Vin Diesel Volta à Realização no Universo Fast & Furious com Novo Curta-Metragem Antes do Grande Final

🏁 “A saga começou com família… e vai terminar da mesma forma.” Vin Diesel está de volta atrás das câmaras para realizar um novo curta-metragem que antecederá o derradeiro capítulo da saga Fast & Furious. O anúncio foi feito pelo próprio ator na sua conta oficial de Instagram, e já está a gerar grande entusiasmo entre os fãs da franquia mais veloz (e furiosa) da história do cinema.

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Um regresso à realização… 15 anos depois

Vin Diesel não é novato no papel de realizador no universo Fast & Furious. Em 2009, assinou o curto Los Bandoleros, que serviu de prólogo ao quarto filme da saga, explicando o que tinha acontecido com Dominic Toretto entre o original de 2001 e o seu regresso triunfal. O projeto foi bem recebido e ajudou a consolidar o tom mais “familiar” e emocional da saga.

Agora, Diesel volta a ocupar a cadeira de realizador para um novo curta que servirá como ligação entre Fast X e o aguardado capítulo final.

“A produtora voltou a pedir-me para realizar o precursor do próximo filme. Porque esta saga já é do mundo inteiro, sinto-me encorajado a filmar noutro sítio, verdadeiramente exótico.”, escreveu Diesel.

Um destino “exótico” no deserto?

Na publicação, o ator revelou também que gostaria de regressar ao Médio Oriente, um dos cenários memoráveis de Fast & Furious 7, filme que arrecadou quase 2 mil milhões de dólares à escala global.

“O meu único arrependimento foi nunca termos filmado verdadeiramente no coração do deserto.”, afirmou, deixando no ar a possibilidade de o novo curta explorar paisagens áridas, numa ligação simbólica entre os extremos da saga.

Várias possibilidades narrativas em cima da mesa

O final de Fast X deixou Dom e o resto da equipa em situações bastante precárias. Muitos fãs especulam que este novo curta poderá servir para resolver imediatamente algumas dessas pontas soltas — ou, pelo contrário, preparar uma nova ameaça.

Entre as possibilidades discutidas nas redes:

• Um foco na personagem Gisele (Gal Gadot) e a explicação de como sobreviveu.

• Um reencontro com Hobbs (Dwayne Johnson) e a sua missão paralela.

• Uma introdução a novos vilões — ou até à possível ausência de Dante (Jason Momoa), que pode não regressar como principal antagonista.

Um adeus mais contido?

Há rumores de que o capítulo final da saga terá um orçamento “mais contido”, de cerca de 200 milhões de dólares — uma raridade para uma saga que nos habituou a carros a saltar de aviões, tanques em alta velocidade e perseguições em autênticos cenários de guerra urbana.

Apesar dessa contenção orçamental, Louis Leterrier (realizador de Fast X) já garantiu que o final será épico e, acima de tudo, emocional. O objetivo? Estrear o filme em 2026, coincidindo com o 25.º aniversário da saga.

O que esperar?

Com Vin Diesel a realizar um novo curta-metragem, a fasquia sobe para os fãs mais dedicados, que esperam algo à altura do legado da saga. Será um prólogo com ação pura? Uma história mais íntima sobre a família Toretto? Ou um teaser para algo ainda mais inesperado?

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Seja qual for a abordagem, uma coisa é certa: o universo Fast & Furious ainda tem gasolina no depósito — e Vin Diesel quer garantir que a última volta na pista seja inesquecível.

😅 Jason Momoa Quase Revela Grande Segredo da DC — e James Gunn Agradece ao PR Que o Impediu

Jason Momoa esteve a um passo de mostrar ao mundo o visual da sua nova personagem na DC, o anti-herói Lobo… mas foi salvo a tempo. O episódio, insólito e hilariante, ocorreu durante uma entrevista promocional ao lado de Jack Black e já está a fazer as delícias dos fãs — e de James Gunn.

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O deslize (quase) monumental

Durante a divulgação do filme Minecraft — que estreia a 3 de abril — Jason Momoa foi questionado pelo siteCinemablend sobre o visual do personagem que interpreta no aguardado Supergirl: Woman Of Tomorrow, com estreia marcada para 25 de junho de 2026.

Com o entusiasmo habitual e, aparentemente, a melhor das intenções, o ator respondeu à pergunta… e levantou-se prontamente para ir buscar o telemóvel e mostrar uma fotografia.

Foi nesse instante que se ouviu, fora de campo, o seu relações públicas a intervir com firmeza:

“Jason, não faças isso!”

O momento provocou gargalhadas na sala e até o próprio Momoa, apanhado a meio da ação, riu-se da situação. Percebendo que por pouco não cometeu um deslize de proporções super-heroicas, rematou:

“Vai valer a pena esperar.”

James Gunn: “Obrigado ao PR do Jason!”

O episódio foi rapidamente partilhado nas redes sociais — incluindo por James Gunn, presidente da DC Studios e realizador do novo Superman (com estreia este verão). Gunn não escondeu o alívio e agradeceu publicamente à pessoa que impediu a fuga de informação.

“Só quero agradecer profundamente ao relações públicas do Jason”, escreveu Gunn na rede Threads, com direito a emojis de gargalhadas.

Um fã brincou: “De qualquer forma, ele mostrou sem dúvida ao Jack Black”, ao que Gunn respondeu, de forma espirituosa:

“Posso viver com isso.”

O mistério à volta de Supergirl: Woman Of Tomorrow

Com realização de Craig Gillespie (Eu, Tonya), o novo filme da DC é uma adaptação do aclamado arco homónimo das comics de Tom King e Bilquis Evely. Esta versão promete uma Supergirl muito mais complexa e sombria, marcada por traumas e isolamentos — uma antítese do clássico espírito solar de Clark Kent.

A atriz Milly Alcock, conhecida por House of the Dragon, dará vida à nova Supergirl, enquanto Jason Momoa assumirá o papel de Lobo, um dos personagens mais irreverentes e brutais do universo DC. Matthias Schoenaerts e Eve Ridley completam o elenco.

James Gunn já tinha avisado que o visual de Lobo — uma mistura de motard intergaláctico com caçador de recompensas de moral duvidosa — não seria revelado em breve, uma vez que o filme ainda está em rodagem. Com este “quase deslize”, a curiosidade dos fãs aumentou exponencialmente.

Uma nova fase para a DC… com mais humor?

Se há algo que distingue esta nova era da DC sob a liderança de James Gunn é o equilíbrio entre o épico e o excêntrico. A própria reação ao episódio com Momoa — partilhada com humor e leveza — mostra um estúdio mais descontraído e próximo dos fãs.

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É certo que Supergirl: Woman Of Tomorrow será um dos pilares da nova cronologia da DC. E se Lobo for tão explosivo como o entusiasmo de Momoa sugere, então sim: vai mesmo valer a pena esperar.

🎬 Gwyneth Paltrow Criticada por Declarações “Irresponsáveis” Sobre Cenas de Sexo com Timothée Chalamet

As declarações recentes de Gwyneth Paltrow sobre a sua experiência em cenas íntimas com Timothée Chalamet voltaram a lançar combustível para o debate sobre coordenadores de intimidade em Hollywood — e não agradaram a todos no setor.

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A atriz, vencedora de um Óscar por A Paixão de Shakespeare (1998), está de regresso ao grande ecrã com Marty Supreme, descrito por si como o seu “primeiro trabalho a sério” desde Country Strong (2010). Mas o que gerou mais ruído não foi o filme — previsto para estrear no Natal — mas sim os comentários feitos numa entrevista à Vanity Fair, em que Paltrow abordou o papel dos coordenadores de intimidade, figuras cada vez mais presentes nos sets de filmagem desde o movimento #MeToo.

“Miúda, sou da era em que se ficava nua, ia-se para a cama e se punha a câmara a trabalhar”, disse a atriz de 52 anos, referindo-se à sua reação quando a coordenadora de intimidade a abordou para discutir detalhes de uma cena sexual com Timothée Chalamet, de 29 anos. “Foi algo do género ‘Muito bem, eu tenho 109 anos. Tu tens 14.’”, brincou, num tom que nem todos acharam apropriado.

“Bastante irresponsável”, diz produtora britânica

Uma das reações mais contundentes veio de Caroline Hollick, antiga responsável de drama do canal britânico Channel 4 e produtora reconhecida no panorama europeu. Durante um painel no prestigiado festival Series Mania, dedicado ao tema “Vamos falar sobre sexo! (E consentimento)”, Hollick considerou as palavras de Paltrow “irresponsáveis”.

“Como uma mulher poderosa em Hollywood, a representar com um homem muito mais jovem do que ela… tenho certeza de que [com Chalamet] é tranquilo, mas achei que foi uma coisa bastante irresponsável de se dizer.”

Hollick lamentou ainda que os coordenadores de intimidade — profissionais cuja função é garantir o conforto e o consentimento em cenas sensíveis — “tenham sido apanhados nas franjas das guerras culturais”, e reforçou que a sua presença é essencial para proteger os atores dentro da complexa hierarquia de poder nos sets.

“Os produtores têm objetivos, os argumentistas têm objetivos, os realizadores têm objetivos. Trazer um coordenador de intimidade para o set dá poder ao ator, porque há alguém ao lado para lutar por ele.”

Sexo na ficção: cortar ou fazer melhor?

Um dos pontos mais relevantes levantados por Caroline Hollick foi o perigo de, em resposta ao desconforto ou polémica, as cenas de sexo desaparecerem pura e simplesmente das narrativas audiovisuais — um movimento que já se começa a notar, sobretudo em televisão. Para a produtora, isso seria um erro.

“Não desejo que exista menos sexo na TV. A alternativa é que tudo o que as pessoas verão em termos de representação é pornografia.”

A proposta é clara: filmar sexo com a mesma atenção e profissionalismo com que se filma uma cena de ação. Criar uma linguagem cinematográfica que respeite os envolvidos, que seja verdadeira para a história, e que — acima de tudo — não perpetue dinâmicas de poder nocivas.

Entre o humor e a responsabilidade

Se as declarações de Paltrow foram apenas uma tentativa de humor ou uma expressão legítima de frustração artística, é algo que o público e a indústria continuam a debater. Mas o episódio serve como lembrete de que, mesmo entre atores veteranos, a sensibilidade no que toca à representação da intimidade está longe de ser consenso.

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Em tempos de mudança, há quem peça prudência — e há quem peça coragem. Talvez o desafio esteja em encontrar uma nova forma de contar histórias íntimas com autenticidade, consentimento… e cinema.

🎬 “A Working Man”: Jason Statham entra em modo “exército de um só homem” numa ode aos clássicos de ação dos anos 80

Se cresceste ao som de balas a voar em Rambo, socos no estômago à Commando e frases icónicas em filmes como Hard Target ou Cobra, então prepara-te: Jason Statham está de volta ao seu melhor em “A Working Man”, o novo filme de David Ayer que já está a incendiar as redes sociais com primeiras reações entusiasmadas.

Com estreia esta sexta-feira, 28 de março, o filme tem sido descrito como “um delírio de ação à moda antiga”, daqueles em que o protagonista resolve tudo com os punhos e uma expressão carregada de testosterona. E pelos vistos… é mesmo isso que vamos ter. E ainda bem.

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O regresso do herói silencioso (mas letal)

A Working Man segue a história de Levon Cade, um ex-operacional das forças especiais que deixou a violência para trás para trabalhar em construção civil. Mas quando a filha do seu patrão — que considera família — desaparece, Cade volta à ação. E o que começa como uma missão pessoal de resgate rapidamente se transforma numa batalha contra uma rede de corrupção muito mais profunda do que parecia.

Com um argumento de David Ayer (realizador de End of Watch e Fury) escrito em parceria com Sylvester Stallone, e baseado no romance Levon’s Trade de Chuck Dixon, este é um filme que não pede desculpa pela sua violência exagerada nem pela sua nostalgia desavergonhada.

As primeiras reações: um banho de sangue delicioso

As reações iniciais são unânimes em apontar para um festival de murros, explosões e frases de efeito:

• Chris Bumbray (JoBlo) chamou-lhe um “campy B-movie blast”, ou seja, um filme de série B camp, explosivo, que começa com calma mas rapidamente entra em território insano.

• Courtney Howard (Variety / AV Club) elogia a “ação carregada de vingança” com uma dose inesperada de sinceridade emocional.

• Bill Bria (Slash Film) diz que não é The Beekeeper 2 (o recente sucesso de Statham), mas que entrega “porrada à estilo Reacher”, com uma pitada de Rambo e Hard Target.

Ou seja, A Working Man é exatamente aquilo que promete: puro entretenimento de ação, com um Jason Statham implacável, ao melhor estilo dos heróis de VHS dos anos 80.

Um elenco recheado de caras conhecidas

Além de Statham, o filme conta ainda com Michael PeñaDavid Harbour (Stranger Things), Jason FlemyngMerab NinidzeMaximilian Osinski e Cokey Falkow, entre outros. Um verdadeiro cocktail de talento para uma história que não precisa de grandes artifícios para cumprir o seu propósito: entreter com violência coreografada e adrenalina pura.

O renascimento da ação prática?

Num tempo em que muitos blockbusters se rendem aos efeitos especiais e à estética digital, A Working Man parece apostar na fisicalidade crua e prática, com Statham a liderar a carga como um dos últimos grandes heróis de ação física em Hollywood. E com a realização de David Ayer, conhecido pelo seu estilo mais sujo e realista, este filme poderá marcar uma nova fase nos filmes de ação “à moda antiga”, onde o suor e os hematomas são mais importantes do que o CGI.

A frase de ouro? “Começa como um drama… e acaba como uma carnificina!”

Entre vingança pessoal, redes de tráfico humano, conspirações e toneladas de pontapés, A Working Man parece ter todos os ingredientes para ser o novo favorito dos fãs hardcore de ação. E se estás à procura de algo para dar uma sacudidela ao marasmo dos lançamentos atuais, este poderá ser mesmo o filme ideal para sair do sofá e voltar à sala de cinema.


Veredito: um regresso triunfante ao ADN dos filmes de ação

Se és fã de Stallone, Schwarzenegger ou Jean-Claude Van Damme, vais sentir-te em casa com este novo título. Jason Statham continua a provar que tem carisma, presença e o físico necessários para manter viva a tradição do “herói de ação à antiga” — e com um realizador como David Ayer ao leme, há esperança para o futuro do género.

“A Working Man” estreia esta sexta-feira, 28 de março, nas salas de cinema internacionais. Ainda sem data oficial confirmada para Portugal, mas será certamente uma prioridade para os amantes do género.

Se quiseres, posso acompanhar este artigo com sugestões de filmes semelhantes para quem quiser continuar no mesmo estilo depois de ver o filme!

🦄 “Death of a Unicorn”: Paul Rudd e Jenna Ortega brilham numa sátira negra absolutamente insana (e surpreendentemente emocional)

O que acontece quando se atropela um unicórnio? E se esse momento surreal for o catalisador para uma comédia negra sobre ganância, sátira social e unicórnios vingativos? Death of a Unicorn, novo filme da A24 realizado por Alex Scharfman, responde a esta pergunta improvável com humor ácido, crítica social e uma criatura mítica que desafia convenções.

Estreando esta sexta-feira nos EUA e no Reino Unido, o filme junta Paul Rudd e Jenna Ortega — num inesperado par pai-e-filha — numa jornada bizarra, cómica e, ao mesmo tempo, estranhamente comovente.

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O início de um pesadelo (mitológico)

Tudo começa com um acidente de carro. Ridley (Jenna Ortega) e o seu pai Elliot (Paul Rudd) atropelam uma criatura improvável: um unicórnio bebé. O que poderia ser uma ocorrência mágica rapidamente se transforma num dilema ético e num campo minado de interesses corporativos, quando a descoberta do animal fantástico pode representar uma oportunidade de ouro para agradar ao patrão bilionário de Elliot.

A premissa já é, por si só, digna de uma curta absurda ou de um conto à Kurt Vonnegut — e não por acaso, o próprio Scharfman é fã confesso do autor. Mas Death of a Unicorn vai muito além do seu ponto de partida surreal, construindo um universo satírico sobre classes sociais, ganância e a obsessão contemporânea em controlar tudo, até a natureza mais pura e mitológica.

Sátira sem subtilezas, mas com propósito

Escrito por Scharfman em 2019, antes da pandemia, o argumento já mergulhava numa visão crítica da elite económica e das suas dinâmicas de poder. Mas, como o realizador reconhece, o mundo ficou ainda mais insano desde então — e, como tal, seria quase ingénuo escrever sátira subtil em 2025.

“Vivemos tempos descarados, em que o homem mais rico do mundo tem um escritório na Casa Branca. A realidade já é caricata o suficiente. Por isso, este filme tem de ser direto, e talvez até catártico”, explica Scharfman.

E é isso que faz de Death of a Unicorn tão refrescante: a sua recusa em filtrar ou suavizar as suas ideias. É, como diz o próprio realizador, uma comédia negra com “justiça restaurativa violenta” — onde os unicórnios, criaturas tipicamente associadas à inocência e à pureza, surgem como forças brutais da natureza contra um sistema que tenta aprisioná-las.

Jenna Ortega e Paul Rudd: química improvável, mas eficaz

No centro do caos, Jenna Ortega destaca-se como Ridley, a única personagem com um fio de consciência ética no meio da loucura. Ela é a âncora emocional do filme — e a voz do público — confrontada com um grupo de milionários excêntricos, vaidosos e, por vezes, absolutamente patéticos.

Paul Rudd, por sua vez, oferece uma das performances mais dúbias e divertidas da sua carreira recente: um pai que sabe que tudo à sua volta está errado, mas que continua a sorrir educadamente e a tentar agradar. Will Poulter é um destaque à parte, com uma interpretação hilariante de um “tech bro” mimado e narcisista, símbolo máximo da geração que acha que a fortuna equivale a sabedoria.

Um unicórnio à vista de todos

Scharfman faz questão de não esconder o seu monstro — e ainda bem. Ao contrário de tantos filmes de terror modernos que preferem manter a criatura nas sombras, Death of a Unicorn vai a fundo na construção do seu animal místico, combinando efeitos práticos com CGI e recorrendo até a marionetas realistas no set. O resultado é uma criatura crível, física e memorável.

“As pessoas querem ver. Querem uma criatura que possam estudar, admirar e até temer. Por isso, ao longo do filme vamos mostrando cada vez mais até o unicórnio estar, literalmente, a descer as escadas da mansão em plena luz do dia”, revela o realizador.

Ecos de John Carpenter e Buñuel

Cinefilamente falando, Death of a Unicorn bebe de muitas fontes: dos creature features dos anos 70 e 80, como The Thingde John Carpenter, à sátira social de Buñuel (O Anjo Exterminador) e Altman (Gosford Park). Mas o que verdadeiramente distingue este filme é a sua ousadia em misturar todos esses tons — horror, comédia, drama e absurdo — sem perder o equilíbrio narrativo.

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Com diálogos inteligentes, personagens marcantes e uma crítica mordaz ao capitalismo moderno e à exploração da natureza, o filme da A24 tem tudo para se tornar um dos títulos mais falados do ano — e, talvez, um futuro clássico de culto.

Regé-Jean Page será o novo Conde de Monte Cristo: clássico de Dumas volta ao cinema com nova roupagem

📽️ Um dos maiores romances da literatura francesa ganha nova vida em Hollywood – com uma estrela de “Bridgerton” no papel principal.

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O inesquecível romance de vingança, justiça e redenção de Alexandre Dumas vai regressar ao grande ecrã com uma nova versão de O Conde de Monte Cristo, protagonizada por Regé-Jean Page, o ator que conquistou o público como o duque de Hastings na primeira temporada de Bridgerton. A informação foi confirmada pela revista Deadline, revelando que Page será também um dos produtores do filme através da sua empresa Mighty Stranger.

A adaptação está a ser desenvolvida pelo estúdio independente Department M, numa aposta assumida em recontar um dos maiores clássicos do século XIX para um público contemporâneo, global e sedento de narrativas épicas e emocionalmente intensas.


🧭 A eterna história de Edmond Dantès

Publicado pela primeira vez em 1844, O Conde de Monte Cristo é um dos pilares incontornáveis da literatura mundial. A sua história, tão intemporal quanto poderosa, acompanha Edmond Dantès, um jovem marinheiro prestes a casar-se, que é injustamente acusado de traição e encarcerado sem julgamento na temida prisão da ilha do Castelo de If.

Durante 14 anos de prisão, Dantès é educado por um misterioso companheiro de cela, o Abade Faria, que lhe revela a existência de um fabuloso tesouro escondido na ilha de Monte Cristo. Quando consegue escapar e encontra a fortuna, Dantès regressa à sociedade com uma nova identidade — o enigmático Conde de Monte Cristo — e um único objetivo: vingar-se daqueles que o traíram e lhe roubaram a vida.


🗣️ Um projeto com ambição cultural e cinematográfica

Num comunicado oficial, Regé-Jean Page explicou a motivação por trás desta nova adaptação:

“Contar histórias ousadas e aventureiras com o coração é a razão pela qual entrei nesta indústria e é a espinha dorsal de tudo o que estamos a fazer. Trabalhando com colaboradores incríveis, a Mighty Stranger está a construir uma série de projetos que ampliarão as lentes culturais através do puro entretenimento. É por isso que estamos tão entusiasmados por trazer O Conde de Monte Cristo para o público global, desvendando as profundezas do trabalho de Dumas de formas ainda não vistas.”

A frase não deixa margem para dúvidas: esta não será apenas mais uma adaptação. O objetivo da equipa é reposicionar o clássico de Dumas num contexto contemporâneo, mantendo a sua essência literária mas explorando novas leituras e camadas da narrativa original.


🎬 O legado cinematográfico de Monte Cristo

O romance já inspirou inúmeras adaptações para cinema e televisão ao longo de mais de um século. Entre os intérpretes mais icónicos de Edmond Dantès contam-se Jean MaraisRichard ChamberlainLouis JourdanJim Caviezel, e Gérard Depardieu (numa minissérie televisiva de grande prestígio nos anos 1990). Mais recentemente, Pierre Nineyprotagonizou a versão francesa de 2024, realizada por Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, que se tornou um verdadeiro fenómeno de bilheteira em França com mais de 9,4 milhões de espectadores.

Esta versão francesa, considerada o filme nacional mais caro do ano (43 milhões de euros), recebeu 14 nomeações aos prémios César e conquistou dois troféus, consolidando a popularidade duradoura da história.


🧠 O desafio: reinventar um clássico sem perder a alma

O grande desafio de qualquer adaptação de O Conde de Monte Cristo reside em equilibrar fidelidade narrativa com inovação formal. A história original é longa, cheia de subtramas, reviravoltas e personagens secundárias fascinantes — algo que exige mestria para condensar num filme sem perder o seu impacto emocional.

Com Regé-Jean Page à frente do projeto, há uma promessa de elegância visual e intensidade dramática. O ator, que se tem vindo a afirmar também como produtor e curador de projetos de forte identidade, surge aqui a comandar um filme que pretende não apenas revisitar um clássico, mas oferecer uma nova perspetiva, mais representativa e universal, sobre temas como injustiça, privilégio, identidade e redenção.


🎥 Expectativas em alta

Com O Conde de Monte Cristo, o cinema volta a olhar para os grandes romances de aventuras com ambição épica e espírito moderno. Se conseguir conciliar a força dramática da obra original com uma nova linguagem estética, este poderá ser um dos grandes eventos cinematográficos dos próximos anos — e talvez o papel que consolidará Regé-Jean Page como um protagonista de primeira linha em Hollywood.

Para já, resta-nos esperar por mais detalhes sobre a equipa criativa envolvida, as datas de produção e, claro, a estreia nos cinemas.

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🩸 “Saw XI” fora do calendário da Lionsgate — mas o Jogo (ainda) não acabou

Os fãs da saga Saw podem respirar fundo… mas talvez não por muito tempo. A Lionsgate decidiu oficialmente retirar Saw XI da sua agenda de estreias, cancelando a data previamente marcada para 26 de setembro de 2025. Contudo, apesar do que possa parecer, isso não significa o fim da linha para Jigsaw. Afinal, como o próprio Billy, o sinistro boneco ventríloquo da saga, afirmou num comunicado enigmático:

“Dizem que o jogo acabou. Vocês deviam conhecer-me melhor do que isso. O jogo nunca acaba.”


🎬 O que aconteceu com Saw XI?

Segundo o argumentista Patrick Melton, que co-escreveu Saw XI ao lado de Marcus Dunstan, o projeto não está parado por razões criativas, mas sim devido a “conflitos internos a nível de gestão” entre os produtores e a Lionsgate. A dupla entregou o primeiro rascunho do guião em maio de 2024, e desde então, tudo ficou em suspenso.

Melton referiu que o novo argumento trazia um enredo “muito atual”, comparável ao que aconteceu em Saw VI, que abordava de forma crítica o setor dos seguros de saúde — um tema que voltou a ser relevante depois do recente homicídio do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson.

Saw XI pode ou não ser feito, mas o que escrevemos é muito pertinente. E eu espero sinceramente que venha a ser produzido”, afirmou Melton ao The Hollywood Reporter.


🩸 Substituição imediata: The Strangers – Chapter 2

Com a saída de Saw XI, a Lionsgate decidiu preencher a vaga com outro título do género: The Strangers: Chapter 2, que estreia agora a 26 de setembro. Trata-se da segunda parte da nova trilogia iniciada em 2024 com Chapter 1, que rendeu 48 milhões de dólares em bilheteira mundial.

Madelaine Petsch regressa como protagonista, ao lado de Gabriel Basso e Ema Horvath. A realização é de Renny Harlin (Die Hard 2Cliffhanger), com argumento de Alan R. Cohen e Alan Freedland. Segundo os produtores Mark Canton e Courtney Solomon, será um filme “de fazer o público assistir entre os dedos”.


💀 O legado sangrento de Saw

Mesmo sem data de estreia, a saga Saw continua a ser uma das jóias da coroa da Lionsgate, com mais de 1.000 milhões de dólares em receita mundial desde a estreia do primeiro filme, realizado por James Wan, em 2004. Com nove sequências e um spin-off protagonizado por Chris Rock (Spiral, de 2021), Saw tornou-se um fenómeno de culto e uma referência no terror de armadilhas mortais e dilemas morais.

O cancelamento temporário de Saw XI poderá ser apenas mais um capítulo numa saga feita de reviravoltas, tortura psicológica e surpresas macabras. E como qualquer fã sabe, em Saw, o jogo só acaba quando se ouve a última cassete.

🎸 Dig! XX – Dois Décadas Depois, o Rock Psicadélico Continua em Guerra com os Próprios Fantasmas 🎬

Vinte anos após a estreia original, Dig! regressa com uma versão revista e aumentada — agora intitulada Dig! XX — e continua a ser um dos mais fascinantes retratos do mundo da música alternativa dos anos 90. Realizado por Ondi Timoner, o documentário volta a explorar o relacionamento de amor-ódio entre duas bandas emblemáticas do rock psicadélico moderno: os Dandy Warhols e os Brian Jonestown Massacre (BJM).

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A nova versão inclui 40 minutos de material inédito e um epílogo atual que revela um detalhe tão irónico quanto simbólico: há membros de ambas as bandas que hoje… vendem imóveis. A imagem desses antigos deuses do underground a envelhecer e a adaptar-se à vida “normal” é quase mais dolorosa do que qualquer discussão ou soco trocado durante os anos em que viveram no fio da navalha do rock’n’roll.

🎤 Glamour vs. Autodestruição

Narrado alternadamente por Courtney Taylor-Taylor, vocalista dos Dandy Warhols, e Joel Gion, o eterno percussionista carismático dos BJM, o documentário mergulha na relação agridoce entre os dois grupos: uma amizade marcada pela rivalidade, imitação mútua, admiração e sabotagem emocional. Enquanto os Dandy Warhols pareciam destinados ao sucesso comercial (e à eterna suspeita de “venderem-se”), os BJM escolheram o caminho da integridade artística… e da autodestruição.

Antón Newcombe, o líder dos BJM, é sem dúvida a figura mais magnética do filme. Um génio incompreendido? Um caos ambulante? Um artista à beira do abismo? Tudo isso. A sua figura de Adónis desleixado e a sua constante guerra contra o mundo — incluindo os próprios colegas de banda — tornam-no um protagonista irresistível e trágico.

Um dos momentos mais reveladores é quando, sem pestanejar, Newcombe gasta todo o orçamento de uma digressão em… sitares. Enquanto os Dandy Warhols posam para sessões fotográficas de estética “suja”, os BJM vivem verdadeiramente na imundície e no caos que outros apenas simulam.

🎬 Mais do que um documentário musical

Dig! XX não é apenas um filme sobre música. É uma meditação sobre a ilusão do sucesso, os mecanismos da indústria, o culto da personalidade, e o preço da autenticidade. Como alguém diz no filme: “As bandas dos anos 60 entravam nas drogas… depois de ficarem famosas.” Estes, ao contrário, mergulharam no abismo antes sequer de vislumbrarem a luz.

É também impossível ignorar o simbolismo dos nomes: os Dandy Warhols, numa homenagem (ou provocação) ao ícone da superficialidade, Andy Warhol; e os Brian Jonestown Massacre, evocando a morte precoce e misteriosa de Brian Jones, dos Rolling Stones. Desde logo, uma profecia auto-infligida de sucesso envernizado e fracasso glorioso.

Mesmo duas décadas depois, o filme não perde a atualidade. A pergunta mais urgente hoje talvez seja: até que ponto continuamos a romantizar os sinais evidentes de sofrimento mental sob o manto do “artista torturado”? A figura de Joel Gion, sempre a sorrir e a fazer palhaçadas, é outro enigma que se insinua: que verdades se escondem atrás da máscara permanente?

🎞️ O legado de Dig! continua

O reencontro com Dig! em 2024, com o epíteto XX, não é apenas nostálgico — é emocionalmente devastador. Saber que os BJM, agora envelhecidos, ainda se envolveram numa briga em palco em 2023, é simultaneamente hilariante e profundamente triste. E ao ver que alguns membros agora trabalham no mercado imobiliário, percebemos que o tempo não perdoa nem mesmo os deuses do rock psicadélico.

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Para quem viu o filme na altura, esta nova versão é um murro emocional. Para os que o descobrem agora, é um documento obrigatório sobre a linha ténue entre arte e autodestruição. Dig! XX não é apenas sobre duas bandas. É sobre todos os que alguma vez tentaram viver uma vida criativa sem ceder ao conformismo. E sobre o preço que isso cobra.

Pamela Anderson continua a surpreender: novo filme junta-a a dois vencedores dos Óscares

Depois de ter sido aclamada como nunca com The Last Showgirl, Pamela Anderson já está de volta aos plateaus — e desta vez, acompanhada por dois pesos-pesados de Hollywood. A atriz, que muitos ainda associam ao icónico fato de banho vermelho de Marés Vivas, continua a sua reinvenção como intérprete e vai protagonizar o filme Place to Be, realizado pelo conceituado húngaro Kornél Mundruczó.

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O projeto, atualmente em rodagem em Sydney, na Austrália, conta também com Ellen Burstyn, vencedora do Óscar por Alice Já Não Mora Aqui (1974), e Taika Waititi, vencedor da estatueta dourada por Jojo Rabbit (2019), aqui em registo de ator.

A história de Place to Be é tudo menos convencional: centra-se numa mulher idosa (Burstyn) e um homem recém-divorciado e perdido na vida (Waititi), que embarcam numa viagem de Chicago a Nova Iorque para devolver… um pombo-correio perdido. Do outro lado da história está a filha da mulher (Pamela Anderson), a tentar reerguer-se após o fim do segundo casamento e a resistir à ideia de ser enviada para um lar.

Apesar do tom ligeiro do enredo, o filme promete abordar temas como o envelhecimento, o abandono e a resistência à mudança — assuntos que não são estranhos à própria Anderson, que recentemente afirmou ter sentido, pela primeira vez, que era “uma verdadeira atriz” com The Last Showgirl.

O realizador, Kornél Mundruczó, também conhecido por Pieces of a Woman, que valeu a Vanessa Kirby uma nomeação aos Óscares, não poupou elogios à estrela canadiana: “Adoro realmente a Pamela. É uma atriz tão versátil e a sua interpretação mais recente em The Last Showgirl foi inacreditável. Demonstrou tanta coragem e estou tremendamente entusiasmado para trabalhar com ela”.

Aos 56 anos, Pamela Anderson parece finalmente estar a colher os frutos de uma carreira tantas vezes marcada por estereótipos e superficialidade. A sua entrega em The Last Showgirl, ainda inédito em Portugal, mostrou uma faceta até então desconhecida — vulnerável, madura e profundamente humana.

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Com Place to Be, tudo indica que esta nova fase da carreira poderá ser não apenas um renascimento artístico, mas a consolidação definitiva do seu lugar no cinema independente. E com nomes como Burstyn e Waititi ao seu lado, as expectativas não podiam ser mais altas.

🎬 James Bond Está de Volta: Novo Filme Tem Data de Estreia Prevista e Produção Acelerada Após Investimento Bilionário da Amazon

Parece que o agente secreto mais famoso do cinema vai regressar com força total. Após um longo período de silêncio e especulação, a produção de Bond 26 já está oficialmente em andamento, com previsão de estreia nos cinemas até ao final de 2027. O arranque acelerado do projeto surge na sequência de um investimento colossal de mil milhões de dólares por parte da Amazon, que adquiriu o controlo criativo total da franquia 007.

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💰 Nova Era: Amazon Assume o Volante da Aston Martin

O mês passado marcou uma viragem histórica para a saga James Bond. A Amazon MGM concretizou um acordo com os veteranos produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, garantindo o controlo criativo de todos os futuros filmes da franquia. Embora os produtores continuem como coproprietários dos direitos, a decisão tem causado inquietação entre os fãs mais puristas, que temem uma diluição da identidade clássica da série.

Segundo o jornal The Sun, o orçamento estimado para Bond 26 ronda os 250 milhões de libras (cerca de 290 milhões de euros), valor semelhante ao de No Time To Die, o último filme com Daniel Craig como 007. A intenção é clara: recuperar o investimento rapidamente e lançar uma nova fase da saga que, à semelhança do que aconteceu com Casino Royale, redefina o agente secreto para uma nova geração.

📆 Estreia em 2027 e Gravações Aceleradas

As salas de cinema deverão receber Bond 26 ainda antes do final de 2027, coincidindo com o tradicional calendário de estreias da saga, geralmente entre outubro e novembro. Segundo a mesma fonte, as equipas de argumentistas já estão a ser reunidas e a produção deverá estar concluída até ao fim de 2026.

Se esta meta for cumprida, o novo filme igualará o maior hiato entre dois títulos da saga desde a sua criação em 1962. O recorde anterior pertence a GoldenEye, lançado em 1995, seis anos depois de Licence to Kill com Timothy Dalton.

🕵️‍♂️ Quem Será o Novo James Bond?

A questão que mais tem agitado os fãs prende-se, naturalmente, com o sucessor de Daniel Craig. Nomes como Aaron Taylor-Johnson, James Norton e Harris Dickinson têm sido apontados como os favoritos. Em março de 2024, chegou a circular que Taylor-Johnson já teria assegurado o papel, mas o próprio afastou-se desses rumores de forma algo enigmática, afirmando: “Não sinto que preciso de ter o meu futuro desenhado. Seja o que for que estiver reservado para mim, posso fazer ainda melhor”.

👥 Novos Produtores em Jogo

Os bastidores do projeto também contam com movimentações relevantes. De acordo com o site Puck, Amy Pascal (produtora dos filmes Homem-Aranha com Tom Holland) e David Heyman (responsável pela saga Harry Potter) estão em negociações para liderar a nova fase da franquia. Dois nomes de peso com vasto currículo em grandes sucessos de bilheteira, e que podem imprimir uma nova identidade ao universo Bond.

📺 Spin-Offs à Vista, Mas o Cinema Continua Prioritário

Com a Amazon ao leme, não é surpreendente que se equacione a expansão do universo Bond para séries de streaming. No entanto, fontes próximas do estúdio asseguram que “a prioridade é um novo filme, como os fãs esperam”. Ou seja, antes de pensar em spin-offs, o plano é ressuscitar o núcleo principal da saga no grande ecrã, respeitando a tradição que fez de James Bond um ícone da cultura popular global.

⚠️ Uma Missão Delicada

Bond 26 enfrenta o desafio de equilibrar nostalgia e modernidade, mantendo a elegância e o estilo clássico que definem a personagem, mas adaptando-a aos tempos modernos. Com a pressão de um orçamento colossal e a supervisão de um gigante do entretenimento como a Amazon, os olhos do mundo estarão postos neste projeto como nunca antes.

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Se tudo correr conforme o previsto, 2027 poderá marcar o início de uma nova era para James Bond. E os fãs — ansiosos desde 2021 — poderão finalmente ver quem será o próximo agente secreto com licença para matar.


🦸‍♂️ Os Irmãos Russo Dizem que Recusaram Robert Downey Jr. Antes de Aceitar “Avengers: Doomsday” e “Secret Wars”

Apesar de terem sido os responsáveis por alguns dos maiores sucessos da Marvel Studios, os Irmãos Russo (Joe e Anthony) revelaram que inicialmente recusaram o convite de Robert Downey Jr. para regressarem ao universo cinematográfico da Marvel com os próximos dois filmes dos AvengersDoomsday e Secret Wars.

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Em entrevista ao site Omelete, Joe Russo explicou que a ideia de trazer Downey Jr. de volta ao MCU — desta vez não como Tony Stark/Iron Man, mas como Doctor Doom — partiu do próprio presidente da Marvel Studios, Kevin Feige.

“Foi o Kevin”, revelou Joe. “Curiosamente, essa conversa aconteceu há algum tempo.”

Robert Downey Jr. Tentou Convencê-los… Sem Sucesso

Depois da proposta inicial de Feige, foi o próprio Robert Downey Jr. quem tentou convencer os irmãos a aceitar os projetos. Ainda assim, a dupla não cedeu de imediato.

“O Robert tentou convencer-nos a fazer [Doomsday e Secret Wars] e dissemos ‘não’”, contou Joe Russo. “Simplesmente não tínhamos uma história. Não tínhamos uma forma de entrar. Fomos resistentes durante algum tempo.”

A Viragem: Um Argumento Irrecusável

O ponto de viragem chegou quando Stephen McFeely, argumentista com quem os irmãos Russo já colaboraram em Infinity WarEndgame e Captain America: Civil War, apareceu com uma proposta concreta.

“Um dia, o Stephen McFeely disse: ‘Tenho uma ideia’”, recorda Joe. “E nós respondemos: ‘Essa é a história!’ Essa história tem mesmo de ser contada. É uma história muito poderosa!”

A Responsabilidade de Regressar ao Trono

Joe e Anthony Russo não são apenas realizadores reconhecidos — são também uma referência incontornável no cânone da Marvel. As suas contribuições anteriores transformaram profundamente o MCU, culminando no fenómeno global que foi Avengers: Endgame, na altura o filme mais lucrativo de sempre.

Por isso, a hesitação inicial face ao regresso não surpreende: depois de terminarem a Saga do Infinito com sucesso, qualquer novo projeto teria de justificar artisticamente a sua presença — e não ser apenas mais uma oportunidade de bilheteira garantida.

Doctor Doom: A Nova Face de Downey Jr.?

Embora ainda não esteja oficialmente confirmado, a ideia de Robert Downey Jr. interpretar Victor Von Doom promete virar o MCU do avesso. A personagem é um dos vilões mais icónicos da Marvel Comics — e vê-lo a ganhar vida através de um ator que foi a alma do universo durante mais de uma década será, no mínimo, fascinante.

Este tipo de reinvenção é raro — mas pode ser precisamente o tipo de risco que mantém o MCU interessante após mais de 30 filmes.


🎬 Conclusão: Resistência Inicial, Mas Agora com História Para Contar

Avengers: Doomsday e Secret Wars prometem não ser apenas mais dois capítulos no universo Marvel, mas eventos cinematográficos capazes de rivalizar com Endgame em escala e impacto emocional. Com os Irmãos Russo de volta ao leme, com um argumento que os entusiasmou, e com Downey Jr. a reinventar-se numa personagem sombria, a próxima fase do MCU pode estar a preparar um dos seus momentos mais ousados até à data.

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🏢 Secret Mall Apartment: O documentário que revela o apartamento secreto num centro comercial onde viveram 8 artistas durante 4 anos

Em tempos de centros comerciais decadentes e lojas a fechar portas, é difícil imaginar que houve uma altura em que estes espaços eram verdadeiros templos de convívio e consumo. Mas foi precisamente essa realidade que inspirou um grupo de oito artistas a realizar um dos actos mais audaciosos — e criativos — da arte contemporânea: viver secretamente num centro comercial durante quatro anos. Secret Mall Apartment, o novo documentário de Jeremy Workman, com produção de Jesse Eisenberg, resgata essa história fascinante e dá-lhe o tratamento cinematográfico que merece.

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Um feito artístico ou uma travessura genial?

Em 2003, Michael Townsend e os seus cúmplices construíram, mobilaram e habitaram um apartamento escondido no Providence Place Mall, em Rhode Island. Sem que ninguém desse por isso, os artistas criaram ali um espaço de 70 metros quadrados, decorado com sofá, TV, consola PlayStation, armários, mesa, cadeiras e até uma máquina de waffles. Alimentavam-se com pipocas do cinema do centro comercial e alimentavam os aparelhos com electricidade “emprestada” através de uma extensão furtiva. Tudo parecia tirado de uma sitcom… e, de certa forma, era.

O documentário mistura imagens de arquivo (absolutamente deliciosas) com entrevistas atuais aos protagonistas, agora reunidos pela primeira vez em 17 anos. O tom é simultaneamente nostálgico e provocador: estaríamos perante arte performativa, activismo, vandalismo ou um simples golpe de génio?

Mais do que um esconderijo — uma crítica social encenada

Michael Townsend não é um delinquente, mas sim um artista conceptual com uma longa carreira em tape art e projectos comunitários. A sua escolha de viver num centro comercial não foi apenas uma partida à sociedade de consumo, mas uma crítica concreta às transformações urbanísticas e à gentrificação agressiva de Providence. Como se quisesse lembrar ao mundo que os espaços pensados para nos fazer consumir podiam também ser ocupados para existir, criar e resistir.

Jeremy Workman faz um trabalho notável ao posicionar este insólito episódio dentro de um contexto sociopolítico mais vasto. A montagem é ágil, o humor está sempre presente e o respeito pela criatividade dos protagonistas nunca é posto em causa. Há também uma certa ternura no modo como o documentário humaniza todos os envolvidos, mostrando não apenas o plano genial, mas também a amizade, a ingenuidade e a vontade de fazer parte de algo especial.

Arte de guerrilha no coração do consumismo

Secret Mall Apartment nunca recorre a dramatizações exageradas nem tenta glorificar excessivamente os protagonistas. Pelo contrário, deixa espaço para que o espectador pense por si mesmo: foi esta ocupação um acto de liberdade? Ou um sintoma desesperado da alienação de uma geração sem lugar nas grandes narrativas urbanas?

O filme não oferece respostas definitivas, mas entrega-nos uma história real cheia de camadas — e acima de tudo, inspiradora. Ao estilo de um heist movie com coração, esta é uma celebração da criatividade, da resistência quotidiana e do poder da arte em lugares improváveis. Se alguma vez olhou para um centro comercial como uma prisão disfarçada, este documentário vai fazê-lo ver as suas paredes de betão com outros olhos.

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🎥 Secret Mall Apartment ainda não tem data confirmada de estreia em Portugal, mas promete ser um dos documentários mais comentados do ano nas plataformas de streaming.


Bill Skarsgård fica preso no SUV de Anthony Hopkins e o resultado é um thriller tenso e excêntrico

Há filmes que vivem de uma ideia simples mas eficaz — e Locked é um desses casos. Uma espécie de Phone Booth sobre rodas, esta nova produção coloca Bill Skarsgård dentro de um carro de luxo com demasiadas funcionalidades tecnológicas e um proprietário com um sentido de justiça… peculiar. A premissa? Um ladrão de ocasião entra num SUV topo de gama que rapidamente se transforma numa armadilha mortal, enquanto uma voz familiar — a de Anthony Hopkins — o desafia a prestar contas pelos seus pecados. O resultado é um thriller tenso, claustrofóbico e por vezes deliciosamente exagerado, que lembra uma versão mais leve de Saw com aspirações morais.

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Uma armadilha sobre rodas

Locked é a adaptação do thriller argentino 4×4 e segue a tradição dos filmes com espaço limitado e grande intensidade dramática. David Yarovesky realiza com energia e criatividade uma história que decorre praticamente toda no interior de um veículo. O protagonista, Eddie Barrish (Skarsgård), é um pai em dificuldades financeiras que, num ato desesperado, decide roubar o que conseguir de um SUV aparentemente abandonado. O que ele não sabe é que o carro pertence a William (Hopkins), um homem terminalmente doente, cansado da criminalidade e decidido a transformar o automóvel numa lição moral ambulante.

Eddie rapidamente se apercebe de que está preso num autêntico campo de reeducação motorizado: o carro responde à voz de William, que controla tudo, desde a climatização extrema até à inclusão de tasers escondidos nos bancos. A dada altura, o carro torna-se autónomo e ameaça conduzir-se até à morte do seu ocupante, exigindo uma escolha final entre amputações ou suicídio. Tudo, claro, ao estilo de uma moralidade imposta por um justiceiro improvável.

Dois atores, dois mundos

Bill Skarsgård convence com uma interpretação contida, mais emocional do que verbal, adequada ao desespero crescente de um homem sem alternativas. O seu Eddie é uma figura trágica, marcada por uma vida de pobreza e culpa parental, que contrasta fortemente com o requinte e privilégio do seu antagonista invisível. Anthony Hopkins, por sua vez, diverte-se imensamente no papel de William. A sua voz grave ecoa como um juiz invisível, debitando monólogos sobre ética, responsabilidade e a decadência da sociedade moderna com a pompa de quem está a escrever o seu próprio epitáfio. E fá-lo com classe.

Moralidades enlatadas e entretenimento eficaz

Embora o guião tente explorar dilemas éticos e a diferença entre classes sociais, as ideias apresentadas em Locked não são propriamente novas. A luta entre sobrevivência e justiça, ou entre o quotidiano do pobre e as filosofias do rico, já foi explorada de forma mais profunda noutros contextos. Contudo, este não é um filme que pretenda mudar o mundo — é uma experiência concentrada em prender a atenção, alimentar a tensão e explorar o potencial de um conceito engenhoso.

Visualmente, Yarovesky aproveita bem os ângulos das câmaras internas do veículo, criando dinamismo mesmo em espaços fechados. As cenas exteriores, porém, perdem-se em iluminação exagerada e metáforas visuais algo óbvias.

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Apesar de alguns momentos forçados e um argumento que por vezes pisa o limite do absurdo, Locked cumpre a sua missão: entreter. Quem entra para ver Bill Skarsgård a lutar pela vida dentro de um carro possuído pela voz de Anthony Hopkins não sairá defraudado. Locked não é um clássico instantâneo, mas é um thriller eficaz, com ritmo, boas interpretações e um conceito curioso que agarra do início ao fim.


🎬 Locked ainda não tem data de estreia confirmada em Portugal

📊 Contagem de palavras: 656 palavras

“Meet the Parents 4”: Universal prepara nova sequela com o regresso de Robert De Niro e Ben Stiller

💥 A família Focker vai voltar a reunir-se! A Universal confirmou que está a desenvolver “Meet the Parents 4”, com John Hamburg — argumentista dos três primeiros filmes — pronto para assumir também a realização desta nova aventura familiar carregada de embaraços, gafes e muitas gargalhadas. E sim, Robert De Niro e Ben Stiller vão regressar aos seus papéis icónicos.

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Segundo revelado pela imprensa especializada norte-americana (com confirmação inicial da Deadline), o quarteto original de protagonistas — Robert De Niro, Ben Stiller, Teri Polo e Blythe Danner — vai voltar, embora os detalhes da história estejam a ser mantidos em segredo.

O regresso do humor que conquistou o mundo

A primeira longa-metragem da saga, Meet the Parents (Conhece os Pais, em Portugal), estreou-se em 2000 sob a direção de Jay Roach, e foi um enorme sucesso de bilheteira, ultrapassando os 330 milhões de dólares a nível global. A sua sequela, Meet the Fockers (2004), foi ainda mais longe: 522 milhões de dólares com a ajuda de Dustin Hoffman e Barbra Streisand, que se juntaram ao elenco como os excêntricos pais de Greg Focker (Stiller).

A terceira entrada, Little Fockers (2010), realizada por Paul Weitz, encerrou (pelo menos até agora) a trilogia com um regresso às dinâmicas familiares e à clássica tensão entre o genro bem-intencionado e o sogro ex-agente da CIA.

John Hamburg: de argumentista a realizador

John Hamburg, que escreveu os três primeiros filmes, incluindo Little Fockers, está agora pronto para dirigir o quarto capítulo da saga. Recentemente, realizou a comédia Me Time para a Netflix, e é conhecido também por assinar os guiões de comédias como Along Came Polly e I Love You, Man.

Hamburg irá ainda produzir Meet the Parents 4 através da sua produtora Particular Pictures, ao lado de Robert De NiroJane Rosenthal (Tribeca Productions), Jay Roach (Delirious Media), Ben Stiller e John Lesher (Red Hour Films). A supervisão da produção na Universal está a cargo de Matt Reilly e Jacqueline Garrell.

Uma nova geração de confusões?

Apesar de os pormenores da história não terem sido divulgados, a especulação já começou: será que Meet the Parents 4se centrará agora nos filhos de Greg e Pam? Veremos Jack Byrnes (De Niro) como um avô obsessivamente controlador, a tentar testar o novo genro ou nora? E qual será o papel dos excêntricos Fockers desta vez?

A resposta ainda está no segredo dos deuses, mas o regresso deste elenco e da mente criativa por trás do fenómeno original é razão suficiente para aguçar a curiosidade dos fãs — e preparar os abdominais para mais umas boas sessões de riso.

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🎥 Meet the Parents 4 ainda não tem data de estreia confirmada, mas promete tornar-se num dos regressos mais nostálgicos (e desastrosamente hilariantes) dos próximos anos.

James Bond: Amazon Quer Revolucionar Saga com Produtores de “Homem-Aranha” e “Harry Potter”

A espionagem cinematográfica vai mesmo mudar de mãos — e, aparentemente, de estilo. Segundo várias fontes da imprensa americana, a Amazon MGM Studios está em conversações com dois pesos-pesados de Hollywood para liderar a nova era de James Bond: Amy Pascal, produtora dos filmes Homem-Aranha e Mulherzinhas, e David Heyman, conhecido por toda a saga Harry Potter e por sucessos como Barbie e Era Uma Vez… em Hollywood.

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A notícia surge pouco mais de um mês após o anúncio bombástico de que a Amazon ficaria com o controlo criativo de James Bond, pondo fim a mais de seis décadas de domínio absoluto da família Broccoli sobre o famoso agente secreto com licença para matar. A prioridade é clara: fazer um novo filme antes de qualquer aventura por séries ou ‘spin-offs’.

De Bond para além do cinema

A Amazon comprou o estúdio MGM em 2021 por 8,5 mil milhões de dólares e, desde então, a pressão para rentabilizar as suas propriedades intelectuais tem sido intensa. James Bond, com o seu prestígio e legado, é a jóia da coroa — e o objetivo é trazê-lo para o centro da cultura pop mais uma vez.

Os novos planos incluem expandir o universo Bond, com hipóteses como uma série sobre Moneypenny, um spin-off de Felix Leiter ou até uma 007 feminina. Ideias que durante muito tempo foram travadas pela resistência de Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, os herdeiros da EON Productions. Mas com a saída progressiva de Wilson (83 anos) e os atritos com os executivos da Amazon — incluindo uma alegada bronca entre Barbara e Jennifer Salke, líder da Amazon MGM Studios — a balança começou a pender para outro lado.

A gota de água poderá ter sido uma reportagem do Wall Street Journal que revelava uma reunião tensa, em que Barbara Broccoli se referiu aos executivos da Amazon como “grandes idiotas” e Jeff Bezos, furioso, terá dito: “Não quero saber quanto custa, livrem-se dela.” (embora uma fonte próxima negue estas palavras à The Hollywood Reporter).

Ainda assim, parece que o preço para destronar a família é astronómico: fala-se em mil milhões de dólares (cerca de 920 milhões de euros).

Quem são os nomes fortes da nova missão?

Amy Pascal, ex-presidente da Sony Pictures, tem um currículo de ouro. Atualmente é produtora dos filmes Spider-Manem live-action e animação, além de ter estado envolvida em Mulherzinhas (2019) e Challengers, de Luca Guadagnino. Importa referir que a Sony distribuiu os filmes Bond mais rentáveis da história recente, como Skyfall e Spectre.

David Heyman é outro nome de respeito. Além de ser o arquiteto por trás do império Harry Potter e das prequelas Monstros Fantásticos, produziu GravidadeMarriage StoryWonka e Barbie. Experiência, bom gosto e um olho clínico para blockbusters são atributos que não lhe faltam.

Se este par for confirmado, o futuro da saga poderá aliar o respeito pela tradição à ousadia de uma reinvenção criativa mais abrangente — e multiplataforma.

Novo Bond em marcha… mas quem será ele?

Ainda não há novidades quanto ao sucessor de Daniel Craig, mas a escolha poderá ser uma das primeiras grandes decisões da nova equipa. Nomes como Aaron Taylor-Johnson, Regé-Jean Page e James Norton têm sido apontados ao longo dos últimos anos, mas tudo pode mudar com a nova abordagem da Amazon MGM Studios.

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Uma coisa é certa: James Bond vai regressar — e com munições novas.

Jason Bourne Está de Regresso? Direitos da Franquia São Agora Disputados por Apple, Netflix e Skydance

O agente mais enigmático e letal do cinema poderá estar prestes a regressar — mas, desta vez, fora da Universal. A emblemática franquia Jason Bourne, baseada nos romances de Robert Ludlum, está oficialmente a ser disputada por vários gigantes do entretenimento, incluindo Apple, Netflix e Skydance, após o fim do vínculo exclusivo com a Universal Pictures.

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Segundo revelou a The Hollywood Reporter, a agência WME está a negociar os direitos da saga em nome do espólio do autor Robert Ludlum, não só para a franquia Bourne, mas também para todo o universo literário do escritor. A intenção é clara: dar nova vida ao agente secreto e torná-lo uma presença mais regular nos ecrãs.

Uma nova era para Bourne?

Ainda é cedo para saber se Matt Damon, rosto incontornável da personagem desde 2002, voltará a interpretar o ex-agente da CIA com amnésia e passado sombrio. O que se sabe, para já, é que a corrida pelos direitos está intensa, com reuniões já realizadas com os principais estúdios de streaming e produção.

Apesar do interesse de Apple, Netflix e Skydance, a própria Universal — que lançou todos os filmes até agora — ainda poderá tentar recuperar os direitos, caso apresente uma proposta suficientemente aliciante.

Uma franquia que redefiniu o cinema de espionagem

Criada a partir do romance The Bourne Identity (1980), a versão cinematográfica de Jason Bourne estreou-se em 2002, protagonizada por Matt Damon e realizada por Doug Liman. O sucesso foi imediato, muito graças ao realismo cru e à abordagem mais física da ação — algo que contrastava com os gadgets futuristas e o charme sofisticado dos filmes de James Bond até então.

A trilogia original (The Bourne IdentityThe Bourne Supremacy e The Bourne Ultimatum) arrecadou elogios da crítica e do público, elevando a fasquia no género dos thrillers de espionagem. Em 2012, Jeremy Renner protagonizou o spin-off The Bourne Legacy, que tentou expandir o universo, mas sem grande impacto. Damon voltaria à personagem principal em Jason Bourne (2016), que arrecadou mais de 415 milhões de dólares mundialmente.

A febre do IP continua

Este novo capítulo na vida de Jason Bourne surge numa altura em que as propriedades intelectuais (IP) com notoriedade global estão cada vez mais escassas. Estúdios e plataformas de streaming apostam tudo em nomes reconhecíveis para garantir sucesso instantâneo, e Bourne é, sem dúvida, uma das marcas de ação mais valiosas.

Curiosamente, a Universal já tinha mostrado interesse em revitalizar a franquia. O realizador Edward Berger (Conclave) chegou a ser contratado no final de 2023 para desenvolver uma nova abordagem à saga, mas o projeto não avançou com a rapidez necessária — e os direitos saíram do seu controlo.

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Com a pressão crescente para conquistar audiências globais e expandir universos narrativos, tudo indica que Jason Bourne poderá regressar em grande… mas numa nova casa.


🎬 “Coco 2” é Oficial: Pixar Regressa ao Mundo dos Mortos com Estreia Marcada para 2029

A tão esperada sequela de Coco, o premiado filme da Pixar de 2017, está finalmente em desenvolvimento. A confirmação veio diretamente do presidente executivo da Disney, Bob Iger, durante a reunião anual de acionistas realizada esta quinta-feira, onde revelou que “Coco 2” está oficialmente a caminho e tem estreia prevista para 2029.

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“Embora o filme ainda esteja nas fases iniciais, sabemos que estará cheio de humor, coração e aventura. E mal podemos esperar para partilhar mais em breve”, declarou Iger, citado pelo site Deadline.

A equipa criativa original regressa também para esta nova aventura: Lee Unkrich, realizador do primeiro filme, e Adrian Molina, correalizador, estão novamente envolvidos, prometendo manter o espírito vibrante e emocional que tornou Cocoum sucesso global.

Um regresso ao mundo de Miguel e dos seus antepassados

“Coco” foi um verdadeiro fenómeno da animação, tanto crítica como comercialmente. Com um elenco vocal totalmente composto por atores latinos, incluindo Gael García Bernal e Benjamin Bratt, o filme destacou-se por ser uma celebração profunda da cultura mexicana e da tradição do Día de los Muertos (Dia dos Mortos).

A história centrava-se em Miguel, um rapaz de 12 anos apaixonado por música, que embarca numa aventura no mundo dos mortos para desvendar a verdade sobre o seu legado familiar. Com um estilo visual marcante, humor inteligente e uma poderosa mensagem sobre família, memória e identidade, Coco conquistou o mundo e arrecadou dois Óscares: Melhor Filme de Animação e Melhor Canção Original com “Remember Me”.

Expectativas em alta para 2029

Ainda que os detalhes da nova trama estejam a ser mantidos em segredo, os fãs já começaram a especular sobre o que poderá ser contado nesta nova visita ao mundo dos mortos. Teremos um Miguel mais velho? Novas canções inesquecíveis? Mais encontros emocionantes com familiares do além?

O que se sabe é que a Pixar e a Disney pretendem repetir a fórmula que resultou tão bem, aprofundando ainda mais o universo de Coco, que já foi descrito por muitos como “uma carta de amor ao México”.

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Até lá, resta-nos aguardar por mais novidades — e talvez, rever Coco mais uma ou duas vezes para preparar o coração. 🎶💀❤️

“Ballerina” Expande o Universo de John Wick – Novo Trailer Revela Confronto com Keanu Reeves

O aguardado spin-off de John Wick, agora oficialmente intitulado From the World of John Wick: Ballerina, recebeu um novo trailer explosivo. A prévia confirma o que os fãs já suspeitavam: Ana de Armas, que interpreta a letal bailarina-assassina Eve, vai enfrentar John Wick (Keanu Reeves) numa cena de ação eletrizante.

Com estreia marcada para 6 de junho nos cinemasBallerina expande o universo da franquia e aprofunda a mitologia dos assassinos da Alta Cúpula.

Um “John Wick” Entre o Capítulo 3 e o Capítulo 4

A história de Ballerina ocorre entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Parabellum e Capítulo 4. No terceiro filme, vimos John Wick ser declarado “excommunicado” por violar as regras da Alta Cúpula e procurar refúgio no quartel-general da Ruska Roma, liderado pela Diretora (Anjelica Huston). Foi ali que descobrimos que John Wick, originalmente chamado Jardani Jovonovich, foi treinado como assassino nesta organização, que forma bailarinas de elite para missões mortais.

Agora, Ballerina segue a trajetória de Eve Macarro (Ana de Armas), uma dessas assassinas treinadas pela Diretora, que parte numa missão de vingança contra o homem que matou a sua família.

Elenco de Luxo e Última Aparição de Lance Reddick

O filme traz de volta veteranos da franquia como Ian McShane (Winston), Anjelica Huston (Diretora) e Lance Reddick (Charon), que faz aqui a sua última aparição póstuma no papel do lendário concierge do Continental.

Além disso, há novas adições ao elenco, incluindo:

✅ Gabriel Byrne como o vilão Chancellor, que coloca uma cidade inteira contra Eve

✅ Sharon Duncan-Brewster como Nogi, mentora da protagonista

✅ Norman Reedus (The Walking Dead) como Daniel Pine, cujo papel permanece envolto em mistério

✅ Catalina Sandino Moreno e David Castaneda em papéis ainda não revelados

Ação de Alto Nível e Ligação com Keanu Reeves

A presença de Keanu Reeves no filme foi confirmada no trailer, que encerra com uma intensa cena de luta entre John Wick e Eve. Este confronto levanta questões sobre como John Wick se encaixa na trama e qual será a sua relação com a protagonista.

Com a assinatura de Chad Stahelski (produtor e criador da franquia) e direção de Len Wiseman (Underworld, Duro de Matar 4.0)Ballerina promete entregar a mesma ação estilizada e violenta que tornou John Wick uma das sagas mais populares do cinema de ação.

Onde Assistir “Ballerina” em Portugal?

📅 Estreia nos cinemas: 6 de junho de 2024

Com sequências de luta coreografadas ao mais alto nível, um elenco de peso e conexões diretas com os eventos dos filmes principais, Ballerina é um dos filmes de ação mais aguardados do ano.

Gwyneth Paltrow Regressa ao Cinema e Recusa Apoio Técnico nas Cenas Íntimas com Timothée Chalamet

Depois de vários anos afastada do grande ecrã, Gwyneth Paltrow está de volta à interpretação a sério com Marty Supreme, um filme onde contracena com Timothée Chalamet e promete surpreender pela intensidade dramática – e pela quantidade de cenas íntimas.

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Com estreia marcada nos EUA para 25 de dezembro, o filme realizado por Josh Safdie (metade da dupla responsável por Diamante Bruto) explora a vida do lendário jogador de ping pong Marty Reisman. Chalamet interpreta o atleta na juventude, enquanto Paltrow dá vida à esposa de um dos seus rivais – uma mulher que acaba envolvida num caso amoroso com ele.

E, segundo a atriz, não faltam momentos de tensão e erotismo.

“Temos muito sexo neste filme. Mesmo muito”

Foi esta a provocadora afirmação de Gwyneth Paltrow numa entrevista à Vanity Fair, onde revelou a sua abordagem às cenas mais ousadas com Timothée Chalamet.

No set, Paltrow foi apresentada a uma figura que nunca tinha encontrado ao longo da sua carreira: o coordenador de intimidade. Esta função tornou-se cada vez mais comum em Hollywood desde o movimento #MeToo, garantindo que os atores se sintam confortáveis durante cenas de nudez ou sexo.

Mas a atriz, que já conta com 52 anos de idade e mais de três décadas na indústria, teve uma reação imediata:

“Miúda, sou da era em que se ficava nua, ia-se para a cama e se punha a câmara a trabalhar.”

Embora reconheça a importância destes profissionais para novos atores, Paltrow pediu para trabalhar diretamente com Chalamet, sem necessidade de mediação externa.

“Não sei como é com os miúdos que estão a começar, mas… se alguém disser ‘Ok, e agora ele vai colocar a mão aqui’, sentir-me-ia muito sufocada por isso enquanto artista.”

Antes de gravarem as cenas, lançou até uma piada ao jovem ator:

“Muito bem, eu tenho 109 anos. Tu tens 14.”

Gwyneth Paltrow: Um Regresso “A Sério” ao Cinema

Desde 2010 que Paltrow não protagonizava um papel dramático tão exigente. A atriz, vencedora de um Óscar por A Paixão de Shakespeare, esteve nos últimos anos mais focada na sua marca de lifestyle Goop e nas participações esporádicas como Pepper Potts no Universo Cinematográfico Marvel.

Para Paltrow, este regresso foi um verdadeiro desafio:

“Este é o meu primeiro trabalho sério como atriz desde Country Strong em 2010. Aqui arrisco tudo e coloco-me numa posição de vulnerabilidade, ao contrário de repetir algo como Os Vingadores.”

Timothée Chalamet: “Um Símbolo Sexual Intelectual”

Gwyneth Paltrow elogiou o colega de elenco, descrevendo-o como “um homem que leva o seu trabalho muito a sério e um parceiro divertido”.

Além disso, brincou ao chamá-lo de “um símbolo sexual intelectual”, destacando a sua boa educação e postura profissional.

Hollywood Mudou Desde #MeToo?

Curiosamente, Paltrow foi uma das peças-chave no escândalo Harvey Weinstein, ao denunciar o assédio que sofreu do produtor nos anos 90. Agora, acredita que a indústria mudou para melhor:

“Pelo que percebo, não há reuniões marcadas em quartos de hotel, ou se há, são várias pessoas na sala. Essa bolha estourou definitivamente.”

Contudo, mantém um certo realismo:

“Tenho certeza de que as pessoas ainda abusam do poder em Hollywood porque isso acontece em todo o lado, mas definitivamente mudou.”

“Marty Supreme”: Um Candidato aos Óscares?

Com estreia marcada para o Natal, Marty Supreme pode entrar diretamente na corrida aos prémios de cinema. Com Josh Safdie na realização e uma abordagem audaciosa, o filme promete ser um dos grandes temas de conversa no final de 2024.

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📽️ E tu, estás curioso para ver Gwyneth Paltrow e Timothée Chalamet juntos neste filme?

Novo Documentário Sobre John Lennon Mostra o Seu Lado Mais Radical – E o Filho Sean Está Impressionado

O legado de John Lennon continua a ser explorado de formas inesperadas, e o novo documentário One To One: John & Yoko promete revelar uma das fases mais controversas e intensas da sua vida. Entre ativismo, medo, vigilância do FBI e música poderosa, o filme realizado por Kevin Macdonald e Sam Rice-Edwards estreia em abril e já está a gerar grande entusiasmo – sobretudo para Sean Lennon, que ficou “completamente chocado” ao ouvir gravações inéditas do pai.

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Apesar do lançamento estar confirmado para o Reino Unido (11 de abril) e exibições IMAX nos dias 9 e 10 de abrilainda não há informações sobre distribuição em Portugal.

Um Período de Agitação: Lennon Contra Nixon

O documentário cobre o período de 1971 a 1973, quando Lennon e Yoko Ono viviam num pequeno apartamento na Bank Street, em Nova Iorque, e estavam fortemente envolvidos com a esquerda radical americana. O ex-Beatle encontrava-se em guerra aberta com Richard Nixon e o governo dos EUA, o que levou a uma série de escutas e tentativas de deportação por parte do FBI.

Uma das cenas mais reveladoras do filme vem de gravações telefónicas inéditas, onde Lennon conversa com Jim Keltner, Allen Klein e John Sinclair sobre os perigos da sua luta política.

“O meu pai parecia muito entusiasmado, mas também se sentia ameaçado. Acho que as pessoas não percebem o quão perigoso foi aquele período para ele.” – Sean Lennon

As Gravações Inéditas Que Chocaram Sean Lennon

Para Sean Lennon, o documentário representa uma forma de estar mais próximo do pai, que morreu quando ele tinha apenas cinco anos.

“Para muitas pessoas, John Lennon é um ícone. Para mim, é o meu pai. Cresci a ver sempre as mesmas imagens e a ouvir os mesmos áudios. Agora, descobrir algo novo dele é quase como ganhar mais tempo com ele.”

Além das conversas políticas, o documentário também recupera imagens restauradas de um dos poucos concertos a solo de Lennon, o benefício para a Willowbrook School, em 1972, onde ele e Yoko atuaram com a banda Elephant’s Memory.

O concerto, muitas vezes criticado ao longo dos anos, surge aqui com nova remasterização, e Sean foi responsável por tratar do áudio:

“O meu pai está incrível neste concerto. A voz dele tem uma intensidade crua. Se eu estivesse numa banda com John Lennon, nunca me atreveria a fazer um solo enquanto ele cantava.”

O Ativismo Levado ao Extremo – E o Choque de Realidade

Lennon e Yoko estavam tão envolvidos com figuras como os Chicago Seven e os Black Panthers que chegaram a defender causas extremas. No entanto, o documentário mostra como o ex-Beatle gradualmente se afastou quando percebeu que alguns dos seus aliados defendiam métodos violentos.

“O meu pai percebeu que algumas pessoas do movimento eram tão violentas como aqueles contra quem estavam a lutar. E isso foi um verdadeiro choque para ele.” – Sean Lennon

Ao longo do documentário, ouvimos os próprios agentes do FBI a gravar chamadas telefónicas – um lembrete de que Lennon estava realmente a ser vigiado.

Da Revolução Para a Arte – E Um Toque de Loucura Pelo Meio

Mas nem tudo foi paranoia e tensão política. O filme também retrata o lado artístico e experimental de John e Yoko naqueles anos, incluindo a sua famosa procura por moscas para o filme Fly (1970) – sim, literalmente, procuravam moscas para filmar a voar pelo corpo nu de uma mulher.

“A ideia de que uma loja de animais pudesse vender moscas é hilariante.” – Sean Lennon

Entre radicalismo, humor e arte, One To One: John & Yoko mostra um Lennon em busca de identidade, longe dos Beatles, mas ainda à procura do seu papel no mundo.

Onde e Quando Ver?

📅 Exibições IMAX: 9 e 10 de abril

🎬 Estreia oficial no Reino Unido: 11 de abril

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📽️ E tu, estás curioso para ver este lado mais radical de John Lennon?