“Blade Runner”: A Distopia que Quase Se Afundou no Caos — e Acabou por Redefinir o Cinema

O confronto entre visão artística, turbulência nos bastidores e genialidade improvisada que transformou um fracasso incompreendido numa obra-prima absoluta.

Quando Philip K. Dick entrou no set de Blade Runner, em 1981, não encontrou apenas uma adaptação do seu romance. Encontrou o futuro. O autor, tantas vezes desconfiado de Hollywood, viu ali algo raro: uma distopia que não traía a sua imaginação — a materializava. Ao observar Harrison Ford como Rick Deckard, Dick reconheceu imediatamente o homem que escrevera: “Ele foi mais Deckard do que eu imaginava.” Aquele cenário de chuva ácida, néons filtrados por poluição eterna e angústia urbana condensava na perfeição a paranoia existencial que sempre habitara a sua obra. O escritor, céptico por natureza, acreditou na ilusão.

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Mas essa visão não nasceu sem sangue, suor e muita tensão. O realizador Ridley Scott, ainda marcado por Alien, enfrentou um set que beirava o insuportável — física e emocionalmente. O ambiente, saturado de fumo, iluminação agressiva e dias exaustivos de rodagem noturna, era quase uma extensão do próprio filme. E Scott, obsessivo na procura do detalhe perfeito, exigia tanto do elenco quanto exigia de si próprio.

A relação com Ford azedou rapidamente: discussões, silêncios profundos e uma fricção que hoje é tão parte da história de Blade Runner quanto a chuva incessante da Los Angeles futurista. A ironia? A exaustão genuína do actor tornou-se combustível perfeito para a apatia fatigada de Deckard.

Enquanto Scott travava guerras emocionais, dois artistas redefiniam a paisagem visual da ficção científica. Syd Mead, inicialmente contratado apenas para desenhar veículos, acabou por dar forma ao mundo inteiro. As ruas labirínticas, os edifícios monumentais, os anúncios luminescentes: tudo surgiu da sua obsessão pelo futuro possível — não pelo fantástico, mas pelo plausível.

Já Jordan Cronenweth, director de fotografia, pintava com sombras e luzes como se antecipasse o noir do século XXI. Fê-lo enquanto lutava contra o avanço da doença de Parkinson, que meses mais tarde o levaria a uma cadeira de rodas. As imagens que criou — tristes, belas, devastadoras — são hoje inseparáveis da identidade do filme. Cada plano parece suspenso no tempo, como se também ele questionasse a fronteira entre o humano e o artificial.

E no centro de toda esta tempestade, Rutger Hauer. Contratado sem sequer conhecer Scott, surgiu no primeiro encontro com um suéter de raposa estampada e óculos de sol verde. O realizador quase perdeu a cor. Mas Hauer estava ali para redefinir Batty, não para o personificar de forma literal.

O momento decisivo veio no lendário monólogo final. Incomodado com o texto original, demasiado pesado, reescreveu-o na véspera da filmagem. Da sua caneta nasceu:

“All those moments will be lost in time, like tears in rain.”

Um dos adeuses mais belos da história do cinema, selado pela pomba que ele próprio sugeriu libertar.

Quando Blade Runner estreou, perdeu a corrida pública para E.T. e o estúdio, nervoso com a recepção morna, interveio de forma desastrada. Impôs uma narração explicativa de Ford e um final “feliz” composto por imagens rejeitadas de O Iluminado. O filme, fragmentado e mal compreendido, parecia destinado a desaparecer.

Mas tal como os replicantes ansiavam por “mais vida”, também Blade Runner recusou morrer. Uma cópia perdida revelou ao mundo o filme que Scott tinha realmente feito. Nascia então o Director’s Cut — e, décadas depois, o Final Cut. A obra renasceu, tornou-se culto, depois cânone, e hoje é citada como a pedra angular da ficção científica moderna.

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No fim, aquele set caótico, carregado de fumo, rancores, improvisos e génio acidental produziu algo maior do que a soma das suas partes — um universo onde cada plano respira humanidade, mesmo quando os seus habitantes questionam o que isso significa.

Blade Runner sobreviveu, transformou-se e ensinou-nos algo precioso:

até as distopias mais sombrias podem iluminar o cinema.

Sigourney Weaver Pode Estar de Volta ao Espaço: Ellen Ripley Pode Ressurgir no Universo Alien

A lendária atriz revelou ter-se reunido com a Disney para discutir um possível regresso ao papel que a eternizou

Os fãs da saga Alien podem começar a sonhar: Sigourney Weaver, a eterna Ellen Ripley, admitiu que há conversas em curso sobre um possível regresso ao universo criado por Ridley Scott. A revelação foi feita durante um painel da Comic Con de Nova Iorque, onde a atriz de 76 anos surpreendeu o público ao confirmar que se reuniu com a Disney — actual detentora da franquia — para discutir a ideia.

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Segundo Weaver, o impulso para regressar veio depois de ler 50 novas páginas de argumento escritas pelo produtor e argumentista Walter Hill, veterano da série. “Fiquei impressionada”, confessou. “Nunca senti necessidade de regressar. Sempre pensei: ‘Deixem-na descansar, deixem-na recuperar’. Mas o que o Walter escreveu pareceu-me extraordinário — é profundamente verdadeiro, especialmente sobre a sociedade que castigaria alguém que apenas tentou ajudar a humanidade.”

Um possível regresso… mas ainda longe de ser certo

Apesar do entusiasmo, a atriz manteve os pés assentes na terra. “Não sei se vai acontecer”, avisou. “Mas estou a pensar em trabalhar com o Walter para ver como o resto da história se poderia desenrolar.”

Se o projeto avançar, será o reencontro de Weaver com um dos papéis mais icónicos do cinema de ficção científica. Ellen Ripley surgiu pela primeira vez em Alien – O Oitavo Passageiro (1979), de Ridley Scott, transformando uma história de terror espacial num marco cultural e num símbolo de força feminina.

Weaver regressou em Aliens: O Recontro Final (1986), de James Cameron — interpretação que lhe valeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz, feito raríssimo para um filme de ação e ficção científica. Mais tarde, participou em Alien³(1992), de David Fincher, e em Alien: Ressurreição (1997), onde deu vida a um clone da personagem, já que Ripley morre no final do terceiro filme.

O legado de uma heroína imortal

Ao longo de mais de 70 filmes, Sigourney Weaver construiu uma das carreiras mais respeitadas de Hollywood. De Caça-Fantasmas a Avatar, passando por dramas e comédias, a atriz provou ser uma das intérpretes mais versáteis da sua geração. No entanto, para milhões de fãs, será sempre a comandante Ripley — a mulher que enfrentou o terror absoluto no espaço e sobreviveu para contar a história.

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Com a série Alien: Earth a conquistar o público e a crítica na FX, o momento parece perfeito para revisitar as origens e, quem sabe, dar a Ripley uma nova missão — talvez a mais importante de todas: encerrar o ciclo que começou há quase meio século.

Até lá, os fãs aguardam em suspenso. E se há algo que Alien nos ensinou, é que no espaço, ninguém nos ouve gritar… mas o entusiasmo é audível em toda a galáxia. 👽

Ripley: A Heroína Que Reinventou o Cinema de Acção e Mudou Hollywood Para Sempre

Nos anos 70, o cinema americano estava pronto para uma revolução. O Código Hays já tinha caído, a segunda vaga do feminismo agitava a sociedade e as audiências estavam preparadas para ver mulheres muito para além do papel de “donzela em perigo”. Foi nesse caldo cultural que surgiu, em 1979, uma personagem improvável mas destinada à imortalidade: Ellen Ripley, interpretada por Sigourney Weaver em Alien – O 8.º Passageiro.

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Curiosamente, Ripley nem estava escrita para ser uma mulher. O argumento de Dan O’Bannon e Ronald Shusett descrevia personagens neutras em termos de género. Mas quando Ridley Scott escolheu Weaver para o papel principal, o cinema ganhou a sua primeira grande heroína de ficção científica: profissional, pragmática, sem paciência para hierarquias inúteis — e, acima de tudo, sobrevivente.

Em Alien, Ripley é apresentada como mais uma entre a tripulação do Nostromo. Só a pouco e pouco percebemos que é ela quem vai carregar o filme às costas. Ao contrário das “scream queens” típicas do terror da altura, Ripley mantém a calma, organiza planos e insiste em protocolos de segurança que os colegas ignoram — com consequências fatais. O contraste com Lambert (Veronica Cartwright), em constante histeria, não podia ser mais claro: Ripley era a antítese da vítima.

O salto definitivo veio em 1986, com Aliens – O Reencontro Final. James Cameron não quis apenas repetir a fórmula: transformou Ripley numa verdadeira estrela de acção, mas sem lhe roubar a humanidade. Agora, para além de enfrentar os Xenomorfos, ela protege a pequena Newt e assume-se como mãe substituta. O clímax é um duelo de mães — Ripley contra a Rainha Alien — que resultou numa das frases mais icónicas do género: “Get away from her, you bitch!” Foi suficiente para garantir a Weaver uma inédita nomeação ao Óscar de Melhor Actriz num filme de ficção científica.

Ripley foi especial porque não dependia de músculos hipertrofiados como Rambo, nem de charme galáctico como Leia. Era uma profissional competente que tomava decisões sob pressão e não pedia desculpa por liderar. Esse retrato de liderança feminina, em plena era de figuras como Shirley Chisholm a lutar pela presidência dos EUA, era tão radical quanto necessário.

Nos anos seguintes, Weaver voltou em Alien³ (1992) e Alien: Ressurreição (1997), mas o impacto já não foi o mesmo. A cultura tinha mudado: as heroínas de acção já não eram novidade e o próprio franchise parecia perdido em debates filosóficos sobre androides e genética. Mesmo assim, cada nova tentativa — de Prometheus a Alien: Covenant — continuou a procurar, de forma quase obsessiva, recriar a fórmula Ripley com outras protagonistas femininas.

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Hoje, o legado de Ripley sente-se em cada mulher que empunha uma arma no grande ecrã, de Sarah Connor a Furiosa, de Katniss Everdeen a Rey. Ela mostrou que uma heroína não precisa de superpoderes, apenas de inteligência, coragem e nervos de aço. E, para sempre, ficará a imagem de Sigourney Weaver, suada, determinada e absolutamente imbatível, a provar que o cinema de acção também podia — e devia — ser liderado por mulheres.

Morreu Richard Chamberlain, o galã de milhões de lareiras e o eterno padre Ralph de “Os Pássaros Feridos”

É o fim de uma era televisiva: Richard Chamberlain, um dos rostos mais icônicos da televisão norte-americana nas décadas de 60, 70 e 80, morreu no passado sábado, no Havai, aos 90 anos, na véspera do seu 91.º aniversário. Segundo o seu agente, a causa da morte foram complicações de um AVC.

Chamberlain ficou imortalizado como o elegante Dr. Kildare, mas foi como o padre Ralph de Bricassart em “Os Pássaros Feridos” que conquistou os corações (e suspiros) de milhões de espectadores. Um verdadeiro ídolo global, foi alcunhado de “rei das minisséries”, estatuto que consolidou com “Shogun”, “Centennial” e a já mencionada adaptação do romance de Colleen McCullough, uma saga romântica que ainda hoje faz correr lágrimas nos ecrãs de televisão por todo o mundo.

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O ator, nascido George Richard Chamberlain em 1934, em Beverly Hills, tinha inicialmente ambições artísticas nas artes plásticas, mas acabou rendido ao palco depois de regressar do serviço militar na Guerra da Coreia. E ainda bem: com um charme inato, olhar penetrante e voz aveludada, não tardou a conquistar os estúdios de Hollywood.

(Original Caption) Richard Chamberlain, Actor, as he appears in the television series Dr. Kildare.

“Dr. Kildare” (1961–1966) foi o seu bilhete dourado. A personagem do jovem médico idealista tornou-se um fenómeno cultural e sexual, com multidões de fãs — sobretudo femininas — a suspirar pelos seus olhos azuis e bata branca. Entre 1963 e 1965 foi eleito três vezes consecutivas pela revista Photoplay como a estrela masculina mais popular da América.

A sua carreira não se ficou pela televisão. No cinema, brilhou em produções como “A Torre do Inferno”, “Os Três Mosqueteiros”, “A Louca de Chaillot” e “Os Amantes da Música”, onde interpretou o compositor Tchaikovsky.

Mas foi com as minisséries — um gênero quase extinto — que se tornou figura de culto. “Shogun” (1980), passada no Japão feudal, foi uma superprodução que lhe valeu um Globo de Ouro e consagrou a sua versatilidade. Três anos depois, com “Os Pássaros Feridos” (1983), entrou no imaginário coletivo como o padre católico dividido entre a fé e o desejo proibido por Meggie Cleary (Rachel Ward). O drama foi visto por mais de 100 milhões de pessoas.

Com o declínio do formato, Chamberlain regressou ao teatro, onde se destacou em “My Fair Lady” e “The Sound of Music”, revelando uma potente voz de tenor.

Nos anos 2000, voltou esporadicamente ao ecrã com participações em séries como “Will & Grace”, “The Drew Carey Show” e “Touched by an Angel”.

Discreto quanto à sua vida pessoal, Richard Chamberlain assumiu publicamente a sua homossexualidade apenas em 2003, aos 69 anos, desafiando o estigma que durante décadas toldou a sua liberdade de expressão pessoal. Um gesto de coragem que cimentou ainda mais o seu legado.

A morte de Richard Chamberlain deixa um vazio em todos os que cresceram ao som das suas músicas, dos seus romances proibidos e dos dramas intensos que protagonizou com elegância clássica. Com três Globos de Ouro e uma carreira marcada por dignidade, talento e uma beleza que atravessou gerações, foi muito mais do que um galão. Foi um ator completo.

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Descanse em paz, Padre Ralph. Nunca nos esqueceremos dos “olhos que sorriam com tristeza”.

Ridley Scott troca o Coliseu por… banda desenhada! Bem-vindos ao estranho mundo de Modville

🎬🦾 Se achavas que já tinhas visto tudo de Ridley Scott — de romanos ensanguentados a replicantes existenciais, passando por alienígenas com muito mau feitio — prepara-te: o mestre do épico cinematográfico está agora a criar… novelas gráficas! E não, Modville não é o novo spin-off de Blade Runner, apesar das semelhanças tentadoras.

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O anúncio foi feito na WonderCon 2025, em Anaheim, onde a editora Mechanical Cake revelou que Modville será lançada com pompa e circunstância via Kickstarter, numa luxuosa edição de capa dura. E sim, Scott está envolvido até aos circuitos na criação deste universo distópico passado em 2169 — mas atenção, ele próprio garante: isto não é cinema, é banda desenhada mesmo.

Onde estamos? Nova Orleães. Quando? 2169. Quem? Andróides com cabelo e dentes humanos 😬

O projeto, criado por Jesse Negron, leva-nos até Modville, um bairro sombrio de Nova Orleães habitado por “mods” — Humanos Artificiais com aspeto indistinguível de um humano real. Sim, têm pele, dentes, cabelo… tudo. Tudo exceto alma, talvez?

Mas não estamos a seguir o percurso cliché dos “robôs que querem sentir”. A história foca-se em Hawthorne, um humano com stress pós-traumático que trabalha a reviver memórias alheias — de assassinos e vítimas, veja-se bem — graças a uma tecnologia um tanto ou quanto invasiva. A ele junta-se Ema, uma mod adolescente com seis dias de memórias apagadas. Mistério? Check. Misticismo? Também. Paranoia futurista? Tudo a postos.

Blade Runner? Nem pensar, diz Negron.

Apesar das parecenças óbvias — andróides, identidade, futuro sombrio — Negron insiste que isto não tem nada a ver com o universo de Roy Batty e companhia. E acredita-se: aqui há uma energia mais próxima do gótico sulista, com Nova Orleães como palco e uma vibe que mistura ficção científica com uma certa melancolia noir.

Aliás, o ano escolhido, 2169, não foi ao calhas: segundo os criadores, haverá uma “moda retro dos anos 50” a começar em 2150, que depois descamba para o apocalipse moral e social. Tudo muito animador, portanto.

Oito volumes, uma mota problemática e… sem filme à vista!

Está planeada uma série de oito livros, com cerca de 200 páginas cada, e o primeiro já está pronto. Para promover Modville, Negron até construiu uma mota eletromagnética, que acabou por lhe render duas multas por estacionamento em Los Angeles… apesar de ser só um adereço! “Foi multado porque não registámos a mota — que nem funciona!”, disse, entre risos.

E se te estás a perguntar: Mas Ridley Scott vai fazer disto um filme? A resposta é clara como uma manhã em Marte: não.Pelo menos, para já. Os criadores querem que a história viva como novela gráfica — crua, direta, visualmente ousada e sem compromissos hollywoodianos.

Uma WonderCon recheada de novidades e cosplays

A revelação de Modville foi só uma das muitas cerejas em cima do bolo nerd desta WonderCon, que serviu de aquecimento para a Comic-Con de San Diego. Por lá falou-se de Star Wars, da terceira temporada de Invincible, de novos projetos de “O Senhor dos Anéis”, e ainda houve espaço para a 11.ª edição da Women Rocking Hollywood, dedicada à representação feminina na indústria.

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E nós? Já estamos a contar os dias para mergulhar neste novo universo distópico com o selo de qualidade Scott. Se há coisa que sabemos, é que quando Ridley Scott se mete numa coisa, raramente é aborrecida.

“Blade Runner 2099” Vai Resgatar a Estética do Original e Distanciar-se de “2049” 😮🔪

A icónica distopia neo-noir de Ridley Scott está de volta – mas mais suja, sombria e caótica do que nunca!

Os fãs de Blade Runner (1982) sempre souberam que a obra-prima de Ridley Scott era única e quase impossível de replicar. Mas décadas depois, Denis Villeneuve surpreendeu tudo e todos com Blade Runner 2049 (2017), um filme que expandiu o universo e trouxe um toque mais filosófico e minimalista à saga. Agora, “Blade Runner 2099” promete regressar às raízes do clássico original, abandonando parte da abordagem visual e narrativa de 2049 para recuperar a atmosfera decadente e suja do primeiro filme.

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A nova série da Prime Video ainda não tem data de estreia, mas já se sabe que Michelle Yeoh, Hunter Schafer, Dimitri Abold e Tom Burke fazem parte do elenco – e que Burke acredita que este novo capítulo será muito mais próximo do filme de 1982 do que da sequela de Villeneuve.

“Estamos a ir mesmo longe com isto”, diz Tom Burke 🎥🦾

Numa entrevista à VarietyTom Burke revelou detalhes interessantes sobre Blade Runner 2099, especialmente no que toca à estética e à atmosfera da série. Segundo o ator:

🎭 “Houve um momento de simplesmente largar tudo e pensar: ‘OK, estamos mesmo a ir longe com isto.’

🎨 [A série] é muito mais próxima da estética do primeiro filme do que do segundo. Estamos a regressar a essa mistura barroca e eclética de culturas e períodos de tempo.”

Isto significa que Blade Runner 2099 vai abandonar parte da abordagem fria e minimalista de “2049”, que apostava numa estética mais limpa e ordenada, para recuperar o caos urbano, as ruas apinhadas de gente e os visuais poluídos e sujos do original.

Para os fãs que sentiram falta dessa sensação neo-noir suja e decadente, esta é uma excelente notícia! 🤩

“Blade Runner” sempre foi sobre o que nos torna humanos 🤖❤️

Para além do visual, Blade Runner 2099 vai continuar a explorar um dos temas centrais da saga: o que significa ser humano?

Burke falou sobre essa questão e como a série pretende manter a profundidade filosófica dos filmes anteriores:

🧐 “O que faz de alguém um humano? O que faz de alguém não humano? Quando é que alguém cruza essa barreira?… Podemos realmente ter uma noção completa da humanidade sem estarmos cientes dos nossos próprios lados duplos? Todos temos capacidade para o bem e para o mal. Esse tema está muito bem tratado no mundo de Blade Runner.”

O ator também destacou que, ao contrário de muitas histórias de ficção científica, Blade Runner sempre trabalhou a sua moralidade e filosofia com subtileza e nuance – algo que 2099 pretende preservar.

O que podemos esperar de “Blade Runner 2099”? 🤔

📺 Formato: Série da Prime Video

📆 Data de lançamento: Ainda por anunciar

🎭 Elenco confirmado: Michelle Yeoh, Hunter Schafer, Dimitri Abold, Tom Burke

🎬 Estilo: Muito mais próximo do Blade Runner de 1982 do que de 2049

O facto de a série estar a recuperar o espírito e a estética do clássico original pode ser um grande atrativo para os fãs mais puristas. No entanto, resta saber se conseguirá manter a profundidade narrativa e a densidade temática dos filmes anteriores, algo essencial para a identidade da saga.

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Independentemente do resultado, uma coisa é certa: estamos prontos para regressar a este mundo distópico e sombrio! 😍

🎭 Denzel Washington Reage a Esnobada dos Óscares: “Estou Tão Triste… Só Que Não!” 😂🏆

A exclusão de Denzel Washington da corrida ao Óscar de Melhor Ator Secundário por Gladiador II pode ter surpreendido muitos, mas o próprio ator não parece minimamente incomodado.

Em entrevista ao New York Times, Washington reagiu à falta de nomeação com o seu habitual humor irónico:

🗣️ “Aww. Oh, estou tão chateado…”, brincou. “Estou feliz por todos os nomeados, e estou feliz com o que estou a fazer.”

Aos 69 anos, o ator deixou claro que tem outros objetivos na carreira e na vida:

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🗣️ “Já estou nisto há demasiado tempo para me preocupar com isso. Não quero dizer que tenho outros peixes para fritar, mas há uma realidade nesta idade.”

🎭 De Hollywood para a Broadway: O Verdadeiro Foco de Washington

Mesmo sem um Óscar à vista este ano, Washington sente-se plenamente realizado. O ator está atualmente a ensaiar para interpretar “Othello” na Broadway, um desafio que considera muito mais significativo:

🗣️ “Olhei para mim e pensei: No dia em que não foste nomeado para um Óscar, estás a trabalhar em ‘Othello’ na Broadway.”

📌 Este será um dos papéis mais importantes da sua carreira no teatro, trazendo um dos personagens mais icónicos de Shakespeare de volta aos palcos.

⚔️ “Gladiador II” Também Foi Esquecido nos Óscares

A falta de reconhecimento para Washington não foi um caso isolado.

📌 Gladiador II, um dos filmes mais aguardados do ano, recebeu apenas uma única nomeaçãoMelhor Guarda-Roupapara Janty Yates e David Crossman.

O desempenho de Washington como Macrinus, um influente “poder nos bastidores” da Roma Antiga, tinha-lhe valido nomeações em prémios importantes, como:

🏆 Globos de Ouro

🏆 Critics Choice Awards

🏆 NAACP Image Awards

🏆 Satellite Awards

Apesar disso, a Academia ignorou completamente o filme, surpreendendo muitos fãs e críticos.

🏆 Denzel Washington e os Óscares: Um Histórico de Sucesso

Se há alguém que pode dispensar mais uma nomeação, é Denzel Washington. O ator já venceu dois Óscares ao longo da carreira:

🥇 Melhor Ator Secundário – Glory (1990)

🥇 Melhor Ator Principal – Dia de Treino (2002)

Além disso, foi nomeado outras nove vezes, sendo um dos atores negros mais reconhecidos na história da premiação.

📌 Washington continua a fazer história, mas sem deixar que a Academia dite o rumo da sua carreira.

🎬 O Que Vem a Seguir Para Denzel?

🔥 “Othello” na Broadway – Um desafio monumental para um ator do seu calibre.

🔥 Possíveis novos projetos em Hollywood – Com um histórico tão sólido, é apenas uma questão de tempo até que ele volte à corrida aos Óscares.

🔥 Parcerias com realizadores de renome – Depois de Ridley Scott em Gladiador II, os fãs aguardam para ver qual será a sua próxima colaboração.

🎭 Denzel Washington precisa de um Óscar para validar o seu talento?

A resposta parece clara: não. Aos 69 anos, ele já deixou a sua marca no cinema e agora volta-se para desafios maiores no teatro.

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E tu, achas que ele foi injustiçado? Ou já não tem nada a provar? Deixa a tua opinião nos comentários! 🎬🏆

Jacob Elordi Assume Protagonismo no Novo Filme de Ridley Scott

O imparável Ridley Scott já tem um novo projeto em mãos e encontrou no australiano Jacob Elordi o protagonista ideal para The Dog Stars, um thriller de ficção científica que se passa num futuro pós-apocalíptico. Elordi, que recentemente brilhou em Saltburn e Priscilla, substituirá Paul Mescal, que teve de abandonar o projeto devido a conflitos de agenda.

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De “Gladiador II” para os Beatles: A Saída de Paul Mescal

Inicialmente, o papel principal de The Dog Stars estava destinado a Paul Mescal, o ator irlandês que será a estrela de Gladiador II, também dirigido por Ridley Scott. No entanto, a sua agenda ficou sobrecarregada com um novo compromisso: a antologia de quatro filmes sobre os Beatles que Sam Mendes está a preparar, onde Mescal interpretará Paul McCartney.

Já em dezembro, Scott havia indicado que isso poderia acontecer, levando à busca de um substituto à altura. E esse nome foi encontrado em Jacob Elordi, um dos rostos mais promissores da nova geração de Hollywood.

Jacob Elordi: De “Euphoria” ao Cinema de Prestígio

Jacob Elordi já conquistou Hollywood. Depois de se tornar um ídolo juvenil com A Banca dos Beijos, o ator australiano surpreendeu em Euphoria (HBO), onde interpreta Nate Jacobs, um dos personagens mais complexos e perturbadores da série.

Nos últimos anos, Elordi tem vindo a afirmar-se no cinema com interpretações aclamadas, como em Priscilla (onde viveu Elvis Presley) e no provocador Saltburn. Além disso, já terminou as filmagens de Frankenstein, dirigido por Guillermo del Toro, e está confirmado para a terceira e última temporada de Euphoria, bem como numa nova adaptação de O Monte dos Vendavais ao lado de Margot Robbie.

Agora, sob a direção de Ridley Scott, Elordi dá mais um passo na sua ascensão meteórica.

O Que Sabemos Sobre The Dog Stars?

Baseado no romance homónimo de Peter Heller, The Dog Stars decorre num futuro próximo, onde uma pandemia dizimou a sociedade americana. A história segue um piloto civil que leva uma vida solitária numa base aérea abandonada no Colorado, acompanhado apenas pelo seu cão e um ex-fuzileiro naval. Apesar de serem completamente incompatíveis, os dois homens precisam de confiar um no outro para sobreviver aos invasores itinerantes que ameaçam a sua existência.

O argumento do filme é de Mark L. Smith, conhecido pelo seu trabalho em The Revenant (2015) e pelo recente Tornados.

Ridley Scott Não Abranda

Aos 87 anos, Ridley Scott continua a demonstrar uma energia inesgotável. Com Gladiador II em fase de pós-produção e The Dog Stars a arrancar filmagens na primavera, o cineasta ainda tem outro projeto em mente: um filme sobre os Bee Gees, que deverá começar a ser produzido no outono.

O realizador britânico, responsável por clássicos como AlienBlade Runner e O Último Duelo, continua a provar que a sua paixão pelo cinema não tem limites.

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Expectativas Elevadas

Com um realizador lendário ao leme, um argumento assinado por um dos melhores roteiristas do género e um ator em ascensão como protagonista, The Dog Stars tem tudo para ser um dos filmes mais aguardados dos próximos anos. Será esta a grande prova de fogo de Jacob Elordi como protagonista de blockbusters? E conseguirá Ridley Scott trazer mais um épico inesquecível para o seu já impressionante currículo?

A resposta chega em breve.

“Body of Lies” de Ridley Scott: Um Thriller Geopolítico Intenso e Provocador

Lançado em 2008, “Body of Lies” é um thriller geopolítico realizado por Ridley Scott, que mergulha profundamente no mundo complexo da espionagem, terrorismo e política global. Adaptado do romance de David Ignatius, o filme é protagonizado por Leonardo DiCaprio e Russell Crowe, oferecendo uma visão intensa e inquietante dos dilemas éticos e operacionais do contra-terrorismo.

Uma História de Espionagem com Alta Tensão

A narrativa segue Roger Ferris (Leonardo DiCaprio), um agente da CIA destacado para o Médio Oriente, enquanto tenta desmantelar uma rede terrorista. Ferris é constantemente manipulado por Ed Hoffman (Russell Crowe), o seu superior cínico e estrategista que opera confortavelmente à distância, a partir da sua vida suburbana nos Estados Unidos.

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O filme explora as tensões entre Ferris e Hoffman, refletindo o choque entre o terreno e a sala de comando. Enquanto Ferris enfrenta riscos de vida ou morte em operações no terreno, Hoffman toma decisões frias e calculadas que afetam diretamente o destino de outros. Esta dinâmica cria uma atmosfera de constante tensão, onde a moralidade e os objetivos práticos frequentemente entram em conflito.

Performances Poderosas

Leonardo DiCaprio entrega uma performance convincente como Ferris, um homem dividido entre o seu código moral e a realidade brutal da espionagem. Ele destaca-se ao retratar a vulnerabilidade e a determinação de alguém que se vê frequentemente traído pelos seus aliados.

Por outro lado, Russell Crowe brilha no papel de Hoffman, capturando a essência de um burocrata implacável cuja frieza contrasta com a intensidade de Ferris. A interação entre os dois atores é um dos pontos altos do filme, alimentando a tensão e o drama.

Mark Strong, no papel de Hani Salaam, o chefe carismático e astuto da inteligência jordaniana, oferece uma performance memorável, acrescentando uma camada de sofisticação à narrativa.

Direção Magistral de Ridley Scott

A direção de Ridley Scott mantém a tensão elevada do início ao fim. Com cenários variados que vão desde os desertos do Médio Oriente às ruas movimentadas da Europa, a cinematografia capta eficazmente o caos e a urgência das operações de contra-terrorismo. Cada cena é visualmente impressionante, reforçando a atmosfera de perigo e incerteza que permeia o filme.

Temas e Complexidade Narrativa

“Body of Lies” levanta questões críticas sobre os custos da guerra, a ética da espionagem e a interferência ocidental no Médio Oriente. No entanto, o filme nem sempre consegue equilibrar a sua narrativa ambiciosa. A relação entre Ferris e Aisha (Golshifteh Farahani), uma enfermeira local, é um exemplo disso — apesar de ter potencial para aprofundar a humanidade de Ferris, acaba por ser subdesenvolvida e enfraquece o impacto emocional da história.

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Conclusão

Apesar de alguns tropeços narrativos, “Body of Lies” é um thriller envolvente e provocador, ancorado por performances fortes e a direção hábil de Ridley Scott. Para fãs de thrillers políticos e histórias sobre espionagem moderna, este filme oferece uma exploração fascinante das complexidades do contra-terrorismo e das dinâmicas de poder que o rodeiam.

Denzel Washington em “Gladiator II” e a Nova Fase da Sua Carreira

Aos 70 anos, Denzel Washington continua a surpreender e a redefinir os padrões de excelência em Hollywood. Prestes a estrear no épico Gladiator II, dirigido por Ridley Scott, o ator entra numa nova fase da sua carreira, abraçando papéis desafiantes, celebrando a sua família e investindo em um estilo de vida mais saudável.

Um Papel Inédito em “Gladiator II”

Em Gladiator II, Washington interpreta Macrinus, um ex-escravo que se torna um vilão complexo e enigmático. Trabalhar novamente com Ridley Scott, após o sucesso de American Gangster (2007), foi uma experiência marcante para o ator. “Com Ridley, você confia nele para montar o quebra-cabeça. Ele sabe fazer a sopa perfeita”, afirma.

O filme também reúne Washington com uma nova geração de talentos, como Paul Mescal e Fred Hechinger. “A energia deles é contagiante”, comenta. Washington acredita que parte do seu papel agora é reconhecer e apoiar jovens atores, passando o bastão para a próxima geração.

Um Orgulho Paternal e o Futuro como Realizador

Além de brilhar no ecrã, Washington tem explorado o seu talento como realizador, tendo recebido aclamação crítica por filmes como Fences (2016). Recentemente, ele tem acompanhado com entusiasmo a carreira do seu filho Malcolm Washington, que dirigiu a adaptação de The Piano Lesson. “Ver o crescimento dele como cineasta é incrível. É um dos maiores desafios adaptar essa peça, e ele superou as expectativas.”

Durante uma conversa, Washington não escondeu o orgulho ao mostrar o trailer do filme, editado pelo próprio Malcolm. “Olhar para o trabalho dele dá-me uma enorme satisfação como pai,” disse, destacando o talento emergente do seu filho.

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Parcerias e Projetos Promissores

Washington mantém-se ativo em projetos de alto perfil. Além de Gladiator II, ele volta a colaborar com Spike Lee em High and Low Man, uma reinvenção do clássico de Kurosawa. “Spike é um visionário. Confio completamente na sua visão,” comentou o ator.

Embora tenha sido discreto sobre rumores de uma colaboração com Ryan Coogler em Black Panther 3, Washington expressou admiração pelo realizador. “Ryan é um génio. Eu chamei-o para me desculpar por falar sobre o projeto antes do tempo, mas a sua humildade e criatividade são inspiradoras.”

Um Olhar para o Futuro e a Reflexão sobre o Passado

Apesar de ser o ator negro mais nomeado na história dos Óscares, com nove indicações e duas vitórias, Washington evita olhar para trás com arrependimento. “No início, os papéis para nós [pessoas negras] eram limitados, mas conseguimos abrir portas,” reflete. Ele continua comprometido em contar histórias que importam e trabalhar com realizadores que desafiem as normas.

À medida que se aproxima do seu 70.º aniversário, Washington adota uma abordagem mais minimalista e saudável. “Passei dois anos a cuidar de mim. Treinei, comi melhor e esvaziei 40 anos de coisas do meu armário. É libertador,” partilha. Para ele, a família e a simplicidade são agora as maiores prioridades.

Um Legado que Continua a Crescer

Com uma carreira que inclui marcos como Malcolm X (1992), Training Day (2001) e agora Gladiator II, Washington permanece um dos talentos mais influentes e inspiradores de Hollywood. O seu compromisso com a excelência e o seu apoio a novos talentos garantem que o seu legado continuará a influenciar gerações.

Paul Mescal, Barry Keoghan e Joseph Quinn Confirmados nos Novos Filmes Sobre os Beatles por Sam Mendes

Os Beatles estão prestes a ganhar nova vida no grande ecrã, e o elenco para este ambicioso projeto tem causado frenesim entre fãs e críticos. Sob a direção de Sam Mendes, quatro filmes vão dramatizar a história individual de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Previsto para 2027, o projeto já está envolto em mistério e antecipação, com nomes de peso a serem associados aos papéis principais.

Paul Mescal como Paul McCartney?

Ridley Scott, em recente conversa com Christopher Nolan, revelou que Paul Mescal, o protagonista de Gladiador II e nomeado para os Óscares por Aftersun, estará envolvido nos filmes dos Beatles. Embora Scott tenha tentado corrigir-se, ficou claro que Mescal é um dos rostos principais deste projeto. Há semanas que rumores apontam para a sua escolha como Paul McCartney, e, apesar de o próprio ator ter evitado confirmar, os sinais tornam-se cada vez mais claros.

Mescal já havia expressado entusiasmo pelo envolvimento de Mendes no projeto, considerando-o uma oportunidade extraordinária. Contudo, manteve-se reservado quanto ao papel específico, alimentando ainda mais as especulações.

Barry Keoghan como Ringo Starr e Joseph Quinn como George Harrison

Outro nome confirmado é Barry Keoghan, o ator irlandês nomeado aos Óscares por Os Espíritos de Inisherin. Segundo o próprio Ringo Starr, Keoghan irá interpretá-lo no grande ecrã, continuando a ascensão meteórica de um dos talentos mais promissores da sua geração.

Joseph Quinn, conhecido pelo sucesso em Stranger Things e que também integra o elenco de Gladiador II, foi apontado como George Harrison. O ator, que tem impressionado com a sua versatilidade, parece ser uma escolha acertada para captar a complexidade do “Beatle silencioso”.

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Um Projeto Ambicioso e Inovador

Os filmes, com a bênção da Apple Corps Limited e dos membros remanescentes da banda, prometem ser uma abordagem única à história dos Beatles. A Sony, responsável pela produção, aposta exclusivamente no cinema, planeando uma estratégia de lançamento inovadora para os quatro filmes, que chegarão simultaneamente em 2027.

Esta é a primeira vez que os Beatles dão o seu apoio oficial a filmes de ficção sobre as suas vidas. Embora a banda tenha sido retratada em documentários como Let It Be e Get Back, e tenha inspirado ficções como Across the Universe, este projeto marca uma nova era ao explorar as histórias individuais de cada membro da banda.

Os Beatles e o Cinema: Uma Relação Histórica

Não é a primeira incursão dos Beatles na sétima arte. Durante a sua carreira, protagonizaram filmes icónicos como A Hard Day’s Night (1964) e Yellow Submarine (1968). Contudo, as dramatizações das suas histórias têm sido raras e menos marcantes, com exemplos como Backbeat (1994) e Nowhere Boy (2009).

Este novo projeto surge numa época em que filmes biográficos sobre músicos têm sido sucessos estrondosos. Depois de Bohemian Rhapsody (sobre os Queen) e Rocketman (sobre Elton John), o género tem captado o interesse do público, como mostram os recentes Elvis e Bob Marley: One Love.

Uma Nova Geração de Histórias Musicais

A aposta da Sony e de Sam Mendes nos Beatles é um sinal da vitalidade do género, que continua a atrair multidões. A promessa de explorar a jornada única de cada Beatle, com interpretações de atores aclamados, eleva a fasquia para as futuras produções musicais.

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Os fãs de cinema e música têm agora mais um motivo para ansiar por 2027, um ano que promete ser histórico para a sétima arte.

Adam Somner: A despedida de um gigante do cinema

O mundo do cinema despede-se de Adam Somner, um dos assistentes de direção mais reconhecidos e respeitados da indústria, que faleceu aos 57 anos após uma longa batalha contra o cancro. Com uma carreira que abrange mais de 75 créditos, Somner trabalhou ao lado de realizadores como Steven SpielbergRidley Scott e Martin Scorsese, deixando uma marca indelével em algumas das maiores produções de Hollywood.

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Uma carreira brilhante por trás das câmaras
Somner participou em filmes icónicos como “Gladiador”“The Wolf of Wall Street”“Birdman” e “There Will Be Blood”, sendo nomeado para um Óscar pelo seu trabalho como produtor em “Licorice Pizza”. Conhecido pela sua capacidade de gerir produções complexas, foi uma figura essencial nos bastidores, garantindo que as visões dos realizadores se tornassem realidade.

Homenagens emocionadas
Grandes nomes do cinema, como Spielberg e Scorsese, prestaram tributo à sua memória, destacando não apenas o seu profissionalismo, mas também a sua humanidade e paixão pelo cinema. “Adam era mais do que um assistente de direção, era um parceiro criativo indispensável”, afirmou Spielberg.

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Um legado duradouro
Embora tenha partido cedo, Adam Somner deixa um legado inspirador para futuras gerações de cineastas e profissionais da indústria, mostrando que o trabalho por detrás das câmaras é tão importante quanto o que vemos no ecrã.

Ridley Scott desmente alegações de Denzel Washington sobre cena cortada em “Gladiador 2”

Uma controvérsia inesperada surgiu em torno de “Gladiador 2”, com o ator Denzel Washington e o realizador Ridley Scott a discordarem sobre uma cena de beijo entre dois homens que teria sido supostamente cortada do filme. Washington, que interpreta o ambicioso Macrinus na aguardada sequela, afirmou que uma cena breve, mas significativa, foi retirada durante a edição. No entanto, Scott foi enfático ao desmentir a alegação.

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“Nunca aconteceu”, diz Ridley Scott
Washington, em declarações anteriores, afirmou ter filmado uma cena onde o seu personagem beijava outro homem antes de o matar. “Acho que ficaram com medo. Beijei um homem nos lábios e, depois de cinco minutos, matei-o,” explicou o ator, sugerindo que o momento era crucial para a evolução da narrativa do seu personagem.

Contudo, na estreia de “Gladiador 2” em Hollywood, Scott refutou as afirmações, classificando-as como “bull****”. “Nunca aconteceu. Discutimos a cena e ensaiámos, mas não foi filmada ou considerada seriamente para o filme,” disse o realizador à Variety.

Washington minimiza o incidente
Também presente na estreia, Washington minimizou a controvérsia, descrevendo-a como “muito barulho por nada”. O ator esclareceu que o gesto foi mais simbólico, envolvendo apenas um beijo na mão do outro personagem. “Beijei-o na mão, dei-lhe um toque… e depois matei-o,” brincou, sublinhando que o impacto emocional da cena foi talvez exagerado.

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A estreia de “Gladiador 2”
Apesar da polémica, “Gladiador 2” chegou aos cinemas com reações divididas. A história decorre 16 anos após o filme original, seguindo Lucius Verus (Paul Mescal), filho de Maximus, enquanto procura vingar-se do General Marcus Acacius (Pedro Pascal). Envolvido na brutalidade das arenas romanas, Lucius é orientado por Macrinus (Denzel Washington), um ex-escravo com ambições de poder.

Enquanto alguns críticos elogiam a sequela como um sucessor digno do clássico de 2000, outros consideram que fica aquém do impacto cultural e emocional do original.

Uma narrativa de poder e vingança
“Gladiador 2” explora temas de vingança, liberdade e ascensão ao poder, trazendo de volta a grandiosidade visual e as intrigas políticas que definiram o primeiro filme. Com um elenco de peso e direção de Ridley Scott, o filme promete dividir opiniões, mas certamente mantém a relevância da saga.

“Gladiador 2” já está em exibição nos cinemas.

Ridley Scott e Denzel Washington: Gladiador 2 Traz Personagem Inspirado em Trump

O aguardado Gladiador 2 traz um novo capítulo ao épico mundo da Roma Antiga, desta vez com Denzel Washington no papel de Macrinus, uma personagem descrita pelo realizador Ridley Scott como um “gângster esperto”. Scott, numa entrevista recente, comparou o ambicioso mercador a Donald Trump, destacando a forma como ambos prosperam em situações de caos.

Quem é Macrinus?

Baseado numa figura histórica, Macrinus é apresentado como um ex-prisioneiro de guerra que sobreviveu como gladiador antes de construir um império comercial em Roma. Segundo Scott, Macrinus tornou-se fornecedor de bens essenciais, como alimentos e armas, ao exército romano, acumulando uma enorme fortuna. “Era um bilionário da época”, explica o realizador. Com o poder financeiro, surge a ambição: “Porque não eu?”, pergunta Macrinus ao aspirar ao trono. Esta narrativa, segundo Scott, reflete traços da personalidade de Trump, que descreve como um “gângster que prospera no caos”.

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O Elenco de Luxo

Além de Washington, o elenco inclui Paul Mescal, que assume o protagonismo como Lucius, e Pedro Pascal, cujo papel permanece em segredo. Connie Nielsen regressa como Lucilla, numa ligação direta ao filme original. O argumento foi escrito por Peter Craig, responsável pelo sucesso de Top Gun: Maverick, e a direcção continua a cargo de Ridley Scott, que promete expandir a visão épica apresentada em 2000.

Expectativa e Comparações

A inclusão de Washington e a introdução de uma personagem tão complexa como Macrinus elevam as expectativas para esta sequela. Gladiador 2 não só promete revisitar o grandioso universo da Roma Antiga, como também explorar temas de ambição, poder e sobrevivência, que continuam relevantes nos dias de hoje. A comparação com Trump já gerou controvérsia, mas Scott mantém-se firme, defendendo que o paralelismo ajuda a dar profundidade à personagem.


Ridley Scott confirma “Gladiador III” após sucesso da sequela

O lendário realizador Ridley Scott confirmou que está a trabalhar no terceiro filme da saga “Gladiador”, após o sucesso de “Gladiador II”. Esta notícia surge dias após a estreia da aguardada sequela, que já arrecadou 87 milhões de dólares em bilheteiras globais e foi amplamente elogiada pela crítica. O entusiasmo entre os fãs da saga épica é evidente, e Scott não perdeu tempo em revelar que já tem ideias para um novo capítulo.

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“Gladiador II” segue Lucius, interpretado por Paul Mescal, o filho de Maximus (papel que catapultou Russell Crowe para a fama em 2000). A história apresenta um jovem enviado para o exílio, que regressa a Roma para enfrentar desafios na arena e além. A introdução de novos elementos e a continuidade das intrigas políticas abriram portas para mais histórias neste universo.

Scott mencionou que “Gladiador III” poderá explorar uma direção diferente, mais centrada na política e nas dinâmicas de poder, comparando com o impacto de “O Padrinho”. A narrativa não irá apenas repetir os confrontos na arena, mas sim aprofundar a evolução do personagem Lucius num mundo complexo e traiçoeiro.

O elenco de “Gladiador II” conta também com Pedro Pascal e Denzel Washington, que interpretam personagens fundamentais para a trama. Washington destacou-se pelo seu papel de Macrinu, que já gerou especulações sobre nomeações aos Óscares. A atriz Connie Nielsen também regressa ao seu papel como Lucilla, completando o elo com o filme original.

Enquanto os fãs aguardam com expectativa por “Gladiador III”, fica claro que Ridley Scott continua a mostrar a sua capacidade de inovar e manter relevantes histórias épicas que capturam a atenção global.

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Beijo Gay Cortado em “Gladiador II”: Denzel Washington e Ridley Scott Abordam a Bissexualidade em Roma

Denzel Washington, que integra o elenco de “Gladiador II”, revelou recentemente que uma cena de beijo entre a sua personagem e outro homem foi removida do filme. O ator, vencedor de dois Óscares, interpreta Macrinus, um ex-escravo que se torna proprietário de gladiadores e mentor do protagonista Lucius, interpretado por Paul Mescal. Segundo Washington, a decisão de cortar a cena foi feita pela produção, com receios de que o público não reagisse bem a esta representação da bissexualidade no contexto romano.

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Numa entrevista ao site Gayety, Washington mencionou que a sua personagem tinha um “momento de intimidade” com outro homem que acabou por ser eliminado. Para muitos, esta revelação é significativa, pois demonstra o interesse de Ridley Scott em representar um Império Romano mais diverso, onde a sexualidade era fluida e menos tabuada. Embora a cena do beijo tenha sido cortada, o realizador confirmou ao New York Times que a personagem de Macrinus mantém uma “centelha” de bissexualidade, expressa em cenas mais subtis.

A narrativa de “Gladiador II” é uma continuação do filme original de 2000, situando-se algumas décadas após a morte do herói Maximus. Lucius, agora adulto, é forçado a entrar no Coliseu após o seu lar ser tomado pelos governantes despóticos de Roma. Na busca pela restauração da glória romana, o personagem de Mescal luta para recuperar a honra do seu povo, inspirado pelos feitos do lendário gladiador.

Além de Washington e Mescal, o elenco inclui Pedro Pascal, Joseph Quinn, Fred Hechinger e Connie Nielsen, que regressa como Lucilla. Derek Jacobi também volta a interpretar o papel de Graco, oferecendo continuidade ao universo criado no primeiro filme. A produção reúne uma equipa técnica de excelência, incluindo o próprio Ridley Scott, que promete um épico visual e emocional à altura do original.

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A decisão de eliminar a cena de beijo gay gerou alguma controvérsia, com críticos e fãs a discutirem se esta opção pode ser vista como uma limitação na representação de personagens LGBTQ+ em grandes produções de Hollywood. Apesar de a orientação sexual de Macrinus ser apenas sugerida, o filme abre uma porta para explorar a diversidade na Antiguidade, um passo relevante para o cinema mainstream.

Ridley Scott e Paul Mescal Juntam-se Novamente em “The Dog Stars”

O lendário realizador Ridley Scott e o ator Paul Mescal voltam a colaborar em “The Dog Stars”, um novo projeto de ficção científica que marca o regresso da dupla após a colaboração no épico sobre o Império Romano. Apesar de muitos fãs aguardarem uma eventual continuação de “Gladiador”, Scott optou por explorar um universo bem diferente, com um enredo pós-apocalíptico que promete cativar os espectadores.

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Com a produção agendada para 2025, Scott e Mescal aproveitaram uma brecha na preenchida agenda do ator, que está atualmente em destaque na Broadway com a peça “Um Elétrico Chamado Desejo”. A decisão de Scott vem também alterar os planos para a sua cinebiografia dos Bee Gees, cuja produção foi adiada para o outono de 2025.

“The Dog Stars” é uma adaptação de um romance de Peter Heller e conta a história de um piloto civil que, após uma pandemia devastadora, vive isolado numa base aérea abandonada no Colorado. Junto a ele, apenas um ex-fuzileiro naval, com quem tem uma relação complicada mas essencial para sobreviverem aos perigos de uma sociedade em colapso. A história promete misturar temas de sobrevivência e esperança num cenário distópico, com o piloto a arriscar tudo após captar uma mensagem no rádio que indica a possibilidade de uma vida melhor além do perímetro controlado.

O argumento foi escrito por Mark L. Smith, conhecido pelo seu trabalho em “The Revenant”, o que levanta ainda mais as expectativas para esta nova aposta de Scott. “The Dog Stars” não será apenas mais um filme de ficção científica, mas uma reflexão profunda sobre a resiliência humana e a busca por um propósito num mundo destruído.

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Ridley Scott Responde a Tarantino: “Menos Conversa, Mais Filmes!”

Ridley Scott, o realizador lendário de Blade Runner e Alien, decidiu não poupar palavras ao comentar a decisão de Quentin Tarantino de se retirar após o seu décimo filme. Com humor e um toque de sarcasmo, Scott fez questão de sublinhar a sua opinião sobre o tema: “Deixa-te de ideias de reforma e continua a filmar!” Aos 86 anos, Scott é a prova viva de que a idade não é limite para a criatividade, ao contrário do que Tarantino parece sugerir com a sua abordagem de “saída em grande”.

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Tarantino, há muito firme na ideia de limitar a sua filmografia a dez filmes, vê a retirada como uma forma de preservar o seu legado e evitar o que considera o risco de perda de qualidade com o tempo. Mas Scott, que encara o cinema como uma missão de vida, acha esta ideia uma presunção desnecessária, especialmente vindo de alguém com tanto talento. A sua mensagem é clara: “O cinema precisa de trabalho constante, não de ‘datas de validade’ autoimpostas!” Para ele, enquanto houver paixão e histórias por contar, há espaço para fazer cinema, independentemente da idade.

Enquanto Tarantino planeia uma despedida, Scott continua a expandir o seu legado e prepara-se para lançar Gladiador 2, a aguardada sequela que nos leva de volta ao Coliseu. Desta vez, a narrativa centra-se em Lucius, o jovem que Maximus salvou no primeiro filme e que agora será interpretado por Paul Mescal. Com um elenco de peso que inclui Denzel Washington e Pedro Pascal, Scott promete novamente uma experiência épica, reforçando o seu compromisso com histórias intensas e visuais grandiosos.

Entre despedidas e novas estreias, Ridley Scott e Tarantino representam duas visões distintas sobre a longevidade no cinema. Scott, que nunca deixou de se reinventar e explorar novas histórias, encara o cinema como um ofício para a vida inteira. A sua postura deixa um recado claro a Tarantino: talvez seja melhor estar menos preocupado com “legados” e mais empenhado em criar até onde a inspiração o permitir. Afinal, para Scott, contar histórias é uma missão contínua e vital – sempre com novos capítulos a descobrir, enquanto houver paixão e público para ver.

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Ridley Scott Revela os Bastidores Tensos de “Gladiador” e as Dúvidas de Joaquin Phoenix

Durante uma recente entrevista, o realizador Ridley Scott partilhou uma história inédita sobre os bastidores de Gladiador, o épico que protagonizou Russell Crowe como Maximus e Joaquin Phoenix como o vilão Commodus. Segundo Scott, Phoenix, que tinha ainda uma carreira em ascensão na época, sentiu-se extremamente inseguro e chegou a afirmar que não conseguia continuar. A situação gerou tensão, com Crowe a considerar a hesitação de Phoenix “terrivelmente pouco profissional”.

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Scott explicou que teve de agir como “um irmão mais velho ou uma figura paternal” para convencer Phoenix a permanecer no projeto, que acabou por consagrá-lo e garantir-lhe uma nomeação ao Óscar. A experiência em Gladiadorpareceu marcar profundamente a relação entre Scott e Phoenix, ao ponto de colaborarem novamente no drama histórico Napoleão, de 2023.

Este episódio foi recentemente discutido depois de Phoenix ter desistido de um projeto com Todd Haynes, uma decisão que obrigou o realizador a adiar indefinidamente as filmagens. Apesar das dúvidas de Phoenix ao longo da carreira, Scott defendeu o ator, sublinhando a sua dedicação e talento, que resultaram em uma das performances mais memoráveis de Gladiador.

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