Box Office Explosivo: ‘28 Years Later’ Morde Forte, mas Dragões Continuam no Topo 🐉🧟

O verão cinematográfico de 2025 está ao rubro, com três gigantes a disputarem o pódio nas bilheteiras norte-americanas. E apesar da chegada de dois pesos pesados — 28 Years Later, de Danny Boyle, e Elio, a nova aposta da Pixar — quem continua a reinar é… How to Train Your Dragon. Sim, o remake em live-action da animação de 2010 segue imparável rumo aos 125 milhões de dólares em receitas domésticas.

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28 Years Later: Os mortos-vivos regressam… com estilo

25 anos depois do icónico 28 Days Later, Danny Boyle está de volta com um novo capítulo da saga apocalíptica: 28 Years Later. A crítica rendeu-se (92% no Rotten Tomatoes), mas o público está mais dividido (69%).

Mesmo assim, o filme estreou com uns respeitáveis 5,8 milhões de dólares em sessões de pré-estreia, garantindo o segundo lugar no feriado de Juneteenth. A Sony prevê uma estreia total entre os 28 e os 30 milhões de dólares, mas as expectativas estão a subir — o tracking aponta para valores ainda mais generosos.

O elenco ajuda à curiosidade: Jodie Comer, Aaron Taylor-Johnson, Jack O’Connell e Ralph Fiennes enfrentam um mundo em ruínas quase três décadas após o colapso civilizacional. A tensão está no máximo e este é apenas o primeiro filme de uma nova trilogia.

👽 Elio: A Pixar sonha com as estrelas, mas arranca com os pés na terra

Do lado da Pixar, a estreia de Elio — a história de um rapaz que viaja para o espaço e tenta comunicar com extraterrestres — teve um começo mais modesto. As pré-estreias renderam 3 milhões de dólares, e as estimativas para o fim de semana caíram para 20 a 23 milhões, abaixo do que se previa (30M).

Se estes números se confirmarem, Elio pode tornar-se a pior estreia de sempre da Pixar em três dias, batendo (negativamente) os 29,6M de Elemental (2023) e os 29,1M de Toy Story (1995).

Mas atenção: tal como Elemental, que começou fraco e acabou com quase 500 milhões globais, a Pixar acredita que Elioterá longa vida durante o verão, especialmente com as férias escolares a começar.

A crítica tem sido favorável, e espera-se que o passa-palavra ajude à recuperação. No entanto, paira uma sombra no ar: a decisão de Bob Chapek (então CEO da Disney) de lançar SoulLuca e Turning Red diretamente no Disney+ habituou as famílias a esperar pelos filmes em casa.

🐲 Dragões voam alto

No meio deste duelo de gigantes, quem continua a voar bem alto é How to Train Your Dragon. Com 9,7 milhõesarrecadados apenas na quinta-feira (Juneteenth), o filme da Universal/DreamWorks prepara-se para dominar mais um fim de semana. Com sessões IMAX e entusiasmo familiar, o remake em imagem real já soma quase 125 milhões e deverá arrecadar mais 35 milhões só este fim de semana.

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Com How to Train Your Dragon a dominar pela segunda semana, 28 Years Later a criar entusiasmo (e divisão) e Elio a tentar contrariar o arranque lento, o verão cinematográfico de 2025 está longe de estar decidido. Enquanto a Pixar aposta na longevidade e Danny Boyle regressa em grande estilo, os estúdios testam o apetite do público por reboots, sequelas e histórias originais. O espetáculo continua — dentro e fora da arena de bilheteiras.

Homem-Aranha vs. O Justiceiro? Nova Aventura Cinematográfica Ganha Reforço de Peso

🎬 Spider-Man: Brand New Day chega aos cinemas a 31 de julho de 2026 e promete reviravoltas inesperadas. E a mais recente é explosiva: Jon Bernthal regressa ao papel de Frank Castle, o temido Punisher (Justiceiro), desta vez num confronto ou aliança – ainda é mistério – com o nosso amigo da vizinhança.

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Quando a Aranha encontra a Bala

A notícia foi avançada pelo The Hollywood Reporter: o filme realizado por Destin Daniel Cretton (conhecido por Shang-Chi) vai começar a rodar já neste verão, em Inglaterra, e promete ser um novo capítulo ousado no universo cinematográfico da Marvel.

Embora pouco se saiba da trama, o título Brand New Day (referência direta à famosa série de banda desenhada que reconfigurou o universo do Homem-Aranha após eventos traumáticos) sugere uma nova fase na vida de Peter Parker, interpretado por Tom Holland. Uma vida onde, depois do feitiço de No Way Home, ninguém sabe quem ele é.

A pergunta que todos fazem: porquê o Justiceiro?

A inclusão de Frank Castle, uma das figuras mais violentas e implacáveis da Marvel, levanta questões. Estará Spidey a enfrentar ameaças demasiado sombrias para lidar sozinho? Ou o Justiceiro será antagonista?

Recorde-se que Jon Bernthal interpretou o Justiceiro na segunda temporada de Daredevil (Netflix) e mais tarde na série solo The Punisher, ganhando aplausos pela sua intensidade e complexidade emocional. O regresso do personagem em Daredevil: Born Again, já sob o guarda-chuva da Disney+, confirmou que Frank Castle está de volta — e mais perigoso do que nunca.

Um reencontro… com obstáculos

Zendaya (MJ) e Jacob Batalon (Ned) também estão confirmados no elenco. No entanto, com a memória de todos apagada em No Way Home, o reencontro com Peter promete ser agridoce… ou até impossível. Será que o filme vai reconquistar o coração da MJ? Irá Ned lembrar-se do seu melhor amigo?

E mais importante: com o universo em constante expansão e os rumores sobre novas ameaças (será que veremos Kingpin ou Kraven?), o que motivará o Justiceiro a cruzar o caminho de Peter Parker?

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O que podemos esperar?

Spider-Man: Brand New Day promete uma narrativa mais “terra-a-terra” segundo fontes próximas da produção. Menos multiverso, mais conflito de rua, mais peso emocional. E com a adição de Frank Castle, uma coisa é certa: Peter Parker não vai poder confiar apenas no seu sentido de aranha — vai precisar de nervos de aço.

Clássicos de Kung Fu com Rosto Novo? China Lança Projeto Ambicioso de Remakes com Inteligência Artificial 🤖🥋

O futuro chegou com murros e pontapés voadores. E vem com um selo oficial. No Festival Internacional de Cinema de Xangai, foi revelado um dos projetos mais arrojados — e polémicos — da indústria cinematográfica atual: a China vai dar nova vida a 100 clássicos do cinema de artes marciais com recurso a inteligência artificial.

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Bruce Lee, Jackie Chan, Jet Li, Chow Yun-fat e outros ícones da ação oriental serão digitalmente rejuvenescidos, reanimados e — em certos casos — reinventados, naquele que está a ser promovido como o “Kung Fu Movie Heritage Project: 100 Classics AI Revitalization Project”.

De “Fist of Fury” a “Cyber Frontier”: Clássicos no ringue da tecnologia

Entre os títulos escolhidos para esta revitalização tecnológica estão:

• Fist of Fury (1972), de Bruce Lee

• Drunken Master (1978), com Jackie Chan

• Once Upon a Time in China (1991), de Tsui Hark com Jet Li

• A Better Tomorrow (1986), de John Woo — agora transformado numa animação cyberpunk completa com IA

Este último já teve até direito a trailer, onde o anti-herói outrora interpretado por Chow Yun-fat surge numa versão digital estilo Blade Runner, com armas futuristas e um ambiente visual de videojogo distópico. O estúdio Quantum Animation já o apelida de “o primeiro filme de animação produzido inteiramente por IA do mundo”.

“Preservar e transformar” — eis a missão

Segundo Zhang Pimin, presidente da China Film Foundation, a intenção do projeto é “preservar o património estético e cultural” destas obras, mas ao mesmo tempo atualizá-las para um público que “consome cinema de forma diferente”. Ou seja: um Bruce Lee com mais definição, som remasterizado, mas sem perder o golpe de vista.

Tian Ming, da Shanghai Canxing Culture & Media, promete uma “reformulação visual” que irá “prestar homenagem às obras originais” ao mesmo tempo que as torna apelativas para audiências contemporâneas. O orçamento inicial ronda os 100 milhões de yuans (cerca de 13,9 milhões de dólares), e as autoridades chinesas apelam à colaboração com “as maiores empresas de animação por IA do mundo”.

Uma arte milenar, um dilema moderno

Para muitos cinéfilos, a ideia de reanimar Bruce Lee com inteligência artificial pode parecer tanto um milagre técnico como uma profanação. Afinal, o apelo destes filmes está no suor, na fisicalidade, nas falhas humanas que tornam cada cena autêntica. Como irá uma versão “limpa”, digital e perfeitamente renderizada capturar a intensidade de um combate de The Legend of the Drunken Master?

Mas para o governo chinês e os estúdios envolvidos, trata-se de dar continuidade ao legado. Não apenas conservar as obras como cápsulas do tempo, mas dar-lhes nova relevância cultural e económica. E não é só no kung fu: a abertura do festival contou com uma montagem que misturava cenas clássicas com imagens geradas por IA, incluindo Roman Holiday, de Audrey Hepburn.

O que está realmente em jogo?

Este projeto levanta questões sérias sobre o papel da IA na arte. Onde está a linha entre restauro e reinterpretação? Quando uma personagem digital deixa de ser um tributo e passa a ser uma apropriação? E, sobretudo: será que o mundo quer ver Bruce Lee a lutar com drones num cenário gerado por computador?

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Para já, a China está decidida: o futuro do passado é digital. Resta saber se o público global vai aceitar essa proposta de combate… ou preferir o bom e velho VHS com legendas tortas e chiado de fundo.

“Days of Thunder 2” Acelera com Tom Cruise ao Volante: O Regresso da NASCAR em Alta Velocidade 🏁🚗💨

Sim, ouviu bem: Days of Thunder está prestes a fazer um regresso às pistas, e com Tom Cruise novamente ao volante. O icónico filme de corridas NASCAR de 1990, que juntava velocidade, suor e uma boa dose de adrenalina cinematográfica, vai ter uma sequela. E quem confirmou a notícia — de forma meio casual, mas claramente intencional — foi ninguém menos que o produtor original, Jerry Bruckheimer.

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Em entrevista recente no tapete vermelho da estreia do novo filme de Fórmula 1 (também produzido por Bruckheimer), o lendário produtor foi apanhado com uma pergunta direta: “Há uma sequela de Days of Thunder a caminho?”Bruckheimer sorriu… e respondeu com um enigmático mas promissor: “A próxima, queres dizer?”

Cruise, velocidade e o regresso de Cole Trickle?

Para os fãs do original, lançado em 1990, a ideia de Tom Cruise voltar ao papel de Cole Trickle é gasolina de alta octanagem nas veias da nostalgia. O filme, realizado por Tony Scott e com música de Hans Zimmer, não foi um sucesso crítico imediato, mas tornou-se um clássico de culto entre os fãs de corridas e da aura invencível de Cruise nos anos 90.

Com uma bilheteira de 157 milhões de dólares e uma aura que só cresceu ao longo das décadas, o filme consolidou o charme rebelde de Cruise e lançou a paixão do público pela NASCAR no cinema.

Timing perfeito, volante quente

Não é por acaso que os rumores agora se transformam em promessas. Com o sucesso da produção centrada em Fórmula 1 (também com Cruise e Bruckheimer envolvidos) e o renascimento do interesse por corridas em alta definição no grande ecrã, o momento para reviver Days of Thunder nunca foi tão oportuno.

Jeff Gordon, ex-campeão da NASCAR, confirmou ter falado com Cruise diretamente, e garante que a resposta foi clara: “Vamos fazê-lo. Vamos fazer Days of Thunder 2.”

O que esperar do novo capítulo?

Ainda sem detalhes confirmados sobre a história ou o elenco, é provável que a sequela siga o modelo “legacy sequel” — uma continuação que respeita a narrativa original mas introduz novas personagens, rivalidades e um protagonista mais velho, mas ainda com a mão firme no volante. Será Cole Trickle agora um mentor? Um piloto que regressa para “uma última corrida”? Ou talvez um executivo que vê-se obrigado a voltar à pista?

Bruckheimer deixou no ar: “Com a tecnologia de hoje e as ideias do Tom, vamos entregar algo verdadeiramente empolgante.”

E conhecendo Cruise, não será apenas CGI — será real, arriscado e com o actor (literalmente) ao volante.

O legado de “Days of Thunder”

Lançado entre Top Gun e Missão: ImpossívelDays of Thunder foi muitas vezes apelidado de “Top Gun em quatro rodas”. E com razão: o espírito rebelde, o mentor severo, a tensão nas pistas, o romance inesperado, tudo encaixava. Mas ao longo dos anos, o filme conquistou o seu lugar próprio — e numa altura em que o culto da velocidade está novamente em alta (basta ver o sucesso de Gran Turismo ou Ford v Ferrari), este regresso é tudo menos gratuito.

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Um novo motor está a roncar nos bastidores de Hollywood. E Cole Trickle pode muito bem estar pronto para a corrida final.

“Nuremberg”: Russell Crowe Enfrenta o Passado Nazi num Thriller Histórico com Rami Malek e Michael Shannon 🎖️🧠

Russell Crowe está prestes a encarnar um dos papéis mais controversos e intensos da sua carreira: o de Hermann Göring, figura central do regime nazi, no novo thriller histórico Nuremberg, realizado por James Vanderbilt. O filme, adquirido pela Sony Pictures Classics para distribuição na América do Norte, tem estreia marcada para 7 de novembro de 2025, em plena comemoração dos 80 anos dos julgamentos de Nuremberga.

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Um duelo psicológico no pós-guerra

Baseado no livro The Nazi and the Psychiatrist, de Jack El-Hai, Nuremberg centra-se na relação tensa entre Göring (Russell Crowe) e Douglas Kelley (Rami Malek), o psiquiatra do Exército norte-americano encarregado de avaliar a sanidade dos líderes nazis após o colapso do Terceiro Reich.

O que poderia ser uma avaliação clínica transforma-se num verdadeiro campo de batalha mental, onde um dos mais perigosos homens do século XX tenta manipular a narrativa — e o próprio Kelley, que se vê forçado a confrontar o mal numa das suas formas mais desconcertantes: fria, carismática e racional.

Um elenco de luxo ao serviço da história

Além de Crowe e Malek, Nuremberg conta com Michael Shannon, Richard E. Grant, Leo Woodall, John Slattery, Colin Hanks, Lydia Peckham, Lotte Verbeek e Andreas Pietschmann. É uma lista de actores que promete intensidade dramática, contenção emocional e diálogos à flor da pele — tudo o que se espera de uma obra sobre os bastidores de um dos julgamentos mais significativos do século XX.

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A realização e argumento ficam a cargo de James Vanderbilt, que já nos trouxe o subestimado Truth (com Cate Blanchett e Robert Redford) e o celebrado Zodiac de David Fincher. Aqui, Vanderbilt não só regressa ao lugar de realizador como também mergulha num terreno denso, repleto de implicações éticas e psicológicas.

Porquê “Nuremberg” agora?

Num mundo onde o extremismo ideológico volta a ganhar terreno e onde o revisionismo histórico ameaça a memória coletiva, Nuremberg surge como uma chamada de atenção. Não se trata apenas de recordar o que aconteceu, mas de refletir sobre como lidamos com o mal — especialmente quando ele veste fato e fala com eloquência.

A Sony Pictures Classics descreve o filme como “uma obra de relevância profunda, que ressoa com públicos de todas as idades.” E não é difícil perceber porquê. Nuremberg não é apenas uma história de pós-guerra — é uma história sobre responsabilidade, justiça e os limites da compreensão humana.

Uma estreia que promete marcar o outono cinematográfico

Com estreia agendada para novembro, e com um elenco em forma e um tema carregado de tensão moral, Nurembergpromete ser uma das grandes apostas para a temporada de prémios. Russell Crowe, num papel que já está a gerar burburinho, poderá muito bem estar de regresso às grandes ligas da interpretação.

O julgamento está marcado. E o público, tal como Douglas Kelley, terá de escutar — e decidir o que fazer com o que ouve.

Dos Tubarões aos Brinquedos: 50 Verões de Blockbusters e Bilheteiras Milionárias 🦈🎬

Em 1975, Steven Spielberg lançou um tubarão ao mar — e, sem querer, mudou para sempre o calendário de Hollywood. Jaws (ou Tubarão, para os fãs de verão com memória) inaugurou o conceito moderno de “filme de verão”, transformando os meses quentes numa temporada sagrada para os grandes estúdios. Meio século depois, o legado do monstro marinho mantém-se firme, com sucessores coloridos, barulhentos, cheios de efeitos e, claro, de bilhetes vendidos.

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Mas nem só de explosões e super-heróis se faz esta história. Há animação, nostalgia, naves espaciais e até uma boneca com tendências feministas a dominar os rankings mais recentes.

Vamos a uma viagem no tempo com os campeões de bilheteira do verão, ano a ano — e, já agora, com alguns comentários (nem sempre sérios) pelo caminho.


Os primeiros mergulhos (1975–1984)

  • 1975: Jaws – $260MO pai de todos os blockbusters. Nunca mais olhámos para a praia da mesma forma.
  • 1977: Star Wars – $221.3MA Força despertou… e nunca mais adormeceu.
  • 1978: Grease – $132.5MCabelo brilhante, calças justas e John Travolta no auge. “Summer lovin’”, versão caixa registadora.
  • 1984: Ghostbusters – $189.1MQuem é que vais chamar? O teu contabilista, para contar o lucro.

Os musculos e os tiros (1985–1994)

  • 1986: Top Gun – $131.3MAviões, Ray-Bans e o início do reinado de Tom Cruise.
  • 1989: Batman – $239MTim Burton, um morcego e um joker que ainda hoje assombra.
  • 1993: Jurassic Park – $316.6MSpielberg + dinossauros = dinheiro a sair do chão como se fosse DNA de mosquito.
  • 1994: The Lion King – $262.3MCircle of Life… e de receitas.

A era digital e o império da Pixar (1995–2004)

  • 1999: Star Wars: Episode I – $421.4MJar Jar Binks pode ter sido controverso, mas a bilheteira não teve dúvidas.
  • 2001: Shrek – $263MUm ogre destronou os contos de fadas. E os filmes de princesas nunca mais foram os mesmos.
  • 2004: Shrek 2 – $436.7MO burro voltou. E trouxe ainda mais dinheiro.

Super-heróis e sequelas até dizer chega (2005–2019)

  • 2008: The Dark Knight – $504.8MA prova de que um filme de super-heróis podia ser sério, sombrio… e um colosso de bilheteira.
  • 2012: The Avengers – $620.3MA Marvel encontrou a fórmula mágica. E os cofres abriram-se.
  • 2015: Jurassic World – $647.4MOs dinossauros ainda tinham dente para mais um round.
  • 2018: Incredibles 2 – $602.6MEsperámos 14 anos. A Pixar entregou. E as famílias correram para o cinema.
  • 2019: The Lion King (remake) – $523.6MA nostalgia vende. E em CGI, vende ainda mais.

Pandemia e reinvenção (2020–2024)

  • 2020: Tenet – $20MO verão em que o cinema quase morreu. E Nolan quase salvou… mas não foi suficiente.
  • 2022: Top Gun: Maverick – $701.3MNunca subestimes Tom Cruise. Nunca.
  • 2023: Barbie – $612.3MCor-de-rosa, sarcástica, feminista e uma máquina de fazer dinheiro.
  • 2024: Inside Out 2 – $650.8MA Pixar voltou ao centro das emoções — e das receitas.

O Verão: estação oficial da nostalgia… e das filas no cinema

Em cinco décadas, vimos heróis a nascer, franquias a crescer, e géneros a renascer. Dos tubarões aos aliens, dos brinquedos falantes aos super-heróis com crises existenciais, o verão transformou-se num campo de batalha bilheteiro. Mas uma coisa é certa: há sempre espaço para o inesperado.

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E agora que os estúdios já estão a preparar os verões de 2025 e 2026, só nos resta perguntar:

Será que alguma estreia conseguirá, um dia, bater Top Gun: Maverick? Ou teremos de esperar por Barbie vs Dinossauros?

“Saw” Está de Volta — e nas Mãos da Blumhouse: Um Novo Jogo Vai Começar? 🔪🩸

Preparem-se para ouvir novamente “I want to play a game…”, mas desta vez com um novo tabuleiro e mestres do terror diferentes por trás da cortina. A Blumhouse, o estúdio responsável por algumas das maiores explosões do horror moderno como InsidiousM3GANGet Out e Five Nights at Freddy’s, acaba de adquirir os direitos da mítica franquia Saw — incluindo filmes, séries e tudo o que envolva o sádico Jigsaw e os seus jogos macabros.

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A compra, feita à dupla de produtores Oren Koules e Mark Burg, marca uma viragem histórica para uma das sagas mais longevas e lucrativas do cinema de terror. Os números não mentem: com 10 filmes lançados desde 2004, Saw arrecadou mais de mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais. E parece que o jogo está longe de acabar.

Um regresso ao início — com Wan e Whannell de volta ao jogo

A cereja no topo desta serra ensanguentada é o regresso de James Wan, o realizador do Saw original, lançado em 2004, que ajudou a redefinir o terror no século XXI. Wan e Leigh Whannell, argumentista e co-criador da saga, estarão de volta para liderar criativamente os novos projetos. Desde 2024 que a produtora de Wan, a Atomic Monster, está fundida com a Blumhouse — e esta junção promete trazer não apenas nostalgia, mas também inovação.

Saw ocupa um lugar especial no meu coração,” afirmou Wan, sublinhando que o regresso ao universo de Jigsaw será tanto uma viagem emocional como uma oportunidade para “abraçar o espírito original e empurrar o legado em direcções ousadas e inesperadas.”

Lionsgate continua a bordo (e à espreita)

Apesar da aquisição, a Lionsgate — que distribuiu todos os capítulos até agora — mantém 50% da propriedade e continuará a co-produzir os próximos títulos. O jogo, afinal, não se joga sozinho.

Já os antigos produtores Oren Koules e Mark Burg despedem-se da saga com dignidade. Koules disse sentir que era “o momento certo para passar o testemunho,” enquanto Burg afirmou querer “seguir em frente e contar novas histórias.” Dois veteranos do género a deixarem o palco com a consciência tranquila… e com a certeza de que o legado está em boas mãos.

Uma jogada estratégica para o futuro do terror

Jason Blum, o homem por detrás da Blumhouse, disse-o de forma simples: Saw “definiu uma geração do terror” e o seu impacto cultural continua a crescer. Com esta aquisição, a Blumhouse reforça a sua posição como império do medo — agora com Jigsaw no seu arsenal ao lado de Annabelle, M3GAN e os Purge.

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E nós, espectadores? Podemos apenas preparar-nos para o que aí vem. Porque se a Blumhouse nos habituou a pesadelos criativos, o que fará agora com o brinquedo mais cruel de todos?

O novo jogo ainda não começou. Mas já ouvimos o estalido da serra. E ninguém vai sair ileso.

“Springsteen: Deliver Me From Nowhere” — A Criação de um Álbum Lendário Chega ao Cinema 🎸🎬

Poucos artistas conseguiram transformar a crueza da vida americana em poesia com a mesma força de Bruce Springsteen. E foi precisamente num dos momentos mais silenciosos da sua carreira que nasceu Nebraska — um álbum gravado em casa, com um gravador de quatro pistas, e que viria a tornar-se num dos mais enigmáticos e reverenciados da música popular. Agora, essa história chega ao grande ecrã em Springsteen: Deliver Me From Nowhere, com estreia marcada para 23 de outubro de 2025 nos cinemas portugueses.

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Um filme sobre o silêncio, a dúvida e a criação

Realizado por Scott Cooper (Crazy HeartHostiles), o filme adapta o livro homónimo de Warren Zanes e promete ser mais do que um simples biopic. Deliver Me From Nowhere é uma viagem interior — um retrato da fase em que Springsteen, ainda a digerir o sucesso de The River, se isolou em busca de respostas que não encontrava nas digressões nem no estúdio.

A sua arma? Um gravador Tascam 144, um punhado de cassetes e uma sensibilidade à flor da pele.

Foi assim que Nebraska nasceu: com canções sombrias sobre assassinos, perdidos, fracassados e fantasmas da estrada americana. Um disco que foi, na altura, incompreendido por muitos, mas que hoje é considerado um dos trabalhos mais íntimos e corajosos da carreira do Boss.

Jeremy Allen White: do ginásio à guitarra

A escolha de Jeremy Allen White (The Bear) para interpretar Springsteen pode parecer, à partida, inesperada — mas o trailer já deixa antever uma performance contida, introspectiva, sem caricatura. É um Bruce silencioso, vulnerável, à procura de uma forma de sobreviver ao próprio sucesso sem perder a alma.

No elenco, destaca-se também Jeremy Strong (Succession) como Jon Landau, o manager e confidente do músico, numa dinâmica que deverá ser central na narrativa. Paul Walter Hauser, Stephen Graham, Odessa Young, Gaby Hoffman, Marc Maron e David Krumholtz completam um leque de actores que promete muito mais do que imitadores: personagens reais, com vida própria, a respirar num universo criativo profundamente marcado pela dúvida, solidão e persistência.

Um filme sobre música… mas sem pose de palco

Scott Cooper já demonstrou em filmes anteriores que prefere a melodia das personagens ao ruído do estrelato. Aqui, tudo indica que opta pela mesma abordagem. Em vez de concertos grandiosos, teremos cenas de ensaios solitários, frustrações artísticas, relações pessoais complexas — e, acima de tudo, a tensão entre o homem e o artista.

A ambição é clara: mostrar o momento em que Springsteen se olhou ao espelho e percebeu que a sua voz — crua, imperfeita, verdadeira — podia mudar vidas mesmo sem bateria nem saxofones. Nebraska não precisava de produção: bastava-lhe a dor, a estrada e uma narrativa devastadora.


Um filme para os fãs… e para os que ainda não sabem que o são

Se é fã de Springsteen, este é um filme obrigatório. Se não é — ou julga que não é — talvez esta seja a oportunidade certa para descobrir o lado mais humano de uma das maiores figuras da música americana. Porque Deliver Me From Nowherenão é sobre fama. É sobre arte, identidade e a capacidade de criar algo belo quando tudo o que sentimos é escuridão.

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Estreia nos cinemas a 23 de outubro. E sim, há coisas que não se dançam — apenas se escutam em silêncio

Sylvester Stallone: O Verdadeiro Rocky Que Hollywood Quase Não Deixava Subir ao Ringue 🥊🎬

Hollywood adora histórias de superação. Mas poucas são tão intensas, dramáticas e reais como a de Sylvester Stallone. Antes de ser o ícone musculado que conhecemos, antes de subir ao ringue como Rocky Balboa, antes dos Oscars e da fama, Stallone era apenas mais um homem quebrado — no bolso, na alma e até no rosto.

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Sim, o rosto. Stallone nasceu com uma paralisia facial parcial provocada por complicações no parto. A sua boca torta e voz arrastada tornaram-se marcas registadas… mas foram, durante muito tempo, motivos de gozo e rejeição. A indústria, sempre obcecada com a perfeição, não sabia o que fazer com ele.

Quando o fundo do poço parece não ter mais chão

Houve um tempo em que Sylvester Stallone não era só um actor sem trabalho. Era um homem sem casa. Morou na rua, dormiu durante três noites numa estação de autocarros em Nova Iorque. Para sobreviver, vendeu as poucas jóias da mulher. Mas o pior ainda estava por vir: sem dinheiro para alimentar o seu cão — o único companheiro que lhe restava — teve de o vender por 25 dólares à porta de uma loja de bebidas. A dor dessa decisão deixou-lhe marcas que nunca se apagaram.

E foi nesse estado de desespero absoluto que assistiu a um combate entre Muhammad Ali e Chuck Wepner. Um combate de gigantes, onde o improvável quase venceu. E foi aí que algo acendeu dentro dele. Em apenas 20 horas, Stallone escreveu o guião de Rocky.

“O guião é teu, mas o papel… não”

Começaram então as recusas. Os estúdios adoravam o guião. Ofereceram-lhe 125 mil dólares. Depois 250 mil. E mais tarde, 350 mil. Mas havia uma condição: Stallone não podia protagonizar o filme. Queriam um rosto “vendável”. Um actor de verdade. Não um tipo com cara esquisita e voz esganiçada.

Stallone recusou tudo. “Ou é comigo no papel principal… ou não é.” Era uma jogada suicida para alguém sem dinheiro, sem casa e sem cão. Mas ele acreditava. E essa fé inabalável acabou por convencer os produtores: deram-lhe 35 mil dólares e o papel de Rocky Balboa.

O soco que ninguém viu chegar

Rocky tornou-se um fenómeno. Ganhou o Óscar de Melhor Filme, Melhor Realização e Melhor Montagem. Stallone foi nomeado para Melhor Actor. O filme entrou para a história como uma das obras mais inspiradoras do cinema americano.

E o que fez Stallone com o seu primeiro cachê? Voltou à loja onde tinha vendido o cão. Esperou durante três dias pelo homem que o tinha comprado. Ofereceu-lhe 100 dólares. Depois 500. Depois 1.000. O homem recusou sempre. Só o devolveu quando Stallone ofereceu 15 mil dólares — para recuperar o melhor amigo que tinha perdido.

Mais do que músculos: uma lição de alma

A história de Stallone não é apenas sobre sucesso. É sobre integridade. Sobre resistir à tentação de vender a sua voz — literalmente — por dinheiro. É sobre acreditar em si próprio quando ninguém mais acredita. É sobre dizer “não” aos milhões porque a sua verdade valia mais.

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Tal como Rocky, Stallone não foi feito para ganhar à primeira. Mas foi feito para aguentar os golpes, levantar-se e continuar a lutar. E, no fim, vencer.

Vin Diesel: A História Real por Trás do Ícone da Velocidade — e da Família 💪🚗

Antes de ser Dominic Toretto. Antes de acelerar em Velozes e Furiosos. Antes de ser um dos nomes mais reconhecíveis (e inconfundíveis) de Hollywood, Vin Diesel era apenas Mark Sinclair, um rapaz de Nova Iorque com um sonho e uma identidade que ninguém conseguia catalogar. Literalmente.

“Tu não és branco. Tu não és negro. Não sabemos o que és.” Foi esta frase, repetida em audições durante anos, que o acompanhou como uma sombra — não no ecrã, mas na vida real. E é precisamente por isso que a ascensão de Vin Diesel não é apenas mais uma história de sucesso. É um verdadeiro acto de resistência.

Multi-Facial: o filme que mudou tudo

Rejeitado vezes sem conta e sem dinheiro para esperar que o sistema mudasse, Diesel fez aquilo que tantos grandes artistas antes dele tiveram de fazer: criou o seu próprio caminho. Escreveu, realizou e protagonizou um curta-metragem autobiográfico chamado Multi-Facial. Gravado com uma câmara emprestada, luz natural e toda a dor que carregava no peito, o filme é um grito cru de alguém que apenas queria ser visto — e reconhecido.

Levou-o a Cannes, sem grandes expectativas. Mas o destino tinha outros planos: Steven Spielberg assistiu ao filme. E ligou-lhe. Um telefonema bastou. Diesel, que ninguém queria contratar, foi então convidado a integrar O Resgate do Soldado Ryan. O resto é história.

Da marginalização à superestrela de Hollywood

A partir daí, Vin Diesel tornou-se presença constante no cinema de ação — e mais do que isso, símbolo de perseverança. Entre Pitch BlackXXXO Último Caçador de Bruxas e claro, Velozes e Furiosos, construiu uma filmografia marcada por adrenalina… e lealdade.

Porque para Diesel, a palavra “família” nunca foi apenas um cliché de guião. É um mantra. E ganhou ainda mais peso após a morte trágica de Paul Walker, seu irmão de ecrã e de vida. “Continuar a filmar depois disso foi como actuar com o peito aberto”, confessou. “Mas toda vez que olho para o céu antes de uma cena, sinto que ele está comigo.”

Um herói imperfeito, mas autêntico

Diesel pode não ser o actor mais versátil ou o mais premiado. Mas é, talvez, um dos mais humanos. A sua história não é sobre talento inato ou beleza estonteante. É sobre não desistir quando todos nos dizem para parar. É sobre agarrar o que nos torna diferentes — e usá-lo como motor.

Hoje, quando o ouvimos dizer “Eu não tenho amigos… tenho família”, percebemos que há ali verdade. Há dor, há perda, há amor — e uma longa estrada percorrida até poder dizê-lo de frente para uma câmara.

Uma lição para todos os que ainda estão à espera da sua oportunidad

O testemunho de Vin Diesel é mais do que um desabafo. É um apelo. Um lembrete de que, por vezes, é preciso escrever a nossa própria história para que o mundo a veja. Mesmo que ninguém esteja a ver. Ainda.

E talvez a maior lição de todas seja esta: “Às vezes, o que te faz diferente… é justamente o que te vai levar mais longe.”

“Dune 3”: Os Filhos Gémeos de Paul Atreides Já Têm Rosto — e Um Deles É Filho de Jason Momoa! 🌌🔥

A areia de Arrakis volta a agitar-se. Com Dune: Messiah prestes a entrar em produção, Denis Villeneuve começa a revelar as primeiras peças do seu tabuleiro galáctico — e a mais recente jogada tem tanto de simbólica como de surpreendente: os filhos gémeos de Paul Atreides e Chani já foram escolhidos. E sim, um deles é descendente directo de um guerreiro muito querido do universo Dune.

Segundo a Deadline, Nakoa-Wolf Momoa, filho de Jason Momoa, e Ida Brooke, conhecida da série Silo, vão interpretar Leto II e Ghanima Atreides, as crianças que, segundo a profecia (e o ADN dos seus pais), mudarão o destino do império. Estamos, por isso, perante um reforço de peso no elenco de Dune 3, que promete mergulhar de forma mais profunda nos caminhos obscuros do Messias de Arrakis.

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Leto e Ghanima: as crianças que já nascem “pré-nascidas”

Se isto soa confuso, é porque estamos a falar de Dune. Leto II e Ghanima não são bebés comuns. Em Dune: Messiah, nascem já com consciência ancestral — os chamados “pré-nascidos” —, capazes de aceder às memórias genéticas da sua linhagem, o que os torna simultaneamente perigosos e preciosos. No livro seguinte, Children of Dune, estas crianças ganham protagonismo absoluto, simbolizando o futuro do império e o legado de Paul Atreides.

O casting de actores infantis, em vez de recém-nascidos, indica que Villeneuve vai, mais uma vez, comprimir e manipular a linha temporal das obras de Frank Herbert. Como fez entre Dune e Dune: Parte Dois, o realizador não está interessado em seguir os livros à risca, mas sim em encontrar o ritmo cinematográfico certo para uma narrativa densa e cheia de camadas.


Nakoa-Wolf Momoa: tal pai, tal filho (literalmente)

A escolha de Nakoa-Wolf Momoa tem um sabor particularmente interessante para os fãs da saga. Jason Momoa deu corpo e carisma a Duncan Idaho, uma das personagens mais icónicas (e renascidas) do universo de Dune. Agora, o seu próprio filho entra em cena para interpretar Leto II — e, com os rumores de que Idaho poderá regressar de uma forma ou de outra no novo capítulo, há até a possibilidade poética de pai e filho se cruzarem… como personagens. A ficção científica e os laços de sangue nunca estiveram tão próximos.

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Ida Brooke: de “Silo” para o deserto

Ida Brooke, que ganhou notoriedade na série Silo, assume o papel de Ghanima, a irmã gémea de Leto II. Em Children of Dune, Ghanima é uma personagem crucial — sensata, feroz e profundamente leal. Com este casting, Villeneuve sinaliza que não está apenas a construir um novo capítulo de Dune, mas a preparar terreno para o legado das próximas gerações.


E o resto do elenco?

Ainda não há título oficial nem data de estreia para Dune 3 (ou Dune: Messiah, se for esse o caminho), mas é quase certo que nomes como Florence Pugh, Javier Bardem, Zendaya, Anya Taylor-Joy e Timothée Chalamet voltarão à arena. Os rumores também continuam a apontar Robert Pattinson como favorito para interpretar Scytale, o vilão metamorfo dos Tleilaxu, um dos personagens mais perturbadores do lore de Dune.

Denis Villeneuve: o verdadeiro Kwisatz Haderach do cinema moderno

Se há algo que Villeneuve já provou, é que não há desafio sci-fi demasiado denso para a sua visão. Com Dune e Dune: Parte Dois, conseguiu o impensável: tornar um dos livros mais complexos da literatura de ficção científica num épico acessível, visualmente deslumbrante e comercialmente bem-sucedido.

Agora, com a inclusão dos gémeos e a promessa de expandir o misticismo, a genética e o destino num só filme, Villeneuve prepara-se para encerrar esta trilogia com um toque profético — e, claro, muitas tempestades de areia.

Gary Oldman Cansado de Ser o Vilão de Serviço: “Foi Divertido, Mas Acabou por Ficar Enfadonho” 🎭🖤

Gary Oldman é um daqueles actores camaleónicos cuja presença enche qualquer ecrã — seja com um olhar enigmático, um sotaque fora do comum ou uma energia contida prestes a explodir. Mas por muito talento que tenha, até os camaleões se cansam de viver sempre na mesma cor. Numa recente entrevista para o programa Know Their Lines, da Variety, Oldman confessou o que muitos já suspeitavam: fartou-se de ser o vilão de plantão em Hollywood.

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“Rent-a-Villain”: a era em que bastava precisar de um mau da fita… e chamava-se o Gary

“Fui tipo moldado num certo papel durante algum tempo”, explicou o actor. “Tornei-me, por assim dizer, o cartaz do ‘aluga-se vilão’. Era do género: ‘Precisamos de um mauzão? Chama o Gary.’” E assim foi. Entre o sádico Drexl em True Romance, o calculista Zorg em O Quinto Elemento e o manipulador Sirius Black (esperem… ele não era vilão? Exatamente. Era esse o truque!), Gary Oldman era o rosto do mal com estilo.

Mas essa fase teve um fim. “Foi divertido durante um tempo. Mas chegou a um ponto em que se tornou um pouco repetitivo. Por isso, dei um basta”, contou com naturalidade.


Vilões com piscadelas de olho e sotaques improváveis

Oldman comparou o Dr. Zachary Smith, personagem que interpretou em Lost in Space (1998), ao seu emblemático Zorg de O Quinto Elemento (1997). “Ambos são vilões cómicos”, afirmou. “São papéis com a língua na bochecha, com um certo brilho no olhar. Divertidos de interpretar, sem dúvida.”

É precisamente essa combinação — malvadez com carisma, ameaça com charme — que fez de Oldman um favorito entre realizadores e fãs. Mas para o próprio, o desafio deixou de ser desafiante.


Quando o vilão vira herói: a reviravolta em Gotham

A viragem na carreira deu-se quando Christopher Nolan o chamou para interpretar o Comissário Gordon na trilogia Batman. A escolha surpreendeu até o argumentista David S. Goyer, que recordou recentemente no podcast Happy Sad Confused como ficou espantado ao saber que Oldman iria abandonar o lado negro da Força.

“Agora, como realizador mais experiente, percebo como é empolgante escolher contra o tipo”, comentou Goyer. “É estimulante para quem está a dirigir… e também para o actor.”

E de facto, ver Oldman como uma figura honesta e corajosa num mundo de corrupção e caos foi um sopro de ar fresco — tanto para o público como para o próprio actor, que provou (mais uma vez) que não há papel que lhe escape.


Um talento maior do que os rótulos

Gary Oldman é hoje um nome que transcende arquétipos. Tanto pode ser Winston Churchill (e ganhar um Óscar por isso), como um espião enigmático, um pai atormentado ou até um músico recluso. O tempo dos vilões caricaturais ficou para trás — embora, como o próprio reconhece, tenham tido o seu encanto.

“Eles são divertidos de fazer”, admitiu. Mas a diversão, quando se repete, pode tornar-se armadilha.

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E assim, Oldman fez aquilo que só os grandes conseguem: fechou a porta de um tipo de papel antes que ela se fechasse por si. Hoje, é um actor livre — e, quem sabe, pronto para um regresso surpresa como vilão… quando ele decidir que está na hora.

Rachel Brosnahan não tem paciência para choradinhos sobre filmes de super-heróis: “Ou fazes, ou não fazes” 🦸‍♀️💬

A nova Lois Lane deixa recado aos actores arrependidos: “Depois não venham fazer queixinhas”

Rachel Brosnahan está prestes a conquistar o ecrã como Lois Lane no novo Superman de James Gunn, com estreia marcada para 11 de Julho. Mas antes de entrarmos em órbita com a nova visão do Homem de Aço, a actriz deixou um recado bem direto a todos os colegas que aceitam papéis em filmes de super-heróis… só para depois os desdenharem em entrevistas.

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Numa conversa publicada pela Interview Magazine, Brosnahan partilhou o sofá (e o microfone) com Amanda Seyfried e não teve papas na língua:

“Não percebo porque é que se diz que sim e depois se vira o bico ao prego”, disse.

“Durante um tempo parecia que era fixe gozar com filmes de super-heróis, olhar para trás e desdenhar. Ou fazes, ou não fazes — e depois defende a tua escolha.”

Seyfried recusa o rótulo: “Não é só um filme de super-heróis”

Apesar de nunca ter participado num projecto do género, Amanda Seyfried esteve quase a entrar no universo Marvel. A actriz revelou que foi convidada para o papel de Gamora em Guardiões da Galáxia (que acabou por ir para Zoe Saldaña). Ironicamente, tal como Superman, também esse filme foi realizado por James Gunn.

E Seyfried concorda com Brosnahan:

“Honestamente, acho que nem devíamos chamar-lhe ‘filme de super-heróis’. Não é só isso. Acho que as pessoas vão perceber isso quando virem [o novo Superman]. É importante ter este tipo de herói — alguém que só quer fazer o bem.”

Actuar com… criaturas invisíveis

As duas atrizes também partilharam experiências curiosas com efeitos visuais e criaturas digitais. Seyfried recordou como, em Ted 2, teve de representar cenas emocionais com uma bola de ténis (que representava o urso falante). Brosnahan respondeu com a sua própria aventura digital no novo Superman — onde contracena com Krypto, o Supercão… que ainda não existia durante as filmagens.

“Não havia lá nada”, contou a actriz. “O James estava com um microfone gigante algures, a gritar: ‘Rachel, acabaste de enfiar a mão através do cão. Pára de pôr a mão no cão!’”

Um Superman que quer mudar a conversa

Com estreia marcada para 11 de Julho, o novo Superman promete dar um novo tom ao género — mais optimista, mais emocional, e menos cínico. E Rachel Brosnahan, que se destacou em The Marvelous Mrs. Maisel, parece estar determinada a levar a sério não só o papel, mas também o respeito pelo tipo de cinema que tanta gente adora (e consome em massa).

A mensagem está dada: chega de vergonha por vestir capa ou contracenar com cães digitais. Há lugar para tudo — até para um super-herói com alma.

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Heather Burns quer voltar ao palco de Miss Detective 3 — e nós também! 👑✨

Atriz de “Miss Rhode Island” revela que faria uma terceira aventura com Sandra Bullock “num instante”

Preparem as faixas, os saltos altos e os jactos de spray fixador: Heather Burns está mais do que pronta para regressar ao universo de Miss Congeniality (Miss Detective, em português). E se depender da vontade dela, o concurso de beleza mais caótico do FBI ainda pode ter uma terceira edição.

ver também : James Gunn responde com classe aos fãs do Snyderverse que querem sabotar Superman

Durante a estreia do seu novo filme The Best You Can, no prestigiado Festival de Tribeca 2025, a actriz foi entrevistada pela revista People e partilhou o entusiasmo com a ideia de voltar a interpretar Cheryl Frasier, a célebre Miss Rhode Island. E sim, ela ainda sabe que o dia mais perfeito do ano é 25 de Abril — “nem muito quente, nem muito frio”.

“Adorava. Foi uma das melhores experiências da minha vida”, confessou Burns. “Foi divertidíssimo fazer os dois filmes.”

Amizades que resistem ao tempo — e à maquilhagem de palco

Já passaram 25 anos desde a estreia do primeiro Miss Detective em 2000 (sim, vinte e cinco), mas os laços entre algumas das participantes da competição fictícia continuam fortes. Heather Burns revelou que continua próxima de várias colegas do elenco — incluindo Melissa De Sousa (Miss New York), que a acompanhou como “par romântico” à estreia em Tribeca.

E a amizade com Sandra Bullock, protagonista e produtora da saga, também ficou para a vida:

“Fiz amizades para sempre com a Sandra. É um sonho. Por isso sim, um terceiro filme? Eu saltava para isso sem pensar duas vezes.”

Burns e Bullock voltariam a contracenar pouco tempo depois em Two Weeks Notice (Amor em Fuga), cimentando a química entre ambas para além dos concursos fictícios.

Um novo filme… e uma nova paixão pelo cinema independente

Enquanto esperamos (com os dedos cruzados) por um eventual Miss Detective 3, Heather Burns não está parada. No seu novo projecto, The Best You Can, contracena com pesos pesados como Kevin Bacon, Kyra Sedgwick, Brittany O’Grady e Judd Hirsch. O filme, descrito como uma dramedy, acompanha a improvável amizade entre um segurança e um urologista.

“Apaixonei-me logo pelo argumento”, disse a actriz. “É o tipo de filme que adoro. Com alma. Tocou-me profundamente.”

Burns também não escondeu o entusiasmo por trabalhar com os veteranos do elenco:

“Sempre adorei a Kyra. Cresci a ver o Judd Hirsch em Taxi. E o Kevin Bacon… é o Kevin Bacon. Fiquei radiante por fazer parte deste projecto.”

E agora… será que a Sandra atende o telefone?

Fica a deixa para Hollywood: há vontade, há nostalgia e há fãs. A fórmula está feita. Só falta mesmo a luz verde para ver novamente Gracie Hart e as suas colegas em acção — com spray, disfarces, e talvez outro desfile interrompido por agentes do FBI.

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James Gunn responde com classe aos fãs do Snyderverse que querem sabotar Superman

Spoilers, boicotes e… reservar bilhetes sem pagar? A guerra do Reddit está lançada

O novo Superman de James Gunn ainda nem chegou aos cinemas (estreia a 11 de Julho de 2025), mas já há quem esteja a tentar abatê-lo em pleno voo. Um grupo de fãs fervorosos de Zack Snyder — ou melhor dizendo, do chamado Snyderverse — está a organizar-se online para sabotar o filme, numa tentativa desesperada de forçar a Warner Bros. a ressuscitar a antiga visão do universo DC… e Henry Cavill no papel do Homem de Aço.

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Num post viral no Reddit, mais especificamente no fórum r/SnyderCut, foi delineado um plano com três etapas que parece saído de um filme de espionagem mal escrito:

  1. Publicar spoilers por todo o lado para estragar a experiência dos outros;
  2. Encher sites de críticas negativas falsas para “combater os bots do Gunn”;
  3. Reservar bilhetes online sem os comprar, para bloquear verdadeiros fãs de o fazerem.

Sim, é este o nível de drama.

James Gunn: “Acho que vamos sobreviver aos oito gajos que ouvem esse tipo”

Perante este ataque digital, James Gunn respondeu com a mesma arma que usou tantas vezes nos seus filmes: humor. Um utilizador partilhou o plano mirabolante no Threads, e a resposta de Gunn foi tão certeira quanto descontraída:

“Lol acho que vamos sobreviver. Duvido que os oito gajos que ouvem esse tipo (vou arriscar e dizer que é um gajo) tenham impacto real nos acontecimentos.”

Toma lá Snyderverso. E ainda com estilo.

Nem todos têm de gostar — e ainda bem

Em entrevista à Rolling Stone, Gunn foi ainda mais longe e revelou uma conversa que teve com um dos actores principais do novo Superman, que andava demasiado obcecado com o que se dizia online.

“Ele lia todos os f***** tópicos do Reddit*”, contou.

Gunn fê-lo ver que é perfeitamente natural haver resistência e oposição:

“É bom que nem tudo seja 100% positivo. É sinal de que há debate. Estas coisas ajudam-nos.”

E mais:

“Há pessoas que literalmente ganham a vida a odiar-nos. Vivem disso. Por isso, vai sempre haver alguém chateado — e tudo bem com isso. Só não precisas de estar sempre a consumir isso. Faz-te mal à alma.”

O verdadeiro kryptonito é a obsessão tóxica

Enquanto alguns fãs mais ruidosos ainda sonham com a glória passada de Man of Steel ou Justice League, o universo DC está a seguir em frente com James Gunn ao leme — com novos actores, novas histórias e, esperemos, nova energia.

Zack Snyder e Gunn continuam amigos, trocam ideias e mantêm respeito mútuo. Mas há uma diferença entre amar um realizador… e fazer birra online porque a nova visão não inclui o teu favorito.

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E sejamos honestos: se o plano de boicote começa com “reservar bilhetes e não pagar”, talvez esteja na hora de desligar o computador e sair um bocadinho à rua.

“Porque Não Ganhaste um Óscar”: Robin Wright Revela a Verdade Crua Sobre House of Cards

Igualdade salarial? Só quando fores premiada — mesmo numa série “revolucionária”

Foi a série que mudou tudo. House of Cards não só lançou a Netflix para o mundo da produção de conteúdo original, como marcou o início de uma nova era para o streaming. Mas para Robin Wright, que protagonizou a série ao lado de Kevin Spacey, nem tudo foi revolução. Sobretudo no que toca ao salário.

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Durante o Festival de Televisão de Monte Carlo, a atriz revelou que teve de travar uma verdadeira batalha por igualdade salarial com o colega de elenco — e a resposta que recebeu dos produtores é digna de um episódio sombrio da própria série.

“Quando disse: ‘Acho que é justo [ganhar o mesmo que o Kevin Spacey], porque a minha personagem se tornou tão popular como a dele’, eles responderam literalmente: ‘Bem, não podemos pagar-te o mesmo enquanto atriz’”, contou Wright, citada pela Variety e pela Deadline.

A desculpa? Não tens um Óscar na estante

Robin Wright interpretava Claire Underwood, uma das personagens mais fascinantes da série, cuja ascensão ao poder foi tão impactante como a do próprio Frank Underwood. Mas, aparentemente, o impacto no ecrã não era suficiente para equilibrar os salários fora dele.

“Porque não ganhaste um Óscar”, foi a resposta que lhe deram.

Para contornar a situação sem, claro, pagar-lhe o mesmo, a proposta foi criativa: três salários diferentes — atriz, produtora executiva e realizadora de alguns episódios.

“Vamos dividir para igualar”, disseram-lhe. Uma frase que soa a justiça, mas que, no fundo, é um truque para evitar confrontar o verdadeiro problema.

Robin Wright reconhece que ficar zangada “não mudaria nada”. O protocolo — esse ente invisível que tudo justifica — continua a imperar.

“Se perguntarem: ‘Por que é que esta ou aquela atriz não recebeu o mesmo que o Will Smith?’, eles dizem: ‘Vai subir depois de ganhares [o Óscar]’.”

Nomeações? Isso não paga contas

A atriz mostrou-se pragmática ao relatar o absurdo da situação: nem uma nomeação servia de argumento para subir o salário. O mundo de Hollywood (e agora o do streaming) continua preso a critérios antiquados, onde o prestígio de uma estatueta dourada vale mais do que o sucesso da personagem, a popularidade da série ou o impacto cultural.

“Nomeação, nem tanto. O que é que isto tem a ver com receber um aumento?”, questionou com ironia.

A revolução foi só para alguns

House of Cards foi, sem dúvida, um marco na história da televisão — e uma aposta visionária de David Fincher, que lhe apresentou o projeto com entusiasmo: “Este será o futuro, será revolucionário”, disse-lhe.

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A revolução aconteceu, sim. Mas, como em tantas outras, nem todos ficaram do mesmo lado da barricada.

Top Gun 3 a Caminho de Mach 10: Joseph Kosinski Promete Algo “Ambicioso” 🛩️

Depois do sucesso de Top Gun: Maverick, Tom Cruise prepara novo voo a alta velocidade

A contagem decrescente já começou: Top Gun 3 está oficialmente a ganhar altitude. E, ao que tudo indica, desta vez não vamos esperar mais 36 anos até ver Pete “Maverick” Mitchell de volta aos céus. Depois do fenómeno mundial que foi Top Gun: Maverick, o realizador Joseph Kosinski revelou que há uma “grande ideia” a impulsionar o terceiro capítulo da saga — e que o projeto está a avançar a uma velocidade estonteante.

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Numa entrevista ao ScreenRant para promover F1: The Movie (com Brad Pitt), Kosinski abriu o jogo sobre o que está por vir:

“O Ehren Kruger está a escrever o argumento neste momento. É uma grande ideia em que trabalhei durante quase um ano — em colaboração com amigos da Marinha e da Lockheed. É ambiciosa. Isso é o que me entusiasma.”

Do cockpit para o papel: o argumento já está em desenvolvimento

Ehren Kruger, argumentista de Top Gun: Maverick, volta a pegar no manche e promete levar a história para uma nova dimensão. Segundo Kosinski, o desafio foi encontrar algo que realmente justificasse um novo filme — algo que não se conseguisse ignorar, e que abrisse a história de forma tão empolgante quanto inesperada.

Christopher McQuarrie, colaborador habitual de Cruise e responsável pelas últimas entradas da saga Missão: Impossível, também comentou que “não foi difícil” encontrar o fio condutor para Top Gun 3. Ou seja: as peças estão todas no ar — agora é só aguardar pela aterragem no grande ecrã.

A espera será mais curta (felizmente)

Enquanto o primeiro Top Gun chegou em 1986 e o segundo só em 2022, os fãs podem respirar de alívio: não teremos de esperar mais três décadas para ver a próxima manobra de Cruise. A produção ainda não tem data de arranque confirmada, mas tudo indica que o motor já está ligado e pronto a descolar.

E sim, Cruise continua a ser o homem dos grandes voos — literalmente e metaforicamente. Depois de Top Gun: Maverick, que arrecadou mais de 1,4 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, é natural que o entusiasmo por uma sequela esteja nos píncaros.

Brad Pitt a bordo? Só se for com os pés bem assentes na terra…

Curiosamente, este novo capítulo da carreira de Cruise surge ao mesmo tempo que se fala de uma possível reunião com Brad Pitt. Os dois contracenaram em Entrevista com o Vampiro (1994), e Pitt já mostrou abertura para trabalharem juntos outra vez — desde que não envolva pendurar-se num avião em voo, como Cruise adora fazer em Missão: Impossível.

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“Assim que ele quiser fazer algo com os pés no chão, talvez consigamos trabalhar juntos”, brincou Pitt.

Fica a sugestão para um Top Gun 4: Terra Firme?

Will Smith recusou Inception… e voltou a perder o comboio dos clássicos 🎬 Depois de Matrix, mais um murro no estômago da carreira de Will Smith

Will Smith já tinha admitido — com alguma dor na alma — que rejeitar Matrix foi uma das piores decisões da sua carreira. O papel que acabou por ser eternizado por Keanu Reeves tinha sido, inicialmente, oferecido a ele. Mas achou tudo “demasiado estranho”. O que não sabíamos é que essa não foi a única vez que o destino lhe deu um bilhete dourado para um clássico… e ele preferiu ficar na estação.

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Num momento de rara honestidade emocional, durante uma entrevista à rádio britânica Kiss Xtra, o ator revelou que também recusou o papel principal em Inception (A Origem, em português), o thriller de ficção científica realizado por Christopher Nolan e que acabaria por tornar-se num dos maiores sucessos da carreira de Leonardo DiCaprio.

“Acho que não o disse publicamente, mas vou fazê-lo porque estamos a ser sinceros um com o outro. O Chris Nolan trouxe-me o Inception primeiro e eu não o percebi”, confessou Will Smith.

A dor de ver o sucesso… de longe

Inception estreou em 2010 e tornou-se rapidamente num fenómeno cultural, misturando acção, intriga psicológica e sonhos dentro de sonhos. Leonardo DiCaprio interpretou Dom Cobb, um especialista em invadir o subconsciente durante o sono para roubar ideias. A complexidade da premissa foi precisamente o que assustou Will Smith, segundo o próprio.

“Agora que penso nisso, são aqueles filmes que vão para aquelas realidades alternativas… é difícil apresentá-los bem. Mas esses dois doem-me”, disse, referindo-se a Inception e Matrix.

Se por um lado é fácil rir com memes de Will Smith a ver Keanu Reeves em câmara lenta ou Leo a correr pelas paredes dos sonhos, por outro lado, é impossível não pensar no que poderia ter sido uma carreira ainda mais marcante.

O lugar de DiCaprio foi disputado — e muito

Embora agora pareça impossível imaginar outro actor como Dom Cobb, o percurso até Leonardo DiCaprio não foi assim tão direto. Segundo a revista The Hollywood Reporter, Nolan ofereceu o papel primeiro a Brad Pitt. Mas o ator recusou, aparentemente desconfortável com o facto de só ter 48 horas para tomar uma decisão.

Seguiu-se Will Smith — que também recusou. E só depois é que o guião chegou às mãos de DiCaprio. O resto, como se costuma dizer, é cinema.

E agora, Will?

Ao olhar para trás, Will Smith não esconde o arrependimento. São feridas que ainda doem. E a verdade é que, por muito sucesso que tenha tido com filmes como Homens de Negro ou À Procura da Felicidade, há fantasmas de escolhas passadas que continuam a assombrar.

ver também . Pixar Só Faz Sequelas Se… Toda a Gente Gostar Mesmo Muito (e Houver Uma Boa História, Claro)

Quem sabe que outros filmes memoráveis ficaram por fazer por decisões mal calculadas ou por falta de visão para o que viria a tornar-se icónico? No mundo do cinema, às vezes o guião certo chega… mas nem sempre é compreendido na primeira leitura.

Pixar Só Faz Sequelas Se… Toda a Gente Gostar Mesmo Muito (e Houver Uma Boa História, Claro)

Pete Docter revela os critérios surpreendentemente óbvios para um filme da Pixar se tornar franquia

Porque é que Carros tem três filmes e spin-offs… mas Ratatui ficou a olhar para o forno? A resposta é mais simples do que se pensa — e foi finalmente revelada por quem manda. Pete Docter, actual chefe criativo da Pixar, explicou o que é preciso para um filme do estúdio se tornar franquia. E spoiler: não basta ser bom. Tem de ser bom, adorado pelo público e… ainda ter sumo para espremer.

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Numa entrevista à Screen Rant, Docter — que realizou clássicos como Monstros e CompanhiaUpDivertida-Mente e Soul — explicou a dança delicada entre sucesso e criatividade:

“Se ninguém se importa com o filme, se não corre bem, não exploramos. Mas mesmo que seja um êxito, se não encontrarmos uma boa ideia, também não avançamos.”

Ou seja, não é só o público a mandar, nem só os criativos. Tem de haver um casamento feliz entre amor dos fãs e uma história digna de ser contada.

Mas então… porque é que Ratatui e WALL-E ficaram de fora?

Segundo Docter, há filmes que foram sucessos absolutos, mas cujas ideias para sequelas nunca passaram de brainstorm criativo. É o caso de Ratatui e WALL-E. Não é que a Pixar não queira voltar a esses mundos — simplesmente não encontraram ainda uma narrativa que valha a pena explorar. O mesmo acontece com A Vida de Insecto, uma raridade da casa que nunca chegou a ter continuação.

Já outros, como Up, não tiveram sequelas no cinema, mas ganharam curtas no Disney+, como a série Dug Days e o emocionante Carl’s Date — a despedida de Ed Asner, a voz de Carl Fredricksen.

Streaming, pandemia e flops: o que ficou pelo caminho?

Com a pandemia, a Pixar viu vários dos seus filmes originais serem lançados directamente no Disney+, como SoulLucaou Turning Red. E aí entra um novo desafio: como medir o sucesso de um filme sem bilheteiras? Os dados de streaming são opacos, o que dificulta perceber o impacto junto do público — e isso afecta, naturalmente, a hipótese de sequelas.

No caso de Elemental, que começou mal mas acabou por se revelar um pequeno sucesso de bilheteira, a dúvida persiste: será que vai ter continuação? A Pixar ainda não decidiu, mas a porta não está fechada.

Por outro lado, quando a fórmula falha, falha mesmo. Lightyear, tentativa de reinventar o universo Toy Story, foi um fracasso crítico e comercial — e dificilmente voltará a voar.

O que vem aí?

Depois do êxito monumental de Divertida-Mente 2, a Pixar entrou novamente no modo franquia: Toy Story 5Coco 2 e Os Incríveis 3 já estão em desenvolvimento. Mas calma: os originais não foram esquecidos. Elio chega em breve, seguido de Hoppers (2026) e Gatto (2027). A ideia é simples: os filmes originais são sementes que, se bem regadas, podem tornar-se as próximas grandes sagas.

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A Pixar parece ter encontrado o equilíbrio entre inovação e nostalgia. E nós, espectadores, só temos de esperar que a próxima ideia luminosa venha com personagens que queremos rever. Até lá, vamos torcer por mais receitas francesas animadas e menos aviões faladores.

Um Sorriso, Uma Piada e Um Murro em Zack Snyder: O Superman de Corenswet Chegou para Mudar Tudo

A nova era da DC tem menos trovões e mais coração — e não agrada a todos

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Bastou uma piada. Uma única frase dita com um sorrisinho no trailer para o novo Superman — e a internet entrou em combustão. David Corenswet, o novo Homem de Aço escolhido por James Gunn, parece estar a fazer mais barulho com meia dúzia de segundos em cena do que Zack Snyder fez com dois filmes inteiros e três horas de slow motion.

A estreia está marcada para 11 de Julho de 2025 nos EUA, mas o burburinho já tomou conta da comunidade DC. Para muitos, finalmente temos um Superman com humanidade. Para outros, isto é… sacrilégio.

Do estoicismo cinzento ao charme com laser nos olhos

Desde que Henry Cavill deixou a capa vermelha (de forma abrupta e, para muitos, injusta), a discussão tem sido intensa: seria possível encontrar um novo Superman à altura? A resposta chegou com o primeiro trailer, e com ela uma energia totalmente diferente daquela a que Snyder nos habituou.

Nada de cidades a desmoronar ao som de violinos trágicos. Nada de super-heróis a fazerem cara de quem está sempre preso no trânsito. O novo Superman sorri, brinca, e até se atreve a ter personalidade. No centro da polémica está uma cena onde Mister Terrific (Edi Gathegi) repreende o herói com um “Pára de brincar!” ao que ele responde, exausto:

“Não estou a brincar. Estou a fazer coisas importantes.”

Este momento de leveza durou apenas alguns segundos, mas foi o suficiente para dividir a internet entre dois campos: os que agradeceram finalmente ver um Clark Kent que não parece precisar de terapia… e os que sentiram que estavam a ver o primo afastado do Star-Lord.

O trauma Snyderiano e a esperança Gunniana

É inegável: o Man of Steel de Snyder tinha presença. Cavill era um Superman imponente, quase mitológico. Mas a crítica constante sempre foi a mesma — faltava-lhe humanidade. Um herói que nunca sorria, que tratava os civis como obstáculos colaterais, e que carregava o símbolo da esperança como quem transporta a cruz dos pecados da humanidade.

Gunn e Corenswet viraram a mesa. O novo filme respira cor, leveza e emoções reconhecíveis. E não, isso não significa que vai ser uma comédia desenfreada — apenas que o Superman pode ser um símbolo de esperança… sem parecer um mártir grego com lasers nos olhos.

Fãs divididos, legado em reconstrução

A reacção ao trailer foi explosiva — e reveladora. Alguns fãs aplaudiram de pé a mudança de tom. Outros clamaram por heresia. Há quem diga que este novo Superman é uma versão Marvelizada do herói da DC. Outros garantem que, finalmente, temos um Clark Kent fiel ao espírito dos comics.

Independentemente do lado da barricada onde se esteja, uma coisa é certa: esta versão de Superman está a fazer aquilo que o DCEU falhou vezes sem conta — gerar conversa, emoção, expectativa… e esperança.

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Se um sorriso e uma piada já abalaram as fundações do fandom, resta saber o que acontecerá quando o filme aterrar. Uma coisa é certa: o novo Superman não veio para salvar apenas o mundo. Veio para salvar a própria DC.