Paolo Sorrentino já nos habituou a grandes visões cinematográficas. Depois do Óscar conquistado com A Grande Beleza, o realizador italiano regressa com Parthenope, um filme que mistura juventude, paixão, força feminina e, claro, a cidade que mais inspira o cineasta: Nápoles. A longa-metragem, que brilhou em Cannes e chega agora a Portugal em estreia exclusiva no TVCine Top e TVCine+ a 24 de agosto, às 21h25, promete ser uma experiência visual e emocional à altura da reputação do autor.
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O regresso de um mestre do cinema europeu
Sorrentino é conhecido por unir excessos barrocos e intimismo poético como poucos. Em Parthenope, o cineasta parece continuar essa tradição, explorando temas universais – juventude, desejo, perda e identidade – através de uma narrativa que é tanto pessoal quanto universal. Se em A Grande Beleza nos convidava a mergulhar na Roma noturna e decadente, agora o convite é para viver Nápoles em toda a sua exuberância.
Celeste Dalla Porta: a nova estrela italiana
O filme marca a estreia da jovem Celeste Dalla Porta no grande ecrã, e a sua presença em Cannes não deixou ninguém indiferente. Interpretando Parthenope, uma jovem cujo nome evoca a lenda da sereia que deu origem a Nápoles, a atriz encarna uma figura feminina simultaneamente real e mítica. É a grande revelação do cinema italiano deste ano – e talvez uma das razões para vermos Parthenope como um filme de iniciação, não apenas para a sua protagonista mas também para o público.
Nápoles como personagem
Se há realizador que filma cidades como se fossem pessoas, esse é Sorrentino. Aqui, Nápoles ganha vida através da fotografia de Daria D’Antonio, premiada em Cannes. A luz, as cores, os contrastes e até os silêncios captam uma cidade que respira por si própria. Mais do que cenário, Nápoles é o coração pulsante de Parthenope.
Gary Oldman: um gigante em território novo
Outro dos grandes atrativos é a presença de Gary Oldman. O ator britânico, vencedor de um Óscar e mestre da metamorfose, surge aqui num registo inesperado. A sua colaboração com Sorrentino cria uma ponte entre Hollywood e o cinema europeu de autor, reforçando a dimensão internacional do projeto.
O olhar feminino de Sorrentino
Muito se falou sobre a forma como Sorrentino retrata a sensualidade e a força das mulheres. Em Parthenope, esse olhar parece amadurecer. A juventude feminina surge não apenas como objeto de desejo, mas como centro de vitalidade e questionamento existencial. É um filme que fala do feminino sem perder a poesia e a intensidade que sempre definiram o realizador.
De Cannes a Portugal: a estreia nos TVCine
Estreado no Festival de Cannes, onde conquistou o prémio para Melhor Fotografia, Parthenope chega agora a Portugal através dos TVCine. É uma oportunidade única de assistir, em estreia exclusiva, a uma obra que promete marcar 2025 no cinema europeu. Preparem-se: no dia 24 de agosto, às 21h25, o convite é para mergulhar num filme que mistura mito e realidade, juventude e maturidade, cinema e vida.
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