Fim de Uma Era no Cinema Francês: Marion Cotillard e Guillaume Canet Anunciam Separação

Após 18 anos juntos, o casal de ouro do cinema francês põe ponto final na relação — mas não nas memórias partilhadas no grande ecrã

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Quando um casal de estrelas brilha junto durante quase duas décadas, é natural que o público os veja como indissociáveis. Mas como no cinema — e na vida — os finais felizes nem sempre duram para sempre, Marion Cotillard e Guillaume Canet anunciaram oficialmente o fim da sua relação, após 18 anos de vida em comum.

O comunicado, enviado diretamente à agência France-Presse, tem uma missão clara: pôr termo a rumores, evitar especulações e proteger os seus dois filhos da voragem mediática. “Esta decisão foi tomada por mútuo acordo”, lê-se na nota. Discrição, respeito e dignidade — como seria de esperar de duas das figuras mais queridas (e mais reservadas) do cinema francês.

Amor ou Consequência?

Foi em 2003 que o mundo os viu juntos pela primeira vez em Amor ou Consequência, um jogo perigoso de sedução onde interpretavam amigos que testavam os limites do amor. A cumplicidade no ecrã saltou rapidamente para a vida real, com o casal a oficializar o relacionamento em 2007.

Coincidência ou não, foi precisamente nesse momento que as suas carreiras dispararam a uma velocidade estonteante. Marion Cotillard acabara de filmar La Vie en Rose, um papel que lhe valeria um Óscar da Academia e a transformaria numa embaixadora internacional do cinema francês. Guillaume Canet, por sua vez, conquistava o César de Melhor Realização com Não Contes a Ninguém, baseado num romance de Harlan Coben.

Casal, cúmplices e colegas de trabalho

Juntos, fizeram muito mais do que partilhar a vida: partilharam o ecrã, a câmara e as ideias. Guillaume Canet dirigiu Marion Cotillard em vários filmes de sucesso, incluindo Pequenas Mentiras entre Amigos (2010) e a sua sequela de 2019, Rock’n Roll (2018), Laços de Sangue (2013) e, mais recentemente, Astérix & Obélix: O Império do Meio (2023), onde Cotillard encarnou uma Cleópatra inesperada e exuberante.

Como atores, também contracenaram em O Último Voo (2009) e têm ainda um novo projeto a caminho: Karma, um thriller que Guillaume Canet acaba de terminar.

Mais do que casal, formavam um verdadeiro núcleo criativo — algo raro no meio artístico — que permitiu aos dois explorar diferentes facetas da arte cinematográfica. Ela, musa de realizadores como James Gray e Christopher Nolan. Ele, realizador influente e atento aos temas sociais do seu tempo.

Discretos, mas atentos ao mundo

Apesar da fama, Cotillard e Canet sempre mantiveram uma vida discreta fora dos holofotes. Ainda assim, nunca se alhearam dos temas que os movem: Marion é uma voz ativa nas questões climáticas e ecológicas, enquanto Canet se tornou defensor da agricultura sustentável depois do filme Au nom de la terre (2019).

Com mais de um milhão de seguidores no Instagram cada um, continuam a ser figuras queridas do público — juntos ou separados.

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A separação pode marcar o fim de uma era, mas o legado de Cotillard e Canet no cinema francês e internacional está longe de terminar. E quem sabe? Como bons atores e realizadores que são… talvez este não seja mesmo o fim da história.

Carmy Está de Volta à Cozinha: Já Estreou a Nova Temporada de “The Bear”

A quarta temporada já chegou ao Disney+… e vem servida com tensão, excelência e muito mais do que simples pratos

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Preparem os nervos e o apetite: The Bear está de volta com a quarta temporada — e todos os episódios já estão disponíveis no Disney+. Lançada a 26 de junho (um ano depois da estreia da terceira temporada), esta nova leva de dez episódios continua a acompanhar Carmy e a sua equipa na odisseia de transformar o seu restaurante em Chicago num verdadeiro templo de excelência culinária.

Mas se achavam que tudo estava bem na vida deste grupo de cozinheiros apaixonados, desenganem-se. Porque, como a série sempre nos habituou, a tensão é cortada à faca.

“Com desafios à espreita a cada canto, a equipa tem de se adaptar, transformar e ultrapassar os obstáculos”, resume a sinopse oficial da plataforma. “A busca pela excelência não reside apenas em ser melhor, mas em perceber aquilo que é realmente importante.”

E não se trata apenas de receitas. É sobre relações, sacrifícios, obsessões, identidade. E sim, tudo temperado com a intensidade crua que tornou esta série num fenómeno mundial.

Um fenómeno que não abranda

Criada por Christopher Storer, The Bear conquistou os críticos, os prémios e o público. A segunda temporada arrebatou 11 Emmys — o maior número de sempre para uma série de comédia num só ano — e a série já foi nomeada três vezes como Programa de Televisão do Ano pelo American Film Institute.

Nesta nova temporada, voltamos a ver Jeremy Allen White no papel de Carmy, acompanhado por um elenco cada vez mais sólido: Abby Elliott, Lionel Boyce, Liza Colón-Zayas, Matty Matheson, Oliver Platt e Molly Gordon. Todos trazem profundidade e autenticidade a uma narrativa que, embora situada numa cozinha, fala sobre a vida em ebulição.

“Nunca estás sozinho”

No trailer da nova temporada, Carmy deixa no ar uma frase que resume o espírito da série: “Há uma coisa realmente verdadeira sobre restaurantes… nunca estás sozinho.”

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E é precisamente nessa colectividade — caótica, desafiadora, mas essencial — que reside o coração de The Bear. Se na primeira temporada o caos era absoluto, agora o caos é sofisticado, mais calculado, mas não menos intenso. Porque crescer — pessoal e profissionalmente — é, por vezes, o maior desafio de todos.

Um Filme de Terror Com Apenas 8 Anos Está a Ser Chamado o Melhor do Século

Mais de 500 atores e realizadores votaram… e a escolha pode surpreender

No mundo do cinema, listas e rankings há muitos. Mas quando são 500 atores, realizadores e profissionais da indústria a escolherem os 100 melhores filmes do século XXI, talvez valha a pena prestar atenção. Foi isso que aconteceu numa iniciativa especial do The New York Times, que revelou uma lista recheada de nomes de peso — e onde o filme de terror mais bem colocado é uma obra com apenas oito anos.

E não, não estamos a falar de um clássico dos anos 2000 nem de um remake cheio de efeitos especiais. Estamos a falar de um pequeno fenómeno que nasceu do cérebro de um comediante, venceu um Óscar de Melhor Argumento Original e transformou o seu criador num dos novos mestres do terror: Get Out – Foge, de Jordan Peele.

Este thriller psicológico lançado em 2017 ficou em 8.º lugar no ranking global, à frente de qualquer outro título do género. Superou obras como Under the Skin (69.º), Let the Right One In (70.º) e Black Swan (81.º), estabelecendo-se assim como o grande campeão do terror do século XXI, segundo a lista.

Terror com mensagem

Get Out conta a história de Chris (Daniel Kaluuya), um jovem afro-americano que vai conhecer a família da sua namorada branca (Allison Williams). O que parecia ser um fim-de-semana desconfortável transforma-se num pesadelo, com revelações cada vez mais inquietantes. O filme mistura crítica social, sátira, suspense e momentos verdadeiramente assustadores. Tudo isso com um orçamento de apenas 4,5 milhões de dólares e uma receita mundial de mais de 255 milhões.

“Usando a escuridão da minha imaginação, havia tantas formas deste filme correr mal”, explicou Jordan Peele, na altura. “E se os brancos não quisessem ver o filme porque tinham medo de serem vilanizados com negros na sala? E se os negros não quisessem vê-lo porque não queriam estar sentados ao lado de brancos enquanto um negro era vitimado no ecrã?”

A verdade é que Get Out superou todos esses medos — e tornou-se um marco. Para muitos, incluindo estes 500 votantes, é o exemplo máximo de como o cinema de terror pode ser inteligente, político, socialmente relevante… e aterrador.

Onde ver 

Get Out

 em Portugal e no Brasil?

Em Portugal, o filme está disponível para aluguer ou compra nas plataformas Apple TV, YouTube e Google Play. Também pode surgir ocasionalmente nos canais TVCine ou em catálogo da HBO Max, embora não esteja fixamente presente.

No BrasilGet Out (intitulado Corra!) está disponível no catálogo da GloboPlay, e pode também ser alugado na Apple TV e Amazon Prime Video.

O topo da lista?

Apesar do destaque de Get Out, o filme número 1 da lista é Parasitas, de Bong Joon-ho — vencedor da Palma de Ouro em Cannes e do Óscar de Melhor Filme. Outros títulos no top incluem There Will Be BloodMoonlightEternal Sunshine of the Spotless MindNo Country for Old MenMulholland Drive e The Social Network.

Mas a posição de Get Out tem outro impacto: é o único filme de terror no top 10. Uma afirmação poderosa de que o género pode — e deve — ser levado a sério.

Lilo & Stitch Vai Ter Continuação em Live-Action — E Já é um Fenómeno nas Bilheteiras 🌺👽

Stitch está de volta — e mais descontrolado do que nunca — num novo capítulo em imagem real que promete derreter corações (e destruir mobiliário)

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🚗💨 Experiência 626 a postos! A Disney acaba de anunciar oficialmente aquilo que já parecia inevitável: “Lilo & Stitch 2” em versão live-action está em desenvolvimento. E quem fez o anúncio? O próprio Stitch, claro, a bordo de um descapotável cor-de-rosa a passear-se pelos estúdios da Disney como quem diz “a casa é minha”.

A escolha do dia não foi ao acaso: o anúncio foi feito a 26 de junho — ou 6/26 — uma referência direta ao número da experiência genética de Stitch, antes da pequena Lilo lhe dar um nome e uma família.

Um sucesso que pede mais

A primeira versão live-action de Lilo & Stitch, realizada por Dean Fleischer Camp e filmada no Havai, chegou aos cinemas no fim-de-semana prolongado do Memorial Day e tem sido um verdadeiro furacão tropical: já ultrapassou os 914 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e está prestes a tornar-se o primeiro filme de 2025 a ultrapassar a marca dos mil milhões.

Enquanto isso, outras adaptações live-action da Disney, como o polémico Branca de Neve, ficaram bem longe destes números (apenas 205,7 milhões mundialmente), reforçando a força invulgar desta dupla entre uma miúda havaiana e um alien com tendências destrutivas.

Stitch: um fenómeno pop 🌀

O sucesso não é surpresa. Stitch é, desde a estreia da versão animada em 2002, um dos personagens mais adorados e rentáveis da Disney. Um verdadeiro ícone que mistura caos, ternura e uma boa dose de destruição acidental. Nos parques temáticos, nas lojas e no coração de milhões, Stitch rivaliza com Mickey e Elsa em termos de popularidade.

Por isso mesmo, a continuação em imagem real parece mais uma celebração do que uma aposta arriscada. Com a base sólida de fãs e o entusiasmo global pela primeira adaptação, esta sequela é, basicamente, um “ohana” garantido para os cofres da Disney.

O que esperar de “Lilo & Stitch 2”?

Ainda sem detalhes oficiais sobre enredo ou elenco, espera-se que o novo capítulo aprofunde a ligação entre Lilo e Stitch — ou talvez explore novas experiências genéticas à solta no arquipélago havaiano. A versão original animada teve várias sequelas diretas para vídeo e uma série de televisão, por isso o material de inspiração não falta.

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Aliás, com o atual ritmo da Disney em transformar clássicos em live-action e expandir universos já adorados, não seria de estranhar ver Stitch a entrar numa espécie de “Multiverso do Caos Azul” no futuro…

Vin Diesel Quer Reunir Dom e Brian: Final de Velocidade Furiosa  Já Tem Data e Pode Trazer Paul Walker de Volta

Fast 11 estreia em abril de 2027 e Vin Diesel promete o regresso às origens… e talvez ao impossível

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🚗💨 Os motores ainda nem começaram a aquecer, mas Vin Diesel já lançou uma bomba: Fast & Furious 11, o capítulo final da saga, pode marcar o regresso de Brian O’Conner, a personagem eternamente associada ao falecido Paul Walker. A revelação foi feita este sábado, durante o evento Fuel Fest, em Pomona, Califórnia, onde Diesel surgiu ao lado de Tyrese Gibson e Cody Walker, irmão de Paul.

“Reunir Dom e Brian”

Perante uma multidão de fãs, Vin Diesel revelou os três requisitos que colocou ao estúdio para aceitar a data de estreia de abril de 2027:

“Primeiro, trazer a franquia de volta a Los Angeles. Segundo, voltar à cultura automóvel, às corridas de rua. E o terceiro… reunir Dom e Brian O’Conner.”

O público delirou, mas ficou no ar a grande pergunta: como poderá Brian regressar se Paul Walker morreu tragicamente em 2013, aos 40 anos? Desde então, a personagem foi homenageada com emoção em Fast & Furious 7, num dos finais mais sentidos da história do cinema de ação.

Paul Walker: Regresso digital?

A possibilidade de um regresso de Brian implica, inevitavelmente, tecnologia digital. Já vimos exemplos no próprio universo Fast, com os irmãos de Paul Walker a servirem como duplos em cenas finais. O cinema já conseguiu recriar Carrie Fisher em Star Wars e até jovens Harrison Ford em Indiana Jones e o Marcador do Chega — por isso, não é de todo impensável ver Brian O’Conner a surgir para uma última corrida ao lado de Dom.

No entanto, nenhum detalhe técnico foi confirmado. A frase de Diesel pode indicar uma simples homenagem, uma participação simbólica ou até um envolvimento mais ambicioso com recurso a CGI. Para já, a especulação é tanta como os cavalos de potência dos carros da saga.

O que sabemos sobre Fast & Furious 11?

Ainda sem título oficial (Fast 11Fast Finale… ou talvez algo ainda mais absurdo como Fast ∞ Furious), sabe-se que o filme será o grande encerramento da saga, tal como prometido em Fast X (2023), anunciado como a primeira parte de uma conclusão em duas metades.

Recorde-se que Fast X arrecadou mais de 700 milhões de dólares em bilheteira global — um sucesso financeiro, mesmo com um orçamento astronómico de 340 milhões. Mas o que Fast X trouxe em ação explosiva, ficou a dever em coesão narrativa. Espera-se agora que o capítulo final feche este universo com chave de ouro (e nitroglicerina).

Regressar às raízes

Diesel quer que o fim seja também um regresso à essência da sagaruas de Los Angeles, corridas ilegais, tuning e aquela fraternidade de garagem que fez do primeiro filme um fenómeno cultural em 2001.

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Com o passar dos anos, a saga Fast tornou-se um festival de acrobacias impossíveis e cenas de ação ao estilo Missão: Impossível com rodas, mas parece que o objetivo agora é voltar à simplicidade do asfalto, da velocidade e da ligação humana. E, claro, à memória de Paul Walker.

“28 Anos Depois” Passa a Marca dos 100 Milhões e Já É o Maior Sucesso da Trilogia

O regresso de Danny Boyle ao universo dos zombies está a dar frutos — e a prometer ainda mais sangue no futuro

Quem diria que uma pandemia de “raiva cinematográfica” continuaria a contagiar bilheteiras mais de duas décadas depois? 28 Years Later, a aguardada sequela de 28 Days Later (2002) e 28 Weeks Later (2007), não só chegou aos cinemas com impacto, como já ultrapassou a marca simbólica dos 100 milhões de dólares de receita mundial.

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Com um fim de semana que somou mais 9,7 milhões nos Estados Unidos e uns sólidos 13,7 milhões no mercado internacional, o filme já arrecadou 103 milhões a nível global — e isto após apenas duas semanas em cartaz.

Não é apenas um marco simbólico. É também um feito histórico dentro da própria trilogia, ultrapassando 28 Days Later ($83M) e 28 Weeks Later ($64M), embora seja importante notar que estes foram filmes com orçamentos bastante inferiores.

Os zombies ainda mordem forte

Apesar da concorrência de peso — como F1, o novo filme de corridas de Brad Pitt, e M3GAN 2.0, a sequela da boneca assassina —, 28 Years Later manteve-se firme no top do box office. A queda de 68% em relação à semana de estreia (30 milhões nos EUA) poderia levantar alarmes, mas internacionalmente a descida foi bem mais suave (49%).

E há outro fator a jogar a seu favor: a má prestação de M3GAN 2.0 acabou por libertar muitos fãs do terror para outras opções mais… putrefactas.

A história (e o elenco) renascem

A nova entrada na saga passa-se quase três décadas após a primeira infeção do chamado rage virus e acompanha um grupo de sobreviventes numa ilha isolada, até que um pai e o seu filho partem numa missão ao continente. O elenco é de luxo: Jodie Comer, Aaron Taylor-Johnson, Jack O’Connell, Ralph Fiennes e o estreante Alfie Williams.

Mas o que está realmente a entusiasmar os fãs é a promessa de um regresso: o personagem de Cillian Murphy (Jim), que deu início a tudo em 28 Days Later, poderá regressar no próximo capítulo. O próprio Boyle deixou claro que isso depende da performance comercial deste filme — e por agora, tudo indica que o regresso está bem encaminhado.

O que vem a seguir?

A Sony tem um plano bem definido para esta nova trilogia. A próxima paragem será 28 Years Later: The Bone Temple, já filmado e com estreia marcada para janeiro de 2026, realizado por Nia DaCosta (Candyman). E, claro, todos os olhos estão postos no eventual capítulo final — com Boyle de volta à cadeira de realizador e Murphy no centro da ação.

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Com um orçamento de 60 milhões, o filme ainda tem algum caminho a percorrer até gerar lucro direto. Mas se atingir os 150 milhões de dólares globais, o objetivo da Sony estará cumprido. Para já, 28 Years Later está bem lançado. E os zombies continuam a morder.

Mark Hamill Confessa Arrependimento: “Devia Ter Ficado Calado Sobre o Último Jedi”

O eterno Luke Skywalker faz as pazes com Rian Johnson e revela a história sombria que criou para justificar a versão controversa do seu personagem

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Mark Hamill, o rosto icónico de Luke Skywalker na saga Star Wars, voltou a falar sobre The Last Jedi… e desta vez com outra postura. Depois de anos a expressar reservas públicas sobre o rumo da personagem em Os Últimos Jedi, o ator de 72 anos reconhece agora que talvez tenha ido longe demais nas suas críticas.

Em entrevista ao podcast Bullseye with Jesse Thorn, Hamill declarou:

“Gostava de esclarecer isto – o Rian Johnson é um dos realizadores mais talentosos com quem já trabalhei. O facto de ter falado publicamente sobre a minha insatisfação com as motivações do Luke pode ter afectado as coisas de uma forma que, talvez, eu devesse ter mantido para mim.”

“Jedis não desistem”… mas este desistiu

No filme de 2017, Luke é retratado como um eremita derrotado, que se auto-exilou depois de falhar na formação de Ben Solo (Kylo Ren). Para muitos fãs — e para o próprio Hamill — esta abordagem chocava com o espírito combativo do personagem.

“Disse ao Rian: ‘Isto só faria com que o Luke redobrasse os seus esforços.’ Ele respondeu: ‘Mas a tua academia foi dizimada.’ E eu repliquei: ‘Eu vi planetas inteiros a serem destruídos! O Luke aguentava-se firme perante a adversidade.’”

Ainda assim, o ator deixou claro que, apesar da discordância, sempre trabalhou com total dedicação para dar vida à visão do realizador.

O Luke de Hamill: uma tragédia familiar

Sem encontrar justificação no argumento, Hamill decidiu criar o seu próprio passado sombrio para explicar o comportamento apático do Jedi.

A sua versão? Luke teria abandonado a Ordem Jedi por amor. Casou-se, teve um filho, mas tudo ruiu quando a criança se matou acidentalmente com um sabre de luz. A esposa, consumida pela dor, suicidou-se.

“Essas histórias de crianças que morrem por armas deixadas ao alcance tocaram-me profundamente”, confessou Hamill. “Queria algo que fizesse sentido para mim, algo que justificasse alguém abandonar uma crença quase religiosa.”

Apesar de esta narrativa alternativa nunca ter sido explorada no ecrã, Hamill diz que Rian Johnson deu-lhe liberdade para trabalhar o seu próprio “método interior”.

“O problema é que pareço estar contra o Rian. E não estou”

Hamill aproveitou a entrevista para afastar a ideia de que tenha qualquer má relação com Johnson. Pelo contrário, elogiou a criatividade do realizador e afirmou que a sua mágoa era puramente criativa, não pessoal.

“O único aspeto infeliz nisto tudo é que ouvi comentários de fãs a pensar que eu não gosto do Rian. E nada podia estar mais longe da verdade.”

O veredicto final

Hoje, Hamill olha para trás com maturidade. Assume que The Last Jedi é “um grande filme” e que, apesar das suas reservas iniciais, o mais importante era servir a história e colaborar com respeito.

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Uma lição de humildade Jedi — com anos de atraso, mas sempre bem-vinda.

“Lesson Learned” Vence o Lince de Ouro no FEST — E Há Muito Mais a Descobrir

O Festival de Espinho celebrou o novo cinema com prémios que reflectem os grandes temas do nosso tempo: educação, crise habitacional, identidade e criatividade sem fronteiras

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Terminou a 21.ª edição do FEST – Festival Novos Realizadores, Novo Cinema, e com ela chegou um palmarés que reflecte bem a inquietação do mundo contemporâneo. O grande vencedor? Lesson Learned, do realizador húngaro Bálint Szimler, que levou para casa o Lince de Ouro na categoria de Ficção. O filme, que mergulha fundo nos desafios da educação, impressionou o júri pela forma como dá corpo a uma problemática que afeta toda uma geração.

Mas a competição esteve longe de se esgotar aqui. Na mesma categoria, foi atribuída uma menção honrosa a Mad Bills to Pay (or Destiny, dile que no soy malo), de Joel Alfonso Vargas — uma história de amadurecimento neo-realista, onde a liberdade e o desejo colidem com as escolhas difíceis da vida.

Portugal em destaque com “Business as Usual”

O Grande Prémio Nacional foi para Business as Usual, de Pedro Vinícius. O filme conquistou o júri com o seu retrato criativo e acutilante da crise habitacional, evocando a desumanização das cidades através do som e da imagem. Uma crítica urbana, certeira e bem construída.

Duas menções honrosas vieram reforçar o talento nacional: Agente Imobiliário sem Casa para Viver, de Filipe Amorim, destacou-se pela sua sátira irreverente e energética, enquanto A Fronteira Azul, de Dinis Miguens Costa, convenceu pela visão artística e execução técnica irrepreensíveis.

Os Linces de Prata e a força do cinema de autor

Na ficção, o Lince de Prata foi para Family Sunday, de Gerardo Del Raso, uma incursão honesta e tecnicamente brilhante por um bairro difícil, enquanto Sammi, Who Can Detach His Body Parts, de Rein Maychaelson, levou uma menção honrosa pelos seus temas de género e comentário social com toque surrealista.

No campo documental, o Lince de Ouro foi para Songs of Slow Burning Earth, de Olha Zhurba, um olhar poderoso e humanista sobre uma sociedade em guerra. O Lince de Prata foi para Berthe is Dead But It’s Ok, de Sacha Trilles — que, curiosamente, venceu também o Prémio do Público na curta-metragem. Uma obra tocante que presta homenagem a uma personagem “maior que a vida”. Ainda no documentário, houve espaço para mais criatividade com What If We Run Out of Stones?, de Nora Štrbová, distinguido por lembrar que o cinema ainda tem muito para inventar.

Da animação ao experimental — sem esquecer o público

Na Animação, venceu The Crooked Heads, de Jakub Krzyszpin, com menção honrosa para Larval, de Alice Bloomfield. No cinema experimental, Medical Field Guide or Rules of Engagement With Native E-girls, de Andran Abramjan e Jan Hofman, destacou-se pela ousadia formal, sendo acompanhado por The Land of Abandonment, de Eliška Lubojatzká.

Na secção NEXXT, dedicada a talentos emergentes, venceu Punter, também de Eliška Lubojatzká, e foram distinguidos The Dam, de Giovanni Pierangeli, e Karaokiss, de Mila Ryngaert.

Por fim, o Prémio do Público na longa-metragem foi para Manas, de Marianna Brennand, confirmando que, para além do júri, o público também reconhece e valoriza novas vozes no cinema.

Espinho volta a ser capital do novo cinema

Durante uma semana, Espinho foi o palco vibrante de mais de 80 filmes em competição, 170 sessões no total e um programa formativo que trouxe 40 profissionais de topo da indústria para partilhar saber, visão e paixão pelo cinema.

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Mais do que um festival de cinema, o FEST é uma celebração de ideias, talento e futuro — e esta edição provou que os novos realizadores estão mais do que prontos para dar cartas no cinema mundial.

Hollywood Quer-se de Volta à Califórnia: Estado Aumenta Incentivos Fiscais para Travar a Fuga de Produções

🎬 Luzes, câmara… impostos reduzidos! A Califórnia está determinada a voltar a ser o epicentro da produção cinematográfica e televisiva mundial, e para isso acaba de aprovar um aumento significativo nos seus incentivos fiscais à indústria do entretenimento. O novo pacote financeiro cresce de 330 milhões para uns generosos 750 milhões de dólares, numa tentativa de travar a sangria de produções para estados como a Geórgia e o Novo México — e, ao mesmo tempo, revitalizar Hollywood.

O Regresso ao Lar dos Estúdios?

Depois de anos a ver as câmaras, atores e técnicos rumarem a destinos com vantagens fiscais mais apetecíveis, a Califórnia decidiu agir. O governador Gavin Newsom, defensor da medida, deverá agora assinar o projeto-lei que reforça o programa de incentivos à produção audiovisual. A ideia? Tornar o estado novamente competitivo num mercado que, apesar de glamoroso, é cada vez mais sensível aos custos.

Governador da Califórnia

Rebecca Rhine, presidente da Coligação de Sindicatos do Entretenimento e diretora executiva do sindicato de realizadores, celebrou a aprovação:

“A ampliação do financiamento do nosso programa é um lembrete importante da força e resiliência dos nossos membros (…) e do papel que a nossa indústria desempenha no apoio à economia do nosso estado.”

Rhine deixou ainda um apelo claro aos estúdios: “Comprometam-se com as comunidades e os trabalhadores da Califórnia que ajudaram a construir esta indústria.”

Uma Indústria em Recuperação

Os últimos anos foram tudo menos simpáticos para Hollywood. A pandemia de Covid-19 pôs toda a maquinaria criativa em pausa, e quando os motores começaram a voltar a aquecer, surgiram novas dores de cabeça. A guerra do streaming fragmentou o mercado e aumentou a pressão financeira sobre os estúdios. E quando se esperava alguma estabilidade, 2023 trouxe uma das maiores greves de argumentistas e atores da história recente.

O resultado? Menos de 20% dos filmes e séries exibidos nos EUA em 2024 foram produzidos na Califórnia, segundo a FilmLA. Os incentivos oferecidos por outros estados revelaram-se mais sedutores, e os estúdios, sem qualquer lealdade geográfica, seguiram o dinheiro. A Geórgia, por exemplo, tornou-se um novo centro de blockbusters, e o Novo México continua a seduzir séries de grande orçamento, com destaque para as produções da Netflix.


A Guerra Fiscal dos Estúdios

A aposta da Califórnia é clara: se não podes vencê-los, iguala a proposta. Com este novo pacote de 750 milhões de dólares, o estado quer reconquistar as produções e garantir que as ruas de Los Angeles voltam a ser ocupadas por carrinhas de produção, câmaras em movimento e estrelas a passar pelas coffee shops locais antes de seguirem para o set.

Mas será suficiente?

O mercado mudou. As produções já não são reféns da geografia. Os efeitos especiais, os fundos verdes e as equipas técnicas altamente especializadas espalhadas por todo o globo fizeram com que “filmar em Hollywood” já não seja uma necessidade — é uma opção.

O que o estado agora tenta é tornar essa opção novamente irresistível.

Conclusão: Uma Nova Era ou um Último Suspiro?

Se este investimento será ou não suficiente para recuperar a mística de Hollywood como capital mundial do cinema, ainda está por ver. Mas é, sem dúvida, um sinal claro de que a Califórnia não está disposta a ver a sua indústria mais icónica minguar sem lutar.

As câmaras podem estar sempre a mudar de direção. Mas, para a Califórnia, ainda vale a pena gritar: “Action!”

Surpresa na Pole Position: F1 com Brad Pitt Acelera para o Topo das Bilheteiras

Estreia supera expectativas e torna-se o maior lançamento da carreira de Brad Pitt

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🚥 Luz verde para o sucesso! F1 – O Filme, protagonizado por Brad Pitt como um piloto em busca de redenção nas pistas da Fórmula 1, chegou aos cinemas com o pé bem a fundo no acelerador. Contra todas as previsões, o filme arrancou com 55,6 milhões de dólares na América do Norte e mais 88,4 milhões no mercado internacional, totalizando 144 milhões de dólares a nível global — a maior estreia cinematográfica da carreira de Brad Pitt, ainda que sem ajustes à inflação.

Também marca um novo recorde para a Apple Original Films, que produziu a longa-metragem em parceria com a Warner Bros., responsável pela distribuição. As previsões mais optimistas apontavam para 115 milhões no arranque global, mas F1 deixou tudo e todos para trás na curva.

Um drama sobre rodas (e milhões)

Com um orçamento colossal de 200 milhões de dólares (que poderá chegar perto dos 300 com os custos de marketing), F1 não é um filme qualquer. É uma produção ambiciosa, realizada por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick) e produzida por Jerry Bruckheimer, Brad Pitt e o campeão de F1 Lewis Hamilton. O filme segue um piloto veterano a tentar um regresso improvável ao circuito competitivo, numa história de superação, rivalidade e… velocidade, muita velocidade.

Apesar do orçamento astronómico, os analistas explicam que este tipo de produção, pensada para brilhar no cinema mas sobretudo em plataformas de streaming, não precisa gerar lucros imediatos. Se a bilheteira cobrir o marketing, o investimento já é considerado bem-sucedido pela Apple, que ganha em visibilidade e prestígio antes da estreia em streaming.

E os outros filmes? A tabela está a mudar

No segundo lugar das bilheteiras caiu a versão em imagem real de Como Treinares o Teu Dragão, com 19,4 milhões este fim de semana. O conto de amizade entre um jovem viking e um dragão continua a encantar famílias, mas já cedeu o pódio à velocidade furiosa de Pitt e companhia.

Em terceiro, Elio, a mais recente tentativa da Disney/Pixar, que arrecadou apenas 10,7 milhões de dólares no mercado norte-americano este fim de semana. O total global ascende a 72,3 milhões, ainda assim aquém do orçamento de 150 milhões. Um resultado… nada galáctico.

No quarto lugar, o robô assassino mais conhecido da nova geração tropeçou na curva: M3GAN 2.0 abriu com apenas 10,2 milhões nos EUA e 17,2 milhões a nível global, bem abaixo dos 30 milhões do primeiro filme. Parece que o público cansou-se da boneca que dança e mata.

A fechar o top 5 surge 28 Anos Depois, o terceiro capítulo da saga de mortos-vivos iniciada por Danny Boyle em 2002. Com 9,7 milhões no fim de semana e um total doméstico de 50,3 milhões, este é um regresso competente, mesmo que longe de estonteante, ao universo do Vírus da Raiva.


🚦Em resumo:

  • F1 estreia em grande: 144 milhões de dólares em todo o mundo
  • Brad Pitt bate recordes e acelera para o maior lançamento da sua carreira
  • Apple marca novo máximo nos cinemas com um drama original
  • M3GAN 2.0 desaponta, Elio não descola e 28 Anos Depois resiste

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True Crime, TikTok e Assassinatos: A Última Temporada de Based On A True Story Está de Regresso – e Mais Mortal do que Nunca

🕵️‍♀️🎾 O fascínio pelo crime real continua a seduzir mentes — mesmo quando essas mentes já têm fraldas para mudar, rotinas domésticas e uma vida aparentemente tranquila. Mas quem disse que se pode fugir assim tão facilmente de um assassino?

ver também: “Fatal Attraction” com Robôs? Vem aí SOULM8TE, o Spinoff Mais Maduro do Universo M3GAN

A série Based On A True Story, a comédia negra que nos agarrou com uma mistura de sangue e gargalhadas, está de volta para a sua última temporada. A partir de 1 de julho, todas as terças-feiras às 22h10, no TVCine Emotion (e também disponível no TVCine+), podemos reencontrar Kaley Cuoco e Chris Messina nos papéis de Ava e Nathan, agora pais de um bebé de três meses… e, aparentemente, reformados do universo macabro dos podcasts sobre homicídios.

Ou será que não?

De fraldas sujas a pistas ensanguentadas

Quando os conhecemos, Ava e Nathan eram um casal comum que se deixou arrastar pelo mundo dos podcasts true crime — e pelos crimes propriamente ditos. Agora, com um bebé nos braços e uma vida nova a tentar começar, prometem largar os crimes… mas sabemos como isso costuma correr.

Ava tenta focar-se na sua carreira de agente imobiliária, enquanto Nathan dá aulas de ténis e tenta manter os amigos. Mas a normalidade é interrompida por uma nova vaga de homicídios. Matt (Tom Bateman) estará envolvido? E Tory, a irmã de Ava, que agora namora com ele, estará em perigo? As pistas apontam em direções perigosas, e o passado parece recusar-se a ficar enterrado.

E como se tudo isto não bastasse, Ava começa a criar um certo hábito no TikTok — nada como um pouco de scroll noturno para evitar pensar em cadáveres — e conhece um novo amigo chamado Drew. Mas nem isso a distrai do mais óbvio: há sangue fresco, e ela quer (precisa?) de o cheirar.

Uma despedida entre o crime e o riso

Criada por Craig Rosenberg (The Boys), esta série consegue o impossível: fazer-nos rir enquanto alguém leva com uma faca nas costas. Based On A True Story destaca-se pela sua escrita ácida, personagens deliciosamente ambíguas e um olhar mordaz sobre a obsessão contemporânea pelo true crime.

Kaley Cuoco mostra mais uma vez a sua versatilidade, entre a neurose parental e o instinto de investigadora amadora. Chris Messina é o contraponto perfeito — e, sejamos honestos, adoramos vê-lo a tentar manter a compostura enquanto o mundo à sua volta colapsa com estilo e sangue.

Tom Bateman regressa para nos dar mais uma dose de charme duvidoso, enquanto Liana Liberato e Priscilla Quintana prometem agitar ainda mais este cocktail de tensão e humor.

O fim está mesmo à porta… com um cutelo?

A contagem decrescente já começou. São apenas oito episódios — o suficiente para nos deixar colados ao ecrã, a rir, a suspeitar de todos e a pensar: “mas será que também eu sou obcecado com crimes reais?”.

Se és fã de Only Murders in the BuildingYou ou até Dexter, prepara-te: esta última temporada de Based On A True Storyé a despedida perfeita para um verão com corpos escondidos e piadas certeiras.

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E lembra-te: a curiosidade matou o gato… mas também dá boas audiências.


Estreia: 1 de julho

Onde: TVCine Emotion (22h10) e TVCine+

Episódios: 8 (um por semana, todas as terças)

“Fatal Attraction” com Robôs? Vem aí SOULM8TE, o Spinoff Mais Maduro do Universo M3GAN

James Wan promete suspense, desejo e inteligência artificial com um toque sinistro (e adulto)

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Preparem-se: o universo M3GAN está prestes a dar um salto… para o quarto dos adultos. 💀🤖💋 O novo spinoff da popular franquia de terror tecnológico chama-se SOULM8TE e está a ser descrito pelo próprio James Wan como “Fatal Attraction com robôs”. Sim, leu bem.

Se M3GAN de 2022 nos deu uma boneca psicopata com sarcasmo de influencer e M3GAN 2.0 tentou resgatar a mesma fórmula com menos graça e mais ação, SOULM8TE muda radicalmente de tom. Este novo capítulo no universo da IA abandona os limites PG-13 e mergulha de cabeça num thriller psicológico e erótico ao estilo dos anos 90, claramente direcionado para um público mais maduro. Estreia marcada para 9 de Janeiro de 2026.

Um marido em luto… e um robô muito “carinhoso”

Com realização e argumento de Kate Dolan (You Are Not My Mother), SOULM8TE segue a história de um homem devastado pela morte da esposa que decide adquirir uma companheira de inteligência artificial. O que parece um consolo emocional transforma-se rapidamente num pesadelo – e se há algo que aprendemos com esta saga, é que confiar na tecnologia nunca acaba bem.

O elenco conta com Claudia Doumit (The Boys), David Rysdahl (Oppenheimer), Lily Sullivan (Evil Dead Rise) e Oliver Cooper (Californication). Um conjunto promissor para um filme que quer assumir um tom muito diferente do que vimos até agora.

James Wan explicou ao Entertainment Weekly que esta nova abordagem “abraça os grandes thrillers eróticos dos anos 90” e assume “um humor muito mais negro” do que os filmes anteriores. E deixou um aviso claro: “SOULM8TE não quer replicar a piada sassy da M3GAN. A M3GAN já é dona desse trono.”

Mudança de género: risco ou evolução?

O universo M3GAN tem vindo a explorar géneros distintos em cada entrada. O primeiro filme recuperou o cliché da boneca assassina com uma estética moderna e viral. M3GAN 2.0 tentou ser um filme de ação com um robô “redimido” (spoiler: não convenceu). Agora, SOULM8TE aposta num thriller psicológico mais adulto e emocionalmente carregado.

É um risco claro. Ao mudar novamente o tom e subir a fasquia para um R-rated, o novo filme pode alienar parte do público jovem que fez de M3GAN um fenómeno. Mas também pode ser o movimento necessário para manter o universo fresco, surpreendente… e assustador.

O Futuro da Franquia: Mais Robots, Menos Bonecas?

A expansão do universo M3GAN para territórios mais sombrios pode abrir portas a novos spinoffs e até a uma antologia tecnológica à lá Black Mirror. Mas o sucesso de SOULM8TE será determinante para saber se há gasolina neste motor. Se o público aceitar bem a mudança de género e tom, James Wan poderá dar-se ao luxo de continuar a brincar com as fronteiras entre o humano e o artificial — com muito mais sangue e sensualidade à mistura.

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Até lá, resta-nos esperar e imaginar o que pode acontecer quando o luto, a solidão e a inteligência artificial se juntam… com um toque de luxúria perigosa.

Missão (Ainda) Possível: Porque É Que Ethan Hunt Sobreviveu à Sua Última Missão?

Christopher McQuarrie explica porque recusou fazer o que No Time to Die ousou – e o futuro de Tom Cruise como Ethan Hunt ainda está (muito) em aberto.

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Depois de meses de especulação, trailers com tom apocalíptico e teorias nas redes sociais que quase exigiam o funeral cinematográfico de Ethan Hunt, Mission: Impossible – Final Reckoning chegou e… nada de caixão. Nada de morte heróica. Nada de explosão em câmara lenta com a cara de Tom Cruise a desaparecer em CGI. Afinal, o nosso agente mais intrépido e incansável continua vivo e de boa saúde. E o responsável por essa decisão – ou recuo, dirão alguns – tem nome: Christopher McQuarrie.

“Matar o herói? Para quê?”

Segundo o realizador, matar Ethan Hunt nunca esteve verdadeiramente no plano. Pelo menos, não da forma como muitos fãs esperavam. Em entrevista recente, McQuarrie explicou que o fim de uma história não tem de equivaler à morte da personagem:

“A ideia de que a conclusão de uma história tem de ser a morte da personagem… não são sinónimos. Quando fechas totalmente uma história, essa história deixa de existir. E isso não é a vida. As histórias continuam, quer os filmes o façam ou não.”

Um argumento poético, claro, mas que não deixa de soar a “cop-out” para quem esperava uma despedida épica e definitiva. Afinal, No Time to Die teve a ousadia de fazer o impensável: matar James Bond. E logo depois de um filme cheio de despedidas emocionadas e de uma frase final que deixaria qualquer espectador a fungar no escuro da sala. Ao lado disso, Final Reckoning parece… conservador.

E o futuro de Ethan Hunt?

Ora, essa é a pergunta que não quer calar. O final do filme não fecha de forma clara a porta à saga. Pelo contrário: deixa espaço – e vontade – para mais. Tom Cruise não confirmou o regresso, mas também não negou. Aliás, deixou escapar uma frase curiosa a McQuarrie durante as filmagens:

“Podemos fazer melhor.”

E conhecendo o homem que já saltou de aviões em queda livre, escalou prédios sem cabos e pendurou-se num avião em pleno descolar, ninguém acredita que Tom Cruise vá reformar Ethan Hunt sem mais uma corridinha sem dublê.

Missão impossível… convencer os estúdios?

Aqui é que a coisa complica. A verdade é que as duas últimas entradas da saga tiveram orçamentos gigantescos e receitas de bilheteira… aquém do esperado. Apesar da reputação impecável da franquia Mission: Impossible, os números não mentem: fazer mais filmes com este nível de ambição pode ser difícil de vender aos executivos de Hollywood.

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Ainda assim, seria ingénuo apostar num adeus definitivo. Afinal, Ethan Hunt já sobreviveu a explosões, quedas, traições, pandemias (das reais e das fictícias)… sobreviver à lógica dos estúdios pode ser apenas mais uma missão a acrescentar à lista.

F1: Brad Pitt mete o pé no acelerador e bate recordes com estreia de 140 milhões 💥🏁

Velocidade, estrelas e um filme original que ultrapassou todas as expectativas: F1 é o novo fenómeno de bilheteira e coloca Brad Pitt no pódio da sua carreira.

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O mundo do cinema pode finalmente fazer uma curva apertada sem sair da pista: F1, o novo filme de ação com Brad Pitt ao volante, arrancou com um fim de semana de estreia a altíssima velocidade, faturando 140 milhões de dólares a nível global, com 85 milhões no estrangeiro e 55 milhões nos EUA. E com isto, bateu não só o World War Z (112 milhões globais) como se tornou o melhor arranque de sempre para um filme protagonizado por Pitt.

Mas isto é mais do que um filme de carros. É uma vitória estrondosa para a Apple Original Films, que se estreou neste campeonato das estreias cinematográficas com estilo — e em parceria com a Warner Bros. Produzido por Jerry Bruckheimer (Top Gun: Maverick) e realizado por Joseph Kosinski, o mesmo par de sucesso, F1 confirmou o que os trailers prometiam: emoção, adrenalina e um regresso triunfante ao grande ecrã para o género.

Apple ganha asas — e Pitt ganha gasolina 🚀

Se Killers of the Flower Moon, de Martin Scorsese, já tinha sido um sucesso para a Apple (com 23,2 milhões no fim de semana de estreia), F1 atira esse número para a berma da estrada. Só na sexta-feira, o filme fez 25 milhões de dólares nos EUA, ficando apenas 100 mil dólares abaixo do recorde de estreia de Brad Pitt, estabelecido com World War Z.

Ainda mais impressionante: 58% da receita americana veio de IMAX e PLFs (salas premium), com o IMAX sozinho a representar 25%. Claramente, o público quer viver esta experiência ao som dos motores… e com o ecrã a tremer.

Corrida para o sucesso: o público adorou

Os números são claros, mas as reações do público são ainda melhores: F1 tem um CinemaScore de A92% no PostTrak78% de recomendação certa. Em termos simples: quem vê, quer dizer aos amigos para verem também. E essa é a melhor estratégia de marketing.

E sim, aquela ideia antiga de que filmes sobre corridas de carros não funcionam? Esqueçam. 40% do público foi ao cinema precisamente por ser um filme de corridas. E 35% foram por ser com Brad Pitt. Isto é quase tão equilibrado como uma grelha de partida da Fórmula 1.

M3GAN 2.0 falha a ultrapassagem 🤖

Em sentido contrário segue M3GAN 2.0, que parecia prometer uma estreia forte, mas acabou a perder velocidade logo na primeira curva: apenas 10,4 milhões no primeiro fim de semana, muito aquém dos 30 milhões que alguns analistas previam. Com uma receção crítica mais morna (58% no Rotten Tomatoes) e um certo cansaço do público em relação ao gimmick da boneca, parece que a sequência não conseguiu replicar o sucesso do original.

Fórmula vencedora 🔥

Com F1, Brad Pitt provou que ainda consegue liderar blockbusters de ação — e que o cinema original ainda tem tração. A Apple, que já tentava encontrar o seu lugar nas salas, acertou em cheio com esta aposta em alta velocidade. E não se ficou pela pista americana: com 85 milhões arrecadados internacionalmente, o filme mostra o poder global da Fórmula 1 — e do carisma eterno de Pitt.

E sim, Jerry Bruckheimer pode agora dizer que ressuscitou dois géneros considerados “mortos”: os filmes de piratas com Piratas das Caraíbas e agora os filmes de corridas com F1.

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Pelo que se vê, o carro de Brad Pitt ainda tem muito combustível para queimar. 🏎️💨

Hilary Swank disse “não” a Cobra Kai — mas o Miyagi-verso ainda tem planos para ela

Os criadores de Cobra Kai queriam trazer Julie Pierce de volta para a temporada final. Hilary Swank recusou… mas nem tudo está perdido.

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Nem todos os estudantes do Sr. Miyagi regressaram ao dojo da Netflix. Depois de cinco temporadas a somar aplausos, cameos e pontapés voadores, Cobra Kai chegou à sua sexta e última temporada. E se achavam que já tinham visto todos os rostos do Karate Kid original — Ralph Macchio, William Zabka, até o Mr. Han de Jackie Chan — falta um nome importante: Hilary Swank.

Sim, a vencedora de dois Óscares que interpretou Julie Pierce em The Next Karate Kid (1994) esteve na mira da equipa criativa. Mas, ao que parece, não estava para aí virada.

“Foi um não respeitoso”

Josh Heald, um dos três criadores da série (juntamente com Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg), revelou à Entertainment Weekly que a ideia era integrar Julie Pierce na história de forma suave — sem exigir-lhe que fizesse 10 episódios. A abordagem foi feita logo no início da escrita da última temporada. A ideia era simples: criar um arco pequeno, mas significativo, para a personagem.

“Contactámos a equipa da Hilary logo no início. Tínhamos uma ideia embrionária de como integrá-la. Quisemos apresentar-nos, explicar o nosso plano e, quem sabe, convencê-la.”

Mas nem sequer houve espaço para isso. A resposta de Swank foi educada, mas definitiva. “Ela estava num momento da vida em que simplesmente não queria fazer isso. Disse-nos que nem fazia sentido irmos ter com ela — para não gastarmos energia — porque não estava pronta para regressar ao universo.”

Julie Pierce: o elo perdido do Miyagi-verso?

Apesar da recusa, os criadores não fecham a porta a um possível regresso no futuro. Heald sublinhou que Julie continua a ser “uma peça importante do Miyagi-verso” que pode ser aproveitada mais tarde. Especialmente agora que o franchise está a crescer novamente, com filmes como Karate Kid: Legends, onde vimos Ralph Macchio (Daniel LaRusso), Jackie Chan (Mr. Han) e William Zabka (Johnny Lawrence) a dividirem o ecrã.

“Ficámos um pouco desiludidos, claro. Adoramos reunir toda a gente. Mas não tínhamos uma história inteira construída à volta dela. Ainda há fruto na árvore se quisermos voltar a este universo”, explicou o argumentista.

Ou seja, os criadores não a forçaram, mas também não a esqueceram.

E agora?

Com Cobra Kai a chegar ao fim, os fãs sabem que o universo Karate Kid está longe de pendurar o kimono. A possibilidade de mais spin-offs, novos filmes ou até prequelas está em cima da mesa. E se Julie Pierce não entrou na série, talvez entre num projeto futuro — até porque, no universo do Sr. Miyagi, “nada acontece por acaso”.

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Por agora, fica a promessa (e a esperança) de que Hilary Swank possa, um dia, voltar a dar um pontapé certeiro na nostalgia.

Em baixo podemos recordar a prestação de Hilary na franquia original

Ser James Bond é um pesadelo? Henry Golding explica porquê (e não é o que estávamos à espera)

O ator britânico revela os bastidores da maior fantasia — e do maior pesadelo — de qualquer ator: vestir o smoking de 007.

Ser James Bond pode ser o sonho de muitos… mas para Henry Golding, pode ser também um autêntico pesadelo. O ator de Crazy Rich Asians e The Gentlemen explicou recentemente por que razão o papel de 007 é, nas suas palavras, “o pesadelo de qualquer ator”. E a explicação faz (muito) sentido.

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Numa altura em que a busca pelo próximo James Bond está a aquecer — com Denis Villeneuve confirmado na realização e nomes como Tom Holland, Harris Dickinson e Jacob Elordi apontados à corrida — Golding optou por dar um passo atrás… com franqueza.

“É o pesadelo de qualquer ator. Queres trazer algo de novo à personagem, mas há uma pressão cultural gigantesca associada ao papel. Talvez eu seja um cobarde, não sei, mas acho que me divertiria muito mais se não existisse essa expectativa permanente”, confessou à People.

James Bond: o legado e o peso do smoking

Desde Sean Connery a Daniel Craig, passando por Roger Moore, Pierce Brosnan e Timothy Dalton, todos os intérpretes de 007 deixaram a sua marca… mas também carregaram o fardo de manter viva uma das personagens mais icónicas da história do cinema.

Daniel Craig, que assumiu o papel entre 2006 (Casino Royale) e 2021 (No Time To Die), encerrou o seu ciclo com uma despedida explosiva — e agora, a saga vive um momento de transição delicado.

Para Golding, o problema não está na personagem em si, mas sim no peso cultural que o acompanha:

“Porque não criar mais agentes? Mais 00s? Isso sim seria divertido — sem tantas restrições ou expectativas.”

Denis Villeneuve assume a missão (com Amy Pascal e David Heyman a bordo)

Entretanto, a máquina Bond já está em movimento: a Amazon MGM Studios oficializou que será Denis Villeneuve (DuneArrivalBlade Runner 2049) o novo realizador do próximo capítulo da saga. Uma escolha ousada e entusiasmante, considerando o estilo visualmente ambicioso e emocionalmente intenso do cineasta canadiano.

A produção ficará a cargo de dois nomes de peso: Amy Pascal (Spider-Man) e David Heyman (Harry Potter), que se encontram já em Londres a trabalhar no projeto. A promessa da Amazon é clara: manter o legado de Bond intacto, mas abrir as portas a uma nova era.

“Estamos comprometidos em honrar o legado desta personagem icónica e, ao mesmo tempo, trazer um novo capítulo fresco e electrizante ao público de todo o mundo”, garantiu Courtenay Valenti, responsável máxima da divisão cinematográfica da Amazon MGM.

Quem será o próximo Bond?

A dúvida mantém-se: quem vestirá o smoking e conduzirá o Aston Martin? Apesar de Henry Golding admitir que talvez o papel não seja para ele, o debate continua a girar em torno de jovens estrelas como Tom Holland, Harris Dickinson e Jacob Elordi — todos com menos de 30 anos, como parece ser o novo critério da produtora.

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E tu? Achas que Golding fugiu a tempo ou perdeu uma oportunidade de ouro?

Ironheart Está a Tentar Voar… Mas a Sombra de Tony Stark É Gigante ⚙️

A nova série da Marvel chegou ao Disney+, mas continua agarrada ao passado: será que Riri Williams consegue mesmo ser a nova Iron Man?

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A Marvel lançou mais uma série no Disney+, e desta vez o centro das atenções é Ironheart, protagonizada por Riri Williams — a jovem génio que conhecemos em Black Panther: Wakanda Forever. A promessa? Uma nova heroína à altura da armadura de Tony Stark. O problema? A Marvel parece incapaz de desligar o ventilador de memórias e deixar o legado de Iron Man repousar em paz (e em paz leiam com voz de Jarvis, que dói menos).

Logo no primeiro episódio, os fãs contaram dez referências diretas a Tony Stark. Dez. Uma mão cheia de nostalgia, e outra de… insegurança narrativa? O utilizador @drdoomarchive até fez uma contagem e publicou imagem a imagem no X (antigo Twitter) cada vez que o nome de Tony surgia. E é fácil perceber porquê: Robert Downey Jr. deixou um vácuo no MCU que nem um reactor Arc de última geração consegue preencher.

Ironheart ou Ironnostalgia?

Riri Williams, interpretada por Dominique Thorne, é uma estudante de MIT brilhante, que desenvolve a sua própria armadura — rivalizando com as de Stark. Um conceito promissor, com potencial para lançar uma nova fase tecnológica no MCU. Mas se cada vez que abre um parafuso, alguém no guião diz “Tony fazia melhor”, estamos mal.

É como apresentar um novo chef… mas servir sempre os pratos antigos do antecessor. Ou estrear uma nova série e estar constantemente a mostrar flashbacks do protagonista antigo. Ups. Já vimos isto.

Mas há uma razão para tanto Stark?

Talvez. Os rumores sugerem que Robert Downey Jr. pode regressar no próximo Avengers: Doomsday… mas não como Tony Stark. Segundo vários leaks, poderá surgir como Victor Von Doom — sim, o mítico vilão dos Fantastic Four. E para tornar a coisa ainda mais meta, este Doom pode ter uma aparência semelhante à de Tony. Coincidência? Ou preparação descarada? A Marvel nunca dá ponto sem nó… mas neste caso, o nó parece vir com manual de instruções para manter o espectador eternamente preso ao passado.

Riri merece (muito) mais

O maior problema disto tudo é simples: Ironheart precisa de crescer por mérito próprio. Com tanta referência ao passado, o público pode cair na tentação de carregar no “voltar a ver Iron Man 1” em vez de dar uma oportunidade real à série. E isso é injusto para a personagem, para a atriz e para a narrativa. Riri tem carisma, capacidade e tecnologia — só falta espaço para mostrar tudo isso… sem a sombra de um holograma de Tony a aplaudir ao fundo.

Ainda assim, os primeiros três episódios estão disponíveis no Disney+, e os restantes três chegam já no dia 1 de Julho. Se a Marvel quiser mesmo fazer crescer esta nova heroína, está na altura de deixar as referências de lado e deixar Riri… brilhar por si.

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Porque honestamente? Se Tony estivesse vivo, até ele já teria dito: “Let it go, guys.”

James Wan Quer Levar os Zombies de Train to Busan a Nova Iorque – Mas Ainda Está Tudo Parado

“The Last Train to New York” continua vivo… pelo menos no coração dos fãs (e de James Wan)

🚂💀 Sabem aquele projeto que anda a ser falado há anos mas nunca mais anda? Pois bem, The Last Train to New York, o remake/spin-off americano de Train to Busan, está oficialmente… em espera. Mas James Wan garante que ainda não desistiu do comboio dos mortos-vivos.

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Durante uma entrevista à Entertainment Weekly, Wan confirmou que continua apaixonado pelo projeto, mesmo depois de a Warner Bros. ter retirado o filme do calendário de estreias, sem previsão de regresso. Segundo o realizador e produtor de filmes como The ConjuringSaw e Aquaman, o plano nunca foi fazer um remake direto. Em vez disso, o novo filme funcionaria como um spin-off passado no mesmo universo temporal do original coreano, mas a decorrer nos Estados Unidos, durante o mesmo surto viral.

“Se Train to Busan é uma fatia da história na Coreia do Sul, nós queremos que Train to New York seja a versão americana dessa pandemia”, explicou James Wan. “Tudo isto ainda me entusiasma. Espero mesmo que avance.”

O comboio ainda está parado… mas pode arrancar

Inicialmente planeado para abril de 2023 com o título The Last Train to New York, o filme teria Timo Tjahjanto (em breve em Nobody 2) como realizador e Gary Dauberman (Salem’s LotAnnabelle) como argumentista. O projeto parecia ir a todo o vapor, com produção assegurada pela Atomic Monster (de Wan), pela Coin Operated e pela New Line Cinema. Mas em 2022, sem grandes explicações, a Warner Bros. tirou o filme da linha — substituindo a estreia por Evil Dead Rise.

Ainda assim, a esperança não morreu.

Gary Dauberman, que adaptava o argumento, já tinha dito que o seu maior receio era, literalmente, “não estragar tudo”. Afinal, Train to Busan (2016), realizado por Yeon Sang-ho e com Gong Yoo no papel principal, é uma obra de culto entre os fãs de terror moderno. A tensão claustrofóbica, os personagens bem construídos e o comentário social subtil fazem com que qualquer tentativa de adaptação tenha uma fasquia elevadíssima.

“Quero respeitar um filme que adoro. A minha regra é simples: não lixar isto”, confessou Dauberman.

Um zombie chamado expectativas

Para os fãs, a ideia de um Train to New York levanta tantas esperanças quanto medos. James Wan tem crédito mais do que suficiente no mundo do terror, mas a pressão de transformar um fenómeno sul-coreano num sucesso americano é enorme — especialmente agora que o projeto é visto mais como um “filho espiritual” do original do que um remake tradicional.

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Wan está neste momento a cozinhar outros projetos (segundo ele, dois ou três), e não se comprometeu ainda com datas ou planos concretos. O comboio poderá arrancar… ou não. Para já, resta-nos esperar na plataforma com os olhos postos no horizonte. Mas se vier aí uma versão americana tão intensa quanto o original coreano, que venha o bilhete de ida.

Novo 007 em Vista? Três Jovens Estrelas Disputam Papel de James Bond na Era Denis Villeneuve

A corrida para suceder Daniel Craig como o novo James Bond ganhou um novo fôlego — e uma nova direção. A entrada de Denis Villeneuve no comando da próxima aventura do agente secreto mais famoso do cinema promete não só uma nova visão criativa, mas também um novo rosto bem mais jovem no papel.

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Segundo o Variety, a Amazon MGM quer um Bond com menos de 30 anos, afastando assim nomes que até agora lideravam as bolsas de apostas, como Aaron Taylor-Johnson (35), Henry Cavill (42) e Idris Elba (52). E os novos favoritos já estão a dar que falar.

Os Três Candidatos na Mira da Pistola Dourada

Os nomes que agora lideram a lista são:

  • Tom Holland (29) – O carismático Homem-Aranha da Marvel tem já vasta experiência em blockbusters, talento dramático e um charme britânico que pode perfeitamente encaixar no perfil de Bond. A juventude e popularidade jogam a seu favor, mas será ele convincente como agente letal e sofisticado?
  • Harris Dickinson (29) – Conhecido por papéis mais contidos e complexos como em The King’s Man ou Babygirl, Dickinson surge como uma escolha inesperada mas intrigante. Tem presença, talento e uma aura que mistura mistério e intensidade — ingredientes ideais para um Bond com mais nuances.
  • Jacob Elordi (28) – O australiano que chocou e encantou em Saltburn e Euphoria é o mais exótico da lista, pelo menos para os puristas da saga. Mas a verdade é que já houve um Bond australiano: George Lazenby, em On Her Majesty’s Secret Service (1969). Elordi tem o físico, a elegância e uma intensidade sombria que pode redefinir o papel para uma nova geração.

A Visão de Villeneuve

A escolha de Denis Villeneuve como realizador representa uma verdadeira revolução para a saga. Depois de DuneBlade Runner 2049 e Arrival, o canadiano estabeleceu-se como um dos mestres da ficção científica e da imagem cinematográfica contemporânea.

Num comunicado apaixonado, Villeneuve partilhou:

“Cresci a ver filmes de James Bond com o meu pai, desde o Dr. No com o Sean Connery. Sou um fã incondicional. Para mim, ele é território sagrado.”

A responsabilidade é grande, mas Villeneuve promete manter a tradição enquanto abre o caminho para novas missões. E com o apoio de Amy Pascal e David Heyman (produtores de Spider-Man e Harry Potter), a produção parece estar em mãos experientes — e ambiciosas.

O Que Esperar?

O novo Bond só deverá chegar às salas em 2028, o que significa que há tempo para reformular a personagem, encontrar o tom certo e, claro, fazer suspense sobre quem herdará o icónico fato, o Aston Martin e o martini (agitado, não mexido).

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Esta será também a primeira produção da saga desde que a Amazon assumiu controlo criativo total, levantando receios entre os fãs sobre uma eventual “americanização” da personagem. Mas com Villeneuve ao leme, o equilíbrio entre modernidade e respeito pela essência britânica da saga pode muito bem estar garantido.

Schwarzenegger Revela Qual Foi o Filme Mais Lucrativo da Sua Carreira (E Não É o Que Está a Pensar)

Arnold Schwarzenegger pode ser o rosto incontornável da saga Exterminador Implacável, mas foi uma comédia improvável que realmente encheu os seus bolsos — Gémeos, de 1988.

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Durante uma participação no programa Watch What Happens Live, o ator austríaco surpreendeu o apresentador Andy Cohen ao revelar que Gémeos foi o filme mais rentável da sua carreira, não em termos de bilheteira mundial, mas em lucros pessoais.

A jogada que mudou tudo

Gémeos, realizado por Ivan Reitman, juntava Schwarzenegger e Danny DeVito como dois irmãos geneticamente manipulados que não podiam ser mais diferentes — um gentil gigante atlético e um pequeno trambiqueiro urbano. A premissa era absurda, mas o sucesso foi real: arrecadou mais de 216 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, o equivalente a cerca de 587 milhões atualizados com a inflação.

No entanto, o que realmente fez deste filme uma mina de ouro foi o modelo de negócio montado nos bastidores: Schwarzenegger, DeVito e Reitman abdicaram dos seus salários habituais em troca de uma percentagem dos lucros após os custos de produção e distribuição estarem cobertos — cerca de 40%, segundo revelou o ator num episódio recente da série Actors on Actors, da Variety.

“Foi fantástico. Ganhámos muito com isso”, disse o ator. Quando Andy Cohen tentou adivinhar os valores, perguntando se tinham sido mais de 20 milhões de dólares, Schwarzenegger confirmou. Quando Cohen subiu para os 40 milhões, a resposta foi ainda mais direta: “Foi mais do que isso. Foi mais do que qualquer filme que já fiz.”

O que ficou por fazer: Trigémeos

O sucesso de Gémeos motivou conversas sobre uma sequela, com o título autoexplicativo Trigémeos, que teria Eddie Murphy no papel de um terceiro irmão inesperado. Infelizmente, o projeto acabou por não avançar, deixando no ar o que poderia ter sido mais um sucesso financeiro e cómico.

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O verdadeiro golpe de mestre

Enquanto o público e a crítica associam Arnold Schwarzenegger ao músculo de Conan e Exterminador, é Gémeos que se destaca como um dos maiores golpes de mestre financeiros da sua carreira. Mais do que força bruta, houve aqui visão estratégica — e um ótimo sentido de humor.