Rumor em Alta: Lucasfilm Pode Estar a Preparar um Reboot de Indiana Jones

Harrison Ford poderá não ser o último Indy — e um anúncio pode estar a caminho do D23 Expo de 2026.

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O Chapéu Pode Voltar a Voar… Mas Com Outra Cabeça Por Baixo

Depois de Indiana Jones e o Marcador do Destino (Dial of Destiny) ter deixado a desejar nas bilheteiras, muitos pensaram que a Disney ia encostar o chapéu e o chicote de Indy de vez. Mas, segundo o site The DisInsider — o mesmo que previu The Incredibles 3 meses antes da confirmação oficial —, Lucasfilm já está discretamente a preparar um reboot da saga. A revelação oficial poderá acontecer já no próximo D23 Expo, em 2026.

Embora ainda não haja confirmação da Disney ou da Lucasfilm, a especulação começa a ganhar força, especialmente porque Indiana Jones continua a ser uma das propriedades mais icónicas do cinema de aventura. E numa altura em que o estúdio procura revitalizar marcas fortes, deixar morrer a saga do arqueólogo mais famoso do mundo parece… pouco provável.

Novo Indy, Novos Tempos… Mas Mesmo Espírito?

O maior desafio, claro, é substituir Harrison Ford. O actor encarnou Indiana Jones de forma tão definitiva que qualquer tentativa de reboot vai ter de enfrentar a inevitável comparação. Ainda assim, o momento pode ser ideal para introduzir uma nova visão — talvez mais jovem, talvez mais sombria, talvez mais ancorada nas raízes dos seriados pulp dos anos 30 e 40 que inspiraram o original.

As dúvidas são muitas:

  • O reboot irá voltar à origem da personagem?
  • Veremos um Indy nos seus anos intermédios, já com alguma bagagem e cicatrizes?
  • O tom será mais aventureiro como Os Salteadores da Arca Perdida, ou mais introspectivo como A Última Cruzada?

Num panorama cinematográfico cada vez mais cauteloso, a forma como Lucasfilm abordará estas questões será decisiva para o sucesso (ou fracasso) de um novo Indiana Jones.


Mas o Nome “Indiana Jones” Ainda Vende? Sim.

Apesar do último filme ter ficado aquém das expectativas, o interesse por Indy mantém-se. O videojogo Indiana Jones and the Great Circle, da MachineGames, lançado para Xbox Series X/S, PlayStation 5 e PC, foi um sucesso crítico, com uma pontuação sólida de 87 no OpenCritic. A narrativa — situada entre Os Salteadores da Arca Perdida e A Última Cruzada — levou o herói a locais como o Vaticano, Egito, Tailândia e China, num regresso entusiasmante às grandes aventuras globais.

Esse entusiasmo mostra que a marca ainda tem força. Só precisa de um bom plano.

Quem Pode Ser o Novo Indiana Jones?

Eis a grande questão que já está a fazer correr tinta (e posts nas redes sociais). O reboot deve apostar num jovem desconhecido com carisma bruto, ou numa estrela já estabelecida? Seria possível recriar o charme bruto, o humor seco e a fisicalidade de Ford com alguém como Glen Powell? Aaron Taylor-Johnson? Jacob Elordi? Chris Pratt? Ou é melhor apostar em alguém completamente novo, sem bagagem de franchise?

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Seja quem for, terá de conquistar uma geração inteira… com um simples levantar de sobrancelha.

Adrian Grenier Fica de Fora de “O Diabo Veste Prada 2” — Mas o Resto da Realeza da Moda Está de Volta

Sequela entra oficialmente em produção com Anne Hathaway, Meryl Streep, Emily Blunt e Stanley Tucci, mas sem o controverso namorado Nate.

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O Diabo está de volta. Mas o ex-namorado ficou pelo caminho.

A sequela de O Diabo Veste Prada está oficialmente em andamento — com filmagens a decorrer entre Nova Iorque e Itália — e já tem data de estreia marcada para 1 de maio de 2026. Anne Hathaway, Meryl Streep, Emily Blunt e Stanley Tucci estão de regresso para retomar os papéis que se tornaram icónicos. Mas há uma ausência notória: Adrian Grenier, o ator que interpretou Nate, o namorado de Andy, não regressa nesta continuação.

A informação foi confirmada pela The Hollywood Reporter, que adianta que o ator de Entourage não fará parte do elenco do novo filme, apesar da especulação dos fãs, que aguardavam um possível reencontro amoroso — ou, pelo menos, uma resolução definitiva.

Relembrar Nate: o namorado que gerou debates infindáveis

Para quem precisa de refrescar a memória, Nate era o namorado de Andy Sachs (Anne Hathaway), que a criticava constantemente por se dedicar ao trabalho exigente na revista Runway. Muitos fãs apontaram Nate como um símbolo de falta de apoio e compreensão — e o debate sobre quem era o verdadeiro vilão do filme continua até hoje.

Embora o primeiro filme tenha terminado com uma reconciliação amistosa entre Andy e Nate, parece que a sequela vai seguir em frente sem ele — e possivelmente sem olhar para trás.

Miranda, Emily e Nigel: os ícones regressam com novos dramas

Nesta nova história, Miranda Priestly (Meryl Streep) enfrenta a crise das revistas em papel, enquanto Emily (Emily Blunt), a antiga assistente sarcástica, se tornou uma executiva de publicidade poderosa que agora colabora com a Runway. Kenneth Branagh junta-se ao elenco como o marido de Miranda, e Stanley Tucci volta como o inesquecível Nigel, diretor de arte da revista.

Com esta configuração, tudo indica que o foco estará mais nas dinâmicas de poder dentro do mundo editorial e da publicidade, deixando os romances do passado — e os ex-namorados sem visão de futuro — fora da passerelle.


A Moda Passa, Miranda é Eterna

Com um elenco de luxo, localizações glamorosas e um argumento que toca na luta pela sobrevivência dos media tradicionais, O Diabo Veste Prada 2 promete ser mais do que uma sequela nostálgica — será uma reflexão mordaz e divertida sobre um mundo que mudou (mas onde Miranda continua a reinar).

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Quanto a Nate? Pode ficar a queixar-se do tiramisù em off-screen.

“Alien: Earth” – A Nova Série da FX Onde Todos Te Ouvem Gritar (E Talvez Não Sejam Humanos a Salvar-nos)

Criada por Noah Hawley, a prequela televisiva do universo Alien estreia a 13 de agosto em Portugal, com novos monstros, híbridos perturbadores e uma ameaça que começa no espaço… mas vai cair em plena cidade.

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Quando o passado se repete, é sinal de que algo horrível está prestes a acontecer. E no mundo de Alien, isso é garantia de pesadelos.

Alien: Earth é a nova aposta da FX (por cá na Disney +) , uma série de oito episódios criada por Noah Hawley (FargoLegion) que regressa às origens do clássico de Ridley Scott, mas com novas criaturas, novos dilemas e — surpresa — possíveis heróis que não são humanos. A estreia está marcada para 12 de agosto e promete renovar o franchise com uma história que se passa antes do primeiro Alien (1979), mas com ecos muito familiares.

De volta à claustrofobia — com estilo retro e terror moderno

Hawley é um mestre em captar o espírito de um universo já conhecido e dar-lhe nova vida. Tal como fez com Fargo, aqui recria os tons, os silêncios e até o penteado anos 70 dos tripulantes da nave Maginot — um laboratório espacial de luxo, em contraste com o cargueiro tosco Nostromo. Mas a sensação de que algo vai correr muito mal está lá. Sempre esteve.

A história começa quando a Maginot regressa à Terra… e se despenha numa metrópole densamente povoada. O que devia ser uma missão científica torna-se um potencial evento de extinção: criaturas colhidas ao longo da galáxia — incluindo, claro, os icónicos Xenomorfos — escapam para as ruas. Mas nem tudo é caos. Ou melhor: o caos vem de onde menos se espera.

Os novos protagonistas: crianças imortais em corpos super-humanos

Entre os sobreviventes estão os “Lost Boys”, um grupo de híbridos — crianças com doenças terminais cujas consciências foram transferidas para corpos artificiais. Wendy (interpretada por Sydney Chandler), a primeira da sua geração, é agora superforte, resistente e… emocionalmente presa entre o que era e o que se tornou.

Estes híbridos são criação de Boy Kavalier (Samuel Blenkin), um jovem bilionário narcisista que lidera a corporação rival Prodigy. Eles são a sua “prova de conceito” — o seu produto de imortalidade. E sim, ele dá-lhes nomes retirados de Peter Pan. Porque claro que dá.

Androides, cyborgs, e a eterna dúvida: o que significa ser humano?

A série joga com temas de identidade, tecnologia e moralidade. O que é mais humano: um ser biológico egoísta ou uma inteligência artificial com compaixão? É essa tensão que define a relação entre Wendy, o androide Kirsh (Timothy Olyphant) e a humana Dame Sylvia (Essie Davis), figuras parentais que tentam guiá-la — cada uma à sua maneira — através de um mundo em ruínas.

E como sempre num título Alien, os androides são ambíguos. São aliados? São traidores? Ou apenas espelhos do pior (e do melhor) da humanidade?

Weyland-Yutani, Prodigy e a guerra corporativa que molda o futuro

O velho rival corporativo está de volta: a omnipresente Weyland-Yutani, agora com maior destaque para o lado Yutani — liderado por uma mulher poderosa (Sandra Yi Sencindiver) que herdou os monstros como se fossem joias de família. O que está em jogo não é apenas a sobrevivência… é o monopólio da biotecnologia alienígena.

Enquanto isso, o Prodigy de Boy Kavalier só quer uma coisa: tudo. E para isso envia uma equipa de resgate que inclui Hermit (Alex Lawther), médico e irmão da antiga Wendy, que nem sonha que a híbrida que o observa das sombras é a irmã que julgava morta.

“Alien: Earth” é sobre monstros — mas os humanos podem ser os piores

Hawley assegura que este não é apenas mais um festival de sangue intergaláctico. É uma história sobre classe, abuso de poder, ganância e a natureza corruptível de quem tem acesso à imortalidade. Tal como Alien original era sobre operários descartáveis num jogo empresarial, Alien: Earth é sobre crianças que foram sacrificadas por um sistema que promete salvação mas entrega controlo.

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E os monstros? Bem, estão por todo o lado — às vezes de tentáculos e carapaça, outras vezes de fato e gravata.

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Ela deu voz à M3GAN. Agora, está a conquistar o TikTok com o hino de separação mais selvagem do ano.

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Texas, TikTok e Terror: a fórmula improvável de uma nova estrela

Jenna Davis tem apenas 21 anos, mas já viveu várias vidas — na internet, na música, no cinema… e no armário do seu quarto. Foi aí, no chão da sua “casa-estúdio improvisada”, que gravou a audição para M3GAN, o fenómeno de terror de 2023 onde deu voz à boneca homicida mais carismática desde Chucky. Agora, ela volta a vestir a pele (ou os circuitos) de M3gan na sequela M3GAN 2.0, estreada nos cinemas a 27 de junho de 2025. E, como se isso não bastasse, lançou no mesmo dia o seu primeiro álbum country, Where Did That Girl Go? — com um single viral que já é a nova banda sonora de corações partidos na internet.

“Miss Wannabe”: o novo hino do despeito no TikTok

O seu tema “Miss Wannabe” está a rebentar no TikTok — uma canção cheia de malícia, vingança e aquele toque country-pop que nos lembra Carrie Underwood em “Before He Cheats”. Com letras como “She’s a fake veneer and I’m the real dang thing” ou “I pity pretty little miss wannabe”, Jenna Davis mostra que cresceu — e que já não canta baladas de pré-adolescente, mas narrativas afiadas como facas.

Não é só a letra que está a dar que falar. São os milhares de vídeos de criadoras a usar o tema para expor traições, ex-namorados e desilusões. E Jenna sabe: “A autenticidade vale mais do que qualquer produção. As pessoas querem ver quem tu és.”

De criança nas redes ao palco da música country

Antes de ser uma voz assassina ou a nova estrela country, Jenna era a “miúda dos vídeos virais” que cantava em pátios de garagem e olhava diretamente para a câmara com olhos intensos (“estás a olhar para a minha alma?”, perguntavam os comentários). Ela era estranha, adorável e descomplicada — e é isso que a tornou impossível de ignorar.

Essa naturalidade continuou quando passou a criar conteúdo estilo “influencer”, com desafios malucos e vídeos editados a alta velocidade. “Queria que as pessoas conhecessem a Jenna por ser a Jenna. Não por ser uma personagem inacessível”, explica.

M3gan: a vilã com mais estilo da IA

Em M3GAN 2.0, Davis volta ao papel da boneca que parece saída de uma festa de aniversário da Barbie, mas com intenções mais… letais. Agora, o perigo vem de outra boneca ainda mais mortal — e M3gan transforma-se em protetora de Cady, a jovem humana que tenta manter a sua sanidade enquanto tudo à volta entra em colapso.

Davis admite que dar voz à personagem foi “estranhamente natural”, porque M3gan é muito mais do que uma vilã. “Ela é espirituosa, sassy, sarcástica… tem camadas! E isso é o que a torna tão divertida de interpretar.”

Talvez porque Jenna também tem essas camadas: é cantora, atriz, criadora de conteúdos e, acima de tudo, alguém que tem crescido diante das câmaras — mas sempre à sua maneira. Sem vergonha de ser “a miúda estranha” e agora sem medo de ser uma mulher com algo a dizer.

Gene Autry no sangue, Dolly Parton no coração

Jenna cresceu com Shania Twain, Patsy Cline e Dolly Parton aos berros pela casa — culpa da mãe, professora de canto, que a mergulhou no universo da música country ainda em criança. E apesar de se ter mudado do Texas para Los Angeles, Jenna nunca abandonou essas raízes.

Ah, e não esquecer: é parente de Gene Autry, o lendário cowboy cantor. Está-lhe no ADN.

Jenna Davis: um futuro muito longe de ser previsível

Entre canções vingativas, androides assassinas e milhões de seguidores, Jenna Davis está a viver o seu momento. E o mais impressionante? Parece estar a fazer tudo nos seus próprios termos. Sem pressa, sem fórmulas, sem pedir licença.

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E com “Miss Wannabe” a crescer como um incêndio em rede social seca, e M3GAN 2.0 a atrair fãs do terror mais excêntrico, parece que a antiga miúda de tranças e vídeos amadores acabou mesmo por “ir grande” — em vez de ir para casa.

Charlize Theron vs. Uma Thurman: “A Velha Guarda 2” Já Está na Netflix e Promete Combates Imortais

A sequela do sucesso de 2020 chega com sangue novo, vingança antiga e mais ação do que nunca

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Elas voltaram. E desta vez, estão em lados opostos.

A Velha Guarda 2 já está disponível na Netflix e traz de volta Charlize Theron como Andy, a imortal guerreira com milénios de batalhas às costas — mas agora com um desafio inédito: enfrentar Uma Thurman. Sim, a lendária musa de Kill Bill e Pulp Fiction entra em cena como Discord, a primeira imortal de todas, e o confronto promete deixar estragos.

Depois do sucesso da primeira parte em 2020, baseada na banda desenhada de Greg Rucka, a Netflix apostou tudo nesta continuação que reforça o elenco e expande o universo dos imortais com estilo, violência bem coreografada e dilemas existenciais à altura da eternidade.


Velhos amigos, novas ameaças e feridas que não cicatrizam

Nesta nova aventura, Andy e o seu grupo de guerreiros imortais estão de volta, agora mais unidos e com esperança renovada na sua missão de proteger a humanidade. Mas a paz (como sempre) é curta.

Booker (Matthias Schoenaerts) continua em exílio após a traição do primeiro filme, enquanto Quynh (Veronica Ngô), recentemente libertada da prisão submersa, está sedenta de vingança. Tudo se complica quando uma nova ameaça — mais antiga do que se pensava — entra em cena: Discord, interpretada com carisma glacial por Uma Thurman.


Henry Golding entra para a equipa com mistério e estilo

A juntar-se à equipa está Henry Golding (Asiáticos Doidos e RicosSnake Eyes), no papel de Tuah, um aliado do passado que pode ser a chave para o maior mistério de todos: de onde vem, afinal, a imortalidade destes guerreiros?

Com o regresso de KiKi Layne, Marwan Kenzari, Luca Marinelli e Chiwetel Ejiofor, A Velha Guarda 2 aposta num equilíbrio entre personagens já queridos e novas dinâmicas que trazem sangue fresco — metaforicamente falando, claro, porque aqui ninguém morre facilmente.


Ação brutal, dilemas morais e imortalidade com consequências

Se o primeiro filme já misturava cenas de ação coreografadas com uma dose surpreendente de melancolia, esta sequela vai mais fundo nas questões de culpa, perda, lealdade e redenção. Ser imortal não é só uma vantagem em combate — é um peso difícil de carregar, especialmente quando as cicatrizes emocionais são mais profundas que qualquer ferida física.

Com realização dinâmica, visuais apurados e performances marcantes, A Velha Guarda 2 consegue manter o espírito do original enquanto aumenta a fasquia em todos os sentidos. E, sim, a luta entre Charlize Theron e Uma Thurman é tão épica quanto imaginávamos.

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Imortais, sim — mas ainda capazes de surpreender

A Netflix oferece-nos uma sequela sólida que não é apenas mais do mesmo. A Velha Guarda 2 expande o universo, introduz uma mitologia mais densa e prova que ainda há muito por explorar neste grupo de mercenários que vivem há séculos… e continuam a lutar por um mundo melhor.

Adeus, Mestre dos Sonhos: Segunda Temporada de “The Sandman” Chega à Netflix para um Último Ato Épico

Sonho regressa para encerrar a saga com deuses, monstros, mortais… e contas por saldar

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O Fim Está a Chegar — Mas Ainda Há Muito a Sonhar

The Sandman está de volta — e desta vez para dizer adeus. A Netflix estreou esta quinta-feira, 3 de julho, o Volume 1 da segunda e última temporada da série baseada na lendária banda desenhada criada por Neil Gaiman. Com seis novos episódios já disponíveis e mais cinco a caminho (Volume 2 estreia a 24 de julho), esta será a conclusão definitiva da jornada de Sonho, o enigmático Senhor dos Sonhos interpretado por Tom Sturridge.

A Última História de Sonho

Segundo o showrunner Allan Heinberg, o encerramento da série sempre esteve nos planos:

“A série The Sandman sempre esteve exclusivamente focada na história de Dream, e em 2022, quando analisámos o material restante dos comics, percebemos que só havia história suficiente para mais uma temporada.”

Em vez de esticar a narrativa (como tantas outras adaptações tentam fazer), a equipa optou por um final digno da obra original. E, pelas primeiras reações, este derradeiro arco promete ser tudo menos previsível.

Família, Falhas e Fantasmas do Passado

A nova temporada mergulha nas consequências diretas dos erros cometidos por Sonho. Após uma tensa reunião de família — e quando se fala em “família” aqui, falamos dos Eternos —, o protagonista vê-se confrontado com decisões impossíveis. Com o seu reino ameaçado, o mundo desperto em risco e velhas feridas a abrirem-se, Sonho parte numa jornada de redenção que o colocará frente a frente com inimigos antigos, aliados esquecidos… e os seus próprios fantasmas.

A Netflix destaca que Sonho terá de lidar com “deuses, monstros e mortais” — e que “a verdadeira absolvição pode ter um preço muito elevado”. Em The Sandman, nada é simples, e até os sonhos mais belos escondem pesadelos por resolver.

Uma Série de Culto que Desafiou o Impossível

Quando foi anunciada, adaptar The Sandman parecia uma missão suicida. As bandas desenhadas de Neil Gaiman são densas, poéticas, metafísicas. Durante anos, muitos tentaram (e falharam) levar a saga para o ecrã. Mas a Netflix conseguiu: com uma produção visualmente ambiciosa, respeito absoluto pelo material original e um elenco afinado, a série conquistou novos públicos e agradou aos fãs de longa data.

Agora, com esta segunda e última temporada, o objectivo é claro: terminar bem. Fechar os ciclos. Honrar a lenda.

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Prepare-se para Sonhar Uma Última Vez

Se ainda não viu o Volume 1, já está disponível na Netflix com seis episódios intensos e emocionalmente carregados. O Volume 2, com os cinco capítulos finais, estreia a 24 de julho — e promete respostas, confrontos e, quem sabe, alguma paz.

Mas atenção: no universo de The Sandman, até a paz tem um preço, veja aqui o resumo da primeira temporada.

Abandono Surpreendente: Neil Druckmann Afasta-se de “The Last of Us” Antes da Terceira Temporada

O criador do universo pós-apocalíptico diz adeus à série da HBO para se focar nos próximos jogos da Naughty Dog

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Fim de uma Era… para Começo de Outra

Num movimento que apanhou muitos fãs de surpresa, Neil Druckmann anunciou oficialmente o seu afastamento da série The Last of Us, da HBO. Co-criador da série e criador do jogo original da Naughty Dog, Druckmann foi uma das peças fundamentais na adaptação de um dos títulos mais emblemáticos da PlayStation — agora, decide passar o testemunho.

“Foi uma decisão difícil”, escreveu Druckmann num comunicado partilhado na conta oficial da Naughty Dog. “Mas com o trabalho concluído na segunda temporada e antes de qualquer desenvolvimento significativo na terceira, este é o momento certo para focar a minha atenção na Naughty Dog e nos projetos futuros do estúdio.” Um desses projetos será Intergalactic: The Heretic Prophet, um novo jogo que o próprio está a escrever e realizar.

Halley Gross Também Diz Adeus

Mas Druckmann não é o único a sair. Halley Gross, coargumentista de The Last of Us Part II e uma das figuras criativas da primeira temporada da série, também anunciou o seu afastamento. “Decidi abrir espaço para o que aí vem”, afirmou, sem revelar se isso implica novos projetos no mundo dos videojogos ou noutra série televisiva.

Ambos manterão os seus nomes ligados à série como produtores executivos, mas já não terão intervenção criativa no dia-a-dia da produção.

Craig Mazin Assume os Comandos… Mas Agradece

Craig Mazin, que desenvolveu a série ao lado de Druckmann e foi também criador de Chernobyl, reagiu com emoção à saída dos colegas. “Foi um sonho criativo trabalhar com o Neil”, disse, acrescentando estar ansioso por experimentar o próximo jogo da Naughty Dog. “Estamos muito agradecidos ao Neil e à Halley Gross por nos confiarem esta incrível história.”

A série, que se tornou num dos maiores fenómenos da televisão dos últimos anos, prepara-se agora para uma segunda temporada já concluída e uma terceira em fase embrionária — sem dois dos seus principais arquitetos narrativos.

O Que Esperar de “The Last of Us” Sem Druckmann?

Esta saída não significa o fim da qualidade ou da fidelidade ao material original — mas representa uma mudança significativa no ADN criativo da adaptação. Mazin já demonstrou ser um argumentista e showrunner de excelência, e com a segunda temporada já finalizada, o impacto de Druckmann e Gross ainda será sentido por mais algum tempo.

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Contudo, à medida que o universo de The Last of Us se expande (tanto em televisão como em videojogos), fica a dúvida: conseguirá a série manter o mesmo coração, densidade emocional e profundidade moral sem os seus criadores originais ao leme?

Museu de Bruce Lee em Hong Kong Fecha Novamente — Mas o Espírito do Dragão Resiste

Dificuldades económicas forçam o encerramento do espaço criado pelo Bruce Lee Club, meses antes do 85.º aniversário da lenda das artes marciais

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Fechar portas, mas não baixar os braços

Num gesto carregado de simbolismo, um grupo de fãs reuniu-se esta terça-feira no modesto museu de Bruce Lee em Kwun Tong, Hong Kong, para se despedir — novamente — de um espaço inteiramente dedicado à lenda das artes marciais. O motivo do encerramento? As despesas acumuladas e a fraca recuperação pós-pandemia, que tornaram o projeto insustentável.

O museu, gerido pelo Bruce Lee Club — fundado pela família do ator — albergava mais de duas mil peças, incluindo revistas raras e uma escultura monumental da icónica postura de combate de Lee. Mas, pela segunda vez em menos de uma década, o sonho de preservar este acervo para as gerações futuras esbarra na realidade económica.


Um museu com história… e com obstáculos

A primeira versão do museu abriu em 2001 no bairro movimentado de Yau Ma Tei, encerrando em 2016 após um aumento abrupto da renda. Em 2019, o clube relançou o projeto em Kwun Tong, numa zona industrial menos central — e menos cara. Infelizmente, o renascimento coincidiu com um dos períodos mais turbulentos da cidade: os protestos pró-democracia e, pouco depois, a pandemia de COVID-19, que arrasou com o turismo.

Segundo o comunicado oficial do clube:

“Antecipávamos uma recuperação, mas na realidade não se concretizou. As despesas acumuladas ao longo destes seis anos obrigaram-nos a repensar como utilizar os nossos recursos da forma mais eficaz para manter a chama do espírito de Bruce Lee.”


O legado de Bruce Lee: entre o orgulho e o esquecimento institucional

Bruce Lee nasceu em São Francisco, mas cresceu em Hong Kong sob domínio britânico. Foi ali que se iniciou como ator infantil, antes de revolucionar o cinema de ação e se tornar uma das primeiras grandes estrelas asiáticas de Hollywood. Morreu prematuramente, aos 32 anos, em 1973, mas deixou um legado intocável.

O problema, segundo o presidente do clube W. Wong, é a falta de uma estratégia governamental séria para preservar essa herança:

“Falta ao governo de Hong Kong um planeamento contínuo e de longo prazo para preservar o legado de Lee.”

Apesar de várias homenagens — como a estátua de bronze instalada em 2004 na orla de Hong Kong — outras tentativas, como a revitalização da casa onde o ator viveu, acabaram em fracasso. A residência foi demolida em 2019, perante o desânimo dos fãs.


“Jamais desistiremos”

Entre os visitantes que se despediram do museu estava Andy Tong, treinador de artes marciais, que lamentou o encerramento:

“(Bruce Lee) ajudou a construir a imagem dos chineses e dos chineses no estrangeiro no mundo ocidental. É uma grande perda.”

Mas a mensagem final do Bruce Lee Club foi clara: o museu fecha — mas a missão continua.

“Jamais desistiremos de defender o espírito de Bruce Lee.”

Robert Lee, irmão do ator, reforçou esse sentimento:

“Embora o Bruce tenha falecido, o seu espírito continua a inspirar pessoas de todos os tipos. Acredito, mais do que ter esperança, que o espírito de Bruce Lee permanecerá para sempre aqui.”

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Por agora, as caixas armazenam as relíquias. Mas o “Dragão” nunca precisou de paredes para ser eterno.

Jennifer Aniston Vai Ser a Mãe Tóxica de “Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu”: Apple TV+ Prepara Série Inspirada no Best-seller de Jennette McCurdy

Actriz de “Friends” protagoniza nova série dramática com um toque de humor negro — escrita pela própria McCurdy

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Jennifer Aniston Como Nunca a Vimos

Jennifer Aniston vai vestir a pele de uma mãe narcisista, controladora e dominadora — e não, isto não é uma comédia romântica. A Apple TV+ acaba de anunciar a adaptação em série do aclamado livro de memórias Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu (I’m Glad My Mom Died), de Jennette McCurdy, e será a eterna Rachel de Friends quem interpretará o papel mais controverso da história: a mãe que arruinou emocionalmente a vida da própria filha.

Sim, leu bem.

Baseado Numa História Real (E Chocante)

O livro de McCurdy foi um verdadeiro fenómeno editorial em 2022, chocando e emocionando leitores ao expor, com um humor mordaz e desarmante, a realidade por detrás da fama precoce. McCurdy, antiga estrela de séries juvenis como iCarly, escreveu de forma brutalmente honesta sobre os abusos emocionais, físicos e psicológicos que sofreu às mãos da mãe — uma mulher que via a filha apenas como “a menina famosa que ela criou”.

Agora, essa história ganha vida no ecrã numa série de 10 episódios, com Jennette McCurdy e Ari Katcher (The Carmichael ShowRamy) como argumentistas e produtores executivos. McCurdy também lidera a produção, ao lado de nomes sonantes como Sharon Horgan (Bad Sisters), a produtora LuckyChap (de Margot Robbie), Jerrod Carmichael, Erica Kay e, claro, a própria Jennifer Aniston.

Uma Série para Rir, Chorar… e Engasgar Um Pouco

A Apple TV+ descreve o projecto como uma série “comovente e hilariante”, o que pode parecer estranho tendo em conta o tema: uma jovem actriz de 18 anos, presa ao sucesso de uma série infantil e a uma mãe narcisista que se apresenta ao mundo como “a mãe de uma estrela”. Mas quem leu o livro sabe: o humor negro é a chave para sobreviver — e para contar esta história com humanidade.

A escolha de Aniston para este papel é, no mínimo, ousada. Conhecida por papéis simpáticos e acessíveis, esta será uma viragem dramática importante na sua carreira — e, potencialmente, um dos grandes papéis da sua vida. Se tudo correr bem, pode ser nomeação garantida nos Emmys do próximo ano.

O Que Esperar

A série ainda não tem data de estreia, mas a produção está em marcha e a Apple TV+ está claramente a apostar forte. Ao adaptar um livro com um título tão provocador (e verdadeiro), e ao entregar o papel da antagonista à actriz mais popular da América, há aqui potencial para um verdadeiro acontecimento televisivo.

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Jennifer Aniston como uma mãe tóxica? Jennette McCurdy a contar a sua própria história? LuckyChap e Sharon Horgan na produção? Façam o favor de nos pôr na lista de espera.

“Jurassic World: Rebirth” Prepara-se Para Rugir Forte com Estreia Global de 260 Milhões de Dólares

Novo capítulo da saga estreia esta semana e pode tornar-se o maior sucesso do Verão antes da chegada de “Superman

DinoMania Está de Volta — e Mais Barulhenta do que Nunca

Preparem-se: os dinossauros estão prestes a invadir os cinemas… outra vez. Jurassic World: Rebirth, o reboot da lendária franquia iniciada por Steven Spielberg em 1993, estreia esta semana em 82 mercados globais e tudo aponta para um arranque colossal: $260 milhões em receitas mundiais até domingo, com $130 milhões esperados só fora dos EUA.

Nos Estados Unidos, o filme estreia a 4 de Julho, com previsão de $120 a $130 milhões em cinco dias — o suficiente para se tornar no maior lançamento do feriado da Independência desde Minions: The Rise of Gru (2022). A estreia acontece em 4.000 salas na quarta-feira, aumentando para 4.300 até sexta-feira.

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Reboot com Sangue Novo e Velhas Garras

Depois de Jurassic World: Dominion (2022), que apesar de ter ultrapassado os mil milhões de dólares de bilheteira foi criticado pela falta de frescura (e de lógica), a Universal decidiu reiniciar o motor. Para isso chamou pesos-pesados: o argumentista David Koepp, que adaptou os dois primeiros romances de Michael Crichton para o cinema, e o realizador Gareth Edwards, conhecido por Godzilla (2014) e Rogue One: A Star Wars Story.

A história decorre cinco anos após os acontecimentos de Dominion. O planeta tornou-se inóspito para dinossauros, forçando-os a viver em regiões tropicais confinadas ao redor do Equador. Mas há um problema: os três maiores predadores da Terra, do mar e do ar, transportam no ADN a chave para uma droga milagrosa com potencial para salvar milhões de vidas humanas. E, claro, há quem queira explorá-la — à força.

Scarlett Johansson em Modo Ação, Mahershala Ali com Barco

Scarlett Johansson lidera a trama como uma especialista em bioengenharia com intenções nem sempre altruístas. Ao seu lado está Mahershala Ali (duas vezes vencedor do Óscar), Rupert Friend como o vilão da história, e Jonathan Bailey como um médico que ainda acredita em ética. A família Delgado, apanhada no meio do caos, é interpretada por Manuel Garcia-Rulfo, Luna Blaise, David Iacono e Audrina Miranda.

O filme aposta numa abordagem mais “contenida”, focando-se num grupo reduzido de personagens, mas não se engane: os dinossauros continuam gigantes, mortais e gloriosamente assustadores.

Expectativas em Alta — Mas o Verão Está Quente Demais para Arriscar

Embora as expectativas sejam altíssimas, há fatores que podem afetar o box office: vagas de calor na Europa, o feriado nos EUA (sinónimo de churrascos e praias), e a chegada iminente de Superman, de James Gunn, na próxima semana. Ainda assim, o entusiasmo nas redes e nas sessões de pré-estreia — incluindo uma recepção calorosa em CineEurope — apontam para uma grande estreia.

A Universal tem investido forte: além da antestreia mundial em Londres, houve eventos em Berlim, Paris (com Gareth Edwards e o compositor Alexandre Desplat) e até em Xangai — algo cada vez mais raro nas campanhas promocionais ocidentais.

O Regresso dos Reis da Bilheteira?

A última trilogia Jurassic World arrecadou mais de 1 mil milhão de dólares por filme, com destaque para Jurassic World(2015), que ainda é o maior sucesso da saga com $1,67 mil milhões. A China foi um mercado decisivo nesse sucesso — e Rebirth lidera as pré-vendas por lá até domingo, embora o cenário atual seja mais incerto.

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Se conseguir cumprir o seu potencial, Jurassic World: Rebirth pode não só dominar o verão cinematográfico, como dar um novo fôlego a uma franquia que muitos julgavam extinta.

“Atentados em Londres”: Nova Série da Netflix Revive o Horror de 7 de Julho com Imagens Inéditas e Relatos Chocantes

Documentário acompanha minuto a minuto a maior caça ao homem da história britânica — com testemunhos que nunca se ouviram até agora

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O Terror em Londres, 20 Anos Depois

A Netflix acaba de estrear Atentados em Londres: A Caça aos Bombistas do 7 de julho, uma série documental que mergulha nos dias mais sombrios da Grã-Bretanha recente. No ano em que se assinala o 20.º aniversário dos ataques de 2005, esta produção revisita os atentados suicidas no sistema de transportes londrino e a perseguição desesperada aos responsáveis, revelando novos ângulos, imagens inéditas e testemunhos de quem viveu o pesadelo de perto.

A 7 de julho de 2005, quatro cidadãos britânicos detonaram bombas no metro e num autocarro em Londres, matando 52 pessoas e ferindo mais de 700. Foi o maior ataque terrorista em solo britânico desde a Segunda Guerra Mundial. Mas o terror não ficou por aí: duas semanas depois, uma segunda tentativa de atentado — que falhou — lançou o país numa espiral de medo, desinformação e paranoia. A resposta das autoridades culminou com a morte de um homem inocente, Jean Charles de Menezes, baleado pela polícia no metro.

Testemunhos de Quem Esteve na Linha da Frente

A série, dividida em vários episódios, traz entrevistas exclusivas com sobreviventes, familiares das vítimas, polícias, membros do MI5, jornalistas, ativistas e até pessoas que conheciam os próprios bombistas. Entre os rostos mais marcantes, está a família de Jean Charles de Menezes, o eletricista brasileiro cuja morte trágica se tornou símbolo de erro policial e de um sistema sob enorme pressão.

Também participam o perito em explosivos que liderou a investigação, elementos da unidade de armas de fogo da polícia, e figuras de topo do governo e serviços secretos — incluindo o primeiro-ministro e o director do MI5 na altura dos acontecimentos.

Arquivo Inédito e Uma Pergunta Incontornável: Como é Que Isto Aconteceu?

Com imagens de arquivo nunca antes vistas e acesso a documentos até aqui confidenciais, a produção promete não só reconstruir os factos, mas também confrontar-nos com as falhas do sistema, a complexidade da radicalização e a fragilidade das instituições sob stress. Cada episódio avança cronologicamente, transportando o espectador para o centro dos acontecimentos, numa narrativa tensa e envolvente.

Segundo a própria Netflix, trata-se de uma série “cativante e envolvente que nos transporta minuto a minuto para os acontecimentos, seguindo as ondas de choque dos ataques e a caça aos responsáveis”. E deixa a pergunta no ar: como e porquê é que isto aconteceu?

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A Memória Como Advertência

Produzida pela equipa vencedora do BAFTA responsável por Gun No. 6 e 24 Hours in Police Custody, esta série não se limita a fazer história — obriga-nos a reflectir sobre as consequências da desinformação, do preconceito e das decisões tomadas em pânico. Vinte anos depois, Atentados em Londres é um poderoso lembrete de como o medo pode moldar políticas, destruir vidas… e alterar para sempre o curso de um país.

Divórcio, Mudança e Despedidas: “Downton Abbey: Grand Finale” Lança Trailer e Promete Abalar a Aristocracia

Último capítulo da saga Crawley estreia a 11 de Setembro com drama, modernidade… e um adeus a Lady Violet

Uma Última Noite em Downton

Os sinos já dobram para Downton Abbey. Com a estreia marcada para 11 de Setembro, Downton Abbey: Grand Finaleacaba de lançar um novo trailer que deixa claro: esta despedida será tudo menos discreta. Entre escândalos, mudanças sociais e o sempre omnipresente peso da tradição, a família Crawley prepara-se para uma última dança — e parece que será uma verdadeira noite que “abalou o mundo”.

O trailer promete o que os fãs adoram: grandes vestidos, grandes dilemas e grandes frases mordazes. Mas há um novo ingrediente nesta receita de drama aristocrático — um divórcio. E não é qualquer separação: trata-se de uma afronta suficiente para abalar as colunas da alta sociedade britânica e fazer tremer as paredes da propriedade de Downton.


Adeus aos Anos 20, Olá à Modernidade

À medida que a narrativa entra na década de 1930, Downton está em transição — e não só em termos de arquitetura ou etiqueta. O filme promete mostrar como os Crawley lidam com um mundo em mudança, onde as tradições já não são sagradas e o futuro exige adaptação. A propriedade que outrora simbolizava o imutável espírito britânico enfrenta agora novas ideias, novas gerações… e novas dores de cabeça.

Julian Fellowes, criador da série e argumentista dos filmes anteriores, volta a assinar esta despedida. E não é apenas mais um capítulo — é um verdadeiro encerramento de ciclo, emocionalmente carregado e com direito a homenagens sentidas.

Maggie Smith, Sempre Lady Violet

A icónica Maggie Smith, falecida em setembro de 2023, será homenageada neste filme final. A actriz que deu vida à inesquecível condessa de Grantham, com o seu sarcasmo devastador e uma alma surpreendentemente ternurenta, conquistou fãs em todo o mundo. Embora a personagem já tivesse uma despedida simbólica no segundo filme, o “Grand Finale” parece querer prestar-lhe a homenagem definitiva.

Elenco Reunido, com Estreias de Peso

Praticamente todo o elenco original está de volta para esta última ronda: Hugh Bonneville, Michelle Dockery, Elizabeth McGovern, Jim Carter, Phyllis Logan, Laura Carmichael, Joanne Froggatt, Penelope Wilton, entre muitos outros. Simon Curtis, que realizou Downton Abbey: A New Era (2022), regressa também à cadeira da realização.

Entre as novidades, destaca-se Paul Giamatti (recentemente nomeado ao Óscar por Os Excluídos), que volta ao papel de Harold Levinson, irmão da condessa de Grantham. Dominic West também regressa como a estrela de cinema Guy Dexter, enquanto Joely Richardson, Alessandro Nivola, Simon Russell Beale e Arty Froushan entram pela primeira vez neste universo com sotaque e chá às cinco.

O Último Chá em Downton

A julgar pelo tom do trailer e pelas palavras de Fellowes, este é mesmo o fim. Depois de seis temporadas televisivas, dois filmes e mais de uma década a acompanhar as alegrias e agruras dos Crawley e seus criados, Downton Abbey: Grand Finale promete ser uma despedida emocional, recheada de reviravoltas, humor britânico seco e, claro, classe — mesmo quando tudo está prestes a ruir.

Preparem os lenços, os scones e o coração: em Setembro, a aristocracia fecha as cortinas com pompa, drama e um inevitável sabor a nostalgia.

Glen Powell em Fuga Desesperada no Trailer Alucinante de “The Running Man”

Edgar Wright adapta Stephen King numa nova versão distópica cheia de adrenalina, crítica social e… Michael Cera!

“Um corre. Milhões caçam. E o mundo assiste.”

É com esta premissa bombástica que chega o trailer de The Running Man, o novo filme de Edgar Wright com estreia marcada para 13 de Novembro em Portugal. Inspirado no romance homónimo de Stephen King (escrito sob o pseudónimo Richard Bachman), esta nova adaptação promete muito mais do que explosões e corridas pela sobrevivência — promete uma crítica feroz à nossa obsessão com o entretenimento e à desumanização mediática.

No papel principal está Glen Powell, cada vez mais em ascensão, a interpretar um homem empurrado para os limites da moral e da resistência. Desempregado, desesperado e com uma filha gravemente doente, decide participar num jogo televisivo letal — The Running Man — onde o prémio é a sobrevivência… e talvez uma réstia de dignidade

30 Dias, Uma Nação a Ver, Zero Chances de Sobrevivência

Neste jogo, não basta correr. É preciso escapar a milhões. Literalmente. Numa América do futuro, onde o entretenimento se tornou o novo coliseu romano, o concorrente é caçado por cidadãos, drones, mercenários e o próprio sistema — tudo transmitido em direto para milhões sedentos de sangue e espetáculo.

A premissa original de Stephen King, publicada em 1982, era já perturbadoramente profética ao antecipar a ascensão da cultura dos reality shows. E Edgar Wright parece não ter medo de mergulhar de cabeça nesta sátira moderna. O trailer não poupa nas cenas intensas de perseguições, confrontos urbanos e uma estética onde Black Mirror encontra Jogos da Fome… com uma pitada de Baby Driver, claro.

Um Elenco de Peso a Correr (e Matar) Contra o Tempo

Para além de Glen Powell, o elenco inclui nomes de luxo como Colman Domingo, Josh Brolin, William H. Macy, Lee Pace, Emilia Jones e, para surpresa de muitos, Michael Cera — de regresso ao universo de Edgar Wright após Scott Pilgrim Contra o Mundo. Um grupo improvável, mas potencialmente explosivo, que promete dar corpo (e alma) a esta distopia frenética.

A realização está nas mãos de Edgar Wright, britânico irreverente e apaixonado pela cultura pop, que nos deu pérolas como Zombies PartyHot Fuzz e Baby Driver. Aqui, Wright volta a colaborar com Michael Bacall, e juntos criaram uma nova leitura do texto original — mais sombria, mais actual e, aparentemente, mais emocional.

De Schwarzenegger a Glen Powell: Um Upgrade com Propósito

Muitos ainda se lembram de O Gladiador (1987), a primeira adaptação da obra de King, protagonizada por Arnold Schwarzenegger. Apesar do charme oitentista, o filme foi uma desilusão comercial e ficou aquém da densidade do livro. Agora, com um novo tom, nova estética e uma sociedade ainda mais colada aos écrans, The Running Man pode finalmente ter a adaptação que merece.

A estreia está marcada para 13 de Novembro, mas o hype já arrancou a toda a velocidade.

Leonel Vieira Regressa com “O Pátio da Saudade”: A Comédia Portuguesa Está Viva e de Boa Saúde

Sara Matos lidera um elenco de luxo na nova aposta do realizador de “O Pátio das Cantigas” — estreia marcada para 14 de Agosto

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Revista à Portuguesa, Emoção à Antiga e Gargalhadas à Moderna

O cinema nacional prepara-se para mais uma rentrée em tom de festa com O Pátio da Saudade, a nova comédia de Leonel Vieira. O filme chega aos cinemas a 14 de Agosto e promete reviver o espírito da revista à portuguesa, embalado por uma história de heranças, sonhos e rivalidades artísticas.

Depois do estrondoso sucesso de O Pátio das Cantigas (2015), que se tornou o filme português mais visto de sempre com mais de 600 mil espectadores, Leonel Vieira volta a explorar o imaginário popular português com um novo título que, pelo trailer agora divulgado, respira tradição mas com uma roupagem contemporânea — e cómica, claro.

Uma Herança Improvável e Um Teatro em Ruínas

Na trama, Vanessa (Sara Matos), atriz de televisão habituada aos holofotes da modernidade, vê-se confrontada com a morte de uma tia afastada do Porto. A surpresa? Herdou um antigo teatro decadente, palco outrora glorioso da revista à portuguesa. O agente Tozé Leal tenta convencê-la a vender o edifício, mas Vanessa sente o apelo das tábuas e decide reerguer o teatro… à sua maneira.

Com a ajuda dos amigos Joana e Ribeiro, embarca numa missão (quase quixotesca) de montar um novo espetáculo. Mas os obstáculos não tardam a surgir — à cabeça, Armando, dono de um teatro rival, disposto a tudo para travar esta ressurreição cultural. Há romance, sabotagem, melodrama e muito humor — como manda a tradição das boas comédias portuguesas.

Elenco à Grande e à Portuguesa

O filme conta com um verdadeiro desfile de estrelas da televisão, cinema e palco. Para além de Sara Matos, o elenco inclui Ana Guiomar, Manuel Marques, José Pedro Vasconcelos, José Raposo, Gilmário Vemba, José Martins, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes, Aldo Lima e Carlos Cunha.

Rodado em cenários reais de Lisboa, O Pátio da Saudade presta homenagem não só ao espírito da revista, mas também ao próprio espaço urbano lisboeta, num retrato meio nostálgico, meio satírico da nossa identidade colectiva.

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Será que Vai Repetir o Sucesso?

A ambição é clara: repetir — ou pelo menos aproximar-se — do êxito de O Pátio das Cantigas. O nome, o tom, o elenco e até a fórmula apontam nessa direcção. Mas O Pátio da Saudade parece querer ir um pouco mais longe, explorando a ideia da memória e do reencontro com as raízes como motor de mudança.

Resta saber se o público está pronto para rir, cantar e bater palmas ao ritmo da saudade… com um cheirinho a revista.

Steven Spielberg Reviu “Tubarão” 50 Anos Depois… e Finalmente Gostou!

Meio século após ter reinventado o cinema de Verão, o realizador decidiu encarar o monstro de frente — sem gritar “corta!”

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Uma Sessão Especial, Um Momento Histórico

Há 50 anos, a 20 de Junho de 1975, estreava um filme que mudaria Hollywood para sempre: Tubarão (Jaws). Com um tubarão mecânico temperamental, uma rodagem desastrosa e um jovem Steven Spielberg a perder o sono, ninguém imaginava que aquele thriller aquático se tornaria um fenómeno cultural e daria início ao conceito de blockbuster de verão. Mas agora, passadas cinco décadas, o próprio Spielberg sentou-se — sozinho — para rever o filme que lançou a sua carreira. E, surpreendentemente… gostou do que viu.

Foi durante a inauguração da nova sala de cinema com o seu nome dentro dos Universal Studios que Spielberg revelou à Deadline que, contra o seu hábito, decidiu ver um dos seus próprios filmes. E não um qualquer: o seu filme. “Não vejo os meus filmes”, confessou, “mas estava sozinho… e passei uma cópia realmente boa do Tubarão a 20 de junho”.

Terror nas Águas e nos Bastidores

Rever Tubarão neste dia não foi por acaso. Spielberg quis enfrentar os seus próprios fantasmas, aqueles que assombraram a produção do filme. A rodagem deveria ter durado 55 dias — estendeu-se por uns caóticos 159. O lendário tubarão mecânico falhava constantemente, o oceano era um pesadelo logístico, e o orçamento duplicou. Foi o verdadeiro inferno na água. “Queria ver se conseguia chegar ao fim sem reviver os pesadelos de fazer o filme”, explicou.

O realizador revelou que, só agora, conseguiu ver Tubarão como um espectador: “Foi a primeira vez que alguma vez vi Tubarão como espectador, não como cineasta”. E como foi a experiência? “Gostei!”, respondeu com um sorriso.

Um Marco do Cinema que Mudou Tudo

Tubarão não foi apenas um sucesso — foi uma revolução. Com uma estreia simultânea em centenas de salas e uma campanha de marketing televisiva massiva (inédita para a época), o filme arrecadou mais de 260 milhões de dólares nas bilheteiras — o equivalente a mais de mil milhões nos dias de hoje. Nem Avatar (2009) conseguiu superar esse feito nos EUA.

O impacto foi tão profundo que redefiniu para sempre o modelo de lançamentos em Hollywood. E, claro, deu-nos uma das bandas sonoras mais reconhecíveis da história do cinema, da autoria de John Williams, e três Óscares: Melhor Montagem, Som e Banda Sonora.

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O Homem Que Nos Fez Ter Medo de Ir à Água

Ver Spielberg a revisitar Tubarão não é apenas um gesto nostálgico — é o reconhecimento de um criador que finalmente consegue apreciar a sua própria obra, sem as dores da memória a turvarem a imagem. Meio século depois, o filme continua tão tenso, tão eficaz, tão icónico quanto em 1975. E agora, podemos dizer com segurança: até o próprio Spielberg está de acordo.

“Law & Order: Organized Crime” Está de Volta — E Stabler Não Vai Parar por Nada

A quinta temporada estreia a 2 de julho no TVCine Emotion, e promete ação, conspiração e vingança com selo de qualidade Dick Wolf

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Nova Iorque treme… porque Elliot Stabler está de volta

A cidade que nunca dorme vai voltar a ser o palco de mais uma intensa temporada de Law & Order: Organized Crime, o spin-off que conquistou os fãs de thrillers policiais com uma abordagem mais sombria e pessoal da justiça criminal. A quinta temporada estreia já esta quarta-feira, 2 de julho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion — e promete fazer muito mais do que apenas seguir pistas.

Christopher Meloni regressa ao icónico papel de Elliot Stabler, detetive implacável e emocionalmente ferido, que continua a travar a sua guerra contra o crime organizado em Nova Iorque. Depois de uma década no estrangeiro a tentar reconstruir a vida após uma perda devastadora, Stabler está de volta — mais determinado do que nunca.


Novas ameaças, velhos fantasmas

Nesta nova temporada, a série mergulha em três frentes perigosas: o contrabando transfronteiriço, o terrorismo doméstico com alta tecnologia e… uma vingança familiar que atravessa continentes. Sim, uma família criminosa com contas a ajustar pretende fazer a Stabler pagar por acontecimentos passados em Roma — o que transforma o jogo numa questão pessoal.

A equipa do Gabinete de Controlo do Crime Organizado, liderada pela sargento Ayanna Bell (Danielle Moné Truitt), conta com o especialista infiltrado Bobby Reyes (Rick Gonzalez) e a genial hacker Jet Slootmaekers (Ainsley Seiger). E, este ano, Stabler vai ter o apoio do irmão Randall (Dean Norris) — sim, o Hank Schrader de Breaking Bad — para proteger o que mais importa: a família.


Policial, mas com coração (e fúria)

O que diferencia Organized Crime dos restantes capítulos do universo Law & Order é o seu foco narrativo contínuo. Em vez do clássico “caso da semana”, seguimos investigações mais longas, com arcos complexos e dilemas morais reais. Aqui, o perigo não termina no interrogatório — ele vai para casa com os protagonistas.

Stabler é um anti-herói à antiga: justo, mas violento quando precisa; inteligente, mas emocionalmente instável. E é essa tensão entre o bem e o mal que torna a série tão envolvente. Aliás, o próprio lema deste regresso podia muito bem ser: “Em Stabler confiamos.”

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Todas as quartas, a partir de 2 de julho, às 22h10, só no TVCine Emotion

Se gosta de séries policiais intensas, personagens com camadas e vilões à altura, Law & Order: Organized Crime T5 é paragem obrigatória este verão. Prepare-se para perseguições, conspirações internacionais e decisões difíceis — porque quando o caos bate à porta… Stabler responde.

Antes da Estreia em Novembro, “O Agente Secreto” Chega a Lisboa e Porto com Sessões Especiais e Wagner Moura em Alta

Filme premiado em Cannes apresenta-se com o realizador Kléber Mendonça Filho em duas sessões únicas este mês

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Do Recife para Cannes, e Agora Para Portugal

“O Agente Secreto”, o novo thriller político de Kléber Mendonça Filho, foi um dos grandes destaques do Festival de Cannes deste ano, onde arrecadou os prémios de Melhor Realização e Melhor Actor para Wagner Moura. E antes da estreia oficial em Portugal, marcada para 6 de Novembro, o filme terá exibições especiais já este mês em Lisboa e no Porto — com a presença do próprio realizador.

As sessões estão agendadas para dia 23 de Julho no Cinema São Jorge (Lisboa) e dia 25 no Cinema Trindade (Porto), ambas às 21h00. Os bilhetes já estão à venda, sendo esperada grande afluência dos cinéfilos que seguem de perto a obra do autor de Aquarius e Bacurau.

Um Thriller em Plena Ditadura — e com Alma

A história segue Marcelo (Wagner Moura), um professor universitário de quarenta e poucos anos que regressa à cidade do Recife para se reconectar com o filho mais novo. Mas o reencontro depressa se transforma numa espiral de tensão: em 1977, sob o peso da ditadura militar brasileira, Marcelo percebe que está a ser perseguido — e que a sua cabeça tem um preço.

Num clima abafado de vigilância, paranoia e traição, O Agente Secreto mergulha-nos numa narrativa que mistura política, thriller e drama psicológico com um toque de realismo mágico, tão característico de Mendonça Filho. A atmosfera é densa, e a sensação de que tudo pode explodir a qualquer momento paira sobre cada cena.

Segundo a sinopse oficial: “Sob o espectro ameaçador do Brasil de 1977, conhecemos Marcelo, um homem na casa dos 40 anos que se mudou recentemente para Recife para fugir de um passado violento, mas percebe que se está a tornar um agente do caos.”

Wagner Moura: “Ser Digno é um Acto de Rebeldia”

O actor brasileiro, que regressa ao cinema nacional depois de mais de uma década afastado das produções no seu país, afirmou em Cannes: “A personagem que interpreto quer viver apenas com os valores que o representam. É terrível que, nos momentos distópicos, prender-se aos seus valores de dignidade seja perigoso.”

A sua interpretação foi unanimemente elogiada pela crítica internacional, com muitos a considerarem esta a sua melhor prestação desde Tropa de Elite. E o prémio em Cannes parece ter sido apenas o início de um percurso que poderá levá-lo longe nesta temporada de prémios.

Kléber Mendonça Filho: Cinema de Confronto

Com Aquarius e Bacurau, Kléber Mendonça Filho posicionou-se como um dos mais relevantes autores do cinema contemporâneo — e dos mais politicamente engajados. O Agente Secreto aprofunda essa veia, ao construir uma narrativa de resistência, mas também de fragilidade, de sobrevivência e de luta pessoal num sistema que não tolera quem pensa de forma diferente.

A sua presença nas sessões em Portugal será uma oportunidade única para os espectadores ouvirem de viva voz os bastidores de uma obra que promete marcar o cinema de 2025.

Não Diga que Não Avisámos

Se é fã de thrillers políticos com substância, com interpretações arrebatadoras e uma realização segura e provocadora, então estas sessões são paragem obrigatória. Porque ver O Agente Secreto em primeira mão, com Kléber Mendonça Filho presente, não é apenas cinema — é um evento.

Fuga de Espadas e Spoilers: Trailer de “The Odyssey”, de Christopher Nolan, Vaza Online Antes do Tempo

Com um elenco de estrelas e 250 milhões de dólares em jogo, o novo épico mitológico do realizador de “Oppenheimer” promete ser a maior odisseia cinematográfica dos últimos tempos

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Trailer Exclusivo nos Cinemas… Mas Não por Muito Tempo

Christopher Nolan é conhecido por tratar os seus filmes como experiências cinematográficas no verdadeiro sentido da palavra. E com The Odyssey, o seu ambicioso épico inspirado na obra clássica de Homero, não foi diferente: o teaser trailer foi lançado exclusivamente nas salas de cinema antes das sessões de Jurassic World: Rebirth. A ideia? Ver o trailer como deve ser — em grande ecrã, com som ensurdecedor e a devida reverência.

Só que… bem, vivemos em 2025, não em Ítaca. E poucos minutos depois das primeiras sessões de Jurassic World, o teaser começou a circular (em má qualidade, claro) nas redes sociais — com destaque para o X (antigo Twitter). A Universal e o próprio Nolan não ficaram satisfeitos, mas o mundo já teve um vislumbre daquela que poderá ser a produção mais ambiciosa da carreira do realizador.

Um Teaser Enigmático com Vozes, Sombras e Estrelas

O teaser, ainda que breve, deixa o público com o apetite bem aguçado. Abre com imagens de um oceano escuro, enquanto uma voz masculina — num tom quase bíblico — murmura:

“Escuridão. A lei de Zeus em ruínas. Estou sem rei desde que o meu mestre morreu. Ele sabia que era uma guerra impossível. E mesmo assim, venceu-a.”

Segue-se uma cena entre Tom Holland, que interpreta Telémaco, o filho de Odisseu, e Jon Bernthal, numa personagem ainda não identificada, mas que dispara com intensidade para uma sala cheia:

“Quem tem uma história sobre Odisseu? Tu? Tens uma história? Dizem que ele é rico. Dizem que é pobre. Dizem que morreu. Dizem que está preso.”

Depois, vemos um corpo à deriva em madeira no mar. Será Matt Damon, como Odisseu? Tudo indica que sim.

Um Elenco de Sonho e um Realizador em Estado de Graça

Além de Holland, Bernthal e Damon, The Odyssey conta com um elenco que parece saído de um sonho molhado de Hollywood: Anne Hathaway, Zendaya, Lupita Nyong’o, Robert Pattinson, Charlize Theron e Mia Goth. É, sem dúvida, o mais estrelado filme de Nolan — e o mais caro também: o orçamento ronda os 250 milhões de dólares.

Filmado integralmente com câmaras IMAX e rodado em locações na Grécia, Itália e Marrocos, The Odyssey promete ser uma experiência sensorial, visual e sonora sem paralelo. A história, claro, é inspirada no clássico grego: o rei de Ítaca, após a vitória na Guerra de Troia, tenta regressar a casa e enfrenta monstros, feiticeiras, sereias e até uma descida ao Submundo.

Nolan em Modo Homérico

Se Oppenheimer já mostrou que Christopher Nolan pode transformar um drama histórico em bilheteira bilionária, o salto para a fantasia mitológica parece um próximo passo natural — e arriscado. Mas Nolan é dos poucos realizadores cujo nome, por si só, atrai multidões. E com um elenco destes e uma produção à escala épica, não será de admirar se The Odyssey for o evento cinematográfico de 2026.

ver também : Será Que Ainda Há Vida no Parque?“Jurassic World: Rebirth” já tem nota no Rotten Tomatoes — e o resultado vai surpreender-te

A estreia está marcada para 17 de Julho de 2026. Até lá, os deuses do Olimpo que impeçam mais fugas online.

Reddit Mudou o Multiverso: Jon Watts Revela Como Fãs Descobriram o Final Original de “Spider-Man: No Way Home”

Realizador teve de mudar a entrada de Tobey Maguire e Andrew Garfield no filme… porque a Internet adivinhou tudo antes do tempo

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Spider-Spoilers: A Vingança dos Nerds

Num universo onde nem os segredos da Marvel estão a salvo, Jon Watts, o realizador de Spider-Man: No Way Home, confessou que teve de alterar uma das cenas mais esperadas do filme… por culpa de um fã no Reddit. Durante uma conversa no Mediterrane Film Festival com o Collider, Watts revelou que a forma como Tobey Maguire e Andrew Garfield seriam inicialmente introduzidos foi cancelada por ter sido “adivinhada com precisão assustadora” pelos internautas.

O Plano Original? Dramático, Emocional… e Demasiado Previsto

Segundo Watts, o plano inicial era fazer com que os dois antigos Homens-Aranha aparecessem logo após a morte de Tia May, num momento sombrio e tocante: Peter (Tom Holland) estaria devastado num telhado, e duas portas mágicas do Doutor Estranho abririam caminho para Maguire e Garfield surgirem em cena.

Mas a magia estragou-se antes do tempo — ou melhor, os fãs de Reddit entraram em acção. “Vi uma arte feita por fãs no Reddit que era exatamente o que estávamos a planear filmar”, contou o realizador. “Era um telhado, estava triste, duas portas do Doutor Estranho e os dois Homens-Aranha a sair. E pensei: ‘Pronto, está estragado. Já não podemos fazer isto’”.

A Solução? Surpresa na Casa da Avó

Foi então que Jon Watts decidiu mudar tudo e surpreender o público. “Pensei: ‘O que é que ninguém espera?’”, explicou. “E a resposta foi óbvia: ‘Tê-los a aparecer na casa da avó filipina do Ned, no Queens’. Duvido que alguém tenha feito fan art disso.”

E assim nasceu a cena inesperada, cheia de humor e humanidade, que acabou por conquistar os fãs. Não só pela surpresa, mas porque, segundo Watts, “foi a primeira vez que saímos da narrativa directa do Peter de Tom Holland e entrámos num momento mais lúdico e desconcertante.”


Maguire e Garfield Deram Vida (E Ideias) aos Seus Aranhas

Os argumentistas Chris McKenna e Erik Sommers também revelaram que Maguire e Garfield tiveram um papel activo na construção das suas personagens e no impacto que teriam na narrativa de Holland. “Eles tinham ideias maravilhosas que elevaram tudo”, disse Sommers. McKenna acrescentou: “Há um momento moral crucial no clímax do filme que é moldado pelas ideias deles. Trouxeram muito do que acreditavam que as suas versões do Spider-Man podiam acrescentar à história.”


E Agora, o Futuro: “Spider-Man: Brand New Day” Está a Caminho

Com tudo isto, a fasquia ficou altíssima para o quarto filme de Tom Holland como Peter Parker. Intitulado Spider-Man: Brand New Day, o próximo capítulo será realizado por Destin Daniel Cretton (Shang-Chi), com McKenna e Sommers de regresso ao argumento. Os detalhes ainda estão envoltos em sigilo — como seria de esperar —, mas se depender da comunidade Reddit… talvez já haja fan art suficiente para obrigar o realizador a mudar tudo outra vez.

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Será Que Ainda Há Vida no Parque?“Jurassic World: Rebirth” já tem nota no Rotten Tomatoes — e o resultado vai surpreender-te

Os dinossauros estão de volta… outra vez. E desta vez, parece que vieram com um pé no acelerador da nostalgia e outro no travão da inovação. “Jurassic World: Rebirth”, a nova aposta da Universal para ressuscitar a saga jurássica, estreia esta semana em Portugal, mas as primeiras críticas já chegaram. E, com elas, uma nota no Rotten Tomatoes que nos deixa a pensar: será que ainda há dentadas de interesse nesta franquia com mais de três décadas?

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Neste momento, Rebirth regista 57% no Rotten Tomatoes, com base em 69 críticas — um valor que, apesar de não chegar ao estatuto “Fresh”, coloca o filme na segunda posição entre os títulos da trilogia Jurassic World, acima de Fallen Kingdom (47%) e Dominion (29%), mas abaixo do original Jurassic World (72%). Se olharmos para todo o universo jurássico, apenas o clássico intocável de Spielberg, de 1993, continua a reinar absoluto com os seus 91%.

Nostalgia ou evolução?

Realizado por Gareth Edwards (Rogue OneThe Creator) e com argumento de David Koepp (que regressa após ter escrito Jurassic Park e The Lost World), Rebirth apresenta-nos novas personagens, incluindo uma interpretada por um vencedor de múltiplos Óscares. O problema? Segundo a crítica, nem o elenco de luxo, nem as boas intenções narrativas conseguem disfarçar os efeitos visuais considerados “constrangedores” por alguns especialistas.

MovieWeb afirma que, embora o filme seja uma melhoria face às últimas entradas da saga, continua a “falhar em empurrar a franquia para um território verdadeiramente novo”. Já a RogerEbert.com destaca que Rebirth “pode ser bastante divertido sempre que se foca em pessoas a fugir de dinossauros mutantes disfuncionais”, mas alerta que a narrativa sofre com um ritmo lento e passagens “literal e figurativamente” aborrecidas pela selva.

A fórmula ainda funciona?

Ao que parece, Jurassic World: Rebirth tenta regressar à fórmula que tornou o primeiro filme num marco da cultura pop — ou, como a Associated Press resumiu, “voltar ao código fonte para tentar recapturar a magia do original de 1993”. E, para esse meio, os criadores “sucedem de forma empolgante”, apontam.

Ainda assim, não faltam vozes críticas que vêem o novo capítulo como mais do mesmo. A Vulture sintetiza com ironia: “Os fãs de Jurassic vão continuar a devorar as sequelas… mas quem as faz parece claramente já não ter novas ideias”.

O público, esse bicho imprevisível

Curiosamente, nem sempre as críticas refletem o entusiasmo do público. Jurassic World: Dominion, o pior classificado pela crítica, conseguiu um robusto 71% no Popcornmeter — indicador de audiência —, mostrando que o apetite por dinossauros teimosos continua vivo. Resta saber se Rebirth, com o seu tom mais sombrio e menos CGI friendly, conseguirá replicar essa façanha junto dos espectadores.

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E tu? Vais embarcar nesta nova visita ao parque ou preferes manter-te em segurança, longe dos velociraptores e da selva reciclada?