Adeus, França. Olá, Espanha: The Walking Dead: Daryl Dixon chega ao fim com 4.ª temporada 💀🇪🇸

Última temporada da série spin-off foi confirmada na Comic-Con, com filmagens a arrancar em Espanha — e um trailer épico já disponível

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A aventura europeia de Daryl Dixon aproxima-se do fim, mas promete sair em grande estilo. Durante a San Diego Comic-Con, foi anunciada a renovação (e despedida) de The Walking Dead: Daryl Dixon, spin-off da eterna saga zumbi criada por Robert Kirkman, que chegará à sua quarta e última temporada.

Protagonizada pelo incansável Norman Reedus, a série receberá mais oito episódios para fechar com chave de ferro (ou talvez de machado). As filmagens arrancam já este mês em solo espanhol, com direito a elenco local de luxo e paisagens cinematográficas entre Madrid, Bilbao, Galiza, Andaluzia, Segóvia e Toledo. Apocalipse zumbi, sim — mas com tapas e arquitetura medieval à mistura.

Uma despedida com sabor a celebração

“Daryl Dixon foi uma viagem incrível”, confessou Norman Reedus, visivelmente grato no comunicado oficial. “O vosso carinho e apoio fizeram com que cada momento valesse a pena. Este final não é apenas uma despedida; é uma celebração de tudo o que partilhámos juntos.”

Ao seu lado estará novamente Melissa McBride como Carol Peletier, cuja presença tem sido essencial nesta nova fase da série. “Ainda há muita história por contar e muito para os fãs descobrirem”, revelou a atriz. “Estou entusiasmada para que vejam no que temos estado a trabalhar nestes locais incríveis.” Daryl e Carol juntos, a percorrer a Europa pós-apocalíptica? Já merecia uma comédia romântica de zombies — ou pelo menos um vinho tinto à beira de um Walker.

Terceira temporada estreia já em Setembro

Enquanto os fãs se preparam para o capítulo final, a terceira temporada já tem data marcada: 8 de Setembro em exclusivo na plataforma AMC SELEKT, com trailer oficial lançado para o mundo inteiro. O novo capítulo acompanha Carol e Daryl na sua longa (e cada vez mais atribulada) tentativa de regressar a casa. Mas quanto mais tentam reencontrar as suas raízes, mais se perdem — geográfica e emocionalmente.

Segundo a sinopse, os dois atravessam “terras distantes com condições em constante mudança e muitas vezes desconhecidas”, testemunhando os diferentes efeitos do apocalipse Walkers em diversos cantos da Europa.

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Da Louisiana para França e agora para Espanha, a odisseia de Daryl Dixon foi uma das mais arrojadas do universo The Walking Dead — e está prestes a encerrar com sangue, suor e uma boa dose de emoção.

Ex-Executivo da Marvel Culpa a Disney Pelo Declínio do MCU — E James Gunn Concorda

Discussão acesa na Comic-Con confirma o que muitos fãs já suspeitavam: foi a obsessão pelo “conteúdo” que deitou tudo a perder

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Na Comic-Con deste ano, no meio de painéis, trailers e cosplay, ouviu-se uma conversa mais acesa do que qualquer batalha final de Vingadores. Um ex-executivo da Marvel e um conceituado artista de efeitos visuais de Hollywood partilharam críticas duras — e totalmente alinhadas — contra um inimigo em comum: a Disney.

Segundo relatos no local, ambos responsabilizaram diretamente a casa-mãe da Marvel pelo estado atual do MCU, apontando que não foram os criativos nem os produtores da Marvel que falharam, mas sim a própria máquina corporativa da Disney, que teria imposto um modelo de produção insustentável.

James Gunn: “O sistema matou-os”

Estas críticas alinham-se com declarações recentes de James Gunn, atual responsável pela nova fase do DC Studios, que numa entrevista à Rolling Stone não teve papas na língua ao falar sobre o desgaste do universo Marvel.

“O Louis D’Esposito [produtor executivo de longa data da Marvel] disse-me isso em privado… Não foi justo. Não foi certo. E matou-os”, afirmou Gunn.

A que se refere? À avalanche de conteúdos — filmes, séries, especiais — que a Disney exigiu da Marvel durante a chamada “fase de ouro” do streaming. O resultado: quantidade a mais, qualidade a menos.

“A loucura do streaming sacrificou tudo”

Mais tarde, Gunn clarificou no Threads que não estava a declarar a morte da Marvel, mas sim a denunciar o sistema que a sufocou.

“A loucura de sacrificar tudo pelo streaming matou muitas boas coisas, ao exigir ‘conteúdo’ a uma velocidade impossível de manter.”

E embora admita que a Marvel esteja agora a tentar recuperar o fôlego, os danos estão feitos — e o público, cada vez mais exigente, já não engole tudo o que leva o selo MCU.

O plano para a DC: menos é mais

Gunn não perdeu tempo a sublinhar que, no novo universo DC que está a construir, não haverá quotas nem pressões de calendário.

“Não temos um número obrigatório de filmes ou séries por ano. Cada projeto tem de justificar a sua existência.”

Mais ainda:

“Nada avança sem que eu esteja pessoalmente satisfeito com o guião.”

Com este modelo mais seletivo, Gunn espera evitar os erros que, segundo ele, precipitaram o desgaste do MCU: falta de foco, excesso de produção e o famoso “encher chouriços” de conteúdo.

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E agora?

As palavras de Gunn ganham ainda mais peso quando são ecoadas por insiders da própria Marvel. Há um reconhecimento interno de que algo correu mal — e de que a visão artística foi sacrificada à pressa e ao lucro imediato.

Resta saber se a Marvel conseguirá recuperar o seu equilíbrio… e se a DC, sob a liderança de Gunn, conseguirá cumprir a promessa de fazer diferente.

Focker-in-Law: Está Oficialmente a Caminho o Novo Filme da Saga Meet the Parents

Robert De Niro, Ben Stiller e companhia estão de volta — com Ariana Grande a juntar-se à família mais disfuncional do cinema

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Preparem-se para mais uma dose de constrangimento familiar de alto nível: a Universal Pictures anunciou oficialmente o título do novo capítulo da saga Meet the Parents — e chama-se Focker-in-Law.

Sim, leu bem. E sim, a família Focker está de volta.

Com estreia marcada para 25 de Novembro de 2026, o filme será realizado por John Hamburg, que também assina o argumento e que já esteve envolvido nos três filmes anteriores da saga. E, como cereja no topo da tensão familiar, o elenco original está todo de regresso.

Elenco original confirmado… e novos elementos na família

Robert De NiroBen StillerTeri PoloBlythe Danner e Owen Wilson voltam aos seus icónicos papéis, agora acompanhados por Ariana GrandeSkyler Gisondo (Licorice Pizza) e Beanie Feldstein (Booksmart), cujos papéis estão ainda envoltos em mistério.

O argumento do filme continua por revelar, mas é seguro assumir que a dinâmica entre Greg Focker (Stiller) e Jack Byrnes (De Niro), o sogro mais paranoico e intimidante do mundo, será novamente o centro da narrativa — agora, com mais in-laws, mais confusões e, provavelmente, ainda mais detectores de mentiras.

Uma comédia que se tornou fenómeno

O primeiro Meet the Parents (2000) arrecadou mais de 330 milhões de dólares, tornando-se num dos maiores sucessos do ano e numa referência imediata da comédia moderna. A fórmula — um genro atrapalhado e um sogro impiedoso — conquistou o público e gerou duas sequelas: Meet the Fockers (2004) e Little Fockers (2010), que juntas elevaram o total da franquia para mais de 1,1 mil milhões de dólares em box office mundial.

“You can milk anything with nipples.”

Se leu esta frase com a voz de Ben Stiller a suar em frente a De Niro, é porque também nunca esqueceu.

Produção de peso — e em boa forma

Focker-in-Law será produzido por Jane Rosenthal e Robert De Niro (via Tribeca Productions), Jay Roach (Austin PowersMeet the Parents), Ben StillerJohn Lesher e o próprio John Hamburg. A Universal Pictures lidera a produção com a Paramount Pictures a assegurar a distribuição internacional.

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Com tantos nomes fortes, a expectativa é clara: não apenas repetir o sucesso da trilogia original, mas talvez trazer uma nova geração de Fockers (e Byrnes) para o caos.

A Hora do Desaparecimento: Filme de Terror com Josh Brolin Estreia a 7 de Agosto e Já Tem 100% no Rotten Tomatoes

O novo filme do realizador de Barbarian está a ser descrito como “a melhor obra de terror do ano”

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Prepare-se para um dos filmes mais inquietantes do verão: A Hora do Desaparecimento, o novo thriller de terror psicológico do realizador Zach Cregger, estreia já a 7 de Agosto nos cinemas portugueses. E está a chegar com tudo: o filme arrancou com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, numa recepção crítica que promete fazer deste um dos títulos obrigatórios do ano.

Protagonizado por Josh Brolin (DuneVingadores) e Julia Garner (Ozark), o filme já foi apelidado de “clássico instantâneo do terror” por vários meios especializados.

“É cruel, surpreendente, brutalmente divertido e 100% amaldiçoado… A Hora do Desaparecimento é uma prenda para o cinema,” escreve Josh Korngut do Dread Central.

O mistério: 17 crianças desaparecem às 2h17 da manhã

A história decorre na pequena e fictícia cidade de Maybrook, que acorda em choque quando 17 crianças saem voluntariamente de casa no mesmo momento durante a madrugada — e nunca mais regressam.

As autoridades estão sem explicações. Os vídeos de vigilância mostram apenas as crianças a sair calmamente de casa, uma após outra, às 2h17 da manhã. Não há sinais de força ou sequestro. E o silêncio começa a consumir a comunidade.

À medida que a tensão aumenta, pais, professores e autoridades confrontam-se com um vazio insuportável — e com perguntas que ninguém consegue responder.

Um elenco de luxo para um pesadelo moderno

O filme conta com um elenco de peso liderado por:

  • Josh Brolin como um dos pais em busca de respostas
  • Julia Garner como uma professora envolvida no mistério
  • Alden Ehrenreich (Oppenheimer)
  • Benedict Wong (Doctor Strange)
  • Austin Abrams (Euphoria)
  • Amy Madigan (Field of Dreams)
  • Charles Dance (Game of Thrones)

Segundo os críticos, o argumento e a realização de Zach Cregger (que já nos deu Barbarian) elevam A Hora do Desaparecimento a outro patamar.

“É um daqueles filmes que te faz rir, gritar, tapar os olhos… e pensar,” afirma Germain Lussier do Gizmodo.

“O final é devastador e dá um novo significado ao título. Vais sair da sala em silêncio absoluto.”

Terror com identidade

Com uma classificação norte-americana de Rated R (violência sangrenta e imagens macabras), A Hora do Desaparecimento não é apenas mais um filme de sustos. É um puzzle emocional, visualmente ousado, que mistura suspense psicológicoterror existencial e uma crítica subtil ao medo coletivo.

“Zach Cregger pode ter feito o filme mais ‘WTF?!’ do ano. Mas é isso que o torna tão bom,” escreveu Edward Douglas do The Weekend Warrior.

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Se Barbarian já tinha deixado marca como um dos filmes de terror mais inesperados da década, A Hora do Desaparecimento parece pronto para fazer ainda mais barulho — ou silêncio.

Looney Tunes: Daffy & Porky Salvam o Mundo Chega aos Cinemas a 21 de Agosto

Nuno Markl dá voz ao vilão na nova comédia animada que promete salvar o planeta… à moda dos Looney Tunes

Atenção, fãs de trapalhadas intergalácticas: os Looney Tunes estão de volta ao grande ecrã! E desta vez, a missão é salvar o mundo… com muitas explosões, confusões e, claro, pastilhas elásticas contaminadas por uma substância alienígena.

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Looney Tunes: Daffy & Porky Salvam o Mundo estreia nos cinemas portugueses no dia 21 de agosto, e marca a primeira longa-metragem totalmente animada em 2D do universo Looney Tunes. O resultado? Uma homenagem caótica (como deve ser) à animação clássica, agora com escala de blockbuster.

Zombies, alienígenas e… pastilhas elásticas?

A história arranca com uma misteriosa substância verde vinda do espaço que contamina uma fábrica de pastilhas elásticas — transformando os humanos em zombies! Cabe a Porky PigDaffy Duck e a nova recruta Petúnia impedirem uma invasão alienígena e salvarem o planeta… enquanto tentam sobreviver uns aos outros.

A dobragem portuguesa traz uma surpresa deliciosa: o humorista Nuno Markl dá voz ao grande vilão alienígena. Uma escolha que, só por si, já promete momentos hilariantes para quem for ver a versão dobrada.

Animação clássica com ADN moderno

Realizado por Pete Browngardt (criador dos premiados Looney Tunes Cartoons) e com argumento de Darrick Bachman, o filme recupera o espírito original dos desenhos animados mais anárquicos de sempre, mantendo o traço 2D tradicional — mas com produção de luxo e ritmo alucinante.

O elenco de vozes original conta com Eric BauzaCandi Milo e Peter MacNicol, e o filme será exibido em versão dobrada e legendada, com distribuição da NOS Audiovisuais.

Afinal… o que esperar?

✔ Daffy a estragar tudo

✔ Porky a tentar pôr ordem no caos

✔ Um vilão com sotaque português

✔ Explosões, engenhocas, fugas e zombies

✔ Gargalhadas para todas as idades

Em resumo: a receita perfeita para o caos animado que só os Looney Tunes sabem servir.

Bend It Like Beckham Vai Ter Continuação 25 Anos Depois — E Está Quase Tudo a Alinhar

Realizadora confirma que a sequela está em desenvolvimento… e está confiante no regresso do elenco original

Foi em 2002 (no Reino Unido) que Bend It Like Beckham encantou o mundo com uma história simples mas poderosa: uma jovem apaixonada por futebol que, entre dribles e tradições familiares, descobre o seu caminho. Agora, 25 anos depois, a realizadora Gurinder Chadha prepara o regresso desta equipa improvável… com direito a jogada de mestre.

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“Tenho quase a certeza de que todos vão querer voltar,” afirmou Chadha ao Deadline. “Tudo depende do guião — e estou a trabalhar muito para garantir que cada personagem tenha uma boa história.”

Um regresso em grande… mas só se houver bom guião

A sequela ainda está na fase de escrita, com Chadha novamente a colaborar com o marido e argumentista Paul Mayeda Berges. A dupla contou ainda com os conselhos de Emma Hayes, treinadora da selecção feminina dos EUA, para moldar o argumento e manter a autenticidade futebolística.

A ideia é que o novo filme estreie em 2027, celebrando os 25 anos da estreia original no Reino Unido. Ainda não se sabe se será uma continuação directa ou uma abordagem mais focada nas novas gerações, mas o envolvimento do elenco original está nos planos.

As actrizes Parminder Nagra (Jess), Keira Knightley (Jules), Archie Panjabi (Pinky) e Juliet Stevenson (Paula) já foram informadas sobre o projecto — mas só assinarão contrato depois de lerem o guião.

Um clássico subestimado… que conquistou o mundo

Com um orçamento de apenas 6 milhões de dólares, Bend It Like Beckham arrecadou 76,6 milhões nas bilheteiras globais, tornando-se um fenómeno inesperado — e um símbolo de empoderamento feminino. Para muitas raparigas (e rapazes) que sonhavam com algo mais do que o que lhes estava “destinado”, o filme tornou-se uma referência.

“As pessoas subestimaram o poder de ver raparigas a serem empoderadas no ecrã,” disse Chadha em entrevista à Entertainment Weeklyem 2018.

“As histórias de underdogs tocam toda a gente,” acrescentou Nagra. “Se trabalhares, se insistes, um dia vale a pena.”

O sucesso foi tão duradouro que até inspirou um musical no West End em 2015. E agora, com o futebol feminino em alta e o interesse por histórias inclusivas mais vivo do que nunca, o campo está aberto para marcar outro golaço.

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A primeira antevisão do novo Avatar já chegou aos cinemas… e Pandora nunca pareceu tão ameaçadora

Se foi ao cinema ver Fantastic Four: First Steps e apanhou uma surpresa logo antes do filme começar, saiba que não foi o único. Em algumas salas (à discrição dos exibidores), a Disney está a projectar a primeira antevisão de Avatar: De Fogo e Cinzas — o terceiro capítulo da saga épica de James Cameron que regressa aos cinemas a 17 de Dezembro de 2025. E se as primeiras imagens servirem de termómetro, preparem-se: Pandora está prestes a incendiar o box office global.

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Pandora em chamas, Cameron em controlo total

Orquestrado mais uma vez por James Cameron — que acumula os papéis de realizador, co-produtor, co-montador e co-argumentista — Avatar: De Fogo e Cinzas teve um orçamento astronómico de 250 milhões de dólares, e promete elevar a fasquia técnica e emocional da saga ainda mais alto.

Segundo os primeiros relatos, o trailer mostra uma Pandora em plena convulsão: florestas a arder, mares revoltos, Na’vi em desespero… e uma ameaça que parece mais existencial do que nunca. Há vislumbres de novas criaturas, civilizações ocultas e um confronto entre natureza e destruição que remete, mais uma vez, para as preocupações ambientais e filosóficas que sempre estiveram no centro da franquia.

O que revela o primeiro trailer?

O teaser, com pouco mais de dois minutos, aposta forte no impacto visual — como seria de esperar —, mas também insinua um tom mais sombrio e apocalíptico do que nos capítulos anteriores. A frase final dita em voz off — “Tudo o que é sagrado pode ser destruído pelo fogo” — resume bem o peso dramático prometido.

A sequela seguirá a história da família Sully, liderada por Jake e Neytiri, agora com os seus filhos a enfrentarem o conflito entre as tribos Na’vi e os humanos invasores, mas desta vez num cenário onde a própria Pandora parece estar a perder a guerra.

O império Cameron continua imparável?

Com Avatar: O Caminho da Água a ultrapassar os 2 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, as expectativas para este terceiro capítulo são imensas. James Cameron já provou ser um mestre em criar experiências cinematográficas de grande escala e grande coração — e, se depender da recepção ao primeiro teaser, De Fogo e Cinzas poderá mesmo tornar-se mais um fenómeno global.

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Resta saber se o público, que já demonstrou fidelidade à saga, continuará a acorrer em massa às salas de cinema — ou se a fadiga dos grandes épicos começa a dar sinais. Mas, conhecendo Cameron, é mais provável que esteja a preparar o próximo marco do cinema digital.

Dracula: A Love Tale — Luc Besson Morde Bram Stoker com Estilo…

O novo filme do realizador de O Quinto Elemento aposta na estética gótica e no erotismo, mas perde-se numa história de amor tão superficial quanto estereotipada

Luc Besson está de volta ao cinema fantástico com Dracula: A Love Tale, uma ambiciosa adaptação (romântica, segundo o próprio) do clássico de Bram Stoker. Estreia a 30 de Julho em Portugal e promete mergulhar o espectador num ambiente gótico, sensual e visualmente exuberante — tudo ao estilo característico do realizador francês.

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Mas se a promessa era reinventar a lenda do mais célebre dos vampiros, o resultado é mais uma incursão nos terrenos batidos do cliché, com muito fogo-de-artifício visual e pouca substância emocional.

Um amor que atravessa os séculos… mas sem grande alma

A narrativa segue os passos do príncipe Vladimir e da princesa Elisabeta, cuja paixão trágica no coração da Transilvânia medieval acaba em maldição. O príncipe, desesperado pela morte da sua amada, blasfema contra Deus e é condenado à vida eterna como o temível Conde Drácula. Séculos depois, em plena Paris de 1889 (com a recém-erigida Torre Eiffel como pano de fundo), encontra uma jovem que acredita ser a reencarnação de Elisabeta: Mina.

Se esta premissa soa familiar, é porque o filme pisa exactamente os mesmos terrenos de Bram Stoker’s Dracula de Coppola, mas com menos profundidade e mais efeitos visuais.

Visualmente exuberante, narrativamente frouxo

Com um orçamento de 45 milhões de euros, Besson não poupou na produção: figurinos detalhados, cenários sumptuosos, planos rápidos como videoclipes e uma banda sonora arrebatadora de Danny Elfman, o compositor habitual de Tim Burton.

O elenco é igualmente ecléctico: Caleb Landry Jones (num Drácula perturbador e magnético), Zoë Bleu (filha de Rosanna Arquette, aqui numa prestação surpreendente e intensa como Elisabeta/Mina), Christoph Waltz como um enigmático padre e Guillaume de Tonquédec como médico. A diversidade do elenco é louvável, mas nem sempre serve a coerência do enredo.

E é justamente no coração emocional do filme — a tal “história de amor” — que tudo vacila.

Uma paixão de plástico

Besson explora abertamente o erotismo da lenda de Drácula, mas fá-lo de forma superficial e quase adolescente. O filme começa com uma cena sexual marcada por uma representação algo inquietante de dominação, e avança com uma sucessão de momentos que parecem saídos de um catálogo de paixões teen mal escritas. A ausência de diálogo real entre os protagonistas impede qualquer desenvolvimento emocional significativo.

Pior: a personagem feminina é reduzida a um espelho do desejo masculino. Elisabeta/Mina, apesar do talento de Zoë Bleu, vive eternamente sob o olhar e o capricho de Drácula, nunca sendo verdadeiramente agente da sua própria história. É uma musa sacrificada, passiva, silenciada — e esse é talvez o verdadeiro horror do filme.

Um regresso às origens… ou um passo atrás?

Besson volta a mergulhar no fantástico como fez em O Quinto Elemento, mas desta vez sem a ousadia que o caracterizou. Em vez de reinventar ou desafiar o texto original de Stoker, opta por uma leitura convencional e datada, onde a estética prevalece sobre a emoção, e o romantismo sobrevive à custa de lugares-comuns.

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Sim, há momentos visuais deslumbrantes. Sim, Caleb Landry Jones tem uma presença hipnótica. E sim, Zoë Bleu dá humanidade a uma personagem mal escrita. Mas Dracula: A Love Tale não consegue justificar a sua existência num panorama cinematográfico onde tantos outros já beberam (e melhor) do mesmo sangue literário.

Comic-Con 2025 Ficou Animada: Coyote vs. Acme, Bad Guys 2  e Até Episódio com Fantoches em Star Trek

Cena épica com o Coiote em tribunal, animais criminosos com novas recrutas e… o regresso de Johnny Cash? Tudo aconteceu no Hall H

A manhã de sábado da Comic-Con 2025 começou com um estouro — literalmente. O Hall H, o maior palco da convenção, encheu-se de gargalhadas, personagens animadas e foguetes desgovernados. E não estamos a falar de ficção científica ou super-heróis — foi a vez da animação brilhar.

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Entre os destaques: um vislumbre emocionante (e hilariantemente destrutivo) de Coyote vs. Acme, novidades sobre Bad Guys 2, e até um episódio futuro de Star Trek: Strange New Worlds onde… todos viram fantoches.

Coyote vs. Acme: do cancelamento ao júri popular

O filme híbrido de acção real e animação, Coyote vs. Acme, esteve quase perdido para sempre. Após ter sido cancelado pela Warner Bros. por razões orçamentais, foi agora oficialmente resgatado — com estreia marcada para 28 de Agosto de 2026.

E sim, o Coiote vai finalmente levar a Acme a tribunal!

Inspirado por um artigo satírico publicado na New Yorker em 1990, o filme mostra o icónico Wile E. Coyote a processar a empresa cujos produtos o têm, há décadas, deixado em chamas, espalmado ou em queda livre.

Num dos momentos mais divertidos do painel, os fãs assistiram a um clipe onde o advogado do Coiote, interpretado por Will Forte, lança acidentalmente um patim-foguete dentro da sala de audiências, incendiando o juiz.

John Cena surge como o advogado da Acme, confiante e manipulador, que encanta o júri… que inclui uma personagem de cartoon.

“Pensava mesmo que este filme nunca veria a luz do dia,” disse Forte, visivelmente emocionado.

Entre explosões ao som de “Hurt” na voz de Johnny Cash, cameos de Bugs Bunny, Tweety e Galo Gugu, e até um actor a interromper o painel com uma ordem de cessar e desistir em nome da Acme, ficou claro: Coyote vs. Acme vai ser uma homenagem aos Looney Tunes como há muito não víamos.

Bad Guys 2: mais criminosos… e agora com as Bad Girls

O elenco de Bad Guys 2 também subiu ao palco para apresentar novas imagens do filme e partilhar histórias de bastidores. Marc Maron, que dá voz à Cobra, revelou (em tom de brincadeira) que gravou algumas falas amarrado no chão:

“Achei que o personagem precisava de mais profundidade.”

A sequela vai introduzir uma nova equipa de criminosas: as Bad Girls, com vozes de Danielle Brooks, Natasha Lyonne e Maria Bakalova. Baseado nas novelas gráficas de Aaron Blabey, o filme continua a combinar humor afiado, acção e animais antropomórficos em grande estilo.

Star Trek com… marionetas?

Sim, leu bem. A terceira temporada de Strange New Worlds vai ter um episódio onde toda a tripulação da USS Enterprise é transformada em… fantoches. A revelação foi feita pela Paramount, com direito a um teaser da colaboração com a lendária Jim Henson Creature Shop.

Ainda não se sabe como ou porquê, mas uma coisa é certa: o universo Star Trek está a tornar-se cada vez mais imprevisível — e divertido.

Bónus cósmico: o que mais já se viu na Comic-Con 2025?

A edição deste ano promete ser uma das maiores de sempre, com mais de 135 mil visitantes esperados. Até agora, os fãs já assistiram a:

  • Five Nights at Freddy’s 2
  • Predator: Badlands
  • A nova série Alien: Earth
  • E uma prévia de Project Hail Mary, com Ryan Gosling e um alien de pedra chamado Rocky.

A animação pode ter dominado o sábado, mas o fim-de-semana ainda promete mais surpresas cósmicas, sangrentas e, quem sabe, até musicais.

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Kiyoshi Kurosawa Vai Fazer um Filme de Samurais — Mas Esqueçam as Lutas de Espada

O mestre do terror japonês promete uma incursão arrepiante ao género jidaigeki… passada inteiramente dentro de um castelo

O nome Kurosawa é sagrado no cinema japonês — mas neste caso não estamos a falar de Akira, o realizador de Os Sete Samurais. Estamos a falar de Kiyoshi Kurosawa, mestre do terror psicológico moderno, responsável por obras tão inquietantes como Cure (1997) ou Pulse (2001). E agora, após 40 anos de carreira, o realizador prepara-se para entrar num território novo: o cinema de samurais. Mas, como seria de esperar, à sua maneira.

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“Quero mesmo fazê-lo uma vez na vida”, confessou à Associated Press. “E parece que está mesmo a acontecer — embora ainda haja muitas incertezas.”

Samurais sim, chanbara não

Não esperem duelos épicos ao pôr-do-sol, nem heróis a brandir katanas ao som de tambores. O filme de Kurosawa será passado quase inteiramente dentro de um castelo, num ambiente claustrofóbico e silencioso, típico da sua abordagem ao horror — onde o que não se vê é tão ou mais perturbador do que o que está em frente à câmara.

“Será uma narrativa inquietante, como nas minhas outras obras, só que no período samurai,” explicou.

É o tipo de conceito que faz os cinéfilos salivar: um jidaigeki minimalista, soturno, e emocionalmente opressivo. Um filme de época sem floreados — mas cheio de tensão.

O realismo como mentira cinematográfica

Apesar da sua fama como realizador de terror, Kurosawa insiste na importância do realismo como base.

“Talvez seja uma fraqueza minha,” diz. “Mas preciso de contar histórias num cenário que pareça real. E depois… invento uma mentira por cima disso.”

Mesmo os seus elementos mais grotescos são sempre enquadrados com verosimilhança — um truque herdado do seu ídolo, Alfred Hitchcock.

Em filmes como Cure, sobre um detective que investiga uma série de homicídios inexplicáveis, Kurosawa utiliza planos longos e estáticos para acentuar o desconforto e a frieza emocional. Em Cloud, o seu thriller mais recente, um jovem tenta lucrar com esquemas de revenda online — até que as suas vítimas regressam para o confrontar. Simples, mas perturbador. Como sempre.

“Não acredito que tudo possa ser feliz num Japão realista,” afirma. “Há sempre tensão. Sempre algo inquietante.”

Uma estreia aguardada… mas sem pressa

A nova incursão no cinema de época ainda está envolta em mistério — o realizador prefere não revelar datas, nomes ou pormenores. Mas sabe-se que não terá grandes batalhas, nem multidões. Terá, em vez disso, a habitual atmosfera carregada, personagens assombradas, e uma arquitectura emocional que Kurosawa domina como poucos.

O realizador foi recentemente homenageado no festival Japan Cuts, em Nova Iorque, onde recebeu o prémio Cut Above, distinguindo uma carreira marcada pela consistência, ousadia e mestria técnica. Recorde-se também que em 2020 venceu o Leão de Prata no Festival de Veneza com Wife of a Spy, um drama conjugal com espionagem à mistura, passado durante a Segunda Guerra Mundial.

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Kiyoshi Kurosawa não quer fazer ficção científica, nem filmes de acção. Quer apenas continuar a mentir — de forma meticulosa, elegante e assustadoramente realista. E se isso envolver samurais fechados num castelo, tanto melhor.

Ryan Gosling Perde a Memória no Espaço e Faz Amizade com um Alien de Pedra: O Filme Mais Bizarro e Cativante da Comic-Con

Project Hail Mary junta ficção científica rigorosa, comédia à bruta e uma relação improvável entre homem e extraterrestre… chamado Rocky

Sim, é verdade: Ryan Gosling gritou “What’s up, Hall H!” com boné de camionista e camisa de flanela, perante mais de 6 mil fãs em delírio. Mas o que realmente surpreendeu o público da Comic-Con foi a combinação inusitada que traz consigo em Project Hail Mary, o novo filme de Phil Lord e Chris Miller. A saber: uma catástrofe cósmica, muita ciência, piadas absurdas e… um alienígena em forma de pedra sem cara. Chama-se Rocky — e já é ícone de cosplay garantido.

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Sete meses antes da estreia oficial, a Amazon MGM Studios exibiu os primeiros cinco minutos do filme e algumas cenas adicionais (ainda em estado embrionário) que deixaram o público rendido à química entre Gosling e Rocky, a nova dupla improvável do cinema intergaláctico.

“O universo depende disto: será que dois homens adultos conseguem fazer amizade?”

A frase, dita por Chris Miller, parece o início de uma comédia indie… mas é, na verdade, o cerne emocional de Project Hail Mary, a adaptação do livro de Andy Weir (autor de The Martian), com argumento de Drew Goddard.

Phil Lord explicou que o foco do filme não está apenas na missão para salvar a humanidade de um desastre ecológico intergaláctico, mas sim na ligação entre dois seres solitários: Ryland Grace (Gosling), um ex-professor do ensino básico, e Rocky, o tal alienígena rochoso que não tem cara, mas tem muito carisma.

Gosling, que entra literalmente num estado de amnésia numa nave perdida no espaço, descreveu a experiência como “ver-me como um homem das cavernas do espaço, num pijama de placenta”. E sim, essa foi mesmo a descrição que ele usou após ver a primeira cena do filme no painel da Comic-Con.

“De Emma Stone a uma pedra com personalidade”

Quando lhe perguntaram se a sua relação com Rocky rivalizava com outras grandes parcerias da sua carreira (sim, Emma Stone incluída), Gosling foi diplomático e fugiu à pergunta. Andy Weir, por outro lado, não resistiu a brincar:

“De Emma Stone a uma pessoa feita de pedra.”

A verdade é que Project Hail Mary tem tudo para ser uma mistura entre The Martian e O Filme Lego, com o toque irreverente típico de Lord e Miller, os realizadores que voltam ao espaço depois de terem sido afastados de Solo em 2018.

“Este filme não é um Mac, é um PC,” disse Lord. “Pode ser bonito, mas nunca vai ser bonitinho.”

Gosling: herói relutante, cientista acidental

Sobre a sua personagem, Gosling comentou:

“Identifico-me com a sua relutância. Tirando o pequeno detalhe de ter um doutoramento em biologia molecular, ele é uma pessoa perfeitamente normal. Está aterrorizado — e com razão.”

O filme promete equilibrar a ciência dura (com equações reais revistas obsessivamente por Weir, produtor e autor do livro) com momentos de humor e desespero existencial à lá buddy movie.

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E sim, haverá amizade sincera entre um humano em crise e um alien que parece um calhau com coração. O bromance que não sabíamos que precisávamos.

Bring Her Back — O Novo Terror da A24 que Está a Chocar o Mundo (e a Fazer Espectadores Desmaiar)

A24 volta a provocar arrepios com um filme onde Sally Hawkins brilha no meio da insanidade… e do terror físico mais grotesco

⚠️ Aviso: este filme não é para os fracos de estômago. Literalmente.

Depois do sucesso surpreendente de Talk to Me, os irmãos australianos Danny e Michael Philippou estão de regresso com Bring Her Back, o seu novo mergulho no terror sobrenatural — e este vem com tudo: cultos, sangue, gritos, crianças problemáticas, e uma Sally Hawkins absolutamente arrepiante.

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Aliás, para os mais sensíveis, talvez o nome da atriz britânica — duas vezes nomeada ao Óscar — seja a última âncora emocional antes do filme se transformar numa espiral de loucura, dor e horror visceral. Literalmente visceral. Num dos momentos mais marcantes da obra (e não é um exagero), houve quem desmaiasse nas salas de cinema nos EUA e na Austrália. Agora, é a vez dos britânicos — e, esperemos, dos portugueses em breve — enfrentarem este desafio sensorial.

Um filme que começa com uma forca… e só piora a partir daí

A primeira cena já dá o tom: imagens granuladas de rituais de um culto com pessoas torturadas e enforcadas. Não há aquecimento, não há “introdução simpática” — Bring Her Back mergulha-nos imediatamente numa atmosfera de pânico, acompanhada por uma banda sonora dissonante e um design sonoro de Emma Bortignon que é, sem exagero, perturbador.

A história segue Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong), dois meios-irmãos que encontram o pai morto na banheira. Passam a viver com Laura, uma ex-orientadora educacional interpretada por Hawkins com um entusiasmo quase psicótico. A casa é caótica, cheia de tralha, isolada nas colinas, e habitada também por Oliver, um menino mudo com comportamentos… digamos, não recomendados para antes de jantar.

Sally Hawkins: de musa de Del Toro a encarnação do desassossego

A prestação de Sally Hawkins é, como seria de esperar, brilhante e desconfortável. A sua personagem oscila entre o acolhimento maternal e o desequilíbrio absoluto, tratando Piper como substituta da filha falecida e desfazendo Andy com comentários passivo-agressivos cada vez mais inquietantes. Mas o verdadeiro motor do horror é Oliver. Desde comer moscas a bater nos vidros como um animal selvagem, o rapaz protagoniza a tal cena que levou alguns a saírem da sala.

Não a vamos descrever aqui. Mas a crítica britânica resume bem: é “body horror clássico, daqueles que nos fazem ter pesadelos com a quebra de ossos e o som de algo a rasgar por dentro”.

Entre o terror puro e a metáfora do luto

Tal como já vimos em obras recentes da A24, como Hereditário ou A Lenda do Demónio, o terror não é só estético: é existencial. Bring Her Back é também um retrato cru do luto, da culpa, da necessidade de substituição e da erosão emocional que certos traumas podem provocar. É um filme sobre dor, mas contado como um pesadelo febril.

Ainda assim, nem tudo é perfeito. O argumento por vezes escorrega em soluções óbvias — há uma porta trancada que é tão previsível como inevitável — e o título talvez prometa mais mistério do que realmente entrega. Mas a viagem é intensa o suficiente para que o destino final nem incomode tanto.

Conclusão

Se procuras terror de fácil digestão, Bring Her Back não é o teu filme. Mas se és daqueles que ainda tem pesadelos com The RingThe Babadook ou Talk to Me, então prepara-te: este filme vai ficar contigo durante dias — ou pelo menos até te esqueceres do som daquele estalido ósseo horrível.

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A24 volta a entregar um filme visualmente marcante, psicologicamente devastador e, claro, com aquele toque de terror físico que desafia os limites do que se pode mostrar no grande ecrã. E se achavas que Sally Hawkins não podia ser assustadora… é porque ainda não viste este filme.

Scott Eastwood e Sylvester Stallone em Alta Tensão: “Alarum: Código Mortal” Chega aos Cinemas a 7 de Agosto

Quando o passado não fica enterrado, a luta pela sobrevivência começa… com tudo a arder.

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Preparem-se para um verão escaldante nas salas de cinema! A partir de 7 de agosto, estreia Alarum: Código Mortal, um thriller explosivo protagonizado por Scott EastwoodSylvester Stallone e Willa Fitzgerald, que promete transformar cada minuto numa corrida contra o tempo — e contra todo o tipo de inimigos, incluindo os fantasmas do passado.

Quando os ex-agentes se apaixonam… e a CIA não perdoa

Joe (Eastwood) e Lara (Fitzgerald) pensavam ter deixado para trás as suas vidas como assassinos ao serviço de agências secretas. Escondidos num refúgio romântico, tudo muda quando assistem à queda de um avião e, entre os destroços, encontram uma pen drive com dados ultrassensíveis. A partir desse momento, começa uma perseguição letal por parte de governos, mercenários e até antigos colegas de profissão.

Entre os caçadores está Chester (Sylvester Stallone), um veterano agente da CIA que tem apenas uma missão: eliminar qualquer rasto de informação… incluindo quem a transporta. O filme transforma-se rapidamente num jogo de sobrevivência global, onde a confiança é uma moeda perigosa e as alianças duram o tempo de um disparo.

O regresso de Stallone aos thrillers de espionagem

Depois de dar corpo a ícones como Rocky e Rambo, Sylvester Stallone regressa em grande estilo ao género que ajudou a moldar. Em Alarum: Código Mortal, o ator norte-americano incorpora um antagonista duro, impiedoso, mas com um código de honra próprio. Já Scott Eastwood, herdeiro da lenda Clint Eastwood, volta a demonstrar por que razão é um dos nomes fortes da ação contemporânea.

O elenco conta ainda com Mike Colter (Luke CageMissão de Resgate), garantindo que a tensão se mantém sempre em níveis elevados — e que os confrontos são tudo menos previsíveis.

Realismo, adrenalina e conspiração em alta dose

Com um argumento centrado na manipulação governamental e nas zonas cinzentas do mundo da espionagem, o filme cruza ação intensa, perseguições alucinantes e dilemas morais, numa produção de ritmo implacável. A realização aposta num realismo cru e numa narrativa envolvente, que coloca o espectador no centro do conflito — onde ninguém está realmente a salvo.

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Para os fãs de thrillers de espionagem e ação musculada, Alarum: Código Mortal promete ser um dos filmes mais adrenalínicos deste verão.

📅 Estreia: 7 de agosto

Spinal Tap 2 Já Tem Trailer — e Traz Paul McCartney e Elton John Para o Palco Mais Barulhento do Mundo 🤘

Mais de 40 anos depois, a banda mais fictícia (e hilariante) do heavy metal está de volta. E desta vez, não vêm sozinhos.

🎸 A San Diego Comic-Con 2025 começou com decibéis bem elevados: o primeiro trailer oficial de Spinal Tap 2 foi revelado no painel de realizadores e trouxe consigo duas lendas da música real — Paul McCartney e Elton John — que se juntam à lendária banda fictícia nesta nova e esperada sequela.

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O realizador Rob Reiner, que regressa também no papel do cineasta Marty DiBergi, apresentou o trailer num momento que rapidamente se tornou viral. E sim, This is Spinal Tap volta a subir o volume… para além do 11.

O regresso da banda que nunca se foi

O trailer arranca com um flashback do filme original, lançado em 1984, e que se tornou num clássico absoluto do humor musical. Logo de seguida, vemos Paul McCartney a falar sobre uma possível reunião, deixando claro que esta sequela não é apenas uma sátira – é também uma carta de amor ao rock.

As imagens reveladas mostram os membros da Spinal Tap a reencontrarem-se 40 anos depois. O tempo passou, os egos não diminuíram, e o merchandising parece ainda mais confuso que antes. Mas há uma certeza: estão de volta para um último (e possivelmente épico) concerto.

Entre ensaios de fotos, reuniões desastrosas e ajustes técnicos com amplificadores que continuam a ir até 11, a banda prepara-se para o que promete ser o concerto mais caótico e glorioso da sua carreira fictícia.

Elton John no palco. Sim, leste bem.

O trailer termina com imagens bombásticas do espectáculo, onde se destaca a presença de Elton John, ao piano, a partilhar o palco com os Tap. Um momento tão improvável quanto absolutamente perfeito para um filme que sempre viveu no limbo entre realidade e delírio musical.

Um clássico do “mockumentário”

Para quem não conhece o original (shame on you!), This is Spinal Tap é um dos filmes fundadores do género “mockumentary” — documentários fictícios em tom satírico. Acompanhava a digressão nos EUA de uma banda britânica de heavy metal cujos desastres em palco (e fora dele) são tão hilariantes quanto absurdos. O filme tornou-se objeto de culto, especialmente entre músicos e fãs de rock que reconheciam nas personagens muitas verdades escondidas sob o exagero.

Estreia marcada para setembro

Com estreia confirmada nos EUA a 12 de setembroSpinal Tap 2 junta-se à lista de regressos improváveis e altamente desejados em Hollywood. Ainda sem data de estreia para Portugal, o mais certo é que aterre nos nossos cinemas pouco tempo depois — com sorte, com som surround a fazer tremer as cadeiras.

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Este será o último concerto? A última digressão? O fim da banda mais desafinada da história? Só o tempo (e os decibéis) dirão. Mas uma coisa é certa: ninguém satiriza o rock como a Spinal Tap.

Elon Musk vai chegar ao cinema – e já há ator escolhido para o interpretar

Ike Barinholtz, estrela de “The Studio”, foi escolhido para dar vida ao controverso bilionário Elon Musk no novo filme de Luca Guadagnino.

🚀 De Sal Saperstein a Elon Musk: a carreira de Ike Barinholtz está prestes a entrar em órbita. Conhecido até há pouco tempo como um rosto secundário da comédia televisiva norte-americana, o ator e argumentista viu a sua carreira dar um salto gigantesco com o sucesso da série The Studio, da Apple TV+, e prepara-se agora para aquele que será, sem dúvida, o papel mais mediático da sua vida: Elon Musk no cinema.

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O filme chama-se “Artificial” e é realizado por Luca Guadagnino, o cineasta italiano que nos trouxe obras como Chama-me Pelo Teu Nome e Challengers. O projecto está a ser desenvolvido para a Amazon MGM Studios e, embora envolto em secretismo, sabe-se que será uma comédia dramática centrada no mundo da Inteligência Artificial — nomeadamente os bastidores da revolução tecnológica mais polémica dos últimos anos.

Musk, Altman e o caos de 2023

De acordo com a imprensa especializada de Hollywood, Artificial poderá focar-se nos acontecimentos em torno da OpenAI em 2023, quando Sam Altman, co-fundador e CEO, foi afastado e recontratado num curto espaço de dias, gerando um verdadeiro motim entre os colaboradores da empresa. Elon Musk, também ele um dos fundadores da OpenAI, poderá ter um papel decisivo na narrativa — e agora já sabemos quem o interpretará.

Barinholtz, de 48 anos, não é um nome que associamos imediatamente a dramas biográficos, mas a escolha parece acertada para um filme que promete combinar humor, crítica social e uma dose de absurdo tecnológico, marca registada de Guadagnino nos seus projectos mais recentes.

Elenco de luxo

A acompanhar Barinholtz estará um elenco recheado de talento reconhecido pela Academia. Confirmados estão Andrew Garfield (nomeado ao Óscar por Tick, Tick… Boom! e Até ao Último Homem) e Yura Borisov, revelação em Anora, um dos filmes sensação de Cannes este ano.

Também em negociações está Monica Barbaro, que brilhou recentemente em A Complete Unknown. Já garantidos no elenco estão ainda Cooper Koch, conhecido por Monstros: A História de Lyle e Erik Menendez, e Cooper Hoffman, filho do saudoso Philip Seymour Hoffman e revelação em Licorice Pizza.

Um filme sobre IA que promete gerar polémica

A escolha de Elon Musk como figura central — numa altura em que o bilionário acumula polémicas tanto como inovações — torna este projecto particularmente apetecível. O facto de Artificial surgir pelas mãos de Guadagnino, um realizador com talento para cruzar intimismo com grande escala emocional, deixa antever uma abordagem tão elegante quanto provocadora.

Não é todos os dias que vemos um filme de prestígio abordar directamente as figuras mais influentes (e divisivas) da tecnologia contemporânea. E será fascinante ver como Ike Barinholtz — vindo do humor ácido e da sátira televisiva — se adapta ao perfil de um dos homens mais poderosos e enigmáticos da era moderna.

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A estreia ainda não tem data oficial, mas com rodagem prevista para o final de 2025, é de esperar que Artificial se torne um dos títulos a ter em conta na época de prémios seguinte.

A Nova Guerra das Estrelas em Hollywood: Paramount Vendida à Skydance Após Compromissos com Governo Trump

O estúdio de “Missão Impossível”, “Transformers” e “Star Trek” muda de mãos num acordo de 8 mil milhões de dólares que levanta sérias questões sobre liberdade editorial e pressão política.

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Foi aprovado: a Skydance, produtora responsável por títulos como Top Gun: Maverick, vai comprar a Paramount Global, um dos maiores estúdios de Hollywood, num negócio avaliado em 8 mil milhões de dólares (cerca de 6,8 mil milhões de euros). A decisão foi validada esta quinta-feira pela Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA — mas a polémica está longe de terminar.

A autorização só foi concedida depois da Skydance assinar um compromisso por escrito com o governo norte-americano, garantindo que a programação da nova empresa respeitará as diretrizes do executivo de Donald Trump, nomeadamente a rejeição explícita de conteúdos que promovam a diversidade, a equidade e a inclusão de forma activa. Em troca, a FCC garantiu luz verde à fusão — uma manobra que levanta dúvidas profundas sobre independência editorial e interferência política na cultura pop.

A queda de Colbert e o silêncio da CBS

O momento da decisão deixou muitos observadores políticos e culturais em alerta, especialmente porque surge poucos dias após o anúncio do cancelamento do programa “The Late Show” com Stephen Colbert, um dos críticos mais duros de Trump na televisão americana.

Segundo a CBS, canal pertencente à Paramount, trata-se de uma “decisão puramente financeira”, mas o contexto levanta suspeitas: o anúncio surgiu apenas três dias depois de Colbert criticar no ar o acordo de 16 milhões de dólarescelebrado entre a Paramount e Trump, chamando-lhe “um grande suborno”.

Colbert, que assumiu o programa em 2015 após a saída de David Letterman, tem sido uma voz vocal contra Trump e as suas políticas. O antigo presidente não perdeu tempo a celebrar o cancelamento na sua rede Truth Social: “Adoro que tenham demitido o Colbert. O seu talento era ainda menor que os seus índices de audiência.”

senadora democrata Elizabeth Warren foi uma das vozes mais críticas: “Os Estados Unidos merecem saber se o seu programa foi cancelado por motivos políticos.”

O império da Paramount — e o que está em jogo

Paramount Global é dona de um catálogo que inclui alguns dos maiores nomes da história do cinema e televisãoMissão ImpossívelTransformersStar Trek, além dos canais CBSMTVNickelodeonComedy Central e o serviço de streaming Paramount+. A compra pela Skydance representa um dos maiores movimentos de concentração de poder mediático em décadas.

A produtora Skydance, liderada por David Ellison, filho do bilionário fundador da Oracle, Larry Ellison, comprometeu-se com a FCC a garantir uma “diversidade de pontos de vista políticos”. Uma expressão que, segundo analistas, pode abrir caminho para uma limitação dos conteúdos que abordam questões raciais, de género ou sexualidade, frequentemente alvo de ataques pela ala mais conservadora da política americana.

Entre o entretenimento e a manipulação

Nos EUA, os talk shows noturnos sempre desempenharam um papel central na crítica política, numa tradição que remonta a Johnny Carson e continuou com Jay Leno, Letterman, e mais recentemente, Jimmy Fallon, Jimmy Kimmel e Stephen Colbert. São espaços de comentário, sátira e opinião. Que um deles seja cancelado dias depois de uma crítica aberta a um acordo com o governo não passa despercebido.

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O debate sobre liberdade de expressão, independência dos media e pressão política na indústria do entretenimentopromete intensificar-se nos próximos meses. O que está em causa não é apenas o futuro da Paramount ou da Skydance — é o futuro do próprio papel da televisão e do cinema na vida pública americana.

Leonardo DiCaprio Está de Volta (e com Mau Feitio): Novo Trailer de One Battle After Another Promete Acção, Sarcasmo e Revolução

🎬 Preparem-se para ver Leonardo DiCaprio como nunca antes: barbas por fazer, olhar desconfiado e ar de quem já viu (e fez) muita coisa. O novo teaser de One Battle After Another, o muito aguardado filme de Paul Thomas Anderson para a Warner Bros., foi finalmente revelado — e traz consigo a promessa de um thriller negro com acção, humor sarcástico e um elenco de luxo.

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Intitulado provocatoriamente Bad Hombre, o teaser oferece o maior vislumbre até agora do que nos espera quando o filme chegar às salas a 26 de Setembro. E sim, será o primeiro filme de Anderson a estrear em IMAX — o que nos leva a crer que, para além das neuroses e diálogos afiados que o realizador adora, teremos também direito a imagens de encher o olho.

Revolucionários à moda antiga (e com contas por saldar)

A sinopse oficial ainda é escassa, mas a descrição no IMDb adianta o essencial: “Quando um inimigo do passado ressurge após 16 anos, um grupo de ex-revolucionários reúne-se para resgatar a filha de um dos seus.” Clássico? Talvez. Paul Thomas Andersonesco? Com toda a certeza.

A história é livremente inspirada em Vineland, romance de 1990 de Thomas Pynchon, autor que o realizador já explorou em Inherent Vice (2014), com Joaquin Phoenix. E, como seria de esperar, o tom parece equilibrar o absurdo do quotidiano com a tensão constante de quem já não sabe se ainda está numa guerra ou se apenas se esqueceu de crescer.

Um elenco de luxo para um mundo à deriva

Além de DiCaprio (cujo personagem parece ser descrito no trailer como o tal “bad hombre”), o elenco inclui Benicio del ToroSean PennRegina HallWood HarrisAlana Haim (que volta a colaborar com Anderson depois de Licorice Pizza) e Teyana Taylor.

E sim, o trailer já nos oferece algumas pérolas: tiroteios estilizados, diálogos tensos a meio de nada, olhares desconfiados atrás de óculos escuros e um DiCaprio com aquele ar característico de “não confiem em mim… mas também não me ignorem”.

O regresso de Paul Thomas Anderson à acção (com estilo)

Depois de dramas íntimos como Phantom Thread e comédias disfarçadas como Licorice Pizza, Anderson parece pronto a mostrar que também sabe brincar com géneros mais clássicos — e se há alguém capaz de filmar uma perseguição automóvel e transformá-la numa meditação sobre o falhanço humano, é ele.

Com 11 nomeações aos Óscares e uma reputação de autor consagrado, Anderson mantém-se uma figura única no cinema americano — alguém que consegue fundir o experimentalismo com narrativas acessíveis, e o absurdo com o sublime.

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Conclusão

One Battle After Another promete ser mais do que um mero filme de acção. Com DiCaprio a liderar um elenco de elite e Paul Thomas Anderson a explorar novos formatos visuais e narrativos, este poderá ser um dos grandes eventos cinematográficos do ano. E se o teaser Bad Hombre serve de indicador, é melhor começarmos já a preparar-nos para o caos — e para a diversão que vem com ele.

Elle Fanning e o Predador Formam Aliança Improvável no Novo Filme da Saga: Predador: Badlands

Realizado por Dan Trachtenberg, filme estreia em novembro e traz uma nova abordagem centrada na personagem alienígena

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Foi revelado um novo e electrizante trailer de Predador: Badlands, o aguardado regresso da saga Predador ao grande ecrã — e com uma reviravolta inesperada: desta vez, o famoso caçador alienígena poderá ser… um herói.

Ao seu lado estará Elle Fanning, num papel central que promete dar nova alma à franquia. Com 27 anos e uma carreira que começou ainda na infância, a actriz é conhecida por títulos como Super 8, Maléfica, The Great e A Complete Unknown. Segundo a própria, é uma fã assumida da saga iniciada em 1987 com Arnold Schwarzenegger.

Um novo capítulo, um novo planeta

Predador: Badlands chega aos cinemas a 6 de novembro, incluindo sessões em IMAX, e marca o regresso do realizador Dan Trachtenberg, que assinou o elogiado Prey (O Predador: Primeira Presa), lançado diretamente no Disney+ em 2022. Nesse filme, a acção recuava ao século XVIII e à Nação Comanche — desta vez, o cenário avança para o futuro.

A história passa-se num planeta remoto, onde um jovem Predador (interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi), excluído do seu clã, encontra uma inesperada aliada em Thia (Fanning). Juntos, embarcam numa jornada perigosa à procura do adversário supremo — numa narrativa que mistura ficção científica, drama e aventura.

Uma abordagem centrada no Predador

Em entrevista à revista Empire, Trachtenberg revelou que Badlands se afasta dos filmes anteriores por colocar o Predador no centro da história. “É a primeira vez que o acompanhamos como protagonista. Esta é uma história sobre identidade, exílio e sobrevivência — com muito sangue, claro”, brincou o realizador.

Com efeitos visuais promissores e uma dupla improvável no centro da acção, Predador: Badlands poderá ser o renascimento épico que a franquia precisava — e uma nova porta de entrada para quem nunca viu um caçador intergaláctico em acção.

As Feiticeiras Voltaram: Nicole Kidman e Sandra Bullock Já Estão a Filmar Practical Magic 2

A tão esperada sequela arranca com abraços, cemitérios… e uma promessa mágica: as irmãs Owens estão de regresso

É oficial: Practical Magic 2 já está em filmagens e as bruxas mais adoradas do final dos anos 90 estão de volta. Nicole Kidman publicou um vídeo no Instagram onde aparece com Sandra Bullock no primeiro dia de filmagens, e a legenda é clara como uma poção de verdade: “The witches are back.”

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No curto vídeo, vemos as duas actrizes num cemitério, junto a uma lápide — cenário perfeito para quem conhece o tom místico e trágico da saga das irmãs Owens. Com um abraço cúmplice, Kidman e Bullock dão o tom para o que aí vem: uma sequela carregada de nostalgia, mas com ingredientes novos no caldeirão.

O Regresso das Irmãs Owens

Bullock e Kidman voltam a dar vida a Sally e Gillian Owens, as duas irmãs com sangue de bruxa que conquistaram o público em 1998 com Practical Magic – Magia e Sedução, filme baseado no romance homónimo de Alice Hoffman. A história original girava em torno de uma maldição familiar: todos os homens que se apaixonam pelas mulheres Owens estão condenados a morrer. Entre rituais, amores e espíritos vingativos, o filme tornou-se um clássico de culto entre fãs de feitiçaria cinematográfica.

Embora os detalhes da nova história estejam guardados como um bom feitiço, sabe-se que será inspirada numa das obras mais recentes da série literária de Alice Hoffman — o que promete uma continuação fiel, mas com novos rumos emocionais e mágicos.

Um Elenco Feiticeiro

As queridas tias Jet e Fran Owens também estão de volta, novamente interpretadas por Dianne Wiest e Stockard Channing. Mas há novas caras a juntar-se ao clã: Lee Pace (Bodies Bodies Bodies), Joey King (The Act), Maisie Williams (Game of Thrones), Xolo Maridueña (Blue Beetle) e Solly McLeod (The Dead Don’t Hurt). Um elenco diverso e recheado de talento para trazer frescura à narrativa encantada.

A realização está a cargo de Susanne Bier (Bird Box), enquanto o argumento é assinado por Akiva Goldsman (co-autor do primeiro filme) e Georgia Pritchett (Succession). A combinação de vozes femininas fortes e criadores experientes é prometedora — e talvez seja o ingrediente secreto para fazer desta sequela um verdadeiro feitiço cinematográfico.

Um Feitiço Que Demorou, Mas Chegou

A vontade de fazer Practical Magic 2 não é nova. Nicole Kidman confessou à Variety que ela e Bullock pensaram logo numa continuação enquanto filmavam o original: “Estávamos a rodar e já dizíamos: e se…? Já lançámos o nosso feitiço há muito tempo. E agora está a funcionar.”

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Com estreia marcada para 18 de Setembro de 2026, Practical Magic 2 promete ser mais do que uma simples sequela — será uma reunião de irmandade, feitiçaria, e provavelmente, lágrimas e gargalhadas. Afinal, como diz o velho ditado: o que é mágico, nunca morre.

Jamie Lee Curtis Reencontra Lindsay Lohan e Deixa Aviso: ‘Freakier Friday’ Vai Ser Uma Carta de Amor às Mães e Filhas

Actriz de ‘Halloween’ revela detalhes emocionantes do novo filme, fala sobre os Emmy, e reage ao cancelamento do talk-show de Stephen Colbert

Jamie Lee Curtis está oficialmente de volta à comédia familiar que conquistou uma geração. A icónica actriz, conhecida tanto pelo terror de Halloween como pelo humor de Freaky Friday, confirmou que reencontrar Lindsay Lohan para a sequela Freakier Friday foi mais do que um regresso ao passado — foi um reencontro emocional, divertido e cheio de aprendizagens.
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Em declarações à Variety durante os Las Culturistas Culture Awards, Curtis revelou: “Ela ensinou-me tanto. Tem uma equipa incrível. Às vezes estávamos a filmar e havia duas pessoas a segurar grandes luzes só para nos favorecerem no plano. É o chamado ‘Lindsay lighting’ — isso dava uma óptima marca!”

A Mãe Agora é Avó, e a Filha é Mãe

Baseado no romance de Mary Rodgers de 1972, o primeiro Freaky Friday (2003) mostrou uma mãe e uma filha a trocarem de corpo, com muitas lições pelo caminho. Agora, Freakier Friday introduz um “twist multigeracional” com Anna (Lohan) já no papel de mãe, abrindo espaço para novas trocas, conflitos e… quem sabe, mais do que duas gerações envolvidas?

Curtis descreve o novo filme como “uma carta de amor a todas as mães, avós, irmãs, primas e filhas”. E acrescenta: “É um filme feliz, nostálgico, engraçado, doce, com coração. Um verdadeiro filme da Disney mesmo a fechar o Verão.”

Um Elenco Que Mistura Nostalgia e Juventude

Além de Curtis e Lohan, o filme traz de volta várias caras conhecidas: Chad Michael Murray, Mark Harmon, Christina Vidal Mitchell, Haley Hudson, Lucille Soong, Stephen Tobolowsky e Rosalind Chao. Mas há também sangue novo no elenco, com Manny Jacinto (The Acolyte), Maitreyi Ramakrishnan (Never Have I Ever), Julia Butters e Sophia Hammons a juntarem-se à aventura.

Com realização de Nisha Ganatra, argumento de Jordan Weiss (Dollface) e produção a cargo de Andrew Gunn e Kristin Burr, o projecto conta ainda com Curtis e Lohan como produtoras executivas — uma dupla que sabe o que está a fazer, dentro e fora do ecrã.

Dos Filmes aos Emmy… e um Adeus Amargo

Para além do novo filme, Jamie Lee Curtis também celebrou a sua segunda nomeação aos Emmy pela participação em The Bear, na pele de Donna. “É inacreditável. É uma série linda e estou muito feliz por fazer parte dela. Sou fã desde o início”, confessou.

Quanto à possibilidade de um spin-off da sua personagem? “Nunca, nunca”, garantiu.

E, num momento mais amargo, reagiu ao cancelamento do Late Show de Stephen Colbert: “É péssimo. Ia estar no programa daqui a duas semanas. Nunca lá fui. Gosto mesmo dele — é inteligente, engraçado, uma pessoa adorável. É terrível.”

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A Comédia Familiar Está de Volta

Freakier Friday estreia nos cinemas americanos a 8 de Agosto e promete recuperar o charme do original com uma roupagem moderna, cheia de nostalgia, emoção e risos para todas as idades. Se já era fã da troca de corpos de 2003, prepare-se: esta nova versão poderá ser ainda mais… freaky.