O rapper Snoop Dogg voltou a gerar polémica, desta vez por causa de filmes de animação. Em entrevista ao podcast It’s Giving, o músico de 52 anos confessou que tem “medo” de levar os netos ao cinema devido à inclusão de personagens LGBTQ+ nas histórias para crianças.
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O Episódio de Lightyear
Snoop recordou uma ida ao cinema para ver Lightyear (2022), o spin-off de Toy Story que ficou marcado por mostrar um beijo entre duas personagens femininas. “Não fui ao cinema para ver essa treta. Fui para ver um filme”, disse, acrescentando que a cena lhe trouxe um problema inesperado: o neto fez-lhe perguntas sobre como duas mulheres poderiam ter um bebé.
“Estão a meter-me em cenas para as quais não tenho resposta. Não devíamos mostrar estas coisas em filmes para estas idades”, reforçou.
Entre a Representação e a Polémica
A declaração do rapper reabre o debate sobre a representação LGBTQ+ em produções para todas as idades. Para uns, trata-se de normalizar diferentes formas de amor e família, algo que reflete a diversidade do mundo real. Para outros, como Snoop Dogg, essas narrativas levantam dúvidas que consideram difíceis de explicar a crianças pequenas.
Hollywood tem vindo a dar passos cada vez mais visíveis nesta direção. Lightyear foi um caso mediático, mas não o único. A Disney e outros estúdios de animação têm apostado em maior inclusão, enfrentando tanto aplausos como críticas acesas.
O Peso da Voz de Snoop
Enquanto figura pública com milhões de seguidores, as palavras de Snoop Dogg têm impacto, mesmo que muitos discordem das suas posições. Esta não é a primeira vez que o rapper se pronuncia sobre temas sociais com franqueza — e também não será a última a gerar debate.
O contraste entre gerações, os novos modelos de família e o papel da indústria do entretenimento em moldar perceções culturais parecem estar, mais uma vez, no centro da discussão.
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Independentemente da opinião de Snoop Dogg, a tendência de Hollywood aponta para mais diversidade e inclusão no cinema de animação. O que para uns é “um problema sem respostas”, para outros é um sinal de que as histórias para crianças começam finalmente a espelhar a realidade de diferentes famílias.
👉 E vocês, o que pensam? O cinema — e em particular a animação — deve ser uma ferramenta ativa de diversidade e inclusão, ou acreditam que estas histórias deviam ficar à margem desse debate e centrar-se apenas no entretenimento?



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