Leonel Vieira Regressa com “O Pátio da Saudade”: A Comédia Portuguesa Está Viva e de Boa Saúde

Sara Matos lidera um elenco de luxo na nova aposta do realizador de “O Pátio das Cantigas” — estreia marcada para 14 de Agosto

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Revista à Portuguesa, Emoção à Antiga e Gargalhadas à Moderna

O cinema nacional prepara-se para mais uma rentrée em tom de festa com O Pátio da Saudade, a nova comédia de Leonel Vieira. O filme chega aos cinemas a 14 de Agosto e promete reviver o espírito da revista à portuguesa, embalado por uma história de heranças, sonhos e rivalidades artísticas.

Depois do estrondoso sucesso de O Pátio das Cantigas (2015), que se tornou o filme português mais visto de sempre com mais de 600 mil espectadores, Leonel Vieira volta a explorar o imaginário popular português com um novo título que, pelo trailer agora divulgado, respira tradição mas com uma roupagem contemporânea — e cómica, claro.

Uma Herança Improvável e Um Teatro em Ruínas

Na trama, Vanessa (Sara Matos), atriz de televisão habituada aos holofotes da modernidade, vê-se confrontada com a morte de uma tia afastada do Porto. A surpresa? Herdou um antigo teatro decadente, palco outrora glorioso da revista à portuguesa. O agente Tozé Leal tenta convencê-la a vender o edifício, mas Vanessa sente o apelo das tábuas e decide reerguer o teatro… à sua maneira.

Com a ajuda dos amigos Joana e Ribeiro, embarca numa missão (quase quixotesca) de montar um novo espetáculo. Mas os obstáculos não tardam a surgir — à cabeça, Armando, dono de um teatro rival, disposto a tudo para travar esta ressurreição cultural. Há romance, sabotagem, melodrama e muito humor — como manda a tradição das boas comédias portuguesas.

Elenco à Grande e à Portuguesa

O filme conta com um verdadeiro desfile de estrelas da televisão, cinema e palco. Para além de Sara Matos, o elenco inclui Ana Guiomar, Manuel Marques, José Pedro Vasconcelos, José Raposo, Gilmário Vemba, José Martins, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes, Aldo Lima e Carlos Cunha.

Rodado em cenários reais de Lisboa, O Pátio da Saudade presta homenagem não só ao espírito da revista, mas também ao próprio espaço urbano lisboeta, num retrato meio nostálgico, meio satírico da nossa identidade colectiva.

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Será que Vai Repetir o Sucesso?

A ambição é clara: repetir — ou pelo menos aproximar-se — do êxito de O Pátio das Cantigas. O nome, o tom, o elenco e até a fórmula apontam nessa direcção. Mas O Pátio da Saudade parece querer ir um pouco mais longe, explorando a ideia da memória e do reencontro com as raízes como motor de mudança.

Resta saber se o público está pronto para rir, cantar e bater palmas ao ritmo da saudade… com um cheirinho a revista.

Será Que Ainda Há Vida no Parque?“Jurassic World: Rebirth” já tem nota no Rotten Tomatoes — e o resultado vai surpreender-te

Os dinossauros estão de volta… outra vez. E desta vez, parece que vieram com um pé no acelerador da nostalgia e outro no travão da inovação. “Jurassic World: Rebirth”, a nova aposta da Universal para ressuscitar a saga jurássica, estreia esta semana em Portugal, mas as primeiras críticas já chegaram. E, com elas, uma nota no Rotten Tomatoes que nos deixa a pensar: será que ainda há dentadas de interesse nesta franquia com mais de três décadas?

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Neste momento, Rebirth regista 57% no Rotten Tomatoes, com base em 69 críticas — um valor que, apesar de não chegar ao estatuto “Fresh”, coloca o filme na segunda posição entre os títulos da trilogia Jurassic World, acima de Fallen Kingdom (47%) e Dominion (29%), mas abaixo do original Jurassic World (72%). Se olharmos para todo o universo jurássico, apenas o clássico intocável de Spielberg, de 1993, continua a reinar absoluto com os seus 91%.

Nostalgia ou evolução?

Realizado por Gareth Edwards (Rogue OneThe Creator) e com argumento de David Koepp (que regressa após ter escrito Jurassic Park e The Lost World), Rebirth apresenta-nos novas personagens, incluindo uma interpretada por um vencedor de múltiplos Óscares. O problema? Segundo a crítica, nem o elenco de luxo, nem as boas intenções narrativas conseguem disfarçar os efeitos visuais considerados “constrangedores” por alguns especialistas.

MovieWeb afirma que, embora o filme seja uma melhoria face às últimas entradas da saga, continua a “falhar em empurrar a franquia para um território verdadeiramente novo”. Já a RogerEbert.com destaca que Rebirth “pode ser bastante divertido sempre que se foca em pessoas a fugir de dinossauros mutantes disfuncionais”, mas alerta que a narrativa sofre com um ritmo lento e passagens “literal e figurativamente” aborrecidas pela selva.

A fórmula ainda funciona?

Ao que parece, Jurassic World: Rebirth tenta regressar à fórmula que tornou o primeiro filme num marco da cultura pop — ou, como a Associated Press resumiu, “voltar ao código fonte para tentar recapturar a magia do original de 1993”. E, para esse meio, os criadores “sucedem de forma empolgante”, apontam.

Ainda assim, não faltam vozes críticas que vêem o novo capítulo como mais do mesmo. A Vulture sintetiza com ironia: “Os fãs de Jurassic vão continuar a devorar as sequelas… mas quem as faz parece claramente já não ter novas ideias”.

O público, esse bicho imprevisível

Curiosamente, nem sempre as críticas refletem o entusiasmo do público. Jurassic World: Dominion, o pior classificado pela crítica, conseguiu um robusto 71% no Popcornmeter — indicador de audiência —, mostrando que o apetite por dinossauros teimosos continua vivo. Resta saber se Rebirth, com o seu tom mais sombrio e menos CGI friendly, conseguirá replicar essa façanha junto dos espectadores.

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E tu? Vais embarcar nesta nova visita ao parque ou preferes manter-te em segurança, longe dos velociraptores e da selva reciclada?

A boneca mais irreverente do cinema está de volta… e não correu lá muito bem.

Depois de se tornar um fenómeno viral em 2023, com danças no TikTok e uma campanha publicitária que parecia saída de uma reunião entre marketeiros e demónios do entretenimento, M3GAN 2.0 chegou aos cinemas e… caiu que nem um robô com bateria fraca.

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Estávamos a falar de um regresso em grande: Universal e Blumhouse apostaram forte, com um orçamento de 25 milhões de dólares (o triplo do primeiro filme), uma presença massiva em tudo o que é evento — desde o Super Bowl até ao RuPaul’s Drag Race — e até nove influencers no elenco. Mas o público disse “não, obrigado” à M3GAN versão sequel.

Uma estreia sem energia

Em vez dos esperados 30 milhões nos EUA, a boneca apenas arrecadou uns tímidos 10,2 milhões no fim-de-semana de estreia, totalizando 17 milhões a nível global. Um verdadeiro balde de água fria depois do sucesso do primeiro filme, que tinha feito 30,4 milhões no arranque e ultrapassado os 180 milhões mundialmente com um orçamento de apenas 12 milhões.

Onde falhou M3GAN 2.0?

Críticos e fãs apontam o dedo ao tom do filme: nem é assustador o suficiente, nem suficientemente cómico, nem suficientemente original. A ideia de transformar M3GAN na protagonista — uma espécie de anti-heroína ao estilo Exterminador Implacável 2 — não caiu bem com todos.

Além disso, a boneca deixou de ser perturbadora. No primeiro filme, a mistura de máscara e CGI dava-lhe um ar estranho e inesquecível. Desta vez, muitos espectadores disseram que parecia “CG barato” e que tinha perdido o seu charme inquietante.

Campanha de marketing: muito barulho, poucas visitas

A promoção foi tudo menos discreta. Outdoors com slogans como “Miss me, Queens?” dirigiam-se ao público LGBTQ+ que tanto apoiou o primeiro filme. No mundo digital, M3GAN apareceu na Drag Race, no Roblox, nas finais da NBA, e até com a jogadora da WNBA Kelsey Plum.

Mas como dizia Alfred Hitchcock, “para promover um bom filme, precisas de um bom filme”. E M3GAN 2.0, apesar do esforço, não conquistou corações (nem carteiras).

Sequências difíceis, mesmo para bonecas assassinas

Não é a primeira vez que uma sequela de terror se espeta à grande. Book of Shadows: Blair Witch 2Amityville II e O Exorcista II são apenas alguns exemplos de continuações que falharam depois de sucessos retumbantes.

No entanto, nem tudo está perdido para o universo M3GAN. A produtora Blumhouse já tem agendada a estreia de SOULM8TE para Janeiro de 2026, um spin-off passado no mesmo mundo mas com uma abordagem mais adulta, ao estilo Atração Fatal com robôs.

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Seja como for, M3GAN 2.0 serviu de lição: às vezes, não basta vestir a boneca com uma roupinha nova e pô-la a dançar outra vez.

“The Devil Wears Prada 2”: Kenneth Branagh junta-se ao elenco e as filmagens já começaram 👠📸

O Diabo Veste Kenneth? Parece que sim! O muito aguardado regresso de The Devil Wears Prada já está a caminho, com filmagens oficialmente iniciadas esta semana — e há uma novidade de peso no elenco: Kenneth Branagh junta-se a Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci nesta sequela que promete um desfile de sarcasmo, estilo e… colapsos editoriais.

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Miranda Priestly está de volta — e não está a lidar bem com o fim da imprensa

O realizador David Frankel volta a ocupar a cadeira de comando nesta sequela do icónico filme de 2006, e, segundo os primeiros detalhes revelados, a nova história vai mergulhar nos desafios da era digital: Miranda Priestly (Meryl Streep) vê-se obrigada a enfrentar o colapso da indústria das revistas e terá de engolir algum orgulho para reconstruir pontes com a sua antiga assistente Emily Charlton (Emily Blunt), agora uma poderosa executiva no mundo do luxo e dona de um orçamento publicitário invejável.

Quanto a Kenneth Branagh, este dará vida ao marido de Miranda, numa relação que promete ser tudo menos pacífica. Não é todos os dias que se entra no universo Prada — e certamente não é com calçado raso.

“Porque é que eu e a Meryl somos sempre más uma para a outra nos filmes?”

A pergunta foi lançada por Emily Blunt, em tom de brincadeira, quando falou recentemente sobre o projeto. “Temos sempre beef uma com a outra. Não sei o que é. Esperemos que, desta vez, resolvamos isso”, confessou a atriz, que também se prepara para estrear o drama The Smashing Machine com Dwayne Johnson e liderar o novo thriller de Steven Spielberg em 2025.

Já para Meryl Streep, este será o primeiro papel no grande ecrã desde Don’t Look Up (2021), e a expectativa não podia ser maior.

Recordar o fenómeno (e preparar o regresso)

Baseado no romance de Lauren Weisberger, o filme original arrecadou mais de 326 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e valeu a Streep uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz. Desde então, o universo Prada cresceu: a autora publicou uma sequela literária, Revenge Wears Prada, em 2013, e este ano estreou-se um musical no West End (com críticas… mistas).

Kenneth Branagh, por sua vez, foi visto recentemente em A Haunting in Venice e prepara a estreia de The Last Disturbance of Madeline Hynde, thriller psicológico com Jodie Comer.

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Data de estreia? Sim, já temos.

The Devil Wears Prada 2 está previsto chegar às salas de cinema no verão de 2026 — e até lá, preparem os saltos altos, os trench coats e as expressões de desprezo bem ensaiadas. Porque, como diria Miranda: “That’s all.”

Eles Estão de Volta! Os Smurfs Regressam ao Cinema com Uma Aventura Épica em “Smurfs: O Grande Filme” 🧢💙

Preparem-se para um regresso azulão! A aldeia mais simpática do cinema está prestes a invadir novamente o grande ecrã com Smurfs: O Grande Filme, que estreia em Portugal a 17 de julho. E se há algo que aprendemos com estas criaturinhas azuis ao longo das décadas, é que nunca devemos subestimar um Smurf… especialmente quando o destino do seu mundo está em jogo.

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Missão: salvar o Grande Smurf (e o universo também)

Nesta nova produção da Paramount Animation, a Smurfina (que tem a voz de Rihanna na versão original!) lidera os nossos heróis numa missão épica. Depois de o Grande Smurf — nada menos que John Goodman — ser capturado pelos feiticeiros maléficos Razamel e Gargamel, a comunidade Smurf parte rumo ao mundo real para o resgatar.

Mas isto não é só mais uma excursão azul-pálido. A viagem é um mergulho profundo no valor da amizade, na força da comunidade e — porque não? — na descoberta do próprio destino. E se tudo correr bem, ainda sobra tempo para uma ou outra dança.

Um elenco de luxo em azul e branco

Na versão original, além de Rihanna e John Goodman, temos James Corden, Nick Offerman, Daniel Levy, Amy Sedaris, Natasha Lyonne, Octavia Spencer, Sandra Oh e até Kurt Russell — sim, leram bem. Mas a dobragem portuguesa também brilha com Soraia Tavares, Áurea, Kiko is Hot, Nuno Markl, Eduardo Madeira e Ana Garcia Martins (a nossa querida “Pipoca Mais Doce”), que dá voz à irreverente Smurf Moxie.

Aliás, foi precisamente na antestreia mundial, na Bélgica (terra natal dos Smurfs!), que Ana Garcia Martins marcou presença e mostrou que até uma Smurf pode ser uma verdadeira diva.

Bilhetes já à venda (e com direito a mimo!)

Se és fã dos Smurfs, não há tempo a perder: os bilhetes já estão à venda em www.smurfs-ofilme.pt e, para adoçar ainda mais a estreia, os primeiros fãs a garantir lugar recebem uma fita de cabeça “Smurfástica” — ideal para ver o filme, fazer inveja no Instagram ou só para dar um toque azul ao dia.

Dobrada ou legendada: como preferires

Tal como seria de esperar, Smurfs: O Grande Filme estreia nas versões dobrada e legendada. Afinal, não há idade para ser Smurf: se tens cinco ou cinquenta anos, esta viagem ao coração da aldeia azul promete arrancar gargalhadas, sorrisos cúmplices e, quem sabe, até umas lágrimas emocionadas. Tudo com muita cor, ritmo e gargalhadas à mistura.

Seja para reviver a infância, acompanhar os filhos ou simplesmente escapar ao calor numa sala fresca com um balde de pipocas, o regresso dos Smurfs ao cinema é a desculpa perfeita para um programa em família com garantia de diversão.

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🎬 Smurfs: O Grande Filme estreia a 17 de julho nos cinemas portugueses. Não percas!

Novo ‘Superman’ de James Gunn Promete Esperança, Nostalgia e uma Lufada de Ar Fresco no DCU

David Corenswet veste a capa e estreia-se como o novo Homem de Aço num filme que promete redefinir o super-herói para uma nova geração

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Uma Nova Era Começa… com o Homem de Sempre

Lançar um novo universo cinematográfico com Superman é uma jogada arriscada. Afinal, estamos a falar do super-herói original, o arquétipo de todos os outros. James Gunn, conhecido pelo seu humor ácido em filmes como Guardians of the Galaxy ou The Suicide Squad, surpreende ao liderar um projeto que exige seriedade, coração e — acima de tudo — esperança.

Mas é precisamente isso que este novo Superman pretende trazer. De acordo com o que o Collider apurou durante a visita ao set em Cleveland (terra natal de Jerry Siegel, criador do herói), tudo neste filme grita esperança. Cor, luz, inocência, nostalgia. Um verdadeiro reboot emocional da personagem — e do universo DC — com David Corenswet a encarnar um Clark Kent humilde e compassivo, e Rachel Brosnahan no papel de uma Lois Lane destemida e já ciente da identidade secreta do seu colega de redação.

Um Visual à Antiga com Espírito Modern

Beth Mickle, a designer de produção, aponta palavras-chave como “nostalgia”, “Americana”, “brilho” e “esperança” como guias do visual do filme. Esqueçam a palete de cinzentos de Man of Steel; este Superman é vibrante, colorido, com um Daily Planet meticulosamente recriado, recheado de pormenores e referências (há quase 100 easter eggs no filme!).

Mesmo a Fortaleza da Solidão é reinventada — uma mistura entre o clássico palácio de cristal e formas inspiradas em Avatar: O Caminho da Água, com cristais a emergirem como ondas geladas. Lá dentro, não há apenas tecnologia Kryptoniana — há um laboratório, um mini-zoo e até uma supercomputadora, numa homenagem ao Superman da Era de Prata dos comics.

David Corenswet: O Clark Kent Que Queremos (e Precisamos)

Corenswet não está aqui para copiar Christopher Reeve ou Henry Cavill. Ele quer trazer algo novo, mas respeitador do legado. Para isso, mergulhou no icónico All-Star Superman, de Grant Morrison, para capturar não só o tom esperançoso da personagem, mas também a sua “nerdice gentil” e solitária.

“O mais divertido é interpretar o Clark”, confessa o ator. “É onde está o verdadeiro desafio.” O filme arranca com Superman no meio da batalha mais difícil da sua vida — uma escolha deliberada para nos apresentar um herói em crise, vulnerável, e pronto a crescer.

Uma Equipa de Sonho com Personalidade

A química entre Corenswet e Brosnahan foi determinante para o casting. Segundo o ator, a escolha foi feita depois de apenas uma leitura conjunta. Emma Mackey chegou a ser uma séria candidata ao papel de Lois, mas foi Brosnahan quem encaixou na visão de Gunn — uma atriz com confiança, presença e vontade de explorar cada cena até à última linha de diálogo.

Do lado do Daily Planet, encontramos Skyler Gisondo como um Jimmy Olsen ingénuo e entusiasmado (que pensava estar a fazer audição para Superman!) e Wendell Pierce como Perry White, o editor sempre um passo atrás nas notícias, mais preocupado com a manchete do que com a verdade à frente dos olhos.

Lex Luthor: O Vilão à Altura, Literalmente

Nicholas Hoult interpreta um Lex Luthor contemporâneo — um bilionário tecnológico que se esconde por detrás de uma imagem pública imaculada. O ator revela que, apesar de ter feito audições para Superman, sempre teve um pressentimento de que Lex seria o papel certo.

Inspirado não só por Gene Hackman e Michael Rosenbaum, Hoult vê Luthor como um idealista: “Ele acredita que a humanidade deve ser dona do seu próprio destino, e vê em Superman uma ameaça à autodeterminação.” O seu covil, por sinal, é um delírio de brutalismo dos anos 60 e 70, geometria agressiva e cores retro — uma visão contrastante com a clareza solar de Clark.

Mister Terrific e os Outros Super-Heróis em Jogo

Edi Gathegi encarna Mister Terrific, outro herói do DCU, que partilha cenas com quase todas as personagens principais. Embora Superman o veja como um aliado próximo, Gathegi diz que a relação é mais funcional do que emocional. A máscara do personagem, inspirada na tecnologia de banda desenhada, inicialmente causou desconforto ao ator — até perceber o seu contexto e propósito.

James Gunn: Esperança, Sem Perder o Pé na Terra

Gunn, co-CEO da DC Studios, quer que cada projeto no novo DCU tenha identidade própria. Nada de obrigações interligadas estilo Marvel. Como disse Chantal Nong, produtora executiva: “Consistentes, mas não conectados.”

O realizador também deixou claro: se não tivesse sido despedido da Marvel temporariamente, talvez nunca tivesse escrito este Superman. Ironia do destino? Talvez. Mas um presente para os fãs, sem dúvida.

Superman para os Nossos Tempos

Rachel Brosnahan definiu este filme de forma certeira: “Uma injecção de esperança no braço.” Num mundo saturado de cinismo, Superman de James Gunn surge como uma proposta luminosa, emocional e nostálgica, mas sem cair na ingenuidade.

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Chega aos cinemas a 11 de Julho. E se tudo correr bem, será o primeiro passo de uma nova era dourada para a DC.

Fim de Uma Era no Cinema Francês: Marion Cotillard e Guillaume Canet Anunciam Separação

Após 18 anos juntos, o casal de ouro do cinema francês põe ponto final na relação — mas não nas memórias partilhadas no grande ecrã

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Quando um casal de estrelas brilha junto durante quase duas décadas, é natural que o público os veja como indissociáveis. Mas como no cinema — e na vida — os finais felizes nem sempre duram para sempre, Marion Cotillard e Guillaume Canet anunciaram oficialmente o fim da sua relação, após 18 anos de vida em comum.

O comunicado, enviado diretamente à agência France-Presse, tem uma missão clara: pôr termo a rumores, evitar especulações e proteger os seus dois filhos da voragem mediática. “Esta decisão foi tomada por mútuo acordo”, lê-se na nota. Discrição, respeito e dignidade — como seria de esperar de duas das figuras mais queridas (e mais reservadas) do cinema francês.

Amor ou Consequência?

Foi em 2003 que o mundo os viu juntos pela primeira vez em Amor ou Consequência, um jogo perigoso de sedução onde interpretavam amigos que testavam os limites do amor. A cumplicidade no ecrã saltou rapidamente para a vida real, com o casal a oficializar o relacionamento em 2007.

Coincidência ou não, foi precisamente nesse momento que as suas carreiras dispararam a uma velocidade estonteante. Marion Cotillard acabara de filmar La Vie en Rose, um papel que lhe valeria um Óscar da Academia e a transformaria numa embaixadora internacional do cinema francês. Guillaume Canet, por sua vez, conquistava o César de Melhor Realização com Não Contes a Ninguém, baseado num romance de Harlan Coben.

Casal, cúmplices e colegas de trabalho

Juntos, fizeram muito mais do que partilhar a vida: partilharam o ecrã, a câmara e as ideias. Guillaume Canet dirigiu Marion Cotillard em vários filmes de sucesso, incluindo Pequenas Mentiras entre Amigos (2010) e a sua sequela de 2019, Rock’n Roll (2018), Laços de Sangue (2013) e, mais recentemente, Astérix & Obélix: O Império do Meio (2023), onde Cotillard encarnou uma Cleópatra inesperada e exuberante.

Como atores, também contracenaram em O Último Voo (2009) e têm ainda um novo projeto a caminho: Karma, um thriller que Guillaume Canet acaba de terminar.

Mais do que casal, formavam um verdadeiro núcleo criativo — algo raro no meio artístico — que permitiu aos dois explorar diferentes facetas da arte cinematográfica. Ela, musa de realizadores como James Gray e Christopher Nolan. Ele, realizador influente e atento aos temas sociais do seu tempo.

Discretos, mas atentos ao mundo

Apesar da fama, Cotillard e Canet sempre mantiveram uma vida discreta fora dos holofotes. Ainda assim, nunca se alhearam dos temas que os movem: Marion é uma voz ativa nas questões climáticas e ecológicas, enquanto Canet se tornou defensor da agricultura sustentável depois do filme Au nom de la terre (2019).

Com mais de um milhão de seguidores no Instagram cada um, continuam a ser figuras queridas do público — juntos ou separados.

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A separação pode marcar o fim de uma era, mas o legado de Cotillard e Canet no cinema francês e internacional está longe de terminar. E quem sabe? Como bons atores e realizadores que são… talvez este não seja mesmo o fim da história.

Lilo & Stitch Vai Ter Continuação em Live-Action — E Já é um Fenómeno nas Bilheteiras 🌺👽

Stitch está de volta — e mais descontrolado do que nunca — num novo capítulo em imagem real que promete derreter corações (e destruir mobiliário)

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🚗💨 Experiência 626 a postos! A Disney acaba de anunciar oficialmente aquilo que já parecia inevitável: “Lilo & Stitch 2” em versão live-action está em desenvolvimento. E quem fez o anúncio? O próprio Stitch, claro, a bordo de um descapotável cor-de-rosa a passear-se pelos estúdios da Disney como quem diz “a casa é minha”.

A escolha do dia não foi ao acaso: o anúncio foi feito a 26 de junho — ou 6/26 — uma referência direta ao número da experiência genética de Stitch, antes da pequena Lilo lhe dar um nome e uma família.

Um sucesso que pede mais

A primeira versão live-action de Lilo & Stitch, realizada por Dean Fleischer Camp e filmada no Havai, chegou aos cinemas no fim-de-semana prolongado do Memorial Day e tem sido um verdadeiro furacão tropical: já ultrapassou os 914 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e está prestes a tornar-se o primeiro filme de 2025 a ultrapassar a marca dos mil milhões.

Enquanto isso, outras adaptações live-action da Disney, como o polémico Branca de Neve, ficaram bem longe destes números (apenas 205,7 milhões mundialmente), reforçando a força invulgar desta dupla entre uma miúda havaiana e um alien com tendências destrutivas.

Stitch: um fenómeno pop 🌀

O sucesso não é surpresa. Stitch é, desde a estreia da versão animada em 2002, um dos personagens mais adorados e rentáveis da Disney. Um verdadeiro ícone que mistura caos, ternura e uma boa dose de destruição acidental. Nos parques temáticos, nas lojas e no coração de milhões, Stitch rivaliza com Mickey e Elsa em termos de popularidade.

Por isso mesmo, a continuação em imagem real parece mais uma celebração do que uma aposta arriscada. Com a base sólida de fãs e o entusiasmo global pela primeira adaptação, esta sequela é, basicamente, um “ohana” garantido para os cofres da Disney.

O que esperar de “Lilo & Stitch 2”?

Ainda sem detalhes oficiais sobre enredo ou elenco, espera-se que o novo capítulo aprofunde a ligação entre Lilo e Stitch — ou talvez explore novas experiências genéticas à solta no arquipélago havaiano. A versão original animada teve várias sequelas diretas para vídeo e uma série de televisão, por isso o material de inspiração não falta.

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Aliás, com o atual ritmo da Disney em transformar clássicos em live-action e expandir universos já adorados, não seria de estranhar ver Stitch a entrar numa espécie de “Multiverso do Caos Azul” no futuro…

Vin Diesel Quer Reunir Dom e Brian: Final de Velocidade Furiosa  Já Tem Data e Pode Trazer Paul Walker de Volta

Fast 11 estreia em abril de 2027 e Vin Diesel promete o regresso às origens… e talvez ao impossível

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🚗💨 Os motores ainda nem começaram a aquecer, mas Vin Diesel já lançou uma bomba: Fast & Furious 11, o capítulo final da saga, pode marcar o regresso de Brian O’Conner, a personagem eternamente associada ao falecido Paul Walker. A revelação foi feita este sábado, durante o evento Fuel Fest, em Pomona, Califórnia, onde Diesel surgiu ao lado de Tyrese Gibson e Cody Walker, irmão de Paul.

“Reunir Dom e Brian”

Perante uma multidão de fãs, Vin Diesel revelou os três requisitos que colocou ao estúdio para aceitar a data de estreia de abril de 2027:

“Primeiro, trazer a franquia de volta a Los Angeles. Segundo, voltar à cultura automóvel, às corridas de rua. E o terceiro… reunir Dom e Brian O’Conner.”

O público delirou, mas ficou no ar a grande pergunta: como poderá Brian regressar se Paul Walker morreu tragicamente em 2013, aos 40 anos? Desde então, a personagem foi homenageada com emoção em Fast & Furious 7, num dos finais mais sentidos da história do cinema de ação.

Paul Walker: Regresso digital?

A possibilidade de um regresso de Brian implica, inevitavelmente, tecnologia digital. Já vimos exemplos no próprio universo Fast, com os irmãos de Paul Walker a servirem como duplos em cenas finais. O cinema já conseguiu recriar Carrie Fisher em Star Wars e até jovens Harrison Ford em Indiana Jones e o Marcador do Chega — por isso, não é de todo impensável ver Brian O’Conner a surgir para uma última corrida ao lado de Dom.

No entanto, nenhum detalhe técnico foi confirmado. A frase de Diesel pode indicar uma simples homenagem, uma participação simbólica ou até um envolvimento mais ambicioso com recurso a CGI. Para já, a especulação é tanta como os cavalos de potência dos carros da saga.

O que sabemos sobre Fast & Furious 11?

Ainda sem título oficial (Fast 11Fast Finale… ou talvez algo ainda mais absurdo como Fast ∞ Furious), sabe-se que o filme será o grande encerramento da saga, tal como prometido em Fast X (2023), anunciado como a primeira parte de uma conclusão em duas metades.

Recorde-se que Fast X arrecadou mais de 700 milhões de dólares em bilheteira global — um sucesso financeiro, mesmo com um orçamento astronómico de 340 milhões. Mas o que Fast X trouxe em ação explosiva, ficou a dever em coesão narrativa. Espera-se agora que o capítulo final feche este universo com chave de ouro (e nitroglicerina).

Regressar às raízes

Diesel quer que o fim seja também um regresso à essência da sagaruas de Los Angeles, corridas ilegais, tuning e aquela fraternidade de garagem que fez do primeiro filme um fenómeno cultural em 2001.

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Com o passar dos anos, a saga Fast tornou-se um festival de acrobacias impossíveis e cenas de ação ao estilo Missão: Impossível com rodas, mas parece que o objetivo agora é voltar à simplicidade do asfalto, da velocidade e da ligação humana. E, claro, à memória de Paul Walker.

Mark Hamill Confessa Arrependimento: “Devia Ter Ficado Calado Sobre o Último Jedi”

O eterno Luke Skywalker faz as pazes com Rian Johnson e revela a história sombria que criou para justificar a versão controversa do seu personagem

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Mark Hamill, o rosto icónico de Luke Skywalker na saga Star Wars, voltou a falar sobre The Last Jedi… e desta vez com outra postura. Depois de anos a expressar reservas públicas sobre o rumo da personagem em Os Últimos Jedi, o ator de 72 anos reconhece agora que talvez tenha ido longe demais nas suas críticas.

Em entrevista ao podcast Bullseye with Jesse Thorn, Hamill declarou:

“Gostava de esclarecer isto – o Rian Johnson é um dos realizadores mais talentosos com quem já trabalhei. O facto de ter falado publicamente sobre a minha insatisfação com as motivações do Luke pode ter afectado as coisas de uma forma que, talvez, eu devesse ter mantido para mim.”

“Jedis não desistem”… mas este desistiu

No filme de 2017, Luke é retratado como um eremita derrotado, que se auto-exilou depois de falhar na formação de Ben Solo (Kylo Ren). Para muitos fãs — e para o próprio Hamill — esta abordagem chocava com o espírito combativo do personagem.

“Disse ao Rian: ‘Isto só faria com que o Luke redobrasse os seus esforços.’ Ele respondeu: ‘Mas a tua academia foi dizimada.’ E eu repliquei: ‘Eu vi planetas inteiros a serem destruídos! O Luke aguentava-se firme perante a adversidade.’”

Ainda assim, o ator deixou claro que, apesar da discordância, sempre trabalhou com total dedicação para dar vida à visão do realizador.

O Luke de Hamill: uma tragédia familiar

Sem encontrar justificação no argumento, Hamill decidiu criar o seu próprio passado sombrio para explicar o comportamento apático do Jedi.

A sua versão? Luke teria abandonado a Ordem Jedi por amor. Casou-se, teve um filho, mas tudo ruiu quando a criança se matou acidentalmente com um sabre de luz. A esposa, consumida pela dor, suicidou-se.

“Essas histórias de crianças que morrem por armas deixadas ao alcance tocaram-me profundamente”, confessou Hamill. “Queria algo que fizesse sentido para mim, algo que justificasse alguém abandonar uma crença quase religiosa.”

Apesar de esta narrativa alternativa nunca ter sido explorada no ecrã, Hamill diz que Rian Johnson deu-lhe liberdade para trabalhar o seu próprio “método interior”.

“O problema é que pareço estar contra o Rian. E não estou”

Hamill aproveitou a entrevista para afastar a ideia de que tenha qualquer má relação com Johnson. Pelo contrário, elogiou a criatividade do realizador e afirmou que a sua mágoa era puramente criativa, não pessoal.

“O único aspeto infeliz nisto tudo é que ouvi comentários de fãs a pensar que eu não gosto do Rian. E nada podia estar mais longe da verdade.”

O veredicto final

Hoje, Hamill olha para trás com maturidade. Assume que The Last Jedi é “um grande filme” e que, apesar das suas reservas iniciais, o mais importante era servir a história e colaborar com respeito.

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Uma lição de humildade Jedi — com anos de atraso, mas sempre bem-vinda.

Surpresa na Pole Position: F1 com Brad Pitt Acelera para o Topo das Bilheteiras

Estreia supera expectativas e torna-se o maior lançamento da carreira de Brad Pitt

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🚥 Luz verde para o sucesso! F1 – O Filme, protagonizado por Brad Pitt como um piloto em busca de redenção nas pistas da Fórmula 1, chegou aos cinemas com o pé bem a fundo no acelerador. Contra todas as previsões, o filme arrancou com 55,6 milhões de dólares na América do Norte e mais 88,4 milhões no mercado internacional, totalizando 144 milhões de dólares a nível global — a maior estreia cinematográfica da carreira de Brad Pitt, ainda que sem ajustes à inflação.

Também marca um novo recorde para a Apple Original Films, que produziu a longa-metragem em parceria com a Warner Bros., responsável pela distribuição. As previsões mais optimistas apontavam para 115 milhões no arranque global, mas F1 deixou tudo e todos para trás na curva.

Um drama sobre rodas (e milhões)

Com um orçamento colossal de 200 milhões de dólares (que poderá chegar perto dos 300 com os custos de marketing), F1 não é um filme qualquer. É uma produção ambiciosa, realizada por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick) e produzida por Jerry Bruckheimer, Brad Pitt e o campeão de F1 Lewis Hamilton. O filme segue um piloto veterano a tentar um regresso improvável ao circuito competitivo, numa história de superação, rivalidade e… velocidade, muita velocidade.

Apesar do orçamento astronómico, os analistas explicam que este tipo de produção, pensada para brilhar no cinema mas sobretudo em plataformas de streaming, não precisa gerar lucros imediatos. Se a bilheteira cobrir o marketing, o investimento já é considerado bem-sucedido pela Apple, que ganha em visibilidade e prestígio antes da estreia em streaming.

E os outros filmes? A tabela está a mudar

No segundo lugar das bilheteiras caiu a versão em imagem real de Como Treinares o Teu Dragão, com 19,4 milhões este fim de semana. O conto de amizade entre um jovem viking e um dragão continua a encantar famílias, mas já cedeu o pódio à velocidade furiosa de Pitt e companhia.

Em terceiro, Elio, a mais recente tentativa da Disney/Pixar, que arrecadou apenas 10,7 milhões de dólares no mercado norte-americano este fim de semana. O total global ascende a 72,3 milhões, ainda assim aquém do orçamento de 150 milhões. Um resultado… nada galáctico.

No quarto lugar, o robô assassino mais conhecido da nova geração tropeçou na curva: M3GAN 2.0 abriu com apenas 10,2 milhões nos EUA e 17,2 milhões a nível global, bem abaixo dos 30 milhões do primeiro filme. Parece que o público cansou-se da boneca que dança e mata.

A fechar o top 5 surge 28 Anos Depois, o terceiro capítulo da saga de mortos-vivos iniciada por Danny Boyle em 2002. Com 9,7 milhões no fim de semana e um total doméstico de 50,3 milhões, este é um regresso competente, mesmo que longe de estonteante, ao universo do Vírus da Raiva.


🚦Em resumo:

  • F1 estreia em grande: 144 milhões de dólares em todo o mundo
  • Brad Pitt bate recordes e acelera para o maior lançamento da sua carreira
  • Apple marca novo máximo nos cinemas com um drama original
  • M3GAN 2.0 desaponta, Elio não descola e 28 Anos Depois resiste

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“Fatal Attraction” com Robôs? Vem aí SOULM8TE, o Spinoff Mais Maduro do Universo M3GAN

James Wan promete suspense, desejo e inteligência artificial com um toque sinistro (e adulto)

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Preparem-se: o universo M3GAN está prestes a dar um salto… para o quarto dos adultos. 💀🤖💋 O novo spinoff da popular franquia de terror tecnológico chama-se SOULM8TE e está a ser descrito pelo próprio James Wan como “Fatal Attraction com robôs”. Sim, leu bem.

Se M3GAN de 2022 nos deu uma boneca psicopata com sarcasmo de influencer e M3GAN 2.0 tentou resgatar a mesma fórmula com menos graça e mais ação, SOULM8TE muda radicalmente de tom. Este novo capítulo no universo da IA abandona os limites PG-13 e mergulha de cabeça num thriller psicológico e erótico ao estilo dos anos 90, claramente direcionado para um público mais maduro. Estreia marcada para 9 de Janeiro de 2026.

Um marido em luto… e um robô muito “carinhoso”

Com realização e argumento de Kate Dolan (You Are Not My Mother), SOULM8TE segue a história de um homem devastado pela morte da esposa que decide adquirir uma companheira de inteligência artificial. O que parece um consolo emocional transforma-se rapidamente num pesadelo – e se há algo que aprendemos com esta saga, é que confiar na tecnologia nunca acaba bem.

O elenco conta com Claudia Doumit (The Boys), David Rysdahl (Oppenheimer), Lily Sullivan (Evil Dead Rise) e Oliver Cooper (Californication). Um conjunto promissor para um filme que quer assumir um tom muito diferente do que vimos até agora.

James Wan explicou ao Entertainment Weekly que esta nova abordagem “abraça os grandes thrillers eróticos dos anos 90” e assume “um humor muito mais negro” do que os filmes anteriores. E deixou um aviso claro: “SOULM8TE não quer replicar a piada sassy da M3GAN. A M3GAN já é dona desse trono.”

Mudança de género: risco ou evolução?

O universo M3GAN tem vindo a explorar géneros distintos em cada entrada. O primeiro filme recuperou o cliché da boneca assassina com uma estética moderna e viral. M3GAN 2.0 tentou ser um filme de ação com um robô “redimido” (spoiler: não convenceu). Agora, SOULM8TE aposta num thriller psicológico mais adulto e emocionalmente carregado.

É um risco claro. Ao mudar novamente o tom e subir a fasquia para um R-rated, o novo filme pode alienar parte do público jovem que fez de M3GAN um fenómeno. Mas também pode ser o movimento necessário para manter o universo fresco, surpreendente… e assustador.

O Futuro da Franquia: Mais Robots, Menos Bonecas?

A expansão do universo M3GAN para territórios mais sombrios pode abrir portas a novos spinoffs e até a uma antologia tecnológica à lá Black Mirror. Mas o sucesso de SOULM8TE será determinante para saber se há gasolina neste motor. Se o público aceitar bem a mudança de género e tom, James Wan poderá dar-se ao luxo de continuar a brincar com as fronteiras entre o humano e o artificial — com muito mais sangue e sensualidade à mistura.

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Até lá, resta-nos esperar e imaginar o que pode acontecer quando o luto, a solidão e a inteligência artificial se juntam… com um toque de luxúria perigosa.

Ser James Bond é um pesadelo? Henry Golding explica porquê (e não é o que estávamos à espera)

O ator britânico revela os bastidores da maior fantasia — e do maior pesadelo — de qualquer ator: vestir o smoking de 007.

Ser James Bond pode ser o sonho de muitos… mas para Henry Golding, pode ser também um autêntico pesadelo. O ator de Crazy Rich Asians e The Gentlemen explicou recentemente por que razão o papel de 007 é, nas suas palavras, “o pesadelo de qualquer ator”. E a explicação faz (muito) sentido.

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Numa altura em que a busca pelo próximo James Bond está a aquecer — com Denis Villeneuve confirmado na realização e nomes como Tom Holland, Harris Dickinson e Jacob Elordi apontados à corrida — Golding optou por dar um passo atrás… com franqueza.

“É o pesadelo de qualquer ator. Queres trazer algo de novo à personagem, mas há uma pressão cultural gigantesca associada ao papel. Talvez eu seja um cobarde, não sei, mas acho que me divertiria muito mais se não existisse essa expectativa permanente”, confessou à People.

James Bond: o legado e o peso do smoking

Desde Sean Connery a Daniel Craig, passando por Roger Moore, Pierce Brosnan e Timothy Dalton, todos os intérpretes de 007 deixaram a sua marca… mas também carregaram o fardo de manter viva uma das personagens mais icónicas da história do cinema.

Daniel Craig, que assumiu o papel entre 2006 (Casino Royale) e 2021 (No Time To Die), encerrou o seu ciclo com uma despedida explosiva — e agora, a saga vive um momento de transição delicado.

Para Golding, o problema não está na personagem em si, mas sim no peso cultural que o acompanha:

“Porque não criar mais agentes? Mais 00s? Isso sim seria divertido — sem tantas restrições ou expectativas.”

Denis Villeneuve assume a missão (com Amy Pascal e David Heyman a bordo)

Entretanto, a máquina Bond já está em movimento: a Amazon MGM Studios oficializou que será Denis Villeneuve (DuneArrivalBlade Runner 2049) o novo realizador do próximo capítulo da saga. Uma escolha ousada e entusiasmante, considerando o estilo visualmente ambicioso e emocionalmente intenso do cineasta canadiano.

A produção ficará a cargo de dois nomes de peso: Amy Pascal (Spider-Man) e David Heyman (Harry Potter), que se encontram já em Londres a trabalhar no projeto. A promessa da Amazon é clara: manter o legado de Bond intacto, mas abrir as portas a uma nova era.

“Estamos comprometidos em honrar o legado desta personagem icónica e, ao mesmo tempo, trazer um novo capítulo fresco e electrizante ao público de todo o mundo”, garantiu Courtenay Valenti, responsável máxima da divisão cinematográfica da Amazon MGM.

Quem será o próximo Bond?

A dúvida mantém-se: quem vestirá o smoking e conduzirá o Aston Martin? Apesar de Henry Golding admitir que talvez o papel não seja para ele, o debate continua a girar em torno de jovens estrelas como Tom Holland, Harris Dickinson e Jacob Elordi — todos com menos de 30 anos, como parece ser o novo critério da produtora.

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E tu? Achas que Golding fugiu a tempo ou perdeu uma oportunidade de ouro?

James Wan Quer Levar os Zombies de Train to Busan a Nova Iorque – Mas Ainda Está Tudo Parado

“The Last Train to New York” continua vivo… pelo menos no coração dos fãs (e de James Wan)

🚂💀 Sabem aquele projeto que anda a ser falado há anos mas nunca mais anda? Pois bem, The Last Train to New York, o remake/spin-off americano de Train to Busan, está oficialmente… em espera. Mas James Wan garante que ainda não desistiu do comboio dos mortos-vivos.

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Durante uma entrevista à Entertainment Weekly, Wan confirmou que continua apaixonado pelo projeto, mesmo depois de a Warner Bros. ter retirado o filme do calendário de estreias, sem previsão de regresso. Segundo o realizador e produtor de filmes como The ConjuringSaw e Aquaman, o plano nunca foi fazer um remake direto. Em vez disso, o novo filme funcionaria como um spin-off passado no mesmo universo temporal do original coreano, mas a decorrer nos Estados Unidos, durante o mesmo surto viral.

“Se Train to Busan é uma fatia da história na Coreia do Sul, nós queremos que Train to New York seja a versão americana dessa pandemia”, explicou James Wan. “Tudo isto ainda me entusiasma. Espero mesmo que avance.”

O comboio ainda está parado… mas pode arrancar

Inicialmente planeado para abril de 2023 com o título The Last Train to New York, o filme teria Timo Tjahjanto (em breve em Nobody 2) como realizador e Gary Dauberman (Salem’s LotAnnabelle) como argumentista. O projeto parecia ir a todo o vapor, com produção assegurada pela Atomic Monster (de Wan), pela Coin Operated e pela New Line Cinema. Mas em 2022, sem grandes explicações, a Warner Bros. tirou o filme da linha — substituindo a estreia por Evil Dead Rise.

Ainda assim, a esperança não morreu.

Gary Dauberman, que adaptava o argumento, já tinha dito que o seu maior receio era, literalmente, “não estragar tudo”. Afinal, Train to Busan (2016), realizado por Yeon Sang-ho e com Gong Yoo no papel principal, é uma obra de culto entre os fãs de terror moderno. A tensão claustrofóbica, os personagens bem construídos e o comentário social subtil fazem com que qualquer tentativa de adaptação tenha uma fasquia elevadíssima.

“Quero respeitar um filme que adoro. A minha regra é simples: não lixar isto”, confessou Dauberman.

Um zombie chamado expectativas

Para os fãs, a ideia de um Train to New York levanta tantas esperanças quanto medos. James Wan tem crédito mais do que suficiente no mundo do terror, mas a pressão de transformar um fenómeno sul-coreano num sucesso americano é enorme — especialmente agora que o projeto é visto mais como um “filho espiritual” do original do que um remake tradicional.

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Wan está neste momento a cozinhar outros projetos (segundo ele, dois ou três), e não se comprometeu ainda com datas ou planos concretos. O comboio poderá arrancar… ou não. Para já, resta-nos esperar na plataforma com os olhos postos no horizonte. Mas se vier aí uma versão americana tão intensa quanto o original coreano, que venha o bilhete de ida.

Novo 007 em Vista? Três Jovens Estrelas Disputam Papel de James Bond na Era Denis Villeneuve

A corrida para suceder Daniel Craig como o novo James Bond ganhou um novo fôlego — e uma nova direção. A entrada de Denis Villeneuve no comando da próxima aventura do agente secreto mais famoso do cinema promete não só uma nova visão criativa, mas também um novo rosto bem mais jovem no papel.

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Segundo o Variety, a Amazon MGM quer um Bond com menos de 30 anos, afastando assim nomes que até agora lideravam as bolsas de apostas, como Aaron Taylor-Johnson (35), Henry Cavill (42) e Idris Elba (52). E os novos favoritos já estão a dar que falar.

Os Três Candidatos na Mira da Pistola Dourada

Os nomes que agora lideram a lista são:

  • Tom Holland (29) – O carismático Homem-Aranha da Marvel tem já vasta experiência em blockbusters, talento dramático e um charme britânico que pode perfeitamente encaixar no perfil de Bond. A juventude e popularidade jogam a seu favor, mas será ele convincente como agente letal e sofisticado?
  • Harris Dickinson (29) – Conhecido por papéis mais contidos e complexos como em The King’s Man ou Babygirl, Dickinson surge como uma escolha inesperada mas intrigante. Tem presença, talento e uma aura que mistura mistério e intensidade — ingredientes ideais para um Bond com mais nuances.
  • Jacob Elordi (28) – O australiano que chocou e encantou em Saltburn e Euphoria é o mais exótico da lista, pelo menos para os puristas da saga. Mas a verdade é que já houve um Bond australiano: George Lazenby, em On Her Majesty’s Secret Service (1969). Elordi tem o físico, a elegância e uma intensidade sombria que pode redefinir o papel para uma nova geração.

A Visão de Villeneuve

A escolha de Denis Villeneuve como realizador representa uma verdadeira revolução para a saga. Depois de DuneBlade Runner 2049 e Arrival, o canadiano estabeleceu-se como um dos mestres da ficção científica e da imagem cinematográfica contemporânea.

Num comunicado apaixonado, Villeneuve partilhou:

“Cresci a ver filmes de James Bond com o meu pai, desde o Dr. No com o Sean Connery. Sou um fã incondicional. Para mim, ele é território sagrado.”

A responsabilidade é grande, mas Villeneuve promete manter a tradição enquanto abre o caminho para novas missões. E com o apoio de Amy Pascal e David Heyman (produtores de Spider-Man e Harry Potter), a produção parece estar em mãos experientes — e ambiciosas.

O Que Esperar?

O novo Bond só deverá chegar às salas em 2028, o que significa que há tempo para reformular a personagem, encontrar o tom certo e, claro, fazer suspense sobre quem herdará o icónico fato, o Aston Martin e o martini (agitado, não mexido).

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Esta será também a primeira produção da saga desde que a Amazon assumiu controlo criativo total, levantando receios entre os fãs sobre uma eventual “americanização” da personagem. Mas com Villeneuve ao leme, o equilíbrio entre modernidade e respeito pela essência britânica da saga pode muito bem estar garantido.

Miguel Gomes Convidado para a Academia de Hollywood 🎬

Realizador português junta-se ao seleto grupo que escolhe os Óscares

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que todos os anos nos dá razões para reclamar com os Óscares, acaba de convidar o realizador português Miguel Gomes para se juntar ao clube. Um clube exclusivo, note-se, com cerca de 10.500 membros, todos eles com direito a voto nas categorias da maior premiação da sétima arte.

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A notícia foi avançada pela própria Academia esta quinta-feira, acompanhada de uma lista com 534 novos convidados – o número mais elevado desde 2020. A justificação? Premiar artistas e executivos que se distinguiram “pelos seus contributos para o cinema”. Segundo os responsáveis da instituição, Bill Kramer e Janet Yang, esta seleção representa “compromisso com a criação cinematográfica” e pretende “refletir a diversidade da comunidade global do cinema”.

E entre as novas vozes com lugar à mesa das decisões da Academia, lá está Miguel Gomes, um dos nossos nomes maiores, que em 2024 brilhou em Cannes ao tornar-se o primeiro cineasta português a ganhar o prémio de Melhor Realizador. Fê-lo com Grand Tour, o seu mais recente filme, numa carreira recheada de distinções internacionais — de Tabu a Aquele Querido Mês de Agosto, passando por Diários de Otsoga.

Brasileiros, espanhóis… e Ariana Grande

Mas Miguel Gomes não está sozinho nesta ronda de convites. A lista também inclui a actriz brasileira Fernanda Torres, protagonista de Ainda Estou Aqui, filme que venceu o Óscar de Melhor Filme Internacional, bem como os realizadores Daniel Filho e Gabriel Mascaro, a produtora Maria Carlota Bruno e a figurinista Claudia Kopke. Albert Serra, cineasta espanhol habituado a coproduções com Portugal, também foi chamado.

E porque estamos a falar de Hollywood, há muitos rostos (e vozes) familiares para o público mais mainstream. Foram convidados, entre outros, Gillian Anderson, Dave Bautista, Emma Corrin, Sebastian Stan, Andrew Scott, Jeremy Strong, Ariana Grande e Aubrey Plaza. Um casting digno de um filme de super-heróis com orçamento da Marvel.

Um passo em frente… com algumas ausências

Os 534 convites reflectem a tentativa da Academia de se tornar mais representativa: 41% dos nomes são mulheres, 45% pertencem a comunidades sub-representadas e 55% são de fora dos EUA. Ainda assim, houve ausências notadas, como a da actriz trans espanhola Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez), afastada por polémicas passadas, e a do actor Jonathan Bailey (Wicked), cuja ausência também fez levantar algumas sobrancelhas.

Um português na linha da frente

Se aceitar o convite, Miguel Gomes junta-se a um grupo restrito de portugueses que integram a Academia, como Patrícia Vasconcelos (directora de casting), os produtores Bruno Caetano e Luís Urbano e os realizadores Abi Feijó, João Gonzalez, Mónica Santos e Regina Pessoa.

Actualmente com 53 anos, nascido em Lisboa, Miguel Gomes está a preparar o seu próximo filme, Selvajaria, produzido pela Uma Pedra no Sapato. A obra é inspirada no clássico brasileiro Os Sertões, de Euclides da Cunha, que o cineasta considera “um dos melhores livros de sempre escritos em português”. Não duvidamos.

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Agora só falta mesmo uma nomeação. Ou duas. Ou três.

As 10 Mortes Mais Ridículas em Filmes Dramáticos – Classificadas do “Isto É a Sério?” ao “Não Acredito Que Isto Está a Acontecer” 💀🎬

Mais uma listinha da Colider que é isto que a nossa audiência gosta, mas faço alerta para os Spoilers, que este artigo tem tantos que em alguns casos vos pode poupar horas de vida!


A morte no cinema costuma ser um momento de emoção — lágrimas, música triste, talvez uma última frase impactante. Mas nem sempre as coisas correm como planeado. Por vezes, em plena tragédia dramática, surge um momento tão mal executado, tão mal editado ou tão desnecessariamente exagerado… que o espectador desata a rir em vez de chorar.

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E não estamos a falar de comédias. Estes são filmes sérios, em que os realizadores acidentalmente criaram momentos tão absurdos que parecem saídos de uma paródia. Eis as 10 mortes mais ridículas em filmes dramáticos, numa contagem decrescente que prova que o riso pode ser o maior assassino do drama.


10. Steven Seagal em “Decisão Crítica” (1996)

O mítico duro dos anos 90 tem uma das saídas mais hilariantes da história do cinema de ação. Num plano supostamente heróico, Seagal fecha a escotilha de um avião… e é sugado para fora. O CGI do corpo a “voar” pela atmosfera é tão mau que parece um boneco de trapos. Rir é inevitável.

9. John Travolta em “Broken Arrow” (1996)

Travolta como vilão desequilibrado acaba por ser lançado por uma ogiva nuclear fora de um comboio. O impacto é tão caricatural — com direito a ragdoll e explosão — que parece uma paródia involuntária.

8. Russell Crowe em “Os Miseráveis” (2012)

Javert canta o seu suicídio… mas Crowe canta tão mal e a queda para o Sena é acompanhada de um splash tão mal feito que mais parece um sketch do Saturday Night Live. A seriedade do musical evapora-se com um único mergulho.

7. Elyes Gabel em “Guerra Mundial Z” (2013)

Um cientista brilhante, armado e preparado para a missão… escorrega numa rampa, tropeça e dá um tiro a si próprio. Literalmente. A cena é tão absurda que só pode ser descrita como um momento de comédia física digna de um desenho animado.

6. Samuel L. Jackson em “Deep Blue Sea” (1999)

Enquanto faz um discurso inspirador, é interrompido por um tubarão que o devora de forma tão súbita quanto patética. O CGI é digno de videojogo antigo, e o momento, destinado a chocar, tornou-se um clássico da comédia involuntária.

5. Anthony Hopkins em “Transformers: O Último Cavaleiro” (2017)

Hopkins é abatido por um Transformer… mas a sua expressão de “onde está o catering?” e o seu olhar perdido enquanto explode em slow-motion tornam a cena numa das mais apáticas (e engraçadas) mortes do cinema de ação.

4. Marion Cotillard em “O Cavaleiro das Trevas Renasce” (2012)

Uma atriz vencedora de Óscar a morrer como se estivesse numa peça escolar do 8.º ano. A expressão facial, o tom de voz e a postura de Cotillard ao “falecer” no final do filme de Nolan deixaram todos incrédulos. E com vontade de rir.

3. O “Homem da Hélice” em “Titanic” (1997)

Enquanto o navio afunda-se, um pobre coitado escorrega, bate na hélice e gira como um boneco descontrolado até desaparecer nas profundezas. Num dos momentos mais trágicos da história do cinema, James Cameron deu-nos… um meme eterno.

2. Tommy Wiseau em “The Room” (2003)

O clímax do maior so bad it’s good da história do cinema. Tommy grita, atira coisas, encena um suicídio com menos emoção que um anúncio de detergente e, ainda assim, criou um momento que o público celebra como comédia pura.

1. Neil Breen em “Fateful Findings” (2012)

E no topo… temos o Neil Breen. A morte de “Jim”, supostamente suicídio encenado, torna-se surreal quando Breen encontra o corpo, tenta movê-lo (sem sucesso), olha em volta como se tivesse perdido o comando da TV e murmura: “Não te posso ajudar nesta, Jim.” É arte. É caos. É a morte dramática mais hilariante da história do cinema.

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Moral da história? Nem toda a tragédia nasce para emocionar. Às vezes, o ridículo é tão forte que vence qualquer lágrima. E, sejamos sinceros, algumas destas cenas mereciam um Óscar… de comédia involuntária. 🍿😆

Scarlett Johansson Garante: Filme de “Tower of Terror” Ainda Está de Pé (Mesmo Que Seja um “Desafio” Inesperado) 🎢🎬

Scarlett Johansson não se esqueceu do seu misterioso projeto com a Disney. Três anos depois do anúncio inicial, a atriz volta a falar sobre Tower of Terror, o filme inspirado na clássica atração dos parques temáticos Disney — e confirma que, apesar dos desafios, o projeto “está a ganhar forma”.

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Em entrevista à Entertainment Weekly, Johansson reconhece que transformar a atracção num filme é “mais difícil do que parece”. E não é por falta de vontade: “É um projeto divertido, porque é uma folha em branco. Mas é, sem dúvida, uma noz difícil de partir”, admite a atriz e produtora.

Uma base “fina” com muito espaço para imaginação

Lançada originalmente em 1994, a Tower of Terror é uma das atrações mais icónicas dos parques Disney, conhecida pelo seu ambiente de terror retro ao estilo Twilight Zone. A história? Cinco pessoas desaparecem misteriosamente num elevador do Hollywood Tower Hotel durante uma tempestade em 1939. É esse ponto de partida — envolto em mais atmosfera do que narrativa — que Johansson pretende expandir para um longa-metragem.

“Existe algum lore na atração”, explica Johansson, “mas é… não quero dizer que é fino, mas é, um bocado!”. A atriz vê isso como uma oportunidade: o espaço deixado à imaginação dos visitantes é, ao mesmo tempo, uma benção e um desafio para os argumentistas.

Depois da greve, o regresso ao argumento

Em 2023, a atriz revelou que o desenvolvimento do guião tinha sido interrompido pela greve dos argumentistas, mas que o trabalho estava prestes a ser retomado. Agora, confirma que a equipa está novamente a todo o gás. “Estamos a voltar ao guião para o aperfeiçoar. É um projeto gigantesco, mesmo!”, disse Johansson.

O guião está a cargo de Josh Cooley, realizador de Toy Story 4, com quem Johansson já colaborou em Transformers One. A ligação entre ambos, aliás, parece ser uma mais-valia para levar a bom porto esta adaptação inusitada.

Johansson + Disney = reconciliação?

Curiosamente, Scarlett Johansson protagonizou uma disputa legal com a Disney em 2021, após o lançamento simultâneo de Black Widow nos cinemas e na plataforma Disney+, o que — segundo a atriz — violava o seu contrato. Mas parece que as feridas estão saradas. Johansson está de volta ao universo da casa do rato Mickey e tem mais do que um projeto alinhado com o estúdio.

Aliás, antes de Tower of Terror, a atriz volta aos grandes ecrãs com Jurassic World: Rebirth, que estreia a 2 de Julho, reforçando o seu gosto por blockbusters familiares.

Ainda sem data, mas… está vivo!

A confirmar-se, Tower of Terror juntar-se-á a uma nova vaga de filmes inspirados em atrações dos parques da Disney — uma tendência que inclui Piratas das CaraíbasJungle Cruise e o anunciado reboot de Mansão Assombrada.

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Não há ainda data de estreia, nem confirmações sobre o elenco final ou a realização. Mas para quem temia que o projeto tivesse sido arquivado no 13.º andar, Scarlett Johansson deixa uma promessa: “Vamos resolver este enigma. Está a ganhar forma.”

Mel Brooks Faz 99 Anos: Os Melhores Filmes do Mestre da Comédia – Classificados do Menos ao Mais Genial

🎂 Mel Brooks chegou aos 99 anos! O mestre do humor irreverente, responsável por algumas das maiores comédias da história do cinema, celebra quase um século de vida (e gargalhadas). Para assinalar a data — e a recente confirmação de Spaceballs 2 — revisitamos os seus filmes mais icónicos e classificamo-los, do menos inspirado ao absolutamente intocável.

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10. A História do Mundo – Parte I (1981)

Brooks viaja do tempo das cavernas à Revolução Francesa, misturando piadas de “tio”, números musicais de mau gosto (no bom sentido) e sátira bíblica. Desigual, mas com momentos hilariantes — como o inusitado musical da Inquisição Espanhola. “It’s good to be the king!”

9. As Doze Cadeiras (1970)

Adaptado de um romance russo, segue a busca por um conjunto de cadeiras com jóias escondidas. Apesar do elenco cheio de energia (com o próprio Brooks e Ron Moody), falta-lhe o ritmo cómico a que o realizador nos habituou.

8. Robin Hood – Homem das Meias de Lycra (1993)

Paródia directa aos filmes de aventura e ao Robin dos Bosques de Kevin Costner, com Cary Elwes a comandar uma trupe de disparates. Algumas piadas acertam em cheio, outras voam como flechas desviadas.

7. Que Droga de Vida (1991)

Comédia sentimental onde Brooks troca a ribalta pelo papel de um magnata que aceita viver nas ruas durante um mês. Um flop comercial, mas que revela um coração generoso por trás da sátira social.

6. Filme Mudo / A última Loucura (1976)

Uma homenagem ao cinema mudo… sem uma única linha de diálogo (excepto um cameo de Mel Brooks absolutamente inesperado). Criativo, meta e com uma banda sonora brilhante.

5. Space Balls (1987)

O tempo já o tratou melhor do que os críticos da época. A paródia a Star Wars tem nomes como “Capitão Capacete” e “Yogurt” e consegue divertir com piadas metalinguísticas e humor nonsense. E sim, a sequela está em marcha!

4. Alta Ansiedade (1977)

Uma ode hilariante ao cinema de Alfred Hitchcock, com Brooks a interpretar um director de uma instituição mental para “os muito, muito nervosos”. Os pombos e a cena do duche são momentos clássicos.

3. Balbúrdia no Oeste (Blazing Saddles, 1974)

Uma sátira selvagem aos westerns clássicos, onde o humor absurdo se cruza com crítica social. Tem flatulências, Madeline Kahn a canalizar Marlene Dietrich e um xerife negro que toma a si próprio como refém. Simplesmente inesquecível.

2. Os Produtores (1967)

Estreia em grande de Brooks como realizador: um produtor decadente e um contabilista tentam enriquecer com o maior fracasso da Broadway… um musical sobre Hitler. O resultado? Um sucesso gloriosamente ofensivo, que virou musical da Broadway décadas depois.

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1. O Jovem Frankenstein (1974)

O cume do génio de Brooks. Esta carta de amor aos clássicos da Universal é filmada a preto e branco, com cenários originais, e interpretações perfeitas. Gene Wilder, Marty Feldman e Peter Boyle elevam o absurdo à categoria de arte. “Puttin’ on the Ritz”, o cérebro “Abby Normal” e o cego interpretado por Gene Hackman são momentos eternos da história do cinema.

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Matthew Goode Quis Fazer de Bond um Anti-Herói Trágico… e Não Voltou a Ser Chamado

Matthew Goode, conhecido pela sua elegância discreta e talento em dramas britânicos, esteve uma vez à beira do universo de James Bond — mas não passou da porta de entrada. Em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o actor britânico de 47 anos revelou que se reuniu com Barbara Broccoli, histórica produtora da saga 007, mas nem chegou a fazer uma audição. E a razão poderá estar na sua ousada visão do agente secreto mais famoso do cinema.

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“Barbara perguntou-me qual era a minha ideia para o Bond. E eu disse que era preciso regressar aos livros, fazer dele um alcoólico, um viciado em drogas, alguém que se odeia a si próprio e odeia mulheres. Um tipo brilhante a matar, mas em profunda dor”, contou Goode. “Ela ouviu-me e, basicamente, disse ‘mhm… próximo’”.

Segundo o actor, a ideia de transformar Bond num protagonista sombrio e dilacerado pela culpa não caiu bem. “Talvez devesse ter dito que ele também era incrivelmente charmoso”, ironizou.

Apesar de não ter convencido a produção, a visão de Goode não era tão distante da que acabou por se concretizar com Daniel Craig. O actor britânico trouxe uma abordagem mais crua e vulnerável à personagem ao longo de cinco filmes, entre 2006 e 2021, culminando no emocional No Time to Die. Goode reconheceu isso mesmo: “No fim de contas, o que eles conseguiram foi o Daniel Craig”.

Hoje, Matthew Goode continua ligado ao universo policial como o detetive Carl Mørck na série da Netflix Dept. Q, enquanto o futuro de Bond segue em remodelação. Com a saída de Craig e a recente confirmação de Denis Villeneuve (DuneArrival) como realizador do próximo capítulo, a expectativa é elevada. Villeneuve, um fã confesso da saga, já prometeu “honrar a tradição e abrir caminho para muitas novas missões”.

O novo Bond ainda não foi anunciado, mas nomes como Jonathan Bailey e Harrison Dickinson têm surgido como possibilidades. Denise Richards — a Dra. Christmas Jones em O Mundo Não Chega (1999) — também sugeriu o seu próprio marido, Aaron Phypers, para o papel. E Pierce Brosnan, o Bond dos anos 90 e início de 2000, considerou que é “um dado adquirido” que o próximo 007 deve ser britânico.

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Para já, resta-nos especular e esperar. Mas uma coisa é certa: se depender de Matthew Goode, 007 podia ter entrado numa espiral de autodestruição à la Dostoiévski — e quem sabe, talvez fosse um dos mais fascinantes Bonds de sempre.