A criadora de Harry Potter responde à polémica em torno de Paapa Essiedu, elogiando o seu profissionalismo e rejeitando qualquer ideia de represália por divergência ideológica.

J.K. Rowling voltou ao centro do debate — mas desta vez, para deixar claro que não irá despedir Paapa Essiedu, um dos actores da nova série de Harry Potter, por este ter demonstrado publicamente apoio à comunidade trans. Essiedu, que deverá interpretar Kingsley Shacklebolt na adaptação televisiva da saga, participou recentemente num evento em defesa dos direitos trans, o que levou a especulações sobre possíveis fricções com a autora.

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Mas Rowling reagiu através das redes sociais, afirmando que discordâncias ideológicas não são motivo para afastar um actor do elenco.

“Não preciso que os actores concordem comigo sobre tudo”

Numa publicação no X (antigo Twitter), Rowling escreveu:

“Não espero que todos os actores de uma produção partilhem as minhas opiniões. Nunca me importei com isso. O que espero é profissionalismo no trabalho. E, até agora, Paapa Essiedu demonstrou exactamente isso.”

A escritora, que tem sido criticada por posições consideradas por muitos como transfóbicas, adoptou um tom mais conciliador desta vez, realçando que sempre soube separar as suas convicções do desempenho artístico dos actores envolvidos nas suas obras.

Paapa Essiedu: talento em ascensão e voz activa

Paapa Essiedu, conhecido por papéis em séries como I May Destroy You e The Lazarus Project, é um dos nomes em ascensão no panorama britânico. Actor versátil e elogiado, tem também usado a sua plataforma para falar de causas sociais, incluindo direitos LGBTQ+ e representatividade.

A sua inclusão na série da HBO baseada nos livros de Harry Potter foi vista como um passo positivo em termos de diversidade no novo elenco.

Rowling no centro da tempestade — de novo

Desde 2020, J.K. Rowling tem sido alvo de críticas contínuas por declarações sobre identidade de género, o que levou a um distanciamento público entre a autora e vários actores da saga cinematográfica, como Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint.

Apesar disso, Rowling mantém uma posição central na nova série da HBO — como produtora executiva e consultora criativa — e tem reafirmado o seu direito à liberdade de expressão, mesmo quando em desacordo com parte do elenco.

Uma série cercada de expectativas… e tensão

A nova adaptação televisiva de Harry Potter, ainda em pré-produção, promete uma abordagem mais fiel aos livros originais, com temporadas dedicadas a cada volume. Mas a produção já começou envolta em controvérsia, com debates sobre casting, ideologia e o envolvimento directo de Rowling a dominar os primeiros títulos da imprensa.

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Este episódio entre Rowling e Paapa Essiedu pode, no entanto, marcar uma tentativa de reposicionamento público da autora — mais pragmática, menos reactiva, mas igualmente determinada.

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