
Brad Pitt está de volta ao grande ecrã — desta vez ao volante — e a crítica já deu luz verde à sua mais recente aventura cinematográfica. F1, o aguardado drama desportivo realizado por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick), teve a sua estreia mundial na passada segunda-feira em Nova Iorque e, menos de 24 horas depois, já estava a dar nas vistas… pelo menos no Rotten Tomatoes.
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Com 78% de aprovação e uma média de 80% de críticas positivas entre as primeiras 44 análises, F1 arranca com força nas pistas da crítica especializada. E embora ainda falte uma semana para a estreia mundial — marcada para 27 de junho — já há quem diga que este é o filme para ver no maior ecrã possível este verão.
Um regresso às pistas com cheiro a Oscar?
No centro da história está Sonny Hayes, um piloto veterano interpretado por Brad Pitt, que regressa à Fórmula 1 para ajudar a equipa de um velho amigo e orientar o novo prodígio da pista, Joshua Pearce, interpretado por Damson Idris. Um enredo clássico de redenção, rivalidade e superação — mas com um toque de glamour, velocidade real captada em pista e uma realização que promete levar o género dos filmes de corridas a um novo patamar.
Joseph Kosinski, que já nos fez voar alto com Top Gun: Maverick, troca os cockpits de aviões pelos de monolugares a 300 km/h. E, segundo muitos críticos, o salto correu-lhe bem. Pelo menos emocionalmente.
Velocidade, rivalidade e… Hans Zimmer no máximo
Um dos maiores elogios até agora vai para a banda sonora composta por Hans Zimmer. O lendário compositor volta a dar cartas e, segundo David Thompson do TheDirect.com, o seu trabalho é “geracional”, fazendo o coração bater em sincronia com cada curva apertada, cada aceleração no limite.
A crítica destaca também o elenco secundário de luxo: Javier Bardem, Kerry Condon e o promissor Damson Idris, todos eles contribuem para uma dinâmica de grupo intensa, onde as emoções estão tão à flor da pele quanto os pneus na pista.
Mas nem tudo é pole position
Ainda assim, nem todos os analistas ficaram totalmente convencidos. David Ehrlich, da IndieWire, elogia o filme como “uma experiência agradável no cinema” — sobretudo se for vista “em grande e com som bem alto” — mas aponta o dedo a Kosinski por não encontrar uma linguagem verdadeiramente inovadora para filmar as corridas em si. Na sua opinião, F1promete um espetáculo visual que nem sempre entrega.
Expectativas em alta e bilheteiras à espera
Apesar das reservas de alguns, o consenso geral é claro: F1 é um dos grandes candidatos a blockbuster de verão de 2025. Com um protagonista carismático, uma realização cuidada e o charme dos bastidores do desporto motorizado mais glamoroso do mundo, o filme posiciona-se entre o drama humano e a adrenalina das pistas.
A estreia nos cinemas portugueses está agendada para 27 de junho — e tudo indica que será uma corrida esgotada logo à partida. O entusiasmo está alto, a crítica aprova e os fãs de cinema e velocidade mal podem esperar para ver Brad Pitt em modo “full throttle”.
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