpe de vista.

Tian Ming, da Shanghai Canxing Culture & Media, promete uma “reformulação visual” que irá “prestar homenagem às obras originais” ao mesmo tempo que as torna apelativas para audiências contemporâneas. O orçamento inicial ronda os 100 milhões de yuans (cerca de 13,9 milhões de dólares), e as autoridades chinesas apelam à colaboração com “as maiores empresas de animação por IA do mundo”.

Uma arte milenar, um dilema moderno

Para muitos cinéfilos, a ideia de reanimar Bruce Lee com inteligência artificial pode parecer tanto um milagre técnico como uma profanação. Afinal, o apelo destes filmes está no suor, na fisicalidade, nas falhas humanas que tornam cada cena autêntica. Como irá uma versão “limpa”, digital e perfeitamente renderizada capturar a intensidade de um combate de The Legend of the Drunken Master?

Mas para o governo chinês e os estúdios envolvidos, trata-se de dar continuidade ao legado. Não apenas conservar as obras como cápsulas do tempo, mas dar-lhes nova relevância cultural e económica. E não é só no kung fu: a abertura do festival contou com uma montagem que misturava cenas clássicas com imagens geradas por IA, incluindo Roman Holiday, de Audrey Hepburn.

O que está realmente em jogo?

Este projeto levanta questões sérias sobre o papel da IA na arte. Onde está a linha entre restauro e reinterpretação? Quando uma personagem digital deixa de ser um tributo e passa a ser uma apropriação? E, sobretudo: será que o mundo quer ver Bruce Lee a lutar com drones num cenário gerado por computador?

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Para já, a China está decidida: o futuro do passado é digital. Resta saber se o público global vai aceitar essa proposta de combate… ou preferir o bom e velho VHS com legendas tortas e chiado de fundo.

“Days of Thunder 2” Acelera com Tom Cruise ao Volante: O Regresso da NASCAR em Alta Velocidade 🏁🚗💨

Sim, ouviu bem: Days of Thunder está prestes a fazer um regresso às pistas, e com Tom Cruise novamente ao volante. O icónico filme de corridas NASCAR de 1990, que juntava velocidade, suor e uma boa dose de adrenalina cinematográfica, vai ter uma sequela. E quem confirmou a notícia — de forma meio casual, mas claramente intencional — foi ninguém menos que o produtor original, Jerry Bruckheimer.

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Em entrevista recente no tapete vermelho da estreia do novo filme de Fórmula 1 (também produzido por Bruckheimer), o lendário produtor foi apanhado com uma pergunta direta: “Há uma sequela de Days of Thunder a caminho?”Bruckheimer sorriu… e respondeu com um enigmático mas promissor: “A próxima, queres dizer?”

Cruise, velocidade e o regresso de Cole Trickle?

Para os fãs do original, lançado em 1990, a ideia de Tom Cruise voltar ao papel de Cole Trickle é gasolina de alta octanagem nas veias da nostalgia. O filme, realizado por Tony Scott e com música de Hans Zimmer, não foi um sucesso crítico imediato, mas tornou-se um clássico de culto entre os fãs de corridas e da aura invencível de Cruise nos anos 90.

Com uma bilheteira de 157 milhões de dólares e uma aura que só cresceu ao longo das décadas, o filme consolidou o charme rebelde de Cruise e lançou a paixão do público pela NASCAR no cinema.

Timing perfeito, volante quente

Não é por acaso que os rumores agora se transformam em promessas. Com o sucesso da produção centrada em Fórmula 1 (também com Cruise e Bruckheimer envolvidos) e o renascimento do interesse por corridas em alta definição no grande ecrã, o momento para reviver Days of Thunder nunca foi tão oportuno.

Jeff Gordon, ex-campeão da NASCAR, confirmou ter falado com Cruise diretamente, e garante que a resposta foi clara: “Vamos fazê-lo. Vamos fazer Days of Thunder 2.”

O que esperar do novo capítulo?

Ainda sem detalhes confirmados sobre a história ou o elenco, é provável que a sequela siga o modelo “legacy sequel” — uma continuação que respeita a narrativa original mas introduz novas personagens, rivalidades e um protagonista mais velho, mas ainda com a mão firme no volante. Será Cole Trickle agora um mentor? Um piloto que regressa para “uma última corrida”? Ou talvez um executivo que vê-se obrigado a voltar à pista?

Bruckheimer deixou no ar: “Com a tecnologia de hoje e as ideias do Tom, vamos entregar algo verdadeiramente empolgante.”

E conhecendo Cruise, não será apenas CGI — será real, arriscado e com o actor (literalmente) ao volante.

O legado de “Days of Thunder”

Lançado entre Top Gun e Missão: ImpossívelDays of Thunder foi muitas vezes apelidado de “Top Gun em quatro rodas”. E com razão: o espírito rebelde, o mentor severo, a tensão nas pistas, o romance inesperado, tudo encaixava. Mas ao longo dos anos, o filme conquistou o seu lugar próprio — e numa altura em que o culto da velocidade está novamente em alta (basta ver o sucesso de Gran Turismo ou Ford v Ferrari), este regresso é tudo menos gratuito.

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Um novo motor está a roncar nos bastidores de Hollywood. E Cole Trickle pode muito bem estar pronto para a corrida final.

“Nuremberg”: Russell Crowe Enfrenta o Passado Nazi num Thriller Histórico com Rami Malek e Michael Shannon 🎖️🧠

Russell Crowe está prestes a encarnar um dos papéis mais controversos e intensos da sua carreira: o de Hermann Göring, figura central do regime nazi, no novo thriller histórico Nuremberg, realizado por James Vanderbilt. O filme, adquirido pela Sony Pictures Classics para distribuição na América do Norte, tem estreia marcada para 7 de novembro de 2025, em plena comemoração dos 80 anos dos julgamentos de Nuremberga.

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Um duelo psicológico no pós-guerra

Baseado no livro The Nazi and the Psychiatrist, de Jack El-Hai, Nuremberg centra-se na relação tensa entre Göring (Russell Crowe) e Douglas Kelley (Rami Malek), o psiquiatra do Exército norte-americano encarregado de avaliar a sanidade dos líderes nazis após o colapso do Terceiro Reich.

O que poderia ser uma avaliação clínica transforma-se num verdadeiro campo de batalha mental, onde um dos mais perigosos homens do século XX tenta manipular a narrativa — e o próprio Kelley, que se vê forçado a confrontar o mal numa das suas formas mais desconcertantes: fria, carismática e racional.

Um elenco de luxo ao serviço da história

Além de Crowe e Malek, Nuremberg conta com Michael Shannon, Richard E. Grant, Leo Woodall, John Slattery, Colin Hanks, Lydia Peckham, Lotte Verbeek e Andreas Pietschmann. É uma lista de actores que promete intensidade dramática, contenção emocional e diálogos à flor da pele — tudo o que se espera de uma obra sobre os bastidores de um dos julgamentos mais significativos do século XX.

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A realização e argumento ficam a cargo de James Vanderbilt, que já nos trouxe o subestimado Truth (com Cate Blanchett e Robert Redford) e o celebrado Zodiac de David Fincher. Aqui, Vanderbilt não só regressa ao lugar de realizador como também mergulha num terreno denso, repleto de implicações éticas e psicológicas.

Porquê “Nuremberg” agora?

Num mundo onde o extremismo ideológico volta a ganhar terreno e onde o revisionismo histórico ameaça a memória coletiva, Nuremberg surge como uma chamada de atenção. Não se trata apenas de recordar o que aconteceu, mas de refletir sobre como lidamos com o mal — especialmente quando ele veste fato e fala com eloquência.

A Sony Pictures Classics descreve o filme como “uma obra de relevância profunda, que ressoa com públicos de todas as idades.” E não é difícil perceber porquê. Nuremberg não é apenas uma história de pós-guerra — é uma história sobre responsabilidade, justiça e os limites da compreensão humana.

Uma estreia que promete marcar o outono cinematográfico

Com estreia agendada para novembro, e com um elenco em forma e um tema carregado de tensão moral, Nurembergpromete ser uma das grandes apostas para a temporada de prémios. Russell Crowe, num papel que já está a gerar burburinho, poderá muito bem estar de regresso às grandes ligas da interpretação.

O julgamento está marcado. E o público, tal como Douglas Kelley, terá de escutar — e decidir o que fazer com o que ouve.

“Harold & Kumar” Estão de Volta — e Sim, Vai Ser Mesmo R-Rated, Caótico e Cheio de Fumo 🌿🍔

Mais de uma década depois da última viagem alucinada, Harold e Kumar estão oficialmente prontos para mais uma ronda de hambúrgueres, drogas recreativas e situações absolutamente insanas. E quem está ao volante deste regresso são os criadores de Cobra Kai, Jon Hurwitz, Hayden Schlossberg e Josh Heald, que assinam argumento, realização e produção desta nova sequela da icónica comédia stoner dos anos 2000.

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É isso mesmo: os mesmos tipos que levaram Daniel LaRusso e Johnny Lawrence a reconquistar o coração do mundo, agora querem repetir a dose com os anti-heróis mais “munchies” de Hollywood. E, como diriam os próprios, it’s high time.


O regresso da dupla mais insólita da comédia moderna

Lançado em 2004, Harold & Kumar Go to White Castle parecia, à partida, mais um filme para adolescentes com humor de casa de banho e referências canábicas. Mas revelou-se algo muito mais inesperado: uma sátira social com dois protagonistas não brancos, uma crítica ao racismo e aos estereótipos… e uma sequência em que fumam com um guepardo. Tudo isso, e Neil Patrick Harris a fazer de si próprio, completamente pedrado e alucinado.

O sucesso foi suficiente para gerar duas sequelas — Escape from Guantanamo Bay (2008) e A Very Harold & Kumar Christmas (2011) — que cimentaram a série como uma referência do humor irreverente e provocador.

Agora, com Hurwitz e Schlossberg a retomar o controlo criativo (eles próprios escreveram e realizaram os dois primeiros), o novo capítulo promete uma “versão sem desculpas, R-Rated e cheia de fumo” daquilo que tornou Harold & Kumar uma comédia de culto.


John Cho e Kal Penn: estão de volta?

Embora ainda sem contrato assinado, tudo indica que John Cho e Kal Penn vão regressar aos papéis de Harold Lee e Kumar Patel — agora, provavelmente, como pais de meia-idade a tentar esconder as suas aventuras passadas dos filhos… enquanto inevitavelmente se envolvem em novas. Os criadores brincam: “Está na hora de passarem a sabedoria… só não contem às crianças.”

A confirmar-se, este será um reencontro com sabor nostálgico, especialmente sabendo o quão longe ambos foram desde então. Cho brilhou em Star Trek e Searching, enquanto Kal Penn até trocou Hollywood pela Casa Branca durante a administração Obama. Sim, Kumar trabalhou na Ala Oeste. A sério.

A equipa de Cobra Kai em modo stoner comedy? Sim, por favor.

Depois do sucesso explosivo de Cobra Kai, que transformou um franchise dos anos 80 num fenómeno global com direito a nomeações aos Emmys, Hurwitz, Schlossberg e Heald tinham carta branca para fazer… o que quisessem. E escolheram voltar às origens — à comédia “sem filtro”, mas com cérebro.

Produzido pela Mandate Pictures (com ligação histórica à trilogia original), o novo filme será também uma das primeiras grandes apostas de Nathan Kahane depois de deixar a presidência da Lionsgate Motion Pictures Group. A nostalgia está em alta — e ninguém duvida que este regresso vai ter um público fiel à espera.

Afinal, para que serve o cinema, senão para rir de nós próprios?

Harold & Kumar sempre foi mais do que um filme para ver com os amigos a rir desalmadamente. Era um grito de diversidade em Hollywood antes de isso ser uma palavra da moda, e uma prova de que os heróis podiam ser asiáticos, indianos, ridículos e ainda assim profundamente humanos.

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Este regresso é mais do que justo. É necessário. E se tiverem de voltar a fugir de racistas, entrar num bar com um touro ou reencontrar Neil Patrick Harris a cantar num cavalo mágico, nós estaremos aqui para ver — de preferência com batatas fritas e gargalhadas.

Dos Tubarões aos Brinquedos: 50 Verões de Blockbusters e Bilheteiras Milionárias 🦈🎬

Em 1975, Steven Spielberg lançou um tubarão ao mar — e, sem querer, mudou para sempre o calendário de Hollywood. Jaws (ou Tubarão, para os fãs de verão com memória) inaugurou o conceito moderno de “filme de verão”, transformando os meses quentes numa temporada sagrada para os grandes estúdios. Meio século depois, o legado do monstro marinho mantém-se firme, com sucessores coloridos, barulhentos, cheios de efeitos e, claro, de bilhetes vendidos.

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Mas nem só de explosões e super-heróis se faz esta história. Há animação, nostalgia, naves espaciais e até uma boneca com tendências feministas a dominar os rankings mais recentes.

Vamos a uma viagem no tempo com os campeões de bilheteira do verão, ano a ano — e, já agora, com alguns comentários (nem sempre sérios) pelo caminho.


Os primeiros mergulhos (1975–1984)

  • 1975: Jaws – $260MO pai de todos os blockbusters. Nunca mais olhámos para a praia da mesma forma.
  • 1977: Star Wars – $221.3MA Força despertou… e nunca mais adormeceu.
  • 1978: Grease – $132.5MCabelo brilhante, calças justas e John Travolta no auge. “Summer lovin’”, versão caixa registadora.
  • 1984: Ghostbusters – $189.1MQuem é que vais chamar? O teu contabilista, para contar o lucro.

Os musculos e os tiros (1985–1994)

  • 1986: Top Gun – $131.3MAviões, Ray-Bans e o início do reinado de Tom Cruise.
  • 1989: Batman – $239MTim Burton, um morcego e um joker que ainda hoje assombra.
  • 1993: Jurassic Park – $316.6MSpielberg + dinossauros = dinheiro a sair do chão como se fosse DNA de mosquito.
  • 1994: The Lion King – $262.3MCircle of Life… e de receitas.

A era digital e o império da Pixar (1995–2004)

  • 1999: Star Wars: Episode I – $421.4MJar Jar Binks pode ter sido controverso, mas a bilheteira não teve dúvidas.
  • 2001: Shrek – $263MUm ogre destronou os contos de fadas. E os filmes de princesas nunca mais foram os mesmos.
  • 2004: Shrek 2 – $436.7MO burro voltou. E trouxe ainda mais dinheiro.

Super-heróis e sequelas até dizer chega (2005–2019)

  • 2008: The Dark Knight – $504.8MA prova de que um filme de super-heróis podia ser sério, sombrio… e um colosso de bilheteira.
  • 2012: The Avengers – $620.3MA Marvel encontrou a fórmula mágica. E os cofres abriram-se.
  • 2015: Jurassic World – $647.4MOs dinossauros ainda tinham dente para mais um round.
  • 2018: Incredibles 2 – $602.6MEsperámos 14 anos. A Pixar entregou. E as famílias correram para o cinema.
  • 2019: The Lion King (remake) – $523.6MA nostalgia vende. E em CGI, vende ainda mais.

Pandemia e reinvenção (2020–2024)

  • 2020: Tenet – $20MO verão em que o cinema quase morreu. E Nolan quase salvou… mas não foi suficiente.
  • 2022: Top Gun: Maverick – $701.3MNunca subestimes Tom Cruise. Nunca.
  • 2023: Barbie – $612.3MCor-de-rosa, sarcástica, feminista e uma máquina de fazer dinheiro.
  • 2024: Inside Out 2 – $650.8MA Pixar voltou ao centro das emoções — e das receitas.

O Verão: estação oficial da nostalgia… e das filas no cinema

Em cinco décadas, vimos heróis a nascer, franquias a crescer, e géneros a renascer. Dos tubarões aos aliens, dos brinquedos falantes aos super-heróis com crises existenciais, o verão transformou-se num campo de batalha bilheteiro. Mas uma coisa é certa: há sempre espaço para o inesperado.

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E agora que os estúdios já estão a preparar os verões de 2025 e 2026, só nos resta perguntar:

Será que alguma estreia conseguirá, um dia, bater Top Gun: Maverick? Ou teremos de esperar por Barbie vs Dinossauros?

“Saw” Está de Volta — e nas Mãos da Blumhouse: Um Novo Jogo Vai Começar? 🔪🩸

Preparem-se para ouvir novamente “I want to play a game…”, mas desta vez com um novo tabuleiro e mestres do terror diferentes por trás da cortina. A Blumhouse, o estúdio responsável por algumas das maiores explosões do horror moderno como InsidiousM3GANGet Out e Five Nights at Freddy’s, acaba de adquirir os direitos da mítica franquia Saw — incluindo filmes, séries e tudo o que envolva o sádico Jigsaw e os seus jogos macabros.

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A compra, feita à dupla de produtores Oren Koules e Mark Burg, marca uma viragem histórica para uma das sagas mais longevas e lucrativas do cinema de terror. Os números não mentem: com 10 filmes lançados desde 2004, Saw arrecadou mais de mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais. E parece que o jogo está longe de acabar.

Um regresso ao início — com Wan e Whannell de volta ao jogo

A cereja no topo desta serra ensanguentada é o regresso de James Wan, o realizador do Saw original, lançado em 2004, que ajudou a redefinir o terror no século XXI. Wan e Leigh Whannell, argumentista e co-criador da saga, estarão de volta para liderar criativamente os novos projetos. Desde 2024 que a produtora de Wan, a Atomic Monster, está fundida com a Blumhouse — e esta junção promete trazer não apenas nostalgia, mas também inovação.

Saw ocupa um lugar especial no meu coração,” afirmou Wan, sublinhando que o regresso ao universo de Jigsaw será tanto uma viagem emocional como uma oportunidade para “abraçar o espírito original e empurrar o legado em direcções ousadas e inesperadas.”

Lionsgate continua a bordo (e à espreita)

Apesar da aquisição, a Lionsgate — que distribuiu todos os capítulos até agora — mantém 50% da propriedade e continuará a co-produzir os próximos títulos. O jogo, afinal, não se joga sozinho.

Já os antigos produtores Oren Koules e Mark Burg despedem-se da saga com dignidade. Koules disse sentir que era “o momento certo para passar o testemunho,” enquanto Burg afirmou querer “seguir em frente e contar novas histórias.” Dois veteranos do género a deixarem o palco com a consciência tranquila… e com a certeza de que o legado está em boas mãos.

Uma jogada estratégica para o futuro do terror

Jason Blum, o homem por detrás da Blumhouse, disse-o de forma simples: Saw “definiu uma geração do terror” e o seu impacto cultural continua a crescer. Com esta aquisição, a Blumhouse reforça a sua posição como império do medo — agora com Jigsaw no seu arsenal ao lado de Annabelle, M3GAN e os Purge.

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E nós, espectadores? Podemos apenas preparar-nos para o que aí vem. Porque se a Blumhouse nos habituou a pesadelos criativos, o que fará agora com o brinquedo mais cruel de todos?

O novo jogo ainda não começou. Mas já ouvimos o estalido da serra. E ninguém vai sair ileso.

Revólveres, Salões e Lendas: O Western Está de Volta no STAR Movies — e Há Muito Pó para Levantar 🤠🔥

Julho promete ser o mês mais poeirento e nostálgico do ano para os amantes do bom e velho western. O STAR Movies preparou um especial de programação que atravessa o mês inteiro, de 1 a 31 de julho, dedicado a um dos géneros mais icónicos da história do cinema. São clássicos, pérolas escondidas e autênticas relíquias que nos fazem lembrar que, antes dos super-heróis e das sequelas infindáveis, havia cowboys de chapéu torto, cavalos a galope e duelos ao pôr do sol.

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Quando o western era rei — e ainda sabe atirar

Há algo de profundamente cinematográfico no western. O cenário árido, os silêncios longos, os códigos de honra, os heróis solitários e os vilões cruéis. Era ali, na vastidão do deserto e na simplicidade moral do “bem contra o mal”, que Hollywood construía mitos. E em julho, o STAR Movies traz de volta esses mitos com um alinhamento que é ouro puro para qualquer cinéfilo que se preze.

Entre os destaques estão Rio Grande, de John Ford, com John Wayne em modo “toda a poeira do deserto é minha”; Johnny Guitar, o western feminista avant la lettre com Joan Crawford de pistola em punho; ou Destry, com Charlton Heston a manter a lei e a ordem entre saloons e foras-da-lei.

Mas há mais. Muito mais.

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Do clássico absoluto ao faroeste B com charme

Para quem gosta do western puro e duro, com índios e cavalaria, temos Barreiras de FogoO Segredo da MontanhaUm Dia de FúriaFronteiras do Orgulho e Amizade Sangrenta — todos com aquele charme vintage dos anos 50, quando o cinema ainda cheirava a película e tabaco.

Há ainda espaço para aventuras mais existenciais, como Anos de Violência, com Tony Curtis a tentar limpar o seu nome antes que o linchem, e o delicioso O Parceiro do Diabo, onde George Peppard regressa para ajustar contas com antigos comparsas.

Para quem aprecia westerns com um toque de psicologia e política, Walk the Proud Land (com Audie Murphy) mostra um homem branco a tentar conquistar a confiança de uma reserva Apache — uma narrativa rara para a época, que vai muito além do simplismo habitual.

Uma maratona para quem ainda acredita que um bom western nunca morre

Durante cinco semanas, o STAR Movies vai ser território reservado a xerifes de fala pausada, pistoleiros em busca de redenção, donas de salão destemidas e bandidos com olhos de gelo. Com sessões todas as noites, o canal faz justiça ao género que ajudou a definir a linguagem do cinema moderno.

E como cereja no topo do bolo, há títulos lendários como Dois Homens e Um Destino (com Paul Newman e Robert Redford), Bandolero!Deus Perdoa… Eu Não! e o italiano Um Homem, Um Cavalo, Uma Pistola, prova de que o western spaghetti também tem lugar na festa.

Porquê voltar ao western?

Porque estes filmes são mais do que tiroteios e chapéus. São parábolas morais, reflexões sobre a justiça, sobre o que significa ser homem (e mulher) num mundo em transição. São a origem de quase tudo o que hoje vemos nas séries de crime, nos blockbusters e até nos videojogos.

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E porque às vezes, entre tanta modernidade, sabe bem voltar ao básico: uma estrada poeirenta, um duelo final… e aquele silvo inconfundível de Ennio Morricone na nossa cabeça.

“Springsteen: Deliver Me From Nowhere” — A Criação de um Álbum Lendário Chega ao Cinema 🎸🎬

Poucos artistas conseguiram transformar a crueza da vida americana em poesia com a mesma força de Bruce Springsteen. E foi precisamente num dos momentos mais silenciosos da sua carreira que nasceu Nebraska — um álbum gravado em casa, com um gravador de quatro pistas, e que viria a tornar-se num dos mais enigmáticos e reverenciados da música popular. Agora, essa história chega ao grande ecrã em Springsteen: Deliver Me From Nowhere, com estreia marcada para 23 de outubro de 2025 nos cinemas portugueses.

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Um filme sobre o silêncio, a dúvida e a criação

Realizado por Scott Cooper (Crazy HeartHostiles), o filme adapta o livro homónimo de Warren Zanes e promete ser mais do que um simples biopic. Deliver Me From Nowhere é uma viagem interior — um retrato da fase em que Springsteen, ainda a digerir o sucesso de The River, se isolou em busca de respostas que não encontrava nas digressões nem no estúdio.

A sua arma? Um gravador Tascam 144, um punhado de cassetes e uma sensibilidade à flor da pele.

Foi assim que Nebraska nasceu: com canções sombrias sobre assassinos, perdidos, fracassados e fantasmas da estrada americana. Um disco que foi, na altura, incompreendido por muitos, mas que hoje é considerado um dos trabalhos mais íntimos e corajosos da carreira do Boss.

Jeremy Allen White: do ginásio à guitarra

A escolha de Jeremy Allen White (The Bear) para interpretar Springsteen pode parecer, à partida, inesperada — mas o trailer já deixa antever uma performance contida, introspectiva, sem caricatura. É um Bruce silencioso, vulnerável, à procura de uma forma de sobreviver ao próprio sucesso sem perder a alma.

No elenco, destaca-se também Jeremy Strong (Succession) como Jon Landau, o manager e confidente do músico, numa dinâmica que deverá ser central na narrativa. Paul Walter Hauser, Stephen Graham, Odessa Young, Gaby Hoffman, Marc Maron e David Krumholtz completam um leque de actores que promete muito mais do que imitadores: personagens reais, com vida própria, a respirar num universo criativo profundamente marcado pela dúvida, solidão e persistência.

Um filme sobre música… mas sem pose de palco

Scott Cooper já demonstrou em filmes anteriores que prefere a melodia das personagens ao ruído do estrelato. Aqui, tudo indica que opta pela mesma abordagem. Em vez de concertos grandiosos, teremos cenas de ensaios solitários, frustrações artísticas, relações pessoais complexas — e, acima de tudo, a tensão entre o homem e o artista.

A ambição é clara: mostrar o momento em que Springsteen se olhou ao espelho e percebeu que a sua voz — crua, imperfeita, verdadeira — podia mudar vidas mesmo sem bateria nem saxofones. Nebraska não precisava de produção: bastava-lhe a dor, a estrada e uma narrativa devastadora.


Um filme para os fãs… e para os que ainda não sabem que o são

Se é fã de Springsteen, este é um filme obrigatório. Se não é — ou julga que não é — talvez esta seja a oportunidade certa para descobrir o lado mais humano de uma das maiores figuras da música americana. Porque Deliver Me From Nowherenão é sobre fama. É sobre arte, identidade e a capacidade de criar algo belo quando tudo o que sentimos é escuridão.

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Estreia nos cinemas a 23 de outubro. E sim, há coisas que não se dançam — apenas se escutam em silêncio

“Filmes Para Não Dormir”: O Regresso do Ciclo de Terror que Vai Assombrar o Verão nos Cinemas Portugueses 🌕🔪

Se é daqueles que adormece com facilidade… aproveite agora, porque a partir de 3 de julho dormir vai ser um luxo raro. Está de regresso o ciclo Filmes Para Não Dormir, uma iniciativa da NOS Audiovisuais que promete fazer tremer as salas de cinema portuguesas com sete propostas de terror cuidadosamente escolhidas para transformar as noites quentes de verão em experiências cinematográficas gélidas.

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Ao longo de doze semanas, os cinemas vão ser palco de uma programação dedicada aos amantes do género — e também àqueles que gostam de desafiar os limites da sua coragem. Porque sim, este ciclo é para quem não tem medo do escuro. Ou melhor: é para quem gosta de sentir o medo bem à frente dos olhos, em ecrã gigante e som envolvente.

Sete filmes, sete formas de perder o sono

A nova edição traz uma seleção que cruza diferentes vertentes do terror — do psicológico ao sobrenatural, do claustrofóbico ao visceral. Eis os títulos confirmados:

  • O Ritual
  • Animais Perigosos
  • Um Encontro Mortal
  • Rosario – Herança Maldita
  • O Poço do Mal
  • Não Entres
  • Perverso

É um menu de horrores variado e requintado, onde cada sessão é um convite a mergulhar numa atmosfera de tensão crescente, surpresas letais e narrativas onde nada — mesmo nada — é o que parece. O ciclo promete explorar medos primordiais, reacender traumas e semear a dúvida: até que ponto estamos seguros na nossa cadeira de cinema?

Sessões da meia-noite: o terror onde ele deve estar

Um dos grandes trunfos deste ciclo é o horário. Filmes Para Não Dormir assume-se como um ritual semanal de cinema à meia-noite — a hora certa para invocar demónios, abrir portas proibidas, ou simplesmente assistir ao desespero alheio com uma boa dose de pipocas… e as mãos a tremer.

Mais do que uma sessão de cinema, é uma experiência coletiva de suspense e adrenalina. Quem já viveu uma destas noites sabe: há algo de especial em sair de uma sala escura, depois da meia-noite, com o coração acelerado e a sensação incómoda de que… talvez algo o esteja a seguir até ao carro.

Terror como ele deve ser: no cinema, com intensidade

Numa altura em que tantas experiências cinematográficas são consumidas em streaming e em ecrãs pequenos, este ciclo vem recordar-nos de que o terror, para ser verdadeiramente eficaz, exige escuridão, som envolvente, e espectadores cúmplices que saltem da cadeira ao mesmo tempo que nós.

A NOS Audiovisuais aposta forte nesta proposta e deixa claro: o objetivo é proporcionar “noites cheias de tensão e surpresas”, para quem vive o cinema com intensidade — e tem nervos de aço.

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Se estava à procura de uma desculpa para não ir para a praia ao fim do dia, aqui está ela: todas as semanas, a partir de 3 de julho, há razões mais do que suficientes para trocar o calor do verão por arrepios na espinha.

Vê os trailers dos filmes propostos nesta playlist