Criador de um dos temas mais icónicos da televisão mundial, Snow faleceu aos 78 anos. O mistério… continua.

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👽 Quem ouviu aquele assobio etéreo a ecoar num fundo negro com letras verdes, dificilmente o esqueceu. Era a porta de entrada para um universo de conspirações, extraterrestres, e fenómenos paranormais — era Ficheiros Secretos. Agora, o compositor por trás dessa melodia inquietante, Mark Snow, despediu-se do mundo terreno. Tinha 78 anos.

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A notícia foi confirmada pelo seu agente, embora a causa da morte não tenha sido revelada. Segundo o site Variety, Mark Snow faleceu na sexta-feira, 4 de julho, na sua casa em Connecticut, nos Estados Unidos.

O som do inexplicável

Mark Snow não só compôs o tema de abertura de Ficheiros Secretos — lançado como single em 1996 e que chegou aos tops internacionais — como também assinou a banda sonora dos mais de 200 episódios da série, assim como dos dois filmes que dela derivaram. A sua música era quase uma personagem: ambígua, arrepiante, misteriosa, tão ligada a Mulder e Scully quanto as próprias teorias da conspiração.

Ao longo de décadas, Snow tornou-se um nome de culto entre os compositores televisivos, com uma assinatura sonora que aliava tecnologia e melodia emocional. Com recurso a sintetizadores, efeitos minimalistas e texturas atmosféricas, criou um som que era simultaneamente futurista e profundamente humano — o reflexo perfeito da série criada por Chris Carter.

De Brooklyn para o sobrenatural

Nascido a 26 de agosto de 1946, em Brooklyn, Nova Iorque, com o nome Martin Fulterman, Snow estudou na prestigiada Juilliard School, partilhando salas com nomes que mais tarde se tornariam lendas, como Philip Glass.

Começou por seguir carreira mais tradicional na música, mas foi nos anos 70 que descobriu a sua vocação para a televisão. O resto é história: 15 nomeações para os prémios Emmy, uma legião de fãs e uma carreira que atravessou décadas.

Além de Ficheiros Secretos, Mark Snow compôs para séries como “Blue Bloods”“Smallville”“Millennium”“Hart to Hart”, entre muitas outras. Era um verdadeiro artesão da televisão, daqueles que conseguem elevar uma cena apenas com algumas notas bem colocadas.

Um legado que não se apaga

Apesar de discreto na vida pública, Mark Snow deixa um legado profundo na memória emocional de milhões de espectadores. O seu trabalho vive algures entre a nostalgia televisiva e o culto sonoro — e continuará a soar sempre que alguém disser “A verdade está lá fora”.

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Mark Snow deixa a esposa, Glynnis, três filhas e netos. E deixa-nos também com uma certeza: há músicas que nunca desaparecem — apenas entram noutra frequência.

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