
O sexto filme da saga estreia com recordes, mortes criativas e o regresso de um velho conhecido. E sim… o público está a adorar sofrer.
Quem pensava que a fórmula estava gasta, enganou-se redondamente. Final Destination: Bloodlines, o novo capítulo da longeva e macabra saga de terror, estreou com um estrondo nas bilheteiras — e tornou-se a maior estreia da história da franquia.
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Só nos Estados Unidos, o filme arrecadou 21 milhões de dólares no primeiro dia, incluindo 5,5 milhões em sessões de pré-estreia, e prevê-se que o total do fim de semana atinja 48 milhões, ultrapassando largamente os 27,4 milhões de The Final Destination (2009), que detinha o recorde anterior.
A morte dá sempre jeito à bilheteira
Lançado internacionalmente a 16 de maio, Bloodlines já soma mais de 26 milhões de dólares fora dos EUA, com um total global a rondar os 47,4 milhões — números impressionantes para uma saga que estava ausente dos cinemas há mais de uma década.
Com realização de Zach Lipovsky e Adam B. Stein, o novo capítulo aposta no que a saga sempre soube fazer melhor: mortes rebuscadas, tensão milimétrica e aquele momento em que o público se contorce na cadeira… antes de soltar uma gargalhada nervosa.
Um regresso às origens — literalmente
O título não é inocente: Bloodlines funciona como uma prequela, explorando as raízes do conceito de “morte inevitável” e aprofundando o passado do enigmático agente funerário William Bludworth, novamente interpretado por Tony Todd, presença icónica desde o primeiro filme.
O argumento aposta num novo grupo de jovens condenados, que escapam a um acidente grotesco (neste caso, uma implosão em cadeia num parque temático abandonado) — e claro, descobrem que a morte não gosta de ser contrariada.
O fascínio do desastre (bem encenado)
Ao fim de seis filmes, a saga Final Destination continua a atrair multidões. Parte do segredo está na forma como reinventa o mesmo conceito com variações criativas: o jogo visual de “causas e consequências”, o efeito dominó, o suspense do “vai ou não vai” antes de cada tragédia.
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E, no fundo, há um certo prazer perverso em ver o destino transformar o quotidiano num campo minado de morte estilizada. Um prazer que, ao que parece, continua a render milhões.
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