Chad Stahelski (John Wick) reinventa o clássico dos anos 80 com duas estrelas imortais

Preparem as espadas e o vosso melhor sotaque escocês fingido: Highlander está de volta — com um elenco de peso e uma ambição que grita “blockbuster”. A nova versão do clássico de 1986 vai ser realizada por Chad Stahelski, o mestre de coreografias mortais da saga John Wick, e já sabíamos que Henry Cavill seria o novo imortal de serviço. Agora, entra em cena Russell Crowe, que promete dar uma nova vida ao papel que foi de Sean Connery.

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Sim, o próprio Maximus, General das Legiões de Roma, a ensinar Cavill como sobreviver durante séculos a fio com uma espada em punho.

O Regresso de Uma Lenda

Para quem ainda não teve o prazer de ver o original (sacrilégio!), Highlander (1986) foi um fenómeno cult. Uma fantasia de ação violenta e barroca onde imortais andam pelo mundo, escondidos entre nós, em batalhas até à morte – ou melhor, até à “decapitação”. No centro, estava Connor MacLeod, um escocês nascido no século XVI, interpretado pelo francês Christopher Lambert, e o seu mentor: Juan Sánchez Villa-Lobos Ramírez, um imortal egípcio com sotaque escocês… porque era o lendário Sean Connery. Lógica? Nenhuma. Carisma? A rodos.

Agora, em 2025, Cavill assume o papel principal — tudo indica que será uma nova versão de MacLeod — e Crowe será o seu mestre. Ainda não se sabe se manterão os nomes originais ou se Stahelski vai reinventar a narrativa, mas a estrutura parece seguir a fórmula consagrada: imortais à luta por um misterioso “Prémio”, através dos séculos, até só restar um.

A Visão de Stahelski

O realizador Chad Stahelski prometeu um filme que respeita o espírito do original, mas que o moderniza. E se há alguém que sabe filmar duelos coreografados e violência estilizada com classe, é ele. Depois de quatro John Wick e com um toque quase poético nas cenas de combate, é fácil imaginar as lutas de espada em Highlander com um novo brilho — especialmente se mantiverem a mística da trilha sonora de Queen, como muitos fãs esperam.

Henry Cavill, por seu lado, já provou o seu amor pelo material geek: foi um Geralt competente em The Witcher, um Superman honroso e um vilão de bigode em Missão: Impossível. Aqui, terá de equilibrar gravitas milenar com acrobacias mortais, e se alguém consegue isso com charme e uma camisola justa, é ele.

Crowe: o novo Connery?

A escolha de Russell Crowe para o papel do mentor é, ao mesmo tempo, óbvia e brilhante. O actor neozelandês tem a intensidade, a imponência e o humor seco necessários para um imortal que já viu tudo e mais alguma coisa. A expectativa é que traga mais camadas ao papel, talvez com menos eyeliner do que Connery, mas com o mesmo peso dramático e charme intempestivo.

Uma Nova Era para os Imortais?

Ainda sem data de estreia, o projeto está finalmente a ganhar forma concreta depois de anos de desenvolvimento lento. Highlander é uma franquia com enorme potencial e um culto fervoroso, e esta nova versão poderá ser a oportunidade para reviver — e expandir — o universo de forma épica, como Stahelski já prometeu em entrevistas. E quem sabe? Talvez venham aí sequelas, spin-offs e até séries.

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Seja qual for o resultado, uma coisa é certa: em 2026, só pode haver um… filme de ação com espadas, trovões e caras conhecidas a cortar cabeças com estilo.

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