
Mel Brooks chegou aos 99 anos! O mestre do humor irreverente, responsável por algumas das maiores comédias da história do cinema, celebra quase um século de vida (e gargalhadas). Para assinalar a data — e a recente confirmação de Spaceballs 2 — revisitamos os seus filmes mais icónicos e classificamo-los, do menos inspirado ao absolutamente intocável.
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10. A História do Mundo – Parte I (1981)
Brooks viaja do tempo das cavernas à Revolução Francesa, misturando piadas de “tio”, números musicais de mau gosto (no bom sentido) e sátira bíblica. Desigual, mas com momentos hilariantes — como o inusitado musical da Inquisição Espanhola. “It’s good to be the king!”
9. As Doze Cadeiras (1970)

Adaptado de um romance russo, segue a busca por um conjunto de cadeiras com jóias escondidas. Apesar do elenco cheio de energia (com o próprio Brooks e Ron Moody), falta-lhe o ritmo cómico a que o realizador nos habituou.
8. Robin Hood – Homem das Meias de Lycra (1993)

Paródia directa aos filmes de aventura e ao Robin dos Bosques de Kevin Costner, com Cary Elwes a comandar uma trupe de disparates. Algumas piadas acertam em cheio, outras voam como flechas desviadas.
7. Que Droga de Vida (1991)

Comédia sentimental onde Brooks troca a ribalta pelo papel de um magnata que aceita viver nas ruas durante um mês. Um flop comercial, mas que revela um coração generoso por trás da sátira social.
6. Filme Mudo / A última Loucura (1976)

Uma homenagem ao cinema mudo… sem uma única linha de diálogo (excepto um cameo de Mel Brooks absolutamente inesperado). Criativo, meta e com uma banda sonora brilhante.
5. Space Balls (1987)
O tempo já o tratou melhor do que os críticos da época. A paródia a Star Wars tem nomes como “Capitão Capacete” e “Yogurt” e consegue divertir com piadas metalinguísticas e humor nonsense. E sim, a sequela está em marcha!
4. Alta Ansiedade (1977)

Uma ode hilariante ao cinema de Alfred Hitchcock, com Brooks a interpretar um director de uma instituição mental para “os muito, muito nervosos”. Os pombos e a cena do duche são momentos clássicos.
3. Balbúrdia no Oeste (Blazing Saddles, 1974)
Uma sátira selvagem aos westerns clássicos, onde o humor absurdo se cruza com crítica social. Tem flatulências, Madeline Kahn a canalizar Marlene Dietrich e um xerife negro que toma a si próprio como refém. Simplesmente inesquecível.
2. Os Produtores (1967)

Estreia em grande de Brooks como realizador: um produtor decadente e um contabilista tentam enriquecer com o maior fracasso da Broadway… um musical sobre Hitler. O resultado? Um sucesso gloriosamente ofensivo, que virou musical da Broadway décadas depois.
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1. O Jovem Frankenstein (1974)

O cume do génio de Brooks. Esta carta de amor aos clássicos da Universal é filmada a preto e branco, com cenários originais, e interpretações perfeitas. Gene Wilder, Marty Feldman e Peter Boyle elevam o absurdo à categoria de arte. “Puttin’ on the Ritz”, o cérebro “Abby Normal” e o cego interpretado por Gene Hackman são momentos eternos da história do cinema.
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