“Capitão América: Admirável Mundo Novo” – Harrison Ford e Anthony Mackie Lideram Nova Conspiração no MCU

A Marvel Studios revelou o trailer final de “Capitão América: Admirável Mundo Novo”, aumentando a expectativa para a chegada do filme aos cinemas a 13 de fevereiro de 2025. Este será o 35.º filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) e o quarto a centrar-se no icónico super-herói.

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O grande destaque vai para Anthony Mackie, que regressa como Sam Wilson, assumindo oficialmente o título de Capitão América, e Harrison Ford, que faz a sua estreia no MCU como Thaddeus Ross, numa versão muito diferente do personagem que já conhecíamos.

Um Novo Capitão, Um Novo Mundo

Após os eventos de Vingadores: Endgame, Sam Wilson herdou o escudo e o legado de Steve Rogers. No entanto, a sua jornada como Capitão América começou realmente na minissérie O Falcão e o Soldado de Inverno, disponível no Disney+.

Agora, Sam enfrenta o seu maior desafio até à data: uma conspiração internacional que ameaça a estabilidade global. Segundo a sinopse oficial:

“Depois de se reunir com o recém-eleito presidente dos EUA, Thaddeus Ross, Sam vê-se no meio de um incidente internacional. Ele tem de descobrir a razão por detrás de uma conspiração global maligna antes que o verdadeiro cérebro faça com que o mundo inteiro fique vermelho.”

A referência ao vermelho na sinopse leva à especulação de que o filme irá explorar o surgimento do Hulk Vermelho, uma transformação icónica do personagem de Ross nos comics.

Harrison Ford Substitui William Hurt

O lendário Harrison Ford faz a sua estreia no MCU ao substituir o falecido William Hurt no papel do General Thaddeus “Thunderbolt” Ross, uma das figuras militares mais controversas do universo Marvel.

Nos comics, Ross transforma-se no Hulk Vermelho, uma versão ainda mais agressiva e letal do monstro verde. O trailer não mostra diretamente a sua transformação, mas há várias pistas de que esta versão do personagem será explorada no filme.

Ford, conhecido pelas suas performances icónicas em Star Wars e Indiana Jones, traz peso e presença a uma das figuras mais complexas do MCU.

Um Novo Falcão e Um Novo Vilão

Além do Capitão América, o filme apresenta um novo Falcão, interpretado por Danny Ramirez. A sua personagem, Joaquín Torres, já havia sido introduzida em O Falcão e o Soldado de Inverno e agora assume o papel de herdeiro das asas que foram de Sam Wilson.

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O grande vilão será Seth Voelker / Sidewinder, interpretado por Giancarlo Esposito (Breaking BadThe Mandalorian). Nos comics, Sidewinder é um mestre estratega ligado à organização Serpentes da Lua, que pode ser uma peça-chave nesta conspiração global.

Outros nomes confirmados no elenco incluem:

Carl Lumbly (Isaiah Bradley, o Capitão América original esquecido pela história)

Tim Blake Nelson (Samuel Sterns / O Líder, regressando desde O Incrível Hulk de 2008)

Shira Haas (Sabra, uma heroína israelita)

Liv Tyler (regressa como Betty Ross, filha de Thaddeus Ross)

O Que Podemos Esperar de “Capitão América: Admirável Mundo Novo”?

O novo filme do Capitão América promete ser um thriller político repleto de ação, explorando geopolítica, corrupção e manipulação de poder. Será que veremos o nascimento dos Thunderbolts, a equipa de anti-heróis que Ross ajudou a formar nos comics?

Outro elemento de interesse é a possível rivalidade entre Sam Wilson e Ross, dois líderes com visões opostas sobre o que significa proteger o mundo.

Com um elenco de peso, efeitos visuais de última geração e uma história que promete mudar o rumo do MCUCapitão América: Admirável Mundo Novo poderá ser um dos filmes mais impactantes da nova fase da Marvel.

Estreia e Onde Assistir

🎬 Data de estreia: 13 de fevereiro de 2025

📺 Onde assistir depois do cinema: Disney+

🦸‍♂️ Classificação: Ação, Super-heróis, Thriller Político

“American Primeval” – A Série da Netflix Que Mais se Aproxima de um ‘Red Dead Redemption’ em Live-Action

Nos últimos anos, as adaptações de videojogos para cinema e televisão têm vivido um verdadeiro renascimento. O sucesso de The Last of Us na HBO e de Fallout na Prime Video provou que o público está pronto para histórias oriundas do mundo dos jogos. Contudo, há uma grande ausência nesta tendência: Red Dead Redemption, um dos títulos mais icónicos da Rockstar Games, nunca foi adaptado para o ecrã.

Felizmente, a Netflix pode ter encontrado uma alternativa. American Primeval, uma série ocidental dura e visceral, transporta-nos para um Velho Oeste brutal e implacável, aproximando-se como nunca da experiência de um verdadeiro Red Dead Redemption live-action.

O Que é American Primeval?

Criada por Peter Berg (Lone Survivor) e escrita por Mark L. Smith (The Revenant), American Primeval é uma minissérie ambientada em 1857 que acompanha Sara Rowell (Betty Gilpin) e o seu filho, Devin (Preston Mota), numa jornada para o Oeste americano em busca de uma nova vida.

No entanto, a viagem rapidamente se transforma num pesadelo quando Sara descobre que tem um preço pela sua cabeça após um homicídio cometido na Filadélfia. À medida que a lei e os perigos da fronteira a perseguem, ela cruza-se com Isaac Reed (Taylor Kitsch), um homem marcado pelo passado e relutante em ajudar. A série não só explora a luta pela sobrevivência no território selvagem, mas também recria eventos históricos brutais, como o Massacre de Mountain Meadows.

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Isaac Reed – O Arthur Morgan de ‘American Primeval’

Se há um elemento que liga diretamente American Primeval a Red Dead Redemption, é Isaac Reed. A sua história tem paralelos óbvios com a de Arthur Morgan, o protagonista de Red Dead Redemption 2.

Ambos são homens solitários, atormentados pela perda das suas famílias, e que acabam por proteger mulheres e crianças que os fazem recordar aquilo que perderam. O próprio nome do filho de Arthur Morgan era Isaac, tal como o protagonista da série – uma coincidência que torna as semelhanças ainda mais notáveis.

Tanto Isaac como Arthur começam por resistir à ideia de ajudar os outros, mas acabam por abraçar o papel de protetores trágicos, enfrentando desafios impiedosos para garantir a sobrevivência dos que dependem deles. E tal como Morgan, Isaac também encontra redenção no seu sacrifício final.

Um Velho Oeste Cruel e Realista

Tanto Red Dead Redemption como American Primeval não romantizam o Velho Oeste. Pelo contrário, apresentam-no como um território violento, brutal e sem leis, onde qualquer ato de bondade pode ser fatal.

A série da Netflix capta esta brutalidade na forma como trata as suas personagens femininas. No primeiro episódio, Sara é avisada repetidamente dos perigos de ser uma mulher sozinha na fronteira – e, no terceiro episódio, é confrontada com o pior lado da natureza humana.

Após resgatar uma criança perdida, ela e Isaac acabam por ser atraídos para uma armadilha de bandidos franceses. O que se segue é uma sequência intensa e angustiante, onde Sara é levada para uma cabana, enquanto Isaac e Devin são forçados a assistir. Embora a série evite exibir o ato de violência em si, o impacto é devastador – uma lembrança arrepiante de que a bondade pode não ter lugar no Oeste selvagem.

Este momento encontra eco em Red Dead Redemption, onde personagens como Sadie Adler enfrentam horrores semelhantes. A diferença é que, tanto na série como no jogo, estas mulheres não ficam simplesmente marcadas pelo trauma – elas procuram vingança.

A Estética e a Ação Lembram o Jogo da Rockstar

Outro elemento que torna American Primeval uma quase-adaptação de Red Dead Redemption é a sua cinematografia.

A série foi filmada em cenários naturais impressionantes, variando entre montanhas nevadas, vastas planícies e cabanas abandonadas, tal como os cenários exploráveis do jogo da Rockstar.

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Os paralelos visuais são impressionantes:

Isaac e os outros a vaguearem pela neve em Episode 5 lembram os primeiros capítulos do jogo, onde Arthur e os Van der Linde lutam para sobreviver em Ambarino.

• O combate com lobos e tiroteios contra caçadores de recompensas remetem diretamente para as missões do jogo, onde emboscadas e encontros inesperados são uma constante.

• As cabanas isoladas, as armas, os cavalos e a poeira do deserto – tudo em American Primeval parece saído diretamente do mundo de Red Dead Redemption.

Mesmo que a série nunca mencione o jogo, os fãs da franquia sentirão uma familiaridade imediata ao acompanhar a jornada de Isaac e Sara.

O Mais Próximo de um ‘Red Dead Redemption’ Live-Action?

Desde The Last of Us até Fallout, o mundo das adaptações de videojogos está em alta – mas a Rockstar Games nunca demonstrou interesse em levar Red Dead Redemption ao cinema ou à televisão.

No entanto, American Primeval prova que um live-action do jogo pode funcionar, ao mostrar como o Velho Oeste pode ser explorado com profundidade emocional, ação intensa e uma atmosfera imersiva.

Se um dia a Rockstar decidir seguir o caminho da Naughty Dog e da Bethesda, American Primeval é a prova de conceito perfeita para um ‘Red Dead Redemption’ em live-action.

Conclusão – Vale a Pena Assistir?

Mesmo sem a ligação oficial a Red Dead RedemptionAmerican Primeval é um western envolvente, brutal e emocionalmente poderoso. Com um elenco sólido, cenas de ação impressionantes e uma fotografia belíssima, a série é uma excelente opção para quem procura um drama de sobrevivência com profundidade.

Para os fãs de videojogos, especialmente de Red Dead Redemption, é impossível não traçar paralelos entre os dois. E enquanto esperamos (ou desesperamos) por uma adaptação oficial do jogo, American Primeval é, sem dúvida, a melhor alternativa disponível.

⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ☆ (4/5)

Ficha Técnica

🎬 Título: American Primeval

📅 Estreia: 2024 (Netflix)

🎥 Realização: Peter Berg

📝 Argumento: Mark L. Smith

🎭 Elenco: Taylor Kitsch, Betty Gilpin, Dane DeHaan, Shawnee Pourier

🏜 Género: Western, Ação, Drama

🎞 Duração: 6 episódios

“Better Man” – A Vida de Robbie Williams Entre o Brilho e os Demónios

Desde o primeiro minuto de Better Man, fica claro que Robbie Williams sempre viveu para entreter. O próprio cantor descreve-se como tendo nascido com “jazz hands”, uma metáfora que define não só a sua personalidade carismática, mas também a sua necessidade visceral de ser uma estrela.

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Com realização de Michael Gracey (The Greatest Showman), esta cinebiografia ousada e visualmente exuberante traça a ascensão meteórica de Williams desde a sua infância até ao estrelato, sem ignorar os seus problemas com a depressão, a solidão e o vício. O próprio cantor narra o filme e, como seria de esperar, o resultado final é uma obra feita para entreter, surpreender e emocionar.

Um Macaco Como Metáfora do Sucesso e da Prisão da Fama

A grande peculiaridade de Better Man é o facto de Robbie Williams ser interpretado, ao longo de todo o filme, por um macaco CGI (cuja performance física e voz são de Jonno Davies). Uma escolha criativa que nunca é explicada, mas que ganha significado ao longo da narrativa.

Numa das suas entrevistas a Michael Gracey, Williams terá confessado que muitas vezes se sentia como um macaco treinado, enviado para entreter as multidões. O realizador agarrou-se a essa ideia e transformou-a numa metáfora visual arrojada – e embora possa parecer absurda à primeira vista, rapidamente se torna essencial para compreender o que Williams sentia na pele: uma mistura de admiração, prisão e esgotamento emocional.

Do Rapaz Sonhador ao Ícone Pop

A história começa em 1982, em Stoke-on-Trent, onde o jovem Robert Williams, desajeitado no futebol e ridicularizado pelos colegas, percebe que a sua vocação está na música e não no desporto. O seu pai, um performer de cabaré, serve-lhe de inspiração – mas também de desilusão, ao abandonar a família.

Aos 15 anos, Robbie entra na boy band Take That, tornando-se instantaneamente um fenómeno entre as adolescentes britânicas. É aí que a sua identidade se perde: o seu nome deixa de ser Robert para se tornar apenas Robbie, moldado pela máquina da indústria musical. A sua avó (Alison Steadman, num desempenho comovente) lamenta a transformação, mas Robbie já está preso ao turbilhão da fama.

Música, Dança e Espetáculo: O Toque de Gracey

Michael Gracey, que já demonstrou talento para números musicais grandiosos em The Greatest Showman, aplica o mesmo estilo aqui. O grande destaque vai para uma cena incrível filmada em Regent Street, Londres, onde Robbie e os Take That vão, literalmente, conquistando o público ao som de Rock DJ.

Esta sequência encapsula a subida meteórica do cantor: de um jovem desconhecido a um ícone pop, tudo em poucos anos. A forma como a fama é retratada – como uma explosão coreografada e caótica – é um dos pontos altos do filme.

O Lado Negro da Fama

Mas a ascensão ao estrelato tem o seu preço. Williams afunda-se numa espiral de vícios, combinando depressão, drogas e álcool. É expulso dos Take That e, determinado a provar que pode ser maior que a banda, embarca numa carreira a solo triunfante.

O filme explora a sua relação tumultuosa com Nicole Appleton (All Saints) e como o seu comportamento autodestrutivo o levou a perder amigos e amores. Uma cena particularmente intensa coloca-o num campo de batalha medieval, onde ele luta contra os seus próprios demónios – numa metáfora visual que, embora impressionante, pode parecer um pouco exagerada e autoindulgente.

O Pico da Carreira e a Incerteza do Futuro

Um dos momentos mais memoráveis do filme é a recriação da sua performance histórica no Festival de Knebworth, onde cantou para 375.000 fãs em êxtase. Mas, apesar da consagração, Williams sente-se vazio.

O filme termina deixando no ar uma questão: o que acontece quando um artista atinge tudo o que sempre quis, mas continua a sentir-se incompleto? A resposta talvez esteja no próprio título do filme – Better Man, uma jornada constante para se tornar alguém melhor.

Conclusão: Vale a Pena Assistir?

Se há algo que Better Man faz bem, é capturar o espírito de Robbie Williams: exagerado, emocional, carismático e imperfeito. O filme pode ser longo (135 minutos) e, por vezes, demasiado estilizado, mas consegue manter o espectador agarrado do início ao fim.

Se procura um biopic tradicional, cheio de factos históricos e um tom sóbrio, esta não é a escolha certa. Mas se gosta de abordagens criativas e arrojadas, Better Man oferece uma experiência única, cheia de ritmo, emoção e, claro, espetáculo.

⭐⭐⭐ ★☆ (3/4)

Ficha Técnica

🎬 Título: Better Man

📅 Estreia: 2024

🎥 Realização: Michael Gracey

🎭 Elenco: Robbie Williams (narração), Jonno Davies (motion capture), Steve Pemberton, Alison Steadman

🎵 Género: Biopic, Musical, Drama

🎞 Duração: 135 minutos

🎭 Classificação: R (conteúdo adulto, drogas, linguagem forte, nudez)

“The Franchise” Cancelada Após uma Temporada – Comédia Satírica de Sam Mendes Cai no Esquecimento

HBO/Max confirmou o cancelamento de “The Franchise”, a sátira televisiva que se propunha a mostrar os bastidores da produção de filmes de super-heróis. Criada por Jon Brown e com produção executiva de Sam Mendes e Armando Iannucci, a série não conseguiu cativar o público, apesar de algumas críticas positivas.

O anúncio surge logo após o final da primeira e agora única temporada, transmitida em 2024. A comédia, que teve o seu episódio piloto realizado pelo próprio Sam Mendes, foi apresentada como uma visão hilariante e irreverente sobre os bastidores da indústria cinematográfica, explorando o “inferno” da produção de um franchise de super-heróis duvidoso.

Uma Premissa Promissora Que Não Convenceu

📽️ “The Franchise” explorava os desafios das equipas de filmagem e atores ao trabalharem num blockbuster de super-heróis genérico, mostrando o caos, a burocracia e os egos envolvidos na criação de sagas milionárias.

🔹 Elenco de renome

A série contava com Himesh Patel, Daniel Brühl, Aya Cash, Jessica Hynes, Billy Magnussen, Lolly Adefope e Darren Goldstein nos papéis principais, oferecendo uma abordagem satírica à realidade da indústria cinematográfica.

🔹 Críticas razoáveis, mas falta de público

A produção alcançou 74% no Rotten Tomatoes, recebendo elogios pela sua inteligência e humor mordaz, mas acabou por não atrair uma audiência significativa.

Apesar de um conceito interessante e de um pedigree de alto nível, a série não sobreviveu ao ambiente competitivo do streaming, onde a HBO/Max tem cortado vários projetos nos últimos anos.

Cancelamento Surpreendente ou Esperado?

O cancelamento de The Franchise insere-se numa tendência de séries com boas críticas que não conseguem gerar impacto suficiente junto dos espectadores.

Nos últimos anos, várias produções foram canceladas após uma única temporada, incluindo:

• 📉 “Minx”, cancelada pela Max após um arranque promissor

• 📉 “Winning Time: The Rise of the Lakers Dynasty”, um drama aclamado que não sobreviveu à queda de audiências

• 📉 “Westworld”, removida completamente da plataforma após o fim da quarta temporada

Com custos de produção elevados e uma indústria cada vez mais focada em números imediatos, muitas séries que não se tornam rapidamente virais acabam por ser descartadas pelas plataformas de streaming.

O Futuro de “The Franchise” – Existe Esperança?

Até ao momento, não há indicações de que outra plataforma vá resgatar a série, tornando improvável qualquer regresso futuro. No entanto, o facto de ter nomes tão fortes por trás da produção pode dar-lhe uma segunda vida através de eventuais distribuições internacionais ou mesmo um revival em outro serviço de streaming.

Por enquanto, os fãs de sátiras sobre Hollywood ainda podem assistir à temporada completa na HBO Max, enquanto aguardam por novas produções que explorem o lado cínico e caótico da indústria cinematográfica.

10 Filmes de Terror Found Footage que Quase Foram Perfeitos segundo a Collider

found footage (ou filmagem encontrada) tornou-se um dos subgéneros mais eficazes e aterrorizantes do cinema de terror moderno. A sua capacidade de criar a ilusão de realismo faz com que os espectadores fiquem ainda mais imersos na experiência. Desde o fenómeno “The Blair Witch Project” (1999), este formato conquistou uma legião de fãs e gerou algumas das maiores bilheteiras do terror, com sucessos como Paranormal ActivityIncantation e a saga V/H/S.

No entanto, nem todos os filmes found footage atingem a perfeição. Alguns ficaram a um passo de serem verdadeiras obras-primas do terror, mas apresentaram pequenas falhas que os impediram de chegar ao patamar dos melhores. Aqui estão 10 filmes found footage que, apesar de imperfeitos, ainda valem muito a pena assistir.

10. “Devil’s Pass” (2013)

🎬 Realização: Renny Harlin

📖 Sinopse: Inspirado no misterioso incidente do Passo Dyatlov, este thriller segue um grupo de estudantes norte-americanos que viajam até aos Montes Urais para investigar a morte inexplicável de nove alpinistas russos em 1959. No entanto, a sua investigação leva-os a uma conspiração governamental aterradora.

✅ O filme tem um ritmo envolvente, boas cenas de suspense e uma abordagem criativa ao caso real.

❌ Alguns personagens são genéricos e o desfecho pode parecer um pouco exagerado.

📌 Porque vale a pena? Se gosta de mistérios baseados em histórias reais, esta é uma experiência intrigante.

9. “As Above, So Below” (2014)

🎬 Realização: John Erick Dowdle

📖 Sinopse: Uma equipa de exploradores urbanos aventura-se nas catacumbas de Paris em busca da lendária Pedra Filosofal. Mas, à medida que descem ao subsolo, percebem que atravessaram um portal para o Inferno.

✅ A ambientação claustrofóbica e a mitologia envolvente são pontos fortes.

❌ O filme tem alguns clichés e nem todas as cenas são suficientemente assustadoras.

📌 Porque vale a pena? O cenário real das catacumbas dá um toque extra de realismo e desconforto.

8. “The Tunnel” (2011)

🎬 Realização: Carlo Ledesma

📖 Sinopse: Um grupo de jornalistas entra num túnel abandonado sob Sydney para investigar um possível encobrimento do governo, mas descobre uma entidade assustadora que os persegue.

✅ A narrativa documental dá um tom autêntico e as cenas de tensão são bem construídas.

❌ A criatura permanece um mistério e a sua ausência pode frustrar alguns espectadores.

📌 Porque vale a pena? É um found footage atmosférico e intenso, ideal para quem gosta de terror psicológico.

7. “Unfriended: Dark Web” (2018)

🎬 Realização: Stephen Susco

📖 Sinopse: Um jovem encontra um laptop abandonado e descobre que pertence a uma perigosa organização da dark web. Juntamente com os seus amigos, vê-se envolvido num jogo mortal.

✅ O conceito de terror digital é atual e assustador, criando um clima de paranoia.

❌ Algumas situações exigem uma grande suspensão da descrença.

📌 Porque vale a pena? Se tem medo de ser vigiado online, este filme vai deixá-lo inquieto.

6. “Creep” (2014)

🎬 Realização: Patrick Brice

📖 Sinopse: Um videógrafo aceita um trabalho para filmar um homem excêntrico que afirma estar a gravar mensagens para o seu filho por nascer. No entanto, a situação torna-se cada vez mais sinistra.

✅ Mark Duplass dá uma atuação arrepiante, tornando a história ainda mais realista.

❌ O segundo ato perde um pouco de ritmo e as decisões do protagonista são questionáveis.

📌 Porque vale a pena? Um filme de terror desconfortável, baseado no medo do desconhecido.

5. “Quarantine” (2008)

🎬 Realização: John Erick Dowdle

📖 Sinopse: Uma repórter e o seu operador de câmara seguem um grupo de bombeiros numa chamada de emergência, apenas para ficarem presos num prédio infetado com um vírus mortal.

✅ O ritmo frenético e o uso de câmara na mão intensificam a sensação de desespero.

❌ É um remake quase idêntico de “[REC]” (2007), o que pode dececionar quem viu o original.

📌 Porque vale a pena? Se nunca viu [REC], esta versão americana ainda proporciona bons sustos.

4. “The Visit” (2015)

🎬 Realização: M. Night Shyamalan

📖 Sinopse: Dois irmãos visitam os avós pela primeira vez, mas percebem que algo muito errado está a acontecer com eles.

✅ Suspense bem construído e momentos de terror eficazes.

❌ O filme tem um tom estranho que mistura humor e terror.

📌 Porque vale a pena? Um thriller psicológico envolvente, com um dos melhores “plot twists” de Shyamalan.

3. “The Bay” (2012)

🎬 Realização: Barry Levinson

📖 Sinopse: Um documentário fictício revela um surto aterrador numa pequena cidade costeira, onde uma praga mortal infeta os habitantes através da água.

✅ Mistura terror ambiental com body horror, criando uma experiência arrepiante.

❌ O argumento tem algumas falhas científicas, o que pode incomodar alguns espectadores.

📌 Porque vale a pena? Um found footage ecológico, com um tom realista que assusta mais do que parece.

2. “Grave Encounters” (2011)

🎬 Realização: The Vicious Brothers

📖 Sinopse: Uma equipa de um programa paranormal passa uma noite num hospital psiquiátrico abandonado, apenas para descobrir que as assombrações são reais.

✅ Cenário macabro e jump scares eficazes.

❌ Alguns efeitos especiais são um pouco datados.

📌 Porque vale a pena? Se gosta de histórias de fantasmas em locais assombrados, este filme vai deixá-lo sem dormir.

1. “Cloverfield” (2008)

🎬 Realização: Matt Reeves

📖 Sinopse: Um grupo de amigos tenta sobreviver ao ataque de um monstro gigante em Nova Iorque, enquanto grava tudo com uma câmara amadora.

✅ Ação intensa e um dos found footage mais ambiciosos de sempre.

❌ O filme pode causar enjoo devido ao movimento constante da câmara.

📌 Porque vale a pena? É um marco do género e uma experiência cinematográfica única.

Conclusão

Embora estes filmes não sejam perfeitos, cada um deles traz algo de novo ao género found footage, desde o medo do desconhecido até à exploração de mitos e lendas.

Se procura uma boa dose de terror realista e envolvente, qualquer um destes filmes vai garantir noites em claro.

🎥 E para si, qual é o melhor found footage de sempre?

Mansão de $83 Milhões de “Succession” Destruída Pelos Incêndios em Los Angeles

A icónica mansão de luxo utilizada na quarta temporada de Succession, aclamada série da HBO, foi completamente destruída pelos incêndios devastadores que assolam Pacific Palisades, um dos bairros mais exclusivos de Los Angeles.

A propriedade, avaliada em $83 milhões, ficou reduzida a cinzas, sendo mais uma das milhares de casas afetadas pelos incêndios florestais que já consumiram mais de 36 mil hectares e destruíram 10 mil estruturas na Califórnia.

ver também : Mansão de “Hacks” e Outras Casas Icónicas de Hollywood Destruídas pelos Incêndios em Los Angeles

O Palácio dos Roy Agora em Ruínas

Segundo o Daily Mail, a mansão, que pertence ao CEO da Luminar Technologies, Austin Russell, foi cenário de um dos momentos mais marcantes da última temporada de Succession, servindo de refúgio para os irmãos Roy (interpretados por Jeremy Strong, Kieran Culkin e Sarah Snook) enquanto conspiravam contra o patriarca da família, Logan Roy (Brian Cox).

As imagens antes e depois mostram o que antes era um dos imóveis mais caros de Los Angeles agora transformado num esqueleto carbonizado, com vigas de metal expostas e destroços espalhados pelo terreno.

O Luxo Perdido: Como Era a Mansão?

Antes de ser consumida pelo fogo, a mansão San Onofre, situada no topo de uma colina nas Montanhas de Santa Mónica, era uma verdadeira obra-prima da arquitetura contemporânea, descrita como um “tour de force avant-garde”.

A residência de 20 mil metros quadrados contava com:

✔️ 18 quartos e 6 casas de banho

✔️ Piscinas infinitas com vista panorâmica

✔️ Cozinha de autor desenhada pelo Nobu

✔️ Cave de vinhos climatizada

✔️ Ginásio indoor-outdoor

✔️ Sala de cinema para 20 pessoas

✔️ Bar iluminado com ônix azul

✔️ Quarto principal com teto retrátil para observação de estrelas

✔️ Sistema de segurança com reconhecimento de retina

✔️ Sala de massagens e spa com piscinas quentes e frias

✔️ Jardim Zen com estátua de Buda de 200 kg importada da Tailândia

A mansão chegou a estar disponível para arrendamento por $450.000 por mês, sendo um dos imóveis mais exclusivos da Califórnia.

Incêndios Devastam Locais Icónicos de Hollywood

A destruição desta mansão faz parte de um cenário de caos que já atingiu diversas propriedades icónicas usadas em produções de Hollywood.

Além da casa de Succession, os incêndios também arrasaram a mansão de “Hacks”, outra série de sucesso da HBO/Max.

A tragédia tem forçado celebridades e milionários a fugirem das suas propriedades luxuosas em Pacific Palisades e Malibu, incluindo nomes como Jennifer Garner, Billy Crystal, Paris Hilton, Anthony Hopkins e Adam Brody, cujas casas foram consumidas pelas chamas.

ver também : Jennifer Garner de Luto Após Morte de Amiga nos Incêndios da Califórnia

A devastação causada pelo fogo reforça a urgência de medidas mais eficazes contra incêndios florestais na Califórnia, estado que enfrenta incêndios sazonais cada vez mais destrutivos devido às mudanças climáticas e à má gestão florestal.

Djimon Hounsou Expõe a Realidade de Hollywood: “Ainda Luto Para Sobreviver”

Apesar de ter sido nomeado duas vezes para os Óscares e de ter participado em alguns dos maiores blockbusters das últimas décadas, Djimon Hounsou revelou que ainda luta para se sustentar financeiramente em Hollywood.

O ator beninense, conhecido pelas suas performances em filmes como Gladiador (2000), Diamante de Sangue (2006) e Amistad (1997), fez esta confissão numa entrevista recente à CNN’s African Voices Changemakers, onde denunciou o racismo sistémico e a falta de oportunidades justas na indústria do cinema.

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Um Talento Subestimado e Mal Pago

Com uma carreira que já ultrapassa as duas décadas, Djimon Hounsou afirmou que, apesar do reconhecimento crítico, ainda enfrenta dificuldades financeiras.

“Estou há mais de 20 anos a fazer filmes, com duas nomeações para os Óscares e participações em vários blockbusters, mas ainda luto para sobreviver. Sou definitivamente mal pago.”

Segundo o ator, mesmo após a sua estreia de grande impacto em Amistad, de Steven Spielberg, sentiu-se discriminado e ignorado pela indústria. Embora tenha sido nomeado para os Globos de Ouro, não recebeu uma indicação aos Óscares, algo que ele acredita estar relacionado com xenofobia e racismo.

“Na altura disseram que eu tinha acabado de sair do barco e das ruas. Mesmo tendo feito aquele filme com sucesso, não me viam como um ator digno de respeito.”

Racismo Sistémico e Oportunidades Desiguais

Hounsou já havia falado anteriormente sobre as dificuldades que enfrenta para conseguir papéis e salários justos, comparando-se a colegas que, com menos prestígio, conseguiram construir fortunas.

“Vejo pessoas no negócio que têm muito menos prémios e reconhecimento do que eu, mas que estão muito mais confortáveis financeiramente. Sinto-me enganado, tremendamente enganado.”

O ator lamenta que Hollywood ainda o veja como um estrangeiro, mesmo depois de tantos anos e sucessos. Ele já teve reuniões com estúdios onde ouviu frases como:

“Pensávamos que tinhas feito Amistad e depois desapareceste. Não sabíamos que estavas aqui como um verdadeiro ator.”

Segundo Hounsou, a luta pela diversidade e equidade na indústria do cinema ainda tem um longo caminho a percorrer.

Futuro Promissor, Mas Ainda com Desafios

Apesar das dificuldades, Djimon Hounsou não desiste e continua a trabalhar em novos projetos. O ator vai protagonizar vários thrillers, incluindo o filme de terror The Monster, dirigido por Darren Lynn Bousman (Saw), um filme de tubarões ao lado de Phoebe Dynevor, intitulado Beneath the Storm, e o intenso The Zealot, com Kodi Smit-McPhee.

Recentemente, também apareceu em sucessos como Shazam! Fúria dos Deuses e Gran Turismo, mas ainda não encontrou um projeto que, segundo ele, “lhe pague o que merece”.

“Nunca fiz um filme que me pagasse de forma justa.”

A questão levantada por Hounsou ressoa num momento em que a indústria de Hollywood enfrenta discussões sobre equidade salarial e representatividade racial. A sua história serve como um lembrete de que, mesmo com talento e reconhecimento, muitos artistas ainda enfrentam barreiras para obter o devido sucesso financeiro e profissional.

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Mansão de “Hacks” e Outras Casas Icónicas de Hollywood Destruídas pelos Incêndios em Los Angeles

Os devastadores incêndios florestais que assolam Los Angeles estão a destruir não apenas lares de milhares de famílias, mas também marcos históricos do cinema e da televisão. Entre as casas atingidas está a mansão de “Hacks”, a premiada série da HBO Max, que foi totalmente consumida pelas chamas no incêndio Eaton Fire, em Altadena.

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O impacto dos fogos levou à destruição de outros locais icónicos do cinema, incluindo casas utilizadas em “Matilda”, “Scream 2”, “Apanha-me Se Puderes”, “Step Brothers” e até “This Is Us”. Estes incêndios já queimaram mais de 36 mil hectares e destruíram 10 mil estruturas, tornando-se uma das maiores tragédias da história recente de Hollywood.

A Mansão de “Hacks”: Um Século de História Reduzido a Cinzas

mansão de estilo colonial espanhol que servia de cenário para a personagem Deborah Vance (Jean Smart) na série Hacks tinha sido construída em 1915 e era usada como local de filmagens há mais de 100 anos.

📌 A casa apareceu em diversas séries e filmes, incluindo:

• 🎬 Knots Landing

• 🎬 Ratched

• 🎬 Palm Royale

• 🎬 Seven Years Bad Luck (1921)

• 🎬 Um famoso anúncio publicitário da Target

Esta mansão de cinco quartos, conhecida pelo seu exterior cor-de-rosa vibrante, foi um local central em Hacks desde a segunda temporada e deveria continuar a ser utilizada na quarta temporada, atualmente em pausa devido aos incêndios.

Hollywood Perde Outros Locais Icónicos

Além da casa de Hacksvárias outras mansões cinematográficas foram destruídas, incluindo:

🔥 Casa de “Matilda”, “Scream 2” e “Apanha-me Se Puderes”

🔥 Casa de “Step Brothers”

🔥 Rua de Rubio Street, famosa por “This Is Us” e “Risky Business”

🔥 McNally House, usada em “Entourage” e outros projetos

🔥 Rancho histórico do ator Will Rogers

Muitos destes locais eram usados em múltiplas produções de Hollywood, tornando esta tragédia um golpe para o património cinematográfico mundial.

Produções Afectadas e Celebrações Canceladas

Devido à crise dos incêndios, Hollywood está em pausa, com produções interrompidas e eventos cancelados, incluindo:

📽️ Pausa na produção da quarta temporada de Hacks

📽️ Adiamento das nomeações aos Óscares 2025

📽️ Cancelamento da antestreia de “The Last Showgirl” e “Better Man”

📽️ Suspensão das gravações de várias séries, incluindo Anatomia de Grey e NCIS

O impacto dos incêndios na indústria cinematográfica está longe de terminar, e estúdios e produtores estão a avaliar alternativas para recuperar os espaços de filmagem destruídos.

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A Devastação e o Impacto Humano

Além da destruição de património cinematográfico, milhares de famílias perderam as suas casas. Algumas figuras públicas afetadas incluem:

🏡 John C. Reilly, ator nomeado ao Óscar, perdeu a sua casa em Altadena

🏡 Jennifer Garner, que lamentou a perda de um amigo nos incêndios

🏡 Billy Crystal, Paris Hilton, Adam Brody e Leighton Meester, entre os que perderam as suas mansões em Pacific Palisades

A destruição massiva reforça a urgência de novas medidas para prevenir tragédias futuras, com os incêndios na Califórnia a tornarem-se mais frequentes e intensos devido às alterações climáticas.

Tags: Hacks, Incêndios na Califórnia, Hollywood, Jean Smart, Altadena, Succession, Pacific Palisades, Casas de Cinema, Los Angeles, This Is Us, Jennifer Garner, Billy Crystal, Matilda, HBO

Pamela Anderson Brilha em “The Last Showgirl” e Entra na Corrida aos Óscares

A indústria do cinema pode estar prestes a testemunhar um dos regressos mais surpreendentes dos últimos anos. Pamela Anderson, há muito associada ao seu estatuto de sex symbol, está a conquistar a crítica com a sua performance em The Last Showgirl, um filme que pode levá-la diretamente para a corrida aos Óscares.

O aclamado argumentista e realizador Aaron Sorkin (A Rede SocialThe West WingMoneyball) foi um dos primeiros a elogiar a performance da atriz, descrevendo-a como “uma das melhores do ano, ou de qualquer ano”.

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Uma Nova Pamela Anderson

Realizado por Gia Coppola (Palo Alto), com argumento de Kate GerstenThe Last Showgirl apresenta Pamela Anderson no papel de Shelly, uma bailarina veterana que enfrenta os últimos dias de uma icónica revista em Las Vegas, enquanto reflete sobre a sua vida e carreira.

Muitos comentaram a escolha da atriz em aparecer sem maquilhagem, mas Sorkin aponta que essa decisão, embora ousada, não é o que torna a sua performance notável.

“Ela começa por dominar uma cena caótica no camarim com uma confiança impressionante e, cena após cena, continua a surpreender-nos”, elogia Sorkin.

O desempenho atinge o seu auge numa intensa cena entre Shelly e a sua filha, interpretada por Billie Lourd (American Horror StoryStar Wars: The Last Jedi). Nesse momento, segundo Sorkin, o público percebe que a coragem de Pamela Anderson está no seu talento interpretativo, e não apenas na sua aparência.

Críticas Elogiam e Apontam para Nomeação ao Óscar

A receção crítica ao filme tem sido extremamente positiva, reforçando a possibilidade de Pamela Anderson ser nomeada para um Óscar.

Entertainment Weekly descreve The Last Showgirl como “um réquiem para todas as mulheres que já foram subestimadas pela sua beleza, pelas suas escolhas ou pela sua arte”. Já o IndieWire destaca a performance de Anderson, referindo que “é o produto de uma subestimação profunda do talento prodigioso da estrela”.

Pamela Anderson, que durante décadas foi vista mais como uma personalidade mediática do que uma atriz séria, pode agora estar a consolidar-se como uma das grandes intérpretes do ano. Para Aaron Sorkin, a sua atuação em The Last Showgirl não é apenas surpreendente em relação às expectativas — é uma grande performance em qualquer contexto.

Uma Nova Fase para Pamela Anderson

O reconhecimento por parte da crítica e de figuras proeminentes da indústria sugere que Pamela Anderson pode estar prestes a redefinir a sua carreira. Durante anos, a sua imagem pública foi dominada por escândalos, revistas e reality shows. Mas, tal como The Last Showgirl sugere, talvez seja chegada a hora de olhar para a sua arte e não apenas para a sua persona mediática.

A nomeação para o Óscar de Melhor Atriz seria uma reviravolta inesperada, mas merecida, numa carreira repleta de altos e baixos. Agora, resta saber se a Academia acompanhará o entusiasmo da crítica e dos festivais e concederá a Pamela Anderson o reconhecimento que parecia impossível há poucos anos.

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Mel Gibson Confirma Sequela de “A Paixão de Cristo” com Jim Caviezel Rejuvenescido Digitalmente

Após anos de rumores e especulações, Mel Gibson revelou novos detalhes sobre a muito aguardada sequela de A Paixão de Cristo (2004). Em entrevista ao podcast The Joe Rogan Experience, o realizador e ator norte-americano afirmou que o filme terá Jim Caviezel de volta no papel de Jesus Cristo, mas rejuvenescido digitalmente através de tecnologia de de-aging.

Segundo Gibson, o novo filme intitulado The Resurrection of the Christ (A Ressurreição de Cristo) será uma experiência cinematográfica intensa e visualmente deslumbrante, descrevendo-a como “uma viagem de ácido”.

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“Nunca li nada como isto”, confessou Mel Gibson, sugerindo que a abordagem da narrativa será muito diferente do filme original.

História Explora o Inferno e a Queda dos Anjos

O argumento do filme foi coescrito pelo próprio Mel Gibson, juntamente com Randall Wallace (Braveheart – O Desafio do Guerreiro) e o seu irmão, Donal Gibson. A história pretende abordar não apenas a ressurreição de Cristo, mas também eventos sobrenaturais ligados ao conceito do Inferno e da queda dos anjos.

“Para contar a história corretamente, tens de começar com a queda dos anjos. Isso significa que estarás num outro lugar, num outro reino. Tens de ir ao Inferno”, revelou Gibson.

A escolha de usar rejuvenescimento digital em Jim Caviezel prende-se com o facto de a sequela ocorrer apenas três dias depois dos acontecimentos de A Paixão de Cristo, enquanto na realidade já passaram mais de 20 anos desde o lançamento do filme.

Uma Produção Ambiciosa e um Novo Marco no Cinema Religioso

Quando questionado sobre o início das filmagens, Mel Gibson afirmou que espera começar “algures no próximo ano”, referindo que o projeto exige um extenso planeamento devido à sua complexidade.

A Paixão de Cristo foi um fenómeno global em 2004, arrecadando cerca de 622 milhões de dólares nas bilheteiras e impulsionando o género dos “faith films” (filmes religiosos), que se tornaram um segmento lucrativo na indústria cinematográfica.

Se esta sequela conseguir replicar o sucesso do primeiro filme, poderá tornar-se uma das maiores produções religiosas de sempre.

Um Regresso Controverso

Este novo projeto marca mais um passo na reabilitação de Mel Gibson em Hollywood, depois de a sua carreira ter sofrido um colapso nos anos 2000. O realizador esteve envolvido em vários escândalos, incluindo declarações antissemíticas durante uma detenção em 2006 e acusações de violência doméstica em 2010.

Apesar das controvérsias, Gibson conseguiu recuperar prestígio com o sucesso de O Herói de Hacksaw Ridge (2016), que lhe valeu seis nomeações aos Óscares e venceu nas categorias de Melhor Montagem e Melhor Mistura de Som.

Incêndios em Los Angeles Destruíram Casa de Mel Gibson

Durante a entrevista a Joe Rogan, Mel Gibson revelou que a sua casa em Los Angeles foi destruída pelos incêndios florestais que continuam a devastar a Califórnia. A tragédia ocorreu enquanto Gibson estava no Texas, onde gravou o podcast.

A destruição da residência de Gibson junta-se à longa lista de celebridades afetadas pelos fogos, incluindo Billy Crystal, Jennifer Garner, Paris Hilton, Anthony Hopkins e John Goodman.

A produção de The Resurrection of the Christ continua em desenvolvimento, e espera-se mais informações nos próximos meses sobre o elenco, as datas de filmagem e a estreia.

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Jennifer Garner de Luto Após Morte de Amiga nos Incêndios da Califórnia

Os devastadores incêndios na Califórnia continuam a provocar destruição e sofrimento, tendo já forçado a evacuação de mais de 70.000 pessoas e levado à declaração de estado de emergência. Entre as inúmeras vítimas afetadas está a atriz Jennifer Garner, que revelou ter perdido uma amiga próxima devido às chamas que assolam Pacific Palisades, um dos bairros mais afetados.

“Perdi uma amiga que não conseguiu sair a tempo”

Numa entrevista à MSNBC, Jennifer Garner, visivelmente emocionada, partilhou a dor da sua perda, mas pediu discrição sobre a identidade da amiga falecida.

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“Perdi uma amiga e, para a nossa igreja, é um momento muito delicado, por isso não sinto que devamos falar sobre ela agora”, disse a atriz de Juno e Alias. “Ela não conseguiu sair a tempo.”

Jennifer Garner vive há 25 anos na zona de Pacific Palisades, um bairro conhecido pelas suas mansões de luxo e casas de muitas celebridades, agora reduzidas a cinzas pelas chamas.

Apoio às Vítimas: Jennifer Garner Junta-se à World Central Kitchen

Diante da tragédia, Jennifer Garner decidiu arregaçar as mangas e ajudar diretamente as vítimas. A atriz foi vista a trabalhar como voluntária ao lado do chef José Andrés, fundador da organização humanitária World Central Kitchen, que fornece refeições a comunidades afetadas por catástrofes.

“O meu coração sangra pelos meus amigos”, desabafou Garner. “Conheço pessoalmente mais de 100 famílias que perderam as suas casas, e foram destruídas mais de 5.000 habitações.”

A atriz expressou ainda um profundo sentimento de culpa por ainda ter uma casa intacta, ao ver tantos amigos e vizinhos sem abrigo.

“Sinto-me quase culpada ao caminhar pela minha casa. Pergunto-me: o que posso fazer? Como posso ajudar? O que posso oferecer?”

Garner elogiou o trabalho da World Central Kitchen, descrevendo a organização como um verdadeiro farol de esperança:

“É incrível ver como a equipa chega e diz: ‘Temos isto sob controlo. Não se preocupem.’ É de cortar a respiração”, afirmou.

Incêndios na Califórnia: Mais Famosos Afetados

A destruição em Pacific Palisades e arredores afetou inúmeras celebridades, incluindo Billy Crystal, Paris Hilton, Anna Faris e Cary Elwes, que perderam as suas casas.

Numa declaração conjunta com a sua esposa, Janice, Billy Crystal descreveu a dor de perder a residência onde viveu por mais de quatro décadas.

“Vivemos na nossa casa desde 1979. Criámos aqui os nossos filhos e netos. Cada centímetro desta casa estava repleto de amor e memórias inesquecíveis. Estamos de coração partido, mas com o amor dos nossos filhos e amigos, vamos superar isto”, declarou o ator de When Harry Met Sally.

A tragédia em Los Angeles continua a agravar-se, com as equipas de bombeiros a lutar contra múltiplas frentes de incêndio que já consumiram milhares de hectares.

Jennifer Garner, ao lado de muitas outras figuras públicas e organizações, continua a trabalhar incansavelmente para ajudar as vítimas e reconstruir a comunidade devastada pelas chamas.

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Pedro Almodóvar em Retrospetiva: 45 Anos de Cinema Celebrados no Batalha Centro de Cinema

O Batalha Centro de Cinema, no Porto, prepara-se para homenagear um dos maiores ícones do cinema contemporâneo com a retrospetiva “A Paixão de Almodóvar”, uma jornada completa pela filmografia do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. Entre 21 de março e 9 de julho de 2024, o público terá a oportunidade de revisitar 45 anos de carreira do realizador que redefiniu o cinema espanhol e conquistou o mundo.

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A Mais Completa Retrospetiva de Almodóvar em Portugal

Com o apoio da El Deseo, a produtora fundada pelos irmãos Pedro e Agustín Almodóvar, esta retrospetiva é a mais abrangente realizada em Portugal. O evento apresentará 23 longas-metragens, desde os primeiros trabalhos do realizador nos anos 80 até às suas produções mais recentes, explorando a sua visão artística única, marcada por cores vibrantes, personagens inesquecíveis e um olhar provocador sobre temas como sexualidade, identidade e relações humanas.

O programa contará também com a exibição de algumas das suas curtas-metragens, oferecendo um panorama completo do seu percurso cinematográfico.

Uma Homenagem a Marisa Paredes

A abertura da retrospetiva terá um significado especial, com duas sessões dedicadas a Marisa Paredes, uma das musas de Almodóvar, falecida em dezembro de 2024. A 21 e 23 de março, serão exibidos dois dos seus filmes mais icónicos: “Tudo Sobre a Minha Mãe”(1999), vencedor do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro e do Prémio de Melhor Realizador no Festival de Cannes, e “Saltos Altos” (1991), onde a atriz assumiu um dos seus papéis mais marcantes.

O Legado de Pedro Almodóvar

Ao longo de mais de quatro décadas, Almodóvar construiu uma filmografia revolucionária, dando voz a personagens femininas fortes, explorando tabus sociais e criando histórias carregadas de emoção, humor e melodrama. Entre os filmes que poderão ser vistos nesta retrospetiva, destacam-se clássicos como:

“Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” (1988)

“Negros Hábitos” (1983)

“Carne Trémula” (1997)

“Volver” (2006)

Com um currículo repleto de distinções, o realizador espanhol soma dois Óscares, cinco Goyas, cinco Baftas, quatro Césares e, mais recentemente, recebeu o prémio Donostia do Festival de San Sebastián pelo seu contributo inestimável para o cinema.

Bilhetes e Programação

A programação completa desta retrospetiva será divulgada no dia 28 de janeiro no site do Batalha Centro de Cinema. Os bilhetes poderão ser adquiridos na bilheteira física e online a partir da mesma data.

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Com esta iniciativa, o Porto recebe uma celebração imperdível da obra de Pedro Almodóvar, um cineasta que transformou o cinema mundial com o seu estilo inconfundível e narrativas apaixonantes.

Ano de Retoma: Cinemas de Portugal e Brasil Batem Recordes e Enfrentam Desafios

O ano de 2024 marcou um período de contrastes para o cinema em Portugal e no Brasil. Se por um lado o mercado brasileiro bateu recordes de salas de exibição e crescimento do público, por outro, em Portugal, o número de espectadores caiu ligeiramente, mas a receita de bilheteira manteve-se estável. O cinema continua a ser um reflexo da cultura e do comportamento do público em cada país, e os números comprovam essa dinâmica.

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Portugal: Menos Espectadores, Receita Estável

Segundo dados revelados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), em Portugal o número de espectadores nas salas de cinema caiu 3,8% em 2024 face ao ano anterior, totalizando 11,8 milhões de bilhetes vendidos. Ainda assim, a receita bruta de bilheteira manteve-se praticamente inalterada, crescendo ligeiros 0,4% e fixando-se nos 73,2 milhões de euros, justificado pelo aumento do preço médio dos bilhetes.

Embora o mês de dezembro tenha apresentado um crescimento impressionante de 27,1% no número de espectadores e um aumento de um terço na receita — tornando-se o melhor dezembro desde 2018 —, os resultados anuais não conseguiram recuperar as perdas do período pós-pandemia. Para comparação, em 2019, último ano antes da crise sanitária, os cinemas portugueses registaram 15,5 milhões de espectadores, um número significativamente superior ao de 2024.

A liderança do mercado de exibição em Portugal continua a pertencer à NOS, com uma quota de 68,2%, seguida pela UCI (10,7%) e pela Cineplace (6,7%). A NOS viu o número de espectadores cair 4% face a 2023, mas compensou com um aumento de 0,7% na receita.

Entre as 391 longas-metragens estreadas em Portugal, 112 eram de origem norte-americana, dominando o mercado com 72,8% do público, enquanto os filmes europeus, que totalizaram 202 lançamentos, atraíram apenas 12,9% dos espectadores.

O ‘top 10’ dos filmes mais vistos no país reflete essa tendência, sendo totalmente preenchido por produções de Hollywood. O grande vencedor foi “Divertida-Mente 2”, que conquistou 1,3 milhões de espectadores. Seguiram-se “Deadpool & Wolverine”, com 611 mil entradas, e as animações “Gru – O Maldisposto 4” e “Vaiana 2”, que juntos somaram pouco mais de um milhão de bilhetes vendidos.

O Cinema Português em 2024: “Balas & Bolinhos” No Topo

O cinema nacional teve um desempenho modesto, mas um título destacou-se: “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, de Luís Ismael, foi o filme português mais visto do ano, com 248 mil espectadores e 1,6 milhões de euros em receitas. A nova aventura do grupo de amigos alcançou o oitavo lugar entre os filmes portugueses mais vistos desde 2004, aproximando-se dos números do seu antecessor, “Balas & Bolinhos: O Último Capítulo” (2012), que teve 256 mil espectadores.

Outros destaques incluem “Podia Ter Esperado por Agosto”, de César Mourão, com 102 mil espectadores, e “Vive e Deixa Andar”, de Miguel Cadilhe, que levou 31 mil pessoas às salas.

Brasil: Recordes de Público e Salas de Cinema

Se em Portugal o setor enfrentou um ligeiro decréscimo, no Brasil o cenário foi de recuperação e crescimento. Segundo dados da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), 2024 foi um ano de recordes. O país atingiu o maior número de salas de exibição da sua história, acompanhado por um aumento significativo do público.

Os números mostram que o cinema brasileiro continua a recuperar do impacto da pandemia e a consolidar-se como uma indústria em crescimento. O maior número de salas em funcionamento permitiu um acesso mais amplo ao público, resultando num aumento das bilheteiras e no fortalecimento da indústria nacional.

O cinema brasileiro viu algumas das suas produções alcançarem êxitos expressivos. Filmes nacionais ganharam destaque e demonstraram a diversidade do mercado, apostando em géneros variados e explorando novas narrativas para atrair audiências cada vez mais amplas.

O Cinema Nacional em Destaque

Entre os títulos nacionais mais bem-sucedidos em 2024, destacam-se produções que conquistaram não apenas o público, mas também a crítica. O cinema brasileiro demonstrou força tanto nos circuitos comerciais quanto nos festivais internacionais, solidificando a sua presença e mostrando a capacidade de competir com as grandes produções de Hollywood.

O Que Explica as Diferenças?

O contraste entre os mercados português e brasileiro pode ser explicado por vários fatores. No Brasil, a expansão do número de salas de cinema e o crescimento do público refletem um investimento contínuo na indústria cinematográfica. Em Portugal, apesar da estabilidade nas receitas, a diminuição do número de espectadores aponta para desafios como o aumento do preço dos bilhetes e a concorrência do streaming.

Ainda assim, ambos os países partilham um fator comum: o domínio das produções norte-americanas. Nos dois mercados, os filmes de Hollywood continuam a liderar as bilheteiras, o que reforça a necessidade de políticas e incentivos que promovam a produção nacional e estimulem o interesse do público por conteúdos locais.

Perspetivas para 2025

Olhando para o futuro, tanto em Portugal quanto no Brasil, a expectativa é que o cinema continue a recuperar e a adaptar-se às novas realidades do mercado. A aposta em conteúdos nacionais e estratégias inovadoras de distribuição pode ser a chave para um crescimento sustentado.

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Enquanto Portugal procura recuperar os números pré-pandemia, o Brasil avança com recordes e uma crescente valorização do seu cinema. Resta saber se essa tendência se manterá nos próximos anos e como os dois países poderão aprender com as suas experiências para fortalecer a sétima arte.

“Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa” foi o filme português mais visto nos cinemas em 2024

Quase 250 mil espectadores colocam o novo capítulo da saga no topo do box office nacional

O cinema português teve um novo campeão de bilheteira em 2024: “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, o mais recente capítulo da saga de Luís Ismael, foi o filme nacional mais visto do ano, com 248 mil espectadores e uma receita bruta de 1,6 milhões de euros, segundo os dados hoje revelados pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

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Uma saga de culto que continua a conquistar público

Lançado a 15 de agosto de 2024, o quarto filme da série “Balas & Bolinhos” confirmou o estatuto de culto da saga. Em quatro meses e meio, tornou-se no oitavo filme português mais visto desde 2004, ultrapassando diversos sucessos nacionais e ficando muito próximo de bater o recorde do filme anterior, “Balas & Bolinhos: O Último Capítulo” (2012), que chegou aos 256 mil espectadores e gerou 1,3 milhões de euros em receita.

Realizado e escrito por Luís Ismael, que também interpreta um dos protagonistas, o filme traz de volta a icónica equipa de malandros: Culatra, Rato e Tone, agora obrigados a regressar à casa dos seus pais. O que começa como um simples reencontro transforma-se numa autêntica confusão, mantendo o tom humorístico e irreverente que fez da saga um fenómeno de culto no cinema português.

Os filmes portugueses mais vistos em 2024

O cinema português mostrou alguma diversidade nas preferências do público em 2024. “Podia Ter Esperado por Agosto”, realizado e protagonizado por César Mourão, ocupou o segundo lugar, com 102 mil espectadores e 632 mil euros de receita. Já o terceiro filme nacional mais visto foi “Vive e Deixa Andar”, de Miguel Cadilhe, que atraiu 31 mil espectadores às salas de cinema.

No quarto lugar ficou “Revolução (Sem) Sangue”, de Rui Pedro Sousa, que registou 21 mil bilhetes vendidos com a sua abordagem aos mortos da Revolução de Abril, num ano em que se celebraram os 50 anos do 25 de Abril. Já “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, encerra o top 5 com cerca de 17 mil espectadores.

Surpreendentemente, o premiado “Grand Tour”, de Miguel Gomes, que venceu o prémio de Melhor Realização no Festival de Cannes, não conseguiu captar tanto público, ficando abaixo das 12 mil entradas.

“Pátio das Cantigas” mantém o recorde absoluto

Apesar do sucesso de “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, o filme português mais visto desde 2004 continua a ser o remake de “O Pátio das Cantigas”, realizado por Leonel Vieira, que em 2015 registou impressionantes 608 mil espectadores e 3,1 milhões de euros de receita. Até ao momento, nenhum outro filme português conseguiu quebrar esse recorde.

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O regresso do humor como aposta segura

O sucesso de “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa” demonstra que as comédias continuam a ser o género favorito do público português, tal como aconteceu com “O Pátio das Cantigas” e “O Leão da Estrela”. A saga de Luís Ismael tem sido um dos poucos fenómenos de culto popular do cinema nacional, com um público fiel que garantiu bilheteiras sólidas ao longo dos anos.

Resta saber se esta tendência se manterá nos próximos anos e se novas produções nacionais conseguirão rivalizar com os gigantes do box office internacional.

Tags: Balas & Bolinhos, Luís Ismael, cinema português, box office Portugal, filmes mais vistos, Pátio das Cantigas, César Mourão, Miguel Gomes, comédia portuguesa, cinema nacional

“Nas Terras Perdidas”: A Nova Aventura Épica de George R.R. Martin no Cinema

George R.R. Martin, o célebre autor por trás de A Guerra dos Tronos, vê mais uma obra sua ganhar vida no cinema com Nas Terras Perdidas, um épico de ação e fantasia protagonizado por Milla Jovovich e Dave Bautista. O trailer oficial já foi divulgado e promete transportar os espectadores para um mundo repleto de magia, intriga e desafios sobrenaturais. A estreia em Portugal está marcada para 6 de março de 2024.

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Uma História Além de “Crónicas de Gelo e Fogo”

Para os fãs do escritor, Nas Terras Perdidas tem um significado especial. Publicada em 1982, esta história não faz parte da saga As Crónicas de Gelo e Fogo, mas é considerada uma das obras mais icónicas da sua carreira. O enredo mergulha numa narrativa fantástica que questiona os limites entre o bem e o mal, levando o público a uma jornada intensa e visualmente deslumbrante.

sinopse oficial dá o tom da aventura:

“Uma rainha, desesperada por obter o poder de mudar de forma, contrata a feiticeira Gray Alys (Milla Jovovich), uma mulher temida e poderosa. Enviada para as misteriosas Terras Perdidas, Alys e o seu guia, o errante Boyce (Dave Bautista), enfrentam desafios sobrenaturais e humanos numa fábula que explora os limites entre o bem e o mal, dívida e realização, amor e perda.”

Com um universo rico e personagens cativantes, a história promete capturar a essência dos mundos fantásticos de Martin, transportando-os para o grande ecrã.

A Parceria Entre Milla Jovovich e Paul W.S. Anderson

O filme é dirigido por Paul W.S. Anderson, que também assina o argumento. Para os fãs do cinema de ação, esta colaboração tem um gosto especial: Anderson e Jovovich são um casal na vida real e conhecidos pelo trabalho conjunto na icónica saga Resident Evil, onde construíram um império cinematográfico baseado na famosa franquia de videojogos.

A dupla tem experiência em criar histórias eletrizantes repletas de ação intensa, e Nas Terras Perdidas não será exceção. O envolvimento de Dave Bautista, que já provou o seu talento em Guardiões da Galáxia e Dune, adiciona ainda mais peso ao elenco e promete cenas de ação arrebatadoras.

Aposta na Fantasia e no Cinema de Grande Espetáculo

A chegada de Nas Terras Perdidas ao cinema reforça o crescente investimento da indústria na fantasia épica. Em tempos recentes, produções como Dune e O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder têm demonstrado a sede do público por histórias grandiosas e mundos repletos de criaturas e magia.

Com os fãs de Game of Thrones ansiosos por mais conteúdos do universo de Martin, este filme surge como uma oportunidade para explorar um novo território narrativo e expandir o legado do autor no cinema.

Estreia em Março – O Que Esperar?

A estreia de Nas Terras Perdidas em Portugal está confirmada para 6 de março, o que significa que nos próximos meses devem surgir mais imagens, entrevistas com o elenco e novas revelações sobre a adaptação.

A pergunta que fica no ar: será que esta obra conseguirá capturar o espírito das grandes narrativas de George R.R. Martin e oferecer um espetáculo cinematográfico digno da sua reputação?

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Até lá, fica o convite para mergulhar nesta aventura épica e preparar-se para explorar as misteriosas Terras Perdidas.

Mel Gibson Perde Casa nos Incêndios de Los Angeles e Prevê o Colapso da Civilização

O ator Mel Gibson viu a sua casa em Malibu ser consumida pelas chamas dos devastadores incêndios de Los Angeles. Durante uma entrevista ao The Joe Rogan Experience, Gibson já tinha expressado a sua preocupação com o colapso iminente da civilização, apontando para os incêndios como um sinal de decadência social e governativa.

Poucas horas depois, chegou a confirmação: a sua residência em Malibu foi destruída pelo fogo, tornando-se mais uma vítima entre as mais de 1.100 estruturas arrasadas na Califórnia.

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Gibson e a Teoria do Colapso

Durante a conversa com Joe Rogan, Mel Gibson citou o livro Collapse de Jared Diamond, uma obra que analisa o declínio de civilizações ao longo da história. O ator acredita que os sinais de colapso já estão presentes na sociedade moderna e que a destruição em Los Angeles é apenas um reflexo disso.

“Todos os sinais precursores de um colapso estão presentes na nossa época. Não demora muito para uma civilização entrar em colapso.”

Pouco depois, Gibson recebeu um vídeo do seu filho a mostrar o seu bairro em chamas, descrevendo o cenário como “um verdadeiro inferno”.

“O meu filho enviou-me um vídeo da vizinhança e está tudo a arder. Parece um inferno.”

Infelizmente, as piores previsões confirmaram-se e a sua casa acabou por ser destruída pelas chamas.

O Ataque a Gavin Newsom e a Gestão dos Incêndios

Apesar da tragédia pessoal, Mel Gibson não poupou críticas ao governador da Califórnia, Gavin Newsom, insinuando que os impostos dos cidadãos foram mal geridos e que a falta de prevenção contribuiu para a extensão dos incêndios.

“Acho que Newsom disse que ia cuidar das florestas e manter tudo sob controlo, mas não fez nada.”

Joe Rogan concordou, acusando o governo de priorizar o combate à crise dos sem-abrigo em vez da gestão florestal, e Gibson respondeu com ironia:

“Acho que todos os nossos impostos foram para o gel para o cabelo do Gavin.”

Uma Perda Pessoal, Mas Uma Solução Alternativa

Apesar da destruição da sua casa em Malibu, Mel Gibson demonstrou resiliência e algum desapego, revelando que tem uma segunda residência na Costa Rica, onde poderá refugiar-se.

“Tenho uma casa na Costa Rica — adoro lá estar.”

A tragédia, no entanto, levanta questões sobre a forma como as celebridades e os residentes comuns lidam com a destruição causada pelos incêndios na Califórnia. Gibson, como muitos outros, perdeu um lar, mas a sua situação financeira privilegiada permite-lhe reconstruir a vida noutra parte do mundo — um luxo que a maioria das vítimas não tem.

O Colapso da Sociedade ou Apenas Mais um Desastre?

As declarações de Mel Gibson sobre os incêndios e o futuro da civilização mostram o seu pessimismo em relação ao estado do mundo. Contudo, para além de teorias do colapso, a verdade é que a Califórnia continua a enfrentar anos consecutivos de incêndios devastadores, colocando milhares de vidas em risco e evidenciando falhas na gestão ambiental e urbanística do estado.

Seja um sinal de apocalipse, como Gibson sugere, ou apenas mais uma tragédia evitável, os incêndios de Los Angeles trouxeram destruição sem precedentes — e nem as estrelas de Hollywood escaparam.

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Agora, resta saber se a recuperação será possível ou se, como o ator prevê, este é apenas o início do fim.

Alec Baldwin Processa Procuradores do Novo México por Difamação no Caso “Rust”

Alec Baldwin decidiu avançar com um processo contra os procuradores do Novo México, alegando difamação, acusação maliciosa e violações dos seus direitos civis no controverso caso da morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, ocorrida durante as filmagens do western Rust, em outubro de 2021.

O ator, que inicialmente enfrentava acusação de homicídio involuntário, viu o julgamento ser anulado abruptamente em julho de 2024, depois da juíza responsável pelo caso, Mary Marlowe Sommer, considerar que a defesa de Baldwin não teve acesso a provas cruciais.

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Agora, Baldwin quer responsabilizar os procuradores de Santa Fé Mary Carmack-Altwies e Kari Morrissey, bem como os investigadores do caso, acusando-os de conduzir um processo criminal abusivo e prejudicar a sua reputação pública.

As Acusações de Baldwin Contra os Procuradores

No novo processo, apresentado na quinta-feira, a defesa do ator sustenta que os procuradores atuaram de forma intencional para incriminá-lo pelo disparo acidental que matou Halyna Hutchins e feriu o realizador Joel Souza.

“Os réus procuraram sistematicamente fazer de Baldwin o bode expiatório dos atos e omissões de outros, independentemente das evidências ou da lei”, lê-se na moção apresentada em Santa Fé.

Os advogados do ator alegam que os procuradores obtiveram testemunhos falsos e ocultaram provas, levando a um julgamento injusto que poderia ter resultado numa sentença de 18 meses de prisão para Baldwin.

O Disparo Fatal em “Rust” e o Processo Judicial

O caso começou a 21 de outubro de 2021, quando Alec Baldwin, durante um ensaio para uma cena, disparou uma arma de adereço que continha munições reais, algo que não deveria ter acontecido num set de filmagem. O disparo atingiu Halyna Hutchins no peito, provocando a sua morte, e feriu o realizador Joel Souza.

Desde o início, a defesa do ator argumentou que a responsabilidade pela segurança das armas era da armeira da produção, Hannah Gutierrez-Reed, e não de Baldwin. No entanto, os procuradores insistiram que o ator ignorou protocolos básicos de segurança e deveria ser responsabilizado criminalmente.

O julgamento começou em julho de 2024, mas foi suspenso após a revelação de que os procuradores ocultaram provas, incluindo o testemunho de um ex-polícia que alegadamente entregou munições reais aos investigadores. A juíza considerou que essa falha era grave e intencional, levando à anulação imediata do processo.

Nos meses seguintes, os procuradores tentaram reabrir o caso, mas os pedidos foram rejeitados. No final de dezembro de 2024, o procurador-geral do Novo México encerrou oficialmente a investigação, descartando qualquer possibilidade de um novo julgamento criminal contra Baldwin.

Baldwin Ainda Enfrenta Processos Civis

Apesar de ter escapado a um julgamento criminal, Alec Baldwin ainda enfrenta processos civis nos tribunais da Califórnia e do Novo México.

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Vários membros da equipa de Rust, incluindo a família de Halyna Hutchins, moveram ações contra Baldwin e os produtores do filme, alegando negligência e exigindo indemnizações milionárias.

A armeira Hannah Gutierrez-Reed, por sua vez, foi julgada separadamente e condenada por homicídio involuntário, enfrentando uma pena que pode chegar a 18 meses de prisão.

O Fim de Um Capítulo ou o Início de Outro?

O processo movido por Baldwin contra os procuradores do Novo México representa uma tentativa de limpar a sua imagem e exigir reparações pelos danos causados pelo julgamento.

Com o caso criminal encerrado, o ator parece determinado a responsabilizar aqueles que, segundo ele, conduziram a investigação de forma injusta e abusiva. No entanto, o impacto da tragédia de Rust continuará a assombrar a sua carreira, uma vez que os processos civis ainda em andamento podem revelar novos detalhes sobre a falha de segurança que levou à morte de Halyna Hutchins.

O caso Baldwin é um dos mais controversos da história recente de Hollywood, levantando debates sobre segurança em sets de filmagem, responsabilidade legal de atores e o papel dos produtores na proteção das equipas de rodagem.

Com mais desenvolvimentos esperados nos processos civis, fica a dúvida: será este o fim do pesadelo legal de Alec Baldwin, ou apenas o início de uma nova batalha nos tribunais?

Incêndios em Los Angeles: Celebridades Afetadas e o Impacto Devastador em Hollywood

Os incêndios florestais que assolam Los Angeles desde 7 de janeiro já devastaram milhares de hectares e deixaram um rastro de destruição, forçando mais de 80.000 pessoas a evacuarem as suas casas. Entre os afetados estão diversas estrelas de Hollywood, muitas das quais perderam as suas mansões em bairros de luxo como Pacific Palisades e Malibu.

A tragédia é já considerada um dos maiores desastres naturais da história da cidade, com mais de 1.100 estruturas destruídas e 27.000 hectares consumidos pelo fogo. Além das perdas materiais, as autoridades confirmam várias vítimas mortais, embora o número exato ainda não tenha sido divulgado.

Celebridades Que Perderam as Suas Casas

Vários atores e personalidades do mundo do entretenimento foram diretamente afetados pela catástrofe. Entre os que perderam as suas propriedades estão:

Milo Ventimiglia (This Is Us) – O ator assistiu, através das câmaras de segurança, à destruição da sua casa em Malibu. “É a vida a imitar a arte”, disse, recordando o incêndio fictício da série onde interpretava Jack Pearson.

Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes) – A sua casa em Pacific Palisades, onde frequentemente gravava vídeos para o TikTok, foi reduzida a cinzas.

John Goodman (The Big Lebowski) – A sua propriedade de luxo foi totalmente consumida pelas chamas.

Leighton Meester e Adam Brody (Gossip Girl e The O.C.) – O casal perdeu a casa onde vivia com os filhos.

Anna Faris (Scary Movie) – A atriz e a sua família foram evacuadas antes da destruição total da sua casa.

Billy Crystal (Quando Harry Conheceu Sally) – O ator confirmou que a sua residência, onde viveu por mais de 40 anos, desapareceu no incêndio.

John C. Reilly (Chicago) – Fotografias mostram a devastação total da sua casa.

Eugene Levy (Schitt’s Creek) – O ator tentou fugir a tempo, mas a sua casa foi consumida pelo fogo.

Ricki Lake – A atriz e apresentadora perdeu o que chamava de “casa dos sonhos”.

Jeff Bridges (O Grande Lebowski) – A sua residência histórica em Malibu foi completamente destruída.

Paris Hilton – A socialite viu a sua mansão queimar em direto na televisão.

Cary Elwes (A Princesa Prometida) – O ator descreveu o incêndio como “bíblico” e perdeu a sua propriedade.

Jamie Chung e Bryan Greenberg (The Hangover II) – O casal viu a sua casa ser reduzida a cinzas.

Estrelas Que Tiveram de Evacuar

Muitos outros famosos foram forçados a fugir à pressa das suas residências, algumas das quais ainda correm o risco de serem destruídas:

Mark Hamill (Star Wars) – O ator teve de evacuar a sua casa em Malibu e descreveu o momento como um dos “mais horríveis desde 1993”.

Jamie Lee Curtis (Halloween) – A atriz revelou que toda a sua zona foi devastada, embora a sua casa tenha sido poupada.

Mandy Moore (This Is Us) – A atriz deixou a sua casa com os filhos e os animais de estimação, sem saber se teria algo para onde voltar.

Mario Lopez (Saved by the Bell) – O ator teve de sair às pressas com a família, mas a sua casa ainda permanece de pé.

Jennifer Love Hewitt – “Não há palavras, apenas orações”, escreveu a atriz ao abandonar a sua casa.

Kate Beckinsale (Underworld) – A atriz lamentou a destruição do bairro onde passou grande parte da vida.

Chrissy Teigen e John Legend – O casal foi visto a sair às pressas, levando apenas o essencial.

James Woods – O ator viu a sua casa desaparecer, poucos meses depois de a sua seguradora ter cancelado a apólice.

Impacto em Hollywood: Nomeações dos Óscares e Eventos Adiados

A destruição causada pelos incêndios afetou gravemente a indústria cinematográfica. Entre os eventos cancelados ou adiados estão:

Anúncio das Nomeações aos Óscares – Previsto para 17 de janeiro, foi adiado para 19 de janeiro e o período de votação foi prolongado.

Critics Choice Awards – Adiado para 26 de janeiro.

Antestreias Canceladas:

The Last Showgirl (com Pamela Anderson)

Lobisomem (Universal Pictures)

Better Man (biografia de Robbie Williams)

Unstoppable (Amazon Studios, protagonizado por Jennifer Lopez)

Emília Pérez (Netflix)

Suspensão de Filmagens – Várias produções foram interrompidas, incluindo as séries:

Anatomia de Grey

Hacks

Abbott Elementary

NCIS

All American

The Pitt

Jimmy Kimmel Live

Encerramento do Parque Universal Studios – Devido às condições climáticas e ao avanço dos ventos.

Um Desastre Sem Precedentes

Os incêndios em Los Angeles são agora considerados os mais destrutivos da história da cidade, afetando diretamente a elite de Hollywood e milhares de cidadãos comuns. As autoridades ainda lutam para conter as chamas, e os bombeiros alertam que a situação pode piorar nos próximos dias devido aos ventos quentes e secos que continuam a soprar sobre a região.

Enquanto algumas celebridades lamentam as suas perdas, outras mobilizam-se para ajudar as vítimas, organizando campanhas de arrecadação de fundos e prestando apoio aos desabrigados. Com a indústria do entretenimento profundamente impactada, resta saber como Hollywood se reerguerá após este trágico início de ano.

Como Ajudar as Vítimas

Se deseja contribuir para ajudar as vítimas dos incêndios na Califórnia, pode fazer doações para organizações como:

Red Cross California Wildfire Relief Fund

California Community Foundation’s Wildfire Relief Fund

Los Angeles Fire Department Foundation

Direct Relief

Milo Ventimiglia Perde Casa em Incêndio e Recorda “This Is Us”: “É a Vida a Imitar a Arte”

A tragédia atingiu Milo Ventimiglia de forma inesperada. O ator norte-americano, conhecido pelo seu papel como Jack Pearson na aclamada série This Is Us, viu a sua casa em Malibu ser completamente destruída por um dos incêndios que assolam Los Angeles. O mais irónico? A cena parece saída diretamente do seu antigo papel na televisão.

Ventimiglia revelou a devastação numa entrevista à CBS News, explicando que ele e a sua mulher, Jarah Mariano, que está grávida de nove meses, tiveram de evacuar a residência na terça-feira, 7 de janeiro. O ator assistiu impotente ao avanço das chamas através das câmaras de segurança da propriedade.

“É duro. Começas a pensar em todas as memórias que tens em várias partes da casa e em tudo o resto… depois olhas para as casas dos teus vizinhos e o teu coração parte-se”, desabafou Ventimiglia, visivelmente emocionado.

Uma Tragédia com Paralelismo na Ficção

O incêndio trouxe uma dolorosa recordação do seu trabalho em This Is Us. Na segunda temporada da série, Jack Pearson, a personagem interpretada por Ventimiglia, salva a sua família de um incêndio doméstico, um dos momentos mais marcantes da produção. O ator reconheceu a ironia da situação ao comentar:

“Sabes, não me passa ao lado, é a vida a imitar a arte.”

Desde a sua participação na série, Milo Ventimiglia tornou-se um forte defensor da segurança contra incêndios, um compromisso que pretende reforçar agora, ajudando a sua comunidade a lidar com os incêndios florestais que têm devastado a Califórnia.

“Temos bons amigos e boas pessoas com quem trabalhamos, e vamos conseguir dar a volta. A minha mulher, o bebé e o cão são o mais importante”, concluiu o ator.

Incêndios em Los Angeles: Um dos Maiores Desastres Naturais da Cidade

O incêndio que destruiu a casa de Ventimiglia é apenas um dos cinco que atualmente estão ativos na área de Los Angeles. O fogo que atinge Pacific Palisades tem sido descrito como “um dos desastres naturais mais destrutivos da história” da cidade, segundo Kristin Crowley, chefe dos bombeiros de Los Angeles.

O balanço mais recente do Corpo de Bombeiros da Califórnia (Cal Fire) aponta para cerca de 11.770 hectares destruídos, com 6.975 hectares ardidos apenas no incêndio de Palisades, que ainda continua fora de controlo.

Os incêndios forçaram a evacuação de milhares de residentes, incluindo várias celebridades e figuras públicas que vivem na região. Anthony Hopkins, John Goodman, Billy Crystal, Miles Teller, Anna Faris, Paris Hilton e Adam Brody estão entre os que também perderam as suas casas.

A crise dos incêndios na Califórnia continua a ser um problema sério, agravado pelas alterações climáticas e pelos ventos quentes que propagam as chamas de forma incontrolável.

Milo Ventimiglia: Um Futuro com Novo Foco

Apesar da tragédia, Ventimiglia mantém-se otimista e focado no essencial: a segurança da sua família. O ator, que continua a sua carreira no cinema e na televisão, revelou que quer usar esta experiência para ajudar outros a prepararem-se melhor para situações semelhantes.

O destino da sua casa pode ter sido trágico, mas a sua determinação em transformar a perda numa oportunidade de ajuda reflete o mesmo espírito resiliente que os fãs aprenderam a amar em This Is Us.

“Especial Ligações de Sangue”: Uma Maratona de Emoções e Relações Familiares no TVCine Edition

TVCine Edition prepara-se para apresentar um evento especial que promete emocionar os espectadores: o “Especial Ligações de Sangue”, uma maratona cinematográfica dedicada às complexas dinâmicas familiares. A programação começa no dia 12 de janeiro, às 12h15, com uma seleção de filmes premiados e aclamados que exploram as relações entre pais e filhos, amores improváveis e laços inquebráveis.

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Seis histórias profundamente humanas compõem este especial, com abordagens que vão do drama ao romance, passando pelo ‘road movie’ e pela comédia dramática. Com atuações de grandes nomes do cinema como Dustin Hoffman, Sissy Spacek e Geoffrey Rush, a maratona promete ser um mergulho emocionante nas diversas formas de ligação entre familiares e entes queridos.

A Programação do “Especial Ligações de Sangue”

“Sam & Kate” – Uma Comédia Dramática com Dustin Hoffman

📅 12 de janeiro, 12h15

A programação arranca com uma comédia dramática dirigida por Darren Le Gallo, protagonizada por Dustin Hoffman, Jake Hoffman, Sissy Spacek e Schuyler Fisk. A trama acompanha um homem que regressa à sua cidade natal para cuidar do pai doente e acaba por se apaixonar por uma mulher local. A surpresa? O pai e a mãe dela também começam um romance, desencadeando uma série de desafios emocionais e cômicos.

“A Torre Sem Sombra” – Um Drama Profundo Sobre Reencontros

📅 12 de janeiro, 14h05

Este filme de Zhang Lu, estreado no Festival de Berlim, acompanha um crítico gastronómico divorciado que descobre o paradeiro do pai ausente e embarca numa jornada de autoconhecimento. Com Bai Qing Xin, Yao Huang e Zhuangzhuang Tian, esta é uma obra que investiga as lacunas emocionais deixadas pelo tempo e as tentativas de as recuperar.

“A Trança” – Três Mulheres Ligadas por Destinos Entrelaçados

📅 12 de janeiro, 16h25

Inspirado no bestseller de Laetitia Colombani, este drama acompanha três mulheres de diferentes partes do mundo cujas histórias se cruzam inesperadamente. Com um elenco internacional liderado por Kim Raver, Fotinì Peluso e Mia Maelzer, o filme reflete sobre resiliência, esperança e a força do destino.

“Graça” – Um Road Movie Sobre Relações de Pai e Filha

📅 12 de janeiro, 18h25

Na Rússia, um pai introvertido e a sua filha adolescente vivem na estrada, sobrevivendo como um cinema ambulante. Ylya Povolotskydirige este retrato delicado sobre a complexidade dos laços familiares e as mudanças inevitáveis da vida. Com Maria Lukyanova e Gela Chitava, “Graça” é uma jornada cinematográfica de melancolia e amor.

“A Linha” – Uma História de Conflitos e Reconciliação

📅 12 de janeiro, 20h20

Este drama de Ursula Meier, que competiu no Festival de Berlim, segue Margarida, uma mulher obrigada a manter-se afastada da sua casa devido a uma ordem de restrição. No entanto, a distância só aumenta o seu desejo de reencontrar a família. Com Stéphanie Blanchoud e Valeria Bruni Tedeschi, “A Linha” é um poderoso retrato de vínculos e mágoas familiares.

“A Filha” – Um Passado de Segredos e Dor

📅 12 de janeiro, 22h00

Encerrando a maratona, Simon Stone dirige Geoffrey Rush, Nicholas Hope e Sam Neill num drama envolvente sobre um homem que regressa à sua cidade para o casamento do pai, apenas para descobrir um segredo há muito enterrado. O filme explora as consequências das verdades ocultas e as dores do passado que nunca se dissipam.

Um Evento a Não Perder

“Especial Ligações de Sangue” promete ser um evento cinematográfico imperdível para os amantes de histórias emocionantes e narrativas profundas sobre relações familiares. Seis filmes imperdíveis para um dia repleto de emoções, em exclusivo no TVCine Edition e TVCine+.

📅 12 de janeiro, a partir das 12h15

📺 TVCine Edition

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