Tom Holland Sofre Acidente no Set de Spider-Man: Brand  e Tensão Instala-se em Hollywood 🕷️New Day

O acidente que parou o Homem-Aranha

O set de Spider-Man: Brand New Day em Glasgow, na Escócia, foi interrompido de forma abrupta na sexta-feira, 19 de Setembro de 2025. Tom Holland, que regressa pela quarta vez como Peter Parker, sofreu uma queda durante uma cena de acção e acabou hospitalizado de urgência com uma ligeira concussão. A notícia foi confirmada por fontes como a Deadline e a Variety, que sublinham que, felizmente, não houve mais feridos no incidente.

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O actor britânico de 29 anos encontra-se em recuperação e deverá afastar-se temporariamente das filmagens, por recomendação médica. Sony e Marvel já agendaram uma reunião para reorganizar o calendário de produção, tentando minimizar atrasos que possam comprometer a estreia.

Um jantar que não passou despercebido

Apesar do susto, Holland foi visto este fim-de-semana em Londres, ao lado de Zendaya, sua companheira dentro e fora do ecrã. O casal participou num jantar de caridade, embora, segundo o The Sun, o actor tenha deixado o evento mais cedo devido ao seu estado de saúde.

A presença pública acabou por acalmar os fãs mais preocupados, mostrando que a lesão não foi grave, mas também reforçou a necessidade de um período de descanso antes de regressar ao ritmo intenso das filmagens.

O novo capítulo do Homem-Aranha

Realizado por Destin Daniel Cretton (Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis), Spider-Man: Brand New Day tem estreia marcada para 31 de Julho de 2026. O enredo promete um Peter Parker dividido entre a sua vida tranquila com Mary Jane (Zendaya) e as responsabilidades como vigilante de Nova Iorque, ameaçado por novos perigos.

O filme traz ainda grandes regressos ao Universo Marvel no cinema: Mark Ruffalo volta a encarnar Bruce Banner/Hulk, Jon Bernthal retoma o papel de Frank Castle/Punisher e Michael Mando regressa como Mac Gargan, o vilão Escorpião.

Em Agosto, a Sony já tinha divulgado imagens do primeiro dia de filmagens, onde Tom Holland foi filmado a realizar ele próprio uma acrobacia sobre um tanque de guerra, deixando os fãs em delírio. Ironia do destino, esse entusiasmo pelas cenas práticas acabou por conduzir ao acidente que agora obriga a uma pausa.

A expectativa até 2026

A pausa no calendário é um contratempo, mas tudo indica que a estreia de Spider-Man: Brand New Day não estará em risco. Para os fãs, resta esperar que Holland recupere plenamente e regresse com a mesma energia que o tornou num dos rostos mais acarinhados da Marvel.

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Até lá, a ansiedade cresce: afinal, este poderá ser o capítulo mais ambicioso do Homem-Aranha no grande ecrã.

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Quarenta Anos Depois, Ainda Não É Adeus

Mais de quatro décadas após First Blood (1982), Sylvester Stallone não está pronto para pendurar a bandana. Com um projeto de prequela de Rambo em andamento — que poderá ter Noah Centineo como protagonista — o ator revelou, em entrevista ao podcast Bingeworthy da The Playlist, que chegou a propor uma versão de Rambo adolescente interpretada… por ele próprio, rejuvenescido através de Inteligência Artificial.

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“Todos acharam que eu estava louco”, confessou Stallone. “Mas a IA já é suficientemente sofisticada para me colocar em Saigão com 18 anos, usando a mesma imagem. Não é assim tão rebuscado.”

A Passagem de Testemunho (Ou Não?)

A Millennium Media está a preparar o filme, realizado por Jalmari Helander (Sisu) e com argumento de Rory Haines e Sohrab Noshirvani (Black Adam). O estúdio considera Centineo para o papel, mas Stallone deixou um aviso:

“É muito, muito difícil. Ele pode fazer um trabalho brilhante, mas há sempre esse preconceito contra quem tenta substituir um original.”

O ator recordou a sua experiência com Get Carter (2000), sublinhando que recriar personagens icónicas é sempre uma batalha contra a memória coletiva do público.

A Prequela: O Rambo Antes do Rambo

Os detalhes do enredo estão a ser mantidos em segredo, mas sabe-se que a história explorará a juventude de John Rambo durante a Guerra do Vietname, antes dos acontecimentos de First Blood.

Criado por David Morrell no romance de 1972, Rambo tornou-se uma das figuras mais marcantes do cinema de ação, interpretado por Stallone em cinco filmes que somaram mais de 800 milhões de dólares de bilheteira. O mais recente, Rambo: Last Blood (2019), arrecadou 92 milhões em todo o mundo.

Quando Chega e Quem Vai Distribuir

Segundo a Deadline, a rodagem da prequela está planeada para o início de 2026, na Tailândia. A Lionsgate, que distribuiu os dois últimos filmes da saga, é a favorita para assumir também este novo capítulo.

Rambo vs. IA: Uma Nova Guerra?

A proposta de Stallone levanta a questão: será o rejuvenescimento digital uma solução para manter atores icónicos eternamente ligados às suas personagens? Ou estaremos perante uma “guerra perdida” contra o tempo e a necessidade de novas gerações assumirem os papéis?

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Seja qual for a resposta, uma coisa é certa: Rambo não morre facilmente — nem na selva, nem em Hollywood.

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No Festival de San Sebastián, Harris Dickinson não foi apenas o ator conhecido de BabygirlTriangle of Sadness e The Iron Claw: foi também o jovem realizador que apresentou o seu primeiro filme, Urchin. Ao lado do produtor Archie Pearch, parceiro na recém-criada Devisio Pictures, Dickinson partilhou a experiência de se lançar atrás das câmaras e a ambição de continuar a construir histórias arriscadas e pessoais.

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Urchin, rodado com cerca de 3 milhões de dólares e apoiado pela BBC Film e pelo British Film Institute, conta a história de Mike (Frank Dillane), um sem-abrigo em Londres que tenta recompor a vida enquanto luta contra o vício. O filme já tinha estreado em Cannes, recebendo reações entusiásticas, e Dickinson espera que San Sebastián traga o mesmo impacto.

O ator britânico confessou, porém, que a experiência de realizar e atuar no mesmo projeto foi desgastante: “Houve momentos em que estava em dois mundos, a tentar confiar noutros para me dizerem o que não estava a funcionar — não apenas na minha interpretação, mas em todo o enquadramento. Admiro profundamente quem o consegue fazer, de Cassavetes a Fassbinder ou Bradley Cooper. Eu não o voltaria a fazer tão cedo.”

Apesar das dificuldades, Dickinson já tem outro guião em mãos. Mal terminou Urchin, partiu de férias, mas acabou apanhado pela companheira a escrever o próximo projeto. “Não consegui parar. Tenho de escrever. Agora vamos ver se o guião é bom”, disse com humor.

Durante a conversa, não faltaram referências a colegas de peso. Trabalhar com Nicole Kidman em Babygirl levou-o, ao fim de vinte dias de filmagens, a perguntar-lhe finalmente: “Então… como era o Stanley Kubrick?” — aludindo a Eyes Wide Shut, último filme do cineasta. “Não se pode começar por aí, tem de se chegar devagar”, brincou o ator.

Com Pearch, antigo produtor da Working Title e protegido de David Heyman (Harry Potter), Dickinson já soma mais de 20 projetos em desenvolvimento na Devisio Pictures. Ambos acreditam que o futuro do cinema independente vai passar por produções de médio orçamento. “Os financiadores até preferem arriscar em filmes de 7 ou 8 milhões com grandes nomes do que em projetos de 3 milhões sem garantias”, explicou Pearch.

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E quanto a géneros? O terror, pelo menos para já, não está no radar. “Não somos grandes fãs de horror. Claro que se fosse algo extraordinário, pensaríamos nisso, mas não é o que procuramos”, disse Dickinson, antes de sorrir e admitir que abriria exceção se Guillermo del Toro batesse à porta.

Christopher Nolan Assume Presidência do Sindicato dos Realizadores de Hollywood

O lendário realizador de OppenheimerChristopher Nolan, foi eleito presidente do Directors Guild of America (DGA), sindicato que representa mais de 19.500 realizadores. A eleição aconteceu no fim de semana, durante a convenção nacional bienal do organismo, e marca uma nova fase para a associação que tem enfrentado profundas transformações no panorama audiovisual.

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Nolan sucede a Lesli Linka Glatter, que esteve quatro anos no cargo, e não escondeu o peso do momento: considerou esta eleição “uma das maiores honras” da sua carreira. Agradeceu a confiança dos membros do sindicato e reforçou a importância de “assegurar proteções criativas e económicas” numa indústria que atravessa mudanças radicais, desde as dinâmicas do streaming ao impacto da inteligência artificial.

Não é de agora que o realizador britânico participa ativamente no sindicato. Membro desde 2001, Nolan já tinha assento no National Board e no Western Directors Council desde 2015, além de liderar o Theatrical Creative Rights Committee. Mais recentemente, assumiu também a presidência do comité dedicado à Inteligência Artificial, reflexo da preocupação crescente sobre como estas ferramentas vão moldar o futuro do cinema.

Ao lado de Nolan, a nova direção da DGA reúne nomes de enorme peso em Hollywood, entre eles Ron Howard, eleito segundo vice-presidente, e Gina Prince-Bythewood, agora terceira vice-presidente. A equipa reflete um equilíbrio entre veteranos consagrados e vozes mais recentes, sinal de que o sindicato quer olhar tanto para a tradição como para a renovação.

A eleição foi recebida com expectativa também fora do sindicato. A AMPTP, associação que representa os estúdios e plataformas de streaming, felicitou Nolan, expressando vontade de colaborar na procura de equilíbrio entre os interesses dos criadores e a competitividade das empresas num mercado cada vez mais volátil.

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Com uma carreira que oscila entre blockbusters colossais como The Dark Knight e obras mais pessoais como Dunkirk ou Oppenheimer, Nolan não é apenas um dos realizadores mais respeitados da sua geração: é também um defensor ferrenho da experiência cinematográfica nas salas e dos direitos criativos dos autores. Agora, terá de levar esse compromisso para a frente de batalha sindical, num momento em que Hollywood ainda lida com as consequências das greves de 2023 e com os desafios trazidos pela revolução digital.

Mark Ruffalo Ataca Disney Após Suspensão de Jimmy Kimmel Live!

 O Incrível Hulk Contra a Casa do Rato

Mark Ruffalo, o eterno Hulk do MCU desde The Avengers (2012), entrou em campo para criticar duramente a decisão da Disney/ABC de suspender o programa Jimmy Kimmel Live! após pressão da FCC e de grupos conservadores.

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Numa publicação feita no Threads, o ator alertou para as consequências económicas:

“As ações da Disney já caíram, e vão cair ainda mais se cancelarem o programa. A Disney não quer ficar conhecida como a empresa que destruiu a América.”

De facto, os relatórios financeiros confirmam uma descida do valor das ações, que chegaram a desvalorizar 3,5%, antes de voltarem a recuperar ligeiramente.

Uma Decisão com Repercussões Políticas

A suspensão aconteceu depois de Kimmel ter feito uma piada sobre Donald Trump e a morte do comentador de extrema-direita Charlie Kirk. O presidente da FCC, Brendan Carr, ameaçou investigar o canal, insinuando que a ABC teria de “agir sobre Kimmel” ou enfrentar mais problemas regulatórios.

A pressão não veio apenas do governo: conglomerados de media como a Nexstar e a Sinclair Broadcast Group — dois gigantes proprietários de várias estações afiliadas da ABC — também exigiram a retirada do programa. A Sinclair, por exemplo, condicionou o regresso de Kimmel a um pedido de desculpas público e a uma doação para a organização conservadora Turning Point USA.

Hollywood Une-se em Defesa de Kimmel

Ruffalo não está sozinho. Tatiana Maslany, sua colega de MCU (She-Hulk), pediu ao público para cancelar subscrições de Hulu e Disney+ em protesto. Pedro Pascal (The Last of UsThe Mandalorian) também se manifestou em defesa de Kimmel, sublinhando a importância da democracia e da liberdade de expressão.

Nos bastidores, Dan Gilroy, argumentista de Andor e vencedor de um Emmy, escreveu um artigo condenando o que classificou como um “cerco governamental ao entretenimento”. Até Michael Eisner, antigo CEO da Disney, criticou a atual liderança da empresa, considerando-a “fraca e reativa”.

Guildas de atores e argumentistas já começaram protestos no estúdio da Disney em Burbank, numa demonstração de apoio a Kimmel e de contestação às pressões políticas que pairam sobre os media norte-americanos.

Trump Celebra, Hollywood Reage

Enquanto isso, Donald Trump não perdeu tempo em celebrar a suspensão do apresentador, insinuando que outros nomes da noite, como Seth Meyers e Jimmy Fallon, poderão ser os próximos alvos.

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O caso elevou Jimmy Kimmel Live! de um programa de entretenimento a símbolo de uma batalha maior: a tensão entre liberdade artística, pressões políticas e interesses corporativos.

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Del Toro e Hogan Trazem a Sua Visão Sombria para o Ecrã

A Netflix prepara-se para adaptar The Boy in the Iron Box, série de novelas curtas de Guillermo del Toro e Chuck Hogan, agora transformada em longa-metragem. O projeto contará com a dupla como produtores, prometendo manter a sua assinatura de horror fantástico, grotesco e profundamente atmosférico.

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A realização fica a cargo de David Prior, o cineasta por trás do enigmático The Empty Man (2020), enquanto o argumento é também da sua autoria.

O Enredo: Neve, Mercenários e Segredos Antigos

A história, publicada no ano passado pela Amazon Original Stories, acompanha um grupo de mercenários que se vê obrigado a aterrar de emergência numa remota montanha coberta de neve. Para se protegerem de lobos selvagens, encontram refúgio numa fortaleza abandonada há muito tempo.

Mas o verdadeiro terror surge quando descobrem um fosso oculto, dentro do qual se encontra uma caixa presa com correntes. Ao abri-la, desencadeiam horrores que nunca deveriam ter sido libertados.

Elenco Confirmado

O filme já conta com um trio de protagonistas:

  • Rupert Friend (Jurassic World Rebirth) como Liev, o líder do grupo de mercenários.
  • Kevin Durand (Abigail) como um dos soldados perdidos na missão.
  • Jaeden Martell (ItKnives Out) no papel central do misterioso rapaz aprisionado na caixa de ferro.

O Que Esperar?

Com del Toro e Hogan envolvidos, pode-se antecipar uma mistura de terror visceral e fantasia sombria, elementos que o realizador mexicano domina como poucos (O Labirinto do FaunoA Forma da Água). A presença de David Prior promete ainda uma abordagem atmosférica e inquietante, tal como demonstrado em The Empty Man, um filme que se tornou objeto de culto.

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The Boy in the Iron Box insere-se assim numa linhagem de narrativas góticas onde ruínas esquecidas, rituais e segredos enterrados funcionam como palco para explorar monstros — reais ou metafóricos.

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Scorsese Regressa com “What Happens at Night”

Martin Scorsese prepara-se para voltar à realização com “What Happens at Night”, um thriller psicológico adaptado do romance homónimo de Peter Cameron (2020). O filme, que começará a ser rodado em janeiro, junta duas das maiores estrelas de Hollywood: Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence.

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A história acompanha um casal americano que viaja até uma pequena cidade europeia coberta de neve para adotar uma criança. Mas o que deveria ser uma jornada de esperança transforma-se num pesadelo: ao instalarem-se num hotel quase deserto, são confrontados com figuras misteriosas, incluindo uma cantora extravagante, um empresário corrupto e um curandeiro carismático.

A Dupla de Luxo: DiCaprio e Lawrence

Para DiCaprio, esta será a sétima colaboração com Scorsese, numa relação criativa que já deu origem a títulos marcantes como Gangs de Nova Iorque (2002), O Aviador (2004), The Departed – Entre Inimigos (2006), Shutter Island (2010), O Lobo de Wall Street (2013) e Assassinos da Lua das Flores (2023). Cada um destes filmes consolidou não só o prestígio de ambos, mas também a reputação de DiCaprio como um dos intérpretes favoritos de Scorsese.

Para Jennifer Lawrence, será a primeira vez sob a direção do cineasta, embora já exista uma ligação: Scorsese é produtor de Die, My Love, o novo filme de Lynne Ramsay com Lawrence, previsto para novembro. O encontro entre realizador e atriz é, por isso, um momento aguardado tanto pela crítica como pelo público.

Entre Apple e Studiocanal

O projeto conta com financiamento da Apple e da francesa Studiocanal, tendo sido esta última a adquirir os direitos do romance original. Inicialmente, Scorsese estava apenas previsto como produtor, enquanto procurava um novo desafio para voltar a filmar com DiCaprio. No entanto, o argumento assinado por Patrick Marber (Perto Demais) convenceu-o a assumir também a realização.

Reencontro de Estrelas

Curiosamente, DiCaprio e Lawrence já partilharam o grande ecrã em Não Olhem Para Cima (2021), de Adam McKay. Agora, sob a batuta de Scorsese, a química entre ambos ganha uma nova dimensão, inserida num ambiente de suspense e mistério que promete marcar o próximo grande capítulo do cinema do realizador.

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O Que Esperar?

Com um cenário gélido, personagens enigmáticas e um enredo que mistura adoção, segredos sombrios e atmosferas opressivas, What Happens at Night poderá tornar-se numa das obras mais intensas da fase final da carreira de Scorsese. Para os fãs, o simples regresso do cineasta à realização já seria motivo de celebração. Com DiCaprio e Lawrence como protagonistas, o entusiasmo é agora inevitavelmente maior.

Taylor Swift Prepara Evento Secreto para os Cinemas com “The Life of a Showgirl”

Novo álbum chega a 3 de outubro e pode vir acompanhado de uma surpresa no grande ecrã

A contagem decrescente já começou: no dia 3 de outubro, Taylor Swift lança o seu 12.º álbum de estúdio, The Life of a Showgirl. Mas, ao que tudo indica, o disco poderá não chegar sozinho. De acordo com informações avançadas pelo The Hollywood Reporter, a artista norte-americana está a preparar um evento secreto para as salas de cinema em todo o mundo, ainda no mesmo fim de semana da estreia do álbum.

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Mistério e expectativa em torno do novo projeto

Pouco se sabe sobre o chamado “conteúdo cinematográfico”. Fontes próximas do projeto mantêm o segredo, mas admitem que estará diretamente relacionado com o lançamento de The Life of a Showgirl. A estratégia repete a fórmula de grandes estreias musicais que transcendem a música para se transformarem em experiências multimédia globais.

Taylor na realização?

Embora não haja confirmação oficial, cresce a especulação de que a própria Taylor Swift poderá ter assumido a realização. A cantora já experimentou esse papel em 2020, com o documentário Folklore: The Long Pond Studio Sessions, lançado no Disney+. Em 2023, o filme da The Eras Tour foi dirigido por Sam Wrench, mas a ideia de ver Swift novamente atrás das câmaras não parece improvável.

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O espetáculo pode estar prestes a começar

Com uma carreira marcada por reinvenções e surpresas, Taylor Swift parece pronta para transformar o lançamento do seu novo álbum num evento cultural à escala planetária. Seja concerto, documentário, filme conceptual ou algo totalmente inesperado, os fãs já estão em contagem decrescente para descobrir o que os espera nos cinemas.

Edgar Martins: Português Premiado com um Emmy por “Love, Death + Robots”

Artista de storyboard distinguido pela Netflix no Creative Arts Emmys

O talento português voltou a ser reconhecido além-fronteiras. Edgar Martins, artista de storyboard e realizador de cinema de animação, conquistou o Emmy de Outstanding Individual Achievement in Animation pela sua colaboração na série Love, Death + Robots, produzida pelo Blur Studio para a Netflix.

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Um momento de emoção e reconhecimento

A distinção foi entregue durante os Creative Arts Emmys, cerimónia que celebra as conquistas técnicas e artísticas da televisão. Ao receber o prémio, Edgar Martins deixou um discurso carregado de emoção:

“Mãe, pai, a minha irmã Carla, o amor da minha vida Gabriela e, sobretudo, o meu irmão gémeo… Éramos apenas dois miúdos a desenhar num apartamento minúsculo em Portugal, e aqui estamos.”

O artista acrescentou ainda: “É incrível viver isto e testemunhar tudo isto contigo, juntos, o tempo todo.”

Uma carreira de duas décadas

Com mais de vinte anos de experiência, Martins já deixou marca em alguns dos maiores projetos internacionais de animação. Entre eles contam-se o aclamado Klaus (2019), também da Netflix, e o premiado Pinóquio de Guillermo del Toro, vencedor do Óscar de Melhor Filme de Animação.

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Portugal no mapa da animação mundial

O prémio recebido por Edgar Martins reforça o lugar de destaque da animação portuguesa no panorama internacional. Para além de celebrar o trabalho individual do artista, este Emmy funciona como vitrine para a criatividade e resiliência de uma geração que começou a desenhar em apartamentos modestos e hoje se afirma nos maiores palcos da indústria.

“Manoel”: O Documentário Que Une Sensible Soccers e Manoel de Oliveira Vence no Cinetejo

Vasco Gil e David Matias conquistam prémio em Benavente com curta-metragem que cruza música e cinema

O cinema português voltou a dar cartas no último fim de semana no festival Cinetejo, em Benavente, onde o documentário Manoel, realizado por Vasco Gil (Braga) e David Matias (Vila Real), arrecadou o prémio de melhor curta-metragem documental.

A obra acompanha a banda Sensible Soccers, um dos nomes mais sonantes da música independente nacional, num momento muito particular da sua carreira: dez anos de colaboração e um ano após o lançamento do quarto álbum.

Música e cinema de mãos dadas

O documentário explora o processo criativo da banda na composição de novas bandas sonoras para dois filmes de Manoel de OliveiraDouro, Faina Fluvial (1931) e O Pintor e a Cidade (1956). A experiência dos cineconcertos, onde as imagens de Oliveira ganham nova vida através da música contemporânea, serve de fio condutor para refletir sobre a convergência entre estas duas formas de arte.

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Além do registo das atuações e ensaios, Manoel dá voz aos próprios músicos — Manuel Justo, Hugo Alfredo Gomes e André Simão — que partilham a evolução do grupo, desde os tempos em que “nada existia” até à afirmação como um dos coletivos mais respeitados da cena alternativa em Portugal.

Um percurso premiado

Filmado ao longo de três anos, Manoel nasceu de uma fase de retrospetiva da banda e rapidamente começou a ganhar reconhecimento em festivais. Estreou-se no Cinalfama, em Lisboa, onde recebeu o prémio de melhor banda sonora e uma menção honrosa como melhor curta documental. Seguiu depois para a Bienal de Cerveira, no âmbito da mostra Novas Narrativas do festival Biograf, antes de triunfar no Cinetejo.

Os realizadores por detrás da obra

A dupla Vasco Gil e David Matias conheceu-se no curso de Cinema e Audiovisual e desde então tem colaborado em diversos projetos. Para Vasco Gil, que vive em Braga e trabalha no Porto, este é mais um marco num percurso já recheado de animação, documentário e ficção.

Entre os seus trabalhos destacam-se a curta de animação Before We Squeak, selecionada para festivais internacionais, a curta em imagem real Pigeon Clay e agora Manoel. Atualmente, prepara o seu maior desafio até à data: Made of Tiny Boxes, uma curta de animação de 12 minutos.

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A herança de Manoel de Oliveira reinventada

Mais do que um tributo, Manoel demonstra como a obra de um dos maiores cineastas portugueses continua a inspirar novas gerações de artistas. Ao juntar os universos da música eletrónica dos Sensible Soccers e o legado cinematográfico de Oliveira, a curta-metragem torna-se um retrato singular da capacidade de diálogo entre diferentes artes — e um lembrete de que o cinema português continua vivo, vibrante e surpreendente.

França escolhe Foi Só um Acidente, de Jafar Panahi, como candidato ao Óscar 🇫🇷🏆

Palma de Ouro de Cannes segue rumo a Hollywood

França anunciou a escolha de Foi Só um Acidente, do realizador iraniano Jafar Panahi, como candidato oficial ao Óscar de Melhor Filme Internacional na 98.ª edição dos prémios da Academia, marcada para 15 de março de 2026 em Los Angeles.

O filme, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, estreia em Portugal a 13 de novembro e foi rodado em condições clandestinas, com parte da equipa a ser detida no Irão após o anúncio de que competiria no festival francês.

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Uma história de vingança e dúvida

Inspirado em testemunhos de presos políticos iranianos, Foi Só um Acidente acompanha um homem que julga ter encontrado, por acaso, o seu torturador. Decide raptá-lo e enterrá-lo vivo no deserto, mas a dúvida sobre a identidade do homem leva-o a procurar a ajuda de uma fotógrafa de casamentos que também esteve presa. O que começa como um ato de vingança transforma-se numa espiral de incertezas e caos.

O filme reflete as próprias experiências de Panahi, que esteve detido duas vezes — 86 dias em 2010 e quase sete meses entre 2022 e 2023 — e que permanece impedido de filmar no seu país.

França aposta em coproduções internacionais

A escolha foi anunciada pelo Centro Nacional de Cinema de França (CNC), que destacou o papel do país como “coração pulsante das coproduções internacionais”. Segundo Gaëtan Bruel, diretor do CNC, a candidatura de Panahi mostra como a França continua a ser “uma terra acolhedora para criadores impedidos de trabalhar nos seus países”.

A decisão representou uma derrota para Nouvelle Vague, de Richard Linklater (produzido pela Netflix), que era um dos favoritos. Outros filmes em análise incluíam Arco, de Ugo Bienvenu, La Petite Dernière, de Hafsia Herzi, e Vie privée, de Rebecca Zlotowski, protagonizado por Jodie Foster.

O passado e o presente dos Óscares

Panahi nunca foi selecionado pelo Irão para representar o país, apesar de já ter vencido alguns dos maiores prémios do cinema mundial — de Veneza a Berlim. Agora, com o apoio francês, tem finalmente uma oportunidade de chegar à corrida aos Óscares.

A França não vence na categoria de Melhor Filme Internacional desde Indochina (1992), mas no último ano conseguiu grande visibilidade com Emilia Perez, de Jacques Audiard, que obteve 13 nomeações, embora tenha perdido para o brasileiro Ainda Estou Aqui.

Portugal também entra na corrida

Portugal será representado por Margarida Cardoso e o seu filme Banzo, juntando-se a uma lista já preenchida por nomes fortes: os irmãos Dardenne com Jeunes Mères (Bélgica), Óliver Laxe com Sirât (Espanha), Park Chan-wook com No Other Choice (Coreia do Sul), Joachim Trier com Sentimental Value (Noruega), entre muitos outros.

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A lista final de 15 pré-selecionados será revelada a 16 de dezembro, com as cinco nomeações oficiais a serem conhecidas a 22 de janeiro de 2026.

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Uma suspensão que agita o debate político e mediático nos EUA

ABC anunciou a suspensão indefinida de Jimmy Kimmel, após os comentários polémicos do apresentador sobre o assassinato de Charlie Kirk, influente ativista de direita norte-americano. “Jimmy Kimmel Live será preterido indefinidamente”, confirmou um porta-voz da estação detida pela Disney.

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Durante o seu monólogo de segunda-feira, Kimmel acusou a chamada “Maga gang” de tentar tirar proveito político da morte de Kirk e criticou também as homenagens oficiais prestadas, incluindo as bandeiras a meia-haste. A reação não tardou: tanto Donald Trump como várias estações afiliadas à ABC elogiaram a decisão de afastar o apresentador.

As palavras que incendiaram a polémica

Na emissão, Kimmel ironizou a forma como Trump reagiu ao homicídio, dizendo:

“Isto não é a forma como um adulto lamenta a morte de alguém que chama amigo. É a forma como uma criança de quatro anos chora a perda de um peixinho dourado.”

Apesar de ter condenado o ataque e enviado “amor” à família de Kirk no próprio dia do crime, o tom do seu discurso em antena foi considerado “ofensivo e insensível” por vários grupos mediáticos, incluindo a gigante Nexstar Media, que se recusou a transmitir o programa “no futuro próximo”.

Trump celebra, sindicatos condenam

O ex-presidente Donald Trump festejou a suspensão como “ótima notícia para a América”, chamando ao programa de Kimmel um “show falido de audiências”.

Por outro lado, sindicatos como a Writers Guild of America (WGA) e a Sag-Aftra classificaram a decisão como uma ameaça à liberdade de expressão. “Vergonha para aqueles no governo que se esquecem desta verdade fundacional”, declarou a WGA.

FCC dividida sobre o caso

O presidente da FCC (Comissão Federal de Comunicações)Brendan Carr, nomeado por Trump, afirmou que Kimmel demonstrou “a conduta mais doentia possível” e elogiou os canais que cancelaram a emissão. Defendeu ainda que, no mínimo, o apresentador deveria apresentar um pedido de desculpas.

Em contrapartida, Anna Gomez, a única comissária democrata da FCC, criticou as declarações de Carr, sublinhando que um ato de violência individual não pode ser usado como desculpa para justificar censura alargada.

Um futuro incerto para o “Jimmy Kimmel Live”

Segundo fontes próximas citadas pela CNBC, Kimmel não foi despedido. A intenção da ABC será conversar com o apresentador antes de um eventual regresso ao ar. Ainda assim, o futuro do programa é incerto, numa altura em que os talk shows noturnos enfrentam a concorrência feroz do streaming e veem a sua relevância diminuir.

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Enquanto isso, algumas estações anunciaram que irão substituir o programa por especiais dedicados a Charlie Kirk, reforçando o peso político da polémica.

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De Bill & Ted ao palco da Broadway

Quem se lembra de “Bill & Ted’s Excellent Adventure” (1989) dificilmente imaginaria que, décadas depois, os mesmos protagonistas estariam lado a lado a dar vida a uma das obras mais enigmáticas do teatro moderno. Pois bem: Keanu Reeves e Alex Winter voltaram a juntar-se, desta vez não numa viagem no tempo, mas na peça “Waiting for Godot”, de Samuel 

Beckett.

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A estreia em pré-apresentações aconteceu a 13 de Setembro no Hudson Theater, em Nova Iorque, e marca um momento inédito na carreira de Reeves: é a sua primeira incursão na Broadway.

Um reencontro improvável

A ideia nasceu há cerca de três anos e meio, quando Reeves, num quarto de hotel, pensou em projetos que poderia partilhar novamente com Winter. A resposta surgiu como um relâmpago: “Waiting for Godot”.

A proposta encontrou eco no encenador Jamie Lloyd, que rapidamente abraçou o desafio de levar esta dupla icónica para o universo surrealista de Beckett.

Estragon e Vladimir em versão 2025

Na peça, Reeves interpreta Estragon e Winter dá corpo a Vladimir, duas figuras que esperam interminavelmente por alguém que talvez nunca apareça. Para Winter, que já tinha experiência na Broadway, o regresso ao palco é familiar. Para Reeves, é uma novidade carregada de emoções: “terror, ansiedade, esperança”, confessou, não resistindo a brincar com a sua inexperiência teatral.

Mais de 30 anos depois da estreia de Bill & Ted, os dois abordam agora Beckett com a maturidade de quem viveu altos e baixos, sucessos e perdas. “O texto é muito mais pessoal agora”, disse Winter. “A peça é sobre fugir da dor, distraindo-nos constantemente do presente imediato.”

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Uma temporada limitada

A produção de “Waiting for Godot” vai decorrer até 4 de Janeiro de 2026, oferecendo ao público nova-iorquino a oportunidade de assistir a uma leitura contemporânea de um dos maiores clássicos do teatro do século XX — e, claro, ao reencontro de duas lendas que marcaram gerações no cinema.

Óscares 2026: Espanha Escolhe Sirât, de Oliver Laxe, Como Candidato a Melhor Filme Internacional

De Cannes a Hollywood

A Academia de Cinema de Espanha anunciou que Sirât, de Oliver Laxe, será o filme que representará o país na corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional na 98.ª edição dos prémios da Academia. A escolha recaiu sobre o vencedor do Prémio do Júri em Cannes 2025, impondo-se a Romería, de Carla Simón, e Sorda, de Eva Libertad, que também integravam a shortlist.

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Uma busca no meio da noite eterna

O filme acompanha um homem (Sergi López) e o seu filho (Bruno Núñez Arjona), que viajam até às montanhas do sul de Marrocos à procura de Mar, filha e irmã desaparecida meses antes durante uma rave. Munidos de fotografias e mergulhados em noites infindáveis de música eletrónica, pai e filho entram num mundo de liberdade desconcertante. O rasto leva-os até um grupo de ravers que se dirige ao deserto, em busca de uma última festa — e da esperança de reencontrar a jovem perdida.

No elenco estão ainda Richard Bellamy, Stefania Gadda e Joshua Liam Henderson, ao lado de Sergi López, veterano do cinema europeu, e do jovem Bruno Núñez Arjona.

Uma produção internacional com ADN espanhol

Sirât é uma produção original da Movistar Plus+, em colaboração com Filmes da Ermida, El Deseo, Uri Films e 4a4 Productions. A distribuição em Espanha é da Bteam Pictures, enquanto as vendas internacionais estão a cargo da The Match Factory. Nos Estados Unidos, a estreia ficará a cargo da Neon.

O peso da escolha

O anúncio foi feito pelo cineasta Pablo Berger (Robot Dreams, nomeado ao Óscar em 2024), acompanhado pelo presidente da Academia Espanhola, Fernando Méndez-Leite. A decisão sucede à candidatura do ano passado, Saturn Return, de Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez, que não chegou à shortlist.

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Com o impacto já conquistado em Cannes e a próxima exibição no Festival de San Sebastián, Sirât chega à temporada de prémios com forte visibilidade internacional. A questão agora é se conseguirá o feito histórico de voltar a colocar o cinema espanhol entre os nomeados aos Óscares.

Other Mommy: Novo Filme de Terror Produzido por James Wan Adiado para Outubro de 2026

Universal troca a primavera pelo Halloween

A Universal Pictures anunciou que Other Mommy, o novo filme de terror da Atomic Monster (produtora de James Wan), vai estrear mais tarde do que o previsto. Inicialmente agendado para 8 de maio de 2026, o filme chega agora às salas a 9 de outubro de 2026, em plena temporada de Halloween, competindo diretamente com The Legend of Aang: The Last Airbender, da Paramount.

Baseado em Josh Malerman, autor de Bird Box

Inspirado no romance Incidents Around the House, de Josh Malerman (Bird Box), Other Mommy promete mergulhar o público numa história sobrenatural inquietante. A narrativa acompanha uma jovem rapariga cuja família e casa começam a ser assombradas por uma entidade maligna que quer instalar-se… mas antes precisa de convencer a menina a deixá-la entrar.

Um elenco de luxo no coração do terror

O filme conta com Jessica Chastain, vencedora de Óscar e já veterana no género após It: Capítulo Dois, ao lado de Jay Duplass (Transparent), Arabella Olivia Clark (Springsteen: Deliver Me From Nowhere) e Dichen Lachman(Severance).

Na realização está Rob Savage, responsável por Host e The Boogeyman, enquanto o argumento foi escrito por Nathan Elston, vencedor do WGA Award por Succession.

James Wan na produção

Other Mommy junta forças da Atomic Monster e da Blumhouse, em parceria com a Spin a Black Yarn e a Universal Pictures. James Wan, criador de SawInsidious e The Conjuring, assina a produção ao lado de Michael Clear, Judson Scott e Macdara Kelleher. Entre os produtores executivos estão o próprio Savage, Malerman e Ryan Lewis.

Uma aposta forte no terror

A Universal continua a reforçar a sua aposta no género, com um calendário recheado. Antes de Other Mommy, o estúdio lança ainda este ano títulos como Him (da Monkeypaw, com Marlon Wayans), Black Phone 2 (17 de outubro), Wicked: For Good (21 de novembro) e Five Nights at Freddy’s 2 (5 de dezembro).

Com estreia marcada para outubro de 2026, Other Mommy posiciona-se como a grande aposta de terror para a próxima temporada de Halloween — e com James Wan na produção, as expectativas estão no topo.

Óscares 2026: Colômbia Escolhe A Poet Como Candidato a Melhor Filme Internacional

Do júri de Cannes à corrida a Hollywood

A Colômbia anunciou oficialmente que A Poet, de Simón Mesa Soto, será o filme representante do país na corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2026. A obra estreou mundialmente no Festival de Cannes deste ano, onde conquistou o Prémio do Júri na secção Un Certain Regard, e já passou também pelo Festival de Toronto (TIFF).

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Trata-se da segunda longa-metragem de Mesa Soto, que já se começa a afirmar como uma das vozes mais singulares do novo cinema colombiano.

Uma história de fracasso, redenção e literatura

No centro da narrativa está Óscar, interpretado pelo estreante Ubeimar Rio, um escritor falhado e desempregado que vive com a família em Medellín. Entregue ao álcool e ao desencanto, vagueia pelas ruas da cidade lamentando o estado da literatura no seu país. A sua vida ganha, no entanto, um novo propósito quando lhe é oferecida a oportunidade de orientar uma jovem estudante — um gesto que pode significar a sua redenção.

O elenco conta ainda com Rebeca Andrade, Guillermo Cardona, Humberto Restrepo, Alisson Correa e Margarita Soto.

Reconhecimento dentro e fora da Colômbia

“A receção do público colombiano foi comovente. Muitos identificaram-se com o nosso poeta, e isso foi o que mais nos emocionou. Agora, saber que vamos representar a Colômbia no caminho até aos Óscares é uma honra enorme”, afirmou o realizador Simón Mesa Soto.

Nos Estados Unidos, os direitos de distribuição foram adquiridos pela 1-2 Special, que planeia uma estreia em sala.

O histórico da Colômbia nos Óscares

A presença da Colômbia na corrida ao Óscar tem sido esporádica, mas marcante. Em 2015, o país conseguiu pela primeira vez uma nomeação com O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra. Mais tarde, em 2018, Pássaros de Verão, de Cristina Gallego e Guerra, chegou a integrar a shortlist.

Com A Poet, a Colômbia volta a apostar num cinema autoral e poético, que tem vindo a conquistar a crítica internacional.

O calendário dos prémios

O prazo de submissões aos Óscares termina a 1 de outubro. A shortlist de 15 filmes será revelada a 16 de dezembro, enquanto as nomeações oficiais para a 98.ª edição dos prémios da Academia serão anunciadas a 22 de janeiro de 2026.


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A Poet

 Como Candidato a Melhor Filme Internacional

Do júri de Cannes à corrida a Hollywood

A Colômbia anunciou oficialmente que A Poet, de Simón Mesa Soto, será o filme representante do país na corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2026. A obra estreou mundialmente no Festival de Cannes deste ano, onde conquistou o Prémio do Júri na secção Un Certain Regard, e já passou também pelo Festival de Toronto (TIFF).

Trata-se da segunda longa-metragem de Mesa Soto, que já se começa a afirmar como uma das vozes mais singulares do novo cinema colombiano.

Uma história de fracasso, redenção e literatura

No centro da narrativa está Óscar, interpretado pelo estreante Ubeimar Rio, um escritor falhado e desempregado que vive com a família em Medellín. Entregue ao álcool e ao desencanto, vagueia pelas ruas da cidade lamentando o estado da literatura no seu país. A sua vida ganha, no entanto, um novo propósito quando lhe é oferecida a oportunidade de orientar uma jovem estudante — um gesto que pode significar a sua redenção.

O elenco conta ainda com Rebeca Andrade, Guillermo Cardona, Humberto Restrepo, Alisson Correa e Margarita Soto.

Reconhecimento dentro e fora da Colômbia

“A receção do público colombiano foi comovente. Muitos identificaram-se com o nosso poeta, e isso foi o que mais nos emocionou. Agora, saber que vamos representar a Colômbia no caminho até aos Óscares é uma honra enorme”, afirmou o realizador Simón Mesa Soto.

Nos Estados Unidos, os direitos de distribuição foram adquiridos pela 1-2 Special, que planeia uma estreia em sala.

O histórico da Colômbia nos Óscares

A presença da Colômbia na corrida ao Óscar tem sido esporádica, mas marcante. Em 2015, o país conseguiu pela primeira vez uma nomeação com O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra. Mais tarde, em 2018, Pássaros de Verão, de Cristina Gallego e Guerra, chegou a integrar a shortlist.

Com A Poet, a Colômbia volta a apostar num cinema autoral e poético, que tem vindo a conquistar a crítica internacional.

O calendário dos prémios

O prazo de submissões aos Óscares termina a 1 de outubro. A shortlist de 15 filmes será revelada a 16 de dezembro, enquanto as nomeações oficiais para a 98.ª edição dos prémios da Academia serão anunciadas a 22 de janeiro de 2026.

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Blade Runner 2049: Warner Bros. Discovery Próxima de Vencer Batalha Judicial Contra a Tesla

Inteligência artificial no centro da polémica

A luta legal em torno de Blade Runner 2049 e a utilização indevida de imagens do filme por parte da Tesla ganhou um novo capítulo. Um tribunal norte-americano rejeitou várias acusações dirigidas à Warner Bros. Discovery, aproximando o estúdio da vitória num processo que envolve direitos de autor, inteligência artificial e a sempre polémica figura de Elon Musk.

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A disputa começou quando, em 2023, a Tesla apresentou o seu projeto de robotáxi num evento mediático num estúdio da Warner. Durante a apresentação, Musk exibiu uma imagem gerada por inteligência artificial que mostrava uma figura de sobretudo diante de ruínas envoltas em névoa laranja — um cenário quase idêntico à famosa sequência de Blade Runner 2049 em que Ryan Gosling explora uma Las Vegas devastada.

As acusações e a resposta do tribunal

A produtora Alcon Entertainment, detentora dos direitos do filme, acusou a Tesla de ter alimentado um gerador de imagens com fotogramas da obra sem licença, criando material promocional não autorizado. Warner Bros. Discovery foi arrastada para o processo, com a alegação de que teria fornecido imagens em alta resolução à Tesla ou, pelo menos, não impediu a sua utilização.

O tribunal, contudo, descartou essas acusações. O juiz Wu sublinhou que não havia provas de que a Warner tivesse entregue material à Tesla, nem de que tivesse o poder de impedir Musk e a sua empresa de recorrer a imagens do filme. “Permitir que Musk e a Tesla ‘escolhessem’ conteúdo de uma biblioteca não equivale a dar à Warner o direito de controlar, limitar ou supervisionar esse uso”, escreveu o juiz na decisão de 11 de setembro.

Tesla sob escrutínio

Apesar deste avanço para a Warner, a Tesla continua sob pressão. O tribunal recusou um pedido para arquivar uma acusação de violação direta de direitos de autor, citando “semelhanças evidentes” entre o material usado no evento e imagens do filme. A alegação de que a empresa recorreu a inteligência artificial apenas horas depois de ser negada a permissão para usar fotogramas originais reforça a gravidade da situação.

O que está em jogo

A Alcon Entertainment mantém o processo vivo também por razões de imagem: a produtora prepara uma série televisiva baseada em Blade Runner 2049 e quer distanciar-se publicamente de Musk e da Tesla. “Parte do que está a acontecer aqui é a necessidade de o meu cliente deixar claro que se distancia de algumas das partes envolvidas”, explicou o advogado da empresa numa audiência.

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Para já, Warner Bros. Discovery ainda enfrenta uma acusação de infração contributiva, por alegadamente ter facilitado o uso indevido das imagens, mas a tendência aponta para uma saída relativamente limpa do processo. Já a Tesla poderá ter mais dificuldade em escapar às consequências legais da sua aposta na inteligência artificial.

The Lost Bus: Matthew McConaughey Enfrenta o Inferno em Drama de Paul Greengrass

Uma história real de heroísmo em pleno caos

Em 2018, a Califórnia viveu um dos piores incêndios da sua história recente: o devastador Camp Fire. Foi nesse cenário que um motorista de autocarro escolar e uma professora se viram obrigados a improvisar um resgate para salvar 22 crianças presas na zona de evacuação. É essa história, já de si dramática, que Paul Greengrass recria em The Lost Bus, um filme que coloca o espectador no centro do caos, do calor e do ruído ensurdecedor das chamas.

Com Matthew McConaughey no papel de Kevin McKay, o motorista que aceitou a chamada de emergência, e America Ferrera como Mary Ludwig, a professora que manteve as crianças calmas enquanto o fogo devorava tudo à volta, o filme adapta os acontecimentos reais quase sem alterar nomes ou detalhes. Greengrass opta por um realismo cru: o fogo nasce de uma linha elétrica com falhas, espalha-se com a ajuda do vento e transforma o dia em noite, enquanto a fuga pela estrada se torna uma luta contra o tempo.

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Suspense e realismo à flor da pele

Conhecido por United 93 e Captain Phillips, Greengrass volta a explorar um drama baseado em factos com a sua marca habitual: câmara nervosa, ação visceral e tensão contínua. As cenas do incêndio foram recriadas com fogueiras controladas, reforçadas por CGI e imagens reais, mergulhando o público no terror de um fogo incontrolável. O som é central: o rugido incessante das chamas é apresentado como um inimigo quase físico, que bloqueia a comunicação, corta as estradas e isola os protagonistas.

Apesar de a audiência saber que a história real teve um final feliz, a viagem nunca perde intensidade. A incerteza sobre se o autocarro conseguirá atravessar estradas em colapso ou resistir ao fumo torna o filme num exercício de suspense quase insuportável.

O lado humano da tragédia

Para além da ação, The Lost Bus é também um drama de personagens. America Ferrera dá vida a Mary, uma professora que, entre o medo de nunca mais ver o filho e a responsabilidade de acalmar crianças aterrorizadas, mantém uma coragem silenciosa e comovente.

Matthew McConaughey, por sua vez, constrói Kevin como um homem em busca de redenção. Sobrecarregado por problemas pessoais — um filho adolescente rebelde, um casamento falhado, uma mãe doente, até um cão recentemente perdido —, vê no resgate a oportunidade de provar a si mesmo que ainda é capaz de fazer a diferença. Se essa acumulação de dramas parece excessiva no arranque, o magnetismo habitual do ator ajuda a ancorar a narrativa.

Um drama que ilumina o real

Mais do que revisitar um acontecimento já conhecido, The Lost Bus mostra como o cinema pode tornar tangível o que muitas vezes é apenas estatística ou imagem televisiva. É um retrato de coragem em circunstâncias extremas, mas também uma reflexão sobre falhas humanas, azar e improviso no meio da catástrofe.

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Paul Greengrass confirma, mais uma vez, ser mestre em transformar factos em experiências cinematográficas imersivas — e este é um daqueles filmes que o espectador dificilmente esquecerá.

The Housemaid: Sydney Sweeney e Amanda Seyfried Trazem Segredos Perigosos no Novo Thriller de Paul Feig

Uma mansão, duas mulheres e muitos segredos

A Lionsgate revelou o primeiro trailer de The Housemaid, o novo thriller de Paul Feig que promete misturar tensão, segredos e personagens imperfeitas. Protagonizado por Sydney Sweeney e Amanda Seyfried, o filme chega aos cinemas a 19 de dezembro de 2025, adaptando o bestseller homónimo de Freida McFadden.

A história acompanha Millie (Sweeney), uma jovem desesperada por trabalho que aceita ser empregada doméstica de Nina (Seyfried) e Andrew (Brandon Sklenar). O que começa como uma oportunidade de sobrevivência rapidamente se transforma num jogo de desconfianças e revelações perturbadoras, à medida que Millie descobre que o casal esconde segredos obscuros dentro da mansão onde vive.

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Do riso ao suspense: Paul Feig troca de registo

Conhecido pelas suas comédias (BridesmaidsSpyLast Christmas), Paul Feig aventurou-se aqui num território mais sombrio. O realizador confessou que foi precisamente a combinação entre “tensão, sustos e humor” que o atraiu para a história: “Foi um sonho tornado realidade.”

O argumento foi escrito por Rebecca Sonnenshine (The BoysStranger Things), que adaptou o romance publicado em 2022. Além de Sweeney, Seyfried e Sklenar, o elenco conta ainda com Michele Morrone e Elizabeth Perkins.

Um projeto feito com paixão

Para Sydney Sweeney, que acumula também créditos como produtora executiva, o projeto teve um sabor especial. Fã assumida da trilogia literária de McFadden, a atriz revelou ter lido os três livros em apenas uma semana: “Não conseguia parar. As personagens são falhadas, são caóticas — e isso é fascinante.”

Amanda Seyfried, por sua vez, acrescenta peso dramático ao elenco, trazendo a elegância e intensidade que lhe valeram nomeações aos Óscares e aos Emmys. Juntas, as duas atrizes prometem transformar The Housemaid num duelo psicológico capaz de prender o público até ao último minuto.

Expectativas em alta

Depois da apresentação de imagens exclusivas no CinemaCon em abril, a antecipação em torno do filme só cresceu. Com um realizador habituado ao humor, mas agora rendido ao suspense, e duas protagonistas em ascensão e maturidade, The Housemaid pode ser um dos thrillers mais comentados do final de 2025.

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Scary Movie 6: Marlon Wayans Promete Uma Comédia Sem Filtros Que “Vai Ofender Alguém”


O regresso do terror mais disparatado

Mais de 20 anos depois de ter dado vida ao icónico Shorty, Marlon Wayans prepara-se para voltar à saga Scary Movie. O ator e argumentista, que esteve na génese dos dois primeiros filmes da popular paródia de terror, confirmou que Scary Movie 6 já está em andamento — e promete não poupar ninguém.

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“Vai ser como sempre fizemos. Queremos que toda a gente se ria, e não nos importa se alguém for sensível. Até as pessoas sensíveis precisam de rir de si próprias”, disse Wayans à Entertainment Weekly.

Humor sem barreiras

O comediante sublinhou que o novo capítulo será um “no holds barred”, ou seja, sem filtros e com espaço para provocar gargalhadas mesmo que algumas piadas possam ofender. “Quando fizemos White Chicks, gozámos com toda a gente — negros, brancos, hispânicos. É isso que fazemos: rirmo-nos do mundo e torná-lo mais leve. Às vezes alguém pode ficar ofendido, mas se 100 pessoas se rirem e uma sair da sala, ainda assim é uma boa piada.”

Segundo Wayans, a ideia é que Scary Movie 6 seja um filme que atravesse gerações: “Três gerações diferentes que já não têm grandes comédias há muito tempo vão poder sentar-se juntas e rir.”

Um olhar sobre as mudanças

Para o ator, não basta repetir a fórmula antiga: “A comédia mudou, o cinema mudou, o público mudou, o mundo mudou. Temos de reconhecer isso. Por isso, quisemos tornar a diferença geracional parte da conversa. É através desses contrastes que conseguimos criar piadas e, ao mesmo tempo, comentar o que mudou no horror e na sociedade.”

O regresso de rostos familiares

A saga volta também a contar com nomes muito pedidos pelos fãs. Segundo a Deadline, Anna Faris e Regina Hall estão confirmadas no elenco de Scary Movie 6, marcando o regresso das protagonistas que ajudaram a tornar os primeiros filmes em sucessos de bilheteira. O guião está a ser escrito por Marlon, em colaboração com os irmãos Shawn Wayans e Keenen Ivory Wayans, ausentes das últimas três sequelas mas que agora regressam ao comando criativo.

Wayans deixou ainda no ar a promessa de mais regressos de atores conhecidos da franquia, embora tenha admitido que ainda não há contratos fechados.

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Uma paródia pronta para 2025

Depois de anos de ausência, Scary Movie prepara-se assim para voltar a rir-se de tudo e todos — e, ao que parece, sem medo de chocar. O resultado pode muito bem ser a paródia irreverente que faltava à comédia atual, disposta a brincar tanto com o género do terror como com a própria sensibilidade dos tempos modernos.