🎬 A actriz norte-americana Dakota Johnson voltou a conquistar flashes na passadeira vermelha do Festival de Cannes, desta vez com um vestido preto elegante, decotado e sem soutien, que dividiu opiniões nas redes sociais. Aos 35 anos, a protagonista de Cinquenta Sombras de Grey mostrou-se fiel ao seu estilo clássico e minimalista, mas acabou no centro de um debate em torno da sua silhueta — e dos padrões estéticos exigidos às mulheres em Hollywood.
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Um vestido ousado, uma reacção inesperada
Foi em maio que Dakota Johnson surgiu com um vestido midi preto, de alças finas e corte justo, que deixava visíveis os ombros, as pernas e parte do decote. A escolha foi elogiada por muitos pela simplicidade elegante, com um toque retro, mas também motivou comentários preocupados sobre o seu peso.
Em particular, utilizadores de redes sociais mencionaram que a actriz estaria “demasiado magra” ou com um “ar doentio”, chegando mesmo a afirmar que “parecia pouco saudável”. Outros, em contraponto, elogiaram o facto de Dakota aparentar “envelhecer naturalmente” e “não ter cedido à tentação do Botox”.
Entre a pressão e a liberdade: uma discussão maior
A crítica dirigida à actriz não é nova — nem exclusiva. A indústria do entretenimento tem um longo historial de exigências físicas e padrões muitas vezes inatingíveis, especialmente no caso das mulheres. O que para uns é elegância e autocuidado, para outros pode parecer sinal de exaustão ou de problemas de saúde… mesmo que sem qualquer confirmação real.
Dakota Johnson, conhecida pelo seu discreto perfil público, não respondeu aos comentários. Importa referir que não existem quaisquer declarações da actriz sobre perturbações alimentares, nem qualquer confirmação de que a sua saúde esteja comprometida. O que existe é um fenómeno frequente: o escrutínio público do corpo feminino, alimentado por fotografias, redes sociais e a cultura do clique fácil.
Moda, expressão e julgamento: onde traçar a linha?
A actriz também causou sensação com um vestido rosa com franjas, de inspiração western, usado noutro evento em Cannes. A escolha, considerada “assustadoramente magra” por alguns fãs, somou elogios no que toca à ousadia e criatividade visual.
A controvérsia levanta uma questão essencial: quando é que o comentário passa a julgamento? Até que ponto estamos, enquanto público, a contribuir para a pressão estética sobre figuras públicas? E, sobretudo, o que diz isto sobre as expectativas que projectamos no corpo das mulheres — famosas ou não?
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Conclusão
Em tempos de constante exposição mediática, o corpo das mulheres continua a ser visto como território público. Dakota Johnson, com ou sem soutien, com mais ou menos peso, escolheu ser fiel ao seu estilo. Talvez isso baste — e seja até um acto de resistência silenciosa



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