A nova era da DC tem menos trovões e mais coração — e não agrada a todos

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Bastou uma piada. Uma única frase dita com um sorrisinho no trailer para o novo Superman — e a internet entrou em combustão. David Corenswet, o novo Homem de Aço escolhido por James Gunn, parece estar a fazer mais barulho com meia dúzia de segundos em cena do que Zack Snyder fez com dois filmes inteiros e três horas de slow motion.

A estreia está marcada para 11 de Julho de 2025 nos EUA, mas o burburinho já tomou conta da comunidade DC. Para muitos, finalmente temos um Superman com humanidade. Para outros, isto é… sacrilégio.

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Do estoicismo cinzento ao charme com laser nos olhos

Desde que Henry Cavill deixou a capa vermelha (de forma abrupta e, para muitos, injusta), a discussão tem sido intensa: seria possível encontrar um novo Superman à altura? A resposta chegou com o primeiro trailer, e com ela uma energia totalmente diferente daquela a que Snyder nos habituou.

Nada de cidades a desmoronar ao som de violinos trágicos. Nada de super-heróis a fazerem cara de quem está sempre preso no trânsito. O novo Superman sorri, brinca, e até se atreve a ter personalidade. No centro da polémica está uma cena onde Mister Terrific (Edi Gathegi) repreende o herói com um “Pára de brincar!” ao que ele responde, exausto:

“Não estou a brincar. Estou a fazer coisas importantes.”

Este momento de leveza durou apenas alguns segundos, mas foi o suficiente para dividir a internet entre dois campos: os que agradeceram finalmente ver um Clark Kent que não parece precisar de terapia… e os que sentiram que estavam a ver o primo afastado do Star-Lord.

O trauma Snyderiano e a esperança Gunniana

É inegável: o Man of Steel de Snyder tinha presença. Cavill era um Superman imponente, quase mitológico. Mas a crítica constante sempre foi a mesma — faltava-lhe humanidade. Um herói que nunca sorria, que tratava os civis como obstáculos colaterais, e que carregava o símbolo da esperança como quem transporta a cruz dos pecados da humanidade.

Gunn e Corenswet viraram a mesa. O novo filme respira cor, leveza e emoções reconhecíveis. E não, isso não significa que vai ser uma comédia desenfreada — apenas que o Superman pode ser um símbolo de esperança… sem parecer um mártir grego com lasers nos olhos.

Fãs divididos, legado em reconstrução

A reacção ao trailer foi explosiva — e reveladora. Alguns fãs aplaudiram de pé a mudança de tom. Outros clamaram por heresia. Há quem diga que este novo Superman é uma versão Marvelizada do herói da DC. Outros garantem que, finalmente, temos um Clark Kent fiel ao espírito dos comics.

Independentemente do lado da barricada onde se esteja, uma coisa é certa: esta versão de Superman está a fazer aquilo que o DCEU falhou vezes sem conta — gerar conversa, emoção, expectativa… e esperança.

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Se um sorriso e uma piada já abalaram as fundações do fandom, resta saber o que acontecerá quando o filme aterrar. Uma coisa é certa: o novo Superman não veio para salvar apenas o mundo. Veio para salvar a própria DC.

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