O Incrível Hulk Contra a Casa do Rato
Mark Ruffalo, o eterno Hulk do MCU desde The Avengers (2012), entrou em campo para criticar duramente a decisão da Disney/ABC de suspender o programa Jimmy Kimmel Live! após pressão da FCC e de grupos conservadores.
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Numa publicação feita no Threads, o ator alertou para as consequências económicas:
“As ações da Disney já caíram, e vão cair ainda mais se cancelarem o programa. A Disney não quer ficar conhecida como a empresa que destruiu a América.”
De facto, os relatórios financeiros confirmam uma descida do valor das ações, que chegaram a desvalorizar 3,5%, antes de voltarem a recuperar ligeiramente.
Uma Decisão com Repercussões Políticas
A suspensão aconteceu depois de Kimmel ter feito uma piada sobre Donald Trump e a morte do comentador de extrema-direita Charlie Kirk. O presidente da FCC, Brendan Carr, ameaçou investigar o canal, insinuando que a ABC teria de “agir sobre Kimmel” ou enfrentar mais problemas regulatórios.
A pressão não veio apenas do governo: conglomerados de media como a Nexstar e a Sinclair Broadcast Group — dois gigantes proprietários de várias estações afiliadas da ABC — também exigiram a retirada do programa. A Sinclair, por exemplo, condicionou o regresso de Kimmel a um pedido de desculpas público e a uma doação para a organização conservadora Turning Point USA.
Hollywood Une-se em Defesa de Kimmel
Ruffalo não está sozinho. Tatiana Maslany, sua colega de MCU (She-Hulk), pediu ao público para cancelar subscrições de Hulu e Disney+ em protesto. Pedro Pascal (The Last of Us, The Mandalorian) também se manifestou em defesa de Kimmel, sublinhando a importância da democracia e da liberdade de expressão.
Nos bastidores, Dan Gilroy, argumentista de Andor e vencedor de um Emmy, escreveu um artigo condenando o que classificou como um “cerco governamental ao entretenimento”. Até Michael Eisner, antigo CEO da Disney, criticou a atual liderança da empresa, considerando-a “fraca e reativa”.
Guildas de atores e argumentistas já começaram protestos no estúdio da Disney em Burbank, numa demonstração de apoio a Kimmel e de contestação às pressões políticas que pairam sobre os media norte-americanos.
Trump Celebra, Hollywood Reage
Enquanto isso, Donald Trump não perdeu tempo em celebrar a suspensão do apresentador, insinuando que outros nomes da noite, como Seth Meyers e Jimmy Fallon, poderão ser os próximos alvos.
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O caso elevou Jimmy Kimmel Live! de um programa de entretenimento a símbolo de uma batalha maior: a tensão entre liberdade artística, pressões políticas e interesses corporativos.



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