A espera por Top Gun 3 continua sem fim à vista, mas Miles Teller já tem um pedido bem específico para Tom Cruise: tempo para ficar em forma! 💪😆
Durante uma participação recente no The Late Show with Stephen Colbert, Teller, que interpretou Rooster em Top Gun: Maverick (2022), foi inevitavelmente confrontado com a questão que todos querem ver respondida: quando é que chega a sequela?
Perante a insistência do apresentador, o ator manteve-se cauteloso:
“Olha, podes ficar chocado, mas não sou eu que dou luz verde a isso. Não tenho nada a ver.”
Mas, apesar de não poder confirmar nada, Teller aproveitou para fazer um pedido ao único homem que pode realmente decidir o destino da saga:
“Apenas disse ao Tom, ‘Dá-me tempo suficiente, [e] um aviso para ficar em forma. É um mês por cada abdominal. Preciso de seis meses de antecedência.’” 😂
✍️ Top Gun 3 Está Mesmo a Caminho?
Em janeiro de 2024, surgiram notícias de que Top Gun 3 estava em desenvolvimento na Paramount Pictures, com Ehren Kruger (argumentista de Maverick) a escrever um primeiro rascunho. A ideia seria reunir Tom Cruise com os novos “ases” Miles Teller e Glen Powell, com Joe Kosinski novamente na realização.
Em março, o lendário Jerry Bruckheimer, produtor da saga, confirmou que o projeto está de pé, mas com um problema: a agenda sobrecarregada de Tom Cruise. Com vários filmes na calha, incluindo Missão: Impossível 8, a rodagem de Top Gun 3 continua sem data definida.
🎥 Top Gun: Maverick – O Sucesso que Abalou as Bilheteiras
Com mais de 1,5 mil milhões de dólares arrecadados nas bilheteiras mundiais, Top Gun: Maverick foi um dos maiores sucessos da década e o filme mais lucrativo da carreira de Tom Cruise. Para além do impacto comercial, o filme conquistou o Óscar de Melhor Som e recebeu mais cinco nomeações, incluindo para Melhor Filme.
📢 Uma conquista histórica para as mulheres no cinema! Pela primeira vez em décadas, o número de protagonistas femininas igualou o de protagonistas masculinos nos filmes de maior bilheteira do ano.
De acordo com o relatório anual It’s a Man’s (Celluloid) World, da investigadora Dr. Martha Lauzen, 42% dos 100 filmes mais rentáveis nos EUA em 2024 foram protagonizados por mulheres, um número idêntico ao de filmes com protagonistas masculinos. Os restantes 16% apresentaram elencos equilibrados.
Este é um aumento significativo face a 2023, onde apenas 28% dos filmes tinham protagonistas femininas, marcando uma recuperação face ao declínio registado nos anos anteriores (33% em 2022 e 31% em 2021).
💬 “2024 trouxe uma das seleções mais ricas de filmes com protagonistas femininas em anos recentes. Vimos personagens femininas a lutar contra relações insatisfatórias e ambientes de trabalho discriminatórios. Filmes como The Substance desafiaram fortemente uma cultura que encara as mulheres como descartáveis.” — Dr. Martha Lauzen
No entanto, a especialista alerta que esta vitória pode não ser sustentável. As estatísticas revelam que a presença feminina em papéis secundários e falas ainda está longe da igualdade:
📌 Personagens femininas com falas: aumento de apenas 2 pontos percentuais, passando de 35% em 2023 para 37% em 2024.
📌 Personagens femininas com destaque: aumento de 1 ponto percentual, de 38% para 39%.
📌 72% dos filmes ainda têm mais personagens masculinas do que femininas com falas.
A barreira do etarismo no cinema 🎭
Embora algumas atrizes acima dos 50 anos tenham conquistado papéis de destaque – como Demi Moore em The Substance – a disparidade entre homens e mulheres continua gritante com o aumento da idade:
📉 Protagonistas femininas em filmes:
✅ 35% estão na casa dos 30 anos
❌ Apenas 16% chegam aos 40 anos
📈 Protagonistas masculinos em filmes:
✅ 25% estão nos 30 anos
✅ 31% estão nos 40 anos (ou seja, um aumento com o envelhecimento)
À medida que envelhecem, os homens continuam a ter mais oportunidades no cinema, enquanto as mulheres desaparecem das narrativas principais.
💬 “A idade é um fator crucial. Se limitarmos a idade das personagens femininas no ecrã, também limitamos as histórias que podemos contar. O cinema ainda não aproveita a profundidade da experiência de vida das mulheres.”— Dr. Lauzen
O caminho para a igualdade
🟢 Apesar dos desafios, 2024 marca um passo significativo rumo à igualdade de representação no cinema. A questão agora é se esta conquista se tornará a norma ou se foi apenas um feito isolado.
Com mais filmes de sucesso a desafiar estereótipos e a apresentar mulheres como figuras centrais das histórias, Hollywood pode finalmente estar a abrir portas para uma mudança duradoura.
A nova comédia da A24, Friendship, promete momentos de puro constrangimento e risadas descontroladas. O trailer oficial acaba de ser lançado e apresenta Paul Rudd e Tim Robinson numa relação… complicada.
Uma amizade impossível?
Escrito e realizado por Andrew DeYoung, Friendship acompanha Craig (Tim Robinson), um homem solitário que se esforça para se aproximar do seu vizinho Austin (Paul Rudd). No entanto, a tentativa de criar laços rapidamente se transforma numa espiral de desconforto e caos absoluto.
No trailer, Rudd tenta gentilmente afastar Robinson:
💬 “Tivemos alguns bons momentos juntos, mas acho melhor seguirmos caminhos separados.”
Mas Craig, visivelmente frustrado, responde:
💬 “Vocês aceitaram-me demasiado rápido. Isso não se faz.”
O que começa como um esforço para socializar transforma-se numa obsessão cada vez mais intensa, com consequências imprevisíveis.
Estreia nos cinemas em maio
A longa-metragem chega aos cinemas em maio, depois de uma bem-sucedida estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), onde fez parte da seleção Midnight Madness. O elenco inclui ainda Kate Mara, Jack Dylan Grazer, Josh Segarra e Billy Bryk.
Produzido por Johnny Holland, J.D. Lifshitz, Raphael Margules e Nick Weidenfeld, Friendship já gerou reações entusiasmadas. O crítico Michael Rechtshaffen, do The Hollywood Reporter, elogiou o filme como um dos grandes sucessos de comédia cringeworthy deste ano.
🎬 Prepare-se para rir e sentir aquela vergonha alheia com “Friendship” nos cinemas!
O tão esperado Capitão América: Brave New World estreia na próxima semana e, para além do regresso de Anthony Mackie como Sam Wilson, há uma grande novidade: Giancarlo Esposito entra no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) como o temível vilão Sidewinder.
Com um elenco de peso e um tom mais geopolítico e cheio de ação, a nova entrada da saga do Capitão América promete redefinir o papel do herói no mundo atual.
Mas afinal, quem é Sidewinder e por que razão Giancarlo Esposito afirma que este foi um dos papéis mais empolgantes da sua carreira? 🤔
🦹♂️ Sidewinder: O Novo Desafio Para o Capitão América
Giancarlo Esposito, conhecido pelas suas interpretações icónicas em Breaking Bad, The Mandalorian e The Boys, assume agora o papel de Sidewinder, um dos vilões mais enigmáticos do universo Marvel.
🔹 Quem é Sidewinder?
Nos comics, Sidewinder é o alter ego de Seth Voelker, um vilão ligado à organização criminosa Serpent Society. Ele tem a capacidade de se teletransportar e é um estratega altamente inteligente.
🔹 Como será a sua versão no MCU?
Ainda não há muitos detalhes sobre a adaptação do personagem, mas tudo indica que o vilão terá um papel fundamental na trama e que o filme explorará um thriller de ação geopolítico, algo semelhante ao que Capitão América: O Soldado do Inverno trouxe em 2014.
🎬 Esposito: “Foi uma experiência incrível”
Giancarlo Esposito mostrou-se empolgado com a sua estreia na Marvel:
💬 “Tive a chance de estar num thriller cheio de ação e de chutar alguns traseiros! Trabalhar com artistas como Anthony Mackie foi incrível. Ele é carismático e eletrizante como Capitão América.”
O ator também destacou o papel da representatividade na Marvel, enfatizando que o mais importante não é a cor da pele de um herói, mas sim os valores que ele representa:
💬 “Sim, vamos ficar felizes em ver um Capitão América negro, mas quando olhamos para ele, vemos um ser humano completo e dinâmico. Sam representa todos nós, e isso é algo que quero apoiar.”
🗓️ Quando Estreia “Capitão América: Brave New World”?
📅 As primeiras exibições acontecem a 14 de fevereiro.
O filme marca a primeira grande aventura solo de Sam Wilson como Capitão América, após ter assumido o escudo em Falcão e o Soldado do Inverno e em Vingadores: Endgame.
🔥 Será que o novo Capitão está preparado para enfrentar um vilão como Sidewinder?
🎬 Ficamos à espera para ver Giancarlo Esposito brilhar mais uma vez – agora como o novo grande antagonista da Marvel!
O Super Bowl não é só um dos maiores eventos desportivos do mundo. É também o maior palco publicitário do ano, onde marcas investem milhões em anúncios de alto nível. Mas este ano, um nome inesperado brilhou no ecrã: Harrison Ford, que protagonizou um anúncio épico para a Jeep, apesar de, inicialmente, ter recusado a proposta.
👉 Como é que a Jeep conseguiu convencer o lendário ator a participar?
👉 E como um anúncio que parecia impossível acabou por ser um dos destaques do Super Bowl LIX?
Aqui está a história de uma corrida frenética contra o tempo, cheia de reviravoltas dignas de Hollywood. 🎬🍿
🎬 Missão Impossível: Convencer Harrison Ford
O plano inicial da Jeep era simples: não havia plano.
A marca não tinha intenção de anunciar no Super Bowl, mas John Elkann, presidente da Stellantis (dona da Jeep), mudou de ideias no final de 2024 e exigiu um anúncio forte para o evento.
Olivier Francois, responsável global de marketing da Stellantis, foi apanhado desprevenido. Sem um conceito, sem um ator e sem sequer espaço publicitário reservado na Fox, ele precisava de algo grande — e rápido.
Foi aí que alguém sugeriu um nome de peso: Harrison Ford.
O problema? Harrison Ford não faz anúncios.
A última vez que estrelou um comercial foi há mais de 20 anos, e ele não precisava de dinheiro, nem de fama.
❌ Primeira Resposta de Ford: Não Está Interessado
Após um primeiro contacto com a agência que representa Ford, Olivier Francois recebeu uma resposta desanimadora:
📞 “Esta vai ser uma reunião curta. Harrison Ford não está interessado. Ele não faz publicidade.”
Apesar do aparente fracasso, Francois não desistiu. Ele percebeu que o problema estava na proposta inicial: um anúncio cómico que não combinava com o ator.
Foi então que teve uma ideia: um anúncio inspirador, sobre liberdade e escolhas – algo que se encaixava na filosofia da Jeep e no carisma de Ford.
Durante um jantar, compartilhou a sua ideia com um amigo publicitário, Ed Razek, que lhe enviou algumas frases que poderiam encaixar na mensagem do anúncio.
Com essa nova abordagem em mãos, Francois voltou à carga.
💡 A Frase Que Mudou Tudo: “Escolhe o Que Te Faz Feliz”
Quando a agência voltou a falar com Ford, agora com a nova abordagem, algo mudou.
📌 A ideia era simples, mas poderosa: “Escolhe o que te faz feliz.”
O ator ouviu a proposta e finalmente aceitou.
Com um prazo apertado, foi marcada uma gravação ultra-secreta, com pouquíssima gente no set.
Um detalhe interessante? O final do anúncio não estava planeado.
🎭 A Piada de Última Hora Que Conquistou o Super Bowl
No anúncio final, Harrison Ford entra num Jeep elétrico, olha para a câmara e diz:
👉 “Escolhe o que te faz feliz.”
Logo depois, solta um comentário inesperado:
👉 “Este Jeep faz-me feliz… mesmo que o meu nome seja Ford.”
A equipa explodiu em gargalhadas.
A frase foi improvisada no set e o próprio Ford não tinha certeza se queria incluí-la, por achar que poderia destoar do tom sério do anúncio.
Mas Olivier Francois insistiu:
📢 “Se não funcionar, cortamos. Mas se funcionar, pode ser icónico.”
O ator concordou em testar e, no final, a piada tornou-se um dos momentos mais memoráveis do anúncio.
⏳ O Grande Desafio: Um Anúncio de Última Hora
Com Ford garantido, ainda faltava resolver um grande problema: a Jeep não tinha comprado espaço publicitário no Super Bowl.
📌 A Fox já tinha vendido todas as vagas – ou pelo menos assim parecia.
Mas, numa reviravolta inesperada, algumas empresas desistiram de exibir os seus anúncios devido aos devastadores incêndios na Califórnia.
Com isso, algumas vagas ficaram disponíveis na última hora.
Olivier Francois agiu rapidamente e garantiu um espaço de dois minutos – uma raridade na publicidade do Super Bowl, onde anúncios de 30 segundos custam 8 milhões de dólares.
Com tudo alinhado, o anúncio foi ao ar e tornou-se um dos mais comentados da noite.
🌟 O Impacto do Anúncio: Publicidade ou Política?
A Jeep apostou numa mensagem universal: “liberdade para escolher.”
Mas, nos EUA, qualquer mensagem pode ser politizada. Alguns viram no anúncio um recado sobre a escolha entre carros elétricos e a combustão.
📢 “A Jeep está a recuar na eletrificação?”
Francois nega essa interpretação:
👉 “Não estamos a recuar. Estamos a dar às pessoas opções. Há quem queira elétricos e há quem prefira gasolina. O importante é ter liberdade para escolher.”
Outros também apontaram que, num ano eleitoral tenso nos EUA, qualquer mensagem sobre “liberdade” pode ser lida de várias formas.
Francois respondeu:
👉 “Este anúncio não é político. É sobre o espírito Jeep. Simples assim.”
🎥 Conclusão: Como Harrison Ford Salvou um Anúncio Que Quase Não Existia
✅ Em poucas semanas, a Jeep passou de não ter um anúncio para criar um dos mais falados do Super Bowl.
✅ Harrison Ford recusou a proposta inicial, mas uma abordagem mais emocional fez com que aceitasse.
✅ A piada sobre o seu nome foi um improviso de última hora que se tornou um dos momentos mais icónicos do anúncio.
✅ Com vagas publicitárias já esgotadas, a Jeep conseguiu entrar no Super Bowl graças a desistências inesperadas.
💭 O que achaste do anúncio da Jeep com Harrison Ford?
O Super Bowl é conhecido por trazer os anúncios mais icónicos e inesperados, mas este ano, Bill Murray conseguiu transformar um simples anúncio num jogo interativo de email que tem dado que falar.
Sim, Bill Murray tem um email no Yahoo! 📩 – [email protected] – e se os fãs decidirem enviar-lhe uma mensagem, receberão de volta uma resposta surpreendente… ou melhor, uma história peculiar digna do seu humor irreverente.
O ator e comediante apareceu num anúncio local da Yahoo durante o Super Bowl, onde se olhava ao espelho e, em vez do seu próprio reflexo, via um cão. Perplexo, dizia:
“Já olhaste ao espelho e não viste a tua própria cara?” 🤔
De seguida, segurava um papel com um email: [email protected] – um convite para os fãs interagirem com ele.
Segundo a Yahoo, esta campanha queria transformar o Super Bowl numa experiência interativa, incentivando os espectadores a pegarem nos seus telemóveis e a descobrirem a história bizarra de Murray em tempo real.
📧 O Que Acontece Quando Envias um Email ao Bill Murray?
A primeira resposta já mostra que não se trata de uma campanha convencional:
📩 Primeiro email:
“Porque é que este Murray apareceu no meio do jogo? Estou falido? Apostei demais? Um divórcio feio? Perguntas justas, mas não. O problema é outro: há um cão no meu espelho!” 🐕
Ele segue contando a experiência surreal de ver um cão no lugar da sua própria cara, descrevendo um dia perfeitamente normal… até este momento inexplicável.
Mas não acaba aí. Se responderes ao email, ele envia outra mensagem:
📩 Segundo email:
“Fui a um veterinário chamado Dr. Gerry, que usa um botão escrito ‘Não me lamba, sou alérgico’. Mas adivinha para onde ele me mandou? Tenta adivinhar e eu conto o resto.” 🧐
Sim, ele pede que o público interaja e tente adivinhar o desfecho da história.
Se alguém insistir e responder, há ainda um terceiro email onde revela que a solução veio de um psíquico de animais!
📩 Terceiro email:
“A médium perguntou: ‘O teu cão está vivo ou morto?’ O que responderias?!” 😱
Finalmente, na última mensagem, o mistério é desvendado: o cão no espelho era Peppy, um border collie que a sua família teve quando era criança. Ele nunca teve a chance de se despedir, mas agora, de alguma forma, Peppy voltou para o fazer.
🐶 Uma Reflexão Surreal Sobre Memórias e Nostalgia
🎭 No meio da brincadeira, a história de Bill Murray torna-se inesperadamente emocional. O anúncio, que começou com um tom cómico e absurdo, termina como uma reflexão sobre o passado, as memórias e a importância de aceitar o que vemos no espelho.
📺 Esta campanha mostra como um simples anúncio de 15 segundos pode transformar-se num evento interativo e criativo, usando nostalgia, humor e emoção – elementos que Bill Murray domina como ninguém.
ver também:
📌 Conclusão: Mais do Que Um Anúncio, Uma Experiência Única
A Yahoo pode já não ter a força que teve no passado, mas esta campanha mostra que ainda pode surpreender. Bill Murray conseguiu transformar um email no Yahoo num fenómeno do Super Bowl, misturando mistério, nostalgia e humor.
📧 Vais enviar um email ao Bill Murray para ver se ainda responde?
Poucos momentos no cinema são tão icónicos e emocionalmente arrebatadores como o discurso final de Roy Batty em Blade Runner (1982). Mas o que muitos não sabem é que a versão inesquecível do monólogo foi reescrita pelo próprio Rutger Hauer na noite anterior à rodagem.
🔹 O guião original, escrito por David Peoples, continha um monólogo funcional onde Batty apenas recordava batalhas e eventos espaciais.
🔹 No entanto, Hauer sentiu que o texto não capturava a verdadeira essência do momento – a despedida de um ser que, embora artificial, compreendeu a vida melhor do que muitos humanos.
🔹 Na noite anterior às filmagens, sozinho no hotel, o ator reescreveu as falas, retirando detalhes supérfluos e adicionando um toque poético e existencialista.
🎭 A Cena que Mudou o Cinema
Na sequência final de Blade Runner, Roy Batty, um replicante que fugiu para prolongar a sua vida, salva Deckard (Harrison Ford) antes de sucumbir ao inevitável. Com a chuva a cair sobre o seu rosto e um pombo branco nas mãos, Batty recita estas palavras:
“I’ve seen things you people wouldn’t believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhäuser Gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain. Time to die.”
🔥 As últimas duas frases foram criadas inteiramente por Rutger Hauer.
🤖 O Que Torna o Discurso Tão Poderoso?
Hauer captou a essência da condição humana através de um replicante:
💔 A consciência da mortalidade: Batty sabe que tudo o que viveu será esquecido.
🌊 A efemeridade da existência: “Lágrimas na chuva” simbolizam memórias que desaparecem sem deixar rasto.
🔮 O paradoxo da humanidade: Um androide compreendeu a vida com mais profundidade do que os humanos que o caçavam.
🚀 A reescrita de Hauer transformou um simples discurso numa obra-prima do cinema e ajudou a elevar Blade Runner ao estatuto de culto.
🎬 Ridley Scott e a Reação à Mudança
O realizador Ridley Scott não fazia ideia de que Hauer tinha alterado as falas. Quando as câmaras começaram a rodar, Scott e David Peoples ficaram atónitos com a intensidade emocional da cena.
🔹 “Fiquei completamente arrebatado. Ele tornou aquele momento numa das melhores cenas do cinema de ficção científica.” – disse Scott mais tarde.
A interpretação de Hauer foi tão impactante que o realizador decidiu manter a sua versão do discurso sem alterações.
🌟 O Legado de Roy Batty e de Rutger Hauer
🔹 O monólogo de Batty tornou-se um dos mais citados e estudados do cinema.
🔹 A expressão “tears in rain” tornou-se sinónimo de beleza melancólica e efemeridade da vida.
🔹 Rutger Hauer foi amplamente elogiado pelo seu contributo e viria a ser uma lenda da ficção científica.
O próprio Hauer sempre considerou este momento o mais bonito da sua carreira. Antes da sua morte, em 2019, afirmou que Roy Batty era a personagem de que mais se orgulhava.
📅 Conclusão
🟢 Blade Runner é um clássico do cyberpunk, mas o seu impacto ultrapassa o género.
🟢 O discurso de Batty continua a emocionar gerações, provando que até um replicante pode ser mais humano do que os humanos.
Os rumores de que Cynthia Erivo e Ariana Grande iriam abrir a cerimónia dos Óscares com um número musical de Wicked têm circulado nas últimas semanas. No entanto, a estrela de Hollywood e nomeada ao Óscar nega tudo categoricamente.
🗣️ “Porque é que toda a gente continua a dizer isso? Não sei de onde veio essa ideia,” afirmou Erivo à Variety durante a passadeira vermelha dos Critics’ Choice Awards.
🎤 Cantar nos Óscares? “Não faz sentido”
Os rumores surgiram após uma reportagem da Puck News, que afirmava que a Academia estava a planear um medley de músicas de “Wicked” para abrir a transmissão da cerimónia.
🗣️ “Isto parece-me apenas um desejo de alguns. Porque é que estaríamos a cantar? O nosso tema não foi nomeado.”
A atriz ainda reforçou que não houve qualquer contacto com a Academia sobre uma possível atuação:
🗣️ “As pessoas continuam a perguntar-me se vamos cantar nos Óscares. Não sei porquê, já que a nossa música não está nomeada. Isso não acontece. Não sei o que dizer mais.”
A resposta direta e incisiva de Erivo parece colocar fim à especulação – pelo menos por agora.
🎬 O Estranho Caso dos Óscares Sem Performances Musicais
O argumento de Cynthia Erivo sobre a ausência de nomeação para Melhor Canção Original pode fazer sentido, mas há um detalhe intrigante:
📌 Este ano, a Academia já anunciou que NÃO haverá performances das músicas nomeadas para Melhor Canção Original.
Em vez disso, a cerimónia planeia dar destaque a “reflexões pessoais” dos compositores, quebrando uma tradição de longa data.
Se os Óscares já decidiram cortar essas atuações, faz ainda menos sentido que convidassem Erivo e Grande para atuar sem uma nomeação oficial.
🌟 O Impacto de “Wicked” na Temporada de Prémios
🎭 Cynthia Erivo está nomeada ao Óscar de Melhor Atriz pelo seu papel em Wicked, onde interpreta Elphaba, a futura Bruxa Má do Oeste.
📌 O filme de Jon M. Chu está entre os grandes destaques da temporada, empatado com Conclave como o mais nomeado nos Critics’ Choice Awards (11 nomeações).
Embora tenha sido nomeado em várias categorias técnicas, a ausência de Wicked na corrida de Melhor Canção Original pode ser um revés inesperado para os fãs.
🎶 Então… haverá ou não um momento musical de “Wicked” nos Óscares?
Por agora, parece improvável, a menos que a Academia decida surpreender os espectadores.
A exclusão de Denzel Washington da corrida ao Óscar de Melhor Ator Secundário por Gladiador II pode ter surpreendido muitos, mas o próprio ator não parece minimamente incomodado.
Em entrevista ao New York Times, Washington reagiu à falta de nomeação com o seu habitual humor irónico:
🗣️ “Aww. Oh, estou tão chateado…”, brincou. “Estou feliz por todos os nomeados, e estou feliz com o que estou a fazer.”
Aos 69 anos, o ator deixou claro que tem outros objetivos na carreira e na vida:
🗣️ “Já estou nisto há demasiado tempo para me preocupar com isso. Não quero dizer que tenho outros peixes para fritar, mas há uma realidade nesta idade.”
🎭 De Hollywood para a Broadway: O Verdadeiro Foco de Washington
Mesmo sem um Óscar à vista este ano, Washington sente-se plenamente realizado. O ator está atualmente a ensaiar para interpretar “Othello” na Broadway, um desafio que considera muito mais significativo:
🗣️ “Olhei para mim e pensei: No dia em que não foste nomeado para um Óscar, estás a trabalhar em ‘Othello’ na Broadway.”
📌 Este será um dos papéis mais importantes da sua carreira no teatro, trazendo um dos personagens mais icónicos de Shakespeare de volta aos palcos.
⚔️ “Gladiador II” Também Foi Esquecido nos Óscares
A falta de reconhecimento para Washington não foi um caso isolado.
📌 Gladiador II, um dos filmes mais aguardados do ano, recebeu apenas uma única nomeação: Melhor Guarda-Roupapara Janty Yates e David Crossman.
O desempenho de Washington como Macrinus, um influente “poder nos bastidores” da Roma Antiga, tinha-lhe valido nomeações em prémios importantes, como:
🏆 Globos de Ouro
🏆 Critics Choice Awards
🏆 NAACP Image Awards
🏆 Satellite Awards
Apesar disso, a Academia ignorou completamente o filme, surpreendendo muitos fãs e críticos.
🏆 Denzel Washington e os Óscares: Um Histórico de Sucesso
Se há alguém que pode dispensar mais uma nomeação, é Denzel Washington. O ator já venceu dois Óscares ao longo da carreira:
🥇 Melhor Ator Secundário – Glory (1990)
🥇 Melhor Ator Principal – Dia de Treino (2002)
Além disso, foi nomeado outras nove vezes, sendo um dos atores negros mais reconhecidos na história da premiação.
📌 Washington continua a fazer história, mas sem deixar que a Academia dite o rumo da sua carreira.
🎬 O Que Vem a Seguir Para Denzel?
🔥 “Othello” na Broadway – Um desafio monumental para um ator do seu calibre.
🔥 Possíveis novos projetos em Hollywood – Com um histórico tão sólido, é apenas uma questão de tempo até que ele volte à corrida aos Óscares.
🔥 Parcerias com realizadores de renome – Depois de Ridley Scott em Gladiador II, os fãs aguardam para ver qual será a sua próxima colaboração.
🎭 Denzel Washington precisa de um Óscar para validar o seu talento?
A resposta parece clara: não. Aos 69 anos, ele já deixou a sua marca no cinema e agora volta-se para desafios maiores no teatro.
Os Prémios Annie 2025, considerados os “Óscares da animação”, confirmaram “Robot Selvagem” como o principal candidato à estatueta dourada da Academia. O filme da Universal e DreamWorks venceu em todas as nove categorias em que estava nomeado, consolidando-se como o líder da temporada.
No entanto, a batalha ainda não está decidida: “Flow – À Deriva”, o filme independente da Letónia que venceu o Globo de Ouro, também brilhou nos Annies, reforçando a sua posição como principal rival de “Robot Selvagem” na categoria de Melhor Filme de Animação nos Óscares 2025.
🏆 “Robot Selvagem”: Um Favorito Indiscutível?
🎞 Resumo da vitória de “Robot Selvagem”:
✅ Melhor Filme de Animação
✅ Melhor Realização
✅ Melhor Argumento
✅ Melhores Efeitos Visuais
✅ Melhor Design de Produção
✅ Melhor Animação de Personagens
✅ Melhor Montagem
✅ Melhor Música Original
🚫 Perdeu apenas na categoria de Voz, onde Lupita Nyong’o venceu Kit Connor.
Com este desempenho arrasador, “Robot Selvagem” teve a melhor performance nos Annies desde “Coco” (2018), que levou 11 prémios.
📌 O que isso significa para os Óscares?
Nos últimos 22 anos, o vencedor dos Annies alinhou com os Óscares 14 vezes. Se a tendência continuar, “Robot Selvagem” deve conquistar a estatueta dourada.
🎭 “Flow – À Deriva”: O Rival Letão Que Pode Fazer História
🎥 O que “Flow” conquistou nos Annies?
🏆 Melhor Filme Independente
🏆 Melhor Animação de Personagens em Filme Independente
📌 Porque é um concorrente forte?
• Surpreendeu ao vencer o Globo de Ouro, batendo “Robot Selvagem”.
• Tem uma produção mínima de 3,5 milhões de dólares (contra 78 milhões de “Robot Selvagem”), tornando-se uma história de “David vs Golias”.
• A Academia já contrariou os Annies no ano passado, premiando “O Rapaz e a Garça” em vez de “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”.
📅 A estreia de “Flow” em Portugal está marcada para 20 de fevereiro.
🎞 As Outras Animações em Competição
🔹 Nomeados para Melhor Filme nos Annies:
• “Divertida-Mente 2” 🎭 (Pixar)
• “Wallace & Gromit: A Vingança das Aves” 🐶 (Aardman)
• “O Panda do Kung Fu 4” 🥋
• “Naquele Natal” 🎄
• “Ultraman: Ascensão” 🤖
📌 Nenhum deles levou prémios, reduzindo drasticamente as suas hipóteses de ganhar o Óscar.
🔹 Nomeados para Melhor Filme Independente:
• “Memórias de um Caracol” 🐌 (também nomeado ao Óscar)
• “Chicken for Linda!” 🐔
• “Kensuke’s Kingdom” 🌊
• “Look Back” 📖
• “Mars Express” 🚀
📌 “Memórias de um Caracol” continua a ser uma incógnita, mas a sua nomeação ao Óscar indica que tem apoio dentro da Academia.
📺 Animação em Televisão: “Arcane” Continua a Brilhar
A produção da Netflix, baseada no universo do jogo League of Legends, venceu todas as sete categorias onde estava nomeada.
🔹 Outras séries premiadas:
• “Marvel’s Moon Girl and Devil Dinosaur” 🦖
• “Dream Productions” ✨
• “Orion and the Dark” 🌌
📌 O que significa?
“Arcane” continua a dominar o mundo da animação televisiva, após o sucesso da primeira temporada.
🔮 E Agora? “Robot Selvagem” ou “Flow” nos Óscares?
📅 A votação final para os Óscares decorre de 11 a 18 de fevereiro.
Com a consagração total nos Annies, “Robot Selvagem” é o claro favorito, mas “Flow” ainda pode surpreender, como fez nos Globos de Ouro.
🔹 Possibilidades nos Óscares:
• 📈 “Robot Selvagem” ganha se os votantes seguirem a tradição dos Annies.
• 📉 “Flow” pode surpreender se houver um movimento para premiar a animação independente.
📌 O veredicto será conhecido a 2 de março!
🎬 E tu, quem achas que vai vencer o Óscar de Melhor Animação?
🔹 “Robot Selvagem” 🦾 – O grande sucesso comercial e técnico?
🔹 “Flow – À Deriva” 🌊 – O azarão indie que pode fazer história?
A corrida aos Óscares 2025 acaba de ganhar um novo líder: “Anora”, de Sean Baker, que conquistou dois dos mais importantes prémios da temporada este fim de semana, tornando-se o principal candidato à estatueta de Melhor Filme.
🏆 Melhor Realização – Sindicato dos Realizadores (DGA)
Os PGA e os DGA são considerados os melhores termómetros para prever os vencedores da cerimónia da Academia, marcada para 2 de março. Nos últimos 22 anos, 19 vencedores do DGA levaram o Óscar de Melhor Realização, e em 16 dos últimos 21 anos, o vencedor do PGA levou o Óscar de Melhor Filme.
Com estas conquistas, “Anora” ultrapassa os até então favoritos “O Brutalista”, “Emília Pérez” e “Wicked”, tornando-se o filme a bater nesta temporada de prémios.
🎞 “Anora”: Um Romance Turbulento Que Conquistou Hollywood
O filme de Sean Baker, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, conta a história de uma jovem stripper de Nova Iorque que se casa com o filho de um multimilionário russo, num romance tão apaixonante quanto condenado ao fracasso.
Apesar de ter apenas seis nomeações aos Óscares, menos do que alguns rivais como “Emília Pérez” (13 nomeações) e “O Brutalista” (10 nomeações), “Anora” dominou a reta final da temporada com um desempenho inesperado.
🏆 A Noite Triunfal de “Anora” nos Prémios dos Sindicatos
🎥 Prémios do Sindicato dos Realizadores (DGA)
O realizador Sean Baker superou nomes de peso como:
✅ Jacques Audiard (Emília Pérez)
✅ Edward Berger (Conclave)
✅ James Mangold (A Complete Unknown)
✅ Brady Corbet (O Brutalista), o grande favorito da noite
🗣 “O meu síndrome do impostor está a disparar agora, assim como meus níveis de cortisol. É uma honra ser reconhecido pelos meus colegas.” – Sean Baker
A importância desta vitória? Nos últimos 22 anos, apenas três vencedores do DGA não levaram o Óscar de Melhor Realização.
🎬 Prémios do Sindicato dos Produtores (PGA)
Já nos PGA, “Anora” superou um leque de candidatos de peso:
✅ “O Brutalista”
✅ “A Complete Unknown”
✅ “Conclave”
✅ “Emília Pérez”
✅ “Wicked”
✅ “O Atentado de 5 de Setembro”
✅ “Dune – Duna: Parte 2”
✅ “A Substância”
✅ “A Verdadeira Dor”
Os PGA usam um sistema de voto preferencial, o mesmo dos Óscares, onde os votantes ordenam os filmes por preferência. Nos últimos 21 anos, 16 vencedores do PGA também ganharam o Óscar de Melhor Filme, reforçando a posição de “Anora” como favorito.
🏆 Outros Grandes Vencedores da Noite
🎬 DGA – Melhor Realizador Estreante
🏆 RaMell Ross – “Nickel Boys”
Filme também nomeado para Melhor Argumento Adaptado e Melhor Filme nos Óscares.
📺 DGA – Melhor Direção em TV
🏆 Série de Drama:“Shōgun”
🏆 Série de Comédia:“Hacks”
🏆 Minisséries:“Ripley”
🎞 PGA – Melhor Animação
🏆 “Robot Selvagem”
Superou “Flow – À Deriva”, “Divertida-Mente 2”, “Vaiana 2” e “Wallace & Gromit: A Vingança das Aves”.
Nos 19 anos desta categoria, PGA e Óscares coincidiram 14 vezes.
📽 PGA – Melhor Documentário
🏆 “Super/Homem: A História de Christopher Reeve”
Curiosamente, não foi nomeado para os Óscares.
🎭 E Agora? Os BAFTA São o Último Obstáculo Antes dos Óscares
O próximo grande teste para “Anora” será nos BAFTA 2025, no próximo domingo, 16 de fevereiro.
Se vencer novamente, será praticamente imbatível na corrida aos Óscares.
Os BAFTA frequentemente alinham-se com os vencedores da Academia – e a expectativa é que Hollywood tenha finalmente encontrado o seu grande favorito de 2025.
🔥 “Anora” Consegue Manter o Impulso Até 2 de Março?
Com as vitórias nos PGA e DGA, Sean Baker e “Anora” estão no caminho certo para o maior prémio do cinema.
Mas os BAFTA e os votos finais dos membros da Academia serão decisivos.
A inclusão no cinema ainda é um desafio em Portugal, mas está cada vez mais próxima de se tornar uma realidade ampla e acessível. A Mostra AMPLA, que arranca no dia 14 de fevereiro na Culturgest, em Lisboa, é uma prova concreta de que é possível exibir filmes para todos os públicos, sem barreiras físicas, sensoriais ou intelectuais.
Com uma programação de filmes premiados em festivais portugueses em 2024, a mostra aposta numa exibição totalmente inclusiva:
✅ Legendas descritivas 📜
✅ Interpretação em língua gestual portuguesa (LGP) 🤟
✅ Audiodescrição para pessoas cegas ou com baixa visão 🎧
✅ Sessões descontraídas para famílias e espectadores neurodivergentes 🧠
A quarta edição deste evento não competitivo vem reforçar a necessidade de acessibilidade no cinema português, mostrando que há um mercado pronto para se expandir – se houver investimento.
🎞 Por que o Cinema Acessível Ainda Não é a Norma?
Apesar de ser tecnicamente fácil de concretizar, a exibição inclusiva continua a ser dispendiosa. Segundo Rita Gonzalez, da organização da AMPLA, cerca de 80% dos custos do festival são dedicados à adaptação dos filmes.
🎤 “O cinema é uma das áreas onde a acessibilidade está menos representada, mas também é das mais fáceis de implementar. Tudo é pré-gravado uma única vez, e o recurso pode ser usado durante toda a exibição do filme.” – Sofia Afonso, especialista em audiodescrição
Mesmo com o apoio da Culturgest, Fundação Meo, Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) e outros parceiros pontuais, a maior barreira continua a ser o financiamento.
🗣 “Tornar um filme acessível é caro. Hoje em dia, não se fazem sessões totalmente acessíveis porque alguém tem de pagar os recursos.” – Rita Gonzalez
🎥 Cinema Inclusivo: Uma Mudança Que Já Começou!
A AMPLA tem conseguido sensibilizar os grandes responsáveis pelo setor e já há passos concretos rumo à acessibilidade nas salas de cinema portuguesas.
A Castello Lopes, por exemplo, vai passar a incluir sessões acessíveis em todas as suas salas com o filme “Oh Canada”, de Paul Schrader, a partir de 20 de fevereiro.
📱🎧 Como vai funcionar?
🔹 O público poderá assistir ao filme com audiodescrição ou legendas descritivas através de uma app sincronizada com o filme.
🔹 A organização da AMPLA já testou o sistema e disponibilizará suportes de telemóvel para os espectadores que utilizem a aplicação.
🔹 Esta tecnologia já é usada noutros países, como Espanha e Alemanha.
📢 “Queremos trazer estas experiências internacionais como inspiração para Portugal. Está na hora de as grandes redes de cinema adotarem medidas concretas.” – Rita Gonzalez
✊ Petição Pública Quer Plano Nacional para Acessibilidade ao Cinema
A Mostra AMPLA acontece no momento em que 22 associações – incluindo a própria organização do evento – lançaram uma petição pública exigindo medidas urgentes para tornar o cinema acessível a toda a população.
📢 As reivindicações incluem:
✅ Plano Nacional de Acessibilidade ao Cinema
✅ Mais sessões inclusivas regulares nas redes comerciais
✅ Incentivos financeiros para adaptar filmes
✅ Obrigatoriedade de acessibilidade nas novas produções portuguesas
📜 “A experiência cinematográfica ainda permanece inacessível para uma parte significativa da população. O cinema deve ser para todos.” – Trecho da petição
🎬 O Que Podemos Esperar da AMPLA 2025?
📍 Dias: 14 e 15, 21 e 22 de fevereiro
📍 Local: Culturgest, Lisboa
📍 Destaques da programação:
🎞 “Percebes” – Documentário animado premiado no Cinanima e Curtas de Vila do Conde
🎞 “Oddity” – Filme de terror vencedor do MOTELX
🎞 “Sem Coração” – Prémio Queer Lisboa
🎞 “Beautiful Men” – Nomeado ao Óscar de Melhor Curta de Animação
Além dos filmes, no dia 13 de fevereiro haverá um debate sobre acessibilidade no cinema, com a presença de representantes da NOS Lusomundo, Instituto do Cinema e do Audiovisual e Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas.
🎭 O Futuro é Inclusivo – Mas Quando?
A Mostra AMPLA prova que o cinema pode ser para todos – mas ainda falta um grande esforço para que a acessibilidade seja uma norma e não uma exceção em Portugal.
O icónico ator Richard Gere, conhecido por filmes como Pretty Woman – Um Sonho de Mulher, Chicago e Oficial e Cavalheiro, recebeu no passado sábado o Prémio Internacional Goya pela sua carreira e ativismo. Mas a noite não ficou apenas marcada pela homenagem: o ator não poupou críticas a Donald Trump, chamando-lhe um “rufia” e “criminoso” e alertando para o crescimento do autoritarismo à escala global.
🏆 Homenagem de Peso nos “Óscares de Espanha”
A cerimónia dos Prémios Goya 2025, considerados os “Óscares do cinema espanhol”, decorreu este ano em Granada, e Gere foi distinguido pelo seu impacto na indústria e pela sua longa trajetória de ativismo social.
A entrega do prémio ficou a cargo de Antonio Banderas, que elogiou a dedicação de Gere ao cinema e às causas humanitárias, como a defesa dos refugiados e deslocados.
🎤 Durante o discurso de aceitação, o ator norte-americano destacou a sua preocupação com o estado atual dos EUA e a ascensão de regimes autoritários:
“Venho de um lugar onde estamos num momento muito sombrio, os EUA, onde temos um rufia, um criminoso, que é o presidente dos EUA. Mas não é apenas nos EUA, está em toda parte. O autoritarismo toma conta de todos nós.”
Gere aproveitou ainda para denunciar a ligação cada vez mais perigosa entre poder e dinheiro, referindo-se a um “casamento sombrio” entre políticos e multimilionários que controlam o país.
🔥 Críticas a Trump e a “Milionários Corrosivos”
#Goya2025 | Richard Gere hace referencia a Donald Trump en su discurso tras recibir el Goya Internacional: "Vengo de América, que está en un lugar muy oscuro, donde un matón es el presidente, pero no solo pasa en Estados Unidos"
Embora Gere já tenha criticado Trump em ocasiões anteriores, desta vez a sua mensagem foi particularmente forte e direta.
“O facto de estes irresponsáveis e talvez perigosamente corrosivos multimilionários estarem a comandar tudo na América neste momento é um perigo para todos neste planeta.”
O ator deixou claro que não se trata apenas de um problema dos EUA, mas de um fenómeno global, referindo-se à ascensão de líderes com tendências autoritárias em diferentes partes do mundo.
A reação do público foi dividida. Se por um lado recebeu aplausos na cerimónia, por outro, nas redes sociais houve críticas à tradução deficiente do seu discurso na transmissão da TVE, algo que foi confirmado pela Academia de Cinema Espanhola, que justificou que o ator improvisou e não entregou um texto previamente.
🌍 Richard Gere e a Sua Ligação a Espanha
O ator, casado com a espanhola Alejandra Silva, mudou-se para Madrid no ano passado com a família. Além do seu envolvimento com causas humanitárias, Gere é também um dos maiores defensores da causa tibetana, sendo um amigo próximo do Dalai Lama e um crítico de longa data do governo chinês.
Com esta homenagem nos Goya 2025, Richard Gere junta-se a nomes de peso que já receberam este prémio, consolidando ainda mais a sua ligação ao cinema espanhol.
📢 E em Portugal?
Os discursos políticos nos festivais de cinema estão a tornar-se cada vez mais frequentes. No entanto, ao contrário de Espanha e dos EUA, em Portugal raramente vemos declarações tão contundentes nas premiações de cinema.
Será que no futuro veremos alguma celebridade internacional a fazer declarações políticas nos festivais portugueses, como o Fantasporto ou o Festival de Cinema de Lisboa e Estoril?
David Lynch, o icónico realizador responsável por obras como Eraserhead, Blue Velvet e Twin Peaks, faleceu no passado dia 15 de janeiro, deixando um vazio irreparável no mundo do cinema. Agora, segundo o Departamento de Saúde Pública do Condado de Los Angeles, a causa oficial da sua morte foi finalmente revelada: um ataque cardíaco causado por complicações respiratórias.
A notícia foi divulgada pelo site TMZ, que teve acesso à certidão de óbito do realizador. O documento aponta que Lynch sofria de uma doença pulmonar crónica e desidratação, fatores que contribuíram para o enfarte fatal.
💔 “A vida é estranha e cheia de mistérios.” – Como Lynch tantas vezes explorou no seu cinema, a realidade nem sempre se revela da forma mais esperada, e a sua morte surge como um adeus inesperado a um dos cineastas mais visionários do nosso tempo.
🎭 Os Últimos Dias de David Lynch
Nos últimos tempos, Lynch já vinha lidando com problemas de saúde agravados. Em 2024, tinha sido diagnosticado com enfisema pulmonar, o que o obrigava a depender de uma garrafa de oxigénio para se deslocar dentro de casa.
Além disso, uma semana antes da sua morte, Lynch teve de abandonar a sua residência em Los Angeles devido aos incêndios florestais que assolavam a região. Esta situação poderá ter piorado o seu estado físico, agravando ainda mais os seus problemas respiratórios.
🎥 O Legado Imortal de David Lynch
David Lynch deixa para trás um dos legados cinematográficos mais originais e enigmáticos da história. Se Hollywood tinha a sua estrutura clássica, Lynch rasgava todas as regras, misturando surrealismo, horror psicológico e narrativas fragmentadas que desafiaram e influenciaram gerações de cineastas.
🔹 Twin Peaks (1990-2017) – A série que redefiniu a televisão e ainda hoje é um mistério inesquecível.
🔹 Eraserhead (1977) – Um dos filmes mais perturbadores e fascinantes do cinema experimental.
🔹 Blue Velvet (1986) – Uma viagem ao submundo da América suburbana, com Dennis Hopper a dar-nos um dos vilões mais aterradores de sempre.
🔹 Mulholland Drive (2001) – Considerado por muitos como o melhor filme do século XXI, um quebra-cabeças cinematográfico sem igual.
🔹 O Homem Elefante (1980) – Uma história comovente e poética que emocionou audiências de todo o mundo.
Com um estilo visual único e uma capacidade incomparável de transformar o banal em algo estranho, hipnótico e desconcertante, Lynch fez do cinema uma experiência sensorial e emocional que poucos conseguiram replicar.
🎞️ O mundo perdeu um realizador, mas o seu universo de sonhos e pesadelos continua vivo.
📢 O Que Vem A Seguir?
Apesar da sua morte, Lynch ainda tinha projetos em mente. Havia rumores de que estaria a desenvolver uma nova série para a Netflix, e a sua influência continuará a marcar futuros cineastas e amantes do cinema.
A grande questão que se impõe agora é: como será celebrado o seu legado? Será que a Academia lhe prestará uma devida homenagem nos Óscares? E haverá novos projetos póstumos a caminho?
Os fãs de Regresso ao Futuro já se habituaram a ouvir sempre a mesma resposta quando perguntam pelo quarto filme da icónica saga. Bob Gale, argumentista da trilogia, tem sido categórico: “Não vai acontecer.” Mas há novidades!
Michael J. Fox está a escrever um livro sobre a sua experiência a filmar Regresso ao Futuro, e este pode ser o projeto mais próximo de uma sequela que iremos ter!
📖 “Future Boy”: O Livro Que Levará os Fãs de Volta a 1985
O livro chama-se Future Boy e será lançado em 2025, a tempo da celebração do 40.º aniversário do primeiro Regresso ao Futuro (1985).
A revelação veio de Bob Gale, que recebeu um prémio de carreira nos Saturn Awards no último fim de semana, ao lado de Lea Thompson (Lorraine) e Christopher Lloyd (Doc Brown).
💬 “Não sei se era suposto dizer isto, mas o Michael J. Fox está a escrever um livro sobre a sua experiência a filmar o filme.”
A imprensa norte-americana apurou que o livro está a ser escrito com Nelle Fortenberry, produtora vencedora de um Emmy pelo documentário Still: A História de Michael J. Fox (2023), disponível na Apple TV+.
🕰️ O foco da obra será o desafio único que Fox enfrentou em 1985, quando gravava de dia a sitcom Quem Sai aos Seus e à noite Regresso ao Futuro!
Se alguma vez houve uma altura em que o ator realmente precisava de uma máquina do tempo para gerir a sua agenda… foi essa!
🎬 E “Regresso ao Futuro 4”? A Resposta de Bob Gale Continua a Mesma… E com Classe!
Não há evento de Regresso ao Futuro onde a pergunta não surja: “Quando é que vão fazer Regresso ao Futuro 4?”
Bob Gale, que claramente já perdeu a paciência, deu uma resposta épica:
💬 “As pessoas perguntam-nos sempre ‘Quando é que vocês vão fazer Regresso ao Futuro 4?’ E nós respondemos ‘F** you.’ Podem citar-me nisso.”*
🔥 Gale foi mais longe e explicou que a trilogia não precisa de mais filmes, mas como os fãs queriam algo novo, avançaram com o musical de Regresso ao Futuro, que está agora em digressão mundial.
🎭 “Portanto, meu Deus, ‘Regresso ao Futuro’, vou fazer isto para o resto da minha vida”, disse o argumentista de 73 anos.
🏆 Michael J. Fox: Um Ícone Que Continua a Inspirar
Michael J. Fox, que foi diagnosticado com doença de Parkinson em 1991, continua a ser uma força imparável.
Além do novo livro, o documentário Still revelou ao mundo o lado mais humano e resiliente do ator, mostrando o impacto da sua condição, mas também o seu espírito incansável.
Com Future Boy, Fox dará aos fãs um vislumbre único do que foi viver e respirar Marty McFly, mostrando a loucura das filmagens e os bastidores de uma das trilogias mais amadas da história do cinema.
E para quem ainda sonha com uma sequela? O mais perto que vamos ter é mesmo o livro!
Ben Affleck está prestes a regressar ao grande ecrã como realizador e protagonista num dos thrillers mais aguardados da Netflix, Animals. Mas este não era o plano inicial! O filme devia contar com Matt Damon no papel principal, mas um pequeno detalhe chamado Christopher Nolan veio trocar as voltas ao projeto.
O resultado? Affleck terá de se desdobrar em múltiplas funções, algo que não acontecia desde Viver na Noite (2016).
🎥 Ben Affleck + Matt Damon = Um Plano que Não Correu Como Esperado!
O plano original era ambicioso: a Netflix fez um grande investimento para garantir que Affleck realizaria o filme e Damon protagonizaria. Afinal, juntar os amigos de infância e criadores de O Bom Rebelde (1997)** era uma jogada de mestre para atrair espectadores.
Porém, problemas de direitos atrasaram a produção, obrigando Affleck a avançar para outros projetos, incluindo a sequela de Acerto de Contas e RIP (outro thriller para a Netflix, onde contracena com Damon).
E quando Animals finalmente teve luz verde… Damon já estava comprometido com o próximo filme de Christopher Nolan, The Odyssey, que será rodado na Europa.
Resultado? Affleck tomou as rédeas e passou a acumular funções como realizador e protagonista.
🏙️ O Que Sabemos Sobre “Animals”?
A história de Animals é descrita como um thriller intenso, onde o filho de um político é raptado no meio de uma campanha para a presidência da câmara. Sem saber em quem confiar e rodeados de inimigos – não apenas políticos, mas também criminosos perigosos –, os pais terão de ultrapassar limites morais para salvar o filho.
🎭 Elenco de peso: Além de Ben Affleck no papel principal, Gillian Anderson (Ficheiros Secretos, Sex Education, The Crown) já está confirmada no elenco.
📍 Local de rodagem: As filmagens começam já em abril, em Los Angeles.
🎬 Ben Affleck: Um Regresso ao Duplo Papel de Ator e Realizador
Ben Affleck não protagonizava um filme que também realizasse desde 2016. Mas o seu histórico como realizador fala por si:
🏆 Argo (2012) – Óscar de Melhor Filme
🔫 A Cidade (2010) – Um dos thrillers mais elogiados da década
🎭 Viver na Noite (2016) – Um dos seus projetos mais subestimados
Agora, Animals promete ser mais um marco na sua carreira, especialmente por ter o selo de qualidade da Artists Equity, a produtora de Affleck e Damon.
Jesse Eisenberg está de regresso à ribalta, mas desta vez não como Mark Zuckerberg. O ator, que ficou mundialmente conhecido pelo seu papel em A Rede Social (2010), estreia-se agora como realizador e argumentista em A Verdadeira Dor, um filme que mistura trauma histórico, comédia improvável e uma jornada profundamente pessoal.
Nomeado para dois Óscares – Melhor Argumento Original e Melhor Ator Secundário (Kieran Culkin) –, este filme indie tem sido aclamado pela crítica e pode consolidar Eisenberg como uma das grandes mentes criativas de Hollywood.
🎥 Do Holocausto à Saúde Mental: O Filme Mais Pessoal de Jesse Eisenberg
A Verdadeira Dor segue dois primos judeus, interpretados por Eisenberg e Kieran Culkin (Succession), que embarcam numa excursão ao Holocausto na Polónia. O que podia ser um filme sério e dramático transforma-se numa comédia inesperada, cheia de diálogos afiados e momentos de reflexão existencial.
🗣️ “A vida do David (a minha personagem) é muito parecida com a minha… Os comprimidos que ele toma são os mesmos que eu tomo. Até os emprestei ao departamento de adereços!”, revelou Eisenberg, que tem falado abertamente sobre o seu transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e ansiedade.
O ator, que se inspirou na sua própria história familiar para o filme, visitou a Polónia, onde os seus avós fugiram dos nazis. Durante a rodagem, sentiu-se tão ligado ao país que acabou por pedir a nacionalidade polaca.
💬 “Como é possível que eu passe uma hora todas as manhãs a tentar sair da cama quando a geração dos meus avós estava a cinco centímetros de ser massacrada?”
Essa é a essência do filme: como conciliar o trauma histórico com a banalidade dos problemas modernos? A Verdadeira Dor consegue equilibrar esta dualidade com um argumento espirituoso e emocionante, o que explica o seu sucesso entre o público e os críticos.
🏆 De Mark Zuckerberg aos Óscares – A Evolução de Eisenberg
Se há 15 anos o mundo conheceu Jesse Eisenberg como Mark Zuckerberg, agora o ator quer distanciar-se completamente dessa associação. Em declarações recentes, não escondeu a sua frustração com a evolução do criador do Facebook.
💻 “Pensei nele como alguém brilhante, mas agora vejo que ele se tornou obcecado pelo poder e pelo dinheiro.”
Eisenberg criticou especialmente a decisão de Zuckerberg eliminar a verificação de factos no Facebook, o que pode facilitar a propagação de desinformação.
Mas, para Eisenberg, as polémicas tecnológicas são apenas um detalhe no meio de um grande momento da sua carreira. Depois de anos como ator, está finalmente a afirmar-se como realizador e argumentista.
🔥 Kieran Culkin e Jesse Eisenberg – Uma Dupla Improvável com Química Incrível
Um dos grandes trunfos do filme é a parceria entre Eisenberg e Kieran Culkin.
Eisenberg admitiu que, no início, teve dúvidas sobre contratar Culkin para o papel de Benji, já que o ator não é judeu. Mas, assim que começaram a trabalhar juntos, percebeu que ele era a escolha perfeita.
💬 “O Kieran estava constantemente a gozar comigo e a dizer que as cenas eram estúpidas. Mas depois fazia-as de forma brilhante.”
O resultado? Uma dinâmica irresistível, que já valeu a Culkin a sua primeira nomeação para um Óscar.
Com uma história profundamente pessoal, um argumento afiado e atuações incríveis, A Verdadeira Dor promete ser um dos destaques dos Óscares 2025.
🎞️ Será que Eisenberg levará para casa a sua primeira estatueta? E Culkin, depois de anos em televisão, conseguirá conquistar o prémio de Melhor Ator Secundário?
A resposta chega no dia 2 de março, quando Conan O’Brien apresentar a 97.ª edição dos Óscares. 🎭🏆
Quando falamos de atuações de imersão total, poucos exemplos são tão extremos quanto Val Kilmer em “The Doors” (1991). O ator não apenas interpretou Jim Morrison – ele tornou-se Jim Morrison. E a sua dedicação foi tão intensa que, depois das filmagens, precisou de ajuda psiquiátrica para “exorcizar” o Rei Lagarto da sua mente. 😵🎶
🎶 Quando Os The Doors Não Conseguiram Distinguir Jim de Val!
O que diferencia um ator dedicado de um ator lendário? No caso de Kilmer, foi a sua capacidade de imitar a voz e o comportamento de Jim Morrison ao ponto de enganar os próprios membros sobreviventes dos The Doors. Robby Krieger e Ray Manzarek, que acompanharam a produção, ficaram impressionados:
🗣️ “Não conseguimos distinguir a voz do Val da do Jim Morrison.”
Para os planos mais próximos, é Kilmer quem canta! Apenas nos planos distantes se ouve a voz original de Morrison. Impressionante, certo? 🤯🎤
🎭 O Processo De Transformação: Um Ano A Ser Morrison
Para atingir esta perfeição, Kilmer passou um ano inteiro a respirar, vestir-se e comportar-se como Jim Morrison. Ele:
✅ Vestiu-se com roupas do próprio Morrison 🕶️
✅ Visitou os mesmos bares e locais frequentados pelo cantor 🍻
✅ Aprendeu a cantar e a falar com a mesma entoação 🎤
✅ Fumou tanto que nunca mais conseguiu largar o vício 🚬
A obsessão foi tal que o biógrafo de Morrison, Jerry Hopkins, encontrou Kilmer ao telefone e pensou que estava a ver um fantasma! 👀👻
🎬 A Performance Foi Tão Intensa Que Deixou Marcas Físicas!
Se há algo que Val Kilmer não faz é meias-medidas! O ator:
➡️ Engordou para interpretar Morrison nos seus últimos dias 🍔
➡️ Deixou-se levar pelo álcool e cigarro para dar mais autenticidade ao papel 🥃🚬
➡️ Atirou-se do palco para o público durante uma cena de concerto e… partiu o braço! 😵💫
O problema? O stuntman falhou a receção e Kilmer caiu desamparado, resultando numa lesão grave que lhe deixou uma deformação no cotovelo, visível no filme Heat (1995).
🧠 Quando A Personagem Se Recusa A Sair Da Tua Cabeça…
O nível de imersão de Kilmer foi tão extremo que o ator precisou de acompanhamento psiquiátrico após as filmagens. Jim Morrison não era uma personagem fácil de carregar na mente, e depois de tanto tempo a encarnar o vocalista dos The Doors, Kilmer teve dificuldade em regressar a si próprio. 😵💫
Mas o esforço valeu a pena! The Doors tornou-se um clássico do cinema biográfico musical, e a performance de Val Kilmer continua a ser uma das mais impressionantes da história do cinema!
🎸 Conclusão: A Interpretação Que Definiu Uma Carreira
Val Kilmer dedicou-se ao papel de Jim Morrison como poucos atores ousariam fazer. O seu talento, entrega e obsessão pelo detalhe fizeram com que The Doors seja lembrado como um dos melhores filmes musicais de sempre. E se há algo que podemos tirar desta história, é que há um preço a pagar por querer ser uma lenda do rock… mesmo que seja só no cinema! 🎬🔥
Quentin Tarantino nunca teve medo de desafiar a opinião pública sobre cinema – e quando se trata de Indiana Jones, a sua escolha de filme favorito na saga pode surpreender (e até chocar) muitos fãs. Numa recente entrevista ao podcast Reel Blend, o realizador de Pulp Fiction revelou que considera Indiana Jones e o Templo Perdido (1984) o segundo melhor filme de Steven Spielberg, apenas atrás de Jaws (1975). O problema? O próprio Spielberg já disse que não é grande fã do filme! 😬🎥
Para Tarantino, O Templo Perdido tem um estatuto especial porque forçou a criação da classificação PG-13 nos EUA, devido às suas cenas mais sombrias e violentas. O realizador explica:
🗣️ ”[Spielberg] estava cheio de energia, vinha de ‘Jaws’ e ‘Encontros Imediatos do Terceiro Grau’, achava que não podia falhar e empurrou os limites ao máximo! O filme é tão f***** brutal que obrigou a MPAA a criar uma nova classificação etária!”*
De facto, O Templo Perdido tornou-se um marco no cinema de ação por levar o tom das aventuras de Indiana Jones para um território mais sombrio e intenso – algo que dividiu o público e até fez Spielberg admitir que não gostou do tom do filme. Mas Tarantino vê isso como uma qualidade e não um problema. 💀🔥
😱 Pior do que “O Reino da Caveira de Cristal”?!
Se a preferência de Tarantino por O Templo Perdido já era surpreendente, a sua opinião sobre “A Última Cruzada” (1989) pode ser ainda mais polémica. Para o realizador, a terceira aventura de Indy – considerada por muitos fãs a melhor da saga – é “chata” e “nada interessante”. 😳🤯
🗣️ “Não gosto do Sean Connery, a piada do pai já se esgota no início do filme. É tipo ‘Stop! Or My Mom Will Shoot’!”
Sim, Tarantino acabou de comparar um dos filmes mais amados da saga Indiana Jones a uma comédia de ação esquecida dos anos 90 com Sylvester Stallone. 💀🎬 Para piorar, afirma que prefere “O Reino da Caveira de Cristal” (2008) a “A Última Cruzada”! Se isso não é uma bomba cinéfila, não sabemos o que será. 💣🔥
🤔 Tarantino vs. Spielberg: Dois Mestres, Duas Visões
As opiniões de Tarantino podem parecer provocadoras, mas ele sempre foi um crítico apaixonado e sem medo de contrariar o consenso geral. O que é certo é que, para muitos fãs, “O Templo Perdido” continua a ser uma das entradas mais controversas da saga, seja pela sua violência inesperada, seja pela forma como o filme retrata culturas estrangeiras.
Já Spielberg, ao longo dos anos, tem deixado claro que não ficou satisfeito com a obra – chegando a dizer que o filme parecia mais um “filme de George Lucas” do que um dos seus. 🎥🧐
⏳ O Futuro de Indiana Jones
Com Indiana Jones e o Marcador do Destino (2023) a marcar o suposto fim da saga nos cinemas, a conversa sobre qual o melhor filme de Indy volta a estar em alta. Será que Tarantino continua a achar que “O Templo Perdido” é a joia da coroa? Ou daqui a uns anos surpreenderá o mundo ao elogiar até O Reino da Caveira de Cristal?
A campanha de Emília Pérez para os Óscares parecia imbatível – 13 nomeações, um recorde para um filme não falado em inglês e uma narrativa de inclusão e representatividade que estava a cativar Hollywood. Mas bastou um escândalo online para virar o jogo. Agora, a protagonista Karla Sofía Gascón decidiu calar-se e afastar-se das luzes da ribalta, depois de dias de justificações que, em vez de apaziguarem a polémica, só incendiaram ainda mais a situação.
Esta decisão surge após fortes críticas do realizador Jacques Audiard, que admitiu estar dececionado e preocupado com o impacto negativo da situação na corrida ao Óscar.
A reviravolta começou a 30 de janeiro, quando antigas publicações da atriz nas redes sociais foram redescobertas e consideradas ofensivas. Desde comentários sobre o Islão, até referências polémicas aos protestos antirracismo nos EUA e à diversidade nos Óscares de 2021, a polémica explodiu e levou a um cancelamento instantâneo da estrela espanhola.
O pior? A Netflix estava a investir mais de 30 milhões de dólares na campanha para o filme, apostando em Gascón como o rosto da diversidade e da inovação no cinema. Agora, com o seu nome a ser cada vez mais evitado, a plataforma redesenhou a campanha para centrar-se em Zoë Saldaña e na canção “El Mar”, afastando completamente a protagonista original.
Mas será que esta “apagada” de Gascón será suficiente para recuperar a boa vontade da Academia?
🎭 Jacques Audiard: “O Que Ela Disse é Imperdoável”
O realizador Jacques Audiard não escondeu a sua desilusão e foi brutalmente honesto numa entrevista recente:
🗣️ “Infelizmente, isto está a ocupar todo o espaço e deixa-me muito triste.”
Para Audiard, a confiança que existia entre ele e a atriz desmoronou-se depois das revelações. A ponto de dizer:
💬 “Não falei com ela e não quero. Ela está numa abordagem autodestrutiva e realmente não percebo porquê.”
E pior:
⚠️ “Ela está a prejudicar não só a si mesma, mas também a Zoë [Saldaña], a Selena [Gomez] e toda a equipa do filme. Não consigo perceber o motivo.”
👩🏽🎤 Zoë Saldaña Mantém a Calma… Mas Também Está Desiludida
Se Jacques Audiard não teve papas na língua, Zoë Saldaña adotou um tom mais diplomático, mas deixou claro que também ficou desapontada com a situação:
💔 “Estou triste. Uma e outra vez, essa é a palavra porque esse é o sentimento que vive no meu peito desde que tudo aconteceu. Também estou desiludida.”
Embora tenha evitado críticas diretas a Gascón, Saldaña fez questão de distanciar-se das declarações da atriz e sublinhou que só pode falar por si mesma.
🙌 “Ainda me permito sentir alegria pelo nosso trabalho e pelo que conseguimos com Emília Pérez. Mas também somos responsáveis por tudo o que dizemos e fazemos.”
🏆 Afinal, Como Fica a Corrida aos Óscares?
Com a votação da Academia a decorrer entre 11 e 18 de fevereiro, ainda há tempo para reverter a narrativa de Emília Pérez e recuperar algum terreno.
• Zoë Saldaña e a canção “El Mar” continuam entre os favoritos. 🎶
• O Óscar de Melhor Filme Internacional já parece mais incerto, com Ainda Estou Aqui, do Brasil, a ganhar força nas previsões. 🌍
• A categoria de Melhor Atriz para Karla Sofía Gascón parece uma carta fora do baralho.
Com apenas três semanas até à grande cerimónia, a grande questão é: será que o silêncio de Gascón será suficiente para salvar o filme? Ou será que a Academia já fez o seu julgamento final?
A resposta chega a 2 de março, na 97.ª edição dos Óscares, apresentada por Conan O’Brien. Até lá, Emília Pérez está numa luta pela sobrevivência. 🎭🔥