Realizador revelou que a ideia para o novo filme nasceu de uma conversa sobre esquemas duvidosos… à moda antiga

Wes Anderson tem um novo filme a caminho — e, como sempre, o título é tão peculiar quanto promissor: The Phoenician Scheme. O que não sabíamos até agora é que o argumento nasceu de uma fonte muito pessoal: o sogro do realizador.

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Numa entrevista à revista Variety, Anderson revelou que a semente do guião surgiu de histórias contadas pelo pai da sua mulher, Juman Malouf, sobre “velhos esquemas económicos com nomes pomposos que ninguém percebe totalmente”. E foi assim que nasceu a ideia para o título e enredo do próximo projeto.

“Ele falava muito sobre esquemas que pareciam saídos de um livro de História — como o Esquema Fenício — e aquilo ficou-me na cabeça”, explicou Anderson.

Um título que parece economia… mas é 100% Wes Anderson

Embora ainda pouco se saiba sobre o enredo de The Phoenician Scheme, o nome remete tanto para estratégias económicas ancestrais como para as habituais obsessões estéticas do realizador: mistério, ironia, e um charme retro muito próprio.

Anderson confirmou que o filme será uma espécie de thriller cómico e que já está a ser rodado na Europa. E claro, o elenco é aquilo que já esperaríamos: uma constelação de nomes habituais do seu universo. Bill Murray, Tilda Swinton, Willem Dafoe e Jason Schwartzman já foram confirmados — sim, está tudo bem no mundo andersoniano.

Entre a comédia e o golpe

Apesar do tom algo misterioso, tudo indica que o argumento vai explorar um esquema económico com contornos burlescos, e provavelmente cheio de equívocos, personagens bizarras e diálogos absurdamente eloquentes — um clássico Anderson, portanto.

Ainda sem data oficial de estreia, The Phoenician Scheme deverá chegar aos cinemas em 2025, possivelmente com estreia em Cannes — o festival onde o realizador é sempre recebido como um velho amigo com fato de riscas e penteado imaculado.

Família, inspiração e ironia

Não é a primeira vez que Wes Anderson recorre à vida pessoal para construir os seus mundos. Mas neste caso, o gesto é particularmente enternecedor — e irónico: transformar o sogro em musa para um filme sobre esquemas engenhosos parece ser algo que apenas ele poderia fazer com tanto estilo.

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Até lá, os fãs terão de esperar com paciência (e talvez rever The Grand Budapest Hotel pela milésima vez) para ver que espécie de “esquema fenício” nos espera. Mas uma coisa é certa: quando se trata de Wes Anderson, o golpe nunca é baixo — é simétrico, colorido e passado a 24 fotogramas por segundo.

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