“Alien: Earth” — A nova série de Noah Hawley que vai (literalmente) trazer os Xenomorfos à Terra

Preparem-se para mais um capítulo no livro sagrado (e já bastante caótico) do universo Alien. Depois dos filmes originais, das prequelas filosóficas (Prometheus e Covenant), dos confrontos com Predadores e do spinoff recente Alien: Romulus, chega agora a série Alien: Earth — cortesia de Noah Hawley, o criador de Fargo e Legion. Sim, o homem que adora misturar sci-fi e crise existencial decidiu meter o dedo neste ninho de facehuggers. E o resultado promete ser tão inquietante quanto fascinante.

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Mas afinal… isto é uma prequela ou um reboot?

Alien: Earth é, oficialmente, uma prequela ao Alien original de 1979. A acção decorre dois anos antes de Ripley ter o seu infame encontro com o Xenomorfo a bordo da Nostromo. Portanto, se és fã do ambiente claustrofóbico e industrial dos “camionistas do espaço” do primeiro filme, temos boas notícias: vais poder mergulhar mais algumas horas nesse pedaço sujo e realista do futuro.

E sim, a cronologia continua confusa como um organigrama da Weyland-Yutani. A série passa-se cerca de 15 anos após os eventos de Prometheus e Covenant, o que significa que os delírios criacionistas do androide David e a megalomania de Sir Peter Weyland ainda pairam no ar — mesmo que em pano de fundo.

O verdadeiro vilão? Capitalismo

Se achavas que o verdadeiro monstro da saga Alien era a criatura com uma segunda boca, pensa melhor. Segundo Hawley, a série vai explorar um futuro onde cinco megacorporações controlam o planeta, e os países são uma coisa do século XX. A grande responsável aqui é a empresa Prodigy, fundada por Boy Kavalier (interpretado por Samuel Blenkin), que sonha com a imortalidade digital e com… bem, controlar criaturas alienígenas. Porque isso corre sempre bem, não é?

Quando anunciou a série em 2021, Hawley deixou bem claro que Alien: Earth será uma alegoria sobre desigualdade e ganância corporativa. Uma espécie de Succession com chestbursters.

Sydney Chandler é a primeira híbrida humano-sintético

No centro da história está Wendy (Sydney Chandler), filha de um humano e… de um robot. Literalmente. É a primeira híbrida da história, criada no seio da corporação Prodigy, que tem como missão vencer a morte ao transferir consciências humanas para corpos sintéticos.

Wendy é treinada por Kirsh, interpretado por Timothy Olyphant, um sintético veterano que lidera uma equipa de recuperação quando uma nave da Weyland-Yutani se despenha em New Siam. A bordo da nave: cinco formas de vida alienígena vindas dos “cantos mais sombrios do universo”. Sim, parece um dia perfeitamente normal no universo Alien.

Uma tripulação saída de… Peter Pan?

Aqui é onde as coisas ficam mais peculiares. A equipa de híbridos adolescentes que acompanha Wendy tem nomes como Slightly, Tootles, Smee, Curly e Nibs — todos retirados da obra Peter Pan. É uma espécie de falha na programação, uma escolha subconsciente feita durante o processo de fusão entre humano e máquina. Ou, quem sabe, uma dica de que estes jovens estão prestes a perder-se na Terra do Nunca… para sempre.

Quando estreia?

Os dois primeiros episódios de Alien: Earth estreiam já a 12 de Agosto, no FX e FX on Hulu. Ainda não há data confirmada para Portugal, mas com este elenco e pedigree criativo, a aposta é que não demorará muito a chegar cá (via Disney+).

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Com uma combinação promissora de drama de prestígio, ficção científica e terror corporal, Alien: Earth quer ser mais do que apenas mais uma entrada na cronologia labiríntica da saga. Noah Hawley está a prometer inteligência, tensão, e claro… muitos Xenomorfos a sair de sítios onde não deviam estar.

É o regresso à Terra que ninguém pediu, mas que todos vamos ver com um olho aberto e outro fechado. Só por precaução.

“Predator: Badlands” Arrebata a Comic-Con com Predadores Rebeldes, Androids às Cavalitas e um Final Secreto com Schwarzenegger e Danny Glover

Dan Trachtenberg apresenta 15 minutos de cortar a respiração… e revela surpresa épica para fãs de longa data da saga

A San Diego Comic-Con é conhecida por proporcionar momentos lendários a quem enche a mítica sala Hall H — e este ano, Dan Trachtenberg decidiu retribuir tudo o que viveu no passado com um painel absolutamente explosivo. O realizador, que chegou a acampar durante anos seguidos para assistir às pré-estreias de filmes como Iron Man ou Avengers, regressou agora como protagonista… e trouxe com ele dois predadores, um android, muita violência alienígena e, surpresa das surpresas, um final alternativo com Arnold Schwarzenegger e Danny Glover.

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Killer of Killers: O final que todos queríamos… e agora podemos ver

A apresentação começou com um momento de nostalgia cinéfila: um clipe nunca antes visto de Predator: Killer of Killers, actualmente disponível na Hulu, onde foi reintegrado um pós-créditos originalmente cortado. Neste novo segmento, a câmara avança para além da breve aparição de Amber Midthunder (a Naru de Prey)… e revela dois gigantes do passado da franquia: Danny Glover como o tenente Harrigan e Arnold Schwarzenegger como Dutch.

“Tomei o pequeno-almoço com o Arnold e fiquei super nervoso com o que pedi,” contou Trachtenberg com humor. “Mas ele foi impecável, aprovou o cameo e agora temos liberdade para cozinhar novas ideias para esse tipo.”

Sim, caros leitores: Dutch está de volta.

Badlands: Uma aventura sem humanos, mas com coração… e ombros doridos

A estrela do painel foi Predator: Badlands, o novo capítulo da saga, passado num futuro longínquo, sem humanos à vista. O protagonista? Um jovem Predador, Dek (interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi), expulso da sua tribo e forçado a fazer equipa com uma andróide, Thia (Elle Fanning), numa busca por redenção e por um adversário digno.

A dinâmica é tudo menos convencional: Fanning passa boa parte do filme literalmente às cavalitas de Schuster-Koloamatangi, numa cena inspirada na imagem de Chewbacca a transportar C-3PO em O Império Contra-Ataca.

“Mas isto não é o Chewbacca. É o Predador. Ele é feroz, impiedoso, um anti-herói total,” frisou o realizador.

Fanning revelou que, para facilitar as filmagens, chegou a sugerir uma técnica engenhosa (e hilariante): andar para trás de forma a simular que estava a ser transportada às costas. A ideia surgiu… uma semana antes de terminarem as filmagens.

“A melhor parte do filme parece mais real porque sou só eu a andar para trás,” riu-se.

15 minutos de acção crua e selvagem — e um elo com 

Alien

O público teve direito aos primeiros 15 minutos do filme, ainda com efeitos inacabados, mas com brutalidade bem afinada. A sequência mostra Dek a ser preparado pelo irmão para uma missão iniciática na sua espécie, os Yautja, culminando numa batalha intensa que define o seu percurso. E sim, Predator: Badlands pisca o olho ao universo Alien, com referências claras à sinistra Weyland-Yutani Corporation.

Apesar disso, Trachtenberg foi claro:

“Não quero fazer o típico universo cinematográfico onde se juntam todos os bonecos. Quero algo mais elegante.”

Ainda assim, quando pressionado sobre um eventual Alien vs. Predator oficial, deixou escapar:

“Isso seria fixe.”

Máscaras, selfies e uma ovação

O painel terminou com uma selfie gigante com o público — todos equipados com máscaras de Yautja oferecidas à entrada. Foi um daqueles momentos à Comic-Con: barulhento, nerd, suado… e absolutamente memorável.

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Com estreia marcada para 7 de Novembro, Predator: Badlands promete reinventar a franquia com uma história improvável de amizade, redenção, e criaturas que não precisam de palavras para conquistar o ecrã. E se Dutch voltar mesmo… que venham mais caçadas.

“Alien: Planeta Terra” traz a saga de volta… e os Xenomorfos com ela

A icónica franquia de ficção científica invade o Disney+ com cyborgs, corporações distópicas e… híbridos com consciência humana

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Preparem-se: os Xenomorfos estão de volta. Mas desta vez, o terror espacial desce à Terra numa versão completamente nova da saga Alien, agora em formato de série. Intitulada “Alien: Planeta Terra”, a produção chega ao Disney+ a 13 de Agosto, prometendo um regresso explosivo a um universo que marcou a ficção científica desde 1979 — desta vez com cyborgs, megacorporações e novos horrores biotecnológicos.

O primeiro trailer oficial já está disponível e, para os fãs da franquia, a expectativa está em ponto de ebulição. Com Timothy Olyphant (conhecido de Justified) no elenco principal e uma estética que mistura distopia digital com pavor orgânico, esta poderá ser a expansão que muitos esperavam — ou o reinício que ninguém viu chegar.

Terra, ano 2120: um futuro dominado por empresas… e terrores escondidos

Segundo a sinopse oficial, a série situa-se no ano 2120, numa Terra controlada por cinco megacorporações: Prodigy, Weyland-Yutani (sim, a mítica da saga), Lynch, Dynamic e Threshold. Nesta nova “Era Corporativa”, humanos, cyborgs e sintéticos coexistem num equilíbrio instável, até que surge uma nova ameaça: os híbridos — robôs com consciência humana, desenvolvidos pela Prodigy Corporation.

O protótipo, Wendy, representa o auge da tecnologia e da ambição — o passo seguinte na corrida pela imortalidade artificial. Mas tudo muda quando uma nave da Weyland-Yutani colide com Prodigy City, libertando formas de vida tão antigas quanto mortais. Spoiler? Não precisamos de dizer o nome, pois os fãs já adivinharam: os Xenomorfos estão cá.

O ADN da saga está lá… mas com roupagem nova

A série não pretende ser apenas um prolongamento nostálgico. Alien: Planeta Terra mergulha em temas actuais como a identidade artificiala ética da tecnologiaa privatização da vida humana e, claro, o eterno embate entre ciência e sobrevivência. A ameaça biológica é o fio condutor, mas o subtexto distópico marca presença desde o primeiro frame.

Se os filmes anteriores exploraram o terror do desconhecido no espaço profundo, a série traz o pesadelo para o nosso quintal. E, ao que tudo indica, com uma narrativa dividida em oito episódios, sendo os dois primeiros lançados a 13 de Agosto e os restantes semanalmente às quartas-feiras.

Timothy Olyphant e um elenco internacional

Ainda sem grandes detalhes sobre as personagens, sabemos que Timothy Olyphant será um dos pilares da narrativa, acompanhado por um elenco global que promete dar profundidade às várias camadas sociais e tecnológicas do mundo de 2120. Os efeitos visuais, pelo que o trailer mostra, estão a par das melhores produções da plataforma, e os ambientes — entre cidades ultratecnológicas e zonas devastadas — mantêm o estilo visual característico da franquia.

Xenomorfos com filosofia?

Pode parecer impossível, mas a série parece caminhar entre terror corporal e existencialismo tecnológico. A introdução dos híbridos — robôs com consciência humana — pode bem ser o elemento de reflexão que distingue esta adaptação das anteriores. Até onde estamos dispostos a ir para não morrer? E o que significa estar vivo quando o corpo já não é nosso?

Se a execução corresponder à ambição, Alien: Planeta Terra pode vir a ser a reinvenção mais ousada da saga desde o original de Ridley Scott.

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“Alien: Planeta Terra” estreia a 13 de Agosto no Disney+ com dois episódios. Os restantes serão lançados semanalmente às quartas-feiras.