A chama de Demon Slayer voltou a incendiar os cinemas. O novo filme da saga, Kimetsu no Yaiba: Infinity Castle, estreou com números impressionantes, arrecadando 56 a 60 milhões de dólares no primeiro fim de semana nos EUA, após um arranque colossal de 33 milhões só na sexta-feira.
Este é não apenas o maior arranque de 2025 para a Sony, mas também um dos maiores do estúdio nos últimos anos, superando títulos como Venom: The Last Dance ($51M), It Ends With Us ($50M) e Bad Boys: Ride or Die ($56,5M). O último sucesso semelhante da Sony tinha sido Spider-Man: Across the Spider-Verse em 2023, com 120,6 milhões.
A força de Infinity Castle
O filme chega num ponto fulcral da saga, sendo comparado pelos fãs a um Empire Strikes Back do universo Demon Slayer. Não surpreende, portanto, que tenha quebrado recordes de bilheteira antecipada — 10 milhões de dólares em cinco dias só nas pré-vendas — e recebido um raro A no CinemaScore, a melhor nota já atribuída a um filme da franquia (os anteriores tinham ficado em B+).
Outro dado notável: quase 44% das receitas vieram de sessões IMAX e PLF, sublinhando a força do espetáculo visual do filme. A demografia também impressiona: 71% do público tinha entre 18 e 34 anos, e quase metade tinha menos de 25 anos.
Concorrência em queda
O sucesso de Infinity Castle deixou pouca margem a outros lançamentos. The Long Walk, a nova adaptação de Stephen King realizada por Francis Lawrence, estreou com apenas 11 a 12,5 milhões, bem abaixo das expectativas. Já The Conjuring: Last Rites segurou o segundo lugar com 27 milhões, e Downton Abbey: Grand Finale surpreendeu em contraprogramação, com 19,5 milhões.
Menos feliz foi o destino de Spinal Tap II: The End Continues, que abriu com fracos 1,55 milhões apesar do entusiasmo em Hollywood.
Um fenómeno global
Fora dos EUA, Infinity Castle já soma 350 milhões de dólares, a maior parte do Japão, reforçando o estatuto da saga como fenómeno cultural e comercial.
Com esta estreia, Demon Slayer não só garante à Sony o seu maior triunfo do ano, como reafirma o poder crescente do anime no cinema mundial, capaz de rivalizar com os maiores blockbusters de Hollywood.



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