
Guy Busick revela os planos originais e confirma: ia ser um banho de sangue com o regresso de velhos favoritos
Ghostface teve mais drama fora do ecrã do que dentro do próprio franchise. Entre despedimentos polémicos, saídas inesperadas e reviravoltas de bastidores, Scream 7 tornou-se um verdadeiro filme de terror… nos bastidores. Agora, Guy Busick — argumentista de Scream 5 e Scream 6 — veio contar o que poderia ter sido o derradeiro capítulo da trilogia moderna. E, spoiler alert: parece que perdemos um festim slasher digno de fazer o próprio Wes Craven salivar.
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Três filmes, uma visão
Segundo Busick, a ideia era clara desde o início: criar uma trilogia moderna que pegasse em novos protagonistas, mas que também fizesse justiça ao legado da saga. Jenna Ortega e Melissa Barrera estavam no centro da narrativa, como as irmãs Carpenter, com uma ligação genética ao infame Billy Loomis — e isso não era para ficar pelo caminho.
Aliás, Busick garante que a história de Sam Carpenter (Melissa Barrera) ainda ia escalar bastante. O confronto com a sua própria sanidade, com a herança genética e com o papel de anti-heroína estava prestes a atingir o clímax em Scream 7. E sim, havia planos para trazer mais personagens do passado, embora o argumentista não tenha revelado nomes. (Mas vamos ser honestos: quem não queria ver a Sidney a aparecer para dar uma lição definitiva a Ghostface?)
A queda do elenco e do argumento
Mas tudo desmoronou em poucos meses. Primeiro, a saída (obrigada) de Melissa Barrera, após comentários políticos polémicos que levaram a sua demissão por parte do estúdio. Depois, Jenna Ortega — agora rainha absoluta do streaming graças a Wednesday — abandonou o barco por “conflitos de agenda” (leia-se: não havia guito que chegasse).
O resultado? Guy Busick também saiu. E o que era para ser o capítulo final de uma trilogia planeada transformou-se num novo início nas mãos de um novo argumentista, James Vanderbilt, e do realizador Christopher Landon (que também já saiu… sim, isto virou novela mexicana).
E agora?
Com tudo em aberto, Scream 7 está em desenvolvimento, mas já não será o fim da saga das irmãs Carpenter. É, provavelmente, o início de outra coisa qualquer. Se será boa ou má… isso fica para Ghostface decidir. Por enquanto, resta-nos imaginar o que poderia ter sido: uma conclusão épica, sangrenta e emocional de uma trilogia que estava, segundo o próprio argumentista, a encaminhar-se para algo “muito especial”.
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É oficial: Scream 7 tornou-se o “meta” mais meta da história dos filmes de terror. Um filme sobre uma saga em colapso que colapsou na vida real. Se Wes Craven estivesse vivo, talvez dissesse: “sabem o que isto precisava? De mais uma máscara… para o produtor.”
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