Documentário sobre Fiama Hasse Pais Brandão Estreia-se na RTP2: Uma Homenagem à Voz Singular da Poesia Portuguesa

No mundo da poesia e da literatura portuguesa, Fiama Hasse Pais Brandão é um nome que ressoa com uma profundidade única. Agora, a sua vida e obra ganham um novo destaque com a estreia de um documentário que retrata a sua carreira e o impacto cultural da sua produção. O documentário, intitulado “A Secreta Harmonia do Mundo: Fiama Hasse Pais Brandão”, será transmitido na RTP2, no dia 17 de outubro, às 22h55.

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Fiama, que se destacou tanto como poeta, escritora e dramaturga, é uma das figuras mais importantes da poesia do século XX em Portugal. O documentário, realizado por Abílio Leitão, oferece uma visão abrangente da sua trajetória, desde a sua estreia na literatura com “Em Cada Pedra Um Voo Imóvel” até à sua participação no movimento Poesia 61, que revolucionou o panorama poético da época. Este movimento foi responsável por inovar a escrita poética, libertando-a das convenções que a literatura do Estado Novo ainda tentava impor.

A produção também explora a vida pessoal de Fiama, os seus estudos em Filologia Germânica e a fundação do Grupo de Teatro de Letras de Lisboa, em parceria com outras grandes figuras como Luiza Neto Jorge e Gastão Cruz. A obra de Fiama transcendeu a poesia, abarcando a dramaturgia e a tradução, o que a tornou uma artista completa e influente. Entre as suas obras teatrais, destacam-se peças como “O Cais”“Os Chapéus-de-Chuva” e “Poe e o Corvo”.

Além disso, o documentário realça a importância de Fiama no contexto social e político de Portugal, nomeadamente na fase pós-25 de Abril, onde as suas obras ecoavam um desejo de liberdade e de exploração artística. É um tributo a uma mulher que, com a sua escrita, capturou a essência de um país a lutar por uma identidade nova e a reconfigurar o seu lugar no mundo.

O realizador, Abílio Leitão, assegura que o documentário “ensaiará algumas pistas de leitura sobre este legado literário”, numa tentativa de manter viva a herança cultural de Fiama, uma poeta que sempre esteve à frente do seu tempo e cuja obra ainda suscita estudos e reflexões.

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Com uma vida repleta de obras premiadas, incluindo o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, recebido duas vezes, Fiama Hasse Pais Brandão permanece uma voz essencial para entender a evolução da poesia portuguesa no século passado.

“As Mulheres do Batalhão 6888”: O Novo Drama Histórico da Netflix

A Netflix prepara-se para lançar um emocionante e inspirador drama histórico no final deste ano, intitulado As Mulheres do Batalhão 6888. Esta nova longa-metragem, com estreia marcada para 20 de dezembro, retrata a história do único batalhão composto exclusivamente por mulheres afro-americanas enviado para o estrangeiro durante a Segunda Guerra Mundial.

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O filme, dirigido por Tyler Perry e protagonizado por Kerry Washington, centra-se na major Charity Adams, comandante do 6888.º Batalhão do Diretório Postal Central. Esta unidade, composta por mulheres que enfrentaram sexismo, racismo e condições de trabalho adversas, foi enviada para resolver um problema crítico de correspondência acumulada para os soldados em combate. A sua missão não era apenas essencial para o moral das tropas, mas também crucial para quebrar barreiras de discriminação na época.

“As heroínas desconhecidas deste batalhão transportaram esperança e quebraram barreiras, enfrentando desafios impensáveis para servir o seu país com honra e distinção”, afirma o comunicado oficial da Netflix. O filme explora tanto a determinação destas mulheres quanto o impacto profundo que tiveram, numa altura em que as mulheres negras enfrentavam barreiras monumentais, mesmo dentro das próprias Forças Armadas.

O elenco de As Mulheres do Batalhão 6888 é de peso. Kerry Washington lidera um grupo de talentosas atrizes que inclui Ebony Obsidian, Milauna Jackson, Kylie Jefferson, e Moriah Brown. A estrela Susan Sarandon e Oprah Winfrey também integram o elenco, tornando este filme um dos projetos mais aguardados de dezembro. A banda sonora contará com uma canção original escrita por Diane Warren e interpretada por H.E.R., com coreografia a cargo da lendária Debbie Allen.

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Além de destacar uma história muitas vezes esquecida, As Mulheres do Batalhão 6888 promete trazer uma representação poderosa da luta pela igualdade e pelo reconhecimento. Este filme promete ser uma experiência cinematográfica memorável, celebrando a bravura e a resiliência de mulheres que mudaram o curso da história, mesmo sem receberem o crédito merecido.

Filmes Mudos de Sherlock Holmes Voltaram ao Cinema Após Restauração Minuciosa

Os fãs de Sherlock Holmes têm motivos para comemorar, pois um conjunto raro de filmes mudos do detetive mais famoso do mundo foi restaurado e está de volta às telas após mais de um século. Realizados entre 1921 e 1923 pela Stoll Pictures, os filmes mostram o ator Eille Norwood no papel de Sherlock Holmes, num desempenho que encantou o próprio criador da personagem, Sir Arthur Conan Doyle.

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O projeto de restauração, liderado pelo British Film Institute (BFI), começou em 2019 e envolveu um processo meticuloso para preservar a textura e os tons de preto e branco originais. Foram mais de 20 horas de filmagens, distribuídas por 45 episódios e duas longas-metragens, que passaram por um trabalho cuidadoso de recuperação. De acordo com Bryony Dixon, responsável pela restauração de filmes mudos no BFI, o trabalho foi uma verdadeira batalha de paciência e precisão, com algumas cenas a exigirem centenas de horas de trabalho para preservar a autenticidade das imagens.

Os filmes restaurados foram exibidos pela primeira vez durante o Festival de Cinema de Londres, a 16 de outubro, num evento especial que contou com a participação da Royal Academy of Music, que acompanhou as projeções com um concerto ao vivo. Para os fãs, que aguardavam ansiosamente, foi uma experiência única ver Sherlock Holmes numa versão tão fiel ao original.

Sherlock Holmes é uma das personagens literárias mais adaptadas da história do cinema e da televisão, mas o trabalho de Eille Norwood sempre teve um lugar especial. Conan Doyle, que aprovou pessoalmente a escolha de Norwood, considerava que o ator britânico captava com uma autenticidade única o espírito da personagem, algo que muitos fãs mais puristas continuam a admirar.

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Os filmes restaurados estarão disponíveis em breve em DVD e Blu-Ray, garantindo que novas gerações possam apreciar a magia de Sherlock Holmes nas suas versões mais antigas e fiéis ao trabalho de Conan Doyle.

Cine Atlântico: A Redescoberta dos “Verdes Anos” e do Cinema Contemporâneo nos Açores

O Cine Atlântico, na ilha Terceira, Açores, está a preparar-se para uma viagem cinematográfica ao passado e ao presente, celebrando o cinema português de diferentes épocas. Com o objetivo de revisitar os “verdes anos” do cinema nacional e de conectar essas obras com o cinema contemporâneo, a nona edição da mostra de cinema vai decorrer em dois fins de semana especiais, de 13 a 15 de outubro e de 18 a 20 de outubro.

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Neste evento, os cinéfilos terão a oportunidade de assistir a cinco filmes icónicos das décadas de 1960 e 1970, incluindo obras marcantes como Os Verdes Anos (1963), de Paulo Rocha, Belarmino (1964), de Fernando Lopes, e Domingo à Tarde (1966), de António de Macedo. Estes filmes, muitas vezes considerados o início de uma nova era no cinema português, ajudam a compreender o contexto cultural e social da altura, em particular a migração rural-urbana e as mudanças políticas que culminaram no 25 de Abril de 1974.

O presidente do Cine-Clube da Ilha Terceira, Jorge Paulus Bruno, destacou a importância de revisitar estes filmes, que são um “embrião” do cinema português contemporâneo. Segundo ele, é fundamental para o público dos dias de hoje conhecer as raízes cinematográficas do país, que se libertou das “amarras folclóricas” do Estado Novo e abriu portas a um novo conceito de cinema.

A mostra não se fica pelo passado. No segundo fim de semana, a atenção volta-se para o cinema contemporâneo, com a exibição de obras recentes como Grand Tour, de Miguel Gomes, e A Sibila, de Eduardo Brito. A presença do realizador Luís Filipe Rocha, que será homenageado tanto pelo seu filme clássico A Fuga (1976) como pela sua obra recente O Teu Rosto Será o Último (2024), promete ser um dos pontos altos do evento.

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O Cine Atlântico reafirma, assim, o seu compromisso com a literacia cinematográfica e com a promoção do cinema português, atraindo tanto os amantes da sétima arte como novos curiosos. Este é um evento que celebra a liberdade, a criatividade e a contínua evolução do cinema português.

“Blitz”: Steve McQueen e a Perversidade da Guerra pelos Olhos de uma Criança

O aclamado realizador britânico Steve McQueen, vencedor do Óscar por 12 Anos Escravo (2013), está de regresso com uma obra marcante: Blitz. O filme, que abriu o Festival de Cinema de Londres a 9 de outubro, retrata a devastação causada pelos bombardeamentos da Alemanha Nazi sobre o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1940 e 1941. O diferencial de Blitz reside na sua abordagem inovadora ao contar a história da guerra pelos olhos de uma criança.

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No centro da trama está George, um rapaz negro de nove anos que vive em Londres. Quando as crianças da cidade são evacuadas para o interior, longe dos ataques, George foge, embarcando numa jornada frenética em busca da sua mãe, interpretada por Saoirse Ronan, e do seu avô, vivido pelo músico Paul Weller. Para McQueen, o olhar inocente de George é essencial para expor a “perversidade” da guerra. Como ele próprio explicou: “Com os adultos, tendemos a desviar o olhar da violência. Mas as crianças veem as coisas de forma clara: boas ou más, verdadeiras ou falsas.”

McQueen inspirou-se numa fotografia que descobriu em 2020, enquanto investigava um projeto televisivo. A imagem de um rapaz negro numa estação de comboios, à espera de ser evacuado, foi o ponto de partida para o enredo de Blitz. Além de retratar a destruição física da guerra, o filme também explora as tensões sociais da época, incluindo o racismo latente no Reino Unido durante o conflito.

O jovem Elliott Heffernan, que interpreta George, impressionou McQueen durante o casting, e a química entre ele e Ronan nas filmagens foi uma das forças motrizes do filme. Blitz é mais do que uma recriação histórica; é uma história de amor familiar e resiliência num dos períodos mais sombrios da história moderna.

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O filme estreia na Apple TV+ a 22 de novembro, e promete ser uma obra intensa, emocionalmente poderosa e repleta de nuances sociais, digna do talento de McQueen.

Blitz

“Saturday Night”: O Filme que Revela os Bastidores do SNL

Para os fãs de comédia e televisão, não há programa mais icónico do que Saturday Night Live (SNL). Desde o seu início, em 1975, o SNL tem sido o palco de alguns dos momentos mais hilariantes da história da TV americana, lançando a carreira de nomes como Eddie Murphy, Tina Fey, Bill Murray, entre outros. Mas o que aconteceu nos bastidores da criação deste gigante da comédia?

Em Saturday Night, um novo filme que estreia a 11 de outubro de 2024, os espectadores são levados numa viagem aos primórdios do Saturday Night Live, quando a ideia de um programa ao vivo semanal de comédia era uma aposta arriscada, mas cheia de potencial. Sob a direção de um elenco de luxo, o filme retrata as lutas, os dramas e, claro, os momentos de pura genialidade que resultaram na criação de um dos programas mais duradouros da história da televisão.

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Os Bastidores de uma Revolução Televisiva

O filme foca-se especialmente no criador do SNL, Lorne Michaels, e na sua visão para o programa, que combinava comédia ao vivo, sátiras políticas e momentos musicais de alta qualidade. Mas nem tudo foi fácil. Desde os desafios com os horários apertados até à pressão de conseguir bons números de audiência semana após semana, Saturday Night oferece uma visão íntima e detalhada das dificuldades enfrentadas pela equipa de produção.

Os comediantes originais, como John Belushi, Dan Aykroyd e Chevy Chase, também são retratados no filme, mostrando a camaradagem, mas também as tensões entre eles. Além disso, o filme revela como o SNL, apesar das lutas internas, conseguiu inovar e tornar-se num fenómeno cultural.

Uma Homenagem à Comédia

Para quem cresceu a assistir ao Saturday Night Live, este filme é um presente nostálgico. Ele não só recria alguns dos momentos mais memoráveis do programa, como também dá uma nova perspetiva sobre o que era necessário para colocar um espetáculo ao vivo no ar todas as semanas. Desde as primeiras reuniões de guião até ao caos de preparar os sketches horas antes de ir para o ar, Saturday Night capta a energia frenética e criativa do SNL.

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Este é um filme obrigatório para os fãs de televisão e de comédia, ou simplesmente para quem aprecia uma boa história sobre o que acontece nos bastidores. Além de ser uma homenagem ao programa, Saturday Night celebra a criatividade, a inovação e a capacidade de improviso que são essenciais no mundo da comédia.

Akira Kurosawa e Ingmar Bergman: Uma Homenagem de Mestre para Mestre

No vasto universo do cinema, poucos realizadores conseguiram deixar um impacto tão profundo e duradouro como Akira Kurosawa e Ingmar Bergman. Ambos são considerados gigantes do cinema, cada um com uma assinatura distinta e uma sensibilidade única na forma como contavam histórias visuais. No entanto, o respeito mútuo entre esses dois mestres transcendeu o reconhecimento público e transformou-se numa amizade silenciosa, mas profundamente respeitosa.

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Em 1988, por ocasião do 70º aniversário de Bergman, Akira Kurosawa escreveu-lhe uma carta emocionante que revela não apenas a admiração que sentia pelo realizador sueco, mas também uma profunda reflexão sobre a vida, a arte e o envelhecimento.

A carta, que começa com uma congratulação simples e calorosa, logo revela o impacto que o trabalho de Bergman teve sobre Kurosawa: “O seu trabalho toca profundamente o meu coração todas as vezes que o vejo, e aprendi muito com as suas obras. Elas sempre me encorajaram.” Não é todos os dias que um realizador tão aclamado como Kurosawa se abre desta forma, revelando-se um aprendiz contínuo, mesmo após décadas de sucesso.

Kurosawa partilha ainda uma bela metáfora sobre o envelhecimento e o processo criativo, referindo-se ao artista japonês Tessai Tomioka, que atingiu um novo auge criativo aos 80 anos. Ele reflete sobre a ideia de que os seres humanos realmente se libertam das restrições artísticas e produzem as suas obras mais puras na “segunda infância”. É um pensamento que nos faz questionar se a arte não se torna mais sincera e instintiva à medida que envelhecemos.

Na carta, Kurosawa, que tinha 77 anos na altura, também menciona que acredita que o seu verdadeiro trabalho estava apenas a começar, encorajando Bergman a continuar a criar: “Deixemos que aguentemos juntos, em prol do cinema.”

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Esta carta, mais do que uma simples troca de parabéns, é uma homenagem profunda de um artista a outro, ambos cientes das suas próprias mortalidades, mas convencidos de que a criatividade e a arte não têm limites de idade. É um lembrete de que, no cinema, como na vida, nunca se deixa de aprender e crescer.

A correspondência entre Kurosawa e Bergman revela uma amizade construída em torno da admiração mútua e do amor pelo cinema. Ambos deixaram um legado imortal e, através de palavras como estas, podemos vislumbrar a humildade e a sabedoria que marcaram as suas vidas e obras.

“Águas Profundas”: Um Thriller Erótico com Ben Affleck e Ana de Armas Estreia no TVCine

No dia 12 de outubro, prepare-se para uma noite de suspense e tensão com a estreia de Águas Profundas, às 21h30, no TVCine Top. Este thriller erótico, protagonizado por Ben Affleck e Ana de Armas, promete mexer com as emoções dos espectadores, num enredo repleto de intrigas e perigosos jogos mentais.

Realizado por Adrian Lyne, conhecido por clássicos como Atração Fatal e Proposta Indecente, Águas Profundas marca o regresso do cineasta ao grande ecrã, após uma longa pausa desde o seu último sucesso, Infiel, em 2002. Inspirado no célebre romance de Patricia Highsmith, o filme explora os segredos e traições do casamento de Vic e Melinda Van Allen, um casal aparentemente perfeito, mas cujo relacionamento é abalado por uma série de infidelidades e mentiras perigosas.

Vic, interpretado por Ben Affleck, permite que a sua mulher Melinda (Ana de Armas) tenha relações extraconjugais para evitar o divórcio. No entanto, quando os amantes de Melinda começam a desaparecer, Vic torna-se o principal suspeito, mergulhando numa teia de mistério e perigo. A química entre Affleck e De Armas, que na vida real também formaram um casal durante as filmagens, intensifica a tensão do enredo, criando um thriller psicológico carregado de emoções.

Além dos protagonistas, o elenco de Águas Profundas conta ainda com Tracy Letts, Lil Rel Howery, Finn Wittrock, Kristen Connolly e Jacob Elordi. Cada personagem adiciona camadas de complexidade a este drama tóxico, onde o amor e o ciúme caminham de mãos dadas com o perigo.

Se é fã de thrillers psicológicos com reviravoltas inesperadas, não pode perder esta estreia. Águas Profundas estará disponível tanto no TVCine Top como no TVCine+, a plataforma de streaming da TVCine, para garantir que não perca um minuto desta história intensa.

“Terrifier 3” – Art the Clown Está de Volta para Mais Pesadelos

Se achava que Terrifier 2 era o limite, prepare-se para Terrifier 3! O icónico vilão Art the Clown está de volta, e promete mais sangue, sustos e cenas perturbadoras do que nunca. Este filme de terror, que estreia a 11 de outubro de 2024, já está a gerar burburinho entre os fãs de terror hardcore, ansiosos por ver até onde o realizador Damien Leone está disposto a levar a sua criação.

A série Terrifier tornou-se um fenómeno de culto, graças à sua abordagem brutal e sem remorsos ao género slasher. Art the Clown, com o seu sorriso sinistro e atos macabros, tornou-se uma das figuras mais reconhecidas e assustadoras do cinema de terror contemporâneo. Em Terrifier 3, o palhaço retoma a sua onda de violência, perseguindo novas vítimas e criando um rastro de destruição ainda maior do que antes.

Se é fã de gore e violência gráfica, este filme promete cenas de cortar a respiração – literalmente. Damien Leone já demonstrou que não tem medo de chocar o público, e com Terrifier 3 parece decidido a elevar o nível. Os fãs esperam um enredo intenso e perturbador que faça jus às expectativas criadas pelos filmes anteriores.

Prepare-se para um pesadelo cinematográfico – e cuidado com o palhaço!

“Smile 2” – Mais Sorrisos Assustadores a Caminho

O terror está de volta com Smile 2, a tão aguardada sequela do sucesso de 2022 que conquistou os fãs de horror psicológico em todo o mundo. Com estreia marcada para 17 de outubro de 2024, o filme promete continuar a assustar e a surpreender com a sua fórmula única. Se o primeiro filme conseguiu transformar um simples sorriso num presságio de terror iminente, a sequela não será menos perturbadora.

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A trama de Smile 2 segue uma nova personagem que começa a ver sorrisos macabros por todo o lado, percebendo rapidamente que a morte está a aproximar-se. À semelhança do primeiro filme, os realizadores prometem manter o ambiente sombrio e os sustos repentinos que fizeram do original um sucesso de bilheteira. Em termos visuais, espera-se que o filme continue a apostar em efeitos práticos e uma atmosfera carregada de tensão.

Smile arrecadou mais de 200 milhões de dólares globalmente, provando que o público continua apaixonado pelo género de horror psicológico. Com a sequela, os fãs esperam mais do mesmo – mas com novos elementos de enredo que aprofundem ainda mais a maldição que atormenta os personagens.

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Se procura um filme que o mantenha a pensar duas vezes antes de sorrir, Smile 2 é definitivamente a escolha perfeita para as noites de outubro.

“Venom: The Last Dance” – O Último Capítulo de Eddie Brock Chega aos Cinemas

Os fãs de Venom já podem marcar nos seus calendários: a 24 de outubro de 2024, estreia o último capítulo da saga com Tom Hardy no papel de Eddie Brock, em Venom: The Last Dance. Esta terceira e última parte promete trazer a mistura perfeita de ação frenética e humor negro que tornou esta franquia tão popular.

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Em The Last Dance, Eddie e o simbionte Venom enfrentam novos e antigos inimigos, numa luta para escapar dos mundos que os caçam. Com Tom Hardy a desempenhar duplamente o papel de Eddie e Venom, a tensão entre o jornalista e o seu “parceiro” alienígena continua a ser o centro da narrativa. Juno Temple e Chiwetel Ejiofor juntam-se ao elenco, trazendo novos personagens e desafios inesperados.

Dirigido por Kelly Marcel, que também escreveu o guião juntamente com Hardy, este capítulo final da trilogia promete ser épico. A Sony Pictures confirmou que este será o encerramento da saga, deixando os fãs curiosos sobre como o destino de Eddie Brock será selado. No entanto, com a crescente ligação entre o universo Marvel da Sony e o MCU (Marvel Cinematic Universe), muitos estão ansiosos para ver se o simbionte ainda terá um futuro noutras produções.

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Com um elenco de luxo e a direção criativa de Marcel, Venom: The Last Dance promete uma despedida memorável, cheia de ação, emoção e, claro, muito caos simbiótico.

F. Murray Abraham: De “Scarface” a “Amadeus”, Uma Viagem Entre Dois Mundos

F. Murray Abraham é um dos atores mais respeitados da sua geração, mas a história da sua ascensão à fama tem alguns momentos surpreendentes. Em 1983, enquanto trabalhava no icónico Scarface, Abraham recebeu a notícia de que havia conseguido o papel que mudaria a sua carreira para sempre: Salieri em Amadeus (1984). O que se seguiu foi um período bastante movimentado, onde o ator viajava entre Hollywood e Praga, equilibrando duas produções completamente diferentes. Para muitos, seria uma tarefa impossível, mas para Abraham, foi uma “espécie de férias.”

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De Tony Montana a Mozart: Dois Papéis, Duas Realidades F. Murray Abraham tinha que conciliar dois universos opostos. Por um lado, estava no meio da violência e da ascensão de Tony Montana em Scarface, ao lado de Al Pacino. Do outro, encontrava-se na atmosfera refinada da corte de Viena, interpretando o amargo e invejoso Salieri em Amadeus, um papel que lhe valeu o Óscar de Melhor Ator. No entanto, segundo o próprio, a transição entre os dois filmes não foi tão difícil quanto poderia parecer. “Eles são tão diferentes que era como se um fosse umas férias do outro,” comentou Abraham, referindo-se à forma como se adaptava ao material distinto.

O ator também revelou que estudava os dois guiões durante os voos. “Estudava o guião de Scarface quando ia para Hollywood, e o de Amadeus quando voltava para Praga,” afirmou, mostrando a incrível versatilidade e disciplina que o ajudaram a destacar-se em ambos os filmes. Segundo Abraham, fez a viagem entre as duas cidades quatro vezes durante as filmagens, uma prova de que a sua dedicação ao ofício não tinha limites.

Do Teatro ao Óscar: A Ascensão de F. Murray Abraham Antes de conquistar Hollywood, Abraham era sobretudo conhecido como ator de teatro, tendo feito pequenos papéis em filmes e séries de televisão durante os anos 70. Alguns poderão reconhecê-lo em filmes como Serpico (1973), ao lado de Al Pacino, ou em All the President’s Men (1976), onde desempenhou o papel de um agente da polícia. No entanto, foi só após a sua decisão de abandonar trabalhos comerciais e de voice-over em 1978 que a sua carreira deu uma reviravolta.

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Frustrado pela falta de papéis substanciais, Abraham decidiu parar de aceitar os trabalhos que o sustentavam financeiramente, uma escolha arriscada que o levou a assumir o papel de “dono de casa”. Ele recorda essa fase da sua vida com humildade: “Cozinhava, limpava e cuidava das crianças. Foi muito duro para a minha ideia de masculinidade, mas foi a melhor coisa que me aconteceu.” Essa decisão, embora difícil, acabou por abrir as portas para a sua carreira no cinema.

O Óscar e a Transformação de Abraham em Salieri O ponto de viragem definitivo na carreira de F. Murray Abraham veio com Amadeus, um filme que não só lhe trouxe aclamação crítica, como também lhe rendeu o Óscar de Melhor Ator. No seu discurso de aceitação, Abraham não escondeu a sua gratidão e admitiu que já tinha preparado aquele momento durante 25 anos. “É fácil apostar tudo quando não se tem nada a perder,” disse, referindo-se à coragem do realizador Milos Forman em dar-lhe o papel de Salieri.

No entanto, o seu discurso revelou algo mais profundo: a admiração e respeito pelo seu colega Tom Hulce, que interpretou Mozart no filme. “A única coisa que falta para mim esta noite é ter o Tom ao meu lado,” confessou, demonstrando a importância da colaboração na sua interpretação vitoriosa.

O Legado de F. Murray Abraham Hoje, F. Murray Abraham continua a ser uma presença forte no cinema e na televisão, mas a sua passagem por Scarface e Amadeus marca um capítulo crucial na sua carreira. O ator, que começou com papéis secundários e pequenos trabalhos comerciais, tornou-se uma lenda de Hollywood. E para quem estiver atento, ele ainda deixa um pequeno desafio: “Se olharem com atenção, podem ver alguns dos mesmos gestos nos dois filmes, mas têm de procurar bem.”

Ryan Reynolds e Hugh Jackman Brincam com os Fãs: O Que Vem a Seguir Após Deadpool e Wolverine?

Parece que Ryan Reynolds e Hugh Jackman ainda não terminaram de brincar connosco! Após o anúncio épico de que Wolverine estaria de volta em Deadpool 3, os dois atores estão a provocar os fãs novamente com uma “reunião” – mas desta vez, não é bem o que pensamos.

Num vídeo recente publicado nas redes sociais de Jackman, vemos o ator australiano sentado no famoso sofá onde, há mais de dois anos, ele e Reynolds anunciaram que Wolverine faria o seu grande regresso. “Foi o tempo da minha vida,”recorda Jackman com um sorriso, falando sobre as filmagens de Deadpool 3. E claro, a partir daqui, a internet entrou em colapso, com todos a fazerem a mesma pergunta: Será que um novo projeto está a caminho?

Uma Reunião Inesperada… Mas Não da Forma que Esperávamos Enquanto Jackman continua a falar sobre a fantástica aventura que ele e Reynolds viveram no set de Deadpool 3, os fãs começam a especular. Afinal, o que poderia vir a seguir para esta dupla dinâmica? No vídeo, Jackman vira-se para a câmara e pergunta: “Hey Ryan, queres vir a uma das minhas performances ao vivo no Radio City Music Hall?”

E é aqui que Ryan Reynolds, sempre com um timing impecável, aparece em cena (literalmente de passagem). “Espera, vais estar a cantar, a dançar e a fazer piadas ao vivo? Eu vou estar nisso?”, pergunta Reynolds. E Jackman responde de forma calorosa, mas enganadora: “Claro que vais!” (enquanto, claro, olha para a câmara e abana a cabeça a dizer que não). Reynolds, do andar de cima, não perde a oportunidade para brincar: “Vou já buscar o eyeliner.”

Pois é, pessoal. Não é uma nova aventura cinematográfica, mas sim uma forma criativa de Jackman anunciar o seu novo espetáculo, From New York, With Love. E, embora Reynolds não faça parte do show (pelo menos, por agora), a interação entre os dois no vídeo já foi suficiente para os fãs continuarem a desejar mais.

Deadpool e Wolverine no MCU Entretanto, os fãs de Deadpool e Wolverine ainda têm muito com que se animar. Com a estreia do aguardado Deadpool 3, o mercenário falastrão de Reynolds e o mutante carrancudo de Jackman vão finalmente fazer as suas estreias no MCU. O filme contará também com estrelas como Rob Delaney, Morena Baccarin, Matthew MacFadyen e Emma Corrin, e vai envolver uma missão perigosa para salvar os amigos e a família de Deadpool de um desastre relacionado com a TVA (a famosa organização do multiverso).

No entanto, nem tudo será simples – afinal, Deadpool é um fã incondicional de Wolverine, mas também é mestre em criar conflitos por onde passa. Como se isso não bastasse, eles ainda terão de lidar com os planos maléficos da irmã gémea de Professor X, Cassandra Nova, uma vilã com poderes assustadores. Podemos esperar muitas piadas, ação desenfreada e, claro, o clássico estilo irreverente de Deadpool.

Quando Chega? Ainda não há uma data oficial para a chegada de Deadpool 3 ao Disney Plus, mas com base no histórico dos filmes anteriores do MCU, é provável que o filme chegue à plataforma no final de outubro. Até lá, os fãs vão ter de se contentar com os vídeos provocadores de Jackman e Reynolds – e quem sabe, talvez haja mais “reuniões” inesperadas pelo caminho.

Diane Keaton e Al Pacino: A Química que Definiu “O Padrinho”

Em 1972, Diane Keaton e Al Pacino estavam a filmar o que se tornaria um dos filmes mais icónicos da história do cinema: O Padrinho. Sob a direção de Francis Ford Coppola, esta adaptação do romance de Mario Puzo sobre a poderosa família Corleone trouxe à vida uma história onde amor, lealdade e poder se entrelaçam de forma complexa. A relação entre os personagens de Keaton e Pacino, Kay Adams e Michael Corleone, não só adicionou profundidade emocional à narrativa, como também revelou as dificuldades de conciliar os laços familiares com as consequências de uma vida de crime.

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Na época, Al Pacino ainda era um nome em ascensão em Hollywood, reconhecido pelo seu talento, mas longe de ser o ícone que conhecemos hoje. Diane Keaton, por outro lado, já era famosa pela sua personalidade carismática e pelas suas atuações peculiares. No papel de Kay, Keaton trouxe uma nova dinâmica ao filme, interpretando a mulher que amava Michael Corleone, mas que não conseguia aceitar o mundo violento no qual ele estava imerso.

Kay e Michael: O Conflito entre Amor e Poder Uma das razões pelas quais O Padrinho se destacou foi a sua abordagem subtil, mas poderosa, sobre as relações humanas no contexto de uma família criminosa. A química entre Diane Keaton e Al Pacino intensificou essa tensão, especialmente nas cenas em que Kay luta para aceitar o homem que Michael se torna. À medida que Michael ascende ao poder, afastando-se cada vez mais da sua vida anterior, Kay torna-se uma espécie de espelho para o público, questionando as escolhas de Michael e refletindo o custo humano das suas decisões.

Keaton conseguiu transmitir de forma brilhante a desilusão de Kay, à medida que ela passa de uma jovem esperançosa a uma mulher desesperada por escapar ao destino sombrio que a relação com Michael lhe impõe. Esta relação não só enriqueceu o arco narrativo de Michael Corleone, como também foi crucial para mostrar o impacto das ações de um líder mafioso nas pessoas que o rodeavam.

O Desafio e o Sucesso de “O Padrinho” O filme foi uma produção monumental, com um elenco talentoso e um diretor que tinha uma visão clara e detalhada do que queria alcançar. No entanto, o caminho até ao sucesso não foi fácil. O casting de Al Pacino como Michael Corleone enfrentou resistência por parte dos estúdios, que não estavam convencidos de que o ator, relativamente desconhecido na época, poderia carregar um papel tão importante. Felizmente, Coppola persistiu, e o resultado foi um dos filmes mais aclamados de todos os tempos.

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Keaton e Pacino, com a sua química inegável, contribuíram para o sucesso estrondoso de O Padrinho. O filme não só catapultou as suas carreiras para o estrelato, como também moldou a forma como vemos as dinâmicas de poder e lealdade no cinema. A relação entre Kay e Michael personifica o conflito central do filme – a luta entre o poder e o amor, entre a lealdade à família e a perda da alma.

Um Legado Incontornável Com o tempo, O Padrinho tornou-se num marco da sétima arte, consolidando o estatuto de Diane Keaton e Al Pacino como lendas de Hollywood. A dinâmica entre Kay e Michael continua a ser uma das mais complexas e fascinantes da história do cinema, mostrando que, mesmo no coração de um império criminoso, o amor pode ser tão destrutivo quanto qualquer outro poder.

Anne Hathaway Redime-se Após Entrevista “Desastrosa” de 2012: A Segunda Chance que Surpreendeu Todos

Até as maiores estrelas de Hollywood têm os seus dias difíceis, e Anne Hathaway não é exceção. Recentemente, a atriz voltou a estar em destaque nas redes sociais, mas desta vez não foi por um novo filme ou um projeto glamoroso – foi por causa de uma entrevista de 2012 que viralizou pelas piores razões. Agora, mais de uma década depois, Hathaway decidiu fazer as pazes e oferecer um pedido de desculpas sincero à jornalista Kjersti Flaa, que esteve no centro da situação.

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A Entrevista “Desastrosa” de Les Misérables
Em 2012, Hathaway estava em plena promoção do filme Les Misérables e, durante uma ronda de entrevistas, Flaa decidiu acrescentar um toque criativo: pediu aos atores para responderem a algumas perguntas a cantar. Parece divertido, certo? Não para Hathaway. A atriz, visivelmente desconfortável com o pedido, deu respostas muito curtas e acabou por passar uma impressão de que não estava com paciência para “brincadeiras”. A entrevista não foi bem recebida por alguns fãs e, durante anos, permaneceu esquecida… até agora.

O Pedido de Desculpas: Uma Surpresa Emocionante
Avançamos para 2024, e o vídeo da entrevista de 2012 voltou a surgir nas redes sociais, gerando debates sobre se Hathaway estava apenas num dia mau ou se estava, de facto, a ser rude. Mas a história tomou um rumo inesperado quando Kjersti Flaa revelou, no seu programa Flaawsome Talk, que Hathaway a tinha contactado pessoalmente para se desculpar. “Nunca pensei que ela fosse ver o vídeo, muito menos entrar em contacto comigo,” admitiu Flaa, surpreendida pelo gesto da atriz.

Hathaway enviou-lhe um e-mail longo, explicando o que estava a acontecer na sua vida naquela época e pedindo desculpa pelo tom da entrevista. O pedido foi tão sincero e pessoal que Flaa confessou ter ficado emocionada. “Receber essa mensagem tocou-me profundamente. Não esperava. Foi um momento bonito.”

O Futuro: Uma Nova Entrevista e Um Terceiro “Diário da Princesa”
O pedido de desculpas de Hathaway não terminou ali. A atriz foi ainda mais longe, sugerindo que Flaa fosse a jornalista a entrevistá-la para o seu próximo projeto, criando assim uma nova oportunidade para ambas se redimirem daquele encontro de 2012. Parece que Hollywood, afinal, também pode ser um lugar de segundas oportunidades.

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Além disso, os fãs de Hathaway têm mais uma razão para sorrir: a atriz confirmou recentemente que um terceiro filme de O Diário da Princesa está a caminho! A franquia, baseada nos livros de Meg Cabot, vai continuar a seguir a vida de Mia Thermopolis, a herdeira ao trono da fictícia Genóvia. Com Anne Hathaway de volta ao papel principal e Adele Lim (de Joy Ride) na direção, o próximo capítulo promete trazer mais alegria, poder feminino e, claro, muita diversão.

Setembro: Um Mês Sombrio para os Cinemas Portugueses

Setembro de 2024 provou ser um mês difícil para os cinemas portugueses. Segundo os dados mais recentes do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), este foi o segundo pior mês do ano em termos de espectadores, só perdendo para abril. As receitas também não foram muito animadoras, com setembro a registar o terceiro pior resultado do ano. Parece que o outono trouxe mais do que apenas folhas a cair, também trouxe uma descida acentuada nas idas ao cinema.

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657.511 Entradas e Um Suspiro Coletivo
No total, setembro registou 657.511 entradas nas salas de cinema, o que representa uma queda dramática de 307% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em termos de receita, os cinemas conseguiram pouco mais de quatro milhões de euros, uma queda de 277% face a setembro de 2023. Claramente, o público decidiu aproveitar os últimos raios de sol de verão, deixando os cinemas quase vazios. Pelo menos, para aqueles que compraram pipocas grandes, não tiveram de se preocupar com filas.

“Beetlejuice 2” e “Balas & Bolinhos” a Tentar Salvar o Dia
Entre os filmes que tentaram atrair o público para as salas, o maior sucesso foi Beetlejuice 2, de Tim Burton, que registou menos de 100 mil espectadores. Num mês de fracos números, até o fantasma excêntrico de Burton não conseguiu salvar o mês. No entanto, há uma boa notícia para o cinema nacional: “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, de Luís Ismael, não só entrou no top 5 de setembro com 60 mil espectadores, como também se tornou no filme português mais visto do ano, acumulando um total de 230 mil entradas. Parece que, entre fantasmas e balas, o público português ainda encontra espaço para o humor.

O Acumulado de 2024: Um Ano Difícil
Os números de setembro não foram uma exceção, mas antes uma continuação de uma tendência preocupante. No acumulado de 2024, os cinemas portugueses registaram 8,7 milhões de espectadores, uma redução de 89% em comparação com os primeiros nove meses de 2023. Em termos de receita, os cinemas arrecadaram 54,1 milhões de euros até agora, uma queda de 55%. Estes números confirmam que 2024 está a ser um dos anos mais difíceis para a indústria cinematográfica em Portugal.

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O Que Está a Correr Bem?
Apesar dos números dececionantes, há alguns destaques positivos. “Divertida-mente 2”, a sequela do sucesso da Pixar, é agora o filme mais visto nos cinemas portugueses dos últimos 20 anos, com 1,3 milhões de espectadores. “Deadpool & Wolverine”, de Shawn Levy, também está a fazer sucesso, com 602 mil entradas, seguido pelo quarto filme da série Gru, que acumulou mais de 500 mil espectadores.

Perspetivas para o Resto do Ano
Com o final do ano a aproximar-se, resta saber se os lançamentos de grandes blockbusters de inverno conseguirão reverter esta tendência e trazer mais público às salas. Embora setembro tenha sido um mês sombrio para os cinemas portugueses, ainda há esperança de que os últimos meses do ano possam surpreender e ajudar a salvar o 2024 cinematográfico. Afinal, o cinema é onde a magia acontece – e todos precisamos de um final feliz.

Sandra Bullock: “Speed 3? Nem Penso! A Indústria Já Não é Corajosa o Suficiente”

Sandra Bullock está de volta aos holofotes – e com uma opinião bem forte sobre a indústria do cinema. Durante um evento comemorativo do filme Speed de 1994, a atriz, que protagonizou o filme ao lado de Keanu Reeves, deixou claro que a indústria já não tem a coragem necessária para fazer um Speed 3. E se alguém sabe o que é fazer filmes de ação que nos deixam à beira do sofá, essa pessoa é Sandra Bullock.

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“A Versão Geriátrica de Speed” Durante o evento, Bullock, Reeves e o realizador Jan de Bont recordaram os momentos intensos das filmagens de Speed, um clássico de ação dos anos 90. Quando o assunto de um possível Speed 3 foi levantado, Bullock não perdeu a oportunidade de brincar com a ideia: “Seria a versão geriátrica. Não seria rápido.” Uma resposta que arrancou gargalhadas da plateia, mas que também serviu para deixar claro o que pensa a atriz sobre o atual estado da indústria cinematográfica.

A Indústria de Hoje Não é “Corajosa” o Suficiente? Segundo Bullock, fazer um novo Speed exigiria muito de todos os envolvidos, algo que ela acredita que a indústria já não está disposta a tolerar. “Não sei se a nossa indústria tem coragem para isso nos dias de hoje,” comentou a atriz, referindo-se à pressão criativa e física que um filme desse tipo implicaria. Ela também destacou o papel do realizador Jan de Bont em manter a energia e a visão necessárias para que o filme original funcionasse, algo que, segundo ela, poderia ser difícil de replicar nos dias atuais.

Uma Relação Amor-Ódio com Speed 2 Se Speed de 1994 é um clássico intocável, o mesmo não se pode dizer de Speed 2: Perigo a Bordo. Bullock foi rápida a confessar, mais uma vez, o seu desconforto com o filme de 1997. “Ainda me sinto embaraçada por ter feito aquele filme,” disse, de forma honesta. A atriz revelou que acredita que o conceito do filme, que envolve um cruzeiro lento a caminho de uma ilha, “não faz sentido algum.” Embora tenha tentado encontrar fãs de Speed 2, ela ainda não encontrou ninguém disposto a defendê-lo.

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O Futuro: Mais Filmes de Ação ou Adeus ao Género? Embora Sandra Bullock pareça ter fechado a porta a um possível Speed 3, os fãs da atriz podem sempre esperar pela sua próxima aventura. E quem sabe, num mundo onde os reboots estão sempre a acontecer, talvez algum estúdio tente convencê-la a reconsiderar. No entanto, por enquanto, parece que Bullock está mais interessada em novos desafios e menos inclinada a repetir os seus passos no mundo dos filmes de ação.

Mas, sejamos honestos: será que a indústria de hoje seria capaz de fazer justiça a um Speed 3? Como Bullock bem disse, a coragem para enfrentar desafios criativos talvez já não seja a mesma.

“The Day of the Jackal”: Eddie Redmayne Volta ao Pequeno Ecrã Nova Série Imperdível

Prepare-se, porque Eddie Redmayne está de volta, desta vez numa série de 10 episódios da SkyShowtime que promete deixar os fãs de ação e suspense colados ao ecrã. “The Day of the Jackal”, uma reinvenção do filme clássico de 1973, chega no dia 6 de dezembro e já tem todos os ingredientes para se tornar num dos maiores sucessos do final do ano. Entre um elenco de estrelas e uma trama repleta de perseguições e mistérios, esta série parece pronta para dominar o inverno.

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Eddie Redmayne: Um Assassino à Solta
Nesta nova adaptação, Redmayne assume o papel de Jackal, um assassino profissional que, depois de cometer o seu último crime, se vê perseguido por uma implacável agente dos serviços secretos do Reino Unido, interpretada por Lashana Lynch. Se pensa que este duelo de gigantes é o suficiente para lhe despertar a atenção, espere até descobrir o restante elenco: Úrsula Corberó, a estrela de La Casa de Papel, também está no meio da ação, juntamente com Charles Dance, que provavelmente ainda assombra os seus pesadelos após a sua passagem em A Guerra dos Tronos.

Mais do Que Apenas Um “Remake”
Embora “The Day of the Jackal” de 1973 seja considerado um clássico do cinema, esta nova série promete ser muito mais do que uma simples recriação. Com 10 episódios, há muito espaço para explorar a história com novos detalhes e ângulos. A SkyShowtime revelou recentemente o primeiro trailer, e o tom sombrio e tenso é impossível de ignorar. O assassino Jackal está em fuga, mas esta não é apenas uma história de “gato e rato” – há segredos a serem desvendados e escolhas difíceis que farão o público questionar quem são os verdadeiros heróis e vilões.

Porquê Ver?
Se é fã de ação, intriga e atuações de tirar o fôlego, então esta série deve estar na sua lista obrigatória. Eddie Redmayne provou o seu talento em inúmeros papéis no cinema, e agora traz essa mesma intensidade para a televisão, ao lado de uma equipa de atores que só aumenta as expectativas. Quer ver Lashana Lynch a dar-lhe vida? Ou está ansioso para ver Úrsula Corberó num papel completamente diferente? De uma forma ou de outra, “The Day of the Jackal” promete ser uma experiência emocionante do início ao fim.

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Estreia a 6 de dezembro na SkyShowtime
Marque na agenda: “The Day of the Jackal” chega à SkyShowtime no dia 6 de dezembro, pronto para transformar as suas noites de inverno num verdadeiro festival de suspense. O que poderia ser melhor do que passar as noites frias em casa, a acompanhar uma série que junta ação, mistério e um elenco de luxo?

“Coraline”: Como a Banda Sonora Assustadora se Tornou Num Clássico de Culto

Há algo em Coraline que nos faz voltar a ela, mesmo passados 15 anos. Talvez sejam os botões assustadores nos olhos da “Outra Mãe” ou o misterioso gato falante. Ou talvez, só talvez, seja a banda sonora misteriosa e mágica que nos transporta diretamente para aquele mundo alternativo, onde as coisas parecem boas… até não serem. Seja como for, este filme de animação stop-motion, realizado pelo lendário Henry Selick, continua a cativar tanto adultos como crianças, tornando-se num verdadeiro clássico de culto.

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Um Filme “Demasiado Assustador para Crianças, mas Não o Suficiente para Adultos”
Quando Coraline chegou aos cinemas, foi imediatamente rotulado como “demasiado assustador para crianças” e, simultaneamente, “não assustador o suficiente para adultos”. Uma crítica algo contraditória, certo? Mas é exatamente essa ambiguidade que faz de Coraline uma experiência única. Henry Selick, o mestre por trás de O Estranho Mundo de Jack, conseguiu capturar a essência da obra de Neil Gaiman, transformando-a numa fábula sombria que assusta e encanta em doses iguais.

Mas o que seria de Coraline sem a sua hipnótica banda sonora? Aqui é onde entra Bruno Coulais, o compositor francês que criou uma das trilhas mais icónicas do cinema de animação. A música que acompanha a jornada de Coraline pelo seu novo e estranho lar é quase tão intrigante quanto a própria história. É como se as notas musicais nos puxassem para aquele universo alternativo, onde a linha entre a realidade e o pesadelo é tão ténue quanto um fio de seda.

O Desafio de Encontrar a Música Certa
Segundo Selick, encontrar o compositor certo foi uma tarefa difícil. Afinal, como se cria uma trilha sonora que equilibre o “demasiado assustador” com o “quase confortável”? Selick confessou que procurava uma sonoridade que transmitisse o “perigo mágico”, algo que ressoasse tanto com as crianças quanto com os adultos. Foi aí que descobriu Bruno Coulais, cujo trabalho em filmes como Winged Migration e Microcosmos chamou a atenção do realizador.

Apesar de algumas barreiras linguísticas (Coulais não falava muito bem inglês, e Selick, francês, nem por isso!), a dupla encontrou uma ligação criativa que fez com que a trilha sonora de Coraline se tornasse numa parte fundamental do seu sucesso. Uma das sequências mais memoráveis, segundo Selick, foi quando Coraline acredita ter salvo os pais… só para descobrir que o perigo ainda não passou. Foi a sensibilidade de Coulais que ajudou a manter o suspense, sem nunca deixar a música roubar o foco da história.

Coraline: Um Filme que Cresce com o Tempo
Apesar de não ter sido um sucesso estrondoso no lançamento inicial, Coraline encontrou o seu público ao longo dos anos. O visual extraordinário, a técnica inovadora de stop-motion e, claro, a banda sonora única de Coulais, transformaram o filme num verdadeiro ícone da cultura pop. E como diz Selick: “Estou provavelmente mais orgulhoso deste filme do que de qualquer outro.” O realizador está atualmente a trabalhar numa adaptação de The Ocean at the End of the Lane de Neil Gaiman, mas Coraline continua a ser o seu projeto mais pessoal até hoje.

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Onde Ver “Coraline” em Portugal?
Se este clássico de culto lhe deu arrepios no passado ou se quer apenas descobrir (ou redescobrir) a magia da animação stop-motion, Coraline está disponível para streaming em Portugal na plataforma Prime Video. Prepare-se para mergulhar novamente no universo encantador e assustador de Coraline e da sua Outra Mãe de olhos de botão.

“Memória”: O Novo Drama de Michel Franco Estreia no TVCine Top

No dia 13 de outubro, às 21h05, o canal TVCine Top traz em estreia exclusiva o aclamado filme “Memória”, do realizador Michel Franco, conhecido por obras como “Nova Ordem” e “Después de Lucía”. Este novo drama promete envolver o público numa narrativa intensa e comovente, protagonizada por dois dos maiores talentos do cinema atual: Jessica Chastain e Peter Sarsgaard.

Uma História de Encontros e Fragmentos de Memória “Memória” conta a história de Sylvia, uma assistente social cuja vida, aparentemente tranquila, gira em torno da sua filha, do seu trabalho e das reuniões dos Alcoólicos Anónimos. No entanto, a rotina de Sylvia é abalada quando Saul, um homem que a encontra numa reunião de colegas de secundário, a segue até casa. Este encontro inesperado desperta lembranças que ambos tentavam enterrar, obrigando-os a confrontar traumas do passado.

Enquanto Sylvia tenta lidar com os fantasmas do seu passado que a perseguem, Saul, por outro lado, enfrenta a sua incapacidade de se lembrar da maioria dos eventos da sua vida. A história aprofunda-se numa reflexão sobre a memória – o que escolhemos lembrar e o que preferimos esquecer – e sobre como isso molda a nossa identidade e as nossas relações humanas.

As Interpretações Poderosas de Jessica Chastain e Peter Sarsgaard Este drama, considerado o mais consensual e compassivo de Michel Franco, destaca-se especialmente pelas interpretações brilhantes dos seus protagonistas. Peter Sarsgaard foi premiado com a Volpi Cup de Melhor Ator no Festival de Veneza de 2023, um reconhecimento do seu trabalho excecional como Saul. Jessica Chastain, igualmente impressionante no papel de Sylvia, oferece uma performance profunda e emotiva, consolidando ainda mais o seu lugar entre as grandes atrizes da sua geração.

O elenco de “Memória” é reforçado por nomes como Josh Charles, Merritt Wever, Elsie Fisher e Jessica Harper, que acrescentam ainda mais camadas à narrativa emocional e complexa do filme.

Michel Franco: Um Realizador com Visão Michel Franco já nos habituou a filmes marcantes, muitas vezes austeros e que desafiam o espectador a refletir sobre questões profundas. “Memória” não é exceção. Aqui, Franco explora o impacto da memória – ou da falta dela – na nossa identidade e como isso afeta as relações humanas. Este filme vem consolidar a sua reputação como um dos cineastas mais importantes da atualidade.

Estreia Imperdível no TVCine Top Com uma história emocionante, interpretações poderosas e uma realização sensível, “Memória” promete ser um dos grandes destaques do ano. Não perca a estreia deste drama no dia 13 de outubro, às 21h05, no TVCine Top, e também disponível no TVCine+, onde pode rever o filme a qualquer momento.

Prepare-se para uma noite de emoções fortes e um filme que vai certamente deixar uma marca na sua memória.