“Se Dizem Que Só Sei Fazer de Mim Mesmo… Não Quero Saber” — George Clooney Responde às Críticas Com a Elegância de Sempre (E Um Pouco de Desdém)

Às vésperas da estreia de Jay Kelly, de Noah Baumbach, o actor norte-americano mostra que a idade só lhe aguçou o sentido de humor — e o desinteresse pela crítica 

🎬 George Clooney tem duas estatuetas douradas em casa, mais de 40 anos de carreira e uma lista de filmes que vai de comédias absurdas a thrillers políticos. Mas ainda há quem insista que ele “só sabe fazer de George Clooney”. E a resposta do actor a essas críticas é… bem ao estilo Clooney: 

“Dizem que só faço de mim mesmo? Não quero saber”, afirmou, em entrevista à Vanity Fair

“Já tentaram fazer de vocês mesmos? É difícil.” 

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A conversa surgiu no contexto de uma prévia sobre o novo filme de Noah Baumbach, Jay Kelly, que estreia mundialmente este mês no Festival de Veneza. No filme, Clooney interpreta — surpresa — um actor de 60 e tal anos a reflectir sobre a sua vida pessoal e profissional. Metaficção ou só mais um papel feito à medida? Segundo Clooney, isso pouco importa. 

Clooney: entre a leveza e a densidade, com currículo para calar todos 

Com papéis que vão de O Brother, Where Art Thou? a Syriana (que lhe valeu o Óscar de Melhor Actor Secundário), passando por Michael Clayton, Up in the Air ou The Descendants, Clooney recusa a ideia de ser um “actor de um só tom”. 

“Não há assim tantos tipos da minha idade que consigam fazer comédias amplas e depois virar para dramas sérios como Syriana ou Michael Clayton”, defende. 

E não mente. Clooney tem equilibrado há décadas o lado mais comercial com projectos politicamente carregados, filmes de autor, e colaborações com realizadores como os irmãos Coen, Steven Soderbergh ou Alexander Payne. E fez tudo isto depois dos 30

“Não tive sucesso a sério até aos 33 anos, com Urgências. Já trabalhava há 12. Isso deu-me uma perspectiva real de como tudo isto é passageiro — e de como pouco tem a ver contigo.” 

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Jay Kelly: Clooney ao espelho? 

Escrito por Noah Baumbach e Emily Mortimer, Jay Kelly será lançado em sala a 14 de Novembro, com estreia na Netflix a 5 de Dezembro. O elenco é um verdadeiro desfile de estrelas: Laura Dern, Adam Sandler, Isla Fisher, Greta Gerwig, Billy Crudup, Riley Keough, Jim Broadbent, entre muitos outros. 

O filme apresenta-se como uma dramédia sobre envelhecer, reflectir e, claro, representar — temas que batem fundo na vida real de Clooney, que agora vê o estrelato com a leveza de quem já não precisa de provar nada. 

“Não Quero Saber” — Mas Sabe o Que Está a Fazer 

Esta fase da carreira de Clooney parece assentar-lhe como um fato italiano bem cortado: confortável, elegante, com espaço para ironia e profundidade. Se há coisa que nunca lhe faltou, foi consciência do seu lugar no jogo — e uma boa dose de auto-humor

Se está a fazer de George Clooney? Talvez. Mas se o faz tão bem, quem se importa? 

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“2.000 Metros para Andriivka”: O Documentário Que Mostra a Guerra da Ucrânia Como Nunca a Viu

Depois do Óscar por 20 Dias em Mariupol, Mstyslav Chernov regressa com uma obra visceral, íntima e arrebatadora sobre o que significa resistir

🎥 O nome Mstyslav Chernov tornou-se sinónimo de coragem documental. Depois do aclamado 20 Dias em Mariupol, vencedor do Óscar, o jornalista e cineasta ucraniano regressa com 2.000 Metros para Andriivka, uma obra que transcende o relato jornalístico e mergulha num cinema de guerra onde a proximidade emocional e física ao conflito é absoluta.

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Estreado nos cinemas dos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda (e já com passagem pelo Festival de Sundance), o novo documentário é uma coprodução entre a Associated Press e a Frontline (da PBS), e propõe uma abordagem inédita à guerra na Ucrânia: ver a guerra como ela é sentida por quem a vive, metro a metro, disparo a disparo.


“Podem destruir uma aldeia, mas não conseguem destruir um símbolo”

O centro desta história não é Kiev, nem Kharkiv, nem Mariupol. É Andriivka, uma pequena aldeia no oblast de Donetsk, com apenas um acesso: uma floresta de dois quilómetros transformada em campo minado e palco de uma das batalhas mais sangrentas da contraofensiva ucraniana de 2023.

Chernov integrou a 3.ª Brigada de Assalto ucraniana para filmar de dentro a reconquista da aldeia — e encontrou ali algo maior do que uma simples posição estratégica: um símbolo.

“São apenas dois quilómetros. Mas nessa floresta está contida toda a guerra”, disse o realizador em entrevista à agência Lusa.

“Podem destruir uma aldeia, mas não conseguem destruir um símbolo.”


O documentário como arma e testemunho

Com imagens captadas por drones, câmaras de capacete, dispositivos portáteis e microfones colados à pele dos soldados, 2.000 Metros para Andriivka adopta uma linguagem estética próxima da ficção científica, mas com brutalidade real.

“Há momentos em que parece um filme de ficção científica… e depois vemos um soldado arrastar-se para uma trincheira com o braço rebentado e percebemos que estamos a ver a guerra em estado puro.”

Chernov e o colega Alex Babenko captaram o medo primitivo, o ruído dos drones, os torniquetes improvisados, os olhos de quem avança sem saber se volta. E ao mesmo tempo, registaram o poder da esperança: o desejo simples e devastador de voltar a içar a bandeira da Ucrânia num solo libertado.

“Os soldados sabem que a guerra moderna também se trava nos media. Hastear uma bandeira sem que ninguém veja… qual é o impacto? Eles queriam que fosse um símbolo de esperança.”


Quando a guerra chega a casa

A aldeia fica a menos de duas horas de Kharkiv, cidade natal de Chernov. O conflito não é uma ideia abstracta para o cineasta — é pessoal. As árvores onde filmou foram as mesmas onde brincou em criança com amigos. As explosões ecoam por ruas que conhece de memória.

“É como se estes homens estivessem a lutar pela minha infância, pelas minhas memórias e vida”, confessou.

“Cada metro conquistado naquela floresta significava algo maior do que território.”


Um cinema de combate — no campo e no ecrã

2.000 Metros para Andriivka não é um documentário tradicional. É um corpo de combate em forma de filme. É uma ode à resistência, à humanidade no meio do horror, e à importância de continuar a olhar, mesmo quando o mundo parece já ter virado a cara.

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A distribuição internacional está a cargo da Dogwoof, e o filme deverá chegar a mais salas europeias nas próximas semanas. Para quem acredita que o cinema pode ser mais do que entretenimento — pode ser memória, denúncia, arte e acto de guerra — esta é uma obra incontornável.

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Realizador partilhou história comovente (e explosiva) dos bastidores de Reservoir Dogs durante cerimónia no Vista Theatre

🖤 Quentin Tarantino prestou homenagem a Michael Madsen, o actor que considerava um verdadeiro aliado dentro e fora do set. A cerimónia, privada, teve lugar no Vista Theatre, em Los Angeles, e juntou amigos e colaboradores próximos para recordar o eterno Mr. Blonde de Reservoir Dogs.

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Madsen faleceu a 3 de Julho, em sua casa em Malibu, aos 67 anos. E, como seria de esperar, a despedida teve o selo emocional e cinematográfico de Tarantino — com direito a histórias de bastidores que resumem a intensidade e camaradagem dos seus primeiros dias como realizador.

“Era a última hora do último dia da primeira semana de filmagens de Reservoir Dogs. Eu nunca tinha realizado um filme antes… e o Lawrence Tierney era um pesadelo completo. Insano. Eu estava a lidar com um louco de segunda a sábado.”

Tarantino contou que Tierney, que interpretava o mafioso Joe Cabot, foi extremamente difícil de lidar — e que a tensão acumulada acabou por rebentar com um episódio de desrespeito frontal. O realizador explodiu e despediu-o no local, em frente ao elenco e à equipa. O resultado? Aplausos espontâneos.

“Despedi-o ali mesmo. Mas depois pensei: ‘Acabei de filmar este tipo durante uma semana inteira, agora despedi-o… a produtora vai despedir-me. Foi bonito enquanto durou.’”

Nessa noite, recebeu uma mensagem de voz de Michael Madsen — e foi aí que percebeu que não estava sozinho.

“Era o Michael. Disse: ‘Respeito muito o que fizeste esta noite. Era necessário. Ele estava a abusar, e tu fizeste o que tinhas de fazer. Respeito-te como realizador, como capitão, e como homem. Estou do teu lado, amigo.’”

Uma carreira de 40 anos e uma amizade que resistiu a tudo

Michael Madsen e Quentin Tarantino foram cúmplices ao longo de décadas. Desde o icónico Mr. Blonde em Reservoir Dogs, passando pelo impiedoso Budd em Kill Bill Vols. 1 & 2, até participações em The Hateful Eight e Era Uma Vez em… Hollywood, a ligação entre os dois foi uma das mais férteis da carreira de ambos.

Madsen faleceu vítima de paragem cardíaca, segundo confirmou o seu representante. Deixa para trás não só um legado no cinema, como também na televisão, nos videojogos e até na poesia. Nos últimos anos, destacou-se em produções independentes como Resurrection RoadConcessions e Cookbook for Southern Housewives, e preparava o lançamento do livro Tears For My Father: Outlaw Thoughts and Poems.

Além de dezenas de filmes, séries como Miami ViceQuantum Leap e Vengeance Unlimited, e vozes em jogos como GTA III e Dishonored, Madsen manteve sempre uma carreira activa e polivalente — uma figura de culto que nunca deixou de ser ele próprio.

“Michael Madsen foi um dos actores mais icónicos de Hollywood”, escreveram os seus representantes em comunicado. “Será lembrado e sentido por muitos.”

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“O Pior Realizador de Sempre Quase Me Estragou a Vida” – Anthony Mackie Revela Como Quase Perdeu The Hurt Locker

Actor esteve prestes a perder o papel que mudou a sua carreira por culpa de um filme… que nunca chegou sequer a estrear

🎬 The Hurt Locker é hoje um clássico moderno — vencedor de seis Óscares, responsável por lançar Kathryn Bigelow ao pódio dos grandes realizadores de guerra, e… por pouco, sem Anthony Mackie. A revelação surgiu agora, da boca do próprio actor, e envolve um projecto maldito, um realizador que “nunca devia ter estado numa cadeira de realização” e uma dose considerável de sorte.

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Numa entrevista ao segmento Know Their Lines da Variety, Mackie recordou como quase perdeu o papel de Sergeant J.T. Sanborn por estar preso a outro filme. Um filme que nunca viu a luz do dia.

“Estava a rodar um filme na Carolina do Norte com, muito provavelmente, o pior realizador de sempre. Ironia das ironias: o filme nunca foi lançado.”

O problema? As filmagens desse projecto esticaram-se e colidiram com o início de The Hurt Locker. Mackie teve de desistir e a produção ofereceu o papel a outro actor. Felizmente, esse tal actor recusou — “porque o cachet era demasiado baixo”, contou Mackie com um sorriso.

De um pesadelo cinematográfico… ao verdadeiro trabalho de actor

Foi assim que o destino voltou a sorrir-lhe. Apesar dos atrasos, a produção de The Hurt Locker voltou a fazer-lhe o convite, disposta a esperar até que ele terminasse o outro filme.

“Passei de um realizador que não tinha nada que estar nesta indústria para a Kathryn Bigelow”, disse. “Cheguei a Amã, na Jordânia, e começámos imediatamente com investigação cultural, estudo militar, análise de personagem… o verdadeiro trabalho de um realizador. Foi aí que percebi que tipo de pessoas quero ter ao meu lado — e que tipo de pessoas não deviam estar sequer a filmar.”

Mackie acabou por entregar uma das suas performances mais marcantes, ao lado de Jeremy Renner, num filme que viria a tornar-se referência obrigatória nos retratos do conflito no Iraque.

O filme que mudou Hollywood (e a vida de Mackie)

Estreado em 2009, The Hurt Locker venceu seis Óscares na cerimónia de 2010, incluindo Melhor Filme, Melhor Realização (Kathryn Bigelow, a primeira mulher a vencer esta categoria), Melhor Argumento Original e três categorias técnicas. Foi um triunfo artístico, político e simbólico — num ano em que competia directamente com o gigantesco Avatar de James Cameron.

Para Anthony Mackie, foi mais do que um sucesso de crítica ou bilheteira. Foi uma lição de vida.

“Foi provavelmente a experiência de interpretação mais importante que tive”, confessou.

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E tudo graças a um actor que recusou o papel… e a um realizador que, felizmente para todos nós, nunca mais fez um filme.

O Que Aconteceu ao Terceiro Fantastic Four? Ioan Gruffudd Quebra o Silêncio

O actor galês recorda com carinho o papel de Reed Richards e o plano original para uma trilogia que nunca se concretizou

🦸‍♂️ Ioan Gruffudd, o eterno Mister Fantastic dos filmes Fantastic Four de 2005 e 2007, voltou a falar sobre um tema que há muito intriga os fãs da Marvel: o terceiro filme que estava planeado… mas nunca aconteceu.

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Em entrevista à Vulture, a propósito da estreia de The Fantastic Four: First Steps — a nova abordagem da Marvel ao quarteto fantástico — Gruffudd revelou-se “incrivelmente orgulhoso por ter feito parte de uma franquia tão bonita”, referindo-se aos dois filmes da 20th Century Fox: Fantastic Four (2005) e Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer(2007).

“A ideia era fazermos três filmes”, disse o actor. “O segundo foi tão bem-sucedido como o primeiro e igualmente divertido para os fãs. Adorei trabalhar com o Doug Jones [Silver Surfer], um verdadeiro artista e mestre da expressão física. Ele dá vida às personagens como ninguém.”

Apesar do sucesso moderado nas bilheteiras — ambos os filmes ultrapassaram os 300 milhões de dólares — e de críticas mistas, mas geralmente positivas, o estúdio acabou por cancelar a terceira parte. Em 2009, a Fox anunciou um reboottotal, que viria a estrear em 2015 com Miles Teller como Reed Richards. O resultado? Um desastre crítico e comercial.

“O plano era fazer três, mas essas decisões estão fora do meu controlo”

Gruffudd não esconde a mágoa. “Como actor, é quase como fazer o luto por cada personagem que deixamos de interpretar. E esta não foi diferente. Foi um grande passo na minha carreira, foram dois filmes ao longo de vários anos… a personagem torna-se parte de ti.”

Sobre um possível regresso ao universo Marvel, o actor é pragmático. Apesar dos rumores persistentes e do entusiasmo dos fãs, garante que não foi convidado a regressar.

“Não estou no novo filme. Os fãs acham que vou aparecer numa parte do universo que ainda nem foi escrita ou filmada. Com o John Krasinski a surgir como Reed Richards num cameo, e o Chris Evans como Johnny Storm a ser falado para o novo Deadpool, tudo parece possível. Mas para já, não fui contactado.”

Ainda assim, Gruffudd vê com bons olhos o futuro da franquia. Mostrou-se entusiasmado com a nova versão, passada nos anos 60, protagonizada por Pedro Pascal, e feliz por ver os Fantastic Four a continuar a conquistar novas gerações.

Entretanto, The Fantastic Four: First Steps arrecadou perto de 200 milhões de dólares desde a estreia a 25 de Julho, embora tenha sofrido uma quebra acentuada de 66% no segundo fim-de-semana — uma descida semelhante à registada por Captain America: Brave New World, que estreou em Fevereiro e também teve uma quebra na ordem dos 68%.

Uma trilogia que nunca aconteceu… mas um legado que permanece

Mesmo sem o terceiro capítulo, os filmes de Gruffudd continuam a ter um lugar especial no coração dos fãs. Foram dos primeiros grandes títulos da Marvel nos anos 2000 e ajudaram a pavimentar o caminho para o MCU tal como o conhecemos hoje.

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E embora Ioan Gruffudd tenha seguido outros rumos — de Black Hawk Down a Liar — para muitos, ele será sempre o Mister Fantastic original. E, quem sabe, talvez um dia o vejamos a esticar-se de novo… nem que seja numa cena surpresa.

Anthony Hopkins Goza com Máscara de Kim Kardashian e Evoca Hannibal Lecter: “Já Me Sinto Dez Anos Mais Jovem”

Actor britânico faz vídeo irónico com modelador facial da Skims e conquista elogios pelo seu humor negro

Anthony Hopkins voltou a usar uma máscara — mas, desta vez, não é para interpretar o sinistro Dr. Hannibal Lecter, de O Silêncio dos Inocentes. Numa publicação recente no Instagram, o actor britânico aparece com o novo modelador facial da Skims, marca de shapewear de Kim Kardashian, apenas para brincar com a ideia… e com a imagem assustadora que o tornou célebre no cinema.

“Olá, Kim. Já me estou a sentir dez anos mais jovem. Adeus”, diz Hopkins no vídeo, terminando com o icónico som de “slurping” que Hannibal fazia após falar de fígados humanos e vinho Chianti. Na legenda, o actor escreve com ironia: “Obrigado, Kim. Não tenhas medo de vir cá jantar.”

Internet reage ao humor à la Hannibal

A publicação rapidamente se tornou viral e foi partilhada pela própria Kim Kardashian, que já tinha visto a sua nova criação ser comparada à máscara usada por Hannibal Lecter. Comentários como “Vai jantar a Kim?” ou “Fantástico actor com um fantástico sentido de humor” multiplicaram-se, numa onda de elogios à forma como Hopkins soube tirar partido da associação.

A máscara que promete “rejuvenescer o rosto”

O produto em questão é um novo modelador facial da Skims, feito do mesmo material dos famosos calções modeladores da marca. Custa 48 dólares (cerca de 41,50 euros) e promete ajudar a afinar o maxilar durante o sono. Segundo a descrição nas redes sociais da Skims, utiliza um “fio de colagénio” — embora não esteja claro o que isso significa, nem quais os seus benefícios clínicos.

Visualmente, a peça assemelha-se a uma ligadura pós-operatória, semelhante às que são utilizadas após cirurgias plásticas faciais. Tal como outros lançamentos da marca, está apenas disponível por inscrição numa lista de espera, o que não impediu que se tornasse um fenómeno nas redes sociais.

Kim Kardashian continua a apostar na provocação

Este é apenas mais um capítulo numa linha de produtos que aposta no impacto visual e no marketing viral. Em 2023, Kardashian já tinha lançado um sutiã com mamilos salientes incorporados e, em 2024, calções modeladores que enfatizam rabo e ancas, com o objectivo declarado de mimetizar a sua própria silhueta.

“Adoro ultrapassar limites e trazer humor às nossas campanhas”, disse Kim numa entrevista anterior. Fundada em 2019, a Skims é já uma marca avaliada em 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,5 mil milhões de euros) e prepara-se para colaborar com a Nike numa nova linha de vestuário desportivo para mulheres, direccionada para quem é, segundo Kardashian, “obcecada com o corpo”.

Resta saber se Anthony Hopkins aceitará experimentar as leggings ou se já está suficientemente rejuvenescido com a sua máscara de Hannibal em versão Skims.

Josh Brolin Admite Dúvidas Sobre Uma Sequela de “The Goonies”: “Não Quero Estragar a Memória Que Tenho”

Actor mostra-se dividido entre o entusiasmo e o receio em relação ao regresso de um dos maiores clássicos dos anos 80

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Quase quatro décadas depois da estreia de The Goonies (1985), a expectativa em torno de uma possível sequela continua a crescer entre fãs de várias gerações. Mas para Josh Brolin, que interpretou o adolescente atlético Brand no filme original, o entusiasmo vem acompanhado de uma dose de precaução.

Numa entrevista recente ao Entertainment Tonight, durante a estreia do filme Weapons em Los Angeles, Brolin afirmou que adoraria ver o grupo dos Goonies voltar ao ecrã — mas teme que uma sequela possa prejudicar a imagem quase mítica do original. “Espero que aconteça, porque a experiência foi maravilhosa. O filme é bem recebido geração após geração. É só coisas boas associadas a ele”, disse o actor.

Contudo, não esconde a sua preocupação: “O receio que tenho é que se lance algo que estrague isso. Não quero manchar a memória que tenho do filme.” Com humor, acrescentou: “Imagina que fazemos um novo e os Goonies já são adultos, aparecem com andarilhos, tropeçam e caem de um penhasco porque já não vêem bem. O que se pode fazer? Não sei.”

Spielberg como guardião da ideia original

Para Brolin, o envolvimento de Steven Spielberg é essencial para que uma sequela funcione. Spielberg produziu o original e tem estado envolvido em vários esforços para desenvolver uma continuação ao longo dos anos. “Se o Spielberg aprovar, sabemos que vai ser bom”, afirmou Brolin. “Acho que já houve cinco guiões diferentes ao longo dos anos e ele não aprovou nenhum. Portanto, eu ser esquisito? O Spielberg é ainda mais — e com razão, porque tem bom gosto.”

Em 2024, a Warner Bros. confirmou oficialmente que está a desenvolver uma sequela de The Goonies, com Spielberg e Chris Columbus (argumentista do original) como produtores. Ainda não há enredo divulgado nem elenco confirmado, mas a produção está em desenvolvimento.

Elenco continua unido

O espírito de camaradagem que marcou o filme original parece manter-se intacto. Em Fevereiro deste ano, Josh BrolinCorey FeldmanJeff Cohen e Kerri Green estiveram presentes na cerimónia de homenagem a Ke Huy Quan, onde o actor recebeu as tradicionais marcas de mãos e pés no TCL Chinese Theatre, em Los Angeles.

Na ocasião, Quan, que interpretou Data, recordou com carinho os colegas: “The Goonies continua a ser uma das maiores aventuras da minha vida, e não teria sido uma aventura sem vocês — Josh, Corey, Jeff, Kerri, Martha e Sean. Obrigado, meus Goonies.”

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Se o filme regressar com o elenco original ou com uma nova geração de aventureiros, resta saber. Mas uma coisa é certa: os Goonies nunca dizem morrem — só são mais cautelosos depois dos 50.

Justin Baldoni Processa Seguradoras por Recusa em Cobrir Custos Jurídicos em Disputa com Blake Lively

Co-fundador da Wayfarer Studios quer obrigar seguradoras a pagar defesa legal em caso de assédio e difamação envolvendo o filme It Ends With Us

O realizador e actor Justin Baldoni, conhecido por Jane the Virgin e por ter realizado a adaptação cinematográfica de It Ends With Us, avançou com um novo processo judicial na Califórnia. A acção visa algumas das maiores seguradoras do mundo, depois de estas se terem recusado a cobrir os custos legais da sua defesa e da de vários colaboradores da sua produtora Wayfarer Studios, num caso judicial movido por Blake Lively, protagonista do filme.

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O processo foi interposto a 30 de Julho no Tribunal Superior de Los Angeles, tendo como co-queixosos, além de Baldoni, o bilionário Steve Sarowitz (co-fundador da Wayfarer), o CEO Jamey Heath, a empresa It Ends With Us Movie LLC e a própria Wayfarer Studios. Os réus incluem a New York Marine and General Insurance Company, a QBE Insurance Corporation, seguradoras associadas ao grupo Lloyd’s of London, entre outras.

Uma disputa milionária com múltiplas frentes

A acção judicial surge num contexto de litígios já complexos. Em Dezembro de 2024, Blake Lively intentou um processo por assédio sexual, difamação e retaliação contra Baldoni e elementos ligados à produção do filme It Ends With Us. Em resposta, Baldoni apresentou um contra-processo de 400 milhões de dólares contra Lively, o seu marido Ryan Reynolds, a assessoria do casal e até o New York Times. Esse processo foi arquivado em Junho.

Apesar de, alegadamente, Sarowitz ter afirmado que estaria disposto a gastar “100 milhões de dólares para arruinar” Lively, os novos documentos judiciais indicam que o produtor procura agora que as seguradoras assumam os encargos da sua defesa.

As seguradoras, por sua vez, argumentam que a Wayfarer violou os termos das apólices ao não informar previamente que existiam queixas formais de assédio durante a pré-produção e produção do filme — uma alegação que está também a ser avaliada num processo federal separado movido pela Harco National Insurance Company, igualmente contra a Wayfarer.

Pedido de reembolso de honorários legais

Segundo a acção apresentada, a defesa de Baldoni e restantes co-réus no processo de Lively está a ser paga pela Wayfarer e pela It Ends With Us Movie LLC, algo que os autores consideram injusto. “Os segurados têm direito a ser reembolsados por todas as despesas e honorários de defesa que pagaram”, lê-se no processo.

O pedido foi formalmente endereçado à New York Marine no dia 28 de Julho, numa resposta detalhada à recusa de cobertura comunicada pela seguradora em Maio. Até à data, a empresa seguradora “não assumiu o seu dever de defesa”, segundo o documento judicial.

Processo principal segue para julgamento em 2026

Enquanto este novo litígio contra as seguradoras se desenrola nos tribunais da Califórnia, o processo principal — movido por Blake Lively — tem data de julgamento marcada para 9 de Março de 2026 em Nova Iorque, sob responsabilidade do juiz Lewis Liman.

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Nem os representantes de Baldoni e da Wayfarer Studios, nem as seguradoras envolvidas, prestaram declarações até ao momento. Também os porta-vozes de Blake Lively e da sua equipa legal recusaram comentar a nova acção.

Michael Peña Junta-se a Chris Hemsworth e Lily James no Thriller Submarino “Subversion”

Novo filme de acção da Amazon MGM aposta em elenco de luxo e intriga subaquática digna de Hollywood

Michael Peña, conhecido pelos seus papéis em End of WatchThe Martian e American Hustle, é a mais recente adição ao elenco de Subversion, o novo filme de acção da Amazon MGM Studios passado maioritariamente… debaixo de água. A informação foi revelada em exclusivo pelo Deadline, mas os detalhes sobre o papel de Peña permanecem tão secretos como os compartimentos de um submarino nuclear.

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Intriga, crime e perseguições debaixo de água

Com Chris Hemsworth no papel principal e Lily James como antagonista (ou talvez heroína, dependendo do ponto de vista), Subversion promete ser um thriller tenso e claustrofóbico, ambientado nos confins do oceano. A história centra-se num antigo comandante naval (Hemsworth), caído em desgraça, que é chantageado por uma organização com contornos de cartel para pilotar um submarino cheio de carga ilegal por águas internacionais. Do outro lado da linha, uma determinada agente da guarda costeira (James) lidera a perseguição.

O filme é realizado por Patrick Vollrath, que já nos mostrou como criar tensão em espaços apertados com o filme 7500(protagonizado por Joseph Gordon-Levitt a bordo de um avião). O argumento é assinado por Andrew Ferguson, e a produção está a cargo de Lorenzo di Bonaventura, conhecido por blockbusters como Transformers e SaltStephen Shafer e Greg Cohen assumem a produção executiva pela Di Bonaventura Pictures.

Peña continua imparável

A carreira de Michael Peña continua a navegar em velocidade de cruzeiro. Além deste novo projecto subaquático, o actor vai contracenar com Sarah Snook (Succession) na minissérie All Her Fault, baseada no romance de Andrea Mara, com estreia marcada para este ano na plataforma Peacock. Está também confirmado no elenco de Good Luck, Have Fun, Don’t Die, o próximo filme de acção e aventura realizado por Gore Verbinski, ao lado de Sam Rockwell.

Com um talento versátil que tanto brilha no drama como na comédia e na acção, Peña poderá trazer um toque humano (ou talvez humorístico?) a Subversion, um filme que, à primeira vista, promete momentos de cortar a respiração — e não só pela profundidade das águas.

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Quando estreia?

Ainda sem data de estreia confirmada, Subversion está em fase de produção e deverá ser uma das grandes apostas da Amazon MGM para o grande ecrã — ou para o streaming, dependendo da estratégia da distribuidora. Com este trio no elenco (Hemsworth, James e Peña) e um enredo que mistura tensão geopolítica, crime organizado e perseguições marítimas, o filme tem tudo para fazer ondas no panorama dos thrillers de acção.

Tom Holland e os Rumores de James Bond: “Há Especulação” — Mas Nada Confirmado

Enquanto regressa ao universo Marvel, o actor britânico evita confirmar (ou negar) ligação ao novo 007

Será Tom Holland o próximo James Bond? É a pergunta que paira no ar há meses — e que o próprio ator decidiu manter no limbo. Numa recente entrevista no canal de YouTube de Gordon Ramsay, Holland reagiu com um sorriso enigmático aos rumores de que poderá vestir o icónico smoking do agente secreto mais famoso do mundo.

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“Há especulação neste momento. Vamos mantê-la no mínimo, por agora”, disse o actor britânico. E acrescentou com humildade: “Todos os jovens actores britânicos sonham com esse papel. É o pináculo da nossa indústria. Já me considero o miúdo mais sortudo do mundo — nunca teria sonhado com a carreira que tenho.”

Um novo Bond, um novo realizador

A especulação em torno de Tom Holland surge no contexto da revitalização da saga Bond, agora com Denis Villeneuve(realizador de Dune e Arrival) ao leme da nova versão. A produção estará a cargo de Amy Pascal (Spider-Man) e David Heyman (Harry Potter), o que, curiosamente, estabelece uma ligação directa com o passado de Holland, já que trabalhou com Pascal no universo Spider-Man.

A confirmação de Villeneuve como realizador foi oficializada em Junho pela Amazon MGM Studios. Mais recentemente, Steven Knight (Peaky BlindersSpencer) foi anunciado como o argumentista encarregado de dar nova vida ao espião britânico. Os produtores de longa data, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, permanecem associados ao projecto, garantindo alguma continuidade à herança da franquia.

Bond 26 já mexe… mas quem será o novo 007?

Após a era de Daniel Craig, que deu corpo a Bond entre 2006 (Casino Royale) e 2021 (No Time to Die), os fãs estão ansiosos por saber quem será o próximo actor a carregar a licença para matar. Craig sucedeu a nomes como Sean ConneryRoger Moore e Pierce Brosnan, cada um com a sua marca inconfundível. A tarefa de encontrar um sucessor à altura é, por isso, monumental.

Com o novo filme já em pré-produção e com a equipa criativa a trabalhar em Londres, como confirmou a Amazon MGM durante a CinemaCon, o mistério em torno do novo protagonista está a tornar-se numa verdadeira campanha de suspense. Segundo Courtenay Valenti, responsável pela divisão de cinema da Amazon, a nova fase da saga vai “honrar o legado da personagem, ao mesmo tempo que apresenta um novo capítulo empolgante ao público mundial”.

Tom Holland: preparado para o espião mais famoso do mundo?

A juventude de Holland (28 anos), o seu carisma e a sua familiaridade com grandes produções fazem dele um candidato plausível, mesmo que pouco ortodoxo. Seria, de longe, o Bond mais novo desde Sean Connery em Dr. No. A sua interpretação emocional e física como Peter Parker mostrou que consegue equilibrar acção com fragilidade — mas será isso suficiente para um Bond moderno?

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Por agora, o actor opta por jogar pelo seguro. Mas a sua resposta cuidadosamente vaga — “Vamos manter isto no mínimo, por agora” — pode muito bem ser o tipo de não-desmentido que alimenta os rumores. E convenhamos: ninguém se torna espião revelando os segredos todos, pois não?

Nova Liderança na Academia: Produtora de Assim Nasce Uma Estrela assume presidência dos Óscares 🎬🏆

Lynette Howell Taylor é a nova presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas — e promete reforçar o papel da instituição no cinema global.

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Os Óscares têm uma nova comandante. A britânica Lynette Howell Taylor, conhecida pela produção de Assim Nasce Uma Estrela (2018), foi eleita presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, o grupo responsável pela mais famosa cerimónia de prémios de Hollywood.

A produtora sucede a Janet Yang e torna-se apenas a quinta mulher a liderar a organização em quase 100 anos de história. Membro da Academia desde 2014, Howell Taylor já tinha ocupado cargos de relevo, como vice-presidente e presidente do comité dos prémios. E em 2020, foi responsável pela produção da cerimónia onde Parasitas fez história ao conquistar o Óscar de Melhor Filme — o primeiro para uma obra em língua não inglesa.

De Blue Valentine a Capitão Fantástico: uma carreira sólida e eclética

Lynette Howell Taylor é muito mais do que Assim Nasce Uma Estrela. Ao longo da sua carreira, produziu filmes marcantes como Half Nelson – Encurralados (2006), Blue Valentine – Só Tu e Eu (2010), Capitão Fantástico (2016) e a saga The Accountant – Acerto de Contas. Esta combinação de cinema independente com sucesso comercial reflecte o tipo de equilíbrio que muitos esperam que leve agora para a liderança da Academia.

A sua eleição foi acompanhada pela escolha de outros nomes de peso para cargos de vice-presidência: Lesley Barber (música), Jennifer Fox (produção), Lou Diamond Phillips (actores) e Howard A. Rodman (argumentistas).

Uma nova era para os Óscares?

O presidente executivo do conselho de governadores da Academia, Bill Kramer, elogiou a nova liderança e destacou o “grupo excecional” agora eleito. Em comunicado, garantiu que este será um mandato com capacidade para “promover a missão da Academia, apoiar os seus membros em todo o mundo, garantir a estabilidade financeira a longo prazo e celebrar as conquistas da comunidade cinematográfica global”.

Kramer não poupou elogios a Howell Taylor, sublinhando o seu papel em “revitalizar o trabalho da Academia nos prémios” ao longo dos últimos anos.

Audiências a recuperar (mas ainda longe dos tempos de ouro)

A cerimónia dos Óscares tem vindo a recuperar algum fôlego após o duro golpe da pandemia. A edição de 2024 atraiu cerca de 20 milhões de telespectadores — um número muito mais saudável do que os 10,4 milhões registados em 2021. Ainda assim, continua longe dos tempos áureos: há apenas uma década, a gala atraía mais de 40 milhões de pessoas.

A 98.ª edição dos Óscares já tem datas definidas: as nomeações serão anunciadas a 22 de Janeiro de 2026, e os vencedores serão revelados na noite de 15 de Março do mesmo ano.

Sob a liderança de Lynette Howell Taylor, a expectativa é que a Academia continue o seu caminho de adaptação aos novos tempos — sem esquecer o prestígio que a tornou sinónimo de excelência no cinema mundial.

Taron Egerton diz não a James Bond: “Sou muito trapalhão para isso” 🎬🍸

Apesar dos rumores, o ator britânico descarta a hipótese de vestir o icónico smoking do espião 007… e explica porquê.

Desde que Daniel Craig entregou oficialmente a sua licença para matar, que o nome de Taron Egerton surge regularmente nas listas dos possíveis herdeiros do trono de James Bond. O ator britânico, conhecido pela sua energia em Kingsman, até parecia uma escolha lógica. Mas… desengane-se quem já o imaginava de Martini na mão e Aston Martin à porta.

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Numa entrevista recente ao Collider, enquanto promovia o seu novo filme independente She Rides Shotgun, Taron não fugiu à questão: estaria interessado em ser o próximo Bond? A resposta foi clara — e surpreendente pela honestidade.

“Não. E não acho que seria uma boa escolha. Acho que sou muito trapalhão para isso”, afirmou com um sorriso.

Uma recusa com classe

Mas antes que alguém o acuse de falsa modéstia, Egerton deixou claro o carinho que sente pela personagem:

“Adoro James Bond e principalmente o período do Daniel Craig. Mas acho que não seria bom naquilo e há tantos atores bons e mais jovens que seriam ótimos no papel. Acho que seria desperdiçado em mim, provavelmente.”

Com 35 anos, o ator parece estar mais interessado em seguir caminhos menos previsíveis. Depois da ação cómica de Kingsman, tem apostado em projectos mais intimistas e independentes — embora diga que continua disponível para “coisas mais comerciais”. Mas o compromisso que um papel como Bond exige parece ser demasiado:

“James Bond é um grande empreendimento e acho que, tanto quanto sei, ninguém me está a pedir para fazê-lo. [risos] Mas também, possivelmente, não é exatamente a coisa que me faria mais feliz.”

O futuro de 007 já está a ser traçado

Enquanto Taron Egerton se afasta do volante do Aston Martin, outros nomes ganham força nos bastidores de Hollywood. Segundo a Variety, os favoritos da Amazon — agora com controlo criativo da saga — são Jacob Elordi (Euphoria), Tom Holland (Spider-Man) e Harris Dickinson (Triangle of Sadness). Todos britânicos, todos com menos de 30 anos, todos com a juventude e a elasticidade necessárias para correr por telhados e saltar de helicópteros.

Com Denis Villeneuve confirmado como realizador de Bond 26, a produção só deverá arrancar em 2027 — depois de Villeneuve concluir Dune: Parte 3. A estreia, segundo a mesma publicação, está prevista para 2028. Ou seja, sete anos depois de 007 – Sem Tempo Para Morrer, o mais longo intervalo entre filmes na história da saga.

A licença para matar pode esperar

Seja qual for o escolhido, está claro que os novos produtores Amy Pascal e David Heyman querem um renascimento total da personagem, de preferência com um novo rosto capaz de aguentar uma década de espionagem cinematográfica.

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Quanto a Taron Egerton? Talvez prefira continuar a explorar as suas rotas menos convencionais. Afinal, como o próprio reconhece, há papéis que não são para todos. E talvez Bond precise de alguém… menos trapalhão.

John Malkovich Cortado de Quarteto Fantástico: As Cenas Que Nunca Veremos e o Final Que Mudou Tudo

Depois de ter criticado a Marvel, Malkovich foi mesmo removido da nova aposta do estúdio… e com ele foi-se também parte da história original.

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Há apenas alguns meses, John Malkovich causou sensação ao revelar que tinha recusado várias propostas da Marvel devido às condições de trabalho pouco apelativas. “Se vou ficar pendurado numa grua durante seis meses, paguem-me”, disse, numa frase que se tornou viral e que na altura explorámos aqui no Clube de Cinema ver artigo.

Mas, como agora sabemos, Malkovich acabou mesmo por aceitar um papel no novo filme O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, embora a história não tenha terminado como o esperado — literalmente.

Cortado da versão final 🧤

No teaser inicial do filme, John Malkovich surgia como um dos vilões: o misterioso Red Ghost. No entanto, quando o filme estreou, o seu nome não constava nos créditos… e as suas cenas tinham desaparecido.

Segundo o site CBR, que teve acesso a detalhes do processo de edição, Malkovich teve de facto um papel relevante nas versões iniciais da história. Nessa versão, era o seu Red Ghost que surgia na fase final do enredo para travar Reed Richards (Pedro Pascal) numa tentativa desesperada de salvar a Terra de Galactus.

Mas na versão final que chegou aos cinemas, é Silver Surfer (Julia Garner) quem assume esse papel de antagonista moral, mudando por completo a dinâmica do clímax do filme.

O realizador confirma: “Era um desempenho incrível”

Matt Shakman, realizador do filme, confirmou estas alterações e lamentou o corte das cenas de Malkovich. O actor tinha direito a uma sequência inicial com o Quarteto, numa batalha que, segundo Shakman, mostrava um “desempenho incrível”.

Mas a razão do corte foi pragmática: o ritmo da narrativa. “Sentimos que era necessário chegar mais rapidamente à história principal”, explicou. Uma decisão editorial compreensível… mas que deixa um certo travo amargo para quem esperava ver Malkovich finalmente num filme da Marvel.

Uma personagem que se perdeu no espaço (e no tempo)

O Red Ghost é uma figura dos primórdios da Marvel, um cientista soviético com um trio de macacos superpoderosos (sim, é tão peculiar quanto parece). A escolha de Malkovich para o papel prometia algo especial: um vilão com carisma, intensidade e uma pitada de excentricidade — exactamente aquilo que o actor sabe fazer melhor.

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No entanto, parece que o seu conflito com a casa das ideias não ficou totalmente resolvido. Ainda que o tenha feito em nome da arte (e do ritmo narrativo), o corte das suas cenas acabou por o excluir de forma definitiva do filme. Um cameo descartado… ou talvez uma oportunidade futura adiada?

Eddie Murphy Vai Ser o Novo Inspector Clouseau em The Pink Panther — E a Pantera Cor-de-Rosa Nunca Teve Tanto Estilo

O actor confirma o papel icónico e promete uma nova versão… “definitivamente negra” do detective mais trapalhão da história do cinema

Zut alors! Está confirmado: Eddie Murphy será o novo Inspector Clouseau no próximo filme da saga The Pink Panther. Depois de muita especulação, o próprio actor confirmou a notícia durante uma entrevista ao Today Show, surpreendendo até o apresentador Al Roker com a revelação.

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“Estou a preparar-me para fazer o biopic de George Clinton, já comecei o Shrek 5… e sim, vou ser o Inspector Clouseau no próximo Pink Panther”, disse Murphy, com um sorriso maroto.

Quando questionado sobre se a personagem continuaria a ser francesa, Murphy respondeu:

“Talvez. Tem de ser francês… mas também pode ser haitiano. Digo-vos uma coisa: ele é negro, com certeza.”

De Peter Sellers a Eddie Murphy: uma herança cheia de gargalhadas

O Inspector Clouseau é uma das personagens mais icónicas da comédia no cinema. Criado por Blake Edwards em 1963 e imortalizado por Peter Sellers, o detective francês absolutamente incompetente tornou-se sinónimo de desastres hilariantes, sotaques forçados e uma comédia física à antiga. Ao longo das décadas, foi interpretado também por Alan ArkinRoger Moore e, mais recentemente, por Steve Martin nos reboots de 2006 e 2009.

Agora, Eddie Murphy — que não é estranho a reboots ou personagens múltiplas — vai assumir o chapéu e o sobretudo, trazendo a sua energia única para o papel. A escolha promete dar nova vida (e uma nova cor) a uma personagem que há muito merecia uma reinvenção.

Um regresso em grande à comédia

Depois do sucesso recente de You PeopleBeverly Hills Cop 4 a caminho, Shrek 5 em produção e um biopic de George Clinton no horizonte, Eddie Murphy está oficialmente de volta em força.

A escolha de Murphy para o papel de Clouseau aponta para uma abordagem renovada à saga, possivelmente mais ligada às raízes animadas da franquia (a Pantera Cor-de-Rosa original era, afinal, um desenho animado) — e abre espaço para um humor mais ousado, mais contemporâneo… e mais diverso.

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Ainda não há data oficial de estreia nem confirmação do resto do elenco, mas uma coisa é certa: o mundo do crime nunca esteve tão impreparado para ser resolvido.

Tom Cruise Vai Ver os Oasis a Wembley… Mesmo Depois de Ser Chamado de “Criaturazinha Irritante”

O astro de Hollywood ignorou o insulto dos irmãos Gallagher e foi cantarolar “Wonderwall” no estádio

Se Tom Cruise é especialista em missões impossíveis, esta foi, no mínimo, uma das mais curiosas: foi ver os Oasis ao vivo em Wembley — apesar de, há uns anos, ter sido chamado de “criaturazinha irritante” por Noel Gallagher.

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Sim, leu bem. O eterno Ethan Hunt, estrela de Missão: Impossível, foi apanhado em clima de festa no primeiro concerto da reunião dos Oasis no emblemático Estádio de Wembley, em Londres. E como se não bastasse, foi fotografado ao lado de ninguém menos que Goldie, o lendário DJ e produtor de drum n’ bass britânico, que partilhou o momento nas redes sociais, deixando os fãs divididos entre o espanto e o riso.

“Nunca fez um filme bom na vida”, disse Noel…

A relação entre Tom Cruise e os irmãos Gallagher nunca foi propriamente harmoniosa — ou sequer cordial. Num excerto do documentário Lord Don’t Slow Me Down (2007), Noel Gallagher disparou sem filtro:

“Tom Cruise? Uma criaturazinha irritante. Nunca fez um filme bom na vida.”

Como se não bastasse, Liam Gallagher reforçou o desdém:

“Odeio-o. É um sacana.”

Ora, não se pode dizer que os Oasis sejam conhecidos pela subtileza nas palavras — nem pela diplomacia. Mas eis que, quase duas décadas depois, Tom Cruise parece não guardar ressentimentos, e decidiu marcar presença num dos eventos musicais mais aguardados do ano.

Missão: Perdoar

O que levou Tom Cruise a engolir o orgulho e assistir a um concerto de quem o insultou? Terá sido uma paixão secreta por Live Forever? Um guilty pleasure por Champagne Supernova? Ou apenas vontade de ver a mítica banda reunida e fazer parte de um momento histórico da música britânica?

Uma coisa é certa: Cruise não é de fugir a desafios. Afinal, este é o homem que já saltou de aviões, escalou o Burj Khalifa e conduziu motos em precipícios. Ir ver os Oasis? Fácil.

A pergunta agora é: será que os Gallagher sabiam que ele estava lá? E, se sim, será que alguém os convenceu a deixar os insultos de parte, pelo menos por uma noite?

Filho de Jason Momoa Entra em “Dune 3”… Sem Ajuda do Pai!


Nakoa-Wolf Momoa vai interpretar o filho de Paul Atreides, e Jason garante: “Fez tudo sozinho”

Jason Momoa pode ser um guerreiro feroz no ecrã — e um dos rostos mais carismáticos de Hollywood —, mas quando se trata de paternidade, o seu lema é simples: nada de cunhas. O actor, que regressa como Duncan Idaho em Dune: Part Three, revelou que o seu filho, Nakoa-Wolf, conseguiu um dos papéis principais da nova sequela de Denis Villeneuve… totalmente por mérito próprio.

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Durante a antestreia da série da Apple TV+ Chief of War, no Havai, Momoa partilhou o orgulho (e surpresa) com que recebeu a notícia:

“Ele conseguiu por si. Eu não quero ajudá-lo. Ele fez tudo sozinho — e ainda bem.”

De “Baywatch” para o deserto de Arrakis

Com apenas 16 anos, Nakoa-Wolf Momoa vai interpretar Leto II, um dos filhos gémeos de Paul Atreides (Timothée Chalamet) e Chani (Zendaya), ao lado da jovem actriz Ida Brooke, que interpretará Ghanima. A história será baseada em Dune Messiah, o segundo romance de Frank Herbert, e promete mergulhar nas consequências do reinado messiânico de Paul, agora Imperador galáctico.

Jason, que começou a carreira em Baywatch aos 19, não esconde a admiração:

“Queres sempre que os teus filhos sejam melhores do que tu, e eu acredito mesmo que ele é. Eu não conseguia fazer o que ele está a fazer àquela idade. Não havia hipótese de me sentar numa sala com o Denis Villeneuve e manter a postura. Ele tem 16 anos e está a segurar aquilo tudo com o Denis.”

Duncan Idaho: uma morte, uma possível ressurreição?

O papel de Momoa como Duncan Idaho é um dos favoritos dos fãs, e apesar de o personagem ter morrido no primeiro filme, o actor confirmou o regresso para Dune: Part Three. Quem conhece os livros sabe porquê: Duncan volta sob a forma de um ghola (clone), numa das reviravoltas mais icónicas da saga literária. Resta saber se Villeneuve seguirá por esse caminho.

“Criámos um filho maravilhoso,” acrescentou Momoa. “Criámos os nossos filhos com amor, com confiança. E é isso que ele é: muito confiante.”

A nova fase da saga Dune será, assim, uma verdadeira história de família — com o pai e o filho a partilharem o universo criado por Frank Herbert, lado a lado com um elenco de luxo que inclui nomes como Chalamet, Zendaya e, agora, uma nova geração de actores prontos para carregar o legado de Arrakis.

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Rebecca Romijn Regressa como Mystique no Novo Filme dos Vingadores — E Está Também de Volta a Star Trek!

A actriz fala sobre o desafio de filmar duas mega-produções ao mesmo tempo: Avengers: Doomsday e Strange New Worlds

Rebecca Romijn teve um verão digno de super-herói… ou melhor, de super-mutante interestelar. A actriz, conhecida por ter dado vida à enigmática Mystique nos filmes dos X-Men, confirmou no painel do universo Star Trek na San Diego Comic-Con que está de volta não só ao papel mutante, como também à ponte da USS Enterprise.

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Romijn está a viver um verdadeiro turbilhão de ficção científica e acção, ao filmar simultaneamente duas das maiores franquias do momento: Avengers: Doomsday, onde regressa como Mystique, agora integrada no MCU, e a quarta temporada de Star Trek: Strange New Worlds, recentemente finalizada em Toronto. E, claro, a actriz já se prepara para começar a rodar a quinta temporada da série.

“É surreal e esmagador”

Durante o painel, moderado por Robert Picardo (ele próprio um veterano Trek), Rebecca Romijn confessou:

“É surreal e esmagador, e estou muito grata a esta produção por ter conseguido articular tudo com a outra produção para que eu pudesse participar em ambas. Tem sido muito entusiasmante — e com muito tempo passado no avião.”

De um lado, os uniformes da Frota Estelar. Do outro, as próteses (ou talvez agora um fato com fecho?) da mutante azul. Quando confrontada com a pergunta se desta vez usa um fato completo de Mystique em vez do já lendário (e desconfortável) body painting, a actriz foi diplomática:

“Não posso confirmar nem negar absolutamente nada.”

Mas deixou escapar:

“Tem sido um verão muito entusiasmante.”

Reunião mutante à vista!

Avengers: Doomsday, agendado para estrear a 18 de Dezembro de 2026, promete ser o filme que levará a integração dos X-Men ao MCU a um novo patamar — ainda mais depois do sucesso antecipado de Deadpool & Wolverine.

Romijn não estará sozinha nesta nova incursão: o filme junta vários veteranos da era X-Men da Fox, incluindo Patrick Stewart (Professor X), Ian McKellen (Magneto), Alan Cumming (Nightcrawler), James Marsden (Cyclops) e Kelsey Grammer (Beast).

E como se isto não bastasse, Robert Downey Jr. regressa ao MCU… mas não como Tony Stark. Desta vez, será o icónico vilão Victor Von Doom — o que promete virar o multiverso do avesso.

Segundo Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, os planos futuros incluem um recasting dos X-Men no universo principal da Marvel, depois das aventuras multiversais que culminarão nos próximos filmes dos Avengers. Mas, até lá, os fãs vão poder matar saudades dos actores que ajudaram a cimentar o sucesso dos mutantes no grande ecrã.

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De volta ao futuro… e ao passado

Rebecca Romijn é, assim, uma das primeiras actrizes a viver esta fusão de mundos: de volta à sua personagem mais icónica no cinema, enquanto continua a brilhar no espaço com Strange New Worlds. Entre viagens no tempo, viagens interestelares e, claro, muitas viagens de avião, Romijn está oficialmente no centro do multiverso da cultura geek. E nós só temos a agradecer por isso.

“Kiss Cam”, demissões e… Gwyneth Paltrow: a história bizarra da empresa que virou meme e contratou a ex de Chris Martin

🎬 Quando a vida te dá limões… contrata Gwyneth Paltrow!

O mundo das tecnologias e o das celebridades raramente se cruzam — a não ser que uma “kiss cam” num concerto de Coldplay transforme um CEO e uma diretora de recursos humanos em virais internacionais. Foi o que aconteceu com a Astronomer, uma empresa americana de dados que, depois do embaraço, decidiu dar uma reviravolta inesperada: contratou Gwyneth Paltrow como “porta-voz temporária”. Sim, essa mesma, ex-mulher de Chris Martin, vocalista dos Coldplay. Coincidências? Só se for o algoritmo da vida a conspirar.

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O momento que ninguém consegue desver

Tudo aconteceu a 16 de julho num concerto dos Coldplay. A habitual “kiss cam” apontou para um homem e uma mulher que pareciam mais íntimos do que “colegas de escritório”. O embaraço foi tal que se esconderam da câmara — mas não das redes sociais. Em poucas horas, os internautas identificaram os dois protagonistas como Andy Byron, CEO da Astronomer, e Kristin Cabot, Chief People Officer da mesma empresa.

O próprio Chris Martin, em palco, não resistiu ao comentário:

“Ou estão a ter um caso, ou são mesmo muito tímidos.”

Resultado? No dia seguinte, a Astronomer comunicava estar a investigar o episódio. A 19 de julho, Byron demitia-seCabot seguiria o mesmo caminho menos de uma semana depois. Um clássico caso de “excesso de transparência digital”.

Gwyneth ao resgate (e com um piscar de olho)

Na tentativa de virar a página — ou talvez apenas abraçá-la com estilo — a empresa surpreendeu ao lançar um vídeo institucional com Gwyneth Paltrow a responder às “dúvidas mais frequentes” sobre a Astronomer. Com um ar descontraído e um texto cheio de piadas subtis, Gwyneth começa por cortar um “OMG!” para afirmar:

“Sim, a Astronomer é o melhor sítio para correr Apache Airflow.”

Noutra parte do vídeo, interrompe a frase “Como está a vossa equipa de redes sociais a aguentar-se…” para publicitar a próxima conferência da empresa.

E termina com uma tirada digna de quem sabe o poder de um bom “punchline”:

“Vamos agora voltar ao que fazemos melhor — entregar resultados transformadores aos nossos clientes.”

O poder de rir de si próprio (com um empurrão da Goop)

Gwyneth, que se separou de Chris Martin em 2014, não comentou a ironia de estar agora associada a um escândalo que envolveu o ex-marido. Mas a aparição como “rosto” da Astronomer foi recebida com gargalhadas generalizadas… e uma inesperada onda de simpatia para a empresa de Nova Iorque especializada em inteligência artificial e automação de dados.

O episódio é um verdadeiro case study de relações públicas no século XXI: o escândalo foi real, as consequências também, mas a resposta foi tão insólita que quase nos esquecemos da gravidade inicial.

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Afinal, como dizem os anglo-saxónicos: when in doubt, get Gwyneth.

George Lucas Vai Estrear-se na Comic-Con — Sim, Leste Bem

Criador de “Star Wars” e “Indiana Jones” marca presença pela primeira vez no maior evento de cultura pop do planeta. E há muito mais para ver este ano em San Diego.

A edição de 2025 da Comic-Con de San Diego arrancou esta quinta-feira e já está a fazer história — ou melhor, vai fazer história este domingo, com a primeira visita de sempre de George Lucas ao evento. Sim, o homem que revolucionou o cinema com Star Wars e Indiana Jones nunca tinha posto os pés na convenção onde o sabre de luz e o chapéu de Indiana são praticamente dress code. Bizarro? Talvez. Emocionante? Sem dúvida.

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Lucas participará numa conversa moderada por Queen Latifah (!) sobre o aguardado Museu Lucas de Arte Narrativa, em parceria com o realizador Guillermo del Toro e o artista Doug Chiang, um dos grandes nomes do design visual do universo Star Wars. O museu, que abre portas em 2026 em Los Angeles, será uma ode à narrativa ilustrada — e claro, um templo da imaginação que alimenta o cinema há décadas.

Alien: Earth e o Predador que vai a jogo como presa

Mas não só de jedis se faz a Comic-Con. A ausência da Marvel Studios — que desta vez ficou sem o seu tradicional painel na Sala H — abriu espaço para outras sagas brilharem. E quem brilha agora é o terror cósmico.

Na sexta-feira, os fãs vão poder assistir à estreia mundial de “Alien: Earth”, série prequela de Alien: O 8.º Passageiro, com argumento e realização de Noah Hawley (FargoLegion). A estreia está marcada para agosto no Disney+, mas a Comic-Con será o palco de honra para mostrar o primeiro episódio, ambientado anos antes do filme de 1979 de Ridley Scott.

Também em destaque estará “Predador: Badlands”, o novo capítulo da saga que começou nos anos 80 com Arnold Schwarzenegger e que, desta vez, vira o jogo: o Predador é agora a presa. O realizador Dan Trachtenberg (do aclamado Prey) estará presente, ao lado dos protagonistas Elle Fanning e Dimitrius Schuster-Koloamatangi, para revelar mais sobre esta nova abordagem da icónica criatura caçadora.

Ryan Gosling, o Sol e a sobrevivência da humanidade

Outro momento muito aguardado será a apresentação do filme “Projeto Hail Mary”, protagonizado por Ryan Gosling e baseado no romance de Andy Weir (Perdido em Marte). Gosling interpreta um ex-professor de ciências que acorda numa nave espacial sem memória… e com a missão de salvar a Terra de uma catástrofe solar. A dupla de realizadores Phil Lord e Christopher Miller — os mesmos de Spider-Man: Into the Spider-Verse — juntam-se a Gosling no painel de sábado.

“Peacemaker”, princesas e pop culture até ao limite

Os fãs da DC vão poder ver em primeira mão novidades sobre a segunda temporada de “Peacemaker”, com expectativas altas para a presença de James Gunn e parte do elenco. John Cena de capacete? Provável. Revelações explosivas sobre o universo DC? Também.

Entretanto, pelas ruas de San Diego já desfilam os tradicionais cosplayers, entre princesas Disney, super-heróis, monstros, robôs, guerreiros e criaturas alienígenas. A cidade transforma-se numa verdadeira montra de criatividade e paixão geek, com exposições interativas, painéis de bastidores e experiências sensoriais para todos os gostos.

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A Comic-Con decorre até domingo, 27 de julho, e promete ser um daqueles momentos para guardar no holofote da memória nerd. E com George Lucas finalmente a atravessar as portas da convenção, pode bem ser a edição mais simbólica de sempre.

South Park volta a provocar e Casa Branca não acha graça nenhuma

No arranque da 27.ª temporada, a série de animação volta a centrar-se em Donald Trump — com uma versão do presidente criada por Inteligência Artificial a viver situações tão bizarras quanto provocatórias.

A nova temporada de South Park mal estreou e já está a gerar reacções inflamadas. No primeiro episódio da 27.ª temporada, a série satírica apresenta uma versão de Donald Trump recriada digitalmente — com Inteligência Artificial — e coloca-a a vaguear pelo deserto num estado de grande fragilidade (física e… emocional).

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Num dos momentos mais ousados do episódio, essa representação alternativa do presidente tenta convencer uma conhecida personagem das profundezas a envolvê-lo numa cena embaraçosa — com resultados, claro está, hilariantes e desconcertantes para os padrões de South Park.

🤐 O problema? A Casa Branca não achou graça nenhuma.

Críticas duras por parte do porta-voz oficial

O porta-voz da presidência norte-americana, Taylor Rogers, foi rápido a reagir:

“Este programa não tem relevância há mais de 20 anos e sustenta-se por um fio, com ideias pouco inspiradas numa tentativa desesperada de chamar a atenção.”

E acrescentou, referindo-se ao desempenho do presidente:

“Trump cumpriu mais promessas em apenas seis meses que qualquer outro presidente na história do nosso país, e nenhum programa de quinta categoria pode interromper a sequência de vitórias do presidente.”

As palavras foram fortes, mas o episódio também não poupou nos exageros — como é tradição na série criada por Trey Parker e Matt Stone, que já parodiaram praticamente tudo o que se move na cultura americana, da Igreja da Cientologia aos Óscares, passando por Elon Musk e… sim, o Canadá.

Um sucesso de bilheteira, mesmo com críticas

Apesar do desconforto político, South Park continua a ser uma das séries mais valiosas da televisão. O estúdio responsável, a Paramount, assinou recentemente um contrato de 1,5 mil milhões de dólares para manter a série na sua plataforma de streaming durante os próximos cinco anos.

Coincidência ou não, este episódio particularmente ousado surge no mesmo período em que a Paramount se encontra num processo de fusão com a Skydance, num negócio avaliado em 8 mil milhões de dólares, que abrange não só os estúdios de cinema como canais como CBS, MTV, Nickelodeon e Comedy Central.

Nada que South Park já não tenha feito

Este episódio provocador segue a tradição de sátira dura da série, agora a caminho da terceira década de exibição. Os criadores parecem mais interessados em manter a irreverência do que em agradar à política do momento — e, convenhamos, o público espera precisamente isso de South Park.

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Entre a crítica afiada, o humor absurdo e as reacções viscerais que provoca, South Park mantém-se como uma das últimas grandes fortalezas da comédia que não tem medo de pisar o risco — mesmo que isso implique uma reacção furiosa… diretamente de Washington.