
À boleia de explosões reais e sem efeitos especiais, o actor revelou qual dos três filmes originais guarda mais no coração
🔥👀 Numa época em que Furiosa ainda faz barulho nas salas de cinema e Mad Max: Fury Road já é considerado um clássico moderno, não nos podemos esquecer de quem deu o rosto (e o olhar perdido) ao primeiro Max: Mel Gibson. E numa rara aparição pública na MegaCon de Orlando, em Fevereiro de 2025, o actor não teve problemas em escolher o seu preferido da trilogia original. Spoiler: não é aquele onde contracena com Tina Turner.
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Mel Gibson apontou sem hesitação:
“Acho que o segundo episódio era o melhor. Era puro. Era só uma perseguição. Do ponto de vista do público, acho que foi o mais hábil. Tinha grandes emoções. Nada de efeitos especiais, eles atiravam coisas de cima de um camião.”

Estamos, claro, a falar de Mad Max 2: O Guerreiro da Estrada (The Road Warrior, 1981), um verdadeiro fenómeno da acção pós-apocalíptica que levou ao extremo a fórmula do primeiro filme e elevou George Miller a novo guru da realização física — antes de “green screens” e efeitos gerados por IA.
A trilogia original: do punk à poeira
O primeiro Mad Max (1979) foi feito com trocos (literalmente: Mel Gibson foi pago com valores irrisórios) e abriu portas a um universo onde o colapso da sociedade era retratado com couro, ferros retorcidos e gasolina a escorrer da tela. Mas foi o segundo filme que consolidou a personagem e o estilo — menos diálogo, mais acção, mais poeira.
Em Mad Max: Além da Cúpula do Trovão (1985), Gibson contracenou com Tina Turner e o tom tornou-se mais operático, com direito a crianças perdidas e regras de luta dignas de um jogo de tabuleiro. Embora seja um filme de culto por direito próprio, O Guerreiro da Estrada continua a ser o favorito dos puristas… e de Gibson.
George Miller: o génio do caos
O que faz de Mad Max uma das franquias mais respeitadas do cinema de acção é a sua capacidade camaleónica. George Miller reinventou a saga várias vezes: começou com filmes crus e quase experimentais, passou para produções mais ambiciosas nos anos 80, e voltou em força com Fury Road (2015) e Furiosa (2024), dois épicos visuais aclamados pela crítica — filmados com efeitos práticos e coreografias insanas que nos fazem suar só de ver.
Mel Gibson: o homem, o mito, o Max original
Apesar de todos os Max que vieram depois (Tom Hardy, e agora Anya Taylor-Joy a expandir o universo), Mel Gibson continua a ser o rosto associado à personagem. E mesmo que a sua carreira tenha tomado rumos variados — de Braveheart a O Patriota, passando por comédias românticas improváveis — o papel que o catapultou para o estrelato mantém-se intacto na memória colectiva.
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Na dúvida sobre por onde começar esta saga furiosa? O próprio Mel recomenda: volta ao segundo filme, sobe para o Interceptor e acelera rumo ao deserto.
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