
O eterno Luke Skywalker faz as pazes com Rian Johnson e revela a história sombria que criou para justificar a versão controversa do seu personagem
ver também: Hollywood Quer-se de Volta à Califórnia: Estado Aumenta Incentivos Fiscais para Travar a Fuga de Produções
Mark Hamill, o rosto icónico de Luke Skywalker na saga Star Wars, voltou a falar sobre The Last Jedi… e desta vez com outra postura. Depois de anos a expressar reservas públicas sobre o rumo da personagem em Os Últimos Jedi, o ator de 72 anos reconhece agora que talvez tenha ido longe demais nas suas críticas.
Em entrevista ao podcast Bullseye with Jesse Thorn, Hamill declarou:
“Gostava de esclarecer isto – o Rian Johnson é um dos realizadores mais talentosos com quem já trabalhei. O facto de ter falado publicamente sobre a minha insatisfação com as motivações do Luke pode ter afectado as coisas de uma forma que, talvez, eu devesse ter mantido para mim.”
“Jedis não desistem”… mas este desistiu
No filme de 2017, Luke é retratado como um eremita derrotado, que se auto-exilou depois de falhar na formação de Ben Solo (Kylo Ren). Para muitos fãs — e para o próprio Hamill — esta abordagem chocava com o espírito combativo do personagem.
“Disse ao Rian: ‘Isto só faria com que o Luke redobrasse os seus esforços.’ Ele respondeu: ‘Mas a tua academia foi dizimada.’ E eu repliquei: ‘Eu vi planetas inteiros a serem destruídos! O Luke aguentava-se firme perante a adversidade.’”
Ainda assim, o ator deixou claro que, apesar da discordância, sempre trabalhou com total dedicação para dar vida à visão do realizador.
O Luke de Hamill: uma tragédia familiar
Sem encontrar justificação no argumento, Hamill decidiu criar o seu próprio passado sombrio para explicar o comportamento apático do Jedi.
A sua versão? Luke teria abandonado a Ordem Jedi por amor. Casou-se, teve um filho, mas tudo ruiu quando a criança se matou acidentalmente com um sabre de luz. A esposa, consumida pela dor, suicidou-se.
“Essas histórias de crianças que morrem por armas deixadas ao alcance tocaram-me profundamente”, confessou Hamill. “Queria algo que fizesse sentido para mim, algo que justificasse alguém abandonar uma crença quase religiosa.”
Apesar de esta narrativa alternativa nunca ter sido explorada no ecrã, Hamill diz que Rian Johnson deu-lhe liberdade para trabalhar o seu próprio “método interior”.
“O problema é que pareço estar contra o Rian. E não estou”
Hamill aproveitou a entrevista para afastar a ideia de que tenha qualquer má relação com Johnson. Pelo contrário, elogiou a criatividade do realizador e afirmou que a sua mágoa era puramente criativa, não pessoal.
“O único aspeto infeliz nisto tudo é que ouvi comentários de fãs a pensar que eu não gosto do Rian. E nada podia estar mais longe da verdade.”
O veredicto final
Hoje, Hamill olha para trás com maturidade. Assume que The Last Jedi é “um grande filme” e que, apesar das suas reservas iniciais, o mais importante era servir a história e colaborar com respeito.
ver também : Surpresa na Pole Position: F1 com Brad Pitt Acelera para o Topo das Bilheteiras
Uma lição de humildade Jedi — com anos de atraso, mas sempre bem-vinda.
No comment yet, add your voice below!